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PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922 PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL-ANO XXXIV- Nº328- Abril / Maio 2015*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:1000EXS * PREÇO: 1€ O MEU AVIVAR DE COMPROMISSO A Mãe de Jesus, assim como já glorificada em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, na terra brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus, ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor.” (L.G. 68 ) AS RELIGIÕES COMO FORÇA DA PAZ UM DIA ESPECIAL - DMJ 2015 MARIA...NA MINHA HISTÓRIA RESSUSCITOU O BALADA DA UNIÃO E O SEU FUTURO!... OS CONVÍVIOS FRATERNOS AGORA TAMBÉM NA GUINÉ BISSAU OS CONVÍVIOS FRATERNOS CONTINUAM A SER RESPOSTA NA PASTORAL DAS DIOCESES O Papa Francisco é uma referência global de diálogo e de paz, pelo que não surpreende este desejo de congregar todas as forças de boa von- tade que querem construir um mundo mais justo, solidário, fraterno e em liberdade. (pág 8) O dia começou com uma pequena viagem ini- ciada dos mais variados pontos do distrito, mas todos eles rumavam a um só destino. A receção na chegada foi calorosa e todos sentimos que tudo estava preparado para um dia muito difícil mas que ia ser maravilhoso. (pág. 8) Da história da minha vida, a começar nas pri- meiras páginas, aparece Maria, a Mãe de Deus, porque desde tenra idade me fui apresentada com mãe espiritual, a quem devia recorrer, em todos os momentos difíceis da minha cami- nhada. (pág. 2) Esta é a realidade anunciada pelo anjo as mu- lheres que na manhã da ressurreição encontra- ram o sepulcro vazio. «ressuscitou, não está aqui» Esta também a certeza que nos é dada pela Fé: Cristo ressuscitou dos seus carrascos, venceu a morte e continua vivo e ressuscitado no meio de nós, mau grado dos seus inimigos!..(pág. 2) Desde junho de 1973 que, com o nome de Elo de União e a partir de 1981, até hoje, com o nome de Balada da União e com periodicidade maior ou menor, batia à porta de todos os convivas que o desejavam receber para levar suas mensagens e avivar o compromisso feito no convívio. Durante 42 anos a sua distribuição foi feita via postal. Enquanto o Estado contribuiu com o chamado «Porte Pago» ajudando nas despesas de correio, foi-nos possível o seu envio. Nos últimos anos, com o aumento das tarifas, tornou-se economi- camente insuportável o envio do Balada da União diretamente, por via postal, para a residência dos convivas. Lamentamos informar que será este o último nú- mero, em formato de papel, a ser enviado indivi- dualmente via postal. Todavia ele continuará a ser enviado em digital e impresso em papel para, em remessa, ser enviado para as dioceses que o desejarem distribuir atra- vés dos núcleos ou de outros meios, em enco- menda postal ou por empresa de transporte. Agradecemos sugestões dos nossos leitores a ser enviadas para a direção do jornal via postal ou internet ([email protected] ou telefone 234 881016). Realiza-se na Guiné Bissau nos dias 1, 2 e 3 de Maio o primeiro Convívio-Fraterno para tam- bém ser resposta à pastoral juvenil desse país. A iniciativa partiu do P. Joaquim Pereira mis- sionário do Preciosíssimo Sangue que colabo- rou em diversos convívios realizados no Semi- nário da sua congregação em Proença a Nova para a diocese de Portalegre e Castelo Branco e atualmente a trabalhar na Missão Católica de Safim, em Bissau. Para todos os jovens e casais convivas é motivo de alegria e de ação de graças ao Senhor Jesus, que pela força do Seu Espírito, quis servir-se do carisma dos Convívios Fraternos, para também serem resposta aos problemas e an- seios espirituais dos jovens guinenses. Estaremos a eles unidos em oração e sacrifício pedindo a Deus pelos bons resultados deste convívio. O nosso movimento continua a avivar a Fé e a entusiasmar e seduzir jovens por Jesus Cris- to nos 15 convívios que se realizaram nos 3 primeiros meses deste ano em diversas dioce- ses, dos quais doze são notícia neste número do jornal incluindo aqueles que no último nú- mero em digital, já foram publicados. É tam- bém motivo de esperança a realização nos dias 23,24 e 25 de Janeiro com o número 1265, do primeiro convívio na diocese de Inhamba- ne, em Moçambique. CONVÍVIOS RUMO AO FUTURO NOS DIAS 1, 2 E 3 DE MAIO DE 2015: 1278 – No Seminário de Alcains, para jovens da diocese de Portalegre e Castelo Branco. 1279 – Centro Pastoral de Manteigas, para jovens da diocese da Guarda 1280 – Na Guiné Bissau para jovens da Guiné CONVÍVIO PARA CASAIS NOS DIAS 1, 2 E 3 DE MAIO DE 2015: 43 – No Lar do Gaiato, na Arrábida, para casais da diocese de Setúbal.

Jornal Balada da União nº328- Abril / Maio 2015

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PROPRIEDADE: CONVÍVIOS FRATERNOS*DIRETOR REDATOR: P. VALENTE MATOS*PRÉ-IMPRESSÃO: FIG-INDÚSTRIAS GRÁFICAS, S.A.239 499 922PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL-ANO XXXIV- Nº328- Abril / Maio 2015*ASSINATURA ANUAL: 10€ * TIRAGEM:1000EXS * PREÇO: 1€

O MEU AVIVAR DE COMPROMISSOA Mãe de Jesus, assim como já glorificada em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, na terra brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus, ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor.” (L.G. 68 )

As Religiões como FoRçA dA PAz

Um diA esPeciAl - dmJ 2015

mARiA...nA minhA históRiA

Ressuscitouo bAlAdA dA União e o

seU FUtURo!...

os convívios FRAteRnos AgoRA tAmbém nA gUiné bissAU

os convívios FRAteRnos continUAm A seR ResPostA nA PAstoRAl dAs dioceses

O Papa Francisco é uma referência global de diálogo e de paz, pelo que não surpreende este desejo de congregar todas as forças de boa von-tade que querem construir um mundo mais justo, solidário, fraterno e em liberdade. (pág 8)

O dia começou com uma pequena viagem ini-ciada dos mais variados pontos do distrito, mas todos eles rumavam a um só destino. A receção na chegada foi calorosa e todos sentimos que tudo estava preparado para um dia muito difícil mas que ia ser maravilhoso. (pág. 8)

Da história da minha vida, a começar nas pri-meiras páginas, aparece Maria, a Mãe de Deus, porque desde tenra idade me fui apresentada com mãe espiritual, a quem devia recorrer, em todos os momentos difíceis da minha cami-nhada. (pág. 2)

Esta é a realidade anunciada pelo anjo as mu-lheres que na manhã da ressurreição encontra-ram o sepulcro vazio.«ressuscitou, não está aqui»Esta também a certeza que nos é dada pela Fé: Cristo ressuscitou dos seus carrascos, venceu a morte e continua vivo e ressuscitado no meio de nós, mau grado dos seus inimigos!..(pág. 2)

Desde junho de 1973 que, com o nome de Elo de União e a partir de 1981, até hoje, com o nome de Balada da União e com periodicidade maior ou menor, batia à porta de todos os convivas que o desejavam receber para levar suas mensagens e avivar o compromisso feito no convívio. Durante 42 anos a sua distribuição foi feita via postal.Enquanto o Estado contribuiu com o chamado«Porte Pago» ajudando nas despesas de correio, foi-nos possível o seu envio. Nos últimos anos, com o aumento das tarifas, tornou-se economi-camente insuportável o envio do Balada da União diretamente, por via postal, para a residência dos convivas.Lamentamos informar que será este o último nú-mero, em formato de papel, a ser enviado indivi-dualmente via postal.Todavia ele continuará a ser enviado em digital e impresso em papel para, em remessa, ser enviado para as dioceses que o desejarem distribuir atra-vés dos núcleos ou de outros meios, em enco-menda postal ou por empresa de transporte.Agradecemos sugestões dos nossos leitores a ser enviadas para a direção do jornal via postal ou internet ([email protected] ou telefone 234 881016).

Realiza-se na Guiné Bissau nos dias 1, 2 e 3 de Maio o primeiro Convívio-Fraterno para tam-bém ser resposta à pastoral juvenil desse país. A iniciativa partiu do P. Joaquim Pereira mis-sionário do Preciosíssimo Sangue que colabo-rou em diversos convívios realizados no Semi-nário da sua congregação em Proença a Nova para a diocese de Portalegre e Castelo Branco e atualmente a trabalhar na Missão Católica de Safim, em Bissau.Para todos os jovens e casais convivas é motivode alegria e de ação de graças ao Senhor Jesus,que pela força do Seu Espírito, quis servir-se do carisma dos Convívios Fraternos, para também serem resposta aos problemas e an-seios espirituais dos jovens guinenses.Estaremos a eles unidos em oração e sacrifíciopedindo a Deus pelos bons resultados deste convívio.

O nosso movimento continua a avivar a Fé e a entusiasmar e seduzir jovens por Jesus Cris-to nos 15 convívios que se realizaram nos 3 primeiros meses deste ano em diversas dioce-ses, dos quais doze são notícia neste número do jornal incluindo aqueles que no último nú-mero em digital, já foram publicados. É tam-bém motivo de esperança a realização nos dias 23,24 e 25 de Janeiro com o número 1265, do primeiro convívio na diocese de Inhamba-ne, em Moçambique.

CONVÍVIOS RUMO AO FUTURO

NOS DIAS 1, 2 E 3 DE MAIO DE 2015:1278 – No Seminário de Alcains, para jovens da diocese de Portalegre e Castelo Branco. 1279 – Centro Pastoral de Manteigas, para jovens da diocese da Guarda1280 – Na Guiné Bissau para jovens da GuinéCONVÍVIO PARA CASAISNOS DIAS 1, 2 E 3 DE MAIO DE 2015:43 – No Lar do Gaiato, na Arrábida, para casais da diocese de Setúbal.

Balada da União abril/Maio 20152

Maria... Na minha HistóriaRessuscitou

Cada um de nós, no dia da sua exis-tência, vai construindo a história da sua vida. Dela vamos escrevendo e passando cada dia uma página onde se retêm os momentos bons e os me-nos agradáveis.Da história da minha vida, a começar nas primeiras páginas, aparece Maria, a Mãe de Deus, porque desde tenra idade ela me foi apresentada como mãe espiritual, a quem devia recorrer em todos os momentos difíceis da mi-nha caminhada.A Avé Maria que, minha mãe, era eu ainda tenra criança, me ensinou a re-zar sentado na cama e com ela ao meu lado e, no fim, a atirar um «beijo» para um quadro representando a Se-nhora das Dores, e aquela imagem de Nossa Senhora de Fátima que no mês de Maio, ainda hoje é colocada na sala com duas velas acesas e rodeada de flores, onde todos os dias fazíamos o Mês de Maria, gravaram-se, de tal maneira na minha mente, que é difícil ainda hoje deitar-me sem rezar aquela Avé Maria e, no mês de Maio, ao olhar para aquela imagem, não recordar o fascínio e a ternura daquele mês em que diariamente com meus pais e ir-mãos rezava o terço.Infelizmente já não sinto a mesma atracção, ternura e carinho para com Nossa Senhora como naquela altura da minha vida, pois, tendo-me agora mais absorvido o material, a sensibili-dade religiosa diminuiu em mim.Ainda hoje, quando chega o mês de Maio, eu sinto como que uma nostal-gia inexplicável, como que um vazio de algo que me falta, como que uma grande necessidade de novamente ajoelhar aos pés da Senhora e rezar. Embora seja difícil rezar o terço com-pleto neste Mês, todavia, vou prome-ter a mim mesmo não deixar passar um dia sequer deste mês de Nossa Se-nhora, sem d'Ela me lembrar.

E é curioso que ainda hoje nos mo-mentos de desânimo, quando me sur-gem graves problemas ou fortes difi-culdades, é a Ela que recorro imediatamente a pedir o seu auxílio, a sua protecção, como me havia ensina-do minha mãe e, acreditai, que nesses momentos, tenho sentido sempre a sua poderosa protecção.Por isso Maria faz parte da história da minha vida porque nela, pelas mãos de minha mãe, entrou muito cedo e nela tem exercido uma influência de-terminante, e por isso dela jamais de-saparecerá.Amigo, experimenta também sentires o fascínio e a ternura desta mulher que entrou na história da salvação de todo o homem, porque escolhida des-de toda a eternidade para Mãe de Deus, e que a Igreja te oferece tam-bém como tua Mãe espiritual.Experimenta acolher-te sob o seu manto maternal e torna-a presente na tua vida, sobretudo neste mês de Maio florido que a Igreja a ELA consagra como ROSA MÍSTICA, e verás como também nela encontrarás uma força grande nos difíceis caminhos da tua vida.

Sérgio, do 415

Esta é a realidade anunciada pelo anjo às mulheres que, na manhã da Ressurreição, encon-traram o sepulcro vazio:RESSUSCITOU, NÃO ESTÁ AQUI".Esta também a certeza que hoje nos é dada pela fé: Cristo triun-fou de seus carrascos, venceu a morte e continua vivo e ressus-citado no meio de nós, mau grado os seus inimigos.Frente aos discípulos amargu-rados de "Emaús" de nossos dias que continuam atormenta-dos pela incerteza e pela dúvida da presença real de Cristo na sua Igreja; contrariando a afir-mação daqueles que não têm ou perderam a sua fé afirmando que Deus morreu e que a sua memória com o tempo desapa-recerá do coração dos homens, a Ressurreição de Cristo é para nós, jovens cristãos, o maior si-nal da nossa vitória e motivo de muita alegria e esperança!...Cristo vive no meio de nós e em cada um de nós que n'Ele acre-ditamos...

Sem medo, sem receio, urge, por isso, sermos testemunhas da sua Ressurreição no mundo paganizado em que vivemos.É necessário com as nossas pa-lavras mas sobretudo com a nossa vida, na faculdade, na es-cola, no quartel, no seio fami-liar e no ambiente social em que vivemos, afirmar que Ele está vivo, que Ele venceu a morte e o pecado e é fonte inesgotável de esperança, de paz, de alegria e de liberdade.É forçoso cada um de nós, jo-vens, sermos testemunhas cora-josas do sepulcro vazio.A morte e a ressurreição de Cristo não são um facto isolado na distância e na história dos homens.Porque Cristo ressuscitou e

continua vivo na Igreja apon-tando, através do AMOR, cami-nhos certos de libertação e re-primindo e condenando o pecado. Como há dois mil anos em Israel, os mesmos dramas de aceitação e de rejeição de Cristo se vão repetindo na his-tória da sociedade de todos os tempos e na história de cada homem!...Uns, porque não lhes convém, continuam a rejeitar a sua Boa Nova e a sua divindade; outros, porém, têm bem presente e atuante em si a promessa feita por Cristo aos seus discípulos:"Não tenhais medo, eu estarei convosco até à consumação dos séculos".Em muitos lados a tentativa frustrada de seus inimigos para O fazerem desaparecer da face da terra; e em muitos outros a certeza que o sepulcro vazio continua a dar aos que n'ELE apostam:"Cristo ressuscitou, jamais a morte terá domínio sobre Ele". O esforço desmedido de muitos

homens para destruírem do mundo atual a certeza de que Deus existe e a certeza dada pelo Senhor ressuscitado a Pe-dro:"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevale-cerão contra ela."Com o testemunho da nossa vida vivida em consonância com o acontecimento pascal, não nos cansemos de afirmar àqueles jovens que ainda não aceitam ou não encontraram Deus, embora ansiosamente o procurem como força liberta-dora, as palavras dos apóstolos depois de se encontrarem com o Senhor ressuscitado:"VIMOS O SENHOR"

Niotetos

Penso em ti menina, nos teus sonhos e ilusões de criança, pois tal como eu, também um dia pensaste em mudar o mundo em terra de esperança.Com os teus versos e canções, feitos de amor,Tal como eu, quiseste ser feliz.Comuns barreiras, nos impediram e contigo choro o nossso fracasso!Só Deus sabe o que se passa contigo e também comigo!...Peço a Deus que a pequena luz que sempre me acompanhou, também ilumine sempre o teu cami-nho...menina...para que no teu estado, agora de criança (que também foi já o meu), possas apreciar o que de melhor existe no mundo das flores, das estrelas a cintilar, da lua a brilhar, do sol aquecer a terra!...Foste um dia a minha companhia, para que eu não enlouquecesse...ou morres-se...Luz pequenina peço-te que permaneças na esperança e na alegria de quem em Deus confia e n’Ele continua a acreditar.Luz pequenina continua a brilhar para fazermos o que Deus quer que façamos!Se fazemos O que nos manda sonhamos com um sorriso de alegria no rosto.E como fruto da nossa obediência e do nosso amor que havemos de pedir em troca senão a Sua alegria?!

José Carlos - Mansores

Luz Pequenina

LeiriaCF 1268

A espetativa era muita!...

Nos passados dias 13 a 16 de feverei-ro, em Fátima, decorreu mais um Con-vívio Fraterno na nossa Diocese de Leiria-Fátima!A expectativa era muita: uns por an-siarem ser, apesar das suas limitações, instrumentos de Deus na vida de ami-gos e desconhecidos que em breve en-trariam por aquelas portas; e outros que, desafiados a libertar amarras da sua vida rotineira e a rumar ao incerto chegavam entusiasmados e de coração aberto “para ver o que seria aquilo”.No pontapé de saída tivemos um pou-co de tudo – guitarras, sapatilhas, reló-gios, camisolas, pedrinhas, lâmpadas, livros, dezenas, terços e muitas outras coisas foram veículo para que cada um falasse um pouco de si, de quem era e de onde vinha.Os novos convivas, num total de 18, foram depois enquadrados sobre a di-nâmica deste fim-de-semana prolon-gado onde iam ser desafiados a encon-trar-se primeiro com eles, depois com Deus e por fim com os outros – desa-fio este lançado pela equipa coordena-dora.Os três dias seguintes foram longos, cansativos e repletos de sentimentos interpelativos, sorrisos quentes e de lágrimas com sabor de leveza e de abraços de um Deus Pai e Mãe que nos acolhe.Três dias cheios de partilha, de teste-munhos de vida, de darmos o que nos é mais precioso e pessoal, os nossos medos, as nossas feridas. Três dias cheios de humor, de sorrisos partilha-dos, de lagrimas e de abraços cheios de cor! Três dias de abandono do «eu» e das minhas seguranças, para nos en-contrarmos com cada uma das cerca de 40 pessoas (equipa e participantes) que viveu naquela casa durante aque-les dias. Este foi o encontro com «Os Outros», que tantos suspiros de sauda-des nos tem arrancado nos últimos dias.E Deus? Como foi o encontro com Deus?Fomos à missa no domingo e na se-gunda-feira (durante o encerramento) e todos comungaram e ficaram felizes porque cumpriram o dever de dar ao Pai do Céu a sua hora semanal, con-forme é tradição? Estes candidatos a santos, como foram a duas missas, fo-ram muito além do habitual e deram duas horas a Deus na mesma semana! Radical! Terá sido isto?Não. Não foi. Não é isto um Convívio

Fraterno. A experiencia de um Convívio Frater-no não é um exclusivo de santos, de beatos, nem de meninos do coro. Os convívios fraternos recebem e desa-fiam todos quantos acolhem Deus ou a hipótese de Deus no sentido que atri-buem à sua vida. Todos sem excepção independentemente da sua história ou origem.Então como acontece o encontro com Deus nestes dias?Acontece por intermédio e em simul-tâneo com o encontro com o «eu» e com os «Os Outros». Mas vai além disso, muito além.Para muitos o convívio é a primeira experiência de coração aberto com Deus – o retirar a secretária que nos separa daquele chefe que está do outro lado, autoritário e distante, e que sem-pre fomos ensinados a respeitar. Para muitos o convívio é a primeira experiência de oração consciente em Igreja, desta Igreja que é de todo o Mundo e é lançada ao Mundo em mis-são evangelizadora.Deus, o amor de Deus, ao longo destes três dias comunga-se na partilha, na oração, no perdão, no cair e no levan-tar, no questionar o que sempre se aceitou mas nem sempre se amou e agora compreendemos de coração. Deus envolve-nos e ri-se connosco quando gargalhamos e quando chora-mos copiosamente de felicidade e não sabemos bem porque é que isso está acontecer. Sim, Ele ri-se connosco e abraça-nos ao mesmo tempo permitin-do-nos saber que sim, que Ele faz sen-tido e que o projeto Dele para nós e para a Sua Igreja são o nexo da nossa existência, a rocha onde devemos con-truir a nossa casa!Por fim, no adeus: no encerramento, já no seminário de Leiria, acolhidos pelo nosso Bispo, D. António Marto e pe-los nossos maravilhosos e incompará-veis familiares e amigos que ali nos esperavam, os novos convivas e equi-pa partilharam, a quente e de coração a transbordar (até aos olhos), o que foi vivido – mais uma vez, num belo exercício nos darmos aos outros com sentido, por Ele e para Ele. Foi o fim do terceiro dia. Deus e nós vimos que isto foi bom.Depois, depois veio o quarto dia.O que é o quarto dia? Bom: inscre-vam-se, façam convites, apareçam num encerramento, arrisquem!

João Lopes Duarte

Foi nos dias 28, 29 e 30 de Dezembro que o gelado Seminário de Vila Viço-sa acolheu o Convívio Fraterno 1262, que juntou 57 jovens da Arquidioce-se de Évora. Trazíamos o coração cheio das coisas da nossa vida, das nossas tristezas, alegrias, projectos, histórias, pessoas, dúvidas e certezas, mas havia sobre-tudo vontade de estar pronto para vi-ver aqueles três dias. Foram três dias especiais, onde o tempo parou para que nos pudéssemos encontrar con-nosco, com Deus e com os outros. Vivemos este Convívio com a vonta-de de ouvir, sentir e viver cada mo-mento. Descobrimos que Deus nos amou primeiro, que conhece as nos-sas fragilidades e as nossas faltas, mas que com a Sua graça continua a que-

rer transformar as nossas vidas e fa-zer maravilhas em nós. Foram três dias em que fomos descobrindo este projecto de Felicidade que Ele tem para cada um e que este projecto se constrói todos os dias no concreto e quotidiano das nossas vidas. Desco-brimos um Deus que se faz presente até no silêncio e que espera o nosso sim. Percebermos que nos deixa pis-tas e indicações, que nos deixa meios que nos ajudam a perseverar e a des-cobrir por onde caminhar.Fizemos este Convívio juntos e per-cebemos que continuamos no nosso quarto dia a caminhar juntos em Cristo, com a vontade de continuar a dizer “Eu quero estar disposto a tudo!”

Margarida Duarte

Foi com um misto de desconfiança e expectativa que os novos convivas do CF 1271 de Setúbal foram chegando ao lar de férias da casa do gaiato, na serra da Arrábida. Era noite e por isso não dava para descortinar toda a bele-za da natureza naquele recanto aben-çoado por Deus. Os dias estiveram escuros e frios, mas à medida que o tempo ia passando, a partilha que fazíamos tornava o nosso coração mais quente e mais brilhante. Sentimos que, Jesus se fazia presente verdadeiramente, através do Espírito Santo. Sentimos também bem presen-te a igreja, quer nas intendências, quer no carinho com que nos mimaram

com tantos doces que nos fizeram chegar. A descoberta do amor de Deus renovou as nossas vidas! Tivemos ainda a graça de termos con-nosco o nosso Bispo, D. Gilberto Ca-navarro dos Reis, que nos pediu para rezarmos e concretizarmos mais um convívio de jovens em Maio. Queira Deus que o movimento em Setúbal consiga concretizar a vontade do seu bispo!O encerramento realizou-se na paró-quia de Santa Cruz, igreja de N. Sra. do Rosário, no Barreiro, perante a co-munidade e os antigos convivas.

Rui Duarte

SetubálNum misto de desconfiança e expetativa

Évora“Eu quero estar disposto a tudo!”

JOVENS EM ALERTA abril/Maio 20154

Realizou-se, nos passados dias 27, 28 e 29 de Dezembro, em Eirol, o Convívio Fraterno n.º1264, para jovens da zona Sul da Diocese do Porto.Foram 51 os jovens que, pela primeira vez nele participaram aceitando o desafio de trocar uns dias de férias, bem merecidas, passados das mais diversas for-mas de diversão ou com a famí-lia, para as passarem numa “fa-mília” e ambiente diferentes, mas maravilhoso, junto de ami-gos e daquele autêntico e verda-deiro Amigo, Jesus, que dá ple-no sentido à vida. Certamente interrogar-se-iam: será que vale a pena o sacrifício? Uns estudam, outros trabalham, mas consigo todos traziam mui-ta alegria, boa disposição, como deve ser próprio de um jovem, como também os seus proble-mas, as suas angústias, os seus medos, as suas dúvidas, o seu sofrimento, tudo aquilo que atormenta o dia a dia de um jo-vem e o pode levar a fazer as se-guintes perguntas: qual a razão de ser do meu viver? O que me falta para eu ser feliz, onde não falta nada? A estas perguntas e a muitas outras dúvidas, lenta e si-lenciosamente estes jovens fo-ram encontrando respostas. Os seus rostos revelavam a ale-gria do feedback do encontro ín-timo, com a razão de ser das suas vidas, Jesus Cristo: o per-dão, a liberdade, a alegria, o Amor. Jesus está vivo, porque continua a actuar, a querer rela-cionar-se connosco, marcando definitivamente a vida e a histó-ria de quem se encontra com Ele, sendo impossível ser-se a mesma pessoa; descobriram que Deus é Pai, e o melhor dos pais

e com a Sua misericórdia e infi-nito Amor acolhe os Seus filhos de braços abertos, fazendo festa por isso; e descobriram que a vida só tem sentido se for útil a Deus e ao próximo, com Jesus. Neste nosso tempo, onde é difí-cil ser-se querente e onde se busca apenas o prazer imediato, o poder, onde cada um é consi-derado apenas um objecto de produção e, essencialmente, de consumo, e se esquecem alguns Valores fundamentais, é esta festa que estes convivas irão fa-zer doravante, desta descoberta íntima de Jesus, do Seu infinito Amor e perdão, da Sua infinita bondade e da Sua plena liberda-de. Na sociedade de hoje, mate-rialista e efémera, Ele é o único sentido da vida. Foi o sentimento de alegria pela descoberta do encontro pessoal e íntimo com Jesus, do Seu Amor, que ficou bem expresso no encerramento em Avanca. Falaram mais alto os seus cora-ções mostrando a vontade e a abertura para se reconciliarem consigo, com a sua família e se-guirem pelo verdadeiro Cami-nho que conduz à felicidade.Todos os convivas, familiares e amigos participaram, terminan-do com chave de ouro, a Euca-ristia, sinal visível da presença espiritual e especial de Jesus a cada um de nós.Termino convidando os novos convivas, os coordenadores, to-dos continuemos empenhados em testemunhar a mensagem de Alegria e Liberdade de Jesus a quantos nos rodeiam, quaisquer que sejam as situações e am-bientes.

Pela equipa coordenadoraCarlos Matos (C.F.492)

Porto“Deus não desiste de mim”

Convívio Fraterno nº1264 para jovens da Diocese do Porto

O Convívio Fraterno número 1269 teve início nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, contou com a presença de 34 jovens, oriundos da parte sul da diocese do Por-to. Na organização deste convívio foram levantados vários problemas, entre eles, englobar o dia dos namorados, estar frio e clima desagradável e acontecer nas vésperas das festas de carnaval. Os 34 jo-vens que aceitaram o convite, encontra-ram uma casa que os acolheu e se tornou calorosa, mas melhor ainda, encontra-ram em Jesus a sua casa, que no dia dos namorados, começou a enamorar-Se com o coração de cada um dos jovens, despojados das suas máscaras, livres das suas prisões, cada um dos presentes teve oportunidade de fazer o encontro que transforma as vidas. Jesus deu-se a co-nhecer, como acontece em todos os dias, mas durante estes dias encontrou cora-ções disponíveis para a sua mensagem. O encerramento aconteceu no salão pa-

roquial de Cesar, onde o convívio foi muito bem acolhido, pela paróquia, pelo grupo de jovens convivas de Cesar e pela comunidade que testemunhou a alegria de cada um dos 34 jovens do 1269 CF. Como síntese do que foi dito e vivido, cito um comentário retirado do face-book: “Tudo foi Obra de Deus, toda esta gente se conhecia tornando-se numa fa-mília. Que Deus continue a ser o centro da vossa vida, e que a chama acesa no convívio fraterno não se apague!”. Como síntese do Convívio: "Outra vez?" "O AMOR"!Será muito importante que a integração dos jovens nos núcleos de jovens paro-quiais se efetive, pois todos precisamos de uma comunidade para viver e expres-sar a nossa fé, como também convidam-se todos a participar nas atividades do movimento, que entretanto serão divul-gadas.

António Silva

CF 1269 "Outra vez?" "O AMOR"!

Aveirouma viagem ao interior de si mesmo

A vida é o maior de todos os dons hu-manos. A vida do cristão deve ser enca-beçada por dois olhos dispostos a olhar para além das aparências e suportada pelo bater de um coração disposto a servir.“Ide, sem medo, para servir”. Foram es-tas palavras do Papa Francisco o mote para o arranque do Convívio Fraterno que aconteceu durante os dias 26 de fe-veiro e 1 de março. 25 jovens foram de-safiados a fazer uma grande viagem. Ao longo de três dias viajaram pelos cinco continentes, conheceram e experimen-taram o Deus da vida e acolheram-nO

no lugar mais precioso de todo o mun-do: o seu coração. Uma viagem ao inte-rior de si mesmo transformada pelo amor do Senhor da paz e do amor muda por completo toda uma vida.Alegremo-nos por eles e rezemos para que este Deus vivo e presente 1274 ve-zes no mundo continue a incendiar de amor o coração destes jovens. Desta forma, serão sempre capazes de reco-nhecer que as diferenças que separam povos e culturas são diferenças interio-res e que a verdadeira missão de cada um é fazer chegar este amor que cura e salva a todos os lugares e pessoas.

JOVENS EM ALERTAabril/Maio 2015 5

Ainda entre o calor do Natal e a an-siedade pela surpresa do Ano Novo, realizou-se no Seminário do Precio-síssimo Sangue de Proença-a-Nova nos dias 27, 28 e 29 de Dezembro, o sexagésimo segundo Convívio Fra-terno da Diocese de Portalegre – Castelo Branco.Durante estes três dias de encontro connosco próprios, de estender a mão a Deus e de fazer sorrir os ou-tros, deixámos no porto os nossos medos e inseguranças e embarcámos perante toda a nossa fragilidade para muito mais longe. Arregalámos os olhos quando nos falaram do senti-do para a vida, aprendemos a inter-pretar melhor o valor dos manda-mentos numa dinâmica aula de direito, contaram-nos pequenas his-tórias que nos indicaram o caminho para a felicidade e depois de algumas

experiências de laboratório, tivemos a oportunidade de compreender as consequências do pecado. Contudo, percebemos que Cristo liberta-nos sempre desta escuridão quando es-tendemos a mão ao Seu Pai.Após um encontro sereno com Deus envolto em momentos de oração e de testemunhos mais arrojados, de-volveram-nos a capacidade de so-nhar, de voar de querer ir sempre muito mais longe unidos a um só corpo, com uma missão de confian-ça em Deus e seduzidos por um olhar expresso numa gravura a car-vão. Mas o desafio começou hoje, pois o mundo cá fora não acompanhou a mudança que ocorreu no nosso co-ração durante estes três dias e ser perseverante neste quarto dia, impli-ca dar um passo de cada vez com fir-

BragançaSomos eco da Palavra

O Natal de 2014 foi vivido de forma muito especial pelos 24 jovens da Diocese de Bragança-Miranda que realizaram o Convívio Fraterno 1257, bem como por todos os convi-vas que tiveram a graça de nele par-ticipar. Reunidos nos dias 19, 20 e 21 de dezembro no Centro Social e Paroquial de S. Bento e S. Francisco, em Bragança, pudemos viver, em es-pírito de comunhão e de fraternida-de, um verdadeiro (re)encontro com Jesus Cristo, Palavra de Deus encarnada, que nos desafia perma-nentemente a ser suas testemunhas vivas e atuantes no mundo de hoje.“Somos eco da Palavra” foi o mote escolhido para o CF 1257, uma ex-pressão que vai ao encontro do de-safio lançado pela Diocese Bragan-ça-Miranda para este o ano pastoral, o Ano da Bíblia, iluminado pela exortação de S. Paulo «Entrego-vos

a Deus e à Palavra» – o desafio de escutar, viver e proclamar a Palavra. Estes foram três dias de uma forte experiência de redescoberta da pes-soa de Jesus Cristo e da Sua Igreja, de tomada de consciência da nossa condição de jovens discípulos que são o Seu eco. Com Ele e por Ele, so-mos hoje voz da Esperança num mundo mergulhado em palavras vãs que aprisionam, escravizam e silen-ciam, palavras que nos afastam da Palavra (da verdadeira Palavra) que liberta e dá vida.Neste Natal, sentimos que Jesus Me-nino nasceu verdadeiramente no nosso coração. A Ele nos confiamos para que a Sua Palavra não mais se silencie em nós e dela possamos dar testemunho aos jovens e ao mundo.

Pela equipa coordenadoraSandra do Vale CF 1225

Vila RealFamília, uma escola de vida

Portalegre - Castelo Branco“embarcar”

Convívio Fraterno nº1261meza, coragem e humildade.Este foi um convívio muito especial como há muito não tínhamos, pois contámos com trinta e quatro jovens maduros e audazes, e com uma equipa extraordinária, na qual se revelou uma enorme sensibilidade, amizade e compreensão. E apesar de muitos me-dos e inseguranças, esta equipa com

um coração tão grande, embarcou e percebeu que por vezes não arriscar pode ser um risco muito grande… e é tão bom quando temos pessoas ao nosso lado que arriscam tudo com Deus e nos ajudam a chegar muito mais perto deste amor que Ele nos deixou.

Convívio Fraterno nº1261

Nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, 15 jovens rumaram ao seminário de Vila Real para vivenciarem o Convívio Fraterno 1272. Tal como quem entra pela primeira vez numa escola, onde tudo é novo, também estes jovens aprenderam a revitalizar a importância da família na vida de cada um, as-sim como assumirem-se como membro da mesma. A família, lugar de afetos e de construção de projectos humanos, revela-se a fonte fundamental para uma sociedade mais equilibrada, na medida em que nela assentam os primeiros conceitos do bem e da verdade, é nela que se aprende a amar e a ser amado e o significado de ser pessoa. Mas serão estas as circunstâncias e as características que transformam a família numa verdadeira Igreja doméstica? Assim como a Igreja só tem sentido com e em Jesus, também a família só é Igreja doméstica se nela tiver como membro efetivo Jesus, o mestre que nos ensina o diálogo, o amor, a compreensão à mesa da nossa casa, e a fraternidade e a doação de si mesmo à mesa da Eu-caristia. Sabemos que estes jovens levaram nas suas mochilas o trabalho para casa ideal para serem felizes e construtores de “uma nova humanidade”. Ana Patrícia

Convívio Fraterno nº1272 na diocese de Vila Real

CF nº1257 na diocese de Bragança

Foram muitas as vezes que os 27 no-vos convivas cantaram este cântico ao longo dos três maravilhosos dias do seu Convívio Fraterno n.º 1259, o 50º da Diocese de Beja, realizado nos dias 20, 21 e 22 de Dezembro de 2014, no Semi-nário N.ª Sr.ª de Fátima, em Beja.Apesar das baixas temperaturas que se fizeram sentir, nos nossos corações hou-ve espaço para acolher o Deus Menino, que nos aqueceu e reacendeu a chama da Fé e do Amor de Deus Pai. Assim como Maria aceitou o desafio do Senhor para ser a mãe de Jesus, também este grupo de 27 jovens e demais mem-

bros das equipas, se lançaram num

caminho de amor, partilha, convívio e oração.Este encontro culminou com o salão do Seminário totalmente preenchido por familiares, amigos, jovens, antigos convivas, párocos e os nossos Bispos D. António Vitalino Dantas e seu Coadju-tor D. João Marcos, no encerramento e eucaristia.Para nos guiar no 4º dia, pedimos a in-tercessão da nossa Mãe do Céu.Votos de um ano 2015 repleto de paz e bem!

Pela CoordenaçãoDaniela Duarte - CF 843

JOVENS EM ALERTA abril/Maio 20156

Beja“Há anjos voando neste lugar, no meio do povo e em cima

do altar, subindo e descendo em todas as direções…”.

Porque a vida é feita de capítulos, este é só mais um que JC decidiu acrescentar. Nada melhor para contar uma experiência do que co-meçar com a celebre frase:...Era uma vez uma quinta feira fria de dezembro, em que tudo come-çou. Foram se juntando corações frios e olhares desconfiados, numa pequena sala que, só pelo facto de se entrar, já se sentia um sorriso de alguém, que nos queria transmitir um pouco de sossego e calor hu-mano. Nem o filme com ar tropical nos fazia destronar o pensamento “mas afinal o que nos vai aconte-cer?”Como num instante, subimos para uma sala onde nos foi dito 1258, este é o vosso capítulo, porque TU INTERESSAS-ME e vamos fazer que seja único. Nada melhor do que cantar, pois alegra a alma e aquece o coração! Troca de olhares e de sorrisos e o iceberg foi quebra-do, gracas ao nosso Helder. Hora de recolher e as surpresas co-meçam. Que bom é chegar a um quarto frio, mas saber que alguém se preocupou para que nós sorrís-semos no final de cada dia.1ºDia ... Um sol radiante... lá fora, mas esse Sol também abriu dentro da “nossa casa”... testemunhos, vi-vências que, de uma maneira ou de outra, se encaixavam na perfeição e ainda na “nossa pequena vida”. Tudo neste dia por “magia” come-çou a acontecer:

A partilha dos sorrisos, a inter aju-da, as vozes que aqueceram com tanta música, até que, de repente, começámos a pensar em Grandes Pormenores como a comunhão partilhada, como os estados de es-pírito e os olhos começam-se a en-cher de lágrimas!2ºDia ... O dia que nos faz refletir e sentir porque estamos aqui. Eis que o nosso encontro mais espera-do está a chegar, o coração enche-se de tantos sentimentos que só uma direcção espiritual, confissão para começar a deixar correr o rio de lágrimas que estava preso.Aquele Abraço... Meu DEUS aque-le Abraço quente, sentido, aqueles sorrisos inigualáveis. Estava a transbordar o coração de JC sobre nós.3ºDia ... pensei eu, bem, não vou chorar mais ... tolinha que eu sou ... Todos os momentos foram inten-sos, mas aquele envelope ... “não é próprio para cardíacos”. Por tudo isto, e por muito mais, só quem vive um convívio sente este “rio de emoções”!O 1258 foi o creme para solidificar o meu bolo de camadas... foi e será sempre doce, muito doce e sim... foi também a cereja no topo do bolo.Agradeço a JC por não desistir de ninguém. Conviva na Paz e no Amor

A Teresa que é só Margarida

ViseuTu interessas-me

Santarém“(Re)definindo o rumo de Vida”

CF 1259 da Diocese de Beja

Quis Deus, que nos dias 26 a 29 de Dezembro de 2014, se reunissem em Torres Novas, na casa das Irmãs de São José Cluny, jovens das dioceses de Santarém e de Lisboa para continuar a celebrar o Natal, reunidos no Convívio Fraterno 1263. Esta celebração do encontro pessoal com Jesus, fez com que Ele renascesse, durante os dias de CF, no coração de cada um destes jovens, (re)definindo o rumo das suas vi-das, encontrando-se também consigo mesmos e com os outros. Tivemos a graça de ter casa cheia, com 42 Novos e cerca de 70 pessoas nas Equipas, destacando-se, nes-te CF, a Equipa de Oração Missionária, que durante estes dias fez Missão e rezou pelo sucesso do CF na comunidade de S. Domingos, Santarém, com Adoração do Santíssimo, atividades na comunidade, visita dos doentes e missão de rua. De facto, Deus faz maravilhas e a Sua presença nas nossas vidas é inegável! Ele en-contra sempre forma de nos surpreender e de nos indicar o caminho, que é Ele mes-mo. Este 1263 foi mais uma prova deste Amor maior que tudo e todos, que está entre nós, a cada instante das nossas vidas, que nos suporta.

Joana - Santarém

CF 1258 da Diocese de Viseu

Convívio Fraterno 1263 em Santarém

Deus te chamou e levouNossa companheira querida

Foste pr’a junto de DeusTua missão está cumprida

Eras conviva fraternaCom amor e alegria

Mas Deus te quis e tu fostePara a sua companhia

Foi com grande entusiasmo Que cumpriste a tua missão

Eras conviva fraternaDe alma e coração

Ficamos com a saudadeDos momentos que vivemos

Estarás sempre connoscoSempre te recordaremos

O nosso adeus até breveE a certeza nós temosUm dia junto de Deus

Todos nos encontraremos

Dioguina Pinho

SaudadeHomenagem de saudade dos convivas fraternos à

conviva Alice Reis

Balada da Uniãoabril/Maio 2015 7

V. Tentativa para boicotar os Convívios-Fraternos

À descoberta do eu, de Deus e dos outros

Na passada sexta-feira, dia 13 de Feve-reiro teve início em Lamego, na obra Kolping o convívio fraterno nº 1267.Quando chegámos à Kolping pouco passava das nove horas da noite, está-vamos ansiosas dado que apesar da prontidão com que fomos capazes de dizer “sim” ao convite que nos foi fei-to, pouco ou nada sabíamos a cerca do que era de facto um convívio fraterno.A curiosidade pelo desconhecido e a busca por um novo sentido para a vida moveu 30 jovens até àquele local. Hoje podemos afirmar que somos 30 novos amigos e não temos dùvidas de que es-tas amizades serão para a vida… Mais importante ainda foi o Amigo que re-descobrimos e com quem fortalece-mos os laços, a quem pedimos perdão pelas nossas faltas e força para o que viria a ser o quarto dia.Ao longo dos três dias do convívio fo-ram vários os momentos de reflexão

que nos levaram em primeiro lugar à descoberta do eu e posteriormente à descoberta de Deus e dos outros.Foi de facto uma experiência única e que certamente nos acompanhará ao longo de toda a nossa vida. De cada vez que existir uma tempestade eu pos-sa danificar a nossa barca ou alguma rajada de vento que tente apagar a nos-sa chama, nestas alturas serão as vivên-cias e ensinamentos do convívio que nos permitirão superar as adversidades e triunfar perante o quarto dia, que aca-ba por ser o resto da nossa vida.Penso que podemos falar pelos 30 no-vas convivas quando dizemos que é com orgulho que agora pertencemos a esta família que nos proporcionou o encontro com Deus e o nascimento em cada um de nós de uma chama nova, mais forte e renovada.

Carolina e Marta, CF 1267

Ultrapassado o impacto, as dúvi-das e incertezas causados pela reali-zação do 8º Convívio Fraterno ape-nas com alunos dos colégios internos de Lamego e as espetativas falhadas sobre a reação do D. Américo em suspender os convívios mistos, pas-sadas três semanas realizou-se o 9º Convívio em que participaram mais 43 Jovens dos dois sexos.Nos bastidores da cidade algum clero mais influenciável tentava um meio para acabar com a realização dos Convívios-Fraternos apoiados pelo seu Bispo.Entretanto, contra todos os princí-pios, D. Américo Henriques, em Maio de 1972, é transferido de Lame-go para Bispo de Nova Lisboa, em Angola. Era a primeira vez que acon-tecia um Bispo residencial duma dio-cese da metrópole, ser transferido pela Santa Sé para uma diocese do ultramar. O impacto sobretudo nos cristãos e em maioria do clero foi grande, em-bora agradasse a membros do clero que não simpatizavam com o Bispo e com a sua atuação no governo da diocese.Os inimigos dos convívios, e não só, não perdoaram a D. Américo Henri-ques o apoio dado aos convivas. Para dar resposta ao entusiasmo pro-

vocado pelos convívios-fraternos nos jovens, sentiu-se necessidade de se lhes proporcionar uma liturgia eu-carística mais acessível e apropriada à sua idade. Para isso organizou-se na Igreja de Santa Cruz anexa ao quartel e ao serviço religioso da Ca-pelania Militar, uma celebração Eu-carística dominical que pudesse dar melhor resposta à pastoral juvenil comprometendo, entusiasmando e envolvendo os jovens. O aluno do se-minário de Lamego, Abrunhosa, hoje sacerdote, prontificou-se a acompanhar os cânticos da Eucaris-tia dominical, celebrada às 10h00, à viola.Entretanto D. Américo deixou a ci-dade e, pouco tempo depois, na Voz de Lamego, apareceu um artigo de opinião narrando, como exemplo negativo pastoralmente, com o facto

de um capelão militar que, irres-

ponsavelmente levou violas patra acompanhar os cânticos da Eucaris-tia, tendo escandalizado os fiéis e provocado o seu afastamento da igreja.Usando o direito de resposta ao arti-go, um aluno do colégio de S. José de Lamego enviou a contestação ao arti-go publicado, mas a resposta jamais apareceu na Voz de Lamego tendo, mais tarde, através do P. Justino, pá-roco de Nespereira, sido publicado na Voz Portocalense. Logo a seguir foi enviado ao capelão militar de La-mego, pelo Pároco da Sé, em cuja Pa-róquia se encontrava a Igreja de St.ª Cruz, um ultimato: “ou o capelão proíbe tocar viola na Eucaristia do-minical ou Igreja ou será fechada”.Entretanto no dia 1 de Junho de 1972, foi nomeado como sucessor de D. Américo, para Bispo de Lamego, D. António Monteiro, nessa altura bispo auxiliar do Patriarcado. De imediato, Monsenhor Aníbal, páro-co da Sé, com bastante influência no clero da cidade, não perdeu tempo e, pedindo uma audiência ao novo bis-po de Lamego, foi informar D. Antó-nio Monteiro da existência na cidade de um capelão militar imprudente e insensato que tinha autorizado o uso de violas na Eucaristia e que, sem co-nhecimento e à revelia do Bispo D. Américo, estava a realizar uns cursos com rapazes e raparigas não muito perigosos moralmente, mas que esta-vam a causar escândalo na cidade.D. António Monteiro que convivia diariamente com D. António Rodri-gues, também Bispo auxiliar do Pa-triarcado e Capelão Mor das Forças Armadas, teve conhecimento da de-núncia feita. Facto imediato, D. An-tónio Reis Rodrigues, a quem já ti-nha apresentado o esquema dos convívios fraternos para militares, quando colocado como Capelão em Castelo Branco, telefonou-me para ir a Lisboa falar com ele. Depois de lhe comunicar que na Igreja de St.ª Cruz, onde se tocava viola na missa domi-nical não só não se tinham afastado os fiéis, mas, pelo contrário, chama-do mais cristãos sobretudo jovens à missa e que D. Américo tinha conhe-cimento da realização de todos os convívios, embora não estivesse ne-les presente, enviava pelo seu secre-tário uma mensagem escrita a incen-tivar e apoiar a sua realização. D. António Rodrigues afirmou-me: não te preocupes, envia-me uma cópia das mensagens enviadas por D. Amé-rico para os convívios que se realiza-ram e continua o teu trabalho, apos-tólico.Assim foi gorada a tentativa para fa-zer abortar os Convívios-Fraternos na cidade de Lamego

APAIXONADO PELA MISSÃO

Faleceu no dia 19 de abril de 2015, o Padre Neves. Um nome muito co-nhecido na diocese do Porto, espe-cialmente na área geográfica de Gaia, com a grande dinamização da pastoral familiar, que, em grande parte, teve nele o grande impulsio-nador nos anos 70/80; também co-nhecido pelo enorme contributo que deu aos Cursilhos de Cristanda-de da diocese portucalense; e pela colaboração dada aos Convívios- Fraternos em que participou várias vezes como diretor espiritual.Direto e contundente, a sua palavra não tinha rodeios e atingia, com vi-gor e entusiasmo, quem o ouvia, convertendo a muitos para o bem e para a fé, por vezes, com palavras impróprias para ouvidos mais sensí-veis. Num coração de ternura e de compaixão, comovia-se com facili-dade com o sofrimento alheio e pas-sou a vida a partilhar, com o povo

que evangelizava, preocupações e soluções.Partiu para o Brasil a 14 de Outubro de 1978, indo trabalhar nas Paró-quias de Chapadinha, Anapurus e Mata Roma, na diocese do Brejo (Maranhão). Eram paróquias quase abandonadas que reviveram através dos métodos proactivos da equipa de evangelização: formação de co-munidades, pastoral da família, pas-toral da juventude e promoção da justiça e paz, assim como apoio às lutas dos lavradores pobres. Neste últimos 35 anos Chapadinha tor-nou-se o centro do Baixo Parnaíba e a pastoral acompanhou e promoveu esse desenvolvimento. Cada novo bairro tinha direito a uma comuni-dade cristã atuante e capela dignifi-cante.Mantendo forte ligação com as dio-ceses de Portugal, o P. Neves conse-guiu o apoio de movimentos e con-gregações. A seu pedido, o Movimento dos Convívios Frater-nos fez deslocar até à Chapadinha, Brasil, uma equipa para organizar dois Convívios Fraternos. Na cidade de Chapadinha sentia-se bem o di-namismo apostólico, nos jovens que Padre Neves conquistava com a sua alegria, generosidade e dedicação que enchiam a Igreja da Cidade.Que Deus o receba na sua glória.

Balada da União abril/Maio 20158

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Avanca

As religiões como força de paz

É uma regra não escrita, mas que a maioria se-gue: o mal vende sempre mais do que o bem. No fundo, a célebre questão de uma árvore a cair fazer mais barulho do que o resto da flo-resta ou, melhor ainda, os aviões só serem no-tícia quando há um acidente aéreo.A viagem do Papa ao Sri Lanka quis contrariar esta lógica e procurou apresentar ao mundo de hoje a fé religiosa como uma força de paz e não um rastilho de ódio e violência, contra-riando a desconfiança com que os crentes são vistos, em particular nestes momentos de luto, após atentados terroristas que marcaram for-temente a opinião pública.Francisco é uma referência global de diálogo e de paz, pelo que não surpreende este desejo de congregar todas as forças de boa vontade que querem construir um mundo mais justo, soli-dário, fraterno e em liberdade. Por isso mes-mo é reconhecido também fora das fronteiras da Igreja Católica e visto como um líder de humanidade, um exemplo de simplicidade e de proximidade.As suas recentes palavras sobre a relação entre liberdade religiosa e liberdade de expressão merecem também uma leitura atenta e apro-fundada. Desprezar o património das religiões que defendem e promovem a dignidade hu-mana, que apresentam valores fundamentais para a convivência social, não é um ato de bom senso, independentemente do posiciona-mento que cada um possa ter face às várias confissões religiosas. Os crentes não aceitam ser cidadãos de segunda, não querem ser re-metidos para o baú das ‘subculturas’, como alertava Bento XVI, e esperam que o mundo não desperdice a sua força de paz e de amor, distraído com as árvores ou os aviões que pos-sam cair. Até porque a violência e o extremis-mo, infelizmente, não são exclusivos das reli-giões e todos juntos temos de lutar contra os mesmos.

Octávio Carmo

UM DIA ESPECIAL – DMJ 2015

Era um domingo ainda dormia a cidade de Bragança, quando de repente o sol começou a brilhar e se come-çou a sentir um burburinho no ar… sentia-se algo di-ferente…Eram os jovens, sim os Jovens levantaram-se cedo num domingo… algo se passava…Um grupo decidiu deixar o conforto da sua cama, o calor do seu lar, o seu descanso e rumou para um do-mingo de Ramos em Mogadouro.Era definitivamente um domingo muito diferente, era o domingo de Ramos mas era também o Dia Mundial da Juventude, talvez por isso os jovens do Movimento dos Convívios Fraternos estavam cheios de energia e de vontade de ir em busca de algo diferente….Como já fui referindo o dia começou com uma pe-quena viagem dos mais variados pontos do distrito mas todos eles rumavam a um só destino.Eis que chegamos e logo se deu uma calorosa recep-ção já tudo estava meio preparado para o dia brutalís-simo que estava mesmo a começar…E começou … logo com a forma mais bela de viver a Páscoa de a encarnarmos passo a passo, realizando uma Via Sacra bem do jeito jovem que só nós jovens sabemos viver e apreciar.Este ano vivemos a Via Sacra dos Olhares de Jesus, perante tudo o que se passa em nosso redor. O pri-meiro olhar, foi o olhar inocente, em que Jesus foi condenado à morte, aquele Homem foi acusado in-

justamente e por conseguinte condenado. Fez nos re-flectir sobre a quantidade de vezes que condenamos alguém injustamente, e nem nos preocupamos se vai sofrer … está na hora de mudarmos.. Mesmo sabendo Jesus que somos pecadores e maus, Jesus olha-nos de fren-te, OLHOS NOS OLHOS, tal como no momento em que carregou a sua cruz para nos salvar. E nós??? Se-riamos capazes de olhar para as nossas fraquezas e aceita-las continuando sempre a olhar para a frente, ou será mais fácil amarrar a cabeça e deixar-mos nós cair… Mas calma Jesus também olhou o chão como nós, quando caiu pela primeira vez, mas levantou-se e su-portou tudo por mim, por ti, por nós, e não hesitou…. Não hesitou porque tal como nós tinha alguém que o Amava e sempre o acompanhou e tinha sempre um Olhar de Ternura , um olhar que só uma Mãe sabe dar e que tantas vezes nos conforta e nos dá força para continuar. Quem seria capaz de dar a sua vida por nós? Só um amigo, alguém muito especial, que num mo-mento de dor teve também Ele um olhar amigo, o olhar e a ajuda de um cirineu que o ajudou a levar a sua cruz. E nós seriamos capazes de ajudar o outro a carregar os seus problemas, ou continuamos a pensar que só nós é que somos os “coitadinhos”… Será que

vamos parar e pensar na nossa vida na nossa forma de atuar?!Contudo houve mais alguém que parou junto de Je-sus e Jesus mostrou lhe um olhar agradecido, quando Verónica quis aliviar a sua dor , tornando aquele mo-mento menos doloroso. E tu que estás ai, já algum dia pensaste nas tuas faltas de gratidão para com o ou-tros…Mas neste caminho houve muitos momentos de dor, e Jesus voltou a cair e olhou o pó, a cruz é demasiado pesada e dura para ser carregada, Ele carregava todos nós num só ombro, todos os nossos pecados. E nós seremos capazes de ter consciência que Ele nos ama infinitamente que deu a sua vida por mim, por ti, por nós… Não muitas e muitas vezes não temos essa no-ção, e Jesus fica com um olhar magoado, um olhar de tristeza, como quando encontrou as mulheres de Je-rusalém que choravam por Ele, mas mais uma vez Ele não pensava em si, pensava nos pecados do Seu povo, na falta de Amor que temos em nós. Isto foi apenas uma das partes do nosso dia, pois ain-da só estava no início, muitas surpresas se iam avizi-nhando, mas era hora de vivermos o momento mais importante do dia, o momento em que estaríamos em comunhão total com este Jesus que deu a sua vida por nós… Claro a Eucaristia, foi um momento de oração partilhado com as gentes de Mogadouro, a terra que nos tinha acolhido desde cedo. Este momento foi se-

guido dos nossos habituais almoços partilha onde rei-nou a partilha de comida, mas não só. .. houve tempo para se partilharem sorrisos, gargalhadas e até um aniversário… nada acontece por acaso… A tarde foi chegando e com ela um novo momento, este muito mais descontraído mas sem dúvida muito especial… A DANÇA DA VIDA…E porque não dançarmos a nossa vida, vamos seguir um pouco o raciocínio da Via Sacra Jesus no seu ulti-mo olhar – OLHOU COM ESPERANÇA, e era mes-mo isso que a dança da vida nos diz, todos nós sabe-mos dançar, basta acreditar que o Nosso Jesus está aqui bem juntinho de mim, no abraço do vizinho, no sorriso do desconhecido, no olhar doce e ternurento de uma criança, nas pegadas soltas de felicidade que deixas marcadas quando pulas, a vida é mesmo uma dança, foi para “dançarmos” e vivermos Felizes que Jesus deu a sua vida na cruz… Neste dia Mundial a mensagem que foi deixada é co-meçarmos a dançar a nossa vida, olhando o outro na sua diferença e na sua beleza natural, pois cada um de nós é lindo demais por isso Jesus nos Ama incondi-cionalmente…“FELIZES OS PUROS DE CORAÇÃO…POIS VERÃO A DEUS!"

Ana Seca CF 936Bragança-Miranda