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Profª. Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br Página 1
BANCO DO BRASIL -
2012
Redação
http://acasadoconcurseiro.com.br/
PROFESSORA: Maria Tereza
Profª. Maria Tereza www.acasadoconcurseiro.com.br Página 2
A CASA DO CONCURSEIRO
Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos últimos
concursos.
TRE – RJ (2012): Primeiro colocado
TRE – PR (2012): Primeiro Colocado
INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravataí)
CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregiões abaixo
1. São Paulo – SP;
2. Porto Alegre – RS;
3. Cruzeiro do Sul – AC;
4. Aracaju – SE;
5. Cascavel – PR;
6. Patos – PB;
7. Osasco - SP;
8. Uruaçu – GO;
9. Jundiaí; Bacabal – MA;
10. Ji-Paraná – RO;
11. Vitória - ES ;
12. Santarém – PA;
13. Teresina – PI;
14. Uruguaiana – RS;
15. Itumbiara – GO;
16. Maringá – PR;
17. Santo Antonio de Jesus – BA;
18. Caxias do Sul –RS;
19. Santo Ângelo – RS;
20. Picos – PI;
21. Castanhal PA
Banco do Brasil 2011/2012: Primeiro colocado nas Microrregiões
abaixo
1. Santo Amaro – SP;
2. Varginha – BA;
3. Bonito – MS;
4. Juiz de Fora – MG (PNE);
5. Irecê – Vitória da Conquista;
6. Jundiaí –
7. São Paulo - SP;
8. Jequié – BA;
9. Anápolis – GO ;
10. Sete Lagoas – MS;
11. Pouso Alegre – MG;
12. Lins – SP;
13. Paraíso do Tocantins – TO
14. Rio de Janeiro – RJ;
15. Cabo Frio – RJ;
16. Pelotas – RS;
17. Novo Hamburgo – RS;
Redação BB
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INFORMAÇÕES DO EDITAL
Na Prova Discursiva – Redação será apresentada uma única proposta, a respeito da qual o candidato deverá desenvolver a redação.
Na avaliação da Prova Discursiva – Redação serão considerados, para atribuição dos pontos, os seguintes aspectos:
Conteúdo – até 40 (quarenta) pontos: a) perspectiva adotada no tratamento do tema; b) capacidade de análise e senso crítico em relação ao tema proposto; c) consistência dos argumentos, clareza e coerência no seu encadeamento. A nota será prejudicada, proporcionalmente, caso ocorra uma abordagem tangencial, parcial
ou diluída em meio a divagações e/ou colagem de textos e de questões apresentados na prova. Estrutura – até 30 (trinta) pontos:
a) respeito ao gênero solicitado; b) progressão textual e encadeamento de ideias; c) articulação de frases e parágrafos (coesão textual).
Expressão – até 30 (trinta) pontos: Avaliação da expressão não será feita de modo estanque ou mecânico, mas sim de acordo com
sua estreita correlação com o conteúdo desenvolvido.
A avaliação será feita considerando-se a) desempenho linguístico de acordo com o nível de conhecimento exigido; b) adequação do nível de linguagem adotado à produção proposta e coerência no uso; c) domínio da norma culta formal, com atenção aos seguintes itens: estrutura sintática de orações e períodos, elementos coesivos; concordância verbal e nominal; pontuação; regência verbal e nominal; emprego de pronomes; flexão verbal e nominal; uso de tempos e modos verbais; grafia e acentuação.
DPE
BB
Será atribuída nota ZERO à redação que a) fugir à modalidade de texto solicitada e/ou ao tema proposto; b) apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com desenhos, números e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento de texto escrito fora do local apropriado; c) for assinada fora do local apropriado;
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d) apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato; e) for escrita a lápis, em parte ou em sua totalidade; f) estiver em branco; g) apresentar letra ilegível e/ou incompreensível.
A folha para rascunho no Caderno de Provas é de preenchimento facultativo. Em hipótese alguma o rascunho elaborado pelo candidato será considerado na correção da Prova Discursiva - Redação pela banca examinadora.
Na Prova Discursiva – Redação, deverão ser rigorosamente observados os limites mínimo de 20 (vinte) linhas e máximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribuídos à Redação.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1. TÍTULO: é uma expressão, geralmente curta, colocada antes da dissertação. Não se deve pular linha depois do título. É importante para o texto – agrega qualidade – e deve corresponder ao âmago da redação.
com verbo – apenas a primeira letra maiúscula e ponto final;
com pontuação intermediária – apenas a primeira maiúscula e ponto final;
sem verbo e sem pontuação intermediária – letras maiúsculas no início das palavras (exceto nexos e artigos).
2. O texto deve estar sem rasuras, obedecendo a todas as questões relativas à boa apresentação.
3. Na FCC, pequenos deslizes gramaticais têm tanto peso quanto o conteúdo; por isso, atenção redobrada: duas acentuações incorretas mais duas ou três vírgulas mal empregadas, por exemplo, podem significar cinco pontos a menos na avaliação da banca.
4. Procure ocupar quase todas as trinta linhas e torne o tema abstrato (caso ele o seja) mais realista. Em outras palavras: use exemplos claros para o seu blábláblá. Se o tema envolver valores humanos, apresente conceito sobre ética, educação, justiça e cidadania. Se desconhecer tais conceitos, utilize estatísticas, provas concretas, resultados de pesquisa, o que conferirá ao seu texto maior objetividade.
ESTRUTURA
1. INTRODUÇÃO: a principal finalidade da introdução é anunciar o assunto, definir o tema que vai ser tratado, de maneira clara e concisa. Procura-se dar uma visão geral, de forma sintética, do que se pretende fazer, quais as ideias principais que constarão do desenvolvimento. Explica-se qual é o tema do trabalho, de que ponto de vista ele será abordado, delimitando-se o assunto. Em resumo: na introdução, são requisitos básicos a definição do assunto e a indicação do caminho que será seguido para sua apresentação.
2. MODELOS DE INTRODUÇÃO Declaratória - consiste em expor o mesmo que sugere a proposta, usando outras
palavras e outra organização, ao apresentar o tema e as delimitações sugeridas em, no mínimo, dois períodos. O principal risco desse tipo de introdução é o de ser parafrástica.
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Levantamento de hipótese - esse tipo de introdução traz o ponto de vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende provar durante o desenvolvimento. Evidentemente, a tese será retomada - e não copiada - na conclusão. O principal risco desse tipo de introdução é não ser capaz de realmente comprovar a tese apresentada.
Perguntas - pode-se iniciar a redação com uma série de perguntas. Porém,
cuidado! Devem ser perguntas não retóricas, que levem a questionamentos e reflexões, e não vazias cujas respostas sejam genéricas. As perguntas devem ser respondidas, no desenvolvimento, por meio de argumentações coerentes. Portanto, use esse método apenas quando já tiver as respostas, ou seja, escolha primeiramente os argumentos que serão utilizados no desenvolvimento e elabore perguntas sobre eles, para funcionar como introdução da dissertação. Por ser uma forma bastante simples de começar um texto, às vezes não consegue atrair suficientemente a atenção do leitor.
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Histórica - traçar uma trajetória histórica é apresentar uma analogia entre
elementos do passado e do presente. Já que uma comparação será apontada, os elementos devem ser similares; há de existir semelhança entre os argumentos apresentados, ou seja, só será usada a trajetória histórica, quando houver um fato no passado que seja comparável, de alguma maneira, a outro no presente. Deve-se tomar o cuidado de escolher fatos históricos conhecidos e significativos para o desenvolvimento que se pretende dar ao texto.
Comparação social, geográfica ou de qualquer outra natureza - também é
apresentar uma analogia entre elementos, porém sem buscar no passado a argumentação. Constitui-se na comparação de dois países, dois fatos, de duas personagens, enfim, de dois elementos, para comprovar a tese. Lembre-se de que se trata da introdução, portanto a comparação apenas será apresentada para, no desenvolvimento, ser discutido cada elemento da comparação em um parágrafo.
Comparação por oposição - procura-se, nesse tipo de introdução, mostrar como o
tema - ou aspectos dele - opõe-se a outros.
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Citação / Argumento de Autoridade – abre-se esse tipo de introdução por meio
de uma citação – ipsis litteris – pertencente a qualquer área do conhecimento ou mediante a afirmação de uma autoridade no tema em pauta. É preciso ressaltar que tais expedientes não são gratuitos – meros “enfeites” – e que, portanto, a ideia que veiculam deve ser retomada ao longo do texto ou na conclusão.
3. EXPRESSÕES INTRODUTÓRIAS – DICAS
O (A) ..... é de fundamental importância em .... É de fundamental importância o (a) ....
É indiscutível que ... / É inegável que ... Muito se discute a importância de ... Comenta-se, com frequência, a respeito de ... Não raro, toma-se conhecimento, por meio de ..., de ... Apesar de muitos acreditarem que ... (refutação) Ao contrário do que muitos acreditam ... (refutação) Pode-se afirmar que, em razão de ... (devido a, pelo ) ... “Os recentes acontecimentos ... evidenciaram...” “A questão ... está novamente em evidência...
4. DESENVOLVIMENTO: é a parte nuclear e a mais extensa da redação. Nessa parte, são
apresentados os argumentos, as ideias principais. É muito comum ouvir-se dizer que o desenvolvimento deve ser dividido em partes, mas muito raramente se explica que partes são essas. No D1 (tomando-se por base dois parágrafos de desenvolvimento) primeiramente, analisa-se o tema, desdobrando-o, decompondo o todo em partes. Dessa primeira análise surgirão os detalhes importantes que serão, por sua vez, analisados, entendidos, justificados, demonstrados, com base na compreensão das partes, para chegar-se ao entendimento do todo. A discussão dos detalhes dará ensejo para a apresentação, no D2, dos argumentos, a favor ou contra, confrontando-os, demonstrando
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a validade de uns e a fragilidade de outros, de maneira ordenada, com clareza e convicção. A discussão pode ser ilustrada com citações textuais ou conceituais de autoridades, escritores, filósofos, cineastas, pensadores, educadores, atores etc.
5. MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
Hipótese - apresentar hipótese no desenvolvimento é a tentativa de buscar
soluções, apontando prováveis resultados. Por meio da hipótese, demonstra-se interesse pelo assunto e disposição para encontrar soluções. A hipótese, praticamente, afasta o risco de apenas se expor o assunto.
Causas e consequências – é a apresentação, em um parágrafo, dos aspectos que
levaram ao problema discutido e, em outro parágrafo, das suas decorrências.
Exemplificação - seja qual for a introdução, a exemplificação é a maneira mais fácil
de se desenvolver a dissertação, desde que não seja exclusiva: é preciso analisar os exemplos e relacioná-los ao tema. Devem-se apresentar exemplos concretos, que sejam importantes para a sociedade. Argumente sobre personagens históricas, artísticas, políticas, sobre fatos históricos, culturais, sociais importantes.
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6. TIPOS DE ARGUMENTO Argumento de autoridade - a citação de autores renomados (escritores célebres)
e de autoridades de certa área do saber (educadores, filósofos, cientistas etc.) é aconselhável quando se trata de fundamentar uma ideia, uma tese. Quanto maior a autoridade, maior será o respaldo a respeito do que se afirma, maior será o efeito de convencimento.
Argumento baseado no consenso - são proposições evidentes por si mesmas ou universalmente aceitas como verdade. Contudo, não se deve confundir argumento baseado no consenso com lugares comuns carentes de base científica. Afirmar que a educação é o alicerce do futuro é apresentar uma ideia aceita como verdade. Todavia, dizer que o brasileiro é preguiçoso constitui preconceito.
Argumento baseado em provas concretas - a argumentação consiste numa declaração seguida de prova. Não se podem fazer generalizações sem apoio em dados consistentes. As provas concretas constituem-se, principalmente, de fatos, de dados estatísticos, de exemplos, de ilustrações.
Argumento de competência linguística - trata-se do uso da linguagem adequada à situação de interlocução, refere-se à escolha das palavras, das locuções e das formas verbais.
7. LIGAÇÃO ENTRE OS PARÁGRAFOS DE DESENVOLVIMENTO - DICAS D1
É preciso, em primeiro lugar, lembrar... É preciso, primeiramente, considerar... É necessário frisar também...
D2 Nota-se, por outro lado, que... É imprescindível insistir no fato de que... Não se pode esquecer É imprescindível insistir no fato de que... Além disso... Outro fator existente... Outra preocupação constante... Ainda convém lembrar...
8. CONCLUSÃO
Não confunda conclusão com apreciação do trabalho. É muito comum encontrar dissertações que apresentam na conclusão uma apreciação do assunto, ou frases do tipo “Eu acho muito importante .........., por isso ou aquilo...” Ora, ninguém está perguntando o que o autor achou do tema trabalho, e dar uma opinião que nem sequer foi solicitada não é conclusão.
Conclusão é a parte final do trabalho, o arremate, o que constitui uma síntese interpretativa do desenvolvimento. É a decorrência lógica do processo de argumentação e, de certa forma, complementa a introdução. Na introdução, anuncia-se o que se vai fazer; na conclusão, confirma-se o que foi feito. Se a introdução pode ser considerada um “trailer” do trabalho, a conclusão é um “replay”.
A despeito de ser um “replay” (tema – tese – solução), admite-se fato novo: ideia ou argumento. Embora não seja apenas um resumo, não se pode ignorar seu caráter de síntese. Por isso, a conclusão deve ser breve, exata, concisa. Nas redações de até 30 linhas, muitas vezes dois períodos é suficiente.
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9. EXPRESSÕES CONCLUSIVAS – DICAS Conjunções conclusivas:
Portanto,...
Por conseguinte,...
Logo,... Em suma,... Dessa forma,... Definitivamente,... Indubitavelmente,...
10. QUALIDADES BÁSICAS DO TEXTO
As três partes fundamentais da redação - introdução, desenvolvimento e conclusão - são autônomas, mas devem apresentar-se de forma plenamente articulada. Embora a cada parte se atribua um conteúdo específico, as três devem compor um todo sequencial, lógico e harmonioso: na introdução, anuncia-se o que será feito; no desenvolvimento, faz-se o que foi anunciado na introdução e, na conclusão, confirma-se o que foi feito, demonstrando que, no desenvolvimento, cumpriu-se tudo o que foi proposto na introdução.
O texto que não conta com UNIDADE, COESÃO e COERÊNCIA, invariavelmente, vê comprometidas as melhores intenções de seu autor.
Falta de Unidade: geralmente, decorre do “entusiasmo” com um ou outro aspecto que se conhece ou se domina mais a fundo e ao qual se quer dar maior destaque. Assim, o que deveria ser apenas uma passagem ilustrativa acaba por tomar “conta” do texto, desequilibrando-o. O excesso de exemplos soa muito mais como uma estratégia de preenchimento.
Ausência de Coerência: tomar todas as questões do mundo como atuais é, no mínimo, contraditório em relação ao que se espera de um sujeito razoavelmente bem informado. Tal procedimento dá margem a textos marcados por expressões do tipo “atualmente”, “nos dias de hoje”, “hoje em dia” etc. Da mesma maneira atua a proposição de soluções para todos os questionamentos. Uma proposta de redação, via de regra, não pede que o candidato solucione os problemas do mundo, mas apenas que os discuta, agregando ideias às discussões. Sendo assim, são absolutamente vazias as fórmulas em que se exige “conscientização urgente do governo, das pessoas...”. Para evitar a incoerência, FUJA
do episódio isolado ou sem retomada, pois ele comprova falta de encadeamento textual;
da circularidade ou quebra de progressão discursiva (o texto não progride, você se vale do “vaivém”, isto é, aborda um enfoque, interrompe-o e volta a abordá-lo em outro parágrafo); NÃO seja repetitivo;
da conclusão não decorrente do que foi exposto; NÃO a inicie com nexos adversativos.
Ausência de Coesão: comumente, decorre do mau uso dos nexos coesivos, mas também da má compreensão da proposta. Para que tal não ocorra,
sublinhe as palavras com maior carga de significado que se encontram no enunciado;
substitua palavras complexas por equivalentes mais familiares;
faça uma lista de questões que faz sentido abordar;
descarte as que remetem a outras questões não abordadas;
formule (para si mesmo) as seis perguntas sobre o assunto e responda-as: o quê? / quem? / quando? / onde? / como? / por quê?
lembre, por fim, de que a clareza encontra-se na simplicidade.
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11. LINGUAGEM
A clareza é uma das principais qualidades de uma redação. Consiste em expressar-se da melhor forma possível, de modo a deixar-se compreender pelo leitor do texto. Ser claro é ser coerente, preciso, não se deixar contradizer, ser direto.
Seja natural. Não caia na tentação de utilizar palavras de efeito duvidoso que alguém bem-intencionado lhe sugeriu para “impressionar a banca”. Linguagem direta, clara, fluente é mais efetiva do que expressões rebuscadas, às vezes inadequadas para o contexto. Não seja prolixo.
ERROS COMUNS
Internetês: é considerada erro ortográfico, na prova de Redação, a utilização de registros gráficos próprios do internetês, como vc em vez de você, por exemplo.
Impropriedade de registro É importante observar que não seria correto penalizar o autor de um texto pelo uso de
qualquer palavra, gíria ou expressão informal retirada da fala cotidiana. A informalidade pode tornar-se equivocada quando é mal-encaixada na totalidade de uma frase, de um parágrafo ou de um texto de encaminhamento formal predominante, evocando um registro de comunicação diferente daquele estabelecido entre autor e leitor ao longo do texto.
Ex.: Os problemas tipo entre pais e filhos geram estresse. Do mesmo modo, pode a hipercorreção provocar problema semântico, se for
ocasionada por uma dificuldade que pode estar associada, por exemplo, a uma escolha vocabular diferente da predominante no texto.
Ex.: Entra ano, sai ano, cada vez mais as adolescentes que ficam grávidas olham o enlace matrimonial como uma coisa que vai garantir que o pai da criança vai estar perto delas quando chegar a hora do nenê nascer. Muitas gurias têm essa ilusão porque não sabem nada da vida mesmo.
Fazer com que (Isso faz com que o povo fique desanimado. / Isso FAZ o povo
FICAR desanimado). Ter no lugar de Haver consiste em coloquialidade a ser evitada; Ex.: Há uma liquidação ótima no “shopping”. (formal); Tem uma liquidação ótima no “shopping”. (coloquial). (tal pensamento) vem à cabeça. A gente; use “nós”. Só que, use mas, porém, etc. Diálogo com o examinador: não use VOCÊ / TU. Use “se” (apassivador, indeterminante do agente) ou 1ª pessoa do plural, nós. Não se desculpe, dizendo que não escreveu mais porque o tempo foi pouco. Mistura de tratamento – eu / nós / se / ele(s) – num mesmo período / parágrafo.
Afixos A utilização inadequada de prefixos e de sufixos ocorre quando determinado
emprego produz significados diferentes do que o autor tinha em mente. Ex.: Geralmente, a mãe é mais compreensível que o pai. (adequado: Geralmente, a mãe
é mais compreensiva que o pai.) Ex.: A teoria darwiniana é uma das mais aceitáveis pela comunidade científica.
(adequado: A teoria darwiniana é uma das mais aceitas pela comunidade científica). Ex.: A crítica, quando construtiva, não é desconveniente. (adequado: A crítica,
quando construtiva, não é inconveniente.)
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Semântica seleção inadequada de palavras e de expressões que estabelecem relações de sentido
entre os elementos textuais: Para ser feliz, é preciso ter talento. ASSIM, só isso não basta. (No entanto);
uso repetitivo de nexos; uso de gírias ou de expressões informais descontextualizadas: Para ser feliz, é preciso
ter uma vida MANERA. (interessante); hipercorreção: O dizer aos INFANTES ante tamanha tragédia? (crianças); erros de coordenação e de paralelismo: O problema da droga é mais grave no Rio e em
São Paulo do que em Belo Horizonte e Pernambuco. (Pernambuco é o nome de um estado entre nomes de cidades.);
imprecisão: A aluna informou à turma que ELA tinha-se saído bem na prova. (A aluna informou à turma que todos tinham-se saído bem na prova); (Prezadas senhoras, não
esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa oportunidade para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam seus maridos.);
expressão de amplo sentido: A corrupção nacional é uma COISA assustadora, um PROBLEMA quase sem solução. (A corrupção nacional é assustadora, um problema social quase sem solução);
redundâncias e obviedades: Há cinco anos atrás, não se ouvia falar em aquecimento global. (Há cinco anos... / Cinco anos atrás...); Hoje em dia; A cada dia que passa; Eu acho / Eu penso...; Mundo em que vivemos; (no mundo); um certo (“Quando certo
alguém / cruzou o seu caminho...”).
excesso de paráfrases: Num mundo em que nós, SERES HUMANOS, buscamos apenas a excelência profissional... (desnecessário o aposto);
excesso de repetição de palavras ou de expressões; expressões categóricas, sobretudo na conclusão: “Só assim poderemos garantir...” /
“Conclui-se que...” / “A partir de tudo que foi exposto...”.
Lugar-comum “Desde os primórdios da humanidade, o homem tem-se mostrado cruel com seus
semelhantes.” (situe o leitor em relação ao tempo); “As pessoas saem de casa sem saber se vão voltar.” (valha-se de exemplos que
ilustrem suas ideias); “O efeito estufa nada mais é do que a vingança da mãe-natureza.” (ocorrência de um
clichê e de um equívoco – atribuição da responsabilidade à natureza); “É preciso lembrar que dinheiro não traz felicidade.” (reprodução de pensamento
comum, demagógico); “A juventude é o futuro do país.” / “Se cada um fizer a sua parte, certamente
viveremos num mundo melhor.”/ “Já não se fazem mais pais como antigamente." (vago, possibilitando várias interpretações);
“É conveniente para o governo que a população permaneça sem instrução, porque assim é mais fácil manipulá-la.” (tendência simplista de atribuir ao governo a responsabilidade direta por todos os problemas do país);
Ditados: agradar a gregos e troianos, chover no molhado, ficar literalmente arrasado, passar em brancas nuvens, segurar com unhas e dentes, ter um lugar ao sol... APRIMORANDO A LINGUAGEM Uso do etc.
Não use etc. sem nenhum critério. Trata-se da abreviatura da expressão latina et cœetera, que significa “e as demais coisas”. Só devemos usá-la quando os termos que ela substitui são facilmente recuperáveis.
Ex.: A notícia foi veiculada pelos principais jornais do país como O Globo, Jornal do Brasil, etc.
Redação BB
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O leitor bem informado sabe que os outros jornais ficam subentendidos: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Zero Hora. MAS Ex.: Muitas vezes, os pais não sabem como falar aos filhos problemas relacionados ao sexo, à morte, etc. Quais seriam os outros problemas? Fica difícil saber.
Nunca escreva “e etc.”, pois a conjunção “e” já faz parte da abreviatura. Seria o mesmo que dizer “ e e as demais coisas”. Após a abreviatura, usa-se ponto final: ,etc.
Pluralização Se uma “propriedade” refere-se a sujeitos diversos, deve manter-se no singular. Quando são vários os possuidores, o nome da “coisa” possuída fica no singular, inclusive partes do corpo, se unitárias, ou atributos da pessoa. Exemplos:
A insegurança das grandes cidades prejudica nossas vidas. (nossa vida / a vida) As aquisições feitas pelo grupo até agora estão na casa de US$ 5,4 bilhões, incluindo as
participações dos sócios. (a participação) A polícia tenta apurar as identidades dos marginais. (a identidade) Eles concordaram e balançaram as cabeças... (a cabeça) Deixou todos de bocas abertas (boca aberta) Elevemos os corações para o alto. (o coração) O delegado foi incumbido de investigar as mortes dos líderes. (a morte)
Expressões comuns A palavra através pertence à família de “atravessar”. Deve ser empregada no sentido
de passar de um lado para outro ou passar ao longo de: A luz do sol, através da vidraça, ilumina o se rosto. / O tipo de redação solicitada mudou através dos tempos. Não use através no lugar de mediante, por meio de, por intermédio de, graças a ou por: Comuniquei-me com ele por meio do computador.
Em princípio = antes de mais nada, teoricamente, em tese, de modo geral: Em princípio, três horas diárias de estudo é bastante.
A princípio = no começo, inicialmente: A princípio, o curso de Medicina era o mais concorrido. Atualmente, isso mudou.
A nível de NÃO existe. Existem em nível de (= no âmbito de; expressão desgastada!) e ao nível de. A decisão foi tomada em nível de turma. (Melhor: A decisão foi tomada pela turma.) / Não chegou ao nível catastrófico, mas seu desempenho deixou a desejar.
Entre ou Dentre? Quase sempre ENTRE, pois DENTRE tem uso muito limitado = do meio de: O candidato surgiu atrasado, correndo, dentre dois carros. / Entre tantas possibilidades, optei pelo curso de Letras.
Falar NÃO equivale a dizer, afirmar, declarar. Falar = dizer palavras: “Ele fala pelos cotovelos!” Na dúvida, substitua falar por dizer; se a lógica se mantiver, use o verbo dizer: “A Reitora falou (disse), na entrevista, que haverá mais vagas em todos os cursos, a partir de 2005.”
Acontecer = suceder de repente; ideia de inesperado, desconhecido: “Tudo pode acontecer, se não nos prepararmos bem!” É recomendável usá-lo com os indefinidos (tudo, nada...), os demonstrativos (isto, aquilo...) e o interrogativo “que”.
NÃO use acontecer no sentido de ser, haver, realizar-se, ocorrer, suceder, existir, verificar-se, dar-se, estar marcado para: “O pré-exame acontecerá (está marcado para o) no dia 03 de janeiro.”
Só empregue possuir se quiser indicar posse, propriedade (de um bem material): “Ele possui imóveis fora do Brasil.” / Mas utilize em “Ele possui excelente situação
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financeira.” Substitua por “Ele desfruta de excelente situação financeira.” Use ter, desfrutar, apresentar, manifestar, produzir, demonstrar, gozar, ser dotado de.
Ao invés de = inverso, ao contrário de. Ex.: Enganou-se, ao invés de açúcar, pôs sal no cafezinho.
Em vez de = no lugar de. Ex.: Em vez de ir ao cinema, resolveu estudar. Ao encontro de = a favor de. Ex.: Concordo com você; minhas ideias vão ao encontro
das suas. De encontro a = em sentido oposto, contra. Ex.: Não concordo com você; minhas
ideias vão de encontro às suas. Na medida em que = porque. Ex.: Na medida em que nos conhecemos, podemos agir
com intimidade. À medida que = à proporção que. Ex.: À medida que estudava, sentia-se mais seguro. A meu ver (não “ao meu ver”). Chamar a atenção (não “chamar atenção”). Dar-se ao direito; dar-se ao luxo. Defronte de (não “defronte ao”). Em frente de / diante de (não “frente a”).
Uso do Gerúndio (-ndo): forma nominal do verbo (≈advérbio), indica ação continuada. Logo,
Vou ficar esperando por você até às 17h. (correto) Vou estar enviando a proposta até às 17h. (incorreto) Isso acaba provocando ódio. (desnecessário) Isso provoca ódio. (preferível)
USO DOS NEXOS
ESSE(A)(S) + substantivo / ISSO = retomam assunto. A inflação retornou a Porto Alegre. Esse fato denota que a economia não é tão
estável como apregoa o governo. / Isso denota que...
MESMO(A)(S) = não retomam palavras ou expressões; nessas situações, utilize ELE(A)(S).
Ainda tenho os mesmos ideais. Meus amigos, contudo, mudaram. Eles creem que manter certas convicções é estagnar.
ONDE = refere-se apenas a lugar em que se está; caso contrário, utilize em que, no(a)(s) qual(is).
A cidade onde (= em que / na qual) é maravilhosa. / O dia em que (no qual) te conheci é o melhor de minha vida. / A sociedade na qual (em que) nos inserimos...
AONDE = refere-se apenas a lugar para o qual se vai. Essa é a praia aonde você vai nas férias?
Evite MAS e PORÉM em início de período; prefira NO ENTANTO, ENTRETANTO, CONTUDO, TODAVIA, NÃO OBSTANTE.
12. PONTUAÇÃO
Aspas: são empregadas, por exemplo, para indicar transcrições textuais; palavras estrangeiras; uso diferenciado de uma palavra - por exemplo, para enfatizá-la; neologismos criados pelo autor; gírias, quando necessárias; títulos; ironia.
Redação BB
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Dois-pontos: usados numa relação em que a segunda oração é uma consequência ou uma explicação da primeira, mas não no início de qualquer série.
No tabuleiro da baiana tem: vatapá, caruru, umbu... (incorreto)
Paralelismo O erro de paralelismo consiste em coordenar elementos semelhantes de forma diferente. Erros mais comuns de paralelismo omissão de uma oração – Matriculei-me na disciplina, fiz os trabalhos, provas e
presença nas aulas. (Matriculei-me na disciplina, fiz os trabalhos e compareci às aulas.)
coordenação de uma oração desenvolvida com uma coordenada – Sorte minha o engarrafamento do túnel não estar terrível e, no guichê da rodoviária, um casal, gentilmente, me cedeu a vez. (...um casal, gentilmente, ceder-me a vez.)
coordenação indevida de uma reduzida – Conseguir ser respeitado na sua profissão e podendo, então, casar-se com sua amada. (...e poder, então, casar-se com sua amada.)
ordem inadequada de elementos coordenados – Estranhou o silêncio quebrado apenas por passarinhos e pela falta de vizinhos. (...e a falta de vizinhos.)
uso indevido do “e que” – Era uma mulher bem vestida e que trazia no braço uma série de números tatuados. (...e trazia... / que trazia...)
falso paralelismo nas comparações – Escrever romances é diferente da pintura. [escrever = ação / pintura = resultado da ação] (Escrever romances é diferente de pintar quadros.)
falso paralelismo semântico – Quando fui à Europa, visitei Paris, Roma e minha avó
13. GRAFIA
Emprego de maiúsculas e de minúsculas Maiúsculas
substantivos próprios de qualquer natureza; nomes de vias e lugares públicos; nomes que designam altos conceitos políticos, religiosos ou nacionais (A Igreja teceu
duras críticas às pesquisas com células-tronco.); nomes que designam artes, ciências e disciplinas; nomes de estabelecimentos públicos ou particulares e nomes de escolas de qualquer
espécie ou grau de ensino;
títulos de livros, jornais, revistas, produções artísticas, literárias e científicas; pontos cardeais, quando nomeiam regiões (No Sul, desfruta-se de um inverno
europeu.); nomes de fatos históricos importantes, de atos solenes e de grandes
empreendimentos públicos;
expressões como fulano, beltrano e sicrano, quando usadas em lugar de nome de pessoas;
País com letra maiúscula em substituição ao nome próprio da nação (O Brasil ainda é vítima de problemas terceiro-mundistas. O País precisa, pois, curar-se da síndrome do “coitadismo”.);
Estado = o conjunto das instituições (governo, congresso, forças armadas, poder judiciário etc.) que administram uma nação. (A máquina administrativa do Estado.).
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Minúsculas nomes de povos, de suas línguas e gentílicos (O brasileiro é cordial.) em geral; nomes dos meses e dos dias da semana; nomes dos pontos cardeais, quando designam direções ou limites geográficos (Mais ao
sul, viam-se as nuvens carregadas.); nomes comuns que acompanham nomes geográficos (Transposição do rio São
Francisco); nomes de festas pagãs ou festas populares (Em fevereiro, há o carnaval.); nomes das estações do ano; depois de dois-pontos, quando se trata de uma enumeração ou uma exemplificação; estado = cada uma das divisões político-geográficas de uma nação. (O Amazonas é o
maior estado brasileiro.).
Grafia de números Por extenso
os números até noventa, que se constituírem de apenas uma palavra no início da frase (Dois alunos saíram mais cedo da aula.);
substantivados (Ela lia as Mil e Uma Noites.); dados por aproximação ou estimativa (“Nem por você / Nem por ninguém / Eu me
desfaço / Dos meus planos / Quero saber bem mais / Que os meus vinte / E poucos anos...”);
números com mais de uma palavra e números a partir de 100 (Nas próximas vinte e quatro horas saberei o que fazer de minha vida.);
quantias com as unidades monetárias grafadas por extenso (Com cinquenta reais, consigo comprar apenas um livro. (mas... Com R$ 50,00, consigo comprar apenas um livro.).
Em algarismos horas, minutos e tempo em geral (O voo sai às 17h e chega por volta das
19h30min.); medidas (Corro 5 km todos os dias.).
Em forma mista
os números de 1 milhão em diante (Esta estrela tem, seguramente, mais de 19 milhões de anos.)
Sublinhas Sublinhas são usadas para enfatizar determinada palavra ou trecho que o autor julgue
especialmente relevante para adequado entendimento do que quer dizer.
Siglas todas as letras maiúsculas se a sigla tiver até três letras (ONU); todas as letras maiúsculas se todas as letras forem pronunciadas (INSS); se houver mais de três letras, só a inicial maiúscula (Unesco). 14. REDAÇÃO CONCURSO: BANCA FCC
Análise e correção Dado o assunto ENERGIA NUCLEAR (FCC), eis a redação, cuja nota foi 70. Sublinhas: grifo meu. Negrito: grifo do avaliador. Sublinha + negrito: concordância quanto à correção. ↙ = mau uso de sinais de pontuação. # = ausência de pontuação. Ø = ausência de palavras ou de expressões.
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01. Atualmente, no Brasil, existe um debate com relação ao uso de fontes de energia 02.nuclear. A utilização deste tipo de energia envolve riscos relacionados à 03.radioatividade. A pesar destes riscos, seus defensores alegam que este tipo de energia traz 04.vantagens de ordem econômica e ambiental sobre a construção de novas usinas 05.hidrelétricas. 06. O impacto ambiental causado na construção de usinas hidrelétricas é #normalmente# 07.devido à construção de barreiras para Ø captação de energia. Nesse processo # vias Ø são 08.desviadas e uma grande área de vegetação é alagada. Com esse alagamento, um grande 09.impacto é causado à fauna e Ø flora da região # modificando todo seu ecossistema. 10. Já as usinas nucleares não causam grande impacto ambiental em sua construção, mas 11.necessitam de grande atenção e Ø cuidados devido aos riscos relacionados à 12.radioatividade. Um vasamento de radiotividade pode causar severos danos tanto ao 13.meio-ambiente quanto para a população durante anos. ↙ Podendo #inclusive# contaminar 14.a água e ser espalhado pelo ar atingindo outras cidades. 15. Após o Japão ser atingido por um terremoto e Ø maremoto, uma de suas usinas 16.nucleares apresentou problemas nos seus reatores # causando grande pânico na população 17.e gerando grande repercursão na mídia mundial. Os técnicos japoneses tiveram bastante 18.dificuldade em controlar a situação e #após esse acidente# vários países começaram a 19.discutir a desativação e Ø substituição de suas usinas nucleares por outras fontes de 20.energia. 21. Conforme apresentado # apesar das usinas nucleares apresentarem vantagens 22.econômicas e ambientais em relação à construção de novas usinas hidrelétricas, estas 23.usinas nucleares apresentam grandes riscos à população e ao meio-ambiente. Comentário do avaliador: Problemas de coesão textual. Nota: conteúdo = 30; estrutura = 20; expressão = 20.
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15. REDAÇÃO EXEMPLAR Prova discursiva para o cargo de técnico administrativo do concurso promovido, em 2010,
pelo Ministério Público da União (MPU). A redação foi feita nas 30 linhas exigidas pela banca organizadora e recebeu nota 9,87 da comissão do Cespe/UnB (no Cespe a preocupação com o conteúdo bem como com a sua estruturação supera o fator gramática), responsável por corrigir as redações. O candidato deveria redigir um texto dissertativo acerca do seguinte tema: A importância do planejamento (estratégico, tático e operacional) para o sucesso da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A escolha de um país par sediar um evento de importância e visibilidade mundial, como a Copa do Mundo, traz benefícios econômicos, políticos, sociais e culturais incalculáveis para o local sede da competição. Tal oportunidade deve ser planejada, gerida e ter suas ações controladas da melhor forma possível e por uma equipe competente e capaz de colocar em prática o que foi estabelecido pela direção. Um plano de ação eficiente e eficaz é o início para o sucesso do espetáculo esportivo e fruto de uma harmonia e integração entre os planejamentos estratégico, tático e operacional.
O ideal é que, no máximo dois meses antes da Copa do Mundo de 2014, o Brasil esteja pronto para receber a competição e as pessoas provenientes de vários países. Para isso, é preciso que a direção do evento estabeleça um planejamento estratégico, contínuo, permanente, porém flexível às demandas que forem surgindo ao longo de sua execução. Assim, serviços de infraestrutura, construção de estádios e melhorias em transporte e segurança, por exemplo, não serão realizados aleatoriamente. As ações, os prazos para finalização das atividades, as prioridades, orçamento, recursos disponíveis e possíveis parcerias serão estabelecidas nesse planejamento estratégico. O mesmo é feito a partir de um diagnóstico estratégico, da definição dos objetivos, metas, cenários e estratégias para driblar dificuldades, como escassez de recursos.
Após o estabelecimento do plano estratégico pela direção, o mesmo é repassado para os supervisores da organização da Copa do Mundo. Esses terão como missão repassar para o pessoal envolvido diretamente nas atividades o plano feito inicialmente. O planejamento tático consolidará esse controle entre o estabelecido pela direção e o efetuado no dia-a-dia. Já o plano operacional estabelecerá a avaliação e a checagem do que está sendo feito, do cumprimento dos prazos, dos materias necessários que estão faltando para o andamento da obra, por exemplo.
Para que o Brasil se consolide no cenário mundial, como um País que organiza de forma eficiente e eficaz um evento do nível de uma Copa do Mundo, é necessário planejar. Recursos e boa estrutura não suprem a ausência de um planejamento bem feito. Esse por sua vez só será alcançado a partir de uma excelente interligação e harmonia entre os planos estratégico, tático e operacional.
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PROPOSTAS:
PROPOSTA 1 (FCC)
Os protestos e manifestações realizados em diversos países pelo que ficou
conhecido como The
Occupy movement (Movimento de ocupação), trazendo como principal slogan “Nós
somos os 99%”, têm se voltado contra as crescentes desigualdades econômicas e
sociais. O principal executivo de um dos maiores bancos do mundo, com sede na Grã-
Bretanha, pode ilustrar à perfeição o 1% restante e os gritantes contrastes entre os
ganhos dos dois grupos. Segundo o jornal The Guardian, o salário para essa função
aumentou quase 5.000% em trinta anos, ao passo que a média salarial no país cresceu
apenas três vezes no mesmo período.
Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-
argumentativo sobre o seguinte tema:
As desigualdades econômicas e os movimentos sociais
PROPOSTA 2 (FCC)
UE, ANSA, ALADI, CAO, MERCOSUL*... Essas e outras siglas passaram, nas
últimas décadas, a dividir espaço na mídia com os nomes dos países mais conhecidos
que participam desses agrupamentos voltados à integração econômica e,
eventualmente, social e política. Se o sucesso da União Europeia, o bloco de história
mais antiga, foi provavelmente um dos fatores fundamentais para a disseminação
dessa ideia, a atual crise do bloco europeu e da zona do Euro pode ter o efeito
contrário. Para uns, a única solução é o retorno ao isolamento; outros asseguram que
ela só virá com uma integração ainda maior e mais estreita.
É desse debate que depende, entre outras coisas, o futuro de uma utopia: a abolição
de todas as fronteiras.
* UE − União Europeia; ANSA − Associação de Nações do Sudeste Asiático;
ALADI − Associação Latino-Americana de Integração; CAO − Comunidade da África
Oriental; MERCOSUL − Mercado Comum do Sul.
Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-
argumentativo sobre o seguinte tema:
A integração econômica e política entre os países
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PROPOSTA 3 (FCC)
Não há caminhos para a paz. A paz é o caminho.
(Mahatma Gandhi - pacifista indiano)
Periferia lado bom o que você me diz
Alguns motivos pra te deixar feliz
Longe do álcool, longe do crime
Sua paz é você que define
(versos de um rap)
Tendo em vista os conflitos existentes na vida moderna, quer de natureza
bélica entre as nações, quer de natureza social, desenvolva suas ideias, em um texto
dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
Fundamental para a vida, a paz torna-se um bem cada vez mais
distante de todos.
PROPOSTA 4 (inédita)
A avalanche de estímulos proporcionados pela internet causa um estado
emocional que vicia. É um coquetel de novidades que satisfaz a curiosidade e, ao
mesmo tempo, faz nascer curiosidade por mais... Envolve vários engodos e paradoxos.
No café
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No museu
Na praia
Tendo em vista o comportamento social e o estabelecimento de relações na
vida moderna, desenvolva suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a
propósito do tema:
"Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade:
o mundo terá uma geração de idiotas". Albert Einstein
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PROPOSTA 5 (inédita)
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa
dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe,
da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que
odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
O direito de votar. Como fazer dessa conquista um meio para promover as
transformações sociais que o Brasil necessita?
PROPOSTA 6 (inédita)
A participação da mulher no mercado de trabalho e nas esferas de poder tem
aumentado significativamente nos últimos anos. A mulher brasileira, cada vez mais,
assume a condição de chefe de família. O nível de escolaridade aumenta
sensivelmente, bem como a exigência por uma sociedade menos machista e menos
preconceituosa. Entretanto nem tudo são conquistas. A mulher ainda é vítima da
violência doméstica, seus salários ainda são menores que os dos homens e a
participação na vida pública ainda é muito tímida.
http://ribamarribeirojunior.blogspot.com/2011/06/audiencia-publica-o-papel-da-ulher.html
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Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
A Situação Social da Mulher no Brasil Atual
PROPOSTA 7 (inédita)
Trecho da entrevista do mestre em Sociologia, Ph.D. em Ciência Política e atual
diretor-presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), Simon
Schwartzman, dada à revista Ensino Superior. (adaptado)
Ensino Superior - Qual a sua avaliação da qualidade do ensino superior no Brasil
hoje?
Simon Schwartzman - Não temos muitos dados para falar sobre isso. Acredito que
temos segmentos de muito boa qualidade, mas que são poucos. [...] na média, acho
que o sistema está tendendo a se massificar e a perder qualidade.
Ensino Superior - É possível massificar o ensino sem perder a qualidade?
Simon Schwartzman - É claro que as instituições perdem em qualidade. Há
tentativas de reverter isso, mas é óbvio que estudar em uma butique é muito melhor
do que estudar em uma loja massificada. Algumas faculdades particulares seguem o
caminho de criar suas "butiques": com salas pequenas, poucos alunos, maior contato
com os professores, que são de tempo integral, mas caríssimas. E os alunos de classes
mais altas já estão preferindo essas universidades às públicas.
Ensino Superior - Por que a universidade pública vem perdendo credibilidade?
Simon Schwartzman - As questões de acesso estão predominando sobre as
questões de qualidade. Por exemplo, o governo criou um programa para repassar
dinheiro às universidades que aumentassem o número de alunos em cursos noturnos
[Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais - Reuni]. Existem também as políticas de cotas. O Senado votou uma política
para reservar 50% das vagas aos alunos de escolas públicas. Há todo um movimento
para que o setor público absorva os alunos com condições sociais mais baixas [...] do
ponto de vista da equidade social, é interessante...
Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
A importância da democratização do ensino superior no Brasil
PROPOSTA 8 (inédita)
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Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos
Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa
tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar,
a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos
se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr.
Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos,
esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro
palavras: vocês não são especiais. Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos.
“Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são
especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os
beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os
encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Assistimos a todos os seus
jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando vocês entram na sala e
nos deliciamos a cada tweet seus. Mas não tenham a ideia errada de que vocês são
especiais. Porque vocês não são.”
CAMILA GUIMARÃES E LUIZA KARAM, COM ISABELLA AYUB
Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
A educação moderna exagerou no culto à autoestima – e produziu adultos
que se comportam como crianças. Como enfrentar esse problema?
PROPOSTA 9 (inédita)
“Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim
corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a
sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie - nem sequer
mental ou de sonho -, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos
verbais, ou os escuta de outros.”
"Livro do Desassossego", por Bernardo Soares. Vol. I, Fernando Pessoa
“Entendida a retórica como a “faculdade de teorizar sobre o que é adequado
em cada caso para convencer” (Aristóteles, 1355b), há que incluir na teoria os novos
meios e as novas técnicas utilizados hoje na arte de convencer. A retórica clássica
estava centrada na oralidade e na presença física, mas hoje o discurso público é
veiculado por órgãos de comunicação de massas [...]”
António Fidalgo
Redação BB
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Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
“A linguagem é muito poderosa. Ela não apenas descreve a realidade. Ela
cria a realidade que descreve.”
Desmond Tutu
PROPOSTA 10 (inédita)
O poder não existe em si, o que existem são relações de poder que, por sua
vez, são relações de força, portanto toda relação de força exprime uma relação de
poder. O poder é algo que se exerce, que se efetua, que funciona como uma
maquinaria, mas que não conta com uma localização específica, está disseminado por
todo o corpo social, está presente em diferentes pontos da sociedade, sendo exercido
em níveis variados e existindo integrado ou não ao Estado. Ele não é uma essência,
nem aquilo de que se pode apoderar, mas uma prática social, sendo, portanto,
constituída historicamente. Ele funciona como uma rede que não se localiza em
nenhum ponto específico, mas que perpassa toda a estrutura social, da qual ninguém
escapa, mas que não possui limites ou fronteiras.
Conforme diz o pensador francês Michel Foucault, a escola é o espaço onde o poder
disciplinar produz o saber. As relações com todos os personagens do espaço escolar –
professores, alunos, funcionários, diretores, orientadores – reproduzem, em escala
menor, a rede de relações que existe na sociedade.
Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
Os jovens e o jogo de poder na sala de aula.
PROPOSTA 11 (inédita)
“O grande empreendimento do futebol não é uma máquina lúdica: o resultado
deverá ser sempre o lucro."
Luiz Eduardo Soares. Futebol e Ideologia. Em: Estruturalismo e análise de
estratégias simbólicas. Rio de Janeiro, Centro João XXIII, 1974.
“Conforme já decretou a elite (...), o futebol é o ópio do povo brasileiro, espécie
de suor azedo de um sistema social sem salvação."
Roberto da Matta. Os milagres do futebol. Em: Explorações. Rio de Janeiro, Rocco,
1986.
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A bola não é a inimiga
como o touro, numa corrida;
e embora seja um utensílio
caseiro e que se usa sem risco,
não é o utensílio impessoal,
sempre manso, de gesto usual:
é um utensílio semivivo,
de reações próprias como bicho,
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcia de mão.
João Cabral de Melo Neto
Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva
suas ideias, em um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
A relação entre o futebol e a vida social brasileira.
Mantenha-se atualizado!
Acesse o blog do prof. Cássio Albernaz sobre Atualidades:
http://saberatualidades.blogspot.com.br/
Redação BB
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Queridos Alunos... Considerando a declaração dada pelo Diretor de RH do Banco do Brasil, disponível no link abaixo, complementamos nosso material de Redação com uma nova proposta. http://jcconcursos.uol.com.br/Concursos/Concursos-Previstos/Banco-do-Brasil-o-edital-sai-ainda-este-mes-46066 Vale lembrar que este assunto será abordado pela professora Maria Tereza em sua próxima aula no curso preparatório para o Banco do Brasil
Instruções:
redija um texto dissertativo-argumentativo obedecendo aos limites mínimo de 20 (vinte) linhas e máximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribuídos à Redação;
não copie ou parafraseie trechos do texto de apoio;
utilize caneta preta ou azul; lápis apenas no rascunho; não rasure seu texto e não use corretivo; faça letra legível – ilegibilidade é critério de anulação.
Texto de Apoio O conceito de desenvolvimento sustentável foi apresentado em 1987, como resultado da
Assembleia Geral das Nações Unidas, no relatório Our Common Future (Nosso Futuro Comum). Tal relatório traduziu preocupações com o meio ambiente que já se instalavam na sociedade. Nele foi expresso, pela primeira vez, o conceito de “desenvolvimento sustentável", utilizado até os dias atuais e definido como aquele que “atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas", por meio da sustentabilidade do desenvolvimento, o que implica uma mudança nas relações econômicas, político-sociais, culturais e ecológicas. Desse modo a natureza passa a ser vista como parte integrante de um sistema que, originalmente, deveria ser cíclico, excluindo o comportamento predador do modelo desenvolvimentista predominante. O Banco do Brasil adotou o referencial da sustentabilidade como política, ou seja, como pano de fundo para seu processo decisório, o que significa estar disposto a reaprender a desenhar processos, produtos e serviços à luz de seus impactos sociais e ambientais. Significa avaliar a performance organizacional não somente com base em indicadores de natureza econômica, mas também complementá-los com outros que avaliem a geração de valores sociais – como a defesa dos direitos humanos e do trabalho, o bem-estar dos funcionários, a promoção da diversidade, o respeito às diferenças, a inclusão social e os investimentos diretos na comunidade –, e a preservação ambiental – como os que consideram os impactos diretos e indiretos de nossas atividades no ar, na água, na terra e na biodiversidade.
Dessa forma, a responsabilidade socioambiental do BB é ter a ética como compromisso e uma política empresarial que propõe incorporar os princípios balizadores do desenvolvimento sustentável no planejamento de suas atividades, negócios e práticas administrativas, envolvendo os seus públicos de relacionamento: funcionários e colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes, acionistas e credores, concorrentes, comunidades, governo e meio ambiente. Os programas “Qualidade de Vida no Trabalho”,
“Programa de Reconhecimento dos Funcionários do Banco do Brasil”, “Crédito Responsável”, “Programa de
Ecoeficiência”, entre outros, são exemplos de iniciativas que tangibilizam as políticas do banco.
Proposta Tendo em vista o texto de apoio e seus conhecimentos sobre o Banco do Brasil, desenvolva suas
ideias, em um texto dissertativo-argumentativo a propósito do tema: Refletindo sobre a filosofia do BB, escolha – entre os exemplos acima listados de
iniciativas que se referem às políticas da instituição – aquela que você julga prioritária, considerando-se o momento socioeconômico brasileiro e o papel desse banco, e explique o
porquê de sua preferência por meio de argumentos consistentes.
DÚVIDAS COMUNS
Linhas: respeite o número de linhas: 20 a 30.
Margens: obedeça às margens direita e esquerda, bem como a do parágrafo.
Letra: faça letras de tamanho regular. Diferencie maiúsculas de minúsculas. Não as misture.
Retificações: (atráz) atrás
Título:
Há solução para a violência.
A Violência
A violência: causas e consequências.
Translineação:
Hífen ao lado da palavra: excepciona-
lidade.
Não se usa hífen antes da palavra, na margem esquerda, a não ser que ocorra ambiguidade: ver-me.
O QUE É DISSERTAÇÃO?
Trata-se da discussão de problemas por meio de
um texto argumentativo, o qual deve apresentar
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, adotando-se o
padrão de quatro parágrafos. Em cada parágrafo, deve
haver um mínimo de dois períodos com,
aproximadamente, três linhas em cada um.
Tal texto deve ser objetivo, veiculando
informações consensuais. Sua finalidade não é literária.
Visa a convencer, a persuadir o leitor.
Evite definições e críticas virulentas às instituições
(Universidade, autoridades, ...), bem como manifestação
de preconceitos.
ESTRUTURA
Introdução
(+/- 5 linhas)
Desenvolvimento 1
(+/- 10 linhas)
Desenvolvimento 2
(+/- 10 linhas)
Conclusão
(+/- 5 linhas)
Importante
Todos os
parágrafos
deverão
conter, no
mínimo,
dois
períodos.
Cuidado:
o período
termina no
ponto final.
Deve ser breve. Equivale a um trailer do trabalho.
Só deve ser feita após estar concluído o “banco de
ideias”.
INTRODUÇÃO
Partes:
ASSUNTO (geral);
TEMA (específico);
POSICIONAMENTO (delimitação por meio de
opinião);
ENCAMINHAMENTO DE SOLUÇÃO (caso o tema
proponha um problema).
TIPOS DE INTRODUÇÃO
Proposta: A violência (ASSUNTO) contra o
menor no Brasil. (TEMA)
DECLARATÓRIA
A violência está presente em todas as
áreas do convívio humano. No Brasil –
lugar de tantos dificuldades que a
fomentam – não poderia ser diferente. O
problema (que precisa ser revertido)
agrava-se mais ainda quando ela é dirigida
contra o menor.
LEVANTAMENTO DE HIPÓTESE
O Brasil, a despeito de ter alcançado o
posto de sexta economia mundial, permanece
apresentando problemas que não se coadunam
com tal status. A violência cometida contra o
menor tem origem na miséria – talvez a principal
responsável pela desagregação familiar. Assim
sendo, faz-se necessário o esforço conjunto de
sociedade e poder constituído, a fim de reverter
esse quadro.
Proposta: A violência (ASSUNTO) contra o
menor no Brasil. (TEMA)
PERGUNTAS
É possível imaginar o Brasil como um
país desenvolvido e justo socialmente
enquanto existir tanta violência contra o
menor? Onde serão encontradas soluções
factíveis para tal problema?
Proposta: A violência (ASSUNTO) contra o
menor no Brasil. (TEMA)
HISTÓRICA
No Brasil, às crianças nunca foi dada
a importância devida. Em Canudos e em
Palmares, não foram poupadas da violência.
Na Candelária ou na praça da Sé, continuam
não sendo.
Proposta: A violência (ASSUNTO) contra o
menor no Brasil. (TEMA)
COMPARAÇÃO SOCIAL,
GEOGRÁFICA OU DE QUALQUER
OUTRA NATUREZA
Pixote ou Zé Pequeno, personagens,
respectivamente, dos filmes “Pixote” e
“Cidade de Deus”, exemplificam, de forma
magistral, a triste realidade a que são
submetidas muitas crianças brasileiras.
Vítimas da violência, fruto da miséria e
do abandono, constroem, diariamente, um
país envergonhado – ou que, pelo menos,
deveria sê-lo.
COMPARAÇÃO POR OPOSIÇÃO
Em um mesmo território – que mais
parecem dois mundos distintos -, o Brasil,
vemos as crianças que frequentam boas
escolas e as que habitam o asfalto das
grandes cidades. Enquanto aquelas
constroem um futuro, estas, vítimas da
violência, edificam a ausência de um
amanhã. Contudo, seja na Vieira Souto, seja
na Rocinha, a necessidade de todas elas é a
mesma: cuidados.
CITAÇÃO OU ARGUMENTO DE
AUTORIDADE
Segundo Goethe, "Só é possível
ensinar uma criança a amar, amando-a.”
Não é essa a realidade de um enorme
contingente de crianças brasileiras:
vítimas da violência diária, aprendem,
muito cedo, a odiar e a descrer. Em verdade,
no Brasil, um grande número de menores
nunca teve ou terá a chance de vivenciar a
infância.
DESENVOLVIMENTO
Parte mais importante e mais extensa.
D1 – análise e desdobramento do tema;
D2 – argumentos que deem suporte à(s) análise(s)
empreendida(s) no D2.
Proposta: É necessário sofrer para nos
tornarmos pessoas melhores?
TIPOS DE DESENVOLVIMENTO
HIPÓTESE
A dor pode nos levar ao aprendizado moral e
servir como valorosa lição de vida. Contudo, essa
máxima proferida por alguns não é inquestionável.
CAUSA / CONSEQUÊNCIA
Na Idade Média, a Igreja incutia, na mentalidade
do povo simples, que a dor era agradável ao olhos do
Pai. Consequentemente, ainda hoje fazemos promessas
para conseguir realizar desejos e prometemos
sofrimento em troca, o que se tornou um costume
enraizado em nossa cultura. Não é fácil modificar a
concepção de que, para sermos felizes, dignos e
melhores, precisamos passar por experiências
dolorosas.
EXEMPLIFICAÇÃO
A ideia de corrigir-se uma pessoa é relativa. Não
obstante, tratando-se de nossa sociedade, é importante
salientar que ninguém precisa utilizar-se de atitudes
masoquistas para melhorar no que quer que seja. Em
certos casos, a autoagressão cria feridas físicas e
psicológicas profundas, de difícil tratamento. Um exemplo
a ser citado é a instituição católica Opus Dei, que, em
seus ensinamentos, promove a tortura corporal e a
abstenção de qualquer atividade – e até mesmo
pensamento – que induza à sexualidade.
TIPOS DE ARGUMENTOS
Argumento, do latim, argumentatio, ónis, que significa
'raciocínio lógico, demonstração'.
Identificada a TESE – sua opinião – faz-se a pergunta
‘por quê’? Resposta = argumento.
1. de autoridade: Aristóteles dizia que a melhor das
vidas era ‘aquela sem nenhuma sabedoria’, já pensando
no excesso de códigos e convenções que permeiam até
hoje nossa vida. Sartre provocou-nos: ‘o homem está
condenado a ser livre’.
2. baseado no consenso: Ora, transgredir
é inerente ao Homo Sapiens. Todo o
processo histórico deriva de pessoas ou de
grupos que ousaram contestar as normas
vigentes de seu tempo. É natural discordar.”
3. baseado em provas concretas – Thomas Edison
propôs a si mesmo o desafio de obter luz por meio da
energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado,
mas esse grande inventor ousou mais: após enormes
investimentos e milhares de tentativas descobriu o
filamento ideal: um fio de algodão.
4. de competência linguística - É essa sistemática
conservadora do pensamento, por fim, que ao mesmo
tempo nos impede de destruir e nos força a trespassar o
escudo dogmático.
CONCLUSÃO
Parte menos extensa.
Replay = TEMA – TESE - SOLUÇÃO;
Fato novo = ideia ou argumento;
Uso de conjunções e expressões
conclusivas na abertura.
Na CONCLUSÃO não use
•Fórmulas prontas para iniciar a conclusão(Conclui-se,
Concluímos, De acordo com os argumentos citados
anteriormente, Com base na problemática acima enfocada,
etc.)
•Uma frase de efeito, um clichê, um slogan, um
provérbio:
A esperança é a última que morre.
•Um apelo a uma entidade milagrosa:
É preciso que o governo se conscientize de que...
•Uma conclusão utópica, messiânica:
No dia em que o homem perceber que... ele aprenderá
que...
Mas temos certeza de que, dentro de poucos anos, o
problema do menor abandonado estará resolvido.
QUALIDADES BÁSICAS DA
REDAÇÃO
Unidade: consiste em fixar-se em uma ideia central no
decorrer da texto; numa sequência lógica, os argumentos
enriquecem o tema, sem pormenores desnecessários ou
redundâncias.
Coerência: reside na associação e correlação de ideias
entre os períodos e entre um parágrafo a outro.
Ênfase: consiste no fato de a ideia-núcleo estar em
destaque e ser reforçada subsequentemente.
O TEXTO DE APOIO
Apreender o essencial.
Não fazer paráfrases.
Não repetir o óbvio.
Não utilizar os mesmos exemplos.
AVALIAÇÃO
Conteúdo – até 4 (quatro) pontos:
a) perspectiva adotada no tratamento do tema;
b) capacidade de análise e senso crítico em relação ao
tema proposto;
c) consistência dos argumentos, clareza e coerência no
seu encadeamento.
A nota será prejudicada, proporcionalmente, caso
ocorra uma abordagem tangencial, parcial ou diluída em
meio a divagações e/ou colagem de textos e de questões
apresentados na prova.
Estrutura – até 3 (três) pontos:
a) respeito ao gênero solicitado;
b) progressão textual e encadeamento de ideias;
c) articulação de frases e parágrafos (coesão textual).
Expressão – até 3 (três) pontos:
a) desempenho linguístico de acordo com o nível de
conhecimento exigido;
b) adequação do nível de linguagem adotado à produção
proposta e coerência no uso;
c) domínio da norma culta formal, com atenção aos
seguintes itens: estrutura sintática de orações e períodos,
elementos coesivos; concordância verbal e nominal;
pontuação; regência verbal e nominal; emprego de
pronomes; flexão verbal e nominal; uso de tempos e
modos verbais; grafia e acentuação.
Será atribuída nota ZERO à redação que
a) fugir à modalidade de texto solicitada e/ou ao tema
proposto;
b) apresentar textos sob forma não articulada
verbalmente (apenas com desenhos, números e palavras
soltas ou em versos) ou qualquer fragmento de texto
escrito fora do local apropriado;
c) for assinada fora do local apropriado;
d) apresentar qualquer sinal que, de alguma forma,
possibilite a identificação do candidato;
e) for escrita a lápis, em parte ou em sua totalidade;
f) estiver em branco;
g) apresentar letra ilegível e/ou incompreensível.
LINGUAGEM
Por linguagem entendem-se o uso de
vocabulário adequado; a ausência de
repetições, de chavões, de gírias e de
estrangeirismos desnecessários; a estruturação
correta dos períodos.
PECADOS!
Prolixidade
Ele, que há muito tempo estava preocupado com a prova
que faria no colégio, estudou até altas horas da noite,
provavelmente até depois das duas horas da madrugada.
Preocupado com a prova, estudou até à madrugada.
Verborragia
PECADOS!
Uma grande quantidade de palavras pouco
conhecidas, ainda que corretas, costumam deixar o texto
pesado, desagradável e até ininteligível.
Ex.: À socapa1, o homúnculo2 palrador3, vencendo a
lassidão4, seguia donairosamente5 pelas coxilhas em flor.
1 – de modo dissimulado.
2 – homem de estatura muito pequena; pej. homem sem
importância, abjeto, vil, ridículo.
3 – falador.
4 – cansaço.
5 – de uma maneira graciosa.
PECADOS!
Lugar-comum, clichê
A mãe natureza está apenas revidando.
Ele continua focado no jogo.
Nos primórdios da humanidade, era diferente.
Cacofonia
Nosso hino é muito bonito. (suíno)
Ninguém toca nela. (canela)
Não diga barbante, diga linha. (galinha)
Uns têm pouca fé, outros têm fé demais. (café, fede mais)
Eu não penso nunca nisso. (caniço).
Essa cana está muito doce. (sacana)
Governo confisca gado. (cagado)
PECADOS!
Ambiguidade (anfibologia)
Marcos disse ao amigo que sua mãe tinha viajado. (de
quem é a mãe?)
A mulher chegou à rua com cheiro desagradável. (o
cheiro era da mulher ou da rua?)
Rimas
Há gente indecente em qualquer continente.
Antes do almoço, o moço fez um esboço.
Seu cão, meu irmão, é um amigão
PECADOS!
Frases demasiadamente longas
Quando os trabalhadores se aproximaram da escadaria
e, por conta desses equívocos que ninguém consegue
explicar, se dirigiram de maneira grosseira ao
presidente da empresa.
Observe que a ideia central, representada pelo verbo da
oração principal, não aparece no texto. O que aconteceu
quando eles se aproximaram da escadaria e se dirigiram
ao presidente? Essa lacuna seria preenchida se
disséssemos, por exemplo, no final, depois
de uma vírgula: criaram uma situação muito
desagradável para todos.
Uso de internetês.
Impropriedade de registro: coisa.
Mau emprego de afixos: incontente.
Inadequação semântica: possuir / adquirir / obter bens materiais.
Experimentalismos linguísticos: apoiamento.
Excesso de estrangeirismos: weekend.
Excesso de vocabulário politicamente
correto: relação sexual não consentida.
PECADOS!
RESUMO DA ÓPERA
TEMA: é o centro de tudo.
Utilização da norma culta: a correção é imprescindível.
Simplicidade, clareza, objetividade: o texto tem de ser inteligível.
Concisão = dizer muito com poucas palavras.
Criação de frases não muito longas
Coesão textual = ligação perfeita entre palavras, orações, frases e
parágrafos.
Repetição desnecessária de palavras = empobrecimento o texto.
Figuras de linguagem: é preferível evitá-las.
Cacofonias, ambiguidades e rimas: eliminá-las.
Lugar-comum = empobrecimento o texto.
Palavras chulas: normalmente reprovam o candidato.
Gírias e estrangeirismos: substituir pelos termos
correspondentes da língua culta.
APRIMORANDO A LINGUAGEM
Uso do etc.: se substituir termos facilmente
recuperáveis.
Pluralização: “propriedade” de sujeitos diversos =
singular. – “Concordaram, balançando suas cabeças.”
TV EM CORES / TV EM PRETO E BRANCO.
“Despesas à custa do governo.”
“Está em via de explodir de raiva.”
“Correspondência em mão.”
Através = atravessar, passar de um lado para outro ou
passar ao longo de.
Em princípio = teoricamente. / A princípio = no início.
em nível de = no âmbito de.
“Acontecer = suceder de repente ≠ ser, haver,
realizar-se, ocorrer...
APRIMORANDO A LINGUAGEM
Ao invés de = inverso. / Em vez de = no lugar de.
Ao encontro de = a favor de. / De encontro a = em
sentido oposto, contra.
Ter de = obrigação ≠ ter que = opção.
Gerúndio: ação continuada e simultânea.
Errado: Entrou, sentando na primeira fila.
Correto: Entrou correndo e sentou-se na primeira fila.
APRIMORANDO A LINGUAGEM
USO DOS NEXOS
ESSE(A)(S) + substantivo / ISSO = retomam assunto.
ESTE(A)(S) / ISTO = anunciam assunto.
Miséria, fome e ignorância - esses são problemas
históricos em nosso país.
Nosso povo sofre com muitos problemas, entre os
quais estes: miséria, fome e ignorância.
USO DOS NEXOS
MESMO(A)(S) = não retomam palavras ou
expressões.
ONDE = refere-se apenas a lugar em que se está.
Evite iniciar períodos com “Mas” e “Porém”.
Não inicie a conclusão com conjunções
adversativas.
AONDE = refere-se apenas a lugar para o qual se vai.
USO DOS NEXOS
INOVE.
já que, visto que e não “pois”
urge que, é necessário e não “tem que”
em suma, posto que e não “como foi dito”
contudo, todavia e não “mas”
não só... mas também e não “e”
PONTUAÇÃO
Aspas: transcrições, títulos, estrangeirismos.
Dois-pontos: introduzem consequência ou
explicação.
Varie os sinais de pontuação: os entre-vírgulas
podem ser substituídos por travessões ou parênteses.
Ex.: As conjunções adversativas – responsáveis por
relacionar ideias contrastantes – ajudam-nos a
perceber que o sentido é uma construção cultural.
Evite concluir o texto com ponto de interrogação.
Um dos problemas mais frequentes, ao se tentar reduzir o tamanho da frase, é o período fragmentado. Nesse caso, as informações ficam truncadas. Nunca interrompa seu pensamento antes de pronomes relativos, gerúndios ou conjunções subordinativas.
Nunca inicie períodos por
Sendo que Isso porque
Pois O qual Onde
ESTRUTURA DO PERÍODO
ESTRUTURA DO PERÍODO
ERRADO: O carro ficou estacionado no “shopping”. Onde
tínhamos ido fazer compras. (pronome relativo)
CORRETO: O carro ficou estacionado no “shopping”, onde
fizemos muitas compras.
ERRADO: O DETRAN tem aumentado sua receita.
Multando muitos carros. (gerúndio)
CORRETO: O DETRAN tem aumentado sua receita,
multando muitos carros.
ERRADO: Ele tem lutado para manter o “status”. Uma vez
que perdeu quase toda a fortuna. (conjunção
subordinativa)
CORRETO: Ele tem lutado para manter o “status”, uma vez
que perdeu quase toda a fortuna.
Paralelismo “Seja brigando pela paz, seja lutando pelo amor...” “Ou brigando pela paz ou lutando pelo amor...” “... suas ambições e seus sucessos..” “O bom humor, a alegria e a felicidade são essenciais na vida do ser humano.” “A vida é feita de fracassos e de sucessos.” “Precisamos de carinho e de compreensão.”
ESTRUTURA DO PERÍODO
SÓ PRA DISTRAIR...
“O Brasil é um País abastardo com um
futuro promissório";
"Os analfabetos nunca tiveram chance de voltar à escola“; "O bem star (sic) dos abtantes endependente (sic) de roça, religião, sexo vegetarianos, está preocudan-do-nos“;
"É preciso melhorar as indiferenças sociais e
promover o saneamento de muitas pessoas;
Também preoculpa (sic) o avanço regesssivo
da violência";
"E o presidente onde está? Certamente em
sua cadeira fumando baseado e conversando
com o presidente dos EUA”;
SÓ PRA DISTRAIR...
"Nas beiradas do século XXI...”
"... propagandas televisíveis...”
"... a autoanálise de si mesmo...“
"O homem também é comestível.”
"O maior matrimônio do País é a educação”
SÓ PRA DISTRAIR...
"... cursos futurísticos..."
"...vagas vazias..."
"...globalização global..."
"...conserteza..."
"...tauvês...“
SÓ PRA DISTRAIR...