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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO FACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO FAINTVISA DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISE CLÍNICA JERÔNIMO SEVERINO VIEIRA DE OLIVEIRA

Relatorio de estagio 2

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Page 1: Relatorio de estagio 2

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃOFACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO FAINTVISA

DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISE CLÍNICA

JERÔNIMO SEVERINO VIEIRA DE OLIVEIRA

VITÓRIA DE SANTO ANTÃOMAIO - 2016

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JERÔNIMO SEVERINO VIEIRA DE OLIVEIRA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISE CLÍNICA

Relatório para ava l iação na disciplina de Estágio Supervisionado em Análises Clínicas da Graduação de Farmácia, 9º Período, como requisito para nota da 2ª avaliação.Profª Vanessa Régia Francisco Couto

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO MAIO - 2016

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 OBJETIVOS.............................................................................................................4

2.1 Objetivo Geral......................................................................................................42.2 Objetivos Específicos..........................................................................................4

3 LOCAL DO ESTÁGIO..............................................................................................5

3.1 IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO........................................................5

4 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................5

5 PROCEDIMENTOS DOS EXAMES POR SETORES:..............................................8

5.1 Hematologia............................................................................................................8

5.2 Grupos Sanguíneos e Fator Rh..............................................................................10

5.3 Imunologia............................................................................................................10

5.4 Hemostasia............................................................................................................11

5.5 Bioquímica............................................................................................................11

5.6 Urinálise...............................................................................................................13

5.7 Parasitologia.........................................................................................................15

6. LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO..........................................................................15

7 CONCLUSÃO.........................................................................................................17

REFERÊNCIAS.........................................................................................................18

SUMÁRIO DOS POPs...............................................................................................19

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1 INTRODUÇÃO

Análises Clínicas é uma das mais importantes áreas da saúde. Dentre várias

atuações dentro de Análise está o diagnóstico de exames de doenças. É uma área

muito ampla, que permite que cada indivíduo escolha a melhor para si. Fundamental

para os médicos, pois é a partir dos resultados, que eles iniciam tratamentos.

O estágio foi realizado no laboratório de análises clínicas, cuja razão social

define-se por Laboratório de Análises Clínicas de Passira, localizado na Rua da

Matriz, 114, com a carga horária total de 330hs desenvolvidas em vivência prática

de exames clínicos.

Exames esses que engloba, serviços técnicos de laboratório como

parasitologia, hematologia, uroanálises, sorologia e imunologia, bioquímica clínica e

hormônios, controle de qualidade interno, lavagem e esterilização.

Page 5: Relatorio de estagio 2

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O estágio curricular supervisionado tem como objetivo, proporcionar ao aluno

do curso de farmácia o contato com a rotina de um laboratório de análises clínicas,

mostrando a função do farmacêutico dentro do mesmo. Aprimorar a teoria

vivenciada no decorrer do curso pondo estas em prática em um ambiente real, com

pacientes reais para melhor preparar o futuro bacharel em farmácia para o mercado

de trabalho.

2.2 Objetivos Específicos

Acompanhar a separação, através da centrifugação, os componentes

sanguíneos (glóbulos, plasma e soro) para análises.

Observar, em nível de microscopia, lâminas com preparações hematológicas.

Acompanhar as análises semi-automáticas bioquímicas e hematológicas.

Acompanhar a limpeza e a esterilização de material de descarte.

Acompanhar a impressão e a emissão de resultados.

Observar a rotina laboratorial nos diversos setores.

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3 LOCAL DO ESTÁGIO

3.1 IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICS DE PASSIRA - LTDANOME: LACPASS

Endereço: Rua da Matriz, 114 – Centro – Passira/PE

Telefones: (81) 3651-1408

Diretor: Natacha P. de Matos / CRBM 3297

4 MATERIAIS E MÉTODOS

Estrutura do laboratório

Recepção

Equipamentos, matérias e reagentes

Sala de coleta

Sala de triagem

Sala de procedimento

Lavagem e esterilização

Recepção

Na recepção onde serão colhidos dados essências para um bom resultado dos exames

a serem requisitados, cadastro, uso de algum medicamentos, certificação do tempo de jejum

exigidos para cada tipo de solicitação.

Equipamentos, Materiais e Reagentes

Os equipamentos utilizados no laboratório para procedimentos laboratoriais, que vão

desde a coleta até o laudo emitido pelo responsável técnico. Seguem descritos alguns deles:

BIOPLUS, utilizado na bioquímica e funciona semiautomático.

Câmara de Neubauer utilizado na hematologia;

Estufa;

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Microcentrífuga

Centrifuga

Homogeneizador;

Microscópico óptico;

Banho Maria

Computador;

Lâminas de microscópico e lamínulas de vidro;

Cuba para corar lâminas de hematologia

Placa para corar;

Pipetas graduadas;

Pipetadores;

Placa escavada (Kline)

Fita para teste químico para sumário de urina

Bastão de vidro

Tubo de ensaio

Fita para teste rápido de HIV

Geladeira

Identificação do paciente e amostra

Cada paciente possui um número de identificação, utilizando etiquetas para os

recipientes de coleta. É importante identificar sempre a parte lateral do fraco, e nunca na

tampa, para não haver troca de material.

Identificação dos exames solicitados e informação ao paciente

Cada requisição médica vem descrita os tipos de exames e para cada tipo de exames é

preciso muita atenção para fornecer uma orientação adequada.

Certificação do jejum e coleta de material

Para cada tipo de exame é exigido um tempo limite de jejum para evitar a lipemia e

um resultado falso positivo ou falso negativo como, por exemplo:

Glicose 8 h em jejum, evitando seu declínio.

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Colesterol e triglicerídeos 12 h em jejum entre outras orientações.

Coleta de material

Solicitação de exame de fezes e urina também exige orientações.

O sumário de urina e urocultura o paciente é orientado para que seja colhida a primeira

urina do dia, desprezando o primeiro jato e colhendo o restante em recipientes estéreis.

E o parasitológico de fezes é necessário que as fezes recém emitidas sejam

imediatamente levadas ao laboratório.

Sala de coleta

Sala ampla e com boa iluminação é nela onde será feita a punção da veia e colhido o

sangue para análise.

Materiais usados para uma boa coleta sanguínea

Cadeira com apoio

Torniquete

Algodão

Álcool á 70%

Agulha

Seringa

Tubos com e sem anticoagulantes

Etiquetas para identificação dos tubos

Luvas

Caixa descartex

Estante para apoio dos tubos

Coleta

O profissional habilitado deverá estar devidamente fazendo uso dos EPIS, escolherá a

veia que tenha um melhor acesso, é quando se garroteia o braço que as veias se tornam mais

salientes, é colhido o sangue posteriormente distribuído em seus respectivos tubos.

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Dependendo da análise o exame poderá ser realizado no sangue total (exemplo:

Hemograma); no plasma (exemplo: glicose provas de coagulação) no soro (exemplo:

bioquímicos e sorológicos).

Para as análise realizada no soro, este será obtido através da coleta em tubo sem

anticoagulante, para que ocorra o processo de coagulação.

Para as análise no plasma, a amostra deverá ser colhida em tubo de ensaio contendo

anticoagulante específico. Neste caso não ocorre a coagulação, pois o anticoagulante irá inibir

um dos fatores da coagulação, impedindo assim a formação do coágulo.

Anticoagulantes utilizados:

• EDTA (Tampa Roxa): atua em nível do íon cálcio (sequestrador).

• CITRATO DE SÓDIO (Tampa Azul): captação dos íons cálcio.

• FLUORETO DE SÓDIO com EDTA (Tampa Cinza): inibição da glicose.

O sangue colhido com anticoagulante deve ser homogeneizado para evitar hemólise

e a coagulação.

5 PROCEDIMENTOS DOS EXAMES POR SETORES:

5.1 Hematologia

Área que estuda os elementos figurados do sangue: leucócitos (série branca),

responsável pela defesa imunológica, hemácia (série branca) transporte de gases e plaquetas

(coagulação sanguínea) (FAILACE, 2009).

Hemograma completo consiste na contagem das células através do uso da lâmina e

microscópio.

O tubo com sangue contendo EDTA é levado para um homogeneizador automático e

depois levado diretamente para preparação do tubo capilar para contagem de hematócritos e

contagem de leucócitos.

Depois é feita a leitura dos leucócitos diferenciais na lâmina.

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Monócito Neutrófilos Segmentados Linfócitos Eosinófilo

Equipamentos utilizados pra realização do hemograma

Microscópio óptico Contador de células sanguíneas – CCS 01

Micro centrifuga Óleo de imersão

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5.2 Grupos Sanguíneos e Fator Rh

Um grupo sanguíneo ou tipo sanguíneo se baseia na presença ou ausência de duas

proteínas (A e B) na superfície das células vermelhas do sangue. Como duas proteínas estão

envolvidas, há quatro combinações possíveis, ou seja, quatro tipos sanguíneos (grupos ABO):

Tipo A - apenas a proteína A está presente;

Tipo B - apenas a proteína B está presente;

Tipo AB - ambas as proteínas estão presentes;

Tipo O - nenhuma das proteínas está presente (aproximadamente 40% da

população). (SOUZA, J. C. 2009)

Além das proteínas A e B, há outra proteína envolvida chamada fator Rh (Rh para

macaco Rhesus, onde ela foi primeiramente identificada). O fator Rh ou está presente (+), ou

está ausente (-) (SOUZA, J. C. 2009)

5.3 Imunologia

Imunologia é o estudo de nossa proteção contra macromoléculas estranhas ou

organismos invasores e nossas respostas a eles. Esses invasores incluem vírus, bactérias,

protozoários ou mesmos parasitas maiores (ABBAS, 2008).

Além disso, nós desenvolvemos respostas imunes contra nossas próprias proteínas (e

outras moléculas) na autoimunidade e contra nossas próprias células (ABBAS, 2008).

Exames realizados no laboratório:

VDRL – Pipetar 50 microlitros do soro + 50 microlitros do reagente, colocar na placa escava,

leva pro agitador automático por 4 minutos e leva ao microscópio para leitura.

HIV TESTE RÁPIDO - Imergir a fita reagente até a marca pedida e observar aparecimento

da coloração.

AEO, PCR E LATÉX – Pipetar 50 microlitros do reagente + 50 microlitros do soro, colocar

na superfície da placa, homogeneizar por 2 minutos e observar se houve aglutinação.

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Reagentes – Reumatest e PCRTEST

5.4 Hemostasia

A hemostasia é o mecanismo que mantém a fluidez do sangue pelos vasos. Inclui o

controle da hemorragia e a dissolução do coágulo, por meio de eventos mecânicos e

bioquímicos. Os exames realizados no laboratório eram TPAE, TS, TC e Contagem de

plaquetas.

TPAE - Tempo de Protrombina e Atividade Enzimática.

Método: Faz-se a adição de tromboplastina tecidual (fator extrínseco) consequente

recalcificação da amostra, cronometrando o tempo até a formação do coágulo de fibrina.

TS (Tempo de Sangria) – Faz-se uma leve incisão no lóbulo da orelha e seca com um papel

filtro e 15 em 15 segundos e anota o tempo que cessa o sangramento.

TC (Tempo de Coagulação) – Coleta-se o 1 ml de sangue coloca no tubo seco e a partir de 5

minutos e observa o aparecimento de coagulo e marca o tempo que coagulou.

Contagem de plaquetas – Contagem feita na lâmina.

5.5 Bioquímica

Compreende no estudo e tecnologia da estrutura e função de componentes celulares

como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos e outras biomoléculas.

Medições feita no equipamento BIOPLUS.Dentre os exames são citados:

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Glicose - 1 ml do reagente + 10 microlitros do soro, homogeneizar colocar em banho-maria

por 10 minutos e ler no aparelho.

Colesterol- 1 ml do reagente + 10 microlitros do soro, homogeneizar colocar em banho-maria

por 10 minutos e ler no aparelho.

Triglicerídeos - 1 ml do reagente + 10 microlitros do soro, homogeneizar colocar em banho-

maria por 10 minutos e ler no aparelho.

Ureia - 1,0 ml do reagente (1) adicionar 10 microlitros do teste, deixar 5 minutos em banho

maria a 37º C, após adicionar 1,0 ml do reagente (2), deixar 5 minutos em banho maria a 37º

C, ler no equipamento

Creatinina - 1,0 ml do reagente adicionar 100 microlitros do teste, realizar a leitura

imediatamente no equipamento.

Equipamentos e reagentes utilizados para a realização dos exames de bioquímica:

BIOPLUS – 200 Centrífuga

Banho maria Reagentes

Page 14: Relatorio de estagio 2

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5.6 Urinálise

A urina fornece informações sobre muitas das principais funções metabólicas do

organismo, não só para a doença renal, mas também do inicio assintomático de condições

como os diabetes mellitus e as hepatopatias.

O princípio geral do sumário de urina consiste em analisar as características físicas,

químicas e microscópicas da urina. Através desse exame é possível verificar a densidade, pH,

e a presença de alguns elementos como: nitrito, células epiteliais, microorganismos dentre

outros.

Para a análise das características físicas (cor e aspecto), utilizamos a observação

óptica; já as características químicas são avaliadas através do método da fita reagente que se

traduz numa reação colorimétrica entre urina e indicadores e enzimas específicas que

interagem com os elementos anormais presentes no material clínico culminando com a

modificação da cor do espaço da fita equivalente a cada teste. Por fim, a análise microscópica

da urina se dá através da visualização do sedimento em microscopia de campo claro.

Preparo do Paciente:

Fazer um asseio da genitália com sabão neutro e bastante água; desprezar 1º jato de

urina; coletar o jato médio diretamente no frasco fornecido pelo laboratório; o frasco deve ser

devidamente etiquetado com o nome, data, hora da coleta.

Tipos de amostra:

Primeira urina da manhã de preferência;

Urina recente (amostra aleatória).

Dez zonas teste para a determinação semiquantitativa de densidade, pH, leucócitos,

nitritos, proteínas, glicose, corpos cetônicos, urobilinogênio, bilirrubina e sangue na urina.

Organizar as amostras a serem analisadas sobre a bancada.

Identificar a amostra com o número sequencial diário. Homogeneizar a amostra

através de movimentos circulares no frasco;

Transferir 10 mL da urina para um tubo de centrífuga previamente identificada com

o número da amostra; analisar visualmente a urina, observando a cor e o aspecto.

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Submergir e retirar imediatamente uma fita regente no tubo de centrífuga com a urina

(certificar-se que todas as áreas das laterais da fita foram umedecidas com a urina).

Centrifugar os tubos de centrifuga contendo a urina a 2000 R.P.M (Rotações por

minuto) durante 5 minutos.

Retirar da centrífuga, colocar em uma estante de apoio, descartar o sobrenadante e

analisar o sedimento restante onde, irão ser observados: células epiteliais, cristais, fosfatos e

outros.

Tubos para urinálise Fitas reagentes para urinálise

Leucócitos Células epiteliais

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Cristais de ácido úrico e Oxalato de Cálcio Cilindro leucocitários

5.7 Parasitologia

Método de Hoffman (sedimentação espontânea)

Utilizado na pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos.

Dissolver cerca de 10g de fezes em 10 ml de água em frasco pequeno;

Filtrar em gaze dobrada em quatro, utilizando cálice de sedimentação;

Completar o cálice com água;

Deixar em repouso de 2;

Examinar ao microscópio, adicionando uma gota da solução de lugol.

Campo de exame Parasitologio de fezes Presença de E. coli

6. LAVAGEM E ESTERILIZAÇÃO

Todo material do laboratório como provetas, beckers, balões volumétricos, pipetas

graduadas, lâminas, lamínulas, ponteiras, cubetas de amostras e de reagentes dos

equipamentos, etc estarem bem lavados e esterilizados.

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Materiais Necessários:

Estufas

Sabão neutro

Hipoclorito de sódio à 2%

Escovas

Esponjas

Bacias plásticas

Baldes plásticos

Toalhas

Estantes para tubos

Cestos

Bandejas plásticas e outras.

Todo material (vidrarias e plásticos) utilizado no laboratório que vai para a

Esterilização, já vem de molho na água com hipoclorito de sódio a 2%.

Todos os tubos contendo sangue, soro, plasmas são colocados em uma lixeira com

pedal contendo saco branco para ser em seguido levados para o local de descartes do lixo

biológico e em seguida ser incinerados.

O conteúdo dos frascos de urina é desprezado da seguinte maneira: para cada litro de

urina corresponde 10ml de hipoclorito de sódio à 2%, deixando por aproximadamente

30minutos e depois desprezados como lixo comum na pia do expurgo.O de fezes são jogados

no saco branco para ser levado para o lixo biológico e lá ser incinerados.

As vidrarias para serem lavadas devem ser colocadas em uma bacia contendo

hipoclorito de sódio a 2% por um período de 20 a 60 minutos. Em seguida o mesmo material

é colocado numa bacia contendo sabão desencrostante por 20 minutos, depois enxaguada com

água corrente e com água destilada e levada pra secar na estufa por 30 minutos.

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7 CONCLUSÃO

O laboratório de análises clínicas de Passira é provido de profissionais qualificados e

maquinários desenvolvidos para a realização dos exames laboratoriais. A demanda do

laboratório consiste em atender a emergência e urgência, da população existente da cidade. O

laboratório de análises clínicas de Passira realiza exames conforme seu perfil, fluxo de

requerimento, local e disponibilidade de recursos humanos e financeiros. Podemos citar como

áreas da análise laboratorial: a bioquímica, hematologia, imunológica e a urinálise. O

LACPASS dispõe de admirável quantidade de métodos laboratoriais, apresentando cada um

deles sua utilidade específica e dificuldades intrínsecas, bem como suas vantagens e

desvantagens e assim auxiliando no diagnóstico de doenças.

Desta forma é imprescindível a dedicação do estagiário durante o cumprimento do

estágio curricular, pois os ensinamentos aprendidos são indispensáveis para se tornar um bom

profissional farmacêutico atuante nas análises clínicas.

Page 19: Relatorio de estagio 2

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REFERÊNCIAS 

ABBAS, Abul K et al, Imunologia Celular e Molecular, Editora Elsevier, Rio de Janeior,

2008.

FAILACE, Renato, et al, Hemograma manual de interpretação; Editora Artmed. Porto

Alegre, 2009.

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SUMÁRIO DOS POPs

POP 001 - Procedimento Operacional Padrão para Parasitologia................................20

POP 002 - Procedimento Operacional Padrão para Uroanálise....................................21

POP 003 - Procedimento Operacional Padrão para Hematologia.................................23

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LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICS DE PASSIRA - LTDA

NOME: LACPASS

Endereço: Rua da Matriz, 114 – Centro – Passira/PE

Diretor: Natacha P. de Matos / CRBM 3297

POP - Procedimento Operacional Padrão

POP Nº 001

REV - 00

Elaborado por:

Jeronimo S. V. Oliveira

Data: 11.05.2016

Conferido e Revisado por:

Natacha P. Matos

Data: 11.05.2016

Página 1 de 1

Objetivo: Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas

fundamentais do Laboratório de Análises Clinica

POP 001 - Procedimento Operacional Padrão para Parasitologia

1. Área envolvida: Sala da Parasitologia2. Responsabilidade: Biomédica3. Materiais necessários:

Coletor com as amostras de fezes; Lâmina de vidro; Microscópio; Centrifuga; Bastão de vidro; Gaze; Peneira; Cálice de sedimentação; Lugol.

4. Procedimentos: Dissolver a fezes no coletor com a amostra de fezes com um pouco de água. Coar a suspensão em gaze, em uma taça de sedimentação, a amostra diluída deve ficar

em repouso por duas horas. Realizar a decantação – desprezar o sobrenadante em movimento único. Adicionar 1 ou 2 gotas de lugol, Transferir o material para uma lâmina de vidro. Realizar a leitura em microscópio ótico.

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICS DE PASSIRA - LTDA

NOME: LACPASS POP Nº 002

Page 22: Relatorio de estagio 2

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Endereço: Rua da Matriz, 114 – Centro – Passira/PE

Diretor: Natacha P. de Matos / CRBM 3297

POP - Procedimento Operacional Padrão

REV - 00

Elaborado por:

Jeronimo S. V. Oliveira

Data: 13.05.2016

Conferido e Revisado por:

Natacha P. Matos

Data: 13.05.2016

Página 1 de 2

Objetivo: Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas

fundamentais do Laboratório de Análises Clinica

POP 002 - Procedimento Operacional Padrão para Uroanálise

1. Objetivo: Padronizar o procedimento para Uroanálise

2. Área envolvida: Sala da Urinálise

3. Responsabilidade: Biomédica

4. Materiais necessários:

Tubo de ensaio;

Fitas reagentes;

Lâmina de vidro;

Microscópio;

Centrifuga.

5. Procedimentos:

Realizar a análise física da urina de cor, como: Amarelo claro, Amarelo citrino,

Âmbar, Marrom, Verde, Vermelho/rosa, Preta; Aspectos, podendo ser Límpido,

ligeiramente turvo, Turvo e Leitoso.

A análise química através de Fitas Reagentes: Não utilizadas após a data de expiração,

guardadas em frasco original, Não expor à luz nem umidade, Frascos bem fechados

em temperatura adequada, evitar usar tiras de diferentes frascos, a leitura é feita

manual.

Técnica para leitura: Homogeneizar bem a urina não centrifugada, submergir

completamente todas as áreas da fita, Retirar a fita imediatamente de dentro do

recipiente, Eliminar o excesso de urina em papel absorvente, aguardar o tempo

recomendado para a reação, fazer a leitura de acordo com orientação do fabricante.

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Através da fita reagente se faz a leitura de pH, Densidade, Proteínas, Glicose, Cetonas,

Hemoglobina, Bilirrubina, Urobilinogênio, Nitrito, Esterases de Leucócitos.

Procedimentos para a Sedimentoscópia: Colocar 5 a 10 mL da amostra de urina em

tubo cônico; Centrifugar por 5 min (1000 a 1500 rpm); Desprezar o sobrenadante,

deixando apenas 0,5 mL a 1 mL no tubo; Ressuspender o sedimento; Depositar duas

gotas do sedimento em uma lâmina; A observação do sedimento é realizada ao

microscópio, com baixa intensidade de luz, utilizando primeiramente um menor

aumento (10x) e depois a um maior aumento (40x).

Page 24: Relatorio de estagio 2

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LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICS DE PASSIRA - LTDA

NOME: LACPASS

Endereço: Rua da Matriz, 114 – Centro – Passira/PE

Diretor: Natacha P. de Matos / CRBM 3297

POP - Procedimento Operacional Padrão

POP Nº 003

REV - 00

Elaborado por:

Jeronimo S. V. Oliveira

Data: 17.05.2016

Conferido e Revisado por:

Natacha P. Matos

Data: 17.05.2016

Página 1 de 2

Objetivo: Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas

fundamentais do Laboratório de Análises Clinica

POP 003 - Procedimento Operacional Padrão para Hematologia

1. Objetivo: Padronizar o procedimento para Hematologia2. Área envolvida: Sala da Hematologia3. Responsabilidade: Biomédica4. Materiais necessários:

Tubo de ensaio com as amostras; Pipeta de 20 microlitros; Ponteira; Tubo capilar; Microcentrifuga. Líquido de turk; Lâminas de vidro; Microscópio;

5. Procedimentos:

Após a realização da coleta realizar realizar o estiraço na lamina de vidro da seguinte forma: colocar 20µL da amostra na lamina, com a lamina apropriada para estiraço posicionar a 45º e aproximar na amostra e fazer um movimento ligeiro e continuo em direção ao final da lamina.

Coloração panótica: Mergulhar e retirar a lâmina na solução 1 do corante panótico (Metanol) por 5

vezes consecutivas. Aguardar 5 segundos escorrer o excesso de corante. Repetir o mesmo procedimento na solução 2 (Eosina) por 10 vezes

consecutivas de forma que o corante fique uniforme.

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Mergulhar e retirar a lâmina na solução 3 (Azul de Metileno do corante panótico por 10 vezes consecutivas de forma que o corante fique uniforme.

Lavar em água corrente. Deixar secar

Diluição para contagem de leucócitos

Numerar os tubos de ensaio de acordo com a numeração dos tubos que contém a amostra de cada paciente;

Colocar 0,8 mL do TURK (ácido acético) e colocar no tubo que irá fazer a diluição;

Homogeneizar o tubo de ensaio que contém a amostra, e retirar 20 microlitros da amostra do paciente e colocar no mesmo tubo que já contém o TURK, diluindo bem;

Colocando a câmara de Neubauer no microscópio, com a lamínula e em seguida colocando a amostra da diluição para realizar a leitura da contagem dos leucócitos global.

Contagem de Células: A contagem das células é feita usando o contador manual; Usando a lâmina corada; Realizar a contagem de 100 células o contador emite um bipe, após, confere-se

clicando em cada tecla para saber quantas células foi encontrada de cada tipo.