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Estudo do livro de Yvonne do Amaral Pereira elaborado
pelo grupo de Estudo de terças-feiras da Sociedade
Espírita Renovação
em 27.05.2014
Grupo de Estudos
Terças-feiras, 20h
SER
Romance passado na França, por volta do ano de 1572, relata a luta
dos seguidores da reforma luterana e calvinista. Descreve a trama de
duas mulheres unidas num processo de vingança e obsessão contra o
responsável pelo massacre de sua família. Apresenta o pacto
obsessor, descrevendo os personagens principais: Otília de Louvigny,
noiva do pastor sacrificado Carlos Felipe; a irmã de Carlos, Ruth
Carolina e Luís de Narbone, o Capitão da Fé, que em seu fanatismo
sectário serve de instrumento ao clero e à rainha Catarina de Médicis
nas atrocidades contra os protestantes. Narra o plano de conquista e
o casamento de Ruth e Luís de Narbone com suas conseqüências
atrozes. Relata a consumação da vingança, a perseguição, ainda no
Plano Espiritual e o processo obsessivo nos dois planos de
existência. Conclui, apresentando as condições dos personagens no
Além e a necessidade da reencarnação para resgatar e aplacar as
consciências culpadas e ultrajadas.
I. Otília de Louvigny
Chega ao Palácio de Raymond uma
carruagem trazendo a jovem Ruth
Carolina, única sobrevivente da família
Brethencourt-de-la-Chapelle à perseguição
dos hugenotes. Toma o nome da recém-
falecida noiva de seu amado irmão Carlos
Felipe, Otília de Louvigny-Raymond.
Quando a tropa do Capitão da Fé - Luis de
Narbonne - Ruth aparece no balcão e se
faz notar pelo principal causador da morte
de sua família, para quem arremessa uma
rosa rubra.
II. Uma Família de Filantropos
Os Brethencourt-de-la-Chapelle viviam uma vida austera e trabalhosa no amanho da terra, em seu castelo às margens do Reno: O velho casal de Condes Carlos Felipe e Carolina, seus filhos varões Carlos Felipe II (médico, poeta e teólogo luterano), Clóvis e Felipe Eduardo (ex-oficiais militares); Felipe Rogério e Paulo Felipe (jovens estudantes de medicina) e a menina Ruth-Carolina. No início de agosto de 1572 chega a La Chapelle um oficial do Duque de Guise chamado Reginald de Troulles, trazendo uma carta de Luis de Narbonne advertindo-o quanto ao perigo de professar o protestantismo. Reginald vê Ruth cantando no jardim. Carlos dispensa Reginaldo de forma veemente. Ruth é envia para a casa de Otília.
III. O Capitão da Fé
Poucos dia após “São Bartolomeu”, numa
tarde de domingo, Luis de Narbonne
comanda pessoalmente o massacre de toda
a família Brethancourt-de-la-Chapelle. Um
por um tombam Carlos II, seus pais, seus
irmãos, suas cunhadas, sobrinhos, os
visitantes do dia e os vizinhos assistiam ao
serviço dominical.
IV. Pacto Obsessor
Ruth é avisada da morte de sua família
pelas mãos de Luis de Narbonne. A saúde
de Otília está por um fio. Ambas tramam
um plano de vingança. Ruth jura sobre a
Biblia destruir o Capitão da fé. Otília
morre. Ruth parte para Paris de posse do
nome e da fortuna de Otília.
V. Seu Primeiro Amor
Narbonne, apaixona-se pela falsa Otília.
Ele pede que ela o encontre na missa.
VI. Eva e a Serpente
A falsa Otília vai encontrá-lo na Igreja. Ela revela a intenção de oferecer seus serviços à Rainha. Luis tenta disuadí-la. Ela não cede. No Palácio é recebida por Catarina. A Rainha a desmascara, ao perceber sua semelhança com o irmão morto. Sem perder o controle, Ruth instiga a Rainha apresentando Luis como inimigo do trono. Ambas entram em acordo. Na manhã seguinte, emissário real parte em busca do irmão da verdadeira Otília, entregando-lhe novos encargos, com o intuito de afasta-lo por mais tempo da França.
VII. Perfídia
Ruth passa a servir como Dama da Corte
de Catarina. Com o intuito de
incompatibilizar Luis com o clero, Ruth e a
Rainha envolvem Narbonne num
escandaloso escândalo diante da corte. As
Damas enciumadas acorrem para contar à
Rainha as calúnias tramadas no leito de
morte de Otília – que Luis seria filho
bastardo do rei e por isso, teria direito ao
trono.
I. Estranhos Projetos
Três cartas chegam ao Palácio de
Narbonne: da Rainha (Convidando-o para
comparecer á corte imediatamente), do
Monsenhor de B... (Pedindo que ele se
apresenta-se de imediato à presença de seu
tutor e padrinho) e da falsa Otília(
Despedindo-se dele). Luis corre ao Louvre
e depois de se agastar com ele consegue a
permissão para casar-se com “Otília”.
Monsenhor de B... tenta alerta-lo, em vão.
II. Núpcias
Luis e “Otilia” casam-se no dia de finados
daquele ano. Dama Blandina descobre que
Ruth ama Narbonne.
III. Consequências de um baile
Quinze dias após, “Otília“ será apresentada
à corte como esposa de Narbonne, num
grande baile. Ruth canta diante da corte a
mesma canção que cantava em seu antigo
lar no Reno. Reginald de Troulles a
reconhece. Corre ao Convento para avisar
o Monsenhor que soube da morte de Otília
dias após o enlace. Monsenhor vai visitar o
filho adotivo em seu Palácio.
IV. Anjo das Trevas
Na manhã daquele mesmo dia Ruth recebera uma carta do Príncipe Frederico, seu antigo admirador, que confessa seu amor e o desejo de leva-la com ele para a Baviera. Encontrando-se à sós com Ruth o Monsenhor revela conhecer-lhe a real identidade. Ruth mente que se afastará de Narbonne. Em seus aposentos, escreve à Rainha dizendo que tomou ciência de um plano contra o trono, elaborado por Narbonne. Quando volta ao salão encontra Monsenhor junto ao pálido Luis que tem nas mãos a carta que confirma a morte da verdadeira Otília. Ruth chama pelo espectro vingativo da noiva de Carlos
IV. Fim de um sonho
Os esposos se confrontam. Monsenhor de B... e Reginald de Troulles tentam interferir e são ambos rechaçados por Narbonne. Luis toma-a nos braços, carrega-a pela casa, levando-a para a masmorra do castelo. Otília sussurra conselhos. Ruth diz ao esposo que deseja confessar-se. Pede que ele a leva até Saint-Germain, onde se casaram. Luis consente. Na igreja, Ruth pede ao marido que vá se confessar primeiro. Ruth sai da igreja para se encontrar com Blandida e o Príncipe Frederico deixando um bilhete para Narbonne.
I. Um crime nas sombras
Narbonne fica uma hora em confissão.
Quanto volta encontra o bilhete da esposa
pedindo que a encontre no Louvre.
Catarina o rende e ele desaparece num
calabouço.
II. O destino de um cavaleiro
Para a França Catarina diz que Narbonne
morreu. Chega mesmo a sepulta-lo. No
calabouço, Luis definha. Monsenhor de B...
morre de desgosto. Luis morre no cárcere.
Três anos haviam se passado.
III. Parcelas do Mundo Invisível
No mundo espiritual a alma de Luis visita
os lugares onde viveu seu amor com Ruth.
O espírito de Otília e o de Narbonne se
enfrentam.
IV. Como num Conto de Fadas
Na Baviera, Frederico desposa Ruth. A
antiga Condessa de Narbonne recebe carta
ameaçadora da Rainha da França.
V. Almas supiciadas
Ruth enfrenta severa crise de consciência.
Narbonne, depois de perambular pelo
mundo, chega ao Castelo no Reno lá
encontrando a inimiga espiritual. Otília só
vê ruínas, mas Narbonne vê o palácio
intacto.
I. A Família Espiritual
Dez anos de sua morte haviam se passado.
Junto à família de La-Chapelle Luis
reconhece a sua verdadeira família
espiritual.
II. Glória do Amor
Narbonne é amparado pela Condessa
Carolina, sua mãe espiritual.
III. Antigo Pacto
Luis reconhece seus filhos espirituais entre
as crianças trucidadas na manhã de
domingo de 1572. Ruth morre nos braços
de Frederico.
Final. A Magna Carta
No mundo espiritual, reúnem-se os
personagem traçando planos para planos
futuros.
Grupo: Marisa, Maria Chede, Gilana, e
a Zilda
“A misericórdia é o complemento da brandura,
porquanto aquele que não for misericordioso
não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no
esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e
o rancor denotam alma sem elevação, nem
grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio
da alma elevada, que paira acima dos golpes que
lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de
sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é
calma, toda mansidão e caridade.”
“Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se
não for condenado pelos homens, sê-lo-á por
Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão
de suas próprias faltas, se não perdoa as dos
outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não
deve ter limites, quando diz que cada um perdoe
ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes
sete vezes. ”
Kardec, Allan. O evangelho segundo o espiritismo, cap. X, item 4
Segundo a própria autora Yvonne do Amaral
Pereira, o livro
NAS VORAGENS DO PECADO não é ficção.
Nele ela descreveu sua própria trajetória em vida
passada quando possuía a personalidade de
Ruth Carolina.
Quando Ruth vivia rodeada de carinho, estima e segurança era
alegre e feliz... quando a dor e a tristeza visitaram sua intimidade
optou por emoções e sentimentos inferiores como o ódio vingança,
intriga, dando espaço para obsessão.
Tornou-se insuportável sua situação no Além Tumulo: Sentiu
remorsos, vergonha, tristeza, revolta, culpa... Somos imortais! A
vingança gera auto castigo. Devemos perdoar não sete vezes, mas até
setenta vezes sete... O obsessor só persegue porque os desejos,
pensamentos e inclinações do obsidiado se afinam com o obsessor...
As lições do Cristo, respeitadas e amadas, a prece extraída do
coração liberta facilmente do julgo obsessor. Reencarnação é
oportunidade.
“O Homem sofre sempre a consequência de
suas faltas; não há uma só infração à Lei de
Deus que fique sem a correspondente punição.
A severidade do castigo é proporcional à
gravidade da falta.
Indeterminada é a duração do castigo, para
qualquer falta: fica subordinada ao
arrependimento do culpado e ao seu retorno à
senda do bem; a pena dura tanto quanto a
obstinação no mal; seria perpétua, se perpetua
fossa a obstinação; dura pouco, se pronto é o
arrependimento. ” Kardec, Allan O evangelho segundo o espiritismo, cap. XXVII, it 21.
Nem sempre conseguimos perceber.
Os processos obsessivos, vastas vezes, porém
principiam de bagatelas:
O olhar de desconfiança... O momento de irritação...
Um grito de cólera... A tristeza sem motivo...
Uma frase pejorativa... O instante de impaciência...
A ponta de sarcasmo... A indisposição
descontrolada...
Estabelecida a ligação com as sombras por
semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem
as grandes brechas na organização da vida ou na
moradia da alma:
A desarmonia em casa... A rede de intriga... .
A discórdia no grupo da ação... a treva do ressentimento...
O fogo da crítica... A discussão infeliz...
O veneno da queixa... O afastamento de companheiros...
A doença imaginária... A rixa sem propósito...
As obsessões que envolvem individualidades e equipes
quase sempre partem de inconveniências pequeninas que
devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco
de infecção.
Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais
sejam a dieta do silêncio, a vacina da tolerância, o
detergente do trabalho e o antisséptico da oração.
Emmanuel /Psicografia de Chico Xavier.
Nome: Ruth Carolina de Brethencourt de La-Chapelle
Filha : Condes Felipe de Brethencourt de La-Chapelle e Carolina de Clairmont
Cinco(5) irmãos varões mais velhos do que ela
Carlos Felipe II – Médico e Teólogo Luterano
Clovis Felipe e Felipe Eduardo – Oficiais Militares
Felipe Rogério e Paulo Felipe – Estudantes de Ciências Médicas
Eram, portanto intelectuais de elevada formação, estudiosos, cultos mental e moralmente
avançados para a época em que viviam.
Ruth, jovem de radiosa formosura, angelical e graciosa qual uma figura de lenda, cuja
firmeza de caráter e elegância. Encantamento dos pais e da família, anjo bem-amado,
nascera quando maior era o entusiasmo de seus pais e irmãos pela crença da Reforma..
Dado pela espiritualidade responsável pela sua reencarnação, a grande oportunidade do aproveitamento para o seu espírito evoluir.
1. A família com espíritos amigos2. A fé religiosa
3. O corpo saudável e belo4. A proteção dos familiares e amigos
5. Condições materiais
Quando do massacre aos protestantes, única sobrevivente da família La-Chapelle, Ruth, entrega ao desespero e lágrimas. Ruth Carolina perde toda sua família, seu lar, suas posses... Sua dor é intensa que ela optou
pelo sombrio caminho da vingança. A infeliz jovem teve a própria alma e o destino comprometidos por período seculares , que não se encerraram
nos dias atuais. Não buscou refugio na oração, na fé ensinada pela família, nos conselhos do seu querido irmão, Carlos Felipe II, que lhe
intuía ao perdão. A orientação de Gregório, o servo fiel. Não se comunicara com Frederico ( o noivo ) de sua pessoa desinteressada, por
ela imaginada, ressentida, por não vê-lo chegar à sua procura como amigo que era da família. E uma revolta íntima sombreou sua alma (
Frederico não foi ao seu encontro por ter tido a notícia de que ela, morrera.)
Por grande amor em forma de proteção os La-Chapelle resolveram
enviar, a casula, Ruth, para o convívio de OTÍLIA DE LOUVIGNY,
aliança entre as duas famílias, para as núpcias de seus filhos, Carlos
e Otília, amigas que se amavam como irmãs. Seria o refúgio
perfeito, se a tragédia não as levassem para as garras da obsessão e
alta -obsessão.
Após se certificar como ocorreu com a digna família, trucidada,
Ruth, aterrorizada, infeliz, indecisa ante a própria inexperiência
seguindo o conselho do mesmo vizinho que mandara avisar do
acontecimento a retornar ao Solar de Louvigny, abrigando-se ao
lado de Otília.
Ela, refletiu, que sua querida Otília se encontrava gravemente
enferma e que impossível seria abandoná-la em momento tão
dramático. A alma infeliz que não sendo bastante generosa e heroica
para perdoar e esquecer as ofensas recebidas e voltar-se para
amor de PAI TODO PODEROSO em cuja crença encontraria
refrigério na alma.
Mas a infeliz sobrevivente prefere irradiar sinistras correntes
transmissoras de sentimentos ímpios agressivos, entrando em
sintonia com os de Otília.
Duas almas em conúbios. Revolta, sintonia, o mesmo objetivo da vingança. O jovem capitão da
Fé, Luís de Narbonne, responsável pelo experminio do bem amado Carlos e os
protestantes do Reno. Otília , doente, traça o terrível plano diabólico, cruel , e , estabelecendo
um pacto aterrorizador, Ruth, aceita. Entre muitas coisas Otília promete obsidia lá após a
sua morte, orientando e protegendo na realização macabra. Aí começa a grande tragédia
desses espíritos nesta encarnação. Dores, sofrimentos, ódio, paixão, por fim o resgate.
Ruth renegara o respeito à própria crença para melhor servir os soezes interesses – vingança.
Segue na arte da intriga, na dissimulação sobre humana. Faz outra aliança, desta vez com a soberana RAINHA CATARINA, que usou a grande fraqueza moral desta que se fez de cobradora contumaz na vereda do ódio.Perigosa e cruel aliança, que não termina com a morte do conde Luís, se estende por longos anos de resgate de dívidas contraída nesta encarnação.Uma vez culminada a missão que se impusera, Ruth, foge sobre o amparo do conde Frederico para as terras além do rio Reno, casa com ele. Mas Ruth entra na auto obsessão. O remorso, a falta de fé, as ligações malfazeja espirituais a castigavam trazendo sofrimentos à todos que lhe eram testemunhas do seu cair na degradação humana.
DEZ ANOS SE PASSARAM...
Vamos encontrar a família espiritual.
No trabalho do resgate das almas
envolvidas na tragédia moral que
envolveu todos os La-Chapelle. Após
um período na pátria espiritual
foram convidados a reencarnação de
provas e expiação, Luís e Ruth. Ruth
estaria tendo há oportunidade de
escrever na página da VIDA um
novo capítulo.
Ana Carolina, Maria Elisa Spinelli, Maria
Morotti, Péricles, Tainete e Walessa.
Poder e Religião.
Reforma protestante (Luterana e Calvinista) –
ameaça política.
Massacre de São Bartolomeu – interesses
políticos.
A formação:
Diziam ser filho bastardo do rei Henrique II. Foi
abandonado pela mãe e criado pelo Monsenhor
de B. (superior do convento em que foi criado) a
quem tinha como pai.
Seus títulos lhe foram doados pelo rei, a
instância do clero;
A formação:
Devoto estudante de teologia;
Queria ser sacerdote;
Foi criado em um convento, recebendo distinta
educação;
Recebeu instrução militar;
Era aliado sincero do Duque de Guise e fiel
servidor do trono e da rainha Catarina.
A personalidade – características positivas:
Fiel aos dogmas aos quais tinha sido
apresentado desde a infância;
Leal – “incapaz de uma deslealdade em
qualquer setor em que emprestasse suas
energias”;
Nobre, valoroso... Segundo as tradições;
Era amável e bondoso para com os servos, que o
amavam;
A personalidade – características positivas:
Homem culto e de retidão de caráter (dentro
daquilo que professava);
Ótimo administrador;
Humildade – quando no cárcere.
A personalidade – características negativas:
Conservador;
Fé irracional – fanatismo religioso: “A fé acima
de tudo”.
Orgulho e paixão sectarista;
Obcecado em suas crenças (Fé cega).
A paixão por Ruth (Otília de Louvigny):
Quando a conheceu desarmou-se...
“Desejava amar e ser amado, padecer por amor,
exaltar-se de alegria e felicidade pelo amor, dar-
se inteiramente, fervorosamente,
apaixonadamente...”
Era terno, amável, amigo;
Porém... Fanático no amor! – Carência afetiva!
A prisão e a desencarnação:
Sofrimento!
Porém... Coração jovem e amoroso... Que não
sabia odiar!
Ainda amava Ruth fervorosamente!
Grande arrependimento e desejo de regenerar-
se!
NECESSIDADE DE AMOR!
“Filho bastardo de um rei... assinalado, portanto, pela desgraça, desde o
berço... privado dos carinhos maternos, que não conseguiram reter junto de si
aquele que trazia nas veias um sangue adulterino, conquanto real... As
disciplinas férreas do Convento... Os rigores do quartel...
As devoções religiosas como único atrativo de uma vida sem alegrias...
Catarina de Médicis e sua política malsinada... São Bartolomeu...
Sangue! Horror! Sua indébita aliança com os Governos provinciais para a
caça aos "huguenotes"... As margens do Reno... A família de
La-Chapelle... Otília de Louvigny encobrindo a personalidade de Ruth, "a
linda princesa dos cabelos de ouro", que lhe transformara a vida,
reduzindo-o àquele impressionante destino...
NECESSIDADE DE AMOR!
“... Amo-te, condessa!... Enlace matrimonial... Traição de
amor... Amor... Sentimento da alma cuja grandeza e lealdade
ajudá-lo-iam a galgar as escarpas do progresso moral ....
Atirado a um calabouço infecto... Martirológio na prisão foi
cruel... Finalmente dormiu... Crente fanático de coração
simples... Criminoso sinceramente arrependido ... Coração
jovem e amoroso, que não sabia odiar... Inebriado sempre
numa saudade de amor... Deus Pai... ‘um lar só poderá ser
fundamentado no amor... E eu nunca me senti amado...
Minha mãe... Meu pai... Onde se encontraram eles... Minha
família... Família de Brethencourt de La-Chapelle!”
“A prece, por singela e pequenina
que se irradie de um coração
sincero, adquire potências
grandiosas, capazes de se
espraiarem pelo infinito até alcançar
o seio amantíssimo do Eterno.”
Grupo: Fatima Antunes, Laudelina
Renata, Roseli, Terezinha e Vera Pereira
Foi padrinho, mestre e pai adotivo de Luís de
Narbonne. Superior do Convento Dominicano,
criara e educara Luis e como seu tutor e
padrinho, Luis devia obediência e nutria
profundos laços de estima e respeito. Passou
todos os valores morais à Luís de Narbonne,
bem aconselhando-o durante vários momentos
na história.
1º Conselho:
Monsenhor de B. homem experiente, coração
habituado a longas ponderações, conversa com
Luis de Narbonne e o aconselha a desistir da
perseguição aos ¨huguenotes¨, compromisso que
tinha assumido com Guise e Catarina, prevendo
assim, consequências graves. Conheceu o Conde
Filipe de La Chapelle e não os considerava
revolucionários, assim intercedendo por eles.
“ – Luís, meu filho! Desgostam-me sobremodo
os compromissos que assumiste com Guise e
Catarina para um perseguição a ¨huguenote¨...
Prevejo consequências calamitosas para esse
empreendimento estranho... e observo que
existem aí mais interesses políticos e dinásticos
que mesmo religiosos... Detém-te, por quem és!
E deixa em paz, no seu rincão, os inofensivos de
La-Chapelle...” (Nas Voragens do Pecado, p. 49)
2º Conselho:
Também intercedeu aconselhando Luís de
Narbonne, estudante de teologia, a retirar-se para a
Espanha, pátria de sua mãe, a se ordenar para ter no
Clero um refúgio seguro e não se casar.
“ – Temo por ti, meu filho! O coração segreda-me
algo indefinível... Sinto esvoaçar ao derredor de nós
qualquer coisa de perturbador, que atordoa e
angunstia...(...)” (Nas Voragens do Pecado, p. 133)
Monsenhor de B. estranha a súbita simpatia
entre Otília e Catarina, esta que todos sabiam ser
desgostosa da existência de Luís.
“ – Ignoras porventura, Luís, que a Rainha te
odeia inexplicavelmente, e projeta a tua perda
para a primeira ocasião?... Por que se mostra
agora tão amável?(...)” (Nas Voragens do
Pecado, p. 133)
Porém, desesperado com a teimosia de seu
pupilo, sugere que em último caso Luís tome
Otília como amante o que acaba por precipitar o
fim da conversa, pois Luís se sente chocado ao
ouvir absurda hipótese.
3º Conselho:
Após reunir indícios da verdadeira identidade da
Condessa de Louvigny-Raymond - que Monsenhor
de B. obteve no Convento de Ursulinas onde a
verdadeira Otília ficara internada por sua própria
recomendação ao seu irmão, o Coronel Artur de
Louvigny-Raymond - tendo como testemunha
Reginaldo, leva ao conhecimento de Luís de
Narbonne a verdadeira identidade da pessoa a qual
ele havia se casado. Não era Otília, mas Ruth-
Carolina de La Chapelle, uma ¨huguenote¨.
Mesmo tendo o intento de contar toda a verdade
à Luís, pensa numa forma justa de resolver o
problema: “ Ajamos, contudo, com inteligência e
humanidade...devido entre os que se proclamam
cristãos...Não desejamos sua perda...(...)” (Nas
Voragens do Pecado, p. 170)
Inspirado por entidades benfazejas decidiu
conversar antes com Ruth sugerindo-lhe que se
afastasse de Luís e que ele, Monsenhor de B., o
consolaria, porém não conseguiu sensibilizar o
coração de Ruth. Então, ao ver o desespero de
Luís, seu querido pupilo, e a paixão que nutria
por sua esposa, não viu outra solução que a de
tudo contar para Catarina da terrível serpente
que haviam agasalhado.
Quando Luís de Narbonne desaparece, Monsenhor de B.
procura incessantemente pelo filho, acredita estar sendo
ajudado pela Rainha Catarina, suplica aos bispos das
dioceses, pede e conta com a ajuda dos antigos
companheiros de Luís e até de sua majestade o Rei Carlos
IX, porém um ano depois, o próprio Rei diz não haver
mais nada a fazer. Este foi o golpe mortal para Monsenhor
de B. que: “ (...) já bastante alquebrado pela idade e os
achaques, adoeceu, e, dois meses depois, entregava a alma
ao Criador, inconsolável pela desventura que se abatera
sobre o infeliz menino a quem amara como a um próprio
filho.” (Nas Voragens do Pecado, p. 258)
No plano espiritual, a família de Ruth-Carolina
relata que Monsenhor de B. foi, no momento
supremo, o eco de suas vozes que aconselhavam-
na a partir e não concluir a traição, o que,
infelizmente, não foi aceito por esta.
Cida Menezes, Amanda, Sérgio e Elisa
A Amanda vai pedir a todos para apagar a luz.
Amanda fala:
- Vamos receber dois espíritos que são colaboradores do Ministério da
Reencarnação, Eles vão analisar a memória espiritual de dois espíritos que
viveram na França no século XVI. Chamo agora Denis e Ameli.
Entra o Denis (Sérgio) e Ameli (Elisa) com os tablets.
Inicia com o diálogo:
- Hoje vamos analisar dois espíritos que estão se preparando para uma nova
oportunidade na Terra.
- Vamos começar pelo Príncipe Frederico?
Nessa época, príncipe Frederico tinha 28 anos. Era esbelto
e nobre, simples e comedido, culto e honrado. Fervoroso
adepto da Reforma Protestante, era discípulo de Carlos
Filipe, cultuava o Evangelho com desprendimento e
solicitude, digno de um fiel cristão.
Frederico passava longas temporadas no castelo com
Carlos Filipe, onde com este se instruía em assuntos da
nascente teologia reformista e na ciência do Evangelho.
Daí datava sua afeição por Ruth, quase fraterna, a quem
estranho destino aguardava.
Após Carlos Filipe II informar ao “correio” que não
iria sair da França e, de suas terras. Sua mãe opinava
que todos deveriam abandonar o Castelo e, ir para a
Alemanha.
No entanto, os varões da família, insistiam que
apenas as mulheres e as crianças atravessassem o
Reno e ficassem temporariamente hospedados com o
Príncipe Frederico, com quem se firmara um
contrato de aliança matrimonial para Ruth Carolina.
Ruth Carolina retorna, precipitadamente, à sua
terra natal e, constata, em desespero, que toda
sua família havia sido trucidada; suas terras
haviam sido depredadas e, as messes
incendiadas.
De início, a jovem Ruth pensou na possibilidade
de transpor o Reno, procurar o Príncipe
Frederico ou enviar um emissário, solicitando
sua proteção.
Ruth mal conhecia o projeto de casamento
estabelecido entre sua família e o príncipe, que
envolvia ela própria.
Então, decidiu que seria impossível abandonar
Otília em momento tão dramático, entendendo
como dever sagrado, balsamizar a dor de Otília
com sua presença, o qual, seria um lenitivo para
ela mesma.
Ruth Carolina já estava agora na Alemanha,
hospedada por um pequeno nobre, antigo e fiel
amigo de sua família: Príncipe Frederico. Ela dormia
profundamente, por 3 dias.
Aos pés da cama de Ruth, Príncipe Frederico
murmurava com Blandina, que havia prometido aos
pais de Ruth e, ao seu irmão Carlos Felipe II, que
iria velar por ela e torná-la feliz.
Assim que a ocasião permitisse. Ele iria desposar e,
cumprir com sua promessa.
Com a assistência de vários fidalgos da
redondeza onde morava e, com membros de sua
família, que Frederico mandara avisar e
convidar, e rodeados por aldeões, que entoavam
cânticos usuais nas cerimônias luteranas, um
representante da Reforma unia em matrimônio a
jovem Ruth e o príncipe Frederico.
Frederico era um esposo afável e paciente,
portador de bondade só comparado a sua
própria honradez, que rodeava a infeliz esposa
de todas as atenções e solicitudes possíveis a um
coração de boa-vontade, procurando levá-la a
esquecer o passado precipitoso.
Cuidou de Ruth até o final de sua vida...
Cumpriu sua promessa!
- Agora vamos para o segundo!
Varão dos Brethencourt de La-Chapelle. Médico,
poeta, teólogo luterano e missionário. Amado e
respeitado pela sua família. Tinha quatro
irmãos. A mais nova era Ruth. Era considerado o
segundo pai de Ruth, tinha uma predileção
sublime pela irmã. Carlos Felipe tinha uma
preocupação social de atender a todos com
igualdade.
Compromisso com Otília, porém sua alma
aspirava, de preferência, o amor divino. Desejava
amar a humanidade e não somente a uma
esposa. Desejava servir a todos os infelizes e não
somente a uma prole oriunda do seu sangue.
Recebimento da epístola do Capitão da Fé, Luís de
Narbonne
Conteúdo: uma gravíssima denúncia por propagar a
seita sacrílega de Martinho Lutero.
Pedido da carta: abandonar a França com toda a sua
família ou relegar a Reforma e aceitar o batismo da
Igreja Católica.
Resposta: Carlos Felipe diz que é um pedido
impertinente para ser aceito por um homem de
honra. Ele agiu com coragem por ser um entusiasta
do seu arrebatador ideal.
A família se reúne para ouvir a opinião de todos depois da carta do
Capitão da Fé. Ruth é a única que não participa. A maioria decide ir
embora e Carlos Felipe dá a sua opinião. Ele diz: “ide, portanto, mas
eu ficarei porque como médico não poderei abandonar os meus
pobres pacientes ao sabor dos próprios achaques e como pastor de
almas hei de oferecer-lhes o exemplo da fé e da honra do Evangelho
na hora dos inevitáveis testemunhos”. A família resolve consultar
Jesus. Eles abrem a Bíblia e leem o trecho que diz “se alguém quiser
vir nas minhas pegadas, renuncia a si mesmo, toma a sua cruz e
siga-me, porquanto, aquele que se quiser salvar a si mesmo perder-
se-á; e aquele que se perder por amor de mim e do Evangelho,
salvar-se-á”, Mateus, X,39.
A família decide levar Ruth para a casa de Otília até que o momento
de conflito passe.
Carlos Felipe, o fiel pregador evangélico, estava reunido para a
comunhão com o Céu no interior de um anfiteatro na residência dos
La-Chapelle. Ele ocupava a tribuna quando o local foi invadido. Ele,
então, diz: “Tende bom ânimo, irmãos. Jesus estará conosco. Soou o
momento do nosso supremo testemunho. Lembremo-nos dos
primeiros cristãos, que por amor à palavra do mestre, morreram
sorrindo e cantando à frente dos leões... O Senhor honra-nos com a
glória do martírio por seu nome... conhecemos a sua verdadeira
palavra! Estaremos, portanto, preparados para sabermos morrer
perdoando aqueles que nos ferem!...”
O chefe da tropa se aproxima dele. Com serenidade, Carlos pede
clemência a todos e que as tropas prendam somente a ele, o
responsável. O pedido não foi atendido e todos, pais, irmãos,
cunhadas, sobrinhos e visitantes do dia, são exterminados, inclusive
Carlos Felipe. Ele morreu com 32 anos.
Luís Narbone, após pedir ajuda aos céus, é atendido. Ele é
dirigido ao lar da família La-Chapelle, formosa instância
em cores delicadas e resplandecentes. Era o lar paterno, o
sacrossanto asilo onde gostaríamos todos de nos refazer
das amarguras que nos excruciam a existência. Ao
adentrar ao lar, ele vê na tribuna Carlos Felipe, com o
Evangelho do Senhor aberto à frente. A leitura era a
seguinte: “vinde a mim, vós que sofreis e estais
sobrecarregados e eu vos aliviarei. Aprendei comigo, que
sou humilde e manso de coração e encontrareis descanso
para as vossas almas porque o meu peso é suave e o meu
julgo é leve”. Luís de Narbone diz: “sim, era bem ele!
Carlos, o irmão que Ruth adorava”.
Ruth desejava muito rever o irmão no plano espiritual. A
mãe dela, Carolina, diz a ela: “Há um meio, minha filha,
de poderes reconquistar o direito de te reunires a teu
Carlos, assim como a todos que te amam. Um Deus
Criador e Todo-Poderoso existe cujas leis perfeitas,
imutáveis, eternas que tu repeles porque ainda não as
pudeste compreender, prescreve a supremacia do Amor
governando o destino das criaturas...”. Ruth aceita uma
nova oportunidade e recebe de presente um pequenino
volume, uma carta de Carlos Felipe.
Minha Ruth! Será necessário, indispensável, mesmo
urgente, o teu retorno a uma existência nova, na
sociedade terrena, a fim de reparares as afrontas que
tuas inconsequências fizeram a ti mesma, a tua
consciência de descendente dos Ser Divino e Criador,
que rege o universo sem fim... Volta à Terra, minha
Ruth... Renasce em outro corpo.
Vai... Não procures outro recurso porque não
encontrarás, não terás outro, não haverá outo!
E ainda hoje Carlos Felipe, Carolina, o velho Conde, venerando chefe
da amorável família de La-Chapelle, guiam, do mundo invisível, os
vultos tristes de Ruth, de Luís e de Otília.
- O que Carlos Felipe e o Príncipe Frederico tinham em comum?
- O amor fraterno por Ruth e o desejo de protegê-la.
Levantam-se falam e saem:
- E Ruth? Onde estará Ruth?
- Vamos lá? Levar as nossas anotações para os nossos superiores......
Grupo: Fatima Antunes, Laudelina
Renata, Roseli, Terezinha e Vera Pereira
Reginaldo de Troulles oficial da guarda pessoal
do Sr. Duque de Guise, foi enviado por ordem de
Luís Narbonne ao Castelo de La-Chapelle , com
mais três cavaleiros armados, era portador da
importante epístola destinada a Carlos Filipe II
que estava ausente, assim o oficial permaneceu
três dias na residência dos de La Chapelle. Foi
recebido pelo Conde Carlos Filipe de
Brethencourt de La–Chapelle de forma cortes e
aguardou paciente e impenetrável
Nesse tempo observou através de suas lentes de prevenções
religiosas e más intenções ,os hábitos da família ,que ali “ousavam
tratar do Evangelho de Jesus Cristo” a noite, o que do seu ponto de
vista, certamente seria “abuso sacrílego”. Verificou que os de La-
Chapelle não se submetiam a nenhum dogma ou prática religiosas
recomendados pelo rito romano; que não existia capela ou
campanário no Castelo, o que seria um “acinte ou desrespeito”, ; que
não havia um capelão oficiante e sequer vestígios do culto católico, o
que seria “heresia”; que o solar era frequentado diariamente por
vizinhos e colonos que iam estudar a Bíblia e aprender as letras com
a família, a qual se arvorava em preceptora das massas, visando a
atraí-las para o culto da Reforma, e que portanto os Brethencourt de
La-Chapelle eram positivamente nocivos não apenas ao governo de
Carlos IX, como principalmente à Igreja!
Reginaldo escreveu longas páginas de relatórios
minuciosos a seus superiores, sem manter
conversação ou corresponder à amabilidade dos
donos da casa, que procuravam cativá-lo de
todas as formas.
Mas aceitou o convite para no domingo a tarde
assistir a filha caçula Ruth Carolina cantar ao
som de uma harpa , ficando impressionado pelo
canto e emotividade do desempenho da jovem.
Na tarde do quarto dia entregou a Carlos que retornara ao Castelo, a
carta de Narbonne a qual relatava que os De La-Chapelle estavam
sendo considerados revolucionários devido a grave denúncia
recebida a seu respeito, como defensores da seita sacrílega de
Martinho Lutero e João Calvino. E fazia uma advertência, por
deferência aos ancestrais, leais cavaleiros das Santas Cruzadas, e
como admiração pelas qualidades pessoais de Carlos Filipe, de quem
ouviu reiterados elogios, aconselhando a prudente retirada da
França, ou relegar a Reforma, aceitando o batismo da Igreja Católica
Apostólica Romana perante as autoridades civis e eclesiásticas de
Paris, antes que fosse tarde e severas reações se iniciassem. Indicou
ainda o dever de agradecer a advertência ao amigo Artur de
Louvigny- Raymond, que intercedeu a favor daquela família.
Mais a frente na trama quando Ruth Carolina,
fazendo-se passar por Otília de Louvigny, já com o
título de Condessa de Narbonne, é apresentada a
Corte durante um baile, onde canta para o Rei e seus
súditos, Reginaldo de Troulles a reconhece como a
filha caçula dos De La- Chapelle.
“Que fazer ante a crítica emergência?”
Pensou em algumas atitudes:
1- Denunciar ao rei e a rainha?;
2- Cumprir seu dever de amigo e admirador de homem
íntegro e avisar Narbonne que fora vítima de
engodo/traição?Mas como encontrar audácia para
apresentar-se ao Capitão de Fé;
3- Silenciar? Mas e seus deveres de consciência ante a
realidade que feria a razão?...E seus deveres de militar
zeloso do decoro social?;
4- Chantagear e estorquir dinheiro de Ruth Carolina em
troca de seu silencio ou proteção, a fim de ascender na
sociedade? Mas teve medo do que Ruth seria capaz de
fazer com ele.
Nem por um momento Reginaldo se permitiu imaginar
que aquela jovem passava por compreensível
desequilíbrio, conhecendo-se sua história de perda
familiar de forma violenta, estando Ruth Carolina
desesperada.
Finalmente, decide transferir a responsabilidade com a
situação em questão, alertando o Monsenhor de B. através
de confissão na Igreja de Saint Germain, e hipocritamente
pede conselhos para o que deveria fazer, sendo que
Monsenhor agradece e pede segredo, caso contrário
Reginaldo veria a própria ruína.
Militar sob ordens, simples cavaleiro sem terras
nem haveres. Era circunspecto e rigoroso.
Considerava-se amigo sincero de Luís de
Narbonne. Era fanático religioso mais
intransigente que aquele, sendo que permitiria o
trucidamento da própria família se a julgasse
prejudicial aos interesses da Igreja ou do trono.
Revelou-se mercenário.