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COLÉGIO TECNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS BIOTECNOLOGIA II PROFA. PAULA SOUZA LAGE Nome: Esther Iolanda Silva Frois Turma: P3A TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO PARA O TRATAMENTO DO DIABETES TIPO I O experimento consiste em tratar pacientes com Diabetes tipo I, que é uma doença decorrente da destruição autoimune das células produtoras de insulina situadas no pâncreas, com células-tronco hematopoiéticas da medula óssea. Os pacientes com idade entre 18 e 34 anos, portadores da Diabetes tipo I à, no mínimo, cinco meses eram submetidos à colheita de células-tronco (chamadas de células-tronco hematopoiéticas) da medula óssea e a altas doses de quimioterapia endovenosa, buscando desligar o sistema imunológico dos pacientes. Após isso, o sistema imune é emendado com as células-tronco retiradas e religado. O experimento baseou-se no fato de que, como as células-tronco hematopoiéticas são consideradas adultas, elas teriam a capacidade de gerar um novo sistema imunológico a partir da ligação do sistema imune do paciente com suas células-tronco, que não reagisse contra o pâncreas, preservando as células do pâncreas que ainda não foram destruídas pelo sistema imunológico. As células-tronco hematopoiéticas não tem capacidade de regenerar as células pancreáticas produtoras de insulina, hormônio hipoglicemiante, mas apenas as células sanguíneas. Ao final do experimento, dos 25 pacientes submetidos à terapia, 21 ainda não precisam mais de usar injeções de insulina. Destes 21 pacientes, 3 estão completamente livres de aplicações de insulina à mais de 7 anos e os outros 18 pacientes retomaram o uso, sendo que a maioria está usando apenas 1 injeção de insulina ao dia e em baixa dosagem; indicando um ponto positivo do procedimento. O outro ponto positivo é que o procedimento gerou aumento da secreção de insulina pelo pâncreas dos pacientes submetido ao tratamento, independente do uso ou não da insulina. O experimento é um dos exemplos de que células-tronco podem ser usadas em curas e tratamentos de doenças, como a Diabetes tipo 1, que fármacos já desenvolvidos não conseguem curar ou tratar. Informações do estudo disponíveis em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842004000100008&script=sci_arttext >. Acesso em: 03 mar. 2014.

Celula tronco e diabetes

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COLÉGIO TECNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

BIOTECNOLOGIA II

PROFA. PAULA SOUZA LAGE

Nome: Esther Iolanda Silva Frois Turma: P3A

TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO PARA O TRATAMENTO DO DIABETES TIPO I

O experimento consiste em tratar pacientes com Diabetes tipo I, que é uma doença

decorrente da destruição autoimune das células produtoras de insulina situadas no pâncreas,

com células-tronco hematopoiéticas da medula óssea. Os pacientes com idade entre 18 e 34

anos, portadores da Diabetes tipo I à, no mínimo, cinco meses eram submetidos à colheita de

células-tronco (chamadas de células-tronco hematopoiéticas) da medula óssea e a altas doses

de quimioterapia endovenosa, buscando desligar o sistema imunológico dos pacientes. Após

isso, o sistema imune é emendado com as células-tronco retiradas e religado.

O experimento baseou-se no fato de que, como as células-tronco hematopoiéticas são

consideradas adultas, elas teriam a capacidade de gerar um novo sistema imunológico a partir

da ligação do sistema imune do paciente com suas células-tronco, que não reagisse contra o

pâncreas, preservando as células do pâncreas que ainda não foram destruídas pelo sistema

imunológico. As células-tronco hematopoiéticas não tem capacidade de regenerar as células

pancreáticas produtoras de insulina, hormônio hipoglicemiante, mas apenas as células

sanguíneas.

Ao final do experimento, dos 25 pacientes submetidos à terapia, 21 ainda não precisam

mais de usar injeções de insulina. Destes 21 pacientes, 3 estão completamente livres

de aplicações de insulina à mais de 7 anos e os outros 18 pacientes retomaram o uso, sendo

que a maioria está usando apenas 1 injeção de insulina ao dia e em baixa

dosagem; indicando um ponto positivo do procedimento. O outro ponto positivo é que o

procedimento gerou aumento da secreção de insulina pelo pâncreas dos pacientes submetido

ao tratamento, independente do uso ou não da insulina. O experimento é um dos exemplos de

que células-tronco podem ser usadas em curas e tratamentos de doenças, como a Diabetes

tipo 1, que fármacos já desenvolvidos não conseguem curar ou tratar.

Informações do estudo disponíveis em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842004000100008&script=sci_arttext>. Acesso em: 03 mar.

2014.