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As Epístolas aos Coríntios Estudo 12 “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos” Texto bíblico – 2Co 11 (Texto áureo – 2Co 11.13) ”Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo.

“Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

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Estudo No. 12 – As Epístolas aos Coríntios

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Page 1: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

As Epístolas aos CoríntiosEstudo 12

“Falsos apóstolos,obreiros fraudulentos”

Texto bíblico – 2Co 11(Texto áureo – 2Co 11.13)

”Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros

fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo”.

Page 2: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

As Epístolas aos Coríntios

Introdução (I)

Depois de ter exortado os coríntios sobre o espírito liberal

que deve ser comum aos crentes, e sobre a boa vontade que devem ter para ajudar aos necessitados, Paulo fez uma

pequena menção sobre a pureza do ministério apostólico que defendia encerrando assim o capítulo 10 que estudamos no

domingo passado.Como o problema já era grave naquela época, Paulo resolve

escrever um capítulo mais sobre o assunto.

Page 3: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

As Epístolas aos CoríntiosIntrodução (II)

Neste capítulo 11 ele vai expor o assunto com mais

objetividade, falando sobre a pureza do

ministério apostólico.Ressalta então a diferença que a igreja deveria sempre buscar perceber entre os

verdadeiros obreiros de Cristo e os obreiros fraudulentos que já naquela época

se insinuavam por entre os crentes.

Page 4: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

”Toda espécie de superstições tem

grassado em nossos arraiais. Esse instinto natural do ser humano

de, literalmente, ‘pegar na fé’, tem feito surgir grupos

que tentam satisfazer tal desejo e, com

isso, têm contribuído para matar o genuíno

conceito de fé evangélica ou bíblica”

Introdução (III)

O assunto é tão grave que o autor no início da lição, cita em seu comentário

inicial: .

Page 5: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

As Epístolas aos CoríntiosIntrodução (IV)

Vamos fazer uma divisão do texto, de forma que possamos abordar os aspectos principais nele contidos:•A astúcia dos falsos apóstolos (11.1-4)•A comparação necessária (11.5-10)•O disfarce que assumem (11.11-15)• A igreja que se submete (11.16-21)•A diferença que deviam ver (11.22-28)•Provando seu bom apostolado (11.29-33)

Page 6: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

Vamos abrir as nossas Bíblias nesse capítulo 11 da Carta e

acompanhar com a leitura atenta os ensinamentos do apóstolo:

(Os textos estarãoindicados de forma reduzida na tela.Os alunos que irãolê-los, deverãofazê-lo de formacompleta nas suasBíblias).

Page 7: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

1) A astúcia dos falsos apóstolos (11.1-4)

Nem todos são intencionalmente falsos. Muitos deles não têm sequer a noção de que

estão errados. Julgam-se predestinados.

Outros, no entanto, são “aproveitadores” da boa fé pública. Se valem de

recursos insidiosos: prosperidade… doutrina

falsa… exploram o emocionalismo… No

passado como hoje, eles estão aí!

1. Oxalá me suportásseis um pouco na minha insensatez! Sim, suportai-me ainda. 2. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; pois vos desposei com um só Esposo, Cris- to, para vos apresentar a ele como virgem pura. 3. Mas temo que, as- sim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apar- tem da simplicidade e da pureza que há em Cristo. 4. Porque, se al- guém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não re- cebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais!

Page 8: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

2) A comparação necessária (8.5-10);

Paulo vai fazer então a comparação entre o falso e o verdadeiro

apóstolo do Evangelho.A maior prova de sua dedicação. A paga pelo ministério vivido. Sua lição para o ministério hoje: não ser pesado à

igreja. Os tempos mudaram e o obreiro do Evangelho é remunerado

como qualquer outro trabalhador. Qual a justa remuneração?

5. Ora, julgo que em nada tenho sido inferior aos mais excelentes apóstolos.6. Pois ainda que seja rude na palavra, não o sou contudo na ciência; antes, por todos os modos, isto vos temos demonstrado em tudo. 7. Pequei por- ventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus? 8. Outras igrejas despojei, rece- bendo delas salário, para vos servir; 9. e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesa- do; porque os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram a minha neces- sidade; e em tudo me guardei, e ainda me guardarei, de vos ser pesado. 10. Como a verdade de Cristo está em mim, não me será tirada esta glória nas regiões da Acaia.

Page 9: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

3) O disfarce que assumem (11.11-15)

O apóstolo vai abordar então uma das maiores técnicas utilizadas por

tais “apóstolos”:O disfarce que adotam fingindo-se de “anjos de luz”, quando na verdade

são “obreiros fraudulentos”. Nos dias de hoje, alguns deles

têm caído nas malhas da justiça. Alguns por ignorância (Os 3.1),

outros por má intenção mesmo (proveito próprio)

11. Por quê? Será porque não vos amo? Deus o sabe.12. Ora, o que faço e ainda farei, é para cortar ocasião aos que buscam ocasião; a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados as- sim como nós.13. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo.14. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.15. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

Page 10: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

4) A igreja que se submete (11.16-21)

Muitas vezes a igreja se deixa envolver por tais mensagens. Submete-se

ao seu líder, mesmo quando ele dá provas de que não é um obreiro

verdadeiro. Outros fins o atraem e a liderança da igreja não percebe isto, permitindo que o púlpito se preste para o

enaltecimento e vanglória de alguém que

não é digno do ministério.

16. Outra vez digo: ninguém me julgue insensato; mas se assim pensais, recebei-me como insensato mesmo, para que eu também me glorie um pouco. 17. O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. 18. Desde que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. 19. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos. 20. Pois se alguém vos escraviza, se alguém vos devora, se alguém vos defrauda, se alguém se ensoberbece, se alguém vos fere no rosto, vós o suportais. 21. Falo com vergonha, como se nós fôssemos fracos; mas naquilo em que alguém se faz ousado, com insensatez falo, também eu sou ousado.

Page 11: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

5. A diferença que deviam ver (11.22-28)

No entanto, há uma diferença gritante entre o verdadeiro e o falso obreiro de Cristo. Paulo apresenta o perfil do obreiro que se dá pelo

rebanho. O próprio caso dele. Enquanto o falso obreiro quer tirar o melhor proveito do

rebanho que a ele se submete. Nos dias de hoje, situações assim são exploradas pela mídia contrária ao

Evangelho

22. São hebreus? Também eu; são israelitas? Também eu; descendência de Abraão? também eu; 23. são ministros de Cristo? falo como fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida; em perigo de morte muitas vezes; 24. dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um. 25. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; 26. em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27. em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez. 28. Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas.

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4) Provando o seu bom apostolado (11.29-33)

Infelizmente, muitas vezes o obreiro tem que enaltecer seus méritos,

pois a igreja não os reconhece. É isto que Paulo está fazendo,

embora não o quisesse.Nos dias de hoje,

muitas vezes, olhamos o ministério pastoral como

uma obrigação do ministro, pois afinal de contas, a igreja paga

para isto.

29. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? 30. Se é preciso gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. 31. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. 32. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas guardava a cidade dos damas- cenos, para me prender; 33. mas por uma janela desceram-me num cesto, muralha abaixo; e assim escapei das suas mãos.

Page 13: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

Conclusão (I)

Neste domingo, diante dos ensinos do apóstolo, devemos olhar para o

ministério de nossa igreja:

Será que estamos reconhecendo o seu trabalho

como deveríamos?

Você ora por seu pastor?Pelo ministério dele?Pela família dele?

Page 14: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

Conclusão (II)

Como você vê os ministérios dos obreiros

“evangélicos” da TV!Você os vê como

sinceros e fiéis?... Ou como interesseiros e aproveitadores da fé

alheia?...Você sabe de alguém que se converteu como fruto

desses ministérios e mudou radicalmente a

sua vida?

Page 15: “Falsos apóstolos, obreiros fraudulentos”

Para refletir:Vamos aproveitar o estudo de hoje a fim de orar por nossos pastores, no objetivo de que

eles sejam mais e mais, obreiros verdadeiros dentro de

uma igreja de Cristo!

Quais os cuidados que você como crente de uma igreja de Cristo deve tomar quando nota que a

liderança dela está se desviando da doutrina ou da eclesiologia que você entende como própria de sua

denominação