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A ORIGEM DA MAÇONARIA http://www.bibliagt7.blogspot.com.br

A origem da maçonaria por maximo

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A ORIGEMDA 

MAÇONARIA

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Este ć um trabalho de coleta de informações contidas em vários sites na internet! 

• Muito se fala sobre a maçonaria e sua origem!• Quem foi o fundador; ou fundadores da maçonaria? • Dizem que a maçonaria ć um instrumento de Deus (G.A.D.U.) para o 

aperfeiçoamento espiritual do ser humano! • Outros dizem que é mais uma forma astuciosa de seduzir e enganar 

pessoas ingenuas, inocentes e credulas para o exercito de lucifer!Existem as fontes oficiais; e as fontes não oficiais! Vejamos o que dizem algumas fontes não oficiais; e algumas fontes oficiais! Leia ate o fim e tire suas proprias conclusões!

Que Deus, Jesus Cristo e o Espirito Santo. Ilumine teu caminho!

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INDICE

* A Maçonaria segundo a Wikipedia* A Maçonaria segundo o G.O.B.* A Maçonaria segundo o site Magiadourada* B iografia de Papus * Martinesismo, Willermosismo, Martinismo e Franco-Maçonaria* Maçonaria - do outro lado da luz

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A MAÇONARIA SEGUNDO A WIKIPEDIA!

Origem Wekipedia a enciclopédia livre

Maçonaria

Maçonaria, forma reduzida e usual de francomaçonaria,1 é uma sociedade discreta e por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.2 3 4 De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade5 6 e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.Seu adjetivo é o maçônico & maçônica7 .

A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal,8 que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,8 ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,8 aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas) lojas. Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7%) e 4 700 Lojas.[carece de fontes]

História

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". 9 O termo maçom (ou maçon), segundo omesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. O termo maçom portanto é umaportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa "associação de pedreiros" (por extensão, "obreiros").

Estudiosos e pesquisadores costumam dividir a origem da maçonaria em três fases distintas.10 :11

• Maçonaria Primitiva 11 • Maçonaria Operativa 12 • Maçonaria Especulativa 13

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Maçonaria Primitiva

A Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria",11 é o período que abrange todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Há quem busque nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria. A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores,14 é que a'Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.12

É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito,15 envolve a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que os fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la,15 inventem as histórias sobre osprimórdios de sua existência.15 Há vertentes afirmando que ela teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.16 17

O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares,15 que foram adotados por instituições como as "Guildas"(na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles princípios que eram abraçados porinstituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.18 19

Maçonaria Operativa

A origem perde-se na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas,12 ou seja associação de cortadores de pedras verdadeiros, que tinhacomo ofício a arte de construção de castelos, muralhas etc. Na Idade Média o ofício de pedreiro era uma condição cobiçada para classe do povo. Sendo esta aúnica guilda que tinha o direito de ir e vir. E para não perder suas regalias o segredo deveria ser guardado com bastante zelo.

Após o declínio do Império Romano, os nobres romanos afastaram-se dasantigas cidades e levaram consigo camponeses para proteção mútua para se proteger dos bárbaros. Dando início ao sistema de produção baseado na contratação servil Nobre-Povo (Feudalismo) 20

Ao se fixar em novas terras, os nobres necessitavam de castelos para sua habitação e fortificações para proteger o feudo.

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Como a arte de construção não era nobre, deveria advir do povo e como as atividades agropecuária e de construção não guardavam nenhuma relação, uma nova classe surgiu: Os construtores, herdeiros das técnicas romanas e gregas de construção civil.21

Outras companhias se formaram: artesão, ferreiro, marceneiros, tecelões enfim, toda a necessidade do feudo era lá produzida. A maioria das guildas limitava-se no entanto às fronteiras do feudo.20

Já as guildas dos pedreiros 22 necessitavam mover-se para a construção das estradas e das novas fortificações dos Templários. Os demais membros do povo não tinham o direito de ir e vir,22 direito este que hoje temos e nos é tão cabal. Os segredos da construção eram guardados com incomensurável zelo, visto que, se caíssem em domínio público as regalias concedidas à categoria, cessariam.22 Também não havia interesse em popularizar a profissão de pedreiro, uma vez que o sistema feudal exigia a atividade agropecuária dos vassalos20 21

A Igreja Católica Apostólica Romana encontra neste sistema o ambiente ideal para seu progresso. Torna-se uma importante, talvez a maior, proprietária feudal, por meio da proliferação dos mosteiros, que reproduzem a sua estrutura.No interior dos feudos, a igreja detém o poder político, econômico, cultural e científico da época.20

Maçonaria Especulativa

Em 24 de junho de 1717, na Inglaterra, é que tem origem a Maçonaria atual e a partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de "Maçonaria Especulativa". Corresponde a segunda fase, que utiliza os moldes de organização dos maçons operativos12 juntamente com ingredientes fundamentais como o pensamento iluminista, posterior ruptura da Igreja Romana com ela e a reconstrução física da cidade de Londres, berço da maçonaria regular.23

Com o passar do tempo as construções tornavam-se mais raras. O feudalismo24 declinou dando lugar ao mercantilismo, com consequente enfraquecimento da igreja romana, havendo uma ruptura da unidade cristã advinda da reforma protestante.25

Superada a tragédia da peste negra que dizimou a população européia, teve início o Iluminismo no século XVIII, que defendia e tinha como princípio a razão, ou seja, o modo de pensar, de ter "luz".26

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A Inglaterra27 surge como o berço da Maçonaria Especulativa13 regular durante a reconstrução da cidade após um incêndio de grandes proporções em sua capital Londres em setembro de 1666 que contou com muitos pedreiros para reconstruir a cidade nos moldes medievais.

Para se manter, foram aceitas outras classes de artífices e essas pessoas formaram paulatinamente agremiações que mantinham os costumes dos pedreiros nas suas reuniões, o que diz respeito ao reconhecimento dos seus membros por intermédio dos sinais característicos da agremiação.25

Essas associações sobreviveram ao tempo. Os segredos das construções não eram mais guardados a sete chaves, eram estudados publicamente.Todavia o método de associação era interessante, o método de reconhecimento da maçonaria operativa era muito útil para o modelo que surgiu posteriormente. Em vez de erguer edifícios físicos, catedrais ou estradas, o objetivo era outro: erguer o "edifício social ideal".13 25

Maçonaria e religião

A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é conduzida pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre o livro sagrado, o esquadroe o compasso. A tolerada presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflete exatamente o espírito tolerante da maçonaria universal e regular.

Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Planejador e Criador de tudo que existe, inclusive do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.

Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.A.D.U.' é a designação maçônica para um Ente superior, planejador e criador de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que muçulmanos, católicos, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica.

Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o remete a Deus, enquanto que para um muçulmano se referiria a Alah que, afinal, também é Deus. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos, porque não permitediscussões de caráter religioso sectário.

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Judaísmo e Maçonaria

Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.

Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo28 ou melhor pelo Antigo Testamento.29 Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam: A reconstrução do Templo deSalomão,30 a estrela de David,30 o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.30

A luz é um importante símbolo tanto no judaísmo como na maçonaria.

"Pois o preceito é uma lâmpada, e a instrução é uma luz", - Provérbios 6, 23.

Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja o Festival das Luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano165 a. E. V. (Os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois da Era Vulgar). A Luz é um dos mais densos símbolos na maçonaria, pois representa (para os maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o espírito, a claridade intelectual.31

Outro símbolo compartilhado é o Templo de Salomão.31 Figura como uma parte central na religião judaica, não só, por ser o rei Salomão uma das maiores figuras de Israel, como o Templo representar o zênite da religião judaica. Na maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Templo, pois os maçons são, simbolicamente, antes de tudo, construtores, pedreiros, geómetras e arquitetos. Os rituais maçônicos estão prenhes de lendassobre a construção do Templo de Salomão. Para alguns, existem três Salomões:o Salomão maçônico, o bíblico e o histórico.31

Outro aspecto comum, têm-se os esforços positivos na maçonaria e no judaísmo para encorajar o aprendizado. A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de judeus a se notabilizar pelo conhecimento nas artes, na literatura, na ciência, na tecnologia, nas profissões em geral.31 Durante séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do conhecimento humano e o seu empenho em melhorar suas escolas e seus centros de ensino demonstram cabalmente isto.31

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Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas - as yeshivas vem do verbo lashevet, ou seja sentar-se. Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares. Assim, também, na maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez maior, com o desenvolvimento intelectual dosseus epígonos, no fundo, não só como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições do mundo moderno.31 '

No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.32 Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a colecção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros..33

Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega. Ocorreu o mesmo na Bélgica e em França.33

Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma "ameaça" por seu supostopoder econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático.29 A Maçonaria,liberal e democrática, pregando a fraternidade entre os homens, assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.29

Cronologia

• 10 de Dezembro de 1934 - A Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvida por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os em Jerusalém e Sarrebrucken.

• 8 de Agosto de 1935 - Adolfo Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na Alemanha.

• Os Templos maçônicos são saqueados, e muitos maçons alemães são presos e assassinados.

• A Grande Loja de Hamburgo recebe asilo da Grande Loja de Chile onde continua seu trabalho maçônico.34

• 1 de Janeiro de 1938 - O partido nacional socialista de Hitler lança um manifesto contra à maçonaria

Catolicismo e Maçonaria

Papa Leão XIII, foi um adversário ferrenho da maçonaria.

A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos.

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O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 deabril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In EminentiApostolatus Specula.35

Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras. O papa LeãoXIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta, a qual designou de Reino de Satanás em 1884, 36 e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.

Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..37 Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clerotenham de alguma forma se associado à sociedade secreta.

No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como Questão Religiosa.38 39 O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda. Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais, notadamente favoráveis à maçonaria. Após ser liberto, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa, SS Pio IX, por sua bravaresistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa, comovido, só o chamava de "Mio Caro Olinda", "Mio Caro Olinda").

Até 1983, a pena para católicos que se associassem a essa sociedade era de excomunhão. Com a formulação do novo Código de Direito Canônico que não mais condenava a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a Igrejahavia aceitado a mesma, no entanto a Congregação para Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal entendido e afirmar que permanece a pena de excomunhão para quem se associa a maçonaria.40

Protestantismo e Maçonaria

A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é negada por algumas denominações reformadas, sendo que a bíblia é a única regra de fé e conduta dos protestantes. Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição de Anderson, era um pastor presbiteriano.41 42

Espiritismo e Maçonaria

Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris.43

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Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do jargão maçônico e da doutrina maçônica.44

Segundo alguns biógrafos,45 depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de Yverdon para estudar medicina na faculdade de Lyon. Vivia a França o período da restauração dos Bourbons, e então é agora em sua própria pátria, realista e católica, que ele se sentiria desambientado.45 Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas heterodoxas.45 Martinismo e Franco-Maçonaria, Carbonarismo e São-Simonismo vicejam entre suas paredes.45

O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo professor Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".46

Budismo, Hinduísmo e Maçonaria

Imagem que ilustra Siddhartha Gautama passando suas palavras a seus seguidores, após ter atingido o Nirvana, à sombra de uma figueira.

A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo.47 Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural, ouDarma). Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.47

O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim,ou criacionismo. Há contraste com o hinduísmo e o bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio.48

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Para explicar a presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador.48 É preciso entender quena realidade o conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo.47 Para o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as mais antigas religiões da Índia e originárias da religião védica.48

A maçonaria é considerada uma ordem iniciática teísta e algumas correntes religiosas consideram o budismo como religião ateísta, porém; os próprios budistas não se consideram ateístas pois os textos budistas transcritos pelos seus mestres, discípulos e seguidores em nenhum momento citam em seus textos e sutras a figura de Deus como nas religiões cristãs. Portanto, os budistas podem ser chamados de não-teístas e de uma forma geral ficando a critério de cada budista crer ou não em um criador do universo na personificação de Deus como os cristãos, fazendo com que os budistas possam se tornar maçons sem nenhuma reserva.

O budismo para os budistas atua mais como uma filosofia de vida, pregando a prática de suas ações no dia a dia e é contraria aos dogmas presentes nas demais religiões. No budismo, os seus ensinamentos são voltadosprincipalmente para o reconhecimento da natureza da realidade como forma de libertar todos os seres da insatisfatoriedade e do sofrimento, bem como de uma lei superior ou força natural superior chamada de Dharma que rege o universo, lei da causa e efeito.

Além disso, há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos, viverem em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes.47 48

Maçonaria e sociedade

A maçonaria teve influência decisiva em grandes acontecimentos mundiais, tais como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos. Tem sido relevante, desde a Revolução Francesa em diante, a participação da Maçonaria em levantes, sedições, revoluções e guerras separatistas em muitos países da Europa e da América. No Brasil, deixou suas marcas, especialmente na independência do Brasil do jugo da metrópole portuguesa e, entre outras, a inconfidência mineira e na denominada "Revolução Farroupilha", no extremo sul do país, tendo legado os símbolos maçônicos na bandeira do Rio Grande do Sul, estado da Federação brasileira.

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Vários outros Estados da Federação possuem símbolos maçônicos nas suas bandeiras, como Minas Gerais, por exemplo.

A divulgação dos direitos do homem e da ideia de um governo republicano inspirou a Maçonaria no Brasil, em particular depois da RevoluçãoFrancesa, quando os cidadãos derrubam a monarquia absolutista secular. As ideias que fermentaram o movimento (século XVIII) havia levedado o espírito dos colonos americanos, que emigraram para a América em busca de liberdade religiosa e política.

A Maçonaria é caracteristicamente universalista por ser uma sociedade que aceita a afiliação de todos os cidadãos que se enquadrarem na qualificação "livres e de bons costumes", qualquer que seja a sua raça, a sua nacionalidade, o seu credo, a sua tendência política ou filosófica, excetuados os adeptos do comunismo teorético porque seus princípios filosóficos fundamentais negam aohomem o direito à liberdade individual da autodeterminação.49 50

Potências e Lojas são autônomas somente em sentido administrativo, Grão–Mestres e Mestres das Lojas não podem jamais se pronunciar em nome da Maçonaria Universal. No entanto se autorizados por suas assembleias, podem se pronunciar oficialmente sobre desenvolvimento dos seus trabalhos, na escolha da forma e do direcionamento de suas atividades sociais e culturais.49

Iluminismo

Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio,Iluminismo escocês e Iluminismo católico.51

O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação.51 Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.52

Devido a formação intelectual e a autonomia que cada loja tem para pronunciar-se e decidir em assembleia conforme a deliberação de seus associadas, não podemos falar em influência da Maçonaria Universal sobre determinado aspecto, mas sim de uma ou grupos de lojas. Como aconteceu no Brasil quando haviam lojas ou grupos de Lojas a favor da República e outras lojas ou grupos de Lojas a favor de reinos constitucionais durante o Segundo Império.

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Essas posições, aparentemente divergentes atendem às aspirações da liberdade maçônica porque ambos os mencionados sistemas políticos limitam os poderes de seus governantes máximos, o presidente ou o rei.50

Iluministas se filiaram às Lojas Maçônicas50 como um lugar seguro e intelectualmente livre e neutro, apropriado para a discussão de suas ideias, principalmente no século XVIII quando os ideais libertários ainda sofriam sérias restrições por parte dos governos absolutistas na Europa continental.50 e por isso certamente a Maçonaria teria contribuído para a difusão do Iluminismoe que este por sua vez também possa ter contribuído para a difusão das lojas maçônicas.50

O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico53 e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria,53 o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas.53 A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.53

Revoluções

Revolução Francesa

Revolução Francesa era o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França.

Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.

A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.

A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos.

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As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.

Independência do Brasil

Dom Pedro I - Grão Mestre do GOBDeodoro da Fonseca - Grão Mestre do GOBDuque de Caxias - Grão Mestre Honorário do GOB

A Independência foi feita por muitos, nem todos eles eram maçons, mas certamente a ordem maçônica contribuiu de maneira intensa e de forma muito qualitativa para a formação do quadro daqueles que levaram a contento este importante feito.

À frente do movimento, agindo de maneira enérgica e participativa, achavam-se muitos Pedreiros Livres de primeira hora, são citados frequentemente nos livros de história os nomes de José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros.

No entanto, estes nomes mencionados não incluem os daqueles que foram realmente os grandes arquitetos do Sete de Setembro. Estes são dois e respondiam por Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva.

Estes dois homens lideraram os maçons divergindo principalmente com relação à forma como a independência deveria ser conduzida. Havia, sem sombra de dúvida, uma luta ideológica entre os grupos de José Bonifácio e de Ledo.

Enquanto o primeiro defendia a independência dentro de uma união brasílico-lusa perfeitamente exequível o segundo pretendia o rompimento total com a metrópole portuguesa, o que poderia tornar difícil a transição para país independente. E essa luta não era limitada, evidentemente, às paredes das lojas maçônicas, assumindo caráter público e se estendendo, inclusive, através da imprensa.

Embora ambos os grupos sempre tenha trabalhado pelo objetivo principal, a disputa entre eles persistiu por tão período longo que, após a Independência, face aos conflitos, D. Pedro mandou, como Grão Mestre e como imperador, que o Grande Oriente fosse fechado. Só em 1831 é que a Maçonaria renasceria no país depois da abdicação de D. Pedro através de dois grandes troncos: o Grande Oriente Brasileiro, que desapareceria cerca de trinta anos depois e o Grande Oriente do Brasil.

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Estrutura e objetivos

A maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha.54 Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicase privadas.54

Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade.54 55 E é por isso que os maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.55

Para um maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto,não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.54 55

Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são:

• Ajudar os homens a reforçarem o seu caráter,54 55 • Melhorar sua bagagem moral e espiritual 54 55 e • Aumentar seus horizontes culturais.54 55

A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e osensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.56

Obediências maçônicas

A Maçonaria Simbólica, aquela que reúne os três graus da Maçonaria antiga, tradicional e legítima, se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.57

Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o Rito praticado (sistema de práticas e normas que englobam os Rituais adotados nas Lojas Simbólicas e acrescentam ainda graus para estudos filosóficos), existem os Altos Graus,56 que se subordinam a outras entidades, assim são por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito 56 estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si,

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bem como celebrem tratados com os corpos da Maçonaria Simbólica, mas limitando-se apenas a administrar os seus ditos graus "superiores", que no caso do R.E.A.A. compreende os graus 4º ao 33º, sendo que o conteúdo de muitos destes graus não possuem qualquer ligação direta com a Lenda tradicional que fundamenta a Maçonaria Universal no mundo (ver Landmarks de A. G. Mackey).

No mundo

Implantação da maçonaria no mundo.58 Desde a sua criação, a Maçonaria viu o paradoxo de lançar uma pesquisa para o universalismo, enquanto existentes em maneiras muito diferentes e em diferentes épocas e países. Em 2005, a maçonaria tinham entre 2 e 4 milhões de membros em todo o mundo59 contra os 7 milhões em 1950. Esta redução de efectivos, foi principalmente na maçonaria Anglo-Americana, cujo número quase dobrou nosdez anos seguintes à Segunda Guerra Mundial e, em seguida, diminuíram gradualmente com mais de 60% sobre os próximos cinquenta anos.60 Na Europa continental, os números diminuíram significativamente após a Ocupação e não tinha conhecido um aumento semelhante nos anos 1950. Eles são atualmente um pouco mais elevados.

Na maioria dos países da América Latina, predomina a maçonaria dogmática. É tão presente na Europa (que é a essência da maçonaria europeia) e na América Latina. No Canadá, é bastante marginalizada e é quase inexistentenos Estados Unidos, onde as lojas são pouco "liberais" (no estilo europeu), onde são frequentado, na sua maioria, por residentes e visitantes.

Todo o resto do mundo, a tendência é seguir o "mainstream" das Lojas Anglo-Americanas.

Em alguns países, porém, os dois movimentos existem lado a lado ou em um relacionamento amigável de compreensão mútua (especialmente em certas regiões onde a maçonaria de todas as tendências, tem sido particularmente perseguido), ou com relações mais tensas.

No Brasil

Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana.

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A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.[20]

No Brasil são reconhecidas as seguintes federações/confederações:

Grande Oriente do Brasil

Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil

Confederação Maçônica do Brasil - COMAB

Fundada em 1822 Fundada em 1927 Fundada em 1973

Iniciou com três lojas no Rio de Janeiro

Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.

Surgiu na cisão com Grande Oriente do Brasil.

Possui federações em todos os estados brasileiros, conhecidos como Grandes Orientes estaduais

Reúne uma Grande Loja autônoma e independente de cada estado brasileiro.

Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada estado da Federação.

Reconhecida pela UGLETratado de amizade com as Grandes Lojasdo Brasil

Tratado de amizade com o Grande Oriente do BrasilAlgumas de suas Grandes Lojas são reconhecidaspela UGLE

Em sua maioria possuem ótimas relações fraternais com as Lojas filiadas ao GOB e CMSB, mesmo sem que haja tratados de Reconhecimentos em todos os Estados, pois se trata de Maçonaria Regular (COMAB).

Em Portugal

Em Portugal são reconhecidas as seguintesfederações/confederações:

Grande Oriente Lusitano

Grande Loja Regular de Portugal

Grande Loja Legal de Portugal

Fundada em 1802 Fundada em 1991 Fundada em 1996Iniciou com várias Criada pela Grande Cisão com a Grande Loja

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lojas em LisboaLoja Nacional Francesa

Regular de Portugal

reconhecida pela UGLE halis

Regularidade maçônica

Constituição de Anderson - 1723.

São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçônica como irregular.

Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integradonuma Loja, regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson 61

Na Maçonaria regular é exigida para que seus membros professem uma religião ou apenas creem em um ser supremo, chamado pelos maçons de Grande Arquiteto do Universo, título dado a Deus. Que está para além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluralidade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível nos landmarks, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade filosófica mas não um ponto doutrinal.

Mulheres e Maçonaria

O tema das mulheres e a Maçonaria, é complexo e sem uma explicação fácil. Tradicionalmente, só os homens podem ser maçons através da Maçonaria Regular.62

Há evidências, embora o fenômeno fosse raro, que algumas mulheres tomassem o controle de acesso em várias corporações, antes do surgimento da Maçonaria especulativa. Alguns dos estatutos de idade (idade de referência) mostram, por exemplo, o comércio do livro de Paris (1268), os estatutos da Guilda dos Carpinteiros em Norwich (1375), ou os estatutos das Lojas de York (1693).63 Na França, o cavaleiro de Ramsay, em seu famoso discurso maçônico de 1736,64 contém a mesma proibição, mas é menos uma questão deprincípio do que a defesa da "pureza de nossos costumes":

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Obediências maçônicas consideradas "irregulares"

Existem também Obediências Maçônicas que não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçônicos de reconhecimento.

Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:

Ritos maçônicos

A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.56 A maçonaria simbólica compreende o seguintes três graus56 obrigatórios, previstos nos landmarks da Ordem: Aprendiz; Companheiro e Mestre. O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.56 Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimônias maçônicas.56

Cada rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelomenos um ponto comum: a regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela Constituição de Anderson65

Ritos maçônicosPrincipais ritos praticados Sistema

Rito Escocês Antigo e Aceito Brasil 66 67 Portugal 33 grausRito Brasileiro Brasil 68 33 grausRito de York (York Americano) Brasil 69 70 Portugal 13 graus

Rito de Emulação (York Inglês) Brasil PortugalOrdens Paralelas

Rito Schröder Brasil 3 grausRito Moderno Brasil 71 Portugal 9 grausRito Adonhiramita Brasil 72 Portugal 33 grausRito Escocês Retificado Brasil Portugal 9 graus

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No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente.73 Os mais utilizados são o Rito de York,o Rito de Emulação, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.73

Loja Maçônica

Na maior parte do mundo, os maçons juntam-se, formando lojas maçônicas (português brasileiro) ou maçónicas (português europeu) de modo a trabalhar nos graus simbólicos da Maçonaria. As Lojas não são os edifícios onde se reúnem, ma a própria organização; podem também ser cedidas pelos maçons a ordens patrocinadas pela Maçonaria, como a Ordem DeMolay e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda. As diversas maçonarias nacionais estão divididas por "oficinas" que podem ser constituídas por lojas (com mais de seis "maçons perfeitos") ou triângulos maçônicos (pelo menos até seis maçons) ou ainda, no Rito Escocês Antigo e Aceito, com no mínimo sete maçons, dos quais três mestres maçons.

Cada loja maçônica é composta pelo

Cargos de uma loja maçônicaVenerável Mestre,

que preside e orienta as sessões.

Segundo Vigilante,

que auxilia nos trabalhos, trata da organização em geral e instrui os aprendizes.

Primeiro Vigilante,

que auxilia nos trabalhos e instrui os companheiros.

Orador,

que sumariza os trabalhos e apresenta conclusões antes das votações e garante o fiel cumprimento da legislação maçônica. Equivale a um representante do Ministério Público, dentro da Loja; Pode se dizer em suma que é o guardião das leis maçônicas.

Secretário,que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o ' 'Venerável Mestre.

Experto,

responsável pelas cerimônias de iniciação, em alguns ritos e obediências este é responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas e é ajudado pelo Mestre de Cerimônias

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Mestre de Cerimônias,

responsável por toda a condução das cerimônias maçônicas, introduz os irmãos na loja, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação,

Tesoureiro,que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira.

Guarda do Templo

(que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes.

Os cargos do Venerável Mestre ao Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais.

Templo Maçônico

Um Templo Maçónico é um lugar onde se reúnem os Franco-Maçons, a fim de celebrar os seus rituais, no âmbito do que eles chamam de "comportamentos". A sua concepção, disposição e a sua decoração, obedecem àregras simbólicas precisas, que podem variar mais ou menos de acordo com os ritos e graus maçônicos. Muitas vezes, é bastante extensa a referência feita ao Templo de Salomão, como descreve o primeiro livro de Reis, na Bíblia (Capítulo 5-6-7) e o II Crônicas - ( no Livro de Crónicas) (Capítulo 3 e 4).74

A decoração do templo também é codificada. Uma parte é fixa, mas alguns elementos o mudam, dependendo de quem ocupava o lugar, o seu ritual e seu grau maçônico. Uma corda a nós, o ramalhete serrilhada, ao redor do templo abaixo do limite ao das longas paredes do lado leste, o norte e o sul. Elasimboliza a união da cadeia..75 Pelo leste, e na parede, por detrás da plataforma do Venerável, se encontra representado por um triângulo isósceles chamado delta luminoso Sol e uma Lua, chamado luminárias. Segundo grau maçônico, situada na parte ocidental, a parede no lado norte da porta, se encontra uma estrela brilhante de cinco estrelas nomeado flamboyante em forma de ramos. Este é um pentagrama. Em níveis mais elevados, cortinas pretas ou vermelhas, e raramente, outras cores mais, podem ser colocadas nas paredes.

Ao mudar a partir do posto de companheiro para o Mestre, o Templo se torna sala ambiente ou Hekhal, para os Maçons do terceiro grau, onde, de acordo com o mito de Hiram Abiff, onde os Mestres receberam o seu salário. Segundo a tradição maçônica, o acesso a este "espaço",

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se dá por uma escada em forma de parafuso, por três séries sucessivas, respetivamente 3, 5 e 7 etapas. Na Bíblia, o Hekhal, ocupa uma posição intermediária entre o pórtico e a do santo dos santos.76

Bibliografia

Geral

• BOUCHER, Jules. La Symbolique maçonnique, Editeur Dervy, 1990, ISBN 2-85076-510-4;

• BESOUCHET, Lídia. José Maria Paranhos: Visconde do Rio Branco: ensaio histórico-biográfico/ Tradução de Vera Mourão - Rio de Janeiro:Nova Fronteira;[Brasília]: INL, 1985;

• COLUSSI, Eliane Lúcia. A maçonaria brasileira no Século XIX. São Paulo:Saraiva, 2002. - (Que historia é esta?), ISBN 85-02-03816-8.

• PIGEARD, Alain e outros. Os Franco-Mações, 2003 (1.ª Ed.), Editora Pregaminho, ISBN 972-711-429-6 (Traduzido da edição original: Les Francs-Maçons, Éditions Tallandier, Paris, 1998).

• COSTA, Frederico Guilherme. "Maçonaria na Universidade-2". Londrina: "A TROLHA", 1996.

• HUTIN, Serge. "Les Francs-Maçons". Paris: Éditions du Seuil, 1976. • PALOU, Jean. "A Franco-Maçonaria Simbólica e Iniciática". trad. do

Francês. São Paulo: Pensamento, s/d. • PETERS, Ambrósio. "O Manuscrito Régio e o Livro das Constituições".

Londrina: "A TROLHA", 1997. • RIPA MONTESANO, Domenico Vittorio. "Vademecum di Loggia",

Edizione Gran Loggia Phoenix – Roma Italia 2009 ISBN 978-88-905059-0-4

• VAROLI FILHO, Theobaldo. "Curso de Maçonaria Simbólica". 1º Tomo (Aprendiz). São Paulo: "A Gazeta Maçônica", 1976.

Em Portugal

• ARNAUT, António. Introdução à Maçonaria. Coimbra: Coimbra Editora, 2000. ISBN 978-972-32-1416-1

• CARVALHO, António Carlos. Para a história da maçonaria em Portugal (1913-1935): alguns subsídios recolhidos por António Carlos Carvalho. Lisboa: Editorial Veja, 1976.

• DIAS, Graça Silva; DIAS, J. S. da Silva. Os primórdios da maçonaria em Portugal. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1980,2 volumes, 4 tomos.

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Page 24: A origem da maçonaria   por maximo

• MARQUES, A. H. de Oliveira. A maçonaria em Portugal. Lisboa: Gradiva, 1998. ISBN 978-972-662-644-2

• MARQUES, A. H. de Oliveira. Dicionário de maçonaria portuguesa. Lisboa: Editorial Delta, 2 vols., 1986.

• MARQUES, A. H. de Oliveira (apresentação, introdução e anotações). Figurinos maçônicos oitocentistas: um «guia» de 1841-42. Lisboa: Editorial Estampa, 1983.

• MARQUES, A. H. de Oliveira; História da maçonaria em Portugal: • Volume I: Das origens ao triunfo. Lisboa: Editorial Presença, 1990.

ISBN 978-972-23-1226-4 • Volume II, Política e maçonaria: 1820-1869, 1.ª parte. Lisboa:

Editorial Presença, 1996. ISBN 978-972-23-2124-2 • Volume III, Política e maçonaria: 1820-1869, 2.ª parte. Lisboa:

Editorial Presença, 1997. ISBN 978-972-23-2163-1 • MATOS, Jorge de. O pensamento maçônico de Fernando Pessoa. Lisboa:

Hugin, 2.ª ed., 1977. Prefácio de José Manuel Anes. ISBN 978-972-8310-28-8

• REIS, A. do Carmo – Maçonaria. In Dicionário de História Religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 2001. 3.º vol. (J-P), p. 163-168. ISBN 978-972-42-2416-9

• SILVA DIAS, Maria da Graça, Anglismo na Maçonaria em Portugal no limiar do século XIX, Análise Social, vol .XVI (61-62), 1980-1.º-2.º, 399-405

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A MAÇONARIA SEGUNDO O GRANDE ORIENTE DO BRASIL

G ob . org . br

Fundamentos

O conceito de religião natural, como base espiritual da Ordem, alinha-se com a obrigação de cumprir a lei moral e de trazer religiosidade no peito. Essa ideologia exposta encontra respaldo no Noaquismo donde emanam inúmeros preceitos, princípios, procedimentos, premissas e proposições que permeiam os aspectos doutrinários.

Noé, último dos patriarcas pré-históricos, exemplo de fé (Hebreus 11:7), arauto da justiça (2 Pedro 2:5),

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representante de toda a Humanidade pela vontade de Deus, homem justoe perfeito (Gênesis 6:9), aquele a quem Deus disse ?quem derramar o sangue de seu semelhante também terá o seu sangue derramado (Gênesis 9:6)?, enfim, foi protagonista da Primeira Aliança com Deus, conforme retratado nos capítulos 6 (seis) e 9 (nove) do Gênesis, abrangendo toda a Criação e as futurasgerações, deixou legado de artigos (mandamentos noaquitas) morais, a saber:

a) praticar a equidade (e observar a justiça);b) não blasfemar o nome de Deus (e dar glória ao Criador);c) não praticar a idolatria;d) não praticar atos imorais ou inescrupulosos;e) não matar;f) não roubar; eg) guardar-se da fornicação, dos atos impuros e da iniqüidade.

A formação mítica basilar da Ordem (calcada na Lenda do Terceiro Grau), parte da premissa de que o arquétipo do Mestre Maçom, construtor social na abordagem atual, é paradigma de arquitetura humana perfeita e vem representado, de um lado, por Salomão e seu grande Arquiteto, do templo de Jerusalém, e, de outro lado, por Vitrúvio (Marcos V. Polião, inexcedível arquiteto romano), comandado do Imperador Augusto, em Roma. Tal afirmação visa a propiciar a permanência, em tempo e espaço, dos elementos cuja existência tem garantido o processo civilizatório, como se seguem:

- um grande homem - o Maçom - falível mas perfectível;- uma estrutura singular - a Loja - com decisivo corte sagrado/profano via o Rito, ênfase na ajuda mútua e submissão serena à constituição e regimentos comuns;- uma elite sustentada pelo mito - a Maçonaria - capaz de ações enaltecedoras, movida que é pelo Amor, o Bem e a Ética.

A Loja

William Shaw, nomeado mestre-de-obras do rei da Escócia, em 1553, controlava a contratação de pedreiros e construtores. Em 1598, quatro anos antes de morrer (1602), codificou as regras de criação de lojas corporativas (a primeira carta de St. Clair; para maçons). Após sua morte declinou e ?morreu?,também, a função de mestre-de-obras-do-rei. As lojas, maciçamente voltadas para a recepção de Aprendizes e aumento de salários (para Companheiros), passaram a evoluir autonomamente.

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O uso do termo ?maçom? consolida-se por volta de 1610, associado ao modo secreto de identificação que comprovava a qualificação profissional do obreiro.

Por volta de 1630 começa a crescer bem o número de ?aceitos?, geralmente vindos das classes burguesas ou nobres, em lojas, oriundos de fora do ?métier? corporativo dos talhadores de pedra.A presença desses ?aceitos? em loja só pode ser explicada por hipóteses, quais sejam:

- interesse pela tradição, supostamente preservada pelos maçons;- busca de espaço de convívio ou sociabilidade; - ligação profissional com a corporação de construtores; ou- iniciativa de maçons para atrair patrocínio de homens influentes.

Nas origens, tal como hoje, os ?aceitos? dotados de poder, influência e ouautoridade não freqüentavam as lojas; aqueles dentre eles que se permitiam freqüentar, dominavam a ?vida? da loja.Isaac Newton (1642-1727), astrônomo, físico, filósofo e abade inglês, considerou o Noaquismo a religião primitiva dos hebreus, e, assim o resumiu: ?Amar ao Senhor Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o espírito, e ao próximo como a si mesmo?.

Modernidade

Vale destacar que a simples transição, geralmente divulgada, da chamada Maçonaria Operativa, via ?pedreiros-livres?, para a Maçonaria Especulativa, nunca conseguiu explicar de forma justa e perfeita o porquê da Ordem Maçônica ser linguagem universal, regular, prazerosa, emblemática, planetariamente bem resolvida e assimilada, repositório imemorial dos mistérios e da Tradição.

As Lojas dos séculos XVII e XVIII participaram da gênese de uma ?esfera pública burguesa? como contrapartida da perda gradual de posição dominante, tanto das Cortes quanto da Igreja. Poucos, muito poucos documentos existentes sobre a Inglaterra do século XVII não permitem representar precisamente a organização da profissão do maçom; havia, sim, certa heterogeneidade de práticas diferentes.

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Em 1717/1720, situado caracteristicamente na Inglaterra, surge um grupode pertença maçônica, de sociabilidade, com quatro elementos típicos principais, a saber:

1- reivindicação da religião natural como base espiritual;2- inserção do grupo em contexto tradicional, vinculado ao trabalho do artesão e construtor civil;3- prática de Rito elaborado; e4- cooptação dos membros via obrigação de sigilo, principalmente quantoàs reuniões.

Entre 1670 e 1730, nos clubes, cafés, salões, academias científicas, sociedades de intelectuais e, nas Lojas, aristocratas e burgueses encontravam-separa ?construir juntos? um uso público do seu entendimento convergente. Essesespaços propiciavam a realização da aspiração ?do debate permanente entre pessoas privadas?.

Três princípios presidiam à afiliação dos participantes:

a exigência - ainda que não se concretizasse - de uma sociedade onde a autoridade dos argumentos prevalecesse sobre a hierarquia social (embora não anulasse as autoridades presentes);

o debate amplo sobre domínios e dominações, dominantes e dominados, notadamente obras literárias e filosóficas, nunca antes acessíveis;

a consciência de pertença a um território mais amplo, a própria ?sociedade civil?, ainda que a sociabilidade da Loja tenha natureza de ?círculo fechado?, mas socialmente homogênea.

A maçonaria moderna, que apresenta déficit de textos precisos relacionados às origens, surgiu antes do Reino Unido; em 1707 houve o tratado da união entre Escócia e Inglaterra; o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda nasceu em 1808. A última quadra do século XX viu emergir, com certa força e vigor, a pesquisa sobre o fato e o trato maçônicos, o que vem trazendo luz sobre seus parâmetros sociológicos e dados constitutivos.

Hoje, com o concurso de investigadores acadêmicos, nem sempre maçons, mas atores fiéis aos fatos históricos e sociológicos, admite-se que a

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Ordem Maçônica atingiu o estágio atual ao evoluir a partir de três transições principais, ditadas pela vontade do GADU, a saber:

a) da situação ?Operativa?, acostada nas Associações de artífices e profissionais da construção e do talho da pedra, para uma natureza mais ?Especulativa?, de forma lenta e gradual, em vários séculos, capaz de avaliar a conjuntura da sociedade e delinear seus rumos ideológicos;

b) a criação da Grande Loja de Londres - a ?Premier? - que foi acompanhada por profundas mudanças de simbolismos, rituais, cargos e encargos, e mais simultânea e profundamente, ainda, no ?êthos? de cada indivíduo, robustecendo o sentimento de pertença em relação ao caráter eao protagonismo, individual ou coletivo, a cumprir, bem como o ?éthos? da instituição, que reforçou ontológica e antropologicamente a atuação da Ordem no contexto da Família, da Pátria, da Sociedade e da Humanidade, tecendo, assim, em pleno Humanismo e Iluminismo, do século das Luzes (sec. XVIII), rumos institucionais e filosóficos;

c) após algumas rebeliões e rompimentos a terceira transição ocorreu sobforte reconciliação entre contendores radicais, em 1813, e a criação da Loja-Mãe Unida da Inglaterra, consolidando, afinal, caminho iniciático, litúrgico e simbólico.

d) Cumpre assinalar, afinal, sobre as origens da Ordem, em que pese o cenário multifacetado e, ainda, pouco preciso dos textos históricos, que os estudos são sempre enaltecedores e repletos de dignidade humana, jamais tangidos por fundamentalismo, sentimentos ou intenções menores, ou, que signifique menoscabo em relação à Criação, à Criatura e ao seu Criador.

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O Que diz o site magia MagiaDourada sobre a RosaCruz e a Maçonaria!

Origem: M agia D ourada

ORDEM ROSA CRUZ E A MAÇONARIA.

O Rosacrucianismo, assim como a Maçonaria, é um sincretismo de diversas correntes filosóficas-religiosas: hermetismo egípcio, cabalismo judaico, gnosticismo cristão e alquimia.

Existe ligação entre a Maçonaria e os rosacruzes e essa ligação começou já na Idade Média. No fim do período medieval e começo da Idade Moderna, com inicio da decadência das corporações operativas (englobadas sob rótulo de maçonaria de Ofício ou operativa), estas começaram, paulatinamente, a aceitar elementos estranhos à arte de construir, admitindo, inicialmente, filósofos, hermetistas e alquimistas, cuja linguagem simbólica assemelhava-se à dos francos-maçons.

Como a Ordem Rosa-cruz estava impregnada pelos alquimistas, deu-se a ligação do rosacrucianismo e da alquimia com a Maçonaria. Leve-se em consideração, também, que durante o governo de José II, imperador da Alemanha de 1765 a 1790, e co-regente dos domínios hereditários da Casa d'Áustria, houve um grande incremento da Ordem Rosa-cruz e sua comunidade, atingindo até a Corte e fazendo com que o imperador proibisse todas as sociedades secretas, abrindo exceção , apenas aos maçons, o que fez com que muitos rosacruzes procurassem as lojas maçônicas para alí poder continuar com os seus trabalhos.

Ambas as Ordens são medievais, se for considerado o maior incremento da Maçonaria de Ofício durante a Idade Média e o início de sua transformação em "Maçonaria dos Aceitos" (também chamada, indevidamente, de "Especulativa"). Se, todavia, considerarmos o início das corporações operativas, em Roma, no século VI antes de Cristo, históricamente a maçonariaé mais antiga. Isso, é claro, levando em consideração apenas, as evidências históricas autênticas e não as "lendas", que faz remontar a origem de ambas as instituições ao Antigo Egito.

A maçonaria é uma ordem totalmente templária, ou seja, os ensinamentossó ocorrem dentro das lojas. Seus graus vão do 1 ao 3 nas "Lojas Base" e do 4 ao 33 nas "Lojas de Graus Filosóficos".

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Já a Antiga e Mística Ordem Rosa-cruz dá ao estudante o livre arbítrio deestudar em casa ou em um templo Rosa-cruz. O estudo em casa é acompanhadoà distância, e assim como na maçonaria, é composto de vários graus, que vão do neófito (iniciante) ao 12º grau, conhecido como grau do ARTESÃO.

O estudo no templo, mesmo não sendo obrigatório, proporciona ao estudante além do contato social como os demais integrantes, a possibilidade de participar de experimentos místicos em grupo, e poder discutir com os presentes os resultados, e por último, a reunião templária fortalece a egrégora da organização, o que também ocorre na maçonaria.

A maior evidência de uma ligação histórica entre a Ordem Rosa-Cruz ea Maçonaria é a existência do "Capítulo Rosa-Cruz" que é o 18º Grau do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor no grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz"), que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.

AS INICIAÇÕES

Uma singularidade entre a AMORC e a Maçonaria, são as iniciações nos seus respectivos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. No caso da Maçonaria a iniciação é no grau de Aprendiz, na AMORC, a admissão se dá no Primeiro Grau de Templo. As iniciações têm o mesmo objetivo, impressionar o iniciante, levá-lo à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante, e se o fizer, assumir o compromisso de manter velado todos os símbolos, usos e costumes da instituição de que fará parte.

O SIMBOLISMO

Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos mestres com cargos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente. Cada ponto cardeal é ocupado por um membro.

A figura do venerável mestre na maçonaria, ocupando sua posição no Oriente, encontra similar na Ordem Rosa-cruz, na figura de um mestre instalado, que ocupa seu lugar no leste. A linha imaginária que vai do altar dos juramentos ao Painel do Grau, e a caminhada somente no sentido horário, também é similar.

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Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente. O altar dos juramentos encontra semelhança no Shekinah na ordem Rosa Cruz, sendo que neste último não se usa a bíblia ou outro livro, mas sim 3 velas dispostas de forma triangular, que são acesas no início do ritual e apagadas ao final deste, simbolizando a luz, a Vida e o Amor.

Outra semelhança é o uso de avental por todos os membros iniciados ao adentrarem o templo, enquanto que os oficiais, (equivalente aos mestres com cargo), usam paramentos especiais, cada qual simbolizando o cargo que ocupa no ritual. O avental usado pelos membros não diferencia o grau de estudo.

Algumas das diferenças ficam por conta da condução do ritual, onde na rosa cruz tem caráter místico-filosófico. Os iniciantes na Ordem Rosa Cruz recebem seus estudos em um templo separado, anexo ao templo principal, enquanto que os aprendizes maçons recebem suas instruções juntamente com os demais irmãos e, finalmente, o formato físico da loja maçônica lembra as construções greco-romanas, enquanto que a Ordem Rosa Cruz (AMORC) lembra as construções egípcias.

ROSACRUZES FAMOSOS

Ramon Llull, Dinis de Portugal (o Rei-Poeta), Rainha Santa Isabel (alquimia das Rosas), Leonardo da Vinci, Paracelso, Nostradamus, Michael Servetus, Luís Vaz de Camões, John Dee, Giordano Bruno, Heinrich Khunrath, Lutero, Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck, Valentin Weigel, Johann Arndt, Francis Bacon, William Shakespeare, Michael Maier, Robert Fludd, Coménio (Jan Amos Komenský), René Descartes, Elias Ashmole, Isaac Newton, Gottfried Wilhelm Leibniz, Alessandro Cagliostro, Johann Wolfgang von Goethe, Conde de St. Germain, Johann Sebastian Bach, Vitor Hugo, Paschal Beverly Randolph, Edward Bulwer-Lytton, Franz Hartmann, William Wynn Westcott, Samuel Liddell MacGregor Mathers, Richard Wagner, Rudolf Steiner, Max Heindel, Arnold Krumm-Heller, Reuben Swinburne Clymer, Harvey Spencer Lewis, George Alexander Sullivan, Hermann Hesse, J. van Rijckenborgh,Corinne Heline, Manly Palmer Hall, Elsa M. Glover

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Vejamos a Biografia de um homem famoso no meio esotérico (ocultista,rosacrucianista, cabalista, maçom e fundador do martinismo moderno)! Muitas pessoas ignoram o que dizem algumas pessoas (Famosas) sobre as origens; e os fundadores da maçonaria! Vejamos primeiro o que diz a Biografia do escritor ocultista Papus; e a seguir veremos o que diz PAPUS sobre: a origem da maçonaria ; no seu livro; ou estudo intitulado: “Martinesismo, Willermosismo, Martinismo e Franco Maçonaria”!BIOGRAFIA: PAPUS

Origem: Wikipedia, a enciclopédia livre.

Gérard Encausse

Nome completo Gérard Anaclet Vincent EncausseConhecido(a) por PapusNascimento 13 de Julho de 1865

Corunha, EspanhaMorte 25 de outubro de 1916 (51 anos)

Paris, FrançaNacionalidade FrançaProgenitores Mãe: Irene Perez

Pai: Louis Encausse (químico)Cônjuge Madame J. RobertOcupação Médico, militar, ocultista

Gérard Anaclet Vincent Encausse (Corunha, Espanha, 13 de Julho de 1865 - Paris, França, 25 de Outubro de 1916), mais conhecido pelo pseudônimo de Papus, foi um médico, escritor, ocultista, rosacrucianista, cabalista, maçom e fundador do martinismo moderno.

Índice

• 1 Biografia • 2 Obra • 2.1 Traduzida ao português • 3 Notas

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Biografia

Filho de pai francês, o químico Louis Encausse, e de mãe espanhola, de origem cigana, a senhora Irene Perez, desde 1869 passou a viver com a família no bairro de Montmartre, em Paris. Estudou primeiramente no colégio Rollin e,depois, com 17 anos, começou a freqüentar a Faculdade de Medicina de Paris, onde se graduou com sua tese de doutorado sobre moléstias nervosas, um verdadeiro tratado sobre o assunto.

Teve sua crise de materialismo ainda nos tempos de faculdade, e o contato mantido com alguns membros de diversas ordens ocultistas, dentre elesStanislas de Guaita, transformou a mera curiosidade em legítimo e profundo interesse pelos assuntos do Ocultismo. Teve como seu iniciador o Marquês Saint-Yves d'Alveydre, que herdou os documentos de um dos principais fundadores do ocultismo francês, Antoine Fabre d'Olivet.

Ainda jovem, começou a estudar os segredos ocultistas, passando horas na Biblioteca Nacional de Paris ou na Biblioteca do Arsenal, analisando os segredos da Alquimia e da Cabala. O nome "Papus" (nome do gênio da medicina no "Nuctemeron", de Apolonio de Tiana) foi adotado por influência de Eliphas Levi, e identifica uma entidade espiritual dedicada à terapia. Em 1882 foi iniciado por Henri Delaage na Sociedade dos Filósofos Desconhecidos, ordem que teria sido fundada por Louis Claude de Saint-Martin, no século XVIII, na França.1

Em 1888, Encausse, Saint-Yves e de Guaita juntaram-se com Joséphin Péladan e Oswald Wirth para fundar a Ordem Cabalística da Rosacruz. Encausse foi ainda o fundador do Grupo de Estudos Esotéricos e o editor das revistas L'Initiation e Le Voile d'Isis.2

En 1891, Encausse afirmou estar na posse dos documentos originais de Martinez de Pasqually, e com eles fundou uma ordem maçônica de martinistasdenominada Ordem dos Superiores Desconhecidos ou, simplesmente, OrdemMartinista. Assegurava que tinha sido iniciado no Rito de San Martín pelo seu amigo Henri Delaage, o Visconde de Laage (que afirmava que o seu avô materno tinha sido iniciado na ordem pelo próprio Saint-Martín).

A Ordem Martinista converteu-se no principal feito de Encausse, e continua vigente na atualidade como um dos seus legados mais perduráveis. Em 1893, Encausse foi consagrado bispo da Igreja Gnóstica de França por Jules Doinel, o qual tinha fundado esta Igreja em 1890 com a intenção de fazer reviver a religião dos cátaros. Em 1895, Doinel abdicou como Primado da Igreja Gnóstica francesa, deixando o controle da mesma a um sínodo de três bispos, um dos quais era Encausse.

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Durante este período (1894, 1895), Encausse esteve filiado na Sociedade Teosófica. Em Março de 1895, filiou-se ao Templo da Golden Dawn Ahathoor de Paris, e em 1897 fundou a Sociedade Alquímica de França, juntamente com Saint-Yves d'Alveydre, Jollivet Castelot, de Guaita e outros.3 Encausse reconhecia "Maitre Philippe" (Philippe Nizier) como seu "mestre espiritual", porém o seu primeiro e verdadeiro mestre foi o Marquês Saint-Yves d'Alveydre, já citado. Faleceu em 25 de outubro de 1916 de tuberculose, contraída nas linhas de batalha da Primeira Grande Guerra, onde atuou como major-médico.

Obra

Gérard Encausse escreveu uma vasta obra literária, da qual se destacam os livros:

• L'Occultisme Contemporain, 1887. • L'Occultisme, 1890. • La Science Des Mages, 1892. • Anarchie, Indolence et Synarchie, 1894. • Le Diable et l'occultisme, 1895. • Traite Méthodique De La Magie Pratique, 1898. • La Russie Aujourd'hui, juntamente com Jean Carrère Niet, 1902. • La Kabbale, 1903.

Traduzida ao português

• Reencarnação, Ed. Pensamento, São Paulo, Brasil, s/d. • Tratado Elementar de Magia Prática, Ed. Pensamento, São Paulo,

Brasil, 1973.

• O Tarô dos Boêmios, Sociedade das Ciências Antigas, Brasil, 1985.• A Cabala, Martins Editora, 2003. • ABC do Ocultismo, Martins Editora, 2003.

Notas

1. ↑ Biografia de Papus hermanubis. Visitado em 27/Fev/2011.

2. ↑ Biografia de Papus(em francês). Visitado em 27/Fev/2011.

3. ↑ Prefácio do tradutor da edição para a língua portuguesa de Tratado Elementar de Magia Prática (Editora Pensamento, São Paulo, 1973).

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Aqui se inicia um texto de PAPUS; que fala sobre diversas escolas de esoterismo! Algumas pessoas não tem muito tempo para ler; e muitos detalhes importantes passam desapercebidos pela maioria das pessoas comuns! Eu resolvi destacar algumas passagens onde PAPUS cita algumas coisas importantes sobre a maçonaria! 

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Martinesismo, Willermosismo, Martinismo e Franco-Maçonaria. Papus

Edição: Sociedade das Ciências Antigas Fonte Digital: www.sca.org.brVersão para eBook: eBooksBrasil.comCopyright: © 2001 S.C.A. - Sociedade das Ciências Antigas

• Índice• Introdução• Capítulo I• Os Iluminados, Swedenborg, Martinez e Willermoz• Capítulo II• Saint-Martin, Martinismo e Franco-Maçonaria• Capítulo III• O Martinismo Contemporâneo• Capítulo IV• A Franco-Maçonaria• Conclusão• Notas

Martinesismo, Willermosismo, Martinismo e Franco-Maçonaria por Papus. Traduzido do original Francês: “Martinésisme, Willermosisme, Martinisme et Franco-Maçonnerie” Editado por Lucien Chamuel em 1899

Contendo um resumo da história da Franco-Maçonaria até 1899 e uma análise nova de todos os graus do Escocismo, ilustrado com inúmeros quadros sintéticos.

“Os profanos não vos lerão, quer sejais claro ou obscuro, prolixo ou sintético. Somente os HOMENS DE DESEJO irão ler os vossos escritos e aproveitarão vossa luz. Dai-lhes essa luz tão pura e revelada quanto possível.” Louis Claude de Saint-Martin

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INTRODUÇÃO

Muitos erros foram cometidos em relação ao Movimento Martinista; muitas calúnias foram proferidas contra seus fundadores e suas doutrinas, o quetorna necessário elucidar alguns pontos de sua história, esclarecendo os objetivos deste movimento, estabelecendo a diferença entre ele e os propósitos das diversas sociedades que se ligam a um simbolismo qualquer.

Para que todo membro da Ordem e todo pesquisador consciencioso possadestruir definitivamente tais calúnias, iremos expor de modo imparcial os diferentes aspectos que o Movimento Martinista conheceu, e que podem enquadrar-se em quatro grandes períodos:

a-) O Martinesismo de Martinez de Pasqually;b-) O Willermosismo de Jean-Baptiste Willermoz;c-) O Martinismo de Louis Claude de Saint-Martin;d-) O Martinismo contemporâneo (fim do século XIX).

CAPÍTULO 1OS ILUMINADOS, SWEDENBORG, MARTINEZ E WILLERMOZ

1. – OS ILUMINADOS CRISTÃOS

1.1 – A ROSA-CRUZ

É impossível compreender a essência do Martinismo de todas as épocas, se antes não estabelecermos a diferença fundamental existente entre uma Sociedade de Iluminados e a Maçonaria. Uma Sociedade de Iluminados liga-se ao Invisível por um ou por vários de seus chefes.

Seu princípio de existência tem sua origem em um plano supra-humano; toda sua organização administrativa se faz de cima para baixo. Os membros dafraternidade obedecem a seus chefes, obrigação que se torna ainda mais importante à medida que os membros entram no círculo interior.

A Maçonaria não está ligada ao Invisível por nenhum vínculo. Seu princípio de existência tem sua origem em seus membros e em nada mais. Todasua organização administrativa se faz de baixo para cima, com seleções sucessivas por eleição.

Infere-se disso que esta última forma de fraternidade nada pode produzir para fortificar sua existência a não ser cartas constitutivas e papéis administrativos, comuns a toda sociedade profana; enquanto as Ordens de Iluminados baseiam-se, sempre, no Princípio do Invisível que as dirige.

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A vida privada, as obras públicas e o caráter dos chefes da maioria das fraternidades de Iluminados demonstram que esse Princípio Invisível pertence ao plano Divino, sem relação alguma com Satã ou com outros demônios, como insinuam os clérigos, assustados com o progresso dessas sociedades.

A Fraternidade de Iluminados mais conhecida, anterior a Swedenborg,a única da qual se pode falar no mundo profano, é a dos Irmãos Iluminados da Rosa-Cruz, cuja constituição e chave serão dadas dentro de alguns anos.

Foram os membros dessa fraternidade que decidiram criar sociedades simbólicas, encarregadas de conservar os rudimentos da Iniciação Hermética, dando nascimento aos diversos ritos da Franco- Maçonaria.

Não se pode estabelecer nenhuma confusão entre o Iluminismo, centrosuperior de estudos Herméticos, com a Maçonaria, centro inferior de conservação, reservado aos debutantes.

Somente entrando nas Fraternidades de Iluminados, podem os Franco-Maçons obter o conhecimento prático desta Luz, quando então sobem de grau em grau.

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Eu creio que o ilustre membro Rosacruz, Martinista e maçom (PAPUS) deixa bem claro que: OS VERDADEIROS FUNDADORES DA FRANCO­MAÇONARIA; SÃO OS ILUMINADOS DA ROSACRUZ!

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AOS MEUS IRMÃOS (PASTORES E MEMBROS MAÇONS) EU FAÇO UMA PERGUNTA?

Se você (Pastor ou membro Maçon), tivesse que fazer uma escolha entre a loja maçonica e a Igreja que você é filiado; qual você escolheria?Se você (Pastor ou membro Maçon), tivesse que fazer uma escolha entre o G:.A:.D:.U:. (Buda, Alá, Krisna, Horus, Om, Isis). Ou Jesus Cristo! 

Qual você escolheria?

Eu quero tambem daixar a seguir um ALERTA e um AVISO! Se você se acha muito ESPERTO e ignora aos avisos colocados ao longo do CAMINHO! Tome cuidado! Pois você (ESPERTO) pode cair dentro de um ABISMO sem volta! E quando acordar sera muito tarde!

Não vou citar o livro todo; que vem a seguir! Se você quiser pode fazeruma busca na internet e baixar o pdf!

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MAÇONARIA – DO OUTRO LADO DA LUZ

William Schnoebelen - Ex-Maçom do 32º grauTradução de Lucian BenignoMASONRY – BEYOND THE LIGHT - Maçonaria – Do Outro Lado Da Luz - 1ª Edição em inglês © 1991 William Schnoebelen - 1ª Edição em português © 1995 CLC Editora - CLC EDITORA - Caixa Postal 700, 12201-970 São José dos Campos (SP)

Contracapa: MAÇONARIA – DO OUTRO LADO DA LUZPara uns, é uma excelente organização cristã. Mas, para os maçons de

grau mais elevado que sabem o que se passa nos bastidores, é algo muito diferente.

William Schnoebelen estudou muito para alcançar o 32º grau da maçonaria. Porém, quanto mais subia mais impiedade descobria. Se você pensaque uma pessoa pode ser um bom cristão e um bom maçom ao mesmo tempo, precisa conhecer os fatos. Saiba que:

· Para ser maçom, precisa primeiro fazer um juramento que, na verdade, éuma negação de Jesus Cristo.· O pai da moderna maçonaria disse: "Lúcifer é Deus!"· Conheça todos os fatos ocultos com alguém que aprendeu o que os maçons dos graus menores jamais ouvem ... a maior das trevas está por trás da luz da maçonaria.

CONTEÚDOPrefácio............................................................................................................ 4Introdução........................................................................................................ 51. A Melhor Coisa Que Já Me Aconteceu!.....................................................13PARTE 1 – A "Religião" da Maçonaria2. É Possível que a Maçonaria Seja Uma Religião?.......................................183. Serve o Maçom a Dois Mestres?............................................................... 234. O Deus "Genérico" da Maçonaria..............................................................285. O Verdadeiro Nome do Deus da Maçonaria...............................................366. Quem é Jesus para a Loja?.........................................................................447. Guardando os Mandamentos de Deus........................................................548. Juramentos Perigosos e Proibidos?.............................................................669. A "Estrela do Oriente".................................................................................7210. Jardins-de-Infância para o Satanismo?......................................................8011. Sinais, Toques e Confusões da Maçonaria!...............................................8912. Salvação de Pelica.....................................................................................99

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PARTE 2 – A História da MaçonariaA Estrutura da Franco-maçonaria Americana .............................................10813. Pode Uma Árvore Má Produzir Bons Frutos?.......................................10914. Não Há Ajuda Para o Filho da Viúva?....................................................11515. Os Filhos do Baphomet...........................................................................12316. A Fraternidade Rosacruz.........................................................................13217. A Loja-Mãe e os Illuminati.....................................................................13718. Albert Pike e o Sexo com Demônios......................................................14619. A Ligação com a Bruxaria......................................................................15820. Fecha-se a Armadilha da Maçonaria!.....................................................16921. A Maldição e a Esperança......................................................................17822. Como Proteger a Sua Família................................................................18923. Combatendo o Inimigo...........................................................................201Apêndice I ...................................................................................................210Apêndice II .................................................................................................215Notas ...........................................................................................................218

PREFÁCIOESTE livro é produto de um esforço imenso, e eu gostaria de agradecer

às muitas pessoas que oraram pela sua conclusão. O Enganador não gosta dos livros escritos a respeito deste assunto difícil e controvertido, e a batalha espiritual tem sido intensa.

Reconheço humildemente o apoio das orações de pessoas(numerosas demais para mencionar) por detrás deste livro, e oro para que ele traga glória e honra ao nome do meu "Venerável Mestre", Jesus Cristo. Algumas pessoas extraordinárias foram indispensáveis para a confecção do livro.

Gostaria de agradecer especialmente a minha esposa, Sharon, pelo apoio amoroso e paciência com seu "marido escritor", bem como pelos seus vislumbres perspicazes e pelo imenso auxílio na datilografia e na organização. Gostaria de agradecer a Ed Decker, que tanto foi uma fonte importante de inspiração quanto um crítico e editor prestativo durante os estágios formativos deste projeto.

Também preciso mencionar os vislumbres úteis, a sabedoria e a assistência na pesquisa da parte de Mick Oxley, Aron Rush e Jim Zilonka. O propósito deste livro é falar "a verdade em amor" (Efésios 4:15), para que muitos sejam trazidos das trevas para a luz! William J. Schnoebelen

O Espírito me levantou entre a terra e o céu e me levou a Jerusalém em visões de Deus, até a entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte,onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus.

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Eis que a glória do Deus de Israel estava ali, como a glória que eu vira novale. Ele me disse: Filho do homem, levanta agora os olhos para o norte. Levantei os olhos para lá, e eis que da banda do norte, à porta do altar estava esta imagem dos ciúmes, à entrada. Disse-me ainda: Filho do homem, vês o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Pois verás ainda maiores abominações. Ezequiel 8:3-6

INTRODUÇÃO

O CORDEIRO OU A PELICA?

O sol quente do meio-dia batia forte quando eu desci do meu carro. Apesar de ser um dia ensolarado de verão em Iowa, a luz que raiava no meu coração era mais brilhante ainda! Enquanto eu atravessava a rua, dirigindo-me à loja maçônica da minha cidade, havia uma alegria em meus passos que ninguém, exceto Jesus, poderia trazer!

Deus estava no Céu e tudo parecia certo no mundo. Eu havia entregado a minha vida a Jesus fazia apenas poucos dias, e sentia uma nova leveza interior, que era estimulante e gerava forças. Sentia-me quase como se andasse alguns centímetros acima do asfalto quente e trêmulo.

Entrar na comparativa escuridão do templo maçônico trouxe algum alíviodo calor. A grande estrutura de pedra proveu um amparo contra o sol. Estava notemplo porque havia sido convidado para um almoço.

Essa não era a minha Loja, pois eu tinha sido franco-maçom na vizinhança de Wisconsin e havia mudado para o Iowa apenas poucos meses antes.

As jurisdições maçônicas estão dispostas de tal forma que cada estado nos Estados Unidos tem sua própria Grande Loja, e cada uma é autônoma.

Apesar de que a Grande Loja de Iowa reconheceu a minhaGrande Loja em Wisconsin como legítima, tive de fazer alguns arranjos para unir-me a esta Loja na nova comunidade. Até então, eu era apenas um convidado. Tinha ido num fim de tarde a uma das reuniões regulares da Loja, e fui desafiado pelos oficiais locais quanto ao meu conhecimento do"trabalho ritual" e sobre a minha posse do cartão atualizado.

Como as duas coisas estavam em ordem, foi-me permitido adentrar no ritual, e posteriormente fui convidado para este almoço, que era uma oportunidade de confraternização. Aceitei alegremente, sentindo que seria uma boa oportunidade para conhecer o pessoal.

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Todavia, entre a reunião e o almoço, fiz uma transição extraordinária entre um reino e outro. Deus havia entrado na minha vida de uma maneira miraculosa. Através de uma série notável de eventos, dobrara os joelhos ao ladoda minha cama, segurando um folheto amarrotado da Chick em meus dedos trêmulos.

Aquele folheto declarava que tudo o que eu precisava fazer para ser aceitável à vista de Jesus era pedir-lhe para perdoar meus pecados e para ser meu Senhor e Salvador.Depois de passar a vida em "altos" e "baixos" metafísicos variados, eu quase me recusava a fazer isso.

Tendo gastado quase toda a minha vida de trinta e quatro anos pulando degalho em galho religioso, buscando o que eu pensava que era Deus, isso me parecia simples e rápido demais. Mesmo ajoelhado, perguntei-me pela centésima vez: Será que pode ser tão simples?

Um sussurro atravessou meu coração, dizendo "Sim".Decidindo finalmente aceitar o que a Bíblia e Deus realmentediziam, rendi-me aos pés de Jesus. Nunca soubera o quanto eu era vazio até queJesus me preencheu com o seu Espírito Santo!

Era o novo modelo "Nascido de Novo" do Bill Schnoebelen, infinitamente melhorado, que entrou neste templo maçônico.Enquanto descia as escadas, do templo para o refeitório, estava cheio de expectativa. Empolgava-me a idéia de fazer alguns novos amigos nesta cidade e, portanto, não estava preparado para o que ocorreria em seguida.

No momento em que sentei junto à longa mesa ricamente posta com alimentos e porcelanas, senti um banho de água fria naquela alegria que tão recentemente iluminara a minha alma. Olhei para as mesas, procurando algo que indicasse a origem do que eu estava experimentando.

Será que alguém mais sentia aquilo? Cerca de cem homens estavam sentados à minha volta, num convívio fraternal! Pelos apertos de mãos e pelas histórias contadas em meio ao barulho da prataria e dos risos, não parecia que meus "irmãos" tinham sido atingidos.

Quando se deu graças, meu espírito pareceu ficar ainda mais entristecido.No final da oração invencivelmente não sectária, todos respondemos na forma tradicional com "Assim seja!" As palavras tinham gosto de absinto em minha língua! Não acredito que tenha tocado em nenhum alimento naquela hora.

Meu estômago parecia tão pesado quanto a minha alma. Eu não conseguia apagar a profunda inquietude que sentia.

Nunca havia experimentado nada semelhante a isso antes em um encontro fraternal. O companheiro à minha direita, que poucos anos atrás era meu superior, tentou engajar-me na conversa.

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Tentei interessar-me quando ele falou, depois que descobriu que eu era um templário, sobre um certo clube especial templário ao qual ele pertenceu. Todavia, meu coração não estava envolvido na conversa.

Na hora em que comecei a comer a sobremesa com indiferença, havia pouca dúvida sobre o que estava me incomodando. Semelhantemente ao que o pessoal do Centro-Oeste americano chama de "calor do trovão", o Espírito Santo estava acendendo-me uma mensagem no horizonte da minha consciência, em meio à comunhão fraternal: FUJA DESTE LUGAR, MEU FILHO!

Eu estava perplexo pelo que sentia, e continuei olhando em volta para verse algum dos outros homens estava exibindo sinais de inquietação. Contudo, a jovialidade estava em quarta marcha! Pela primeira vez em cerca de nove anos na Maçonaria, senti-me como um micróbio invasor sendo atacado por anticorpos!

Essa sensação, apesar de perturbadora, envolvia uma apreensão mais profunda e mais familiar – CULPA! Semnenhuma razão aparente, sentia-me culpado por estar onde estava! Só gradualmente fui capaz de isolar finalmente essa culpa.

Sentia do mesmo jeito que, quando ainda criança, minha mãe me pegava fazendo alguma travessura – com uma reprovação gentil, paciente, porém inconfundível ! FUJA DESTE LUGAR, MEU FILHO! Finalmente, não pude mais suportar. Na primeira hora, desculpeime e saí do almoço.

Ao sair novamente para a tarde limpa e luminosa, senti-me inexplicavelmente como se estivesse emergindo de uma tumba fria, úmida. Cruzei a rua tão rápido quanto pude e parei ao lado do carro, tentando sacudir aquela sensação pegajosa que me envolvia como uma mortalha.

Olhei para trás e avistei o enorme templo, sentindo-meinesperadamente como a mulher de Ló no livro de Gênesis.Talvez tenha sido a imaginação extenuada, mas quando olhei oedifício branco diante de mim, tremeluzindo na luz agradável do sol, ele pareceu ajustar-se ligeiramente na terra.

Era como se eu visse uma tampa sendo girada para fechar algum tipo de pote.

Quase podia ouvir as piadas e gargalhadas dos homens ficando fraquinhas e soando como que dentro de um vidro de conservas, ao perceberemque a armadilha estava se travando.

Foi como se eu tivesse escapado só com a minha pele. Tremendo, apesar do sol quente, subi no carro e agradeci a Deus audível e sinceramente por preservar-me do que quer que estivesse acontecendo.

Ainda estava espiritualmente "gelado" quando cheguei em casa. http://www.bibliagt7.blogspot.com.br

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Este foi um tempo de grande busca espiritual para mim. Fui salvo por Jesus enquanto membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) – os mórmons. Ainda era bem novo no Reino de Deus, e perguntava-mese deveria continuar mórmon. Isso me levou a um estudo bíblico intenso, que foi possível porque eu não tinha um emprego de tempo integral na época.

Perguntava desesperadamente para Deus se poderia ou não permanecer na igreja mórmon e ainda ser fiel a este novo relacionamento maravilhoso com Jesus Cristo. Perturbou-me profundamente o fato de que não fiquei tão atribulado espiritualmente por assistir as reuniões da igreja dos SUD quanto com a minha visita ao templo maçônico local.

Nem mesmo havia considerado a maçonaria na minha "equação" religiosa, visto que eu fora repetidamente ensinado pelos meus irmãos da Loja lá de Wisconsin que a maçonaria não é uma religião. Sendo uma alma confiante, acreditei neles. Entretanto, os estudos bíblicos e as palestras com meus líderes mórmons estavam me convencendo que a confiança precisa ser temperada tanto com conhecimento bíblico quanto com discernimento.

Percebi nestes líderes SUD uma inquietação com as minhas questões escriturísticas, para não dizer um certo espírito enganoso – pelo menos sentia-os sapatear delicadamente em torno das questões, em vez de tratardelas.

Estava vendo que meus líderes não estavam sendo francos comigo, e assim meu ceticismo vazou para a minha atitude em relação ao que tinham me dito sobre a Loja.Finalmente comecei a encontrar coisas na Bíblia que desnudaram o pecado da Loja Maçônica.

O precioso Espírito Santo estava iluminando a minha mente conforme eu orava, jejuava e buscava a Sua orientação. Versículos da Escritura que já tinha lido muitas vezes subitamente iluminaram-se como fogos de artifício numa noite escura. Comecei a ver porque estava tão atribulado no almoço da Loja.Continuei a descobrir versículos claros que denunciaram muitas das práticas nos rituais da Loja.

Ao convencer-me do pecado da francomaçonaria, perguntei a mim mesmo o que deveria fazer, além da decisão óbvia de nunca mais voltar ao templo maçônico.

A ajuda veio de uma fonte inesperada. Como mórmon, tinha ouvido falar de um livro que era supostamente um ataque iníquo a nossa igreja da parte de um mórmon expulso por adultério. Finalmente reuni coragem para comprar o livro, chamado Os Fabricantes de Deuses.

O livro serviu para convencer-me de que minhas reservas sobre o mormonismo eram procedentes, e que este era de fato uma seita não-cristã.

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Conforme o tempo passou, descobri que as acusações feitas pelos líderes da igreja sobre os autores, Ed Decker e Dave Hunt – especialmente sobre Decker, o ex-mórmon do par, eram absolutamente mentirosas, feitas para invalidar e destruir o seu testemunho cristão.

O fato de que os líderes da igreja mórmon evidentemente espalhariam boatos sem pestanejar não melhorou meu conceito sobre eles. Surpreendentemente o livro também fez várias das pedras da loja caírem junto. Nos capítulos sobre o templo mórmon, os autores brilhantemente traçaram paralelos entre os ritos do templo e os da franco-maçonaria.

Ainda mais importante ainda para mim, apresentou as raízes ocultas e luciferinas da maçonaria de tal forma que reconheci que até mesmo a maçonaria americana precipitou-se no caldeirão do inferno e da perdição.

Pensava que só as variedades européias eram ocultas deverdade. Desta forma Os Fabricantes de Deuses mataram dois coelhos com a mesma cajadada, convencendo-me tanto da falsidade da seita mórmon quanto do perigo da maçonaria.

O livro proveu um ponto de partida para começar uma pesquisa séria dos perigos da Loja. Minha própria bagagem no ocultismo, feitiçaria e até satanismo, antes de unir-me à igreja mórmon, proveu-me um conhecimento abrangente da maçonaria oculta e esotérica (secreta, de alto nível) e da magia cerimonial.

Adicionalmente, estive envolvido com a maçonaria por cerca de nove anos e passei tanto pelo Rito Escocês quanto pelo de York, pelo Santuário Místico e pela Ordem da Estrela do Oriente.

Tive postos em meia dúzia de corpos maçônicos, incluindo o de VigilanteJúnior da minha Loja Azul, a Kilbourne n° 3 de Milwaukee, Wisconsin, e Patrono Associado da Estrela do Oriente.

Cada um destes títulos é obtido através de envolvimento zeloso, esforço de memória e estudo. Fui um maçom fanático.Agora, pela ajuda e graça de Deus, fui instrumentalizado biblicamente para avaliar todas as experiências e o conhecimento que Ele me permitiu acumular durante dezesseis anos na bruxaria e nove na maçonaria.

Este livro, acompanhado de muitas súplicas, é o resultado da minha avaliação. Ele sondará as raízes profundas onde a maçonaria penetrou no ocultismo e na bruxaria e como, na verdade, ela pode não passar de uma religião rival do cristianismo bíblico, a despeito do protesto dos seus líderes.

Sem perceber isso, os maçons cristãos passaram a confiar mais na "pelica" dos seus aventais brancos do que no Cordeiro de Deus, morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 13:8). Perderam sua percepção bíblica do fato de que, ao adorarem no altar da Loja diante do seu "Venerável Mestre",

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tentam, de fato, servir a dois mestres: seu verdadeiro Mestre, Jesus Cristo, e o "Mestre" maçônico, que nada mais é do que um pecador falível como eles mesmos.

Jesus avisou: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro."(Lucas 16:13).

Este é o triste dilema no qual se encontram os cristãos maçons, ao tentar continuamente escolher suas prioridades. Quase invariavelmente, Jesus é negligenciado – pois o deus da franco-maçonaria é um amo possessivo, enquanto nosso Senhor é gentil e paciente conosco. Mas a Sua paciência tem limites. É evidente que estamos atingindo um ponto de crise no cristianismo ocidental.

Conforme o mundo vai ficando mais tenebroso e mais terrível pelo pecado e pela falta de esperança, a maioria das denominações abandonou a fonte de água da vida e escavou cisternas que logo tornaram-se rotas e cheias com a sujeira da sabedoria deste mundo (Jeremias 2:13).

Em grande parte, a heresia da franco-maçonaria tornou-se a heresia do cristianismo americano. Os fracos landmarks (literalmente "marcos na terra"; fundamentos da maçonaria) não serão capazes de permanecer em pé quando os fortes ventos do juízo começarem a soprar pela terra.

Deus não fechará seus olhos com esse fogo estranho sendo oferecido sobre o Seu altar sagrado (Levítico 10:1-3)! Aqueles homens cristãos que cingiram seus lombos com a pelica da maçonaria subitamente descobrirão que estão terrivelmente nus diante do julgamento do Deus verdadeiro.

O apelo deste livro é o de alguém que estava nas trevas, mas foi trazido à luz do mundo! É um apelo a todo maçom que professa ser um seguidor de Jesus Cristo. É o mesmo apelo feito pelo apóstolo Paulo há muitos séculos atrás:

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?

Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separar-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vosreceberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso" (II Coríntios 6:14-18).

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A FRATERNIDADE ROSACRUZ

Os historiadores maçônicos admitem uma conexão com os Rosacruzes. Quase todos concordam que a franco-maçonaria deve muito a certas sociedades ocultas ou grupos que floresceram (geralmente em segredo) durante a Idade Média tardia. Os principais dentre eles foram os rosacruzes e os cavaleiros templários.1

Alguém pode achar que é forçada qualquer ligação entre os templários e a franco-maçonaria, mas os elos entre as duas sociedades secretas são mais do que conjectura. Têm 800 anos de idade. Por exemplo, o velho castelo templáriode Athlit foi desenterrado na Terra Santa. O castelo foi construído em 1218 e abandonado em 1291.

Algumas das lápides continham sinais – um esquadro de pedreiro, uma pedra de prumo e um martelo de montagem. Dentre os túmulos que têm símbolos maçônicos, só há dois outros mais antigos!2 Nenhuma instituição tão poderosa quanto os templários poderia simplesmente evaporar.

Alguns autores especulam que alguns dos templários acabaram na Escócia, onde suas tradições tornaram-se parte do desenvolvimento do assim-chamado "Rito Escocês" da maçonaria.3

Surgiram rapidamente imitadores dos templários. O mais notável deles foi a Ordem da Liga.4 Em 1348, poucos anos depois da queda dos templários, Edward III da Inglaterra criou esta ordem, que existe até hoje. Há uma lenda por trás da fundação da Ordem da Liga por Edward.

Supostamente o rei estava dançando com uma senhora na presença da suacorte. De repente, a liga da senhora caiu no chão. O incidente chocou a corte, e toda a dança cessou. Edward galantemente ajoelhou-se e colocou a liga em sua própria perna, dizendo: "Honi Soit qui mal y pense", que significa: "Vergonha para aquele que pensar mal disso".5

Em honra da ocasião, o rei fundou a Ordem da Liga, e a frase que disse veio a ser seu lema. Ele criou a ordem com 26 cavaleiros (13 vezes 2). Esse evento um tanto estranho torna-se mais estranho ainda quando alguém se dá conta de que no século 14 as pessoas não se chocavam com as roupas de baixo das senhoras. Essa era uma tumultuosa Inglaterra semi-pagã, e aquela liga causou escândalo por uma razão inteiramente diferente. A liga era (e ainda é) o símbolo da sumo-sacerdotisa das bruxas.6

Quando uma sumo-sacerdotisa torna-se uma "bruxa rainha", isso é, quando seu conciliábulo de bruxas divide-se, gerando outro com as suas próprias sacerdotisas, ela adquire uma fivela de prata, com a forma da lua em quarto-crescente, para a sua liga.

Para cada conciliábulo criado após isso, uma nova fivela é acrescentada.

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Alguns historiadores especulam que a senhora com a qual Edward estava dançando era uma "bruxa rainha".7 Caindo sua liga numa corte de professos cristãos seria a ocasião para que a mulher fosse presa. Por expressar aprovação,Edward deu sua bênção à senhora e à sua religião.

Ele pode ter desejado dizer: "Vergonha para aquele que pensar mal da feitiçaria", o que é sustentado pela escolha do rei de dois grupos de 13 cavaleiros, sendo 13 tanto o tamanho de um conciliábulo quanto o número de festas lunares (sabats) num dado ano. Até hoje, o monarca da Inglaterra é o chefe da Ordem da Liga (bem como patrono da maçonaria), e quando vestido com todos os trajes da ordem veste um manto com 168 ligas, além de uma realmente vestida na sua perna.

Isso soma 169 – treze vezes treze. A rainha da Inglaterra pode, conscienteou inconscientemente, ser a bruxa rainha da sua nação! O que aconteceu com os ensinos secretos da Ordem dos templários em meio a todas estas cópias? Onde foi acabar essa estranha mistura do cristianismo, dos Hashishim e dos Yetzidis?

A FAMA FRATERNITATIS

Seguindo uma linha que é tecida por toda a história da estrutura subjacente da maçonaria, vemos que suas pontas têm duas idéias comuns:1) Incorporação dos elementos das religiões de mistério, especialmente a idéia de um deus-herói que é morto e ressuscitado por um poder oculto e2) A idéia de uma fraternidade oculta com segredos, desde a antigüidade.

Ser membro nessa fraternidade era possível apenas após uma perigosa iniciação. Quanto à história e às lendas ocultas, o mais nítido sucessorimediato da verdadeira herança dos templários é a fraternidade iniciadapor um homem misterioso (mítico?) conhecido como Christian Rosenkreutz (ou CRC).

O primeiro traço da sua fraternidade surge três séculos após a dissolução dos templários. Em 1614, surgiu um tratado chamado "Fama Fraternitatis, a Declaração da Digna Ordem da Rósea Cruz".8

Este tratado narra a história de como Rosenkreutz, um nobre germânico, fundou a Ordem no século quatorze, após viajar e estudar ocultismo no Oriente Médio.9 Com seus primeiros quatro seguidores, CRC fundou a "Fraternidade da Rosa Cruz".

Eles construíram uma sede, chamada "A Casa do Espírito Santo", onde todos os membros reuniam-se anualmente." 10

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A CAVERNA DE CHRISTIAN ROSENKREUTZ

CRC morreu na idade madura de 150 anos porque quis. Antes da sua morte, ele modelou sua sabedoria oculta numa organização secreta que deveria existir por todos os séculos posteriores para salvar a humanidade. Esta sociedade era secreta porque tinha poder para curar.

Ele foi sepultado numa caverna da Casa do Espírito Santo. O relato do tratado afirma que um dos discípulos de CRC descobriu sua tumba em 1604 e descobriu inscrições estranhas e um manuscrito escrito com letras douradas. Sobre a porta da caverna havia uma inscrição, que foi interpretada como: "Em 120 anos eu voltarei." No interior da caverna, ele encontrou depositado um corpo perfeitamente conservado, vestido com as roupas dos rosacruzes.11

A descoberta do túmulo de CRC supostamente introduziu uma nova era.12 Os membros dessa fraternidade secreta foram chamados de rosacruzes. Eles afirmavam que nunca sentiam fome, que tinham poder oculto13 e que tinham tido também acesso a segredos perdidos da ciência e da medicina.

Esse é o núcleo do mito rosacruz, assim como a lenda de Hiram é o âmago da lenda maçônica. Após o aparecimento desse tratado, surgiu uma "mania" de literaturas rosacruzes em toda a Europa. Grande parte dela era fraudulenta.

Contudo, um item merece a nossa atenção. Em 1616 surgiu um livro intitulado "O Casamento Químico de Christian Rosenkreutz". Apesar de ser alegadamente narrado por CRC, seu autor foi um erudito de Tünbingen Johann chamado Valentin Andrae (nascido em 1586).14

O livro é a alegoria oculta de um casamento, no qual alguns dos convidados são assassinados e trazidos novamente à vida através da alquimia. Uma das personagens principais é uma mulher misteriosa chamada Virgo Lucífera.15 Seu nome significa "Virgem de Lúcifer". O documento é tanto umainiciação quanto uma alegoria da transformação alquímica.

A alquimia é vital para o entendimento das profundezas do mal, dos quais descende a franco-maçonaria. Todavia, a alquimia é um assunto complicado; tudo o que precisamos saber para os nossos propósitos é que, tantopara os rosacruzes quanto para os maçons, a alquimia era o meio de produzir a pedra filosofal, que lhes daria a imortalidade. Ela os capacitaria a viver para sempre.

Para os alquimistas, a vida eterna que buscavam era a imortalidade física real (uma paródia blasfema da vida eterna que Jesus oferece).16

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A MATRIZ DA MAÇONARIA

Apesar de que a febre do rosacrucianismo cessou, alguns ainda criam queeram parte de uma fraternidade de "Filósofos Desconhecidos" conhecida como a "Universidade Invisível". Os rosacruzes modernos afirmam que Michael Maier, Sir Francis Bacon, Dr. John Dee, Wolfgang Amadeus Mozart, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson e Sir Isaac Newton eram membros.

Visto que a essência de ser um rosacruz era um segredo absoluto, o fato de que alguns desses grandes homens jamais deram qualquer evidência substancial de filiação à fraternidade prova muito pouco. Quer tais clamores sejam verdadeiros ou falsos, a idéia de uma "universidade" oculta de sábios com poderes extraordinários por detrás dos cenários tem permanecido uma compelente fantasia.

Como muitas de tais fantasias, ela tem um lado tenebroso e um elemento de verdade. Houve líderes e pensadores proeminentes que professaram advogaro rosacrucianismo. As semelhanças entre o rosacrucianismo e a maçonaria são evidentes. Ambos têm suas lendas e mestres enterrados com segredos, e ambos prometem imortalidade aos membros de suas fraternidades que laboram diligentemente em sua "Arte".

Obviamente, a matriz ou molde no qual se derramou e modelou a moderna maçonaria foi a ordem rosacruz! O processo ocorreu como explicouAlbert Pike: Recorrendo à construção, os alquimistas inventaram Graus, e desvelaram parcialmente sua doutrina aos iniciados...subseqüentemente por instrução oral; pois seus rituais, para alguém que não tivesse a chave, eram apenas palavreado incompreensível e absurdo.17

Quando a "sabedoria" oculta dos rosacruzes uniu-se a algumas corporações de construtores nos séculos 16 e 17 foi o início da seita moderna da franco-maçonaria. Uma das mais antigas referências à maçonaria em inglês liga a Loja à feitiçaria: Pois somos irmãos da Rosa Cruz; Temos a palavra Maçônica e a segunda visão, Coisas que vão ocorrer predizemos corretamente...18

Tais palavras aparecem num poema de 1638 de autoria de Henry Adamson de Perth, chamado A Trinódia das Musas. Como muitos sabem, os bruxos afirmam possuir a "segunda visão". Conforme veremos no próximo capítulo, a maior parte dos primeiros maçons era na verdade rosacruz. E isso é só o começo!

A LOJA MÃE E OS ILLUMINATI

Rosacruzes bem conhecidos, tais como Robert Fludd e Elias Ashmole, estavam entre os primeiros e mais proeminentes franco- maçons "especulativos". 1

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Ashmole mantinha contatos com a "Universidade Invisível", que se reunia em Oxford e incluía líderes intelectuais como Christopher Wren (o arquiteto da Catedral de St. Paul).2

Ashmole possuía cinco manuscritos do Dr. John Dee, o célebre feiticeiro que surgiu com o sistema de magia Enoquiana que agora compõe afortaleza do ritual satânico e da evocação demoníaca. 3 Ashmole editou um daqueles manuscritos e tornou-se bem conhecido como ocultista. 4 Ele foi iniciado entre os maçons em 1646.5

OS RIACHOS AJUNTAM-SE

Até o século XVII havia só "maçons operativos". Contudo, em cerca de 1600, a maçonaria evidentemente começou a iniciar não-construtores para suas fileiras.10 Isso formou o catalisador final que trouxe a maçonaria moderna à existência. A maior parte dos maçons traça sua fundação à primeira Loja "Mãe", que encontrava-se numa taberna em Londres em 1717.11

Mantendo suas ligações com os templários, esses primeiros maçons reuniram-se em 24 de junho de 1717, na festa de São João, o dia mais sagrado para os Cavaleiros Templários,12 e que também é um grande feriado satânico! Em 1726, essa loja tornou-se a "Grande Loja de toda a Inglaterra". Isso foi seguido por cismas entre outras "Grandes Lojas", tanto na Inglaterra como no continente. Em 1773, a segunda Grande Loja mais influente, o Grande Oriente,foi formado na França.13

OS VIDENTES

Isso nos leva a uma data mais importante na franco-maçonaria moderna –1° de maio de 1776! Naquela data foi introduzido o elemento final da equação maligna da franco-maçonaria.

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Já vimos como as vertentes dos cultos de fertilidade, do misticismo islâmico, da alquimia, dos templários e do rosacrucianismo combinaram-se com as corporações de construtores da Europa.

Imagine todas essas coisas como pedras de um arco – um portal para a bruxaria. Essas pedras de arco precisavam de uma pedra fundamental para segurá-las. Satanás tinha o homem exato para o serviço, e poderia alterar para sempre a face da maçonaria. As mudanças seriam sutis, quase invisíveis, mas atrelariam essas filosofias exóticas e antigas num engenho espiritual de enorme poder destrutivo.

A pedra fundamental do arco foi provida por um obscuro professor de direito canônico de formação Jesuíta, que ensinava na Universidade de Ingolstadt, na Baviera, chamado Adam Weishaupt. Dia 1° de maio, outro grande feriado da bruxaria,14 foi a data selecionada para a fundação da sua sociedade secreta, chamada Antigos e Iluminados Videntes da Baviera (AIVB para encurtar).

Foi fundada como uma mistura de segredos maçônicos, misticismo islâmico e disciplina mental jesuíta. O elemento que a tomou ainda mais ímpar e perigosa foi o seu uso científico da droga Haxixe Alamout para produzir um estado mental "iluminado". Essa era a droga dos Assassinos. A iluminação há muito tem sido um elemento desejado da maçonaria e de outros grupos do ocultismo.

O candidato maçom pede, e lhe é prometida, a "luz na maçonaria". Quanto mais ele sobe a escada das iniciações, "mais luz" ele recebe. É por causa da ênfase dessa sociedade na iluminação que a AIVB veio a ser conhecida pelo seu título mais comum, os Illuminati.

MESTRES ILUMINADOS?

O tema dos Illuminati é um dos preferidos dos teóricos em conspirações, freqüentemente identificado com a idéia de um governo vasto e sombrio que busca dominar o mundo. As pessoas ficam surpresas em aprender que há de fato Illuminati. O termo é o plural da palavra latina Illuminatus, que quer dizer "o que é iluminado".

Deste modo, significa uma pessoa que recebeu a plena inteireza da iniciação que está disponível através da franco-maçonaria. Tecnicamente falando, um Illuminatus é um Mestre Maçom que recebeu toda a "luz" que a maçonaria pode conceder. Ele está além do 32° grau e até mesmo além do 33°! Tais pessoas são conhecidas como Mestres ou Mestres do Templo, e são conhecidos coletivamente por outros nomes, além de os Illuminati.

Às vezes são chamados de Grande Fraternidade Branca ou Argentinium Astrum (Estrela Prateada).

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Indiferentemente de como eles sejam chamados, formam uma estrutura de elite de "super-maçons", com um entendimento dos princípios da Arte muito superior até mesmo do típico maçom do grau33!

O NASCIMENTO DE UMA CONSPIRAÇÃO

Um historiador traça a origem dos videntes bávaros numa seita muçulmana do 16° século de iluminados no Afeganistão, chamada de Roshaniya.15 Vemos mais uma vez a influência penetrante do islamismo nessas sociedades secretas. É possível que Weishaupt tenha adquirido seu conhecimento do haxixe desta conexão afegã.

Weishaupt afiliou-se aos maçons, entrando para a Loja de Munique em 1777. Ele trabalhou incansavelmente para enxertar o Iluminismo na franco-maçonaria. Weishaupt fez parecer que a sua sociedade trabalhava com finalidades nobres, como a fraternidade da humanidade. Através do uso de drogas e do ocultismo, Weishaupt produziu a versão do 18° século dos Hashishim.

Sua "iluminação" era muito mais interessante do que a oferecida pela Loja regular. Ele jogou com o egoísmo que corre pela maçonaria, e criou uma ordem secreta dentro de uma ordem secreta!16 Muitos acham que o objetivo de Weishaupt era criar um império de "Reis Filósofos" geniais, com ele mesmo como o rei número um. O grau mais elevado da sua ordem era o de "Homem-Rei". 17

Com certeza ele acreditava em promover um caos controlado, necessário para a revolução. De vários modos, a Revolução Francesa e o Reino de Terror eram típicos dos planos de Weishaupt. A histeria anti-cristã da Revolução Francesa ficou em marcante contraste com seu equivalente norte-americano. A entronização, por parte da revolução, de uma prostituta seminua como a "DeusaRazão" sobre os altares de Notre Dame é uma peça clássica do teatro iluminista!

A Revolução e o seu "Terror" exemplificam o ponto de vista de Weishaupt sobre a humanidade e sobre o fluxo da história. Para entendermos melhor o impacto que o Iluminismo teve no ensopado sinistro da franco-maçonaria, precisamos examinar a filosofia que lhe é subjacente.

A LEI DOS CINCO

O ramo dos Illuminati no qual fui introduzido, supostamente descendia diretamente dos capítulos europeus da AIVB. Deles aprendi algo da antropologia maligna dos "Videntes" da Baviera. Não possuía também eu a "visão"? Não era eu parte de uma forma mais elevada de humanidade? Essas foram as coisas que fui levado a acreditar, iludido pelo Iluminismo.

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Fui ensinado que eu era o passo seguinte na escada da evolução, e que OsIluminados estavam tão acima dos seres humanos como as pessoas estão acima dos macacos! De algum lugar, talvez até mesmo das regiões da sua mentedirigidas por drogas, Weishaupt produziu a "Lei dos Cinco". Seu concílioconfidencial original foi estruturado em torno do pentagrama (símboloda Estrela Flamígera, Sírius).

De acordo com nosso ensino, esse concílio foi feito de cinco homens: o amigo de Weishaupt, Kölmer, Francis Dashwood (do clube satânico Fogo do Inferno), Alphonse Donatién DeSade (de quem se originou a palavra "sadismo"), Meyer Amschel Rothschild (fundador da grande casa bancária) e Weishaupt.

O número cinco é associado, na magia, a marte. Contudo, no Iluminismo ele sempre teve níveis ainda mais profundos de significado. Em qualquer visão de mundo ocultista, nada é considerado coincidência. Tudo tem significado. Portanto, é altamente significativo que as pessoas tenham cinco dedos nas mãos e nos pés, que o corpo tenha cinco apêndices e que haja cinco sentidos.

A imagem mais poderosa da feitiçaria iluminista é o sinal de Dagon (I Samuel 5): a mão com a palma para a frente, os cinco dedos estendidos.

Essa Lei dos Cinco pautou a história. Weishaupt ensinou que tudo ocorriaem grupos de cinco. A história humana veio num ciclo de cinco estágios. Alguém que entenda esses estágios poderia manipular a história para suas próprias finalidades.

Os cinco estágios eram:

I. Caos (Verwirrung), o ponto de partida de todas as sociedades, e o lugarda humanidade em seu estado "natural". Relaciona-se, na mente deWeishaupt, aos cultos de deusas na antigüidade, especialmente à adoraçãode deusas como Lilith, Eris, Diana ou Kali.

II. Discórdia (Zweitracht). Aqui, de acordo com o ensino de Weishaupt,uma classe dominante emerge e apodera-se do controle. Isso causa problemas porque o "povo mediano", que não está no topo, ressente-se da imposição da autoridade sobre eles, e tenta combatê-la. Weishaupt relacionou este período com a introdução (ou imposição) da adoração do deus masculino (isto é, o Deus da Bíblia, ou Marduque, ou Osíris).

III. Confusão (Unordnung). Weishaupt viu este período de tempo como um tempo em que as pessoas tentariam restaurar o equilíbrio entre as duas forças precedentes. Supostamente é uma tentativa de reprogramar a natureza humana e fazê-la encaixar-se no estágio II. Ele relacionou este período com o deus-infante (Loki, Horus, etc.) ou com um tipo de demônio.

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IV. Burocracia (Beamtenherrschaft). O resultado da síntese que substitui o estágio III. Neste período, todas as coisas precisam ser obsessivamente mantidas organizadas, pois o povo não consegue mais tomar conta de si mesmo. Weishaupt acreditou que haveria um vazio espiritual neste estágio, e que absolutamente nenhuma deidade deveria ser reconhecida. O único deus passa a ser a burocracia dominante.

O povo não pode suportar este vazio e escapa para a fantasia, as drogas ou a loucura. Os governantes devem continuar parecendo controlar e conhecer tudo, e os encargos sobre a classe inferior escrava os torna inadequados para fazer qualquer coisa. Perdem seus empregos, terminam em pensões ou hospitais. É durante essa fase que ocorre a destruição da classe média. Sem a classe média para gerar capital, a inteira desordem acaba na...

V. Conseqüência (Grummet). Esta, ensina Weishaupt, foi a implosão da sociedade em direção a ela mesma. A burocracia vai à falência sob o peso dos seus próprios procedimentos opressivos e perde-se o controle da avalanche.

A magia e a natureza agora dominam novamente, e o ciclo prepara-se para recomeçar. Daí vem o lema do 32° grau do Rito Escocês: "Ordem do Caos". Essa é uma dissertação extensa, mas para entender o que a organização de Weishaupt pretendia e o que hoje acontece nos escalões mais altos da maçonaria, é essencial sumariar essa teoria dos cinco estágios.

Pode não haver um ponto de verdade nela, e com certeza falta a noção de um Deus soberano, mas temos de entender que Weishaupt acreditava que ela era verdadeira.

UM RAIO DO CÉU AZUL

Os membros do concílio da Illuminati realmente acreditavam que estavam cavalgando um ciclo de inevitabilidade cósmica. Como um surfista, eles só tinham de achar o ponto certo na onda e agarrar-se a ele. Ao combinar sua AIVB com as Lojas maçônicas, Weishaupt construiu a base de poder que ele precisava. Ele sentiu que havia chegado o estágio da destruição de todas as instituições sociais do continente.

A França revolucionária era, em grande parte, uma experiência do Iluminismo. Não tivesse Deus interferido, e toda a Europa bem que poderia ter seguido o caminho da França e do subseqüente "Terror". A infiltração de Weishaupt na maçonaria poderia ter sido completa se um mensageiro da AIVB não tivesse sido derrubado do seu cavalo e morto por um raio golpeador em 1785.19

O mensageiro transportava papéis escritos com os códigos do Iluminismo, que tratavam dos planos da AIVB para subverter os maçons e os governos da Europa. A ordem foi arruinada pela polícia e tornou-se clandestina.

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Mas ninguém realmente sabe o quanto a AIVB realmente conseguiu penetrar nas Lojas, de modo que hoje há uma imensa quantidade de polinizaçãocruzada entre o Iluminismo e a franco-maçonaria. Tanto o Grande Oriente quanto os ritos ocultos de Memphiz-Mitzraim (franco-maçonaria egípcia) apresentam influências da mão de Weishaupt.

Parece que foi Weishaupt que deu asas às ambições geopolíticas dos maçons, de uma forma não vista desde os templários. Apesar de que a maçonaria sempre teve seus envolvimentos com a política, o uso que Weishaupt fez da Lei dos Cinco, das drogas e das intrigas do ocultismo serviu de alavanca para as correntes malignas da Loja.

Esta fusão final da política com a bruxaria criou a franco-maçonariaque conhecemos hoje.

Maçonaria – do outro lado da luz - William J. Schnoebelen

CONCLUSÕES FINAIS!

Creio que ficou claro que a maçonaria é fruto da criação de uma ordem ocultista chamada Rosacruz e Templarios! E que o ocultismo ou magia, bruxaria, feitiçaria fazem parte de uma coisa maior chamada Luciferismo; ou como diz Albert Pike: Lucifer é deus! Ou seja: maçonaria foi criada para adicionar cavaleiros leigos e incultos aos quadros de soldados cegos que servem para implantar o reino de lucifer no mundo por intermedio dos lideres maçons (grau 33); ou dos ILUMINADOS da Rosacruz; ou da AIVB (Illuminatis)! 

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SE VOCÊ ACREDITA OU NÃO NESTAS PALAVRAS; Ê UM PROBLEMA QUE VOCE TEM QUE RESOLVER SOZINHO! Minha parte esta concluida! AMÉM!

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