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2 Coríntios Capítulo 10 - Paulo defende seu ministério

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Escola Bíblica Quadrangular

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2 Coríntios

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Paulo defende sua autoridade Apostólica

2 Coríntios 10:1-18Paulo escreveu esta epístola a três classes de pessoas em Corinto. (1) Escreveu para encorajar a maioria da igreja que lhe era fiel, como seu pai espiritual. 2Co 1:12(2) Para contestar e desmascarar os falsos apóstolos que continuavam a difamá-lo, para, assim, enfraquecer a sua autoridade e o seu apostolado, e distorcer a sua mensagem. 2Co 4:1-5(3) Escreveu, também, para repreender a minoria na igreja influenciada por seus oponentes e que não acatavam a sua autoridade e correção. Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões. 2 Coríntios visou a preparar a igreja como um todo, para sua visita iminente.2Co 10:2,10

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2Co 2:4

PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS

Paulo era um homem que, à nossa semelhança, sofria os efeitos das emoções. Tinha todas as características, positivas e negativas, de um ser humano normal. Entretanto, por ser extremamente emotivo, sentiu fortemente as injustiças que lhe fizeram alguns coríntios.A aspereza de suas palavras, quando se refere aos seus opositores, provocou uma reação ainda mais hostil por parte de alguns membros da igreja. Todavia, no capítulo 10, Paulo utiliza-se de um teor mais brando e delicado. Todo obreiro, portanto, é um ser humano dotado de sentimentos e que reage às situações; controlado, porém, pelo Espírito, não perde jamais a compostura cristã.

2Co 7:8

2Co 10:1-2

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PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS

Ao apelar para as virtudes de Cristo (mansidão e benignidade), Paulo foge ao padrão mundano; opta por uma resposta branda. Jesus é o grande exemplo. Aos que o acusavam de fraqueza, responde: “Eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado (corajoso) para convosco” (v.1).Essa expressão não tinha nada de timidez. Na verdade, o apóstolo agia assim para evitar um conflito maior, imitando a serenidade de Cristo. Ele queria evitar uma ação disciplinar contra os rebeldes. Além disso, Paulo não desejava amedrontar os cristãos de Corinto, pois eram seus filhos espirituais.

Mt 11:29

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PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS

Paulo diz que sua conduta não era segundo a carne. O apóstolo usa o termo “carne” em dois sentidos. Primeiro, no sentido físico: andando na carne (v.3). “Embora vivendo com seres humanos, não lutamos segundo os padrões do mundo”. Paulo almejava que os coríntios lembrassem que ele e seus companheiros eram homens comuns.O segundo sentido da palavra “carne” é figurado; refere-se a uma parte da natureza humana corrompida pelo pecado, que tende a induzir-nos a contrariar as coisas espirituais. Reafirma o apóstolo: “não militamos segundo a carne” (v.3). Em outras palavras, Paulo estava declarando que não seguimos os desejos da carne, porquanto, embora habitemos em corpos físicos, somos guiados pelo Espírito de Deus.

2Co 10:-2-3

Gl 5:16

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INIMIGOS E ARMAS ESPIRITUAIS DO APOSTOLADO

Os inimigos interiores . No caso da igreja de Corinto, tais inimigos eram os argumentos contra o Evangelho puro, simples e verdadeiro de Jesus Cristo, que Paulo pregava e ensinava, bem como as falsas acusações contra seu ministério. O apóstolo foi um bravo militante na guerra espiritual contra os falsos ensinos na igreja ao longo de seu ministério, pois sabia do estrago que esses inimigos poderiam fazer na mente e coração humanos e, por conseguinte, na igreja.

2Co 10:-4-5

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INIMIGOS E ARMAS ESPIRITUAIS DO APOSTOLADO

Nós também enfrentamos tais inimigos poderosos não somente dentro de nossas igrejas, mas também em nossa mente e coração. Em nosso íntimo, existem guerras espirituais sendo travadas. O próprio apóstolo discorre sobre isso em sua carta aos Gálatas, quando revela a luta entre os desejos da carne e do espírito.Entretanto, Paulo nos revela como vencer essa guerra tão difícil contra inimigos tão poderosos. “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”. Fp 4:8-9

Gl 5:-17

Gl 5:-16

1Co 2:16

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INIMIGOS E ARMAS ESPIRITUAIS DO APOSTOLADO

As armas espirituais. Paulo sabia que nesta guerra espiritual ele não poderia utilizar armas carnais, tais como: capacidade intelectual, influência, posição social etc. O Inimigo não pode ser derrotado com armas semelhantes às suas, por isso, as armas do apóstolo eram espirituais e “poderosas em Deus para destruição das fortalezas”. Tais fortalezas (v.4) são utilizadas para impedir que o conhecimento de Deus avance na mente e no coração do homem (v.5). Enquanto soldados de Cristo, militando o bom combate aqui na terra, estamos sujeitos às tentações e males dentro e fora da igreja. Portanto, temos de andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais a certeza da Salvação, e uma vida de oração.

2Co 10:-4-5

Ef 6:10:-18

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A perspectiva de Paulo quanto à autoridade espiritual.

Paulo argumenta que sua autoridade apostólica encontra-se entre o seu discurso e a sua prática, as atitudes dele refletiam a sua pregação. Por isso, combatia de modo firme aqueles que se opunham ao seu ministério. Também questionava as acusações daqueles homens, pois assim como se autodeclaravam de Cristo, Paulo também podia se declarar. Ele assegurou aquela igreja que sua autoridade fora-lhe concedida pelo Senhor . Acima de tudo, a integridade do seu caráter e ministério era o seu principal argumento e defesa. Por fim, Paulo recomenda que nosso padrão de medida deve ser o Senhor e não os outros, porquanto, se fizermos assim, constataremos que não temos nenhum motivo para se orgulhar. Nos versos finais do capítulo 10, o apóstolo ainda aconselha a buscarmos o reconhecimento divino, e não humano.

2Co 10:7:11,17-18

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Credenciais do ApostoladoDe Paulo

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Conclusão

Paulo teve um encontro real e marcante com o Senhor ressurreto no caminho de Damasco e foi convocado ao Ministério por ELE, recebeu do próprio Senhor o conteúdo do Evangelho que ensinava. O apóstolo afirma, categoricamente, que pertence a Cristo tanto quanto qualquer crente convicto. A autoridade apostólica de Paulo, exercida com tanta seriedade, fora lhe concedida pelo Senhor e encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com Deus e na integridade de seu caráter e ministério. Portanto, se estivermos conscientes de nosso chamado divino e exercermos com integridade nosso ministério, não devemos temer falsas acusações, pois essas sempre farão parte da vida de um servo fiel.

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DICIONÁRIO

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Milícia: é a designação genérica das organizações militares ou paramilitares compostas por cidadãos comuns, armados ou com poder de polícia que teoricamente não integram as forças armadas de um país. É uma espécie de tropa informal para deter o poder de uma região ou comunidade.Autoridade: uma das palavras gregas para autoridade é exousia, cujo significado é poder, liberdade ou direito de escolher, agir, possuir ou controlar.

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Bibliografia

Bíblia Português, Bíblia de Estudo Pentecostal, Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo, 1995.

Site Estudantes da Bíblia, acessado em 28/09/2015 http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2010/2010_01_10.htm

Bíblia Português, Bíblia de Estudo Temas em Concordância, Editora Central Gospel, Rio de Janeiro, Edição, 2005.

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OBRIGADO : : Márcio José Pereira : : Ebenézer “Até aqui nos ajudou o Senhor.

João 13:17- Se sabeis estas coisas, bem- aventurados sois se as fizerdes.

DEUS ABENÇOE MUITO VOCÊS!! TAMU JUNTU!!!!

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