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Formas Pensamento Grupo Espírita Allan Kardec 5 de fevereiro de 2012

Formas pensamento

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Formas Pensamento

Grupo Espírita Allan Kardec5 de fevereiro de 2012

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Referências bibliográficas

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Corpo Fluídico

O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma.

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E o Corpo Carnal?

O corpo perispirítico e o corpo carnal têm pois origem no mesmo

elemento primitivo; ambos são matéria, ainda que em dois

estados diferentes.

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Pode um fenômeno psicológico transformar-se em fisiológico?

O pensamento pode fotografar-se e concretizar-se em materialização plástica, tanto quanto criar um organismo vivo?

Ernesto Bozzano, Pensamento e Vontade, p. 3

Analisemos os questionamentos

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Os fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal, são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais; o elemento donde eles tiram os materiais sobre que operam.

A Gênese, cap. 14, parágrafo 13.

Vejamos o que Kardec afirma

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Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade.

A Gênese, cap. 14, parágrafo 14.

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Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o

homem.

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Relato do Médium, Sr. E. A. Quinton

Em três grupos podem ser subdivididas as “formas-pensamento” por mim percebidas: as que revestem o aspecto de uma personalidade, as que representam qualquer objeto e as que engendram formas especiais... As inerentes aos dois primeiros grupos explicam-se por si mesmas; as do terceiro, porém, requerem esclarecimento. Ernesto Bozzano, Pensamento e Vontade, p. 15

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Relato do Médium, Sr. E. A. Quinton

Um pensamento de paz, quando emitido por alguém profundamente compenetrado desse sentimento, torna-se extremamente belo e expressivo. Um pensamento colérico, ao contrário, torna-se tão repugnante, quanto horrível. A avidez e análogas emoções, por sua parte, originam formas retorcidas, curvas, semelhantes às garras do falcão, como se as pessoas que as emitem desejassem algo empalmar em benefício próprio. (Light, 1911, pág. 401).

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Resumo do trecho do livro (Thought-formes)

Todo pensamento cria uma série de vibrações correspondentes à natureza do mesmo pensamento, e que se combinam em maravilhoso jogo de cores, tal como se dá com as gotículas de água desprendidas de uma cascata, quando atravessadas pelo raio solar, apenas com a diferença de maior vivacidade e delicadeza de tons.

Ernesto Bozzano, Pensamento e Vontade, p. 14

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Ora, esse estado vibratório da fração exteriorizada do “corpo mental”, tem a propriedade de atrair a si, no meio etérico, substância sublimada análoga à sua.Assim é que se produz uma “forma-pensamento”, que é, de certo modo, uma entidade animada de intensa atividade, a gravitar em torno do pensamento gerador...

Resumo do trecho do livro (Thought-formes)

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Aprendestes que foi dito aos antigos: “Não cometereis

adultério. Eu, porém, vos digo que aquele que houver olhado uma

mulher, com mau desejo para com ela, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (S. MATEUS,

5:27 e 28.)

Jesus nos aconselha

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A Gênese, cap. 14, parágrafo 15.

Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito.

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Ação dos Espíritos sobre os homens

Quando um Espírito quer agir sobre uma pessoa, dela se aproxima e a envolve, por assim dizer, com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se interpenetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, fazê-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc.

Revista Espírita, Ano V, dezembro de 1862

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Nunca se esquecer

Sendo os fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhe as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos sentimentos.

Os maus Espíritos corrompem os fluidos pelos seus pensamentos, tornando-os pestilentos

Os bons Espíritos os eterizam de acordo com sua elevação moral, tornando-os um remédio salutar para os que são objeto de sua ação.

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Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o

organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de

boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a

impressão é penosa. Se são permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem

ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades

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Respiguei este fato da preciosa obra de Vicent Turvey The Beginning of Sership, na qual o autor analisa as próprias faculdades de clarividente sensitivo e médium.

No dia 26 de fevereiro de 1908, bateu-me à porta um distribuidor de brochuras e revistas da Sociedade de propaganda cristã, e acabou por conseguir que eu lhe comprasse um número da revista, a título de experiência. De pronto, despertou-me atenção um artigo sobre o Espiritismo, no qual não se contestava a realidade dos fatos, mas atribuía-se-lhes uma origem diabólica.

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Mandei entrar o visitante e logo engajamos, a propósito, viva controvérsia. Por fim, com sói acontecer nestes casos, cada qual se retirou na suposição de haver batido os argumentos contrários. Assim, não se retirou o adversário sem elevar a Deus uma prece, para que me abrisse os olhos à “verdadeira luz”. Isto feito, lá se foi, assegurando-me que dali por

diante os diabos ficavam expulsos de minha casa. Pouco depois, recostava-me ao sofá, para repousar e meditar, e eis que repentinamente me surgem três “diabinhos”, absolutamente idênticos ao tipo ortodoxo: corpo humano, pés de bode, pequenos chifres atrás das orelhas, cabelos lanudos, quais os dos negros, tez cobreada.

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Francamente, confesso haver sido de susto a minha primeira impressão, e creio que o mesmo sucederia a qualquer outro observador. Meu primeiro cuidado foi erguer-me, para melhor certificar-me de que não estava sonhando.

Concentrei-me, então, no intuito de atingir o estado que denomino “condição superior”, graças à qual as faculdades clarividentes se me tornam mais latas do que quando as utilizo em público. Conseguido o meu desideratum, não tardou percebesse que os tais “diabinhos” não passavam de formas efêmeras, como se fossem figuras de papelão.