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SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS SÓCIO-ECOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO DE ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO LEONARDO NOGUEIRA DE MORAES XII SEMINÁRIO ANPTUR - 30/09/2015

Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

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SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS SÓCIO-ECOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO DE ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO LEONARDO NOGUEIRA DE MORAES

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SUSTENTABILIDADE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO CONCEITOS E MODELOS A PARTIR DE UMA ABORDAGEM SISTÊMICA

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Page 3: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

Sistemas Ambientais

Recursos Ambientais

Recursos Humanos

Sistemas Humanos

Seres Humanos

Necessidades Humanas

Biosfera Atmosfera Hidrosfera Litosfera

Reformatação

Conseqüência

Sustentabilidade no Contexto da Interação Humana com o Meio Ambiente

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Page 4: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

Sistemas Ambientais

Recursos Ambientais

Recursos Humanos

Sistemas Humanos

Seres Humanos

Necessidades Humanas

Reformatação

Conseqüência

Deslocamento Não Reformatado

Reformatado com Propósitos Não-Turísticos

Reformatado com Propósitos Turísticos

Atributos Endógenos ou Grau de Autenticidade

Atributos Exógenos ou Grau de Turistificação

+

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Definição de Turismo Resultante

u  Turismo é conjunto de deslocamentos humanos temporários e esporádicos a espaços não cotidianos, motivados pela busca de alternativas à impossibilidade de satisfação de determinadas necessidades humanas nas regiões de residência, capazes de impactar transversalmente os sistemas e recursos humanos e ambientais de todas as regiões delimitadas a partir de sua realização (regiões de origem, de trânsito, de destinação, e demais regiões do globo) assim como do globo como um todo, interferindo, desta maneira, com a capacidade humana de sobrevivência (dimensões global e local de sustentabilidade do desenvolvimento turístico) e com a própria capacidade de atração de fluxos turísticos por parte das destinações (dimensão setorial).

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Page 6: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

CONSTRUÇÃO DE UM MODELO REPRESENTATIVO DE SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS SÓCIO-ECOLÓGICOS APLICAÇÃO NO ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E DO MOVIMENTO DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

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Page 7: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

REDES%(NETWORKS)%

LIGAÇÃO (LINK)

NÓ (NODE)

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REDES%ORGANIZACIONAIS%

AGENTES DESEMPENHANDO DIFERENTES PAPÉIS

DIFERENTES RELACIONAMENTOS DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO LEONARDO NOGUEIRA DE MORAES

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Page 9: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

ESTRUTURA'RELACIONAL'

REDE DE OPERAÇÕES

AÇÕES

REDE DE COMUNICAÇÃO

ENTENDIMENTOS

REDE ORGANIZACIONAL

AGENTES

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Page 10: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

ESTRUTURA'INSTITUCIONAL'

REDE DE SÍMBOLOS

CONCEITOS

REDE REGULATÓRIA

REGRAS

REDE DE VALORES

PRIORIDADES

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Page 11: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

ESTRUTURA'SOCIAL'

REDE DE

OPERAÇÕES

REDE DE SIGNIFICADOS

CONCEITOS

REDE

REGULATÓRIA

REGRAS

REDE DE VALORES

PRIORIDADES

AÇÕES

ES

TR

UT

UR

A I

NS

TIT

UC

ION

AL

E

ST

RU

TU

RA

RE

LA

CIO

NA

L

REDE DE

COMUNICAÇÃO

ENTENDIMENTOS

REDE ORGANIZACIONAL

AGENTS

ESTRUTURAS

INCORPORADAS

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Page 12: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

ESTRUTURA'SOCIAL'SIMPLIFICADA'E'CONTEXTUALIZADA'

ESTRUTURAS INSTITUCIONAL E RELACIONAL

ESTRUTURAS INCORPORADAS

AMBIENTE

AGENTES DESEMPENHANDO DIFERENTES PAPÉIS

DIF. RELAÇÕES DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO

LIMITES DA COMUNIDADE

REDE ORGANIZACIONAL

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Page 13: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

SISTEMA'ADAPTATIVO'COMPLEXO'SÓCIO0

ECOLÓGICO'(SACSE)'

ESTRUTURAS INSTITUCIONAL E RELACIONAIS ESTRUTURAS INCORPORADAS AMBIENTE DO SISTEMA

AGENTES DESEMPENHANDO DIFERENTES PAPÉIS DIF. RELAÇÕES DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO

LIMITES DO SISTEMA

SISTEMA ADAPTATIVO COMPLEXO SÓCIO-ECOLÓGICO

EMERGÊNCIA

PROPRIEDADES ADAPTATIVAS COMPLEXAS

REDE ORGANIZACIONAL (PROCESSOS DE AUTO-ORGANIZAÇÃO)

RETRO-ALIMENTAÇÃO MODERADORA OU DE REFORÇO

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SACSE%GLOBAL%LOCAL%

ESTRUTURAS INSTITUCIONAIS E RELACIONAIS ESTRUTURAS INCORPORADAS AMBIENTE LOCAL AMBIENTE GLOBAL

AGENTES DESEMPENHANDO DIFERENTES PAPÉIS DIF. RELAÇÕES DE COMPETIÇÃO E DE COOPERAÇÃO

LIMITES DO SISTEMA

RETRO-ALIMENTAÇÃO MODERADORA OU DE REFORÇO

ENTRADAS/SAÍDAS: MATÉRIA, ENERGIA, AGENTES, INFO. PROCESSAMENTO: MATÉRIA, ENERGIA, AGENTES, INFO.

ESTOQUE LOCAL

ESTOQUE LOCAL

ESTOQUE GLOBAL

ESTOQUE GLOBAL

LOCAL SACSE* GLOBAL SACSE*

EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA

PROPRIEDADES ADAPTATIVAS COMPLEXAS

REDE ORGANIZACIONAL (PROCESSOS AUTO-ORGANIZACIONAIS)

* SISTEMA ADAPTATIVO COMPLEXO SÓCIO-ECOLÓGICO

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SACSE%GLOBAL*LOCAL%

CONTEXTUALIZADO%

ESTOQUE LOCAL

ESTOQUE LOCAL

ESTOQUE GLOBAL

ESTOQUE GLOBAL

SACSE LOCAL* SACSE GLOBAL*

EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA

TURISMO LOCAL

TURISMO GLOBAL

MOVIMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA GLOBAL

MOVIMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA LOCAL

PROPRIEDADES ADAPTATIVAS COMPLEXAS

REDE ORGANIZACIONAL (PROCESSOS AUTO-ORGANIZACIONAIS)

ESTRUTURAS INSTITUCIONAIS E RELACIONAIS ESTRUTURAS INCORPORADAS AMBIENTE LOCAL AMBIENTE GLOBAL

AGENTES DESEMPENHANDO DIFERENTES PAPÉIS DIF. RELAÇÕES DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO

LIMITES DO SISTEMA

RETRO-ALIMENTAÇÃO MODERADORA OU DE REFORÇO

ENTRADAS/SAÍDAS: MATÉRIA, ENERGIA, AGENTES, INFO. PROCESSAMENTO: MATÉRIA, ENERGIA, AGENTES, INFO.

SISTEMA ADAPTATIVO COMPLEXO DE CONS. DA NAT. (SACCN) SISTEMA ADAPTATIVO COMPLEXO DE TURISMO (SACT)

* SISTEMA ADAPTATIVO COMPLEXO SÓCIO-ECOLÓGICO

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CONTEXTO E

CONDIÇÕES

INTERVENIENTES

ESTRATÉGIAS DE

(INTER)AÇÃO

CONDIÇÕES

CAUSAIS FENÔMENO CONSEQÜÊNCIAS

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Coding Paradigm (Böhn, 2004, p. 272)

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CONTEXTO E

CONDIÇÕES

INTERVENIENTES

ESTRATÉGIAS DE

(INTER)AÇÃO

CONDIÇÕES

CAUSAIS FENÔMENO CONSEQÜÊNCIAS

1 2

4

5

6

3

ESTOQUE LOCAL

ESTOQUE LOCAL

ESTOQUE GLOBAL

ESTOQUE GLOBAL

SACSE LOCAL SACSE GLOBAL

EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA

TURISMO

LOCAL

TURISMO

GLOBAL

MOVIMENTO DE

CONSERVAÇÃO DA

NATUREZA GLOBAL

MOVIMENTO DE

CONSERVAÇÃO DA

NATUREZA LOCAL

PROPRIEDADES ADAPTATIVAS COMPLEXAS

REDE ORGANIZACIONAL

(PROCESSOS AUTO-ORGANIZACIONAIS)

3 6a 6b

1

2

4

5 5

PARADIGMA DE CODIFICAÇÃO À LUZ DE SACSEs

2 RELACIONAMENTOS DE COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO OR FENÔMENO

5 MODELO DE DESENVOLVIMENTO, ESTRATÉGIA EMERGENTE OU ESTRATÉGIAS DE (INTER)AÇÃO

4 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS E DEMOGRÁFICAS LOCAIS OU CONDIÇÕES INTERVENIENTES

3 SACSE GLOBAL SECAS E AMBIENTE GLOBAL OU CONTEXTO

1 EVENTOS, INCIDENTES, AÇÕES LEVANDO À AGÊNCIA OU CONDIÇÕES CAUSAIS

INCERTEZA/MUDANÇA OU CONSEQÜÊNCIAS 6a

6b CAPACIDADE ADAPTATIVA/RESILIÊNCIA OU CONSEQÜÊNCIAS

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Pesquisa Qualitativa por meio de Teoria Fundamentada e NVivo 10 MÉTODO UTILIZADO PARA A APLICAÇÃO DO MODELO REFERENCIAL DESENVOLVIDO

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Classificações de Pesquisa

u  Pesquisa Quantitativa

u  Pesquisa Qualitativa

u  Pesquisa de Métodos Mistos

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Pesquisa Qualitativa (Denzin et al, 2006, p. 17)

u  “Qualquer definição de pesquisa qualitativa deve atuar dentro [de um] complexo campo histórico. [...] No entanto, pode-se oferecer uma definição genérica, inicial: a pesquisa qualitativa é uma atividade situada que localiza o observador no mundo. Consiste em um conjunto de práticas materiais e interpretativas que dão visibilidade ao mundo. Essas práticas transformam o mundo em uma série de representações, incluindo as notas de campo, as entrevistas, as conversas, as fotografias, as gravações e os lembretes. Nesse nível, a pesquisa qualitativa envolve uma abordagem naturalista, interpretativa para o mundo, o que significa que seus pesquisadores estudam as coisas em seus cenários naturais, tentando entender, ou interpretar, os fenômenos em termos dos significados que as pessoas a eles conferem.”

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Tipos de Métodos (Dresch et al, 2015, p. 62-3).

u  Indutivo: “Afirma a partir do que é”

u  Dedutivo: “Afirma o que deve ser”

u  Abdutivo: “Sugere o que pode ser”

u  “O método abdutivo consiste em estudar fatos e propor uma teoria para explicá-lo. Logo, a abdução é um processo de criar hipóteses explicativas para determinado fenômeno/situação. Posteriormente, no momento de colocar as hipóteses à prova, outros métodos científicos podem ser utilizados”.

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Page 22: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

“Movendo-se entre a indução e dedução” (Strauss 2008, p. 135)

u  “Embora declarações de relação ou de hipóteses surjam a partir dos dados, sempre que conceitualizamos dados ou desenvolvemos hipóteses, estamos interpretando até certo ponto. Para nós, interpretação é uma forma de dedução. Deduzimos o que está acontecendo com base nos dados, mas também com base na leitura dos dados junto com nossas suposições sobre a natureza da vida, a literatura que temos em nossa mente e as discussões que temos com colegas[...] Na verdade, há uma interação entre indução e dedução. [...] Essa é a razão pela qual acreditamos ser importante para o analista validar a sua interpretação por meio de comparação constante de uma parte dos dados com outra.”

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Page 23: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

A Construção da Teoria Fundamentada (Charmaz, 2009)

u  A construção da Teoria Fundamentada se constitui em um método de pesquisa indutivo-dedutivo por meio do qual teorias são construídas a partir da interpretação de dados coletados de forma incremental. Nesse sentido, o planejamento da pesquisa, a coleta de dados e a sua análise acontece de forma integrada e cíclica.

u  O desenho da pesquisa é construído conforme os dados coletados são interpretados.

u  As teorias emergentes são consideradas fundamentadas, pois estão lastreadas nos dados coletados e são testadas conforme são construídas.

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Saturação dos Dados como Técnica de Amostragem

u  Nesse tipo de pesquisa, não se sabe ao certo o número mínimo de observações que devem ser realizadas, previamente à análise dos dados

u  A saturação envolve o alcance de uma condição em que as respostas trazidas com os dados coletados começa a não trazer nada de novo ou dissidente

u  Um exemplo é a indicação de referências bibliográficas em publicações

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Page 25: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

Triangulação como Instrumento de Validação

u  Triangulação de Dados

u  Triangulação de Fontes

u  Triangulação de Análises

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Page 26: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

Codificação como método de análise

u  Codificação Substantiva ou Descritiva: visa resumir os dados

u  Codificação Axial: visa identificar relações entre códigos ou temas

u  Codificação Seletiva: visa selecionar códigos e relações relevantes

u  Codificação Teórica ou Abstração: visa possibilitar a construção de teorias que expliquem a realidade

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Page 27: Sistemas Adaptativos Complexos Sócio-Ecológicos como Instrumento de Estudo do Desenvolvimento Turístico

NVivo como ferramenta de construção da Teoria Fundamentada

u  O grande volume e diversidade de dados envolvidos com pesquisas qualitativa requerem a utilização de ferramentas capazes de facilitar a organização, o acesso, a codificação, o resumo e a interpretação desses dados.

u  O software NVivo 10 é capaz de trabalhar com fotos, vídeos, gravações de áudio, documentos textuais, tabelas, dados de mídias sociais, referências bibliográficas, dentre outros.

u  Ele possibilita a criação de diagramas, gráficos, nuvens de palavras, a partir de codificação manual ou automática.

u  Pode ser utilizados para análise de conteúdo, etnografia, teoria fundamentada, dentre outros métodos de pesquisa.

u  Seu desenvolvimento tem caminhado para se tornar um software de suporte para pesquisa de métodos mistos.

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Competição Global-Local

Cooperação Global-Local

Cooperação Local

Competição Local

Barreiras de

Entrada

Bench Marking

Local

Intensifica

Afeta

Afeta

Coesão Social Local

Fomenta

Afeta Empodera-

mento Local

Promove

Afeta

Estrutura Institucional e

Relacional Local

Estrutura Institucional e

Relacional Global- Local

Bench Marking

Global-Local

Reforça

Promove

Afeta

Competição Global

Cooperação Global

Coesão Social Global

Afeta Empodera-

Mento Global

Estrutura Institucional e

Relacional Global

Intensifica

Intensifica

Promove

Bench Marking Global

Promove

Promove

Reforça Resultado da Aplicação

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Referências Charmaz, K. (2009). A construção da teoria fundamentada. Porto Alegre: Artmed. Böhn, A. (2004). Theoretical Coding: Text Analysis in Grounded Theory. In U. Flick, E. von Kardoff, & I. Steinke (Eds.), A Companion to Qualitative Research (pp. 270–275). London: Sage.

Denzin, N. Lincoln, Y. S. (2006) O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (2. ed). Porto Alegre: Artmed. Dresch, A. Pacheco Lacerda, D. Valle Antunes Júnior, J. A. (2015). Design Science Research. Porto Alegre: Bookman.

Nogueira de Moraes, L. (2014). Inheriting sustainability: world heritage listing, the design of tourism development and the resilience of social-ecological complex adaptive systems in small oceanic islands: a comparative case study of Lord Howe Island (Australia) and Fernando de Noronha (Brazil) (tese de doutorado). The University of Melbourne. Disponível em http://hdl.handle.net/11343/48400 Strauss, A., & Corbin, J. (2008). Pesquisa Qualitativa: Técnicas e Procedimentos para o Desenvolvimento de Teoria Fundamentada (2nd ed.). Porto Alegre: Penso.

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Contatos Prof. Dr. Leonardo Nogueira de Moraes

BTour (Hons, USP), MMktM (Tour & Hosp, USP), PhD (Arch & Plan, Melb)

Diretor do Departamento de Informática e Turismo - DDIT

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP

Câmpus São Paulo

Rua Pedro Vicente, 625, sala 305 – Canindé – 01109-010

São Paulo – SP – BRAZIL

+55 (11) 2763-7580

 

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https://minerva-access.unimelb.edu.au/handle/11343/48400

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