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Semeando para a colheita BOLETIM DOMINICAL Rua Limoeiro, 204 - Nova Suíça - Belo Horizonte - MG - CEP 30421-185 | tel.: (31) 3317-3330 Congregação da Nessa Edição: Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social BOLETIM DOMINICAL Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social Domingo, 30 de Junho de 2013 Ano II - Número 07 Missões no Mundo Página 09-11 Páginas 02-03 Pastoral ESPECIAL Páginas 04 - 06 COMEÇAR DE NOVO! O perdão restaura corações e liberta mentes Jaime Kemp Eu perdoo, mas não esqueço ... Marco Antônio Garcia Páginas 07 - 08 O PROBLEMA ESTÁ NO DNA! Evangelização no estilo de Jesus Rev. Paulo Serafin - Miss. APMT

Boletim dominical iGREJA PRESBITERIANA NOVA SUÍÇA, MG 30-06-2013

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Boletim informativo da congregação presbiteriana Nova Suíça, MG. Rua Limoeiro, 204- Nova Suíça - BH. Tel 3046-4913 - Rev. Afonso Celso de Oliveira

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Semeando paraa colheita

BOLETIM DOMINICAL

Rua Limoeiro, 204 - Nova Suíça - Belo Horizonte - MG - CEP 30421-185 | tel.: (31) 3317-3330

Congregação da

Nessa Edição:

Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social

BOLETIM DOMINICAL

Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social

Domingo, 30 de Junho de 2013Ano II - Número 07

Missões no Mundo

Página 09-11Páginas 02-03

Pastoral

ESPECIAL

Páginas 04 - 06

COMEÇAR DE NOVO!O perdão restaura corações e liberta mentes

Jaime Kemp

Eu perdoo, mas não esqueço ...

Marco Antônio GarciaPáginas 07 - 08

O PROBLEMA ESTÁ NO DNA!

Evangelização no estilo de Jesus Rev. Paulo Serafin - Miss. APMT

Page 2: Boletim dominical iGREJA PRESBITERIANA NOVA SUÍÇA, MG 30-06-2013

O Brasil

parece

e s t a r

mudando. Para pior, ou

melhor? Ainda não sabe-

mos, mas é evidente que

não é mais o mesmo. Tudo

começou com a deflagração

do movimento passe livre

em São Paulo, onde uma

multidão, principalmente

de jovens, foi convocada

pelo que deve ser hoje o

meio mais democrático e

eficaz de comunicação

instantânea e sem censura:

as redes sociais, em especial

o Facebook. O que vimos

ultrapassou a reivindicação

inicial, que parecia um tanto

quanto tola − congelar as

tarifas do transporte públi-

co em São Paulo, recuando

um aumento decretado de R$0,20

(vinte centavos). Um fenômeno social,

uma convulsão, levando pessoas de

diversas faixas etárias e social às ruas,

tomou conta inicialmente de São Paulo,

Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Depois se alastrou por diversas outras

capitais e cidades de nosso país, não

sendo mais possível mensurar o

número de participantes do movimen-

to.

Infelizmente, aquilo que

deveria ser um simples clamor popular

por mudanças radicais na forma com

que os governos administram

pessimamente os altíssimos impostos

que o povo brasileiro paga; um brado

de insatisfação e tremenda indignação

contra a corrupção e os gastos

hiperfaturados relacionados à Copa das

Federações, do Mundo e as Olimpía-

das, passou a ser também um reduto

confortável para infi ltração de

elementos estranhos, comandados

sabe lá por quem, para promoção do

vandalismo, saques, depredações de

patrimônio público e privado, e

enfrentamento das forças policiais,

tumultuando e desvirtuando o propósi-

to real e original dos movimentos de

protestos populares nas ruas do país.

A questão que se coloca a todos nós como imperativo de

reflexão é: o que de fato precisa mudar em nosso país?

Muitos vão responder, até com

legitimidade, que os governos precisam

mudar. Executivo, Legislativo e

Judiciário precisam de mudanças

radicais. O povo cansou de ser

explorado, espoliado, injustiçado e

desrespeitado. Tudo bem! Somos

concordes nisto. Mas a mudança

Rev. Afonso Celso de Oliveira

Pág. 02

PASTORAL

O PROBLEMA ESTÁ NO DNA!

Não há temor de Deus diante de seus olhos. (...) Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus. (Romanos 3.18,23 − ARA).

Domingo, 30 de junho de 2013

‘‘ ’’

Page 3: Boletim dominical iGREJA PRESBITERIANA NOVA SUÍÇA, MG 30-06-2013

verdadeira será promovida de cima

para baixo? Sendo mais claro, será que

somente políticos, governos e judiciá-

rio precisam mudar sua postura, índole,

caráter e atitudes? Absolutamente

NÃO! A ferida é mais profunda, o

câncer moral e ético já tem metástase,

e dilacera toda sociedade brasileira.

O problema está no DNA do povo brasileiro.

Somos o povo do “jeitinho”,

das infrações contra todo e qualquer

tipo de lei. Somente no nosso país se

ouve dizer de “leis que pegaram”.

Somos o típico povo que gosta de levar

vantagem em tudo, salvo raras exce-

ções. Somente no Brasil existe o super-

lativo “honestíssimo”, incoerência

total. Não basta ser honesto (substanti-

vo), é preciso ser “honestíssimo”

(superlativo qualificador). Somos o

povo que fura fila, que para o carro em

fila dupla e desrespeita o direito de ir e

vir de outros. Somos um povo idólatra

desde a colonização. Pior, somos o

povo que elege corruptos, ficha suja,

gente que não se cansa de nos roubar. E

depois, queremos mudança? Que

moral temos?

A mudança precisa começar em nós!

A verdadeira mudança da

cultura do oportunismo e da corrupção

de nosso país só será possível se ela for

deflagrada no indivíduo, na célula fami-

liar, nas comunidades de bairro, em nós

mesmos, no nosso vizinho. Sou pessi-

mista quanto a isto. Não vejo outra

possibilidade de real mudança se não

passar pela obra de Cristo, pela rege-

neração do Espírito Santo, que implan-

ta na vida de pecadores mortos a vida

de um Cristo vivo. O caráter, a cultura

pecaminosa, o modus operandi do mal,

só podem ser removidos, transforma-

dos e alinhados a uma ética verdadeira-

mente cristã, que remonta a um padrão

moral elevadíssimo, se for operado um

milagre de Deus – o novo nascimento!

“Por isso, deixando a mentira, fale

cada um a verdade com o seu

próximo, porque somos membros

uns dos outros. Irai-vos e não

pequeis; não se ponha o sol sobre a

vossa ira, nem deis lugar ao diabo.

Aquele que furtava não furte mais;

antes, trabalhe, fazendo com as

próprias mãos o que é bom, para

que tenha com que acudir ao

necessitado. Não saia da vossa

boca nenhuma palavra torpe, e

sim unicamente a que for boa para

edificação, conforme a necessida-

de, e, assim, transmita graça aos

que ouvem. E não entristeçais o

Espírito de Deus, no qual fostes

selados para o dia da redenção.

Longe de vós, toda amargura, e

cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmi-

as, e bem assim toda malícia.

Antes, sede uns para com os outros

benignos, compassivos, perdoan-

do-vos uns aos outros, como

também Deus, em Cristo, vos

perdoou.” (Efésios 4.25-32 −

ARA).

Alguém poderia pergun-

tar:“Então, somente se todo o povo

brasileiro se converter a Cristo de fato é

que teremos mudanças dignas de trans-

formar nosso país?” Não! Seria utópico

imaginar, apesar de não ser totalmente

impossível, que toda a nação se voltasse

para Cristo. Penso que bastaria uma

mudança profunda naqueles que já se

intitulam “cristãos”, uma reforma

bíblica, um genuíno arrependimento,

confissão de pecados, e tomada de

atitudes de obediência à Palavra de

Deus, para que essa parcela consubs-

tancial de “cristãos” influenciasse posi-

tivamente toda a nação brasileira. Não

precisamos ser a maioria do nosso

povo para promoção de mudanças.

Precisamos ser apenas fiéis, diligentes,

convictos, militantes, para que o teste-

munho de Cristo provoque mudanças

que nenhuma passeata, marcha,

protesto, etc. e tal, haverá de fazer.

"Porque, embora andando na

carne, não militamos segundo a

carne. Porque as armas da nossa

milícia não são carnais, e sim

poderosas em Deus, para destruir

fortalezas, anulando nós sofisma e

toda altivez que se levante contra

o conhecimento de Deus, e levan-

do cativo todo pensamento à

obediência de Cristo, e estando

prontos para punir toda desobe-

diência, uma vez completa a vossa

submissão." (II Coríntios 10.3-6 −

ARA).

Neste momento de convulsão

das ruas, o que precisamos fazer é usar

armas poderosas, eficazes e sobrena-

turais – a oração do justo! “Confessai,

pois, os vossos pecados uns aos outros e

orai uns pelos outros, para serdes

curados. Muito pode, por sua eficácia, a

súplica do justo”. (Tiago 5.16 − ARA).

“... se o meu povo, que se chama

pelo meu nome, se humilhar, e

orar, e me buscar, e se converter

dos seus maus caminhos, então eu

ouvirei dos céus, e perdoarei os

seus pecados, e sararei a sua

terra” (II Crônicas 7.14 − ARA).

«Antes de tudo, pois, exorto que se

use a prática de súplicas, orações,

intercessões, ações de graças por

todos os homens, em favor dos

reis e de todos os que se acham

investidos de autoridade, para que

vivamos vida tranquila e mansa,

com toda a piedade e respeito. Isto

é bom e aceitável diante de Deus

nosso Salvador," (I Timóteo 2.1-3

− ARA).

Deus tenha misericórdia de nós!

Rev. Afonso Celso de Oliveira

Pág. 03Domingo, 30 de junho de 2013

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Pág. 04

A MULHER CRISTÃ

sua própria reação. O que fazer? Estava certa de ter superado seus sentimentos contra aqueles homens cruéis, mas deparava-se, naquele momento, com uma situação na qual realmente não conseguia perdoar.

O que fazer? Simplesmente orou: "Jesus, eu não consigo perdoar este homem. Por favor, me perdoe!". De repente, de forma inexplicável, ela se sentiu perdoada. Como? Ela perdoada? De quê? Perdoada por não haver perdoado!

E foi então que, ao receber o perdão de Deus, ela estendeu a mão em direção ao seu ex-inimigo e sentiu um profundo amor invadindo lhe o ser. Com aquele aperto de mão ela libertara não só aquele homem, mas também a si mesma.

Re c o n h e ç o q u e n e m sempre Deus age de forma tão

Co r r i e T e n Boom

foi uma mulher holan-desa cristã, que na época da Segunda G u e r r a M u n d i a l escondia judeus em sua casa e, depois, facilitava-lhes a fuga para que não fossem mortos. Ela, sua irmã e seu pa i foram descobertos e presos em um campo de concentra ção. Ali passou por todas as humilhações e sofrimentos imagináveis. Sua irmã e seu pai não resistiram aos maus-tratos e morreram. Ao final da guerra, após a rendição da Alemanha, ela foi libertada. Levou, porém, muito tempo para libertar seu coração do ódio consumidor que nutria contra os responsáveis pelo tratamento desumano e abusivo que recebera.

Ao perdoar percebeu que havia descoberto o único poder restaurador para o sofrimento e ódio do povo europeu, Começou, então, a pregar sobre o perdão na Holanda, França e Alemanha.

C e r t o d o m i n g o , e m Munique, Alemanha, falou numa igreja sobre o perdão. Após o culto, desenrolou-se o que podemos chamar de um verdadeiro drama. Um homem aproximou-se dela

com a mão estendida e, na expectativa de ser cumprimentado, perguntou:

- Então, Ten Boom, posso

acreditar que você já me perdoou? Estou aliviado porque Jesus perdoa todos os nossos pecados, como você acabou de falar!

Naquele instante, Corrie o reconheceu. Ele era o soldado que a forçara a tomar banho junto com as outras prisioneiras enquanto ele as observava e lhes dirigia palavras obscenas. Foi como se, ali mesmo, um vídeo rodasse em sua mente trazendo o terrível passado de volta. A mão de seu algoz continuava estendida. Ela, porém, congelara e não conseguia fazer um movimento sequer. Onde estava o perdão do qual acabara de falar?

Corrie ficou indignada com

Jaime Kemp*

Domingo, 30 de junho de 2013

COMEÇAR DE NOVO!O perdão restaura corações e liberta mentes

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Senhor os perdoou, portanto vocês devem perdoar os outros" (Bíblia Viva).

Ao confessarmos a Deus que compreendemos que devemos perdo ar, mas não estamos conseguindo, Ele nos dá o poder para tal. O impossível aos nossos olhos é possível para a Fonte do perdão. Porém, é bom frisar, nem sempre será tão rápido quanto foi para Corrie Ten Boom.

Há etapas para o perdão (a não ser que Deus as pule). A primeira é o sofrimento agudo proveniente da dor, o que costuma conduzir à segunda, que é o ódio. Nesse ponto nos parece impossível esquecer a ofensa recebida e, muito menos, desejar o bem do ofensor. A terceira fase é a cura. Deus atuando no processo vai possibilitando que a

dizer que dia e noite ela era a l imen tada pe lo ód io que armazenava contra o profissional que causara aquela perda em sua vida. Confessou, também, que estivera a ponto de comprar uma arma para matá-lo. Seu rosto, personalidade e espírito estavam deformados pelo ódio que, literalmente, a consumia. Ela estava lívida e era a verdadeira expressão da dor, desespero e tristeza.

Tenho conversado com esposas e maridos cujos parceiros foram infiéis. Como é difícil perdoar! Chego a pensar, que a ordem deixada por Paulo em Colossenses 3.13 seja uma das mais difíceis de obedecer:

"Sejam amáveis, prontos para perdoar; jamais guardem rancor. Lembrem-se que o

rápida em relação ao perdão. Normalmente é um processo que pode levar dias, meses, até anos. E também não será necessariamente padrão que o relacionamento com a pessoa que nos infringiu o sofrimento volte nos mesmos termos. Cada caso é um caso. Pode-se, por exemplo, perdoar um abuso, mas não se deve favorecer as c i r cuns tânc i a s de fo rma a possibilitar uma reincidência. A Bíblia diz que devemos ser simples como as pombas, mas astutos com as serpentes (Mateus 10.16).

Há algo, porém, que deve ser dito, porque muitos chegam a acariciar suas mágoas e a agarrar-se a elas como incentivo de vida. A ausência do perdão acarreta sérias e visíveis consequências. Uma senhora cuja mãe falecera por imperícia médica procurou-me para

Domingo, 30 de junho de 2013

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dor aos poucos diminua. A quarta e t a p a é a reconciliação com o ofensor. E aí, l e m b r a m o s d e outro versículo relacional: "Façam todo o possível para viver em paz c o m t o d o s " (Romanos 8:18 ). A paz pode ser refeita pelo menos em seu coração.

Vo c ê e s t á com dificuldades de perdoar? Deixe-me dizer uma coisa: você não é o único. Perdoar não é fácil. M a s o p e r d ã o partiu de Deus, pois Ele em Cristo veio ao mundo para perdoar as nossas ofensas. “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21). Jesus tomou nosso lugar na cruz do Calvário para que pudéssemos ser perdoados e livres. O objetivo de Deus também é nos libertar das torturas causadas por nossa mente e emoções: "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutua-mente, assim como Deus os perdoou em Cristo" (Efésios 4.32).

Gostaria de, agora, ser um facilitador para você que está encontrando dif iculdades de perdoar alguém. Deus sabe o que lhe fizeram e a intensidade de sua dor. Vou deixar aqui registrado o exemplo de uma oração. Não são palavras mágicas. É só uma ilustração para você seguir, caso

Domingo, 30 de junho de 2013

esteja com problemas em conseguir perdoar:

Meu Deus, muito obrigado por seu amor por mim. Sei que o Senhor me perdoou, mas confesso que não estou conseguindo perdoar (cite o nome da pessoa aqui. Não precisa escrever. O objetivo é que você personalize sua oração). Estou, no entanto, colocando-me à sua disposição para que o Senhor opere um milagre em meu coração. O Senhor conhece a intensidade da minha dor. Quero entregá-la neste momento e pedir que perdoe essa pessoa através de mim. No nome de Jesus, amém.

O p e r d ã o l i b e r t a , principalmente a pessoa que o concede. Digo isso porque nem sempre o ofensor valorizará o perdão recebido. Porém, o mais importante é saber que o perdoador, além de obedecer à ordem divina, vive melhor com

Deus, consigo e com os seus semelhantes.

Para fechar este artigo (mas não o assunto) gostaria de acrescentar que nem sempre essa disposição de perdoar e sua verbalização através da oração s u s c i t a r ã o s e n s a ç õ e s o u sentimentos. Pode ser que os tenha, então louve mais ainda ao Senhor. O que realmente importa é o fato de você apresentar sua disposição a Deus e fazer o que for preciso para implementá-la .

*Jaime Kemp é doutor em Ministério

Familiar e diretor do Lar Cristão. Foi missionário da Sepal por 31 anos e fundador dos Vencedores por Cristo. É palestrante e autor de 50 títulos. Casado com Judith, é pai de 3 filhas e avô de 2 netos.

Fonte: Revista Lar Cristão, ano 22, número 106 -São Paulo: Editora Fôlego, 2009: pp. 12-14.

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Você certamente já ouviu esta frase: “Aqui se faz, aqui se paga”.

No mundo secular ela é muito comum, mas às vezes até mesmo no meio do povo de Deus... Quantas vezes você já ouviu esta expressão ou já disse isto: “Eu perdoo, mas não esqueço"? A questão do perdoar é talvez um dos temas mais desafiadores da Bíblia, pois em nossos relacionamentos o perdão muitas vezes é condicional. “Eu perdoo, mas estou de olho em você!”, ou ainda: “Eu perdoo, mas esta é a última vez...”. Você já foi confrontado com esta questão? Na sua vida, em seu casamento, exercitar o perdão já foi necessário? Você já precisou pedir perdão? Ou já precisou liberar perdão? Com certeza este é um tema que pode se aplicar à vida conjugal. Mais uma vez

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vida de Isaías e ainda o chamou para uma grande parceria: "Quem irá por nós?". Isaías respondeu: "Eis-me aqui, envia-me!".

O propósito de Deus é sempre restaurar o ser humano e resgatar a dignidade perdida no paraíso com o pe-cado, que separou o ser humano da comunhão com Deus.

1I - Uma história

Quero dividir com você uma das histórias marcantes a respeito da experiência do perdão na vida de um homem: é a história do rei Davi. São duas narrativas de perdão, e a primeira está em Salmos 51.3-4, 9, 11. Nesse salmo Davi está reconhecendo seu pecado, o adultério com Bate-Seba, e também que enquanto não confessou

e u l h e p e r g u n t o : v o c ê p o d e experimentar o perdão? Você deve perdoar?

Olhando para a Palavra de Deus!

1- Perdão

O perdão é um dos temas mais desafiadores para se viver na fé cristã! No Antigo Testamento tentou-se, atra-vés da lei, holocaustos e sacrifícios, se "acertar" com Deus. Encontramos em Isaías 6 uma expressão muito forte, quando ele tem uma visão de Deus e diz para si mesmo: '”Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de impuros lábios”. Acreditava-se que se alguém visse a Deus morreria, por ser pecador! Ao contrário, Deu mudou a

Domingo, 30 de junho de 2013

Eu perdoo, mas não esqueço ...

... e tu perdoaste a culpa do meu pecado. (Salmos 32.5 - leia os salmos 32 e 51) ‘‘ ’’

Suportai-vos uns aos outros,

perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo

de queixa contra outrem. Assim como o

Senhor vos perdoou,

assim também perdoai vós;

Colossenses 3.13

‘‘

’’

Marco Antônio Garcia*

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seu pecado ele sofreu com isso. O sal-mista diz que seu pecado estava diante dele o tempo todo! Até o momento em que ele confessa e tem sua vida trans-formada por Deus. A segunda está em Salmos 32.4-8, uma oração de confis-são que tem como título a expressão “feliz é aquele que recebe o perdão”. O salmo 32 fala sobre uma linda oração que é marcada pela confissão do peca-do, o reconhecimento do sofrimento enquanto não se confessa o pecado, a certeza de que o pecado representa a distância de Deus. Ele pede a Deus: “Não tires de mim o teu Santo Espíri-to”! É impossível vivermos sem o Espí-rito Santo de Deus. Você consegue imaginar sua casa, seu casamento, sua família, sem a presença do Espírito Santo?

llI- No ministério de Jesus

Finalmente, no ministério de Jesus encontramos o momento em que levam até Ele uma mulher adúltera e pedem que ela seja apedrejada. Jesus apela para a “consciência de cada um deles: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela". O resultado: todos vão embora. O único que poderia apedrejar aquela mulher não faz uso das pedras, mas lhe dá a oportunidade de iniciar uma nova vida! ‘‘Agora vá e abandone sua vida de pecado.” Depois disso ela decidiu seguir a Jesus!

Eu perdoo, mas não esqueço ...

Tenho ministrado sempre que "perdão não é amnésia espiritual"; nós perdoamos e não esquecemos mesmo. O perdão pode ser comparado a uma cirurgia que é realizada para curar um mal. Depois de feita, fica a cicatriz. Você poderá até se lembrar das dores, mas o mal foi retirado. Também pode-mos compará-lo à gravidez. Imagine que após nove meses uma cesárea acon-tece, a criança nasce, e a mulher pode ficar com uma cicatriz, mas não está mais grávida! A criança nasceu! Então, o que precisamos para que esta ação te-rapêutica e curativa de Deus aja em nossa vida?

1. A necessidade de reconhecer e se arrepender do pecado.

O que está prejudicando o relaciona-mento conjugal? Não é possível aconte-cer nada antes de reconhecer aquilo que está roubando a alegria do convívio conjugal ou familiar. É uma questão de atitude. Pense nas palavras duras, na falta de carinho, na falta de atenção para com sua família, com sua esposa, seu marido. Quantas vezes seu traba-lho é mais importante? Ganhar, sobre-viver? Será que isso é verdade mesmo? Ou é uma desculpa para não viver a "vida comum do lar"? Você é capaz de, por um momento, parar de culpar seu cônjuge para reconhecer suas falhas?

2. A necessidade de confessar o peca-do.

Tomar uma atitude, mudar de vida. O segundo passo depois de reco-nhecer e arrepender-se é confessar. Talvez seja um estágio difícil, até por-que não pode se tomar "crônico", como uma criança que, para não ‘‘apanhar’’ ao ser pega numa traquinagem, já pede perdão, mas dois minutos depois está fazendo de novo. Confessar significa disposição de mudar o rumo, corrigir a caminhada. É preciso haver mudança de vida ...

3. A necessidade de liberar o per-dão. Agora sim!

Você precisa perdoar quem o/a ofendeu! O apóstolo Pedro questi-onou Jesus: "Quantas vezes deverei per-doar a meu irmão?". Você acha que é diferente no relacionamento conjugal? Quantas vezes fazemos esta mesma pergunta? Você precisa, em primeiro lugar, sentir-se perdoado/a por Deus e, em segundo lugar, perdoar seu cônju-ge, filhos, pais... Encontrar o equilíbrio para a cura no relacionamento. Deve haver sinceridade para que haja cura.

4. A necessidade de usufruir do per-dão de Deus.

Encontramos na Palavra de Deus, na oração do Pai Nosso, que que

Domingo, 30 de junho de 2013

você deve pedir perdão baseado no desafio de perdoar o outro: “Assim como eu tenho perdoado ao meu irmão ...”, e em Colossenses 3.13: “Per-doem como o Senhor lhes perdoou”.

Preste atenção: a lógica do reino de Deus é diferente do mundo em que vivemos. Eu não perdoo por-que sou bonzinho ou boazinha, a pes-soa mais altruísta do mundo, se não fosse eu... Eu perdoo porque Jesus me perdoou primeiro. Ele me atraiu com o seu amor e perdão, deu-me a oportuni-dade de ser uma nova criatura. Hoje faço um convite especial para você: entregue sua vida nas mãos perdoado-ras de Jesus. Por que não começar uma nova experiência em sua vida? Lembre-se do que está escrito em 2 Coríntios 5.17: “As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”. Você pode experimentar a bênção do perdão libertador de Jesus em sua vida! Come-ce algo novo, olhe com uma nova dis-posição. Pare para ouvir seu cônjuge, dê atenção para as pessoas que você ama! Reconheça suas falhas e seus peca-dos. E pare de achar que o mundo intei-ro está errado e só você está certo/a. Descubra o poder curador que está na terapia do perdão. Creia que pode haver restauração para sua família, para o seu lar, para sua casa ... Usufrua do que Deus tem de melhor para você! Jesus está pronto para perdoar, e você? Não é preciso esquecer, basta perdoar. Libere o perdão, experimente o per-dão de Jesus. Vai fazer mais bem para você do que você pode imaginar! Estou orando por você! Eu já fui perdoado por Jesus, e você?

*Marcos Antônio Garcia é pastor na Catedral Metodista de São Paulo, no bairro da Liberdade, mestre e doutor em Ciências da Religião, Teologia Prática e Sociedade pela Universidade Metodista de São Paulo, professor no Centro I Metodista de Capacitação - Cemec e palestrante em encontro de casais. É casado com lvana e tem dois filhos: Mateus e Larissa.

Fonte: Revista Lar Cristão, ano 22, número 106 -São Paulo: Editora Fôlego, 2009: pp16-17

Page 9: Boletim dominical iGREJA PRESBITERIANA NOVA SUÍÇA, MG 30-06-2013

os dias atuais, dis-

Nc u t e - s e m u i t o

sobre qual é o

melhor método ou estratégia para uma

evangelização eficiente. Considero a

reflexão saudável, porém, geralmente

ela incorre em erro, porque tenta sair

do básico, do essencial em busca de

novas metodologias. Nada contra elas,

mas quando pensamos que o nosso

método é uma espécie de panaceia

missionária, enganamos e somos enga-

nados.

Eu penso que nós não deve-

mos abrir mão dos princípios e exem-

plos bíblicos no tocante a evangeliza-

ção, principalmente, não podemos

deixar de olharmos para Jesus e para

sua forma de alcançar os pecadores

com o evangelho. No texto em ques-

tão, escrito pelo evangelista Mateus,

percebemos detalhes importantes do

estilo de evangelização de Jesus. Pri-

meiro, ele estava baseado na compai-

xão.

Ao ver uma pessoa ou milhares

delas, Jesus tinha grande compaixão.

Compaixão não significa somente ter

pena, dor, mas principalmente miseri-

córdia e amor pelo sofrimento alheio,

ao ponto de agir em seu favor. Jesus via

as pessoas como ovelhas que não tem

pastor. Uma ovelha sem pastor está em

grande perigo: cair num buraco, ser

comida de lobos vorazes ou furtado de

sua família e de seu dono. Uma pessoa

sem pastor, sem alguém para lhe mos-

trar o caminho de Deus, corre risco de

morte, morte eterna.

Temos que olhar para cada

pessoa que temos contato como

alguém que precisa de orientação espi-

ritual. Você é o pastor do seu amigo, do

seu vizinho, do seu colega de trabalho,

daquele que Deus colocou no seu cami-

nho. Sem essa compaixão, sem esse

amor de Deus, não teremos iniciativas

abençoadoras em direção as pessoas.

O pastor Marcos Alexandre, da Igreja

Presbiteriana Nacional de Brasília con-

Pág. 09

tou uma história interessante que acon-

teceu na África do Sul com seu profes-

sor.

Houve um grande congresso

de evangelização e esse professor esta-

va presente. Os participantes do con-

gresso, de várias partes do mundo,

todo dia tomavam o táxi do hotel, onde

estavam hospedados para o lugar das

palestras. Um dia esse professor

entrou no táxi e ao perceber que o

motorista não era evangélico, mas sim

um muçulmano, ele fez uma pergunta

àquele homem: Você tem levado todo

dia muita gente para o congresso de

evangelização? Sim, foi sua resposta.

Quantos desses congressistas falaram

para você acerca de Jesus, o Filho de

Deus? Você é primeiro, respondeu o

homem mais uma vez.

Podemos ter o último método,

participar de inúmeros congressos,

porém, se não tivermos compaixão,

amor pelas pessoas, fruto do amor de

Deus em nós, não seremos o próximo

daquele que está ao nosso lado e que

MISSÕES NO MUNDO

Domingo, 30 de junho de 2013

Evangelização no estilo de Jesus Paulo Serafin*

E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Mateus 9.35-38

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precisa de nós para o instruirmos no

caminhão da salvação em Cristo. Na

parábola do bom samaritano, contada

por Jesus: Quem mais conhecia a teolo-

gia e a religião? O sacerdote e o levita.

Mas, quem se compadeceu do homem

caído no chão? O samaritano. É bom

ter conhecimento da teologia e da reli-

gião, mas só isso não nos fará bons evan-

gelistas. Precisamos também de um

coração compassivo, misericordioso e

cheio de amor por aqueles que ainda

não conhecem Jesus. Se nós presbiteri-

anos, aliarmos a nossa boa teologia

com compaixão, ninguém nos segura

em missões.

Buscar e salvar o perdido, a

pessoa sem Cristo era prioridade para

Jesus. Será que é para você também?

Será que olhamos para as pessoas

como mais um na multidão ou como

ovelhas que não tem pastor. Como

uma pessoa que precisa que alguém lhe

mostre o caminho para Deus assim

como você já encontrou. Quantas pes-

soas já ouviram do plano salvador de

Deus em Cristo Jesus através da sua

vida este ano? Se Jesus voltasse hoje,

quantas pessoas estariam no céu, fruto

do trabalho evangelístico movido por

sua compaixão e amor pelos perdidos?

Reflita sobre isso. Ore, pedindo com-

paixão a Deus.

O estilo de evangelização

de Jesus estava baseado na compai-

xão e também na oração. Jesus

vendo o grande desafio da obra missio-

nária: Muita gente para ser evangeliza-

da e poucas pessoas dispostas a fazê-la,

ele se dirige aos seus discípulos pedin-

do para que orem a Deus, rogando

mais trabalhadores para sua seara. É

interessante, que logo a seguir ele

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chama os doze apóstolos e os envia em

missão. Somos a resposta de Deus para

a oração por mais obreiros.

Pastor, o senhor está me dizen-

do que se eu orar por mais obreiros sou

parte importante da resposta de Deus.

Sim. Ore por mais obreiros e seja par-

ceiro de Deus no seu grande projeto de

salvação para a humanidade. Ore por

mais obreiros; ore pelos obreiros que

já estão nos campos; ore por envolvi-

mento da igreja com missões; ore pela

conversão dos pecadores; ore por mais

recursos financeiros para missões; ore

para que o poder do Espírito Santo atue

na sua vida, na vida dos missionários e

na vida das pessoas que ouvirão sua

pregação.

Infelizmente, a oração tem sido

muito desprezada na vida dos crentes

individualmente e na vida da igreja

como um todo, mesmo Jesus dando

uma grande importância para ela. Jesus

vivia em constante oração, ensinou

sobre oração, chamou a atenção para a

perseverança na oração através de

várias parábolas, todavia, não estamos

prestando a devida atenção a ela como

Jesus gostaria. Temos que nos arrepen-

der imediatamente e pedir graça a

Deus para desenvolvermos uma vida

de oração, sobretudo, uma vida de

oração para que a obra de Deus avance

no mundo.

Uma das coisas que o campo

missionário nos ensina é valorizarmos a

oração. Uma coisa que é simples e se

resolve rápido no Brasil, no campo

missionário (Guiné-Bissau, por exem-

plo), leva dias ou meses. Por isso,

temos que orar mais para conseguir

alguns avanços. Após algum tempo no

campo, fui levar a termo o desejo da

igreja de abrir uma conta no banco.

Orei e fui ao banco com a papelada, na

certeza que seria fácil. Todavia, levei

dois meses para conseguir a tal façanha.

Foram muitas idas e vindas ao banco,

levando novos documentos exigidos,

documentos inexistentes, que eu

mesmo tinha que criar. Oramos em

casa, oramos na igreja, oramos com os

líderes da igreja, graças ao bom Deus,

ele permitiu a abertura da conta depois

de dois meses.

Qual tem sido o seu investi-

mento em oração? Oração a sós com

Deus. Oração com a família, com

outros irmãos e com a igreja? Você tem

orado regularmente pelos missionári-

os, por mais obreiros, por crescimento

espiritual e numérico da igreja. Tem

orado a Deus com um coração humilde

e obediente para que quando Deus

quiser usar a sua vida, ele não fique

triste com sua relutância? Um dos tem-

pos que mais orei foi quando minha

esposa foi ao Brasil para tratamento

médico. Fiquei mais de 50 dias com os

filhos e a saudade da amada. Levantava

de madrugada, orava por ela, por mim,

por Guiné-Bissau, pelos missionários,

ou seja, orava e dormia, dormia e ora-

va. Hoje oro a Deus para continuar

sempre orando...

O estilo de evangelização

de Jesus estava baseado na compai-

xão, na oração e também na prega-

ção. Jesus não esperava as pessoas

virem até ele, pelo contrário, ele ia

onde elas estavam: nas casas, nas ruas,

nas cidades, nos campos, nas sinagogas,

etc. Ele ia até as pessoas para pregar e

ensinar sobre as realidades do reino de

Deus através de parábolas, ditos e his-

tórias. Jesus pregava e ensinava com

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tanto amor e autoridade que as multi-

dões ficavam maravilhadas com seu

ensino, pois falavam de realidades que

eles entendiam e que tocavam os seus

corações angustiados.

Sua pregação e ensino trazia

esperança para os pecadores porque

era uma mensagem que os convidava

para o arrependimento e a fé nele

como solução para os seus fardos pesa-

dos e sobrecarregados, ou seja, seus

pecados que atormentavam suas vidas.

Jesus anunciava a grande boa nova que

nele Deus pedoa o pecador e o recon-

cilia consigo mesmo. É claro que

mesmo essa boa notícia foi rejeitada

por muitos judeus, especialmente

pelos fariseus, que se consideravam

bons demais para precisarem de per-

dão e arrependimento.

Enquanto desenvolveu seu

ministério terreno, Jesus não inventou

moda, apenas pregou e ensinou a Pala-

vra de Deus com todo empenho e dedi-

cação. Inclusive, um dos seus conjunto

de ensinos mais famoso é o chamado:

Sermão do monte, onde gastou tempo

ensinando sobre as características dos

cidadãos do reino dos céus. Após pre-

gar e ensinar às multidões, perto de

partir para o céu, dedicou tempo e

atenção para ensinar aos seus discípu-

los para que esses continuassem seus

ensinos depois que partisse. Se Jesus

gastou a maioria do seu tempo pregan-

do e ensinando, porque não fazemos o

mesmo.

O estilo de evangelização

de Jesus estava baseado na compai-

xão, na oração, na pregação e, por

fim, na ação. Uso a palavra ação para

enfatizar a prática da misericórdia, do

amor, do socorro e de atos de bonda-

Domingo, 30 de junho de 2013

des para com as pessoas, independente

de serem cristãs ou não. É aquilo que

chamamos de boas obras, feitas não

para ganhar algo de Deus ou para fisgar

as pessoas, mas como fruto do amor de

Deus em nós e em obediência ao nosso

chamado como o apóstolo Paulo desta-

ca em Efésios 2.10: "Pois somos feitura

dele, criados em Cristo Jesus para boas

obras, as quais Deus preparou de ante-

mão para que andássemos nelas".

O amor verdadeiro sempre

leva a ação, porque ele não é só senti-

mento, mas principalmente atitude,

escolha em fazer o bem para o nosso

próximo, até mesmo se ele for nosso

inimigo como Jesus ensinou e praticou.

Jesus alimentou multidões famintas,

curou enfermos, libertou pessoas que

tinham demônios, pois sua visão do ser

humano era integral. Ele pensava na

pessoa toda e não somente na salvação

da sua alma. A igreja deve manifestar o

amor de Deus de forma prática, agindo

para amenizar o sofrimento e a miséria

humana através de projetos sociais

sustentáveis, como por exemplo: fun-

dações de escolas, hospitais, centro de

nutrição, cursos técnicos, práticas

esportivas, etc.

Na Guiné-Bissau, encontra-

mos boa abertura para a pregação do

evangelho por causa do grande traba-

lho da missões evangélicas, reconheci-

do até pelas autoridades guineenses,

principalmente nas áreas de educação,

saúde e nutrição. Por causa da sequên-

cias de golpes militares no país, a maio-

ria dos investimentos estrangeiros

foram-se, porém, as missões evangéli-

cas, principalmente, as brasileiras con-

tinuam investindo no país, mostrando

efitivamente o amor de Deus através

de ações concretas e não só com pala-

vras. O centro de nutrição "Vida Abun-

dante", da Igreja Presbiteriana de Gabu,

atende cerca de 70 crianças e mães

desnutridas, oferendo-lhes alimento,

remédios e dicas de higiene e saúde,

além da Palavra de Deus que é pregada

diariamente durante o atendimento.

Gostaria de concluir essa men-

sagem, dizendo o seguinte: Hoje no

Brasil tem congresso para tudo. Não

sou contra congressos, alias já partici-

pei de alguns deles, todavia, fico me

perguntando: Será que vale a pena gas-

tar tanto tempo e dinheiro em alguns

congressos de evangelização para ficar-

mos ouvindo sobre novos métodos,

estratégias, na maioria da vezes, ouvi-

mos promessas de crescimento rápido

se seguimos aqueles três, quatro, cinco

ou intermináveis passos para a evange-

lização eficiente, quando poderíamos

estar fazendo o básico, o essencial,

aquilo que Jesus fez, movido por com-

paixão pelos pecadores; movido por

uma vida de oração pelo avanço da

obra de Deus no mundo; movido por

uma vida de pregação incansável da

Palavra de Deus e, movido por atitudes

de amor para com as pessoas que sofri-

am os males e as injustiças deste mundo

pecaminoso. A fim de me lembrar do

estilo de evangelização de Jesus, criei a

palavra "COPA", já que em 2014 tere-

mos a copa do mundo de futebol no

B r a s i l . C O PA : C O M PA I X Ã O,

ORAÇÃO, PREGAÇÃO, AÇÃO.

*Paulo Serafin, rev. Pastor mis-

sionário da APMT em Guiné Bissau.

Fonte:h�p://www.apmt.org.br/index.php/ar�gos14/1633-evangelizacao-no-es�lo-de-jesus

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- Ter | 9h às 12h

- Qui | 14h às 17h

- Reunião de Oração

seg às 19h30min

- Estudo Bíblico

qui às 19h30min

- Escola Bíblica Dominical

dom às 09h

- Culto Solene

dom às 18h

PROGRAMAÇÃO SEMANAL

ATENDIMENTO PASTORAL

- Rua Limoeiro, 204

Nova Suíça - BH/MG

- Tel: 3317-3330

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de Oliveira

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pag. 12

18/07 - Maria Guilhermina Coimbra Bueno. Tel.: 3245-672821/07 - Zulmira Pereira de Souza. Tel.: 3295-445122/07 - Leopoldo, marido de Melise. Tel.: 3313-665528/07 - Alessandra Leitão Zorzin - Tel.: 3567-9308

Desejamos a todos os aniversariantes de Julho ricas bênçãos derramadas pelo Eterno. Que nosso bom Deus seja bendito em agraciar nossos queridos com sua boa mão, seu consolo, conforto e fortalecimento, para louvor do nome de sua glória!

«O justo florescerá com a palmeira crescerá como cedro no líbano». Sl 92:12

ANIVERSARIANTES DE JUNHO

André Filipe, Leôncio Renato, Rosangela Gonçalves, Leandro e Priscila.

A igreja está convocada para orar por essa família entre os dias 01/07 a 07/07

JUNHO - MÊS DE CELEBRAÇÕES Neste último dia 16 de junho a Congregação Nova Suíça teve o privilégio de receber a visita do Coral Jovem da Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, por ocasião da celebração do culto solene das 18 horas. O pregador da noite foi o Rev. Edson Costa Silva, pastor auxiliar da Primeira Igreja. A igreja estava repleta de membros e muitos visitantes. A prédica abençoadora foi exposta a partir do texto da primeira Carta de Pedro, cap. 1. 1-3, 2.1-9. Fomos desafiados pelo Espírito de Deus a corresponder com dignidade a nossa identidade Cristã. Após a celebração, tivemos a oportunidade de conhecer melhor nossos visitantes, confraternizando com todos, acompanhados de um delicioso lanche preparado pela equipe feminina da Congregação. No Domingo de hoje, 30/06, às 18 horas, encerraremos as celebrações especiais em ação de graças pelo primeiro ano de vida de nossa Congregação, recebendo a visita do Rev. Gustavo Quintela Franca - pastor auxiliar da Primeira Igreja de BH, o pregador da noite.

DEUS SEJA LOUVADO! Rev. Afonso Celso de Oliveira.

AVISOS

Domingo, 30 de junho de 2013

Rev Edson e Rev. Afonso

Congregação Presbiteriana Nova Suíça