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Estudo e Prática da Mediunidade
Módulo II
Leonardo Pereira
Fundamentação Espírita: Os Participantes da Reunião Mediúnica
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo
isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem
Paulo (I Timóteo, 4:16)
Explique melhor?
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te
ouvem
1. Introdução
Emmanuel informa: “Médiuns e mediunidades poderão prestar-te grandes
favores, mas, para que atuem com segurança e correção, no serviço que te é
necessário, precisam igualmente de segurança e correção na parte que te
compete”. (11)
“Todo compromisso que assumimos espontaneamente
merece consideração. No entanto, só um compromisso nos parece verdadeiro, irreversível: o que
temos para nós próprios, para com a nossa evolução. Esse é
intransferível, inderrogável”. (2)
Significa dizer que é preciso revelar compromisso com a tarefa que foi aceita, espontaneamente, uma vez que a frequência irregular à reunião mediúnica indica desinteresse para
com a tarefa.
André Luiz recorda que os participantes que agem assim estão
“[...] esquecidos de que toda a edificação da alma requer disciplina, educação, esforço e perseverança”.
(10)
Segundo a orientação de Paulo, em sua primeira epístola dirigida a
Timóteo, percebemos que devemos estar atentos aos compromissos assumidos em relação à tarefa
mediúnica... Quanto a qualquer outro compromisso assumido!
A prática mediúnica exige perseverança e espírito de
continuidade. É preferível abster-se de frequentar um grupo mediúnico do que participar dele ocasionalmente ou
de forma irregular.
2. Ausências e Impedimentos
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo
ceifaremos, se não houvermos desfalecido
Paulo (Gálatas, 6:9)
A questão das ausências e dos impedimentos representa um
obstáculo à qualidade do trabalho mediúnico...
Explique melhor!
ainda que se considere ocorrência de situações que são plenamente
justificáveis.
Quais são as ações Justificáveis
Na sua concepção?
É importante, porém, que o participante se esforce para
superar as dificuldades, notificando o dirigente a sua
falta à reunião
Fale-nos sobre:
Abnegação, Esforço, superação!
Emmanuel compara esta problemática com fato similar
ocorrido com Tomé que não se encontrava presente quando Jesus
apareceu aos demais apóstolos, após a crucificação. João, 20:24-25,
Por que ele faz essa comparação?
...assinala este acontecimento, assim: “Ora, Tomé, um dos doze, chamado
Didimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os
outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não
puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado,
de maneira nenhuma o crerei”.
A interpretação de Emmanuel é a seguinte:
Tome, descontente, reclamando provas, por não haver
testemunhado a primeira visita de Jesus, depois da morte, criou um símbolo para todos os aprendizes
despreocupados das suas obrigações.
Ocorreu ao discípulo ausente o que acontece a qualquer trabalhador
distanciado do dever que lhe cabe. A edificação espiritual, com as suas bênçãos de luz, é igualmente um
curso educativo. O aluno matriculado na escola, sem assiduidade às
lições, apenas abusa do estabelecimento de ensino que o
acolheu...
Nos trabalhos espirituais de aperfeiçoamento, a questão é
análoga. Matricula-se o companheiro, na escola da vida superior, entretanto, ao invés de
consagrar-se ao serviço das lições de cada dia, revela-se apenas mero candidato a vantagens
imediatas.
Em geral, nunca se encontra ao lado dos demais servidores, quando
Jesus vem; logo após, reclama e desespera.
A lógica, no entanto, jamais abandona o caminho reto.
Quem desejar a benção divina, trabalhe pela merecer. O
aprendiz ausente da aula não pode reclamar benefícios decorrentes da lição. (9)
Sem o domínio do alfabeto, não alcançará a silabação.
Sem a posse das palavras, jamais chegará à ciência da frase.
Prevalece idêntico processo no aprimoramento do espírito. Longe dos
pequeninos deveres para com os irmãos mais próximos, como habilitar-se o homem para a recepção da graça
divina?
Se evita o contato com as obrigações humildes de cada
dia, como dilatar os sentimento para ajustar-se às glorias
eternas?
Tomé não estava com os amigos quando o Mestre veio. Em seguida,
formulou reclamações, criando o tipo
do aprendiz suspeitoso e exigente.
A vitória do bem, como afirma o apóstolo Paulo em sua carta aos
gálatas, requer perseverança. Jamais, devemos desfalecer.
Esta assertiva pode ser aplicada em qualquer situação, inclusive
na reunião mediúnica.
Chuva: “Necessário vencer os percalços que o tempo é capaz de oferecer”. (3)
O participante deve procurar encontrar soluções que viabilizem a sua presença à reunião.
Mas o tarefeiro da desobsessão esclarecerá o assunto delicadamente, empregando franqueza e humildade, sem esconder o móvel da ausência a
que se vê compelido, cumprindo, assim, não apenas o dever que lhe assiste, como também despertando
simpatia nos circunstantes e assegurando a si mesmo o necessário
apoio vibratório”. (4)
• Contratempos: caracterizam-se por diferentes obstáculos que surgem
cotidianamente (perda de chave do carro ou da casa, transito difícil,
telefone que toca, etc.) “Providencia, de imediato, as soluções razoáveis para esses pequeninos problemas e
siga ao encontro das obrigações espirituais que o aguarda, [...]” (5)
Impedimento natural: viagem inesperada, moléstia grave em casa
ou no próprio cooperador, enfermidades epidêmicas: “Surgindo
o impasse, é importante que o companheiro ou a companheira se
comunique, rápido, com os responsáveis pela sessão, atentos a que se deve assegurar a harmonia do esforço de equipe tanto quanto
possível” (6)
Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não sabendo,
hospedaram anjos.
Paulo (Hebreus, 13:2)
Os companheiros de ideal espírita comprometidos seriamente com a
tarefa, devem a exemplo do conselho apostolar, ser tratado com
hospitalidade em nossas reuniões.
3.1 Visitas programadas
André Luiz presta os esclarecimentos que se seguem,
relativos às visitas ou participantes eventuais do grupo mediúnico:
O serviço de desobsessão não é um departamento de trabalho para cortesias sociais que, embora
respeitáveis, não se compadecem com a enfermagem espiritual a ser desenvolvida, a benefício de irmãos
desencarnados que amargas dificuldades atormentam.
Ainda assim, há casos em que companheiros da construção espírita-
cristã, quando solicitem permissão para isso, podem ter acesso ao
serviço, em caráter de observação construtiva; entretanto, é forçoso
preservar o cuidado de não acolhê-los em grande número para que o clima
vibratório da reunião não venha a sofrer mudanças inoportunas.
Essas visitas, no entanto, devem ser recebidas apenas de raro em raro, e em circunstancias realmente
aceitáveis no plano dos trabalhos de desobsessão, principalmente quando objetivem a fundação de
atividades congêneres.
antes da admissão necessária é imperioso que os mentores espirituais do grupo sejam previamente
consultados, por respeito justo às responsabilidades que abraçam, em favor da equipe, muito embora
saibamos que a orientação das atividades espíritas vigora na própria Doutrina Espírita e não no arbítrio dos
amigos desencarnados, mesmo aqueles que testemunhem elevada condição.
Em algumas ocasiões aparece um problema súbito: a chegada de enfermos ou de obsidiados sem aviso prévio, sejam adultos ou
crianças.
Na maioria dos acontecimentos dessa ordem, o doente e os acompanhantes podem ser admitidos por momentos
rápidos, na fase preparatória dos serviços programados, recebendo passes e orientação para que se
dirijam a órgãos de assistência ou doutrinação competentes, trabalho
esse que será executado pelos componentes que o diretor da reunião
designará.
Allan Kardec nos orienta, a respeito “Por tudo quanto temos
dito, compreende-se que o silencio e o recolhimento são
condições de primeira ordem.
[...] Quando as reuniões se realizam em dias e horas fixos, os Espíritos ajustam os seus horários
e é raro que faltem”
Estudo e Prática da Mediunidade
Prática II
Atividade 3
Os Participantes da reunião Mediúnica
Observação da prática mediúnica
1. KARDEC, Allan. Instruções práticas sobre as manifestações dos Espíritos. Cap 8
2. FRANCO, Divaldo P. Nos bastidores da obsessão. Cap 14
3. XAVIER, Francisco C e VIEIRA, Waldo. Desobsessão. Cap 5
4. ________, cap 6
5. ________, cap 7
6. ________, cap 8
7. ________, cap 21
8. ________, cap 23
9. XAVIER, Francisco C. Fonte Viva. Cap 100
10.________, Missionários da Luz. Cap 3
11.________, Seara dos médiuns. Item: Tua parte