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1 ETEC PROFª MARINES TEODORO DE FREITAS ALMEIDA NOVO HORIZONTE EXTENSÃO - BORBOREMA CONTABILIDADE DE CUSTOS CURSO – TECNICO DE CONTABILIDADE

Apostila contabilidade de custos

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ETEC PROFª MARINES TEODORO DE FREITAS ALMEIDA

NOVO HORIZONTE

EXTENSÃO - BORBOREMA

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CURSO – TECNICO DE CONTABILIDADE

PROF. Luiz Antonio de Almeida

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

Origem da Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos:Até a Revolução Industrial (Século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais.Para apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do balanço sem seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: O contador verifica o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das mercadorias vendidas, através da fórmula:

Estoques Iniciais + Compras – Estoque Final = CMV

A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na Indústria. Porém, sua missão não se restringe apenas a avaliação dos estoques, abrangendo um campo muito mais amplo que é o de controle e decisão. A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões. A contabilidade de custos coleta classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos operacionais: Unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros. A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo. A contabilidade de custos pode ser interpretada através de dois enfoques:

1) Enfoque Retrógrado => a Contabilidade de Custos era utilizada apenas para determinação do custo para avaliação dos estoques e mensuração do resultado. 2) Enfoque Gerencial => auxílio ao Controle e às tomadas de decisões voltadas para o tempo futuro.

A CONTABILIDADE DE CUSTOS centra sua atenção no estudo da composição e no cálculo dos custos, também observa o resultado dos centros ou dos agentes do processo produtivos. A contabilidade de custos tem como característica ser de caráter INTERNO. A contabilidade, elaborada com o objetivo de conduzir informações às fontes externas, é chamada de Contabilidade Financeira e, para isso, produz basicamente, o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Resultado. Já a Contabilidade de Custos – fornece informações objetivando tomada de decisões.

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Abaixo se destacam uma série de problemas que poderão surgir cujas soluções dependem, basicamente dos dados fornecidos pela Contabilidade de Custos:Δ Que preço de venda atribuir a cada produto?Δ Quanto contribui cada produto para a formação do lucro total da empresa?Δ Quais os produtos ou artigos que deverão ter a sua produção aumentada?Δ Quando se deve cessar de produzir determinado produto ou artigo?Δ Quais os custos que deverão ser rigorosamente controlados?Δ Como desenvolver um sistema que permita avaliar a eficiência de cada setor/departamento da empresa?Δ Qual o valor mínimo de vendas necessário para cobrir os custos de produção (equilíbrio)?Δ Qual deverá ser a produção máxima possível, num contexto econômico?Δ Qual o tamanho ideal para determinado setor/departamento de produção/controle de qualidade?Δ Quando a empresa deve substituir os processos de produção atuais por outros mais modernos ou mais caros?Δ Quando se deve substituir os equipamentos?Δ Qual a melhor opção em termos de ganho econômico: comprar pronto ou produzir os acessórios?Δ A empresa deve aumentar os esforços de vendas, envolvendo-se numa campanha publicitária?Δ Face ao comportamento de mercado, o que é melhor: aumentar a produção ou diminuir o preço de venda?

CONTABILIDADE DE CUSTOS – CONCEITOS OBJETIVO E APLICAÇÃO

CONCEITO:

Conjunto de registros especiais utilizados para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos/serviços.

Segundo George Leone: “ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos estoques, dos serviços, dos componentes de organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição, para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões e de planejamento".

Outra definição: É o somatório das remunerações percebidas por cada classe envolvida no processo produtivo de um bem, desde a fase inicial até a fase final de sua elaboração, ou seja, desde o seu estado natural até o seu estado de consumo ou utilização.

Custo: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços

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OBJETIVO:O objetivo primordial da contabilidade de custos é a apuração dos custos dos produtos vendidos.

FINALIDADE:De acordo com a definição, podemos citar:- Avaliação dos Estoques, Apuração dos Resultados, Tomada de Decisão, etc.

INFORMAÇÕES:As principais informações são: Determinação dos custos de qualquer natureza, gastos nas diversas áreas, controle das operações, Orçamentos, etc.

APLICAÇÃO DA C0NTABILIDADE DE CUSTOS:

a) avaliação de estoques;

b) atendimento das exigências ficais;

c) determinação do resultado;

d) planejamento;

e) formação do preço de venda;

f) controle gerencial;

g) avaliação de desempenho;

h) controle operacional;

i) análise de alternativas;

j) estabelecimento de parâmetros;

k) obtenção de dados para orçamentos;

l) tomada de decisão.

PRINCIPIOS CONTABEIS APLICADOS A CUSTOS:

Os princípios aplicados à contabilidade de custos são:

a) Principio da Competência dos Exercícios;

b) Principio do Registro pelo Valor Histórico;

c) Principio do Conservadorismo;

d) Principio da Causação;

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- PRINCIPIO DA COMPETENCIA DOS EXERCÍCIOS:

De acordo com a resolução 750/93 do CFC, o princípio da competência refere-se as receitas e despesas, conforme apresenta a redação original em sua artigo nono.“Art. 9º - As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrer, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento”.

§ 1º. O Princípio da Competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido (fato contábil modificativo), estabelecendo diretrizes para a classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observação do Princípio da Oportunidade;

§ 2º. “O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração...” Pelo Princípio da Competência, fica definido o momento do reconhecimento da receita e da despesa.

A regra é teoricamente simples: após o reconhecimento da receita, deduz-se dela todos os valores representativos dos esforços para sua execução (despesas). Como esses esforços podem ser subdivididos em dois grupos, também existem praticamente dois grandes grupos de despesas:

a) Despesas especificadamente incorridas para consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas, e,

b) Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas. Um exemplo das despesas do primeiro grupo é a própria despesa relativa a quanto foi o custo da produção do bem ora vendido, ou então a despesa de comissão relativa à sua venda, etc. E como exemplo das do segundo grupo tem-se as despesas de administração, de propaganda, etc. que representam gastos com finalidade de obtenção de receitas, mas não só ou especificadamente das apropriadas ao período.

São estas despesas relativas muito mais a gastos para a manutenção da capacidade de obtenção de receitas do que para a venda deste ou daquele produto. Ou então refere-se as promoções de vendas de determinados itens que, despendidos num determinado período, podem trazer efeitos benéficos para vários outros, porém tem essa distribuição por diversos exercícios realizada de forma relativamente arbitrária.

PRINCIPIO DO REGISTRO PELO VALOR HISTÓRICO OU ORIGINAL

“Art. 7º. Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregação ou decomposição no interior da Entidade”.

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Desse princípio decorrem consequências várias. Os ativos são registrados contabilmente pelo seu valor original de entrada, ou seja, histórico, na data da transação com o mundo exterior à entidade.Quando há problemas de inflação, o uso de valores históricos deixa muito a desejar. Ao somar todos os custos de produção de um determinado item, estocá-lo e levá-lo a balanço pelo valor original, acaba-se por ter um ativo que diz quanto custou produzi-lo na época em que foi elaborado, pode nada ter a ver com o valor atual de reposição no estoque, nem com o valor histórico inflacionado (deflacionado) e muito menos ainda com o seu valor de venda.Se o custo histórico de fabricação do produto A é de $ 5.000,00 e ele fica estocado durante 4 meses para só então ser vendido, por $ 6.500,00 teremos a seguinte demonstração supondo que a inflação nesse quadrimestre seja de 10%. 

Venda 6.500,00

(-) CPV 5.000,00

Lucro Bruto 1.500,00 

Na hipótese do valor puramente histórico. 

Venda 6.500,00

(-) CPV corrigido 10% 5.500,00

Lucro Bruto 1.000,00 

na hipótese de se tirar do lucro o efeito da inflação.

Observação – se o objetivo da contabilidade de custos for auxiliar a contabilidade comercial na apuração de resultados, ela terá que seguir esse princípio. Se o objetivo foi gerencial ou para fins internos, é claro que a administração decide, segundo suas conveniências e necessidade, qual o custo que irá usar como base de valor, se o histórico, o de reposição ou outro qualquer.

PRINCIPIO DO CONSERVADORISMO OU PRUDENCIA

“Art. 10º. O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os Passivos, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para as quantificações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido”.Este princípio é importante na Contabilidade de Custos, pois estabelece que em caso de dúvida deve-se observar a alternativa que resultar no menor patrimônio líquido, influenciando diretamente nos processos de cálculo de custos.

PRINCÍPIO DA CAUSAÇÃO 

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“O Princípio da causação ordena que o agente causador da consumação ocorrida, correspondente a determinada variação patrimonial qualitativa, seja debitado pelo respectivo valor”.

Noutras palavras, os custos devem ser atribuídos a quem competem, um num linguajar mais descuidado: Quem causou o custo deve arcar com ele.O princípio causal é o fator mais significativo na avaliação qualitativa dos sistemas de custeio, pois, quanto maior for a sua observância, mais perfeito será o sistema, portanto mais precisa será a expressão quantitativa dos ativos envolvidos e, consequentemente, o próprio resultado do período. 

TERMINOLOGIA CONTÁBIL APLICADA A CUSTOS:

TERMINOLOGIANão existe uma padronização legal ou concordância entre os diversos autores, porém os termos mais empregados são: Gastos, Investimentos, Custos, Despesas, Desembolsos e Perdas. - Gastos:Termo abrangente e definido como "sacrifícios com que arca a entidade, visando a obtenção de bens ou serviços, mediante a entrega ou promessa de entrega de parte de seu ativo, sendo esses ativos representados normalmente em dinheiro", O gasto pode ser um investimento, custo ou despesa.

- Investimento:São "gastos ativados (classificados no ativo) em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos". Assim, qualquer gasto realizado cujo bem é ativado será um investimento.Exemplo: - Móveis e Utensílios, Veículos, Imóveis, etc.

- Custos:São "gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços". Os custos são gastos ligados à produção.Exemplos: salários do pessoal da produção, matéria prima utilizada na produção, manutenção das máquinas de produção, aluguel da fábrica, etc.

- Despesas:São "gastos consumidos, direta ou indiretamente, na obtenção de receitas". Um dos maiores problemas dos estudantes, em geral, é a distinção entre custo e despesa. Do ponto de vista didático, todos os gastos realizados na fabricação do produto, isto é, "dentro da fábrica" são custos. O resto é despesa. Assim, os gastos com pessoal da administração, gastos relativos à venda, depreciação de bens da área comercial ou administrativa são despesas. Os gastos com mão de obra da fábrica, depreciação de equipamentos da fábrica, manutenção (da fábrica), seguro da fábrica, etc., são custos.

- Desembolso:

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É o pagamento do bem ou serviço adquirido. Pode ocorrer antes, durante ou depois da aquisição. Assim, se comprarmos um bem à vista, o desembolso se dá durante a aquisição deste bem.Se comprarmos um bem a prazo, o desembolso se dará depois da aquisição. Se adiantarmos o dinheiro para posterior recebimento do bem, o desembolso ocorre antes do recebimento deste bem, logo, antes do gasto se transformar em custo, despesa ou investimento.

- Perda:É o consumo involuntário ou anormal de um bem ou serviço. As perdas decorrentes de fatores externos transformar-se-ão em despesas, e as de fatores decorrentes da atividade produtiva; em custos.Exemplos: Incêndio, greves, perda de matéria prima, etc.Observação: Um gasto pode transformar-se de investimento para custo ou despesa ou diretamente custo ou despesa.Exemplos:- Na compra de uma máquina, teremos um investimento. Se a máquina for utilizada na fábrica, sua perda de valor (depreciação) será registrada como custo. Se for utilizada na administração, sua perda de valor será despesa.- O gasto com energia elétrica da fábrica é registrada diretamente como custo e da administração; como despesas (não passa pela fase de investimento).- As matérias primas, quando adquiridas, são investimentos (serão classificadas no ativo), quando usadas na produção são custos. Depois de pronto, o produto acabado, será estocado, logo será investimento e depois de vendido, será despesa.

Graficamente teríamos:

Investimento => Custo => Investimento => Despesa

- A terminologia geralmente usada custo dos produtos vendidos não está tecnicamente correta. Deveríamos usar despesa dos produtos vendidos já que os gastos relativos à venda são despesas e não custos.- Os encargos financeiros relativos a compra de matéria prima são despesas.- As perdas normais durante o processo produtivo são custos.

ELEMENTOS DE CUSTOS: Os elementos de custos dividem-se em: MATÉRIA PRIMA – MÃO DE OBRAS – GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO.

- Matéria-prima:É o elemento que sofrerá transformação ou agregação, para o surgimento, de outro bem diferente.Exemplo: Polietileno para o plástico, Parafusos, madeira e cola para cadeiras. Tecido para a indústria de confecção, Couro para sapatos, Tinta para automóvel etc.

- Mão de obra:É o elemento que atua sobre a matéria-prima para a obtenção de outro bem.Exemplo: Funcionários da produção, Funcionários do almoxarifado, Supervisores.

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- Gastos Gerais de Fabricação: São todos os elementos necessários direta ou indiretamente, mediata ou imediatamente à elaboração dos bens e não classificados em nenhuma das outras duas categorias.Exemplo: Aluguel da fábrica, Energia elétrica, Água; Manutenção máquinas, depreciação das máquinas.

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

1 - EM RELAÇÃO AO PRODUTOCustos Diretos:São aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilograma de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão de obra utilizadas e até mesmo quantidade de força consumida).Exemplo: Matérias-primas, embalagens, mão de obra direta, etc.

Custos Indiretos:São aqueles que não oferecem condição de uma medida objetiva, tendo, portanto as alocações de serem feitas por meio de rateios, utilizando-se bases de volume, que são na maioria das vezes arbitrárias.Exemplo: Aluguel, material de consumo, salário das chefias, etc.

Custos Pleno ou Integral:

Santos (1999, p.66) descreve que o sistema de custeio pleno ou integral “caracteriza-se pela apropriação de todos os custos e despesas aos produtos fabricados. Esses custos e despesas são custos diretos e indiretos, fixos e variáveis, de comercialização, de distribuição, de administração em geral etc”.

Este sistema foi desenvolvido na Alemanha no início do século XX, pelo instituto alemão de pesquisas aziendais, onde foi denominado Reichskuratorium fur Wirtschaftlichtkeit. No Brasil é mais conhecido pela sigla RKW, no qual são alocados todos os custos e despesas fixas e vaiáveis e custos diretos e indiretos aos produtos fabricados.

O produto do sistema de custeio pleno é o custo pleno, que corresponde, conforme Vartanian e Nascimento (1999), a um número agregado médio obtido para as unidades do objeto de custeio em questão, que inclui parcela dos materiais diretos, mão de obra direta, custos indiretos de fabricação, despesas com vendas, distribuição, administrativas, gerais e até financeiras.O custeio pleno ou integral é basicamente utilizado para fins de controle dos custos e análise gerencial. Sua importância está em auxiliar o gestor no controle e planejamento do total dos custos e despesas, bem como facilita a minimização dos gastos totais de uma empresa num determinado período.

EM RELAÇÃO AO VOLUME DE PRODUÇÃOOs custos podem ser fixos e variáveis.

Custos Fixos:

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São aqueles que permanecem inalterados independente do volume produzido, ou quando variam, esta variação não é em função das unidades produzidas.Exemplo: Aluguel da fábrica, que continua o mesmo durante todo o período e mesmo quando reajustado, nada tem a ver com as unidades produzidas; a depreciação da fábrica pelo método de linha reta também constitui um custo fixo, pois é mesma parcela durante o período, não havendo acréscimo ou decréscimo em função das unidades produzidas.

Custos Variáveis:São aqueles que variam em função do volume de atividade da empresa. Quanto maior for o volume de produção, menor será o custo variável. O custo variável é fixo por unidade, ou seja, cada unidade produzida tem o mesmo valor de custo variável. Se relacionam diretamente ao produto.Exemplo: Matéria-prima, Material Direto e a mão de obra direta.

Custos Semi - variáveis (ou Semi - Fixos, ou mistos):São custos que não apresentam um comportamento certo em relação ao volume de atividades, pois, possuem uma parcela fixa e uma parcela variável em seu total.

Exemplo:O combustível consumido em uma caldeira, para produção de vapor, em que, para produção zero de vapor, o consumo de combustível não é nulo, pela necessidade de manter a caldeira aquecida.Podemos citar ainda o custo de uma copiadora que mantém-se fixo até uma determinada quantidade de cópias, passando para variável, à partir do limite estabelecido no contrato. À partir desse ponto, cada cópia produzida tem um custo variável. O somatório do custo fixo mais o variável forma o custo semi-variável. Na prática, para efeito de análise é importante separar o custo semi-variável em parcelas fixa e parcela variável, por meio de técnicas apropriadas.Ante ao exposto, podemos concluir que na realidade existem apenas custos fixos e custos variáveis, pois o custo semi-variável pode ser separado em custo fixo e custo variável.

Custos Unitários:Exemplos de alguns conceitos com relação aos custos unitários, quanto a formação, pois são de grande importância para efeito de análise. Para obtermos os custos unitários basta aplicarmos as seguintes fórmulas:

Ct = CT onde Ct = Custo Total Unitário; CT = Custo Total e Q Q = Quantidade Produzida

Cf = CF onde Cf = Custo Fixo Unitário; CF = Custo Fixo Total e Q Q = Quantidade Produzida

Cv = CV onde Cv = Custo Variável Unitário ; CV = Custo Variável Total e Q Q = Quantidade Produzida

Quando conceituamos Custos Fixos e Custos Variáveis, os fizemos em função dos Custos Totais. Vejamos agora estes conceitos em relação aos Custos Unitários:

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ESPÉCIE DE CUSTO COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AOVOLUME DE ATIVIDADES

CF (Custo Fixo Total) Não variaCf (Custo Fixo Unitário) Varia inversamenteCV (Custo Variável Total) Varia proporcionalmenteCv (Custo Variável Unitário) Não variaCt (Custo Total Unitário) Varia inversamente

Exemplo numérico

Qde. CF CV CT Cf Cv Ct(Cf+Cv)1 2.000 600 2.600 2.000 600 2.6002 2.000 1.200 3.200 1.000 600 1.6003 2.000 1.800 3.800 666 600 1.2664 2.000 2.400 4.400 500 600 1.1005 2.000 3.000 5.000 400 600 1.0006 2.000 3.600 5.600 333 600 9337 2.000 4.200 6.200 286 600 8868 2.000 4.800 6.800 250 600 8509 2.000 5.400 7.400 222 600 82210 2.000 6.000 8.000 200 600 800

Analisando o quadro acima, podemos verificar que o Custo Fixo total mantém-se com o valor de $ 2.000,00 de 1 a 10 unidades produzidas, portanto não sofreu nenhuma alteração, enquanto que o Cf (Custo Fixo Unitário) apresenta decréscimo para cada aumento de produção. O Custo Variável Total apresentou variação (acréscimo) proporcional às quantidades produzidas, enquanto que o Cv (Custo Variável Unitário) manteve-se inalterado em cada aumento de produção, permanecendo sempre $ 600,00 de 1 a 10 unidades produzidas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

CRITÉRIOS BÁSICOS:

. PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), ou FIFO (First-In, First-Out);

. UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair), ou LIFO (Last-In, First-Out);

. CUSTO MÉDIO (Média aritmética ponderada)- PREÇOS ESPECIFICOS

- PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair), ou FIFO (First-In, First-Out);Primeiro que entra primeiro que sai. Nesse critério, a empresa dá saída nos estoques dos produtos mais antigos, ou seja, adquiridos primeiro, permanecendo estocados os produtos de aquisição mais recente.- UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair), ou LIFO (Last-In, First-Out);

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Primeiro a entrar último a sair. Adotando esse critério, a empresa dará baixa em primeiro lugar nos estoques mais recentes ficando estocado sempre os produtos mais antigos.- CUSTO MÉDIO (Média aritmética ponderada)Os produtos serão avaliados pela média dos custos de aquisição, sendo estes atualizados a cada compra efetuada.- PREÇOS ESPECIFICOS:É o critério que valoriza cada unidade em estoque, pelo seu respectivo custo de aquisição, identificando cada unidade existente. Assim as baixas são efetuadas pelos preços específicos de cada unidade baixada do estoque, e o valor do estoque final será a soma de todos os custos específicos de cada unidade existente.

Quadro comparativo dos métodos de Controle de estoques

CRITÉRIOS CARACTERÍSTICAS ESTOQUE IMPOSTO RENDA

LUCRO

PREÇOESPECÍFICO Controle por Unidade

Valorizado a custoespecífico

Aceita Lucro histórico real

PEPS ou FIFO

Primeiro que entra,primeiro que sai

Valorizado pelasúltimas entradasremanescentes

Aceita Normalmente dá maior lucro

UEPS ou LIFO

O último que entra,o primeiro que sai

Valorizado pelasprimeiras entradasremanescentes

Não aceitaNormalmente o lucro é menor que o PEPS e PM

PREÇO MÉDIO

A média ponderada dediversas compras

Valorizado preçomédia de mercado

AceitaNormalmente o lucroé entre UEPS e PEPS

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS1 - Definição

2 - Apurações do Custo dos Produtos Vendidos

3 - Contabilização

1 - DEFINIÇÃO

Custo dos Produtos Vendidos é a soma de todos os custos incorridos na fabricação dos produtos que foram vendidos em determinado período.

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2 – APURAÇÃO DO CPV

A apuração do Custo dos Produtos Vendidos é o último estágio do controle de custos, que teve como precedentes as seguintes etapas:

Separação entre custos e despesas; Separação entre Custos Diretos e Indiretos; Apropriação dos Custos Diretos aos produtos; Rateio dos custos indiretos aos produtos

Para apuração do Custo dos Produtos Vendidos, é necessário conhecer os seguintes conceitos:

a) Custo de Produção – É a soma dos Materiais Diretos, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos de Fabricação, ou seja:

CP = MD + MOD + CIF

Onde:CP = Custo de ProduçãoMD = Material DiretoMOD = Mão de Obra DiretaCIF = Custos Indiretos de Fabricação

b) Custo dos Produtos Acabados – É a somatória de todos os custos necessários para fabricar um produto, cuja fórmula é a seguinte:

CPA = EIPP + CP – EFPP

Onde:CPA = Custo dos Produtos AcabadosEIPP = Estoque Inicial de Produtos em ProcessoCP = Custo de ProduçãoEFPP = Estoque Final de Produtos em Processo

c) Custo dos Produtos Vendidos – É o valor que será levado a resultado (despesa), por ter contribuído diretamente na obtenção de uma receita. Sua fórmula é:

CPV = EIPA + CPA – EFPA

Onde:CPV = Custo dos Produtos VendidosEIPA = Estoque Inicial de Produtos AcabadosCPA = Custo dos Produtos AcabadosEFPA = Estoque Final de Produtos Acabados

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Exemplo de apuração do CPV

Dados do balancete em 31/12/x1:

Receita de Vendas – 180.000 Mão de Obra Direta – 50.000 Mão de Obra Indireta – 37.000 Salários dos Vendedores – 6.000 Salários Administrativos – 4.000 Depreciação dos Equipamento – 1.800 Depreciação dos Móveis do Escritório – 400 Seguros da Fábrica – 200 Energia Elétrica da Fábrica – 800 Compras de Matéria Prima – 40.000 Materiais Consumidos pela Fábrica (indiretos) – 2.000

ESTOQUES XO X1

Matéria Prima 20.000 16.000

Produtos em Processo 12.000 16.000

Produtos Acabados 12.000 10.000

1ª ETAPA – Separar os custos das despesas

CUSTOS:

MOD – 50.000 MOI – 37.000 Depreciação Equiptos – 1.800 Seguros da Fábrica – 200 Energia Elétrica Fábrica – 800 Materiais consumidos pela fábrica – 2000

DESPESAS Salários dos vendedores – 6.000 Salários administrativos – 4.000 Depreciações móveis escritório - 400

2ª ETAPA – Separar custos diretos dos custos indiretosCUSTOS DIRETOS

MOD – 50.000 MD – 44.000 (*)

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MD = EI + C – EF MD = 20.000 + 40.000 – 16.000 MD = 44.000

CUSTOS INDIRETOS MOI – 37.000 Materiais consumidos – 2.000 Depreciação Equiptos – 1.800 Seguros – 200 Energia Elétrica Fábrica – 800 Total – 41.800

3ª ETAPA – Calcular o Custo de Produção CP = MD + MOD + CIF CP = 44.000 + 50.000 + 41.800 CP = 135.800

4ª ETAPA – Calcular o Custo da Produção Acabada CPA = EIPP + CP – EFPP CPA = 12.000 + 135.800 – 16.000 CPA = 131.800

5ª ETAPA – Calcular o Custo dos Produtos Vendidos CPV = EIPA + CPA – EFPA CPV = 12.000 + 131.800 – 10.000 CPV = 133.800

3 – APURAÇÃO DO CPV

a) Uma vez iniciada a produção, à medida que os elementos de custos vão sendo utilizados, eles são transferidos para uma conta chamada Estoque de Produtos em Processo (EPP):

D – ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSOC – CUSTOS DE PRODUÇÃO (MD + MOD + CIF)

b) À medida que os produtos vão sendo concluídos, esses elementos de custos são transferidos para a conta Estoque de Produtos Acabados (EPA):

D – ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOSC – ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

c) Quando os produtos são vendidos, os elementos de custos são transferidos para a conta Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

D – CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSC – ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

EXERCICIOS

1) A empresa apresentava o seguinte balancete: Caixa – 200.000

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Estoque de Matéria prima – 20.000 Estoque de produtos em processo – 12.000 Estoque de produtos acabados – 12.000 Equipamentos Fabris – 216.000 Móveis e utensílios escritório – 48.000 Capital Social – 508.000

No mês, ocorreram os seguintes fatos contábeis:a) Compra de matéria prima a vista – 40.000b) Requisição de matérias primas do estoque para a produção – 44.000c) Pagamento de mão de obra direta – 50.000d) Pagamento de mão de obra indireta – 37.000e) Pagamento de seguros da fábrica – 200f) Pagamento de energia elétrica da fábrica – 800g) Compra de materiais diversos consumidos na fábrica – 2000h) Depreciação de equipamentos (10% ao ano)i) Depreciação de Móveis e utensílio (10% ao ano)j) Vendas a vista – 180.000k) Pagamento de salário dos vendedores – 6.000l) Pagamento de salários administrativos 4.000

Sabendo que o estoque final de Produtos em Processo era R$ 16.000 e de Produtos Acabados R$ 10.000, fazer os lançamentos em razonete de todas as operações, apurar o CPV e elaborar a Demonstração de Resultado do Período.

2) Com base nos dados a seguir, calcule o CPV:

ESTOQUES SALDOS INICIAIS COMPRAS SALDOS FINAIS

Matéria prima 10.000 35.000 6.000

Material secundário 2.000 20.000 7.000

Embalagens 1.000 10.000 500

Produtos acabados 15.000 30.000

Produtos em processo 20.000 8.000

a) Remuneração diretor administrativo – 30.000b) Remuneração diretor de produção – 18.000c) Mão de obra direta – 20.000d) Aluguel de máquinas (fábrica) – 10.000e) Conservação e manutenção (fábrica) – 5.000f) Depreciação equiptos industriais – 13.000

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g) Depreciação acumulada de máquinas industriais – 40.000h) Água e energia da fábrica – 2.000i) Despesas com veículos da fábrica – 5.000j) Despesas com veículos de vendas – 3.000k) Mão de obra indireta – 7.000l) Seguro dos equipamentos fabris – 4.000m) Despesas com telefone da administração – 15.000n) Despesas com telefone da fábrica – 6.000o) Aluguel da área ocupada pela fábrica – 20.000p) Despesas financeiras – 9.000

3) Calcule o CPV, com os seguintes dados: Compra de matéria prima – 22.000 CIF – 7.500 Mão de obra direta – 7.000 Devolução de compras – 3.000

ESTOQUES SALDOS INICIAIS

SALDOS FINAIS

Matéria prima 12.000 10.000

Produtos acabados 5.000 8.000

Produtos em processo 4.000 6.000

4) Com os dados a seguir, calcule o custo de produção, o custo dos produtos acabados, o custo dos produtos vendidos e faça a contabilização em razonetes:

CIF – 5.500 Compras de matéria prima – 20.000 Mão de obra direta – 6.500 Devolução das compras – 7.000

ESTOQUES SALDOS INICIAIS

SALDOS FINAIS

Matéria prima 6.000 4.000

Produtos acabados 12.000 6.000

Produtos em processo 8.000 6.000

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5) Assinale a alternativa que apresenta o custo de produção para uma indústria que apresentou os seguintes dados relativos a um período de produção:

Consumo de matérias primas – 112.600 Consumo de materiais indiretos – 106.500 Aluguel da fábrica – 104.200 Mão de obra direta – 108.400 Aluguel do escritório – 43.700 Encargos da depreciação da fábrica – 102.800 Salários de supervisores – 103.300 Salários de vendedores – 103.600

Alternativas:a) 537.800 b) 533.600 c) 637.800 d) 741.400

6) Assinale a alternativa que apresenta o valor do material direto consumido, da mão de obra direta e do custo indireto de fabricação (os materiais, sempre que possível são apropriados aos produtos por seu custo real aplicado a cada unidade produzida), para uma indústria de móveis, que tem os seguintes custos de produção:

Tinta – 26.000 Prego – 4.000 Força motriz – 5.000 Combustíveis e lubrificantes – 3.000 Material de limpeza – 2.000 Madeira – 100.000 Lixa – 3.000 Cola – 9.000 Depreciação do equipamento – 11.000 Parafusos – 10.000 Verniz – 6.000 Salário dos empregados que operam as máquinas – 70.000 Salário dos empregados que operam na serra e lixação da madeira –

25.000 Salário dos empregados que operam na pintura e envernizamento dos

móveis – 12.000 Salário do supervisor da fábrica – 20.000 Salário do pessoal de limpeza e manutenção da fábrica – 7.000 Salário do jardineiro da fábrica – 3.000 Seguro das instalações fabris – 5.000

Alternativas:

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a) 100.000 – 170.000 e 114.000b) 155.000 – 107.000 e 59.000c) 155.000 – 127.000 e 39.000d) 149.000 – 107.000 e 120.000

7) Qual o preço de venda unitário de um produto para uma empresa que calcula o seu preço de vendas com base no custo real de produção, mais uma remuneração equivalente a 20% do capital próprio aplicado e apresenta os seguintes dados:

Custo total – 150.000 Unidades produzidas – 40.000 Patrimônio Líquido – 120.000

Alternativas:a) 4,25b) 4,50c) 3,75d) 4,35

8) Qual o custo da produção acabada para uma empresa que apresenta os seguintes dados:

ESTOQUES SALDOS INICIAIS

SALDOS FINAIS

Matéria prima 0 1.000

Produtos acabados 8.000 10.000

Produtos em processo 2.500 3.500

Compra de matéria prima – 6.000 Mão de obra direta – 2.500 Custos indiretos de fabricação – 2.000 Despesas operacionais – 3.500 Despesas não operacionais – 1.000 Vendas totais 10.000

9) Uma indústria completou a fabricação de 2.500 produtos, ao custo de 1.212.500,00. Entretanto, 75 unidades do produto foram refugadas e consideradas como perdas totais do período. Considerando que a empresa efetua o custeamento das perdas pelos produtos acabados, qual o custo unitário final do produto acabado?

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Alternativas:a) 485,00b) 499,90c) 500,00d) 470,80

10) O preço de venda de determinado produto é de R$ 2.000 por unidade. Seu custo unitário de fabricação é de R$ 1.200. Os custos diretos de venda, proporcionais ao preço de venda, atingem R$ 500 por unidade, logo o lucro unitário é de R$ 300. Se o preço de venda fosse R$ 1.700 por unidade, o lucro da peça seria:

Alternativas:a) zerob) R$ 75c) R$ 80d) R$ 100e) Negativo

11) Quais os estoques finais de produtos em processo e produtos acabados no período em que a indústria apresentou as seguintes informações?

Estoque inicial de produtos em processo – 15.200,00 Estoque inicial de produtos acabados – 14.500,00 Produção acabada no período – 40.100,00 Custo dos produtos vendidos – 38.900,00 Custo de fabricação do período – 37.000,00

12) Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de um produto, realiza os seguintes gastos:

Consumo de matéria prima – 600.000 Mão de obra direta – 500.000 Mão de obra indireta – 205.000 Outros custos fixos – 400.000

Qual o custo por unidade produzida?

13) Se a empresa produzir 1.300 unidades desse mesmo produto por mês, com as mesmas instalações e com a mesma mão de obra, o custo por unidade produzida corresponderá a:

Alternativas:

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a) 1.526,00b) 1.000,00c) 2.216,00d) 1.152,00e) 1.450,00

Dados para responder às questões n° 14 a 21 Matérias primas compradas – 24.000,00 Depreciação dos equipamentos de produção – 400,00 Despesas de entrega – 400,00 Depreciação dos equipamentos de entrega – 200,00 Despesas financeiras – 520,00 Estoque final de matérias primas – 10.000,00 Mão de obra direta – 12.000,00 Materiais indiretos consumidos na fábrica – 8.000,00 Despesas administrativas – 3.600,00 Despesas de material de escritório – 480,00 Mão de obra indireta – 6.000,00 Vendas – 31.000,00 Estoque final de produtos acabados (não há outros estoques) – 16.160,00 Produção total 20.200 unidades

14) O custo das matérias primas consumidas é de: Alternativas:

a) 14.000b) 14.400c) 24.000d) Zero

15) O total de custos indiretos da empresa é de: Alternativas:

a) 14.000b) 6.400c) 14.400d) 8.400

16) O valor dos custos diretos da empresa é de: Alternativas:

a) 36.400b) 32.000c) 36.000

d) 26.00017) O valor do custo de produção do período é de: Alternativas:

a) 28.400b) 40.400c) 40.000d) 44.400

19) O valor do custo dos produtos acabados (prontos) é de: Alternativas:

a) zerob) 14.000c) 40.400

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d) 26.00020) O valor do custo dos produtos vendidos é de: Alternativas:

a) 26.000b) 24.240c) 32.000d) 48.400

21) Assinale a alternativa certa: Alternativas:

a) O lucro bruto operacional é de 3.380,00b) O lucro líquido operacional é de 1.560,00c) O custo dos produtos vendidos é de 15.000,00

22) O custo unitário é de: Alternativas:

a) 1,00b) 3,00c) 2,00d) 4,00