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O monge correu pela margem do rio,

meteu-se na água e tomou o

bichinho na mão.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

Que se afogasse!

Seria um a menos!

Veja como ele respondeu à sua ajuda!

Picou a mão que o salvara!

Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu

tranquilamente

os comentários

e respondeu:

Digo-vos a vós que me ouvis: amaios vossos inimigos, fazei bem aosque vos odeiam, 28. abençoai osque vos maldizem e orai pelos quevos injuriam. 29. Ao que te ferirnuma face, oferece-lhe também aoutra. E ao que te tirar a capa, nãoimpeças de levar também a túnica.30. Dá a todo o que te pedir; e aoque tomar o que é teu, não lhoreclames. 31. O que quereis que oshomens vos façam, fazei-o tambéma eles. (S. Lucas, 6,27)

terça-feira, 13 de setembro de 20162:54:05

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