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A Periodização Tática Segundo José Guilherme Oliveira em palestra proferida no Curso Treinador de Futebol - nível A - CBF 2012
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Periodização Tática Pressupostos e Fundamentos
José Guilherme Oliveira
Brasil 2012
FC Porto
Vista panorâmica da Faculdade
José Guilherme Oliveira
Entrada Principal da Faculdade
José Guilherme Oliveira
Pavilhão polivalente da Faculdade
José Guilherme Oliveira
Pavilhão de Ginástica da Faculdade
José Guilherme Oliveira
Piscina da Faculdade
José Guilherme Oliveira
Campo de Futebol sintético da Faculdade
José Guilherme Oliveira
Campo de Jogos do Centro de Treinos de Olival
José Guilherme Oliveira
Campo sintético do Centro de Treinos de Olival
Relvados de treino do Centro de Treinos de Olival
José Guilherme Oliveira
Centro de treinos da formação – Vitalis Park
José Guilherme Oliveira
Centro de treinos da formação – Vitalis Park
José Guilherme Oliveira
Estádio do Dragão
José Guilherme Oliveira
Vítor Frade
Periodização
Tática
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
O que é, para nós, um jogo de Futebol?
O jogo de Futebol é:
José Guilherme Oliveira
Um confronto entre “sistemas caóticos determinísticos”
com “organização fratal”.
José Guilherme Oliveira
Sistemas caóticos são:
Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de
agentes em interação, que cooperam, com objectivos e
comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir uma certa
ordem e estabilidade num contexto caótico, de desordem e
instabilidade permanente (Stacey, 1995).
José Guilherme Oliveira
Uma equipa é:
Um conjunto de jogadores em interação, que cooperam, com
objetivos e comportamentos comuns coordenados, fazendo emergir
uma certa organização e estabilidade, ofensiva e defensiva, num
contexto de jogo que é imprevisível e de instabilidade permanente.
José Guilherme Oliveira
Um Fratal é:
Um Fratal é a propriedade de fraturar e representar um modelo
caótico em sub modelos, existentes em várias escalas, que sejam
representativos desse modelo. Isto é, um Fratal é uma parte
invariante ou regular de um sistema caótico que pela sua estrutura e
funcionalidade consegue representar o todo, independentemente da
escala onde possa ser encontrado (Mandelbrot, 1991).
José Guilherme Oliveira
Assim:
Um jogador também é um Fratal da Equipa, contudo,
numa escala menor
José Guilherme Oliveira
Que ela apresente uma organização, em função de
determinadas ideias de jogo que temos, com o objetivo de
resolver os problemas, sempre imprevisíveis, que o jogo
evidencia.
O que pretendemos de uma equipa?
José Guilherme Oliveira
Em função desse problema surge a
necessidade de:
TREINAR
José Guilherme Oliveira
Existem várias conceções de treino:
ü Tendência originária do Leste da Europa
ü Tendência originária do Norte da Europa e da América do Norte
ü Tendência originária da América Latina
ü E a “Periodização Tática”
ü É uma Conceção de Treino que pretende, através do respeito por uma
Matriz Conceptual e diferentes Princípios Metodológicos próprios,
construir um jogar Específico.
Periodização Tática! O que é?
José Guilherme Oliveira
Uma construção que é um processo dinâmico não linear (e sem fim...)
ü É uma conceção que concebe o treino como um processo de
ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação)
José Guilherme Oliveira
Só se consegue ensinar se o outro quiser aprender
Contudo,
Ensino: porque ensinar pressupõe contextualizar e orientar
para a aquisição de determinados saberes, conhecimentos,
competências, experiências, isto é, “indicar caminhos”.
José Guilherme Oliveira
Aprendizagem: porque aprender é a aquisição de saberes,
competências, conhecimentos, experiências, vivências, isto é,
“viver, experienciar o caminho”.
ü É uma conceção que concebe o treino como um processo de
ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação)
ü É uma conceção que concebe o treino como um processo de
ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação)
José Guilherme Oliveira
ü Neurociências
ü Teoria da Complexidade
ü Teoria do Caos
ü Geometria Fratal ü Teoria dos Sistemas Dinâmicos
ü Modelação Sistémica
ü Entre outras...
José Guilherme Oliveira
ü É uma Concepção de Treino que se suporta nos conhecimentos de um
conjunto de áreas científicas, algumas delas não muito convencionais na
área do treino.
Periodização Tática! Que pressupostos?
José Guilherme Oliveira
ü Conhecer e reconhecer o jogo enquanto realidade complexa:
§ reconhecer a essência organizacional, estrutural e funcional, do jogo;
§ ter uma conceção complexa de jogo
Periodização Tática! Que pressupostos?
José Guilherme Oliveira
ü Reconhecer o processo de treino como uma realidade complexa e com uma
dinâmica não linear.
Periodização Tática! Que pressupostos?
José Guilherme Oliveira
ü Conhecer o Ser que joga – o Homem – isto é, a Criança, o Adolescente, o Adulto:
§ como cresce; § como aprende; § como decide; § como se exprime; § ...
Objetivos da Periodização Tática
José Guilherme Oliveira
ü Fazer emergir um jogar Específico através de intencionalidades
coletivas e individuais
José Guilherme Oliveira
Isto é,
pretende-se criar uma lógica semanal de experiências com o
objetivo de haver aquisição e desenvolvimento de conhecimentos
Específicos (coletivos e individuais), de habilidades técnicas
Específicas e, simultaneamente, uma relação própria entre o esforço
e a recuperação, que potencie a criação padrões de ação, ou seja,
de intencionalidades coletivas e individuais, de forma a criar um
jogar Específico.
Periodização Tática! O porquê do nome?
José Guilherme Oliveira
Época Despor+va – percurso “não linear”
Padrões semanais - Morfociclos
ü Periodização porque existe a necessidade de haver um
espaço temporal para a criação de um jogar. Em termos
gerais a época desportiva. Em termos estruturais,
operacionais e funcionais o Padrão Semanal - o Morfociclo.
Periodização Tática! O porquê do nome?
José Guilherme Oliveira
ü Tática em virtude de ser esta dimensão a Coordenadora e
Modeladora de todo o processo de treino.
JOGO Dimensão
Tática
Dimensão Técnica
Dimensão Física
Dimensão Psicológica
Entendimento de Tática
José Guilherme Oliveira
Unanimemente considera-se que o jogo de
Futebol é constituído por 4 DIMENSÕES, que
interagem, mas que podem ser reconhecidas
separadamente.
Dimensão Tá+ca
JOGO
Dimensão Psicológica
Dimensão Física
Dimensão Técnica
Tomada de Decisão
José Guilherme Oliveira
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento
de Tática é diferente.
É uma Dimensão (mais) Complexa que se
manifesta pela interação de uma organização
(Macro...Micro) “intencionalizada” das outras
dimensões (que também são complexas).
Complexidade O entendimento de complexidade é
determinante para a compreensão da
Periodização Tática.
A COMPLEXIDADE surge do conjunto de interações que um sistema
pode promover entre os seus elementos e entre estes e o seu meio
envolvente.
Complexidade
Daqui resulta que:
• A complexidade não é simplificável, pode é evidenciar diferentes
níveis de complexidade
• O todo é diferente da soma das partes
• As partes não representam o todo e só são realmente entendidas
quando dentro do todo. No entanto, os diferentes níveis de
complexidade representam o todo – noção de Fratal.
José Guilherme Oliveira
Complexidade
A COMPLEXIDADE no Futebol surge da qualidade do conjunto de
interações que emerge do jogo e do contexto:
• da qualidade e da complexidade das ideias;
• da qualidade dos jogadores;
• da interação dos jogadores e as ideias;
• dos problemas levantados pelo confronto entre as equipas;
• do contexto envolvente...
• ...
Contudo, na Periodização Tática o entendimento
de Tática é diferente.
É uma dimensão dinâmica e (mais) Complexa
que se manifesta pela interação de uma
organização (Macro...Micro)
“intencionalizada” das outras dimensões
(que também são complexas).
Dimensão Tá+ca
JOGO
Dimensão Psicológica
Dimensão Física
Dimensão Técnica
Tomada de Decisão
Entendimento de Tática
José Guilherme Oliveira
Não é uma dimensão abstrata, manifesta-se sempre de uma forma singular – Específica (e as outras também). Assume-se como a Cultura da equipa
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento de
Tática é diferente.
Dimensão Tá+ca
JOGO
Dimensão Psicológica
Dimensão Física
Dimensão Técnica
Tomada de Decisão
José Guilherme Oliveira
Dimensão Tá+ca
JOGO
Dimensão Psicológica
Dimensão Física
Dimensão Técnica
Tomada de Decisão
Entendimento de Tática
Contudo, na Periodização Tática o entendimento de
Tática é diferente.
José Guilherme Oliveira
Em consequência desta lógica entendemos que
a Dimensão Táctica deve assumir a
Coordenação e a Modelação de todo o
Processo Operacional do Treino.
Dimensão Tá+ca
JOGO
Dimensão Psicológica
Dimensão Física
Dimensão Técnica
Tomada de Decisão
Entendimento de Tática
José Guilherme Oliveira
ü Criar “intencionalidades” individuais relacionadas com a “identidade coletiva”, sem perda (e com ganhos) de individualidade.
Isto é, construir a inCorporAção de um Modelo de Jogo Específico.
A nível coletivo e individual
Periodização Tática! Quais os objetivos?
ü Criar uma “identidade coletiva” dinâmica – “intencionalidades” coletivas;
José Guilherme Oliveira
ü Conciliar as “intenções prévias” com as “intenções em ato”
ü Fazer emergir um jogar Específico;
Tudo José Guilherme Oliveira
Modelo de Jogo
Ideias do Treinador
Princípios de jogo
Clube
Contexto...
Treino
Jogadores
O que é um Modelo de Jogo?
O que é um Modelo de Jogo? É a criação de uma “identidade”...
ü Plano Macro (equipa) que é parcialmente previsível...;
ü Plano Micro (jogador) que se pretende imprevisível dentro da previsibilidade...
José Guilherme Oliveira
É um processo dinâmico, não linear, entre:
O Modelo de Jogo
Fenómeno Caótico Determinístico
A Periodização Tática evidencia:
Princípio da
Especificidade
Matriz Conceptual “Controlável”
Matriz Metodológica “Controlável”
Plano Coletivo “Controlável vs Imprevisível”
Plano Individual “Imprevisível vs Controlável”
José Guilherme Oliveira
Evolução do Princípio da Especificidade:
José Guilherme Oliveira
ü As maiores mudanças funcionais e morfológicas acontecem
somente nos órgãos, células e estruturas intracelulares que
sejam suficientemente ativadas pela carga funcional, surgindo
as respetivas adaptações.
Evolução do Princípio da Especificidade:
José Guilherme Oliveira
ü Também é a caracterização específica do esforço energético
funcional, ou seja, o esforço em termos fisiológicos que a
modalidade de futebol requisita (em média) – esforço específico
do futebol.
Evolução do Princípio da Especificidade:
José Guilherme Oliveira
ü A especificidade também é determinante numa
metodologia de treino, Treino Integrado, em que os
exercícios criados são o mais situacionais possível, ou seja,
tira-se do jogo aquilo que é mais importante e transporta-
se para o treino, sendo este constituído por ações do
próprio jogo.
No entanto:
Evolução do Princípio da Especificidade:
José Guilherme Oliveira
v Gibson (1979) define Especificidade como um conceito
qualificador de uma relação entre variáveis. Essas variáveis
representam a informação específica de um determinado
contexto.
Assim:
v Um exercício só é Específico se tiver uma relação com o
Modelo de Jogo que se está a construir.
Evolução do Princípio da Especificidade:
José Guilherme Oliveira
ü Organização dos Princípios de jogo
ü Momentos de Jogo
ü Escalas da Equipa
F R A T A L I D A D E
I N T E R A Ç Ã O
Matriz Conceptual:
José Guilherme Oliveira
ü Momentos do Jogo
ü Organização Ofensiva;
ü Transição Ataque - Defesa;
ü Organização Defensiva;
ü Transição Defesa – Ataque.
F R A T A L I D A D E
I N T E R A Ç Ã O
PROFUNDIDADE
TRANSVERSALIDADE
José Guilherme Oliveira
ü Momentos do Jogo
ü Escalas da Equipa
ü Coletiva
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
ü Escalas da Equipa
ü Coletiva
ü Intersetorial
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
ü Escalas da Equipa
ü Coletiva
ü Intersetorial
ü Setorial
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
ü Escalas da Equipa
ü Coletiva
ü Intersetorial
ü Setorial
ü Grupal
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
ü Escalas da Equipa
ü Coletiva
ü Intersetorial
ü Setorial
ü Grupal
ü Individual
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
ü Escalas da Equipa
ü Coletiva
ü Intersetorial
ü Setorial
ü Grupal
ü Individual
F R A T A L I D A D E
I N T E R A Ç Ã O
José Guilherme Oliveira
Abertura para:
Individualidade Criatividade
Início
ü Organização dos Princípios de jogo F R A T A L I D A D E
I N T E R A Ç Ã O
José Guilherme Oliveira
Princípios de Jogo são padrões de ação táticos, padrões de
intencionalidades e regularidades, que a equipa e os
respetivos jogadores devem manifestar nas diferentes
escalas de expressão, durante os diferentes Momentos de
Jogo.
ü Grandes Princípios de Jogo:
são os padrões gerais que caracterizam a equipa – que
lhe dão a identidade – plano macro
ü Organização dos Princípios de jogo
José Guilherme Oliveira
ü Os Sub Princípios de Jogo:
são os padrões de jogo intermédios que dão vida aos
padrões gerais – identidade da equipa – plano meso
ü Organização dos Princípios de jogo
José Guilherme Oliveira
ü Organização dos Princípios de jogo
José Guilherme Oliveira
ü Os Sub Princípios dos Sub Princípos de Jogo:
São os padrões micro, relacionados com os pormenores
e que dão “imprevisibilidade à previsibilidade” mas que
surgem em função das dinâmicas dos Princípios e dos
Sub Princípios.
José Guilherme Oliveira
Interação
Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
Exemplo do nosso Jogar
Interação
• Posse e circulação da bola – objetividade
Objetivo: procurar, criar e entrar nos espaços. Isto é, desorganizar e
desequilibrar a estrutura defensiva adversária, com a finalidade de
aproveitar essa desorganização para marcar golo.
Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
Interação
• Pressão ao portador da bola e espaço circundante, em largura e profundidade
Objetivo: pressionar o portador da bola e espaço circundante, de
forma a ganhar a posse da bola ou entrar em organização defensiva
com a equipa fechada e equilibrada, sem espaços abertos entre
linhas
Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
Interação
• Defesa à zona pressionante
Objetivo: condicionar, direcionar e pressionar o adversário
com a finalidade de fechar e retirar os espaços em largura
e profundidade, provocar o erro e ganhar a posse da
bola.
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
Interação
• Tirar bola da zona de pressão
Objetivo: tirar bola da zona de pressão (espaço crítico) para
aproveitar a eventual desorganização defensiva do adversário para:
(i) entrar nos espaços abertos - profundidade;
(ii) manter a posse da bola e entrar em organização ofensiva.
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
José Guilherme Oliveira
Exemplo do nosso Jogar
Interação
• Posse e circulação da bola – objetividade
Objetivo: procurar, criar e entrar nos espaços. Isto é, desorganizar e
desequilibrar a estrutura defensiva adversária, com a finalidade de
aproveitar essa desorganização para marcar golo.
Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
ü Organização posicional:
• abertura da equipa;
• Jogo posicional - formação de muitas linhas em profundidade e largura
– diagonais (coletivo, intersetorial e setorial.
10
8
9
7
6
5
2
4
3
11
1
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
ü Desorganizar e desequilibrar o adversário – criar e entrar nos espaços:
• Posse e circulação permanente da bola para desorganizar e desequilibrar o
adversário com o objetivo de aproveitar ou criar/abrir espaços na respetiva
estrutura defensiva – Criação de uma Dinâmica Ofensiva.
F C Porto Exemplo do nosso Jogar
José Guilherme Oliveira
ü Padrões da dinâmica ofensiva (procurar / criar espaços...)
• Abertura da equipa e bom jogo posicional;
• Circulação em detrimento do transporte da bola;
• Variação permanente da circulação em largura e em profundidade – mobilidade da bola;
• Mobilidade dos jogadores – aproveitar e criar espaços para jogar
• Imposição de ritmos variados de circulação – variação da intensidade de circulação:
• Variação entre passes curtos e longos; • Variação da velocidade da bola – da circulação.
• Saídas em construção;
ü Princípio de Progressão Complexa
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
ü Princípio das Propensões
I N T E R A Ç Ã O
Matriz Metodológica:
José Guilherme Oliveira
Este princípio está relacionado com a distribuição dos
Grandes Princípios, dos Sub-princípios (e…) durante o
Morfociclo e ao longo dos Morfociclos, consoante os
problemas e a evolução da equipa.
§ Periodização e Planificação da ”Dimensão Tática”
§ Progressão não Linear
ü Princípio de Progressão Complexa
Matriz Metodológica:
José Guilherme Oliveira
Dois níveis de Periodização e Planificação
distintos mas que interagem:
Planificação e Periodização Jogo a Jogo -‐ Curto Prazo.
Planificação e Periodização a Médio e Longo Prazo.
ü Princípio de Progressão Complexa
Matriz Metodológica:
José Guilherme Oliveira
Complexidade dos Princípios…
Progressão não linear
Exigências do Adversário
Hierarquização dos Princípios
ü Princípio de Progressão Complexa
Matriz Metodológica:
José Guilherme Oliveira
Sub dinâmicas do Morfociclo
Complexidade da Dinâmica e Sub-
dinâmicas.
Do menos para o mais mas sempre em complexidade
Complexidade dos Grandes Princípios e Sub-princípios dos
diferentes dias do Morfociclo
Tipo de Esforço dos diferentes dias do
Morfociclo DESGASTE
ü Princípio de Progressão Complexa
Matriz Metodológica:
Deve-se ter em consideração a relação entre a complexidade e o respetivo
desgaste (fisiológico e emocional) provocados por:
José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Este princípio metodológico tem como objetivo induzir
adaptações nas diferentes “escalas” e respetivas
interações, através de uma lógica processual de forma a
fazer emergir os padrões de jogo Específicos.
Para tal é necessário:
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
§ Criar uma habituação a uma “invariância metodológica”, Morfociclo
Padrão:
Proporcionar a “alternância horizontal” (dias do Morfociclo)
Não sobrecarregar as estruturas mais solicitadas “no jogar”, da
mesma forma, nos diferentes dias do Morfociclo – relação entre o
“tipo de esforço / sub-dinâmicas vs recuperação...”
Para tal é necessário:
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
§ Criar uma habituação a uma “invariância metodológica”, Morfociclo
Padrão:
Denomina-se de Morfociclo ao espaço temporal entre 2 Jogos
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
§ Relação e Interação entre Grandes Princípios e Sub-princípios...
§ Relação entre tipos de esforço / sub-dinâmicas vs recuperação durante todo o Morfociclo
Morfologia / Estrutura específica - adaptável
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Denomina-se de Morfociclo ao espaço temporal entre 2 Jogos
José Guilherme Oliveira
Simbologia das cores
= + + + +
= +
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Tensão da Contração
Duração da Contração
Velocidade da Contração
No Jogo de Futebol elas interagem
criando uma Dinâmica que lhe é
característica.
As Contrações Musculares podem-se caracterizar:
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
v Todavia, uma forma de jogar própria faz emergir uma
Dinâmica Específica.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
v Determinados Princípios e respetivas
interações também fazem emergir sub-
dinâmicas Específicas...
José Guilherme Oliveira
v Seguindo esta linha de raciocínio, qualquer
exercício de Futebol também faz emergir a
interação destes três tipos de contrações
musculares de uma forma peculiar.
José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
v Assim, podemos direcionar os exercícios (e
os princípios e os sub-princípios) para
incidir a dominante do tipo de contrações
mais numa característica ou mais noutra,
criando sub-dinâmicas de esforço
diferentes.
José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo: Jogo Domingo a Domingo
= + + + +
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operacionalização AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Morfociclo: Jogo Domingo a Sábado
= + + + +
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operac. AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva Folga
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Morfociclo: 3 Jogos por Semana
= + + + +
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Rec. AcNva Folga / Rec. Rec. AcNva Rec. AcNva JOGO
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Sub Dinâmica
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operacionalização AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sub-dinâmicas:
Tensão da Contração
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica Tensão +++
Dur. -‐
Vel. +
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual.
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica
v Os exercícios devem promover: grande densidade de
acelerações e travagens, mudanças de direcção e
velocidade, saltos, remates,... (grande densidade de
interação entre contrações concêntricas excêntricas)
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica
v Os exercícios devem ser realizados em espaços
reduzidos, com um número limitado de jogadores, o
tempo de exercitação deve ser curto e as
recuperações entre os exercícios “quase totais”.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Exemplo: jogo (Gr+4+1)x(Gr+4+1). Períodos de 3’ a 5’.
Treino de Sub-princípios Setorial ou
Inter-setorial.
Org. defensiva e ofensiva com trans.
defesa-ataque...
Exemplo de exercícios
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+6)x(Gr+6) + 4 apoios em profundidade.
Períodos de 3’ a 5’.
Treino de Sub-princípios Inter-
setorial.
Org. defensiva e ofensiva (jogo
interior com entrada das bolas em
profundidade) com transições...
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+6)x(Gr+6) em 3 espaços. Períodos de 3’ a 5’.
Treino de Sub-princípios Inter-
setorial – mobilidade, criação e
entrada nos espaços.
Sub Dinâmica
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operacionalização AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva
Duração da Contração
Sub-dinâmicas:
Tensão da Contração
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica
Treinam-se:
- Grandes princípios e Sub-princípios: trabalho
coletivo e inter-setorial.
Tensão ++
Dur. +
Vel. -‐
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica
v Os exercícios devem promover: um esforço bastante
semelhante ao do jogo – padrão dos princípios
Específicos –, mas deve haver uma certa
descontinuidade dentro da continuidade.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica
v Os exercícios devem ser realizados em espaços grandes,
com um número elevado de jogadores e o tempo de
exercitação deve ser “longo...” (descontinuidade dentro
da continuidade).
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+10)x(7+Gr+3). Períodos de 10’
Treino de Princípios e Sub-princípios
Coletivo e Inter-setorial.
Org. defensiva (inter-setorial) e
transição defesa-ataque e org.
Ofensiva (coletiva) com transição
ataque-defesa (em bloco alto)
Exemplo de exercícios
Exemplo: MPB (Gr+10)x(10+Gr). Períodos de 6’ a 10’)
Treino de Princípios e Sub-princípios
a nível Coletivo.
Org. defensiva e ofensiva com
transições...
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+10)x(8+Gr). Períodos de 10’)
Treino de Princípios e Sub-princípios
Coletivo e Intersetorial.
Org. ofensiva coletiva e transição
ataque-defesa (em bloco alto) e org.
defensiva intersetorial com transição
defesa-ataque.
Sub Dinâmica
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operacionalização AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva
Velocidade da Contração
Duração da Contração
Sub-dinâmicas:
Tensão da Contração
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica Tensão
+ Dur. -‐ -‐
Vel. +++
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual.
Sub-dinâmica
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
v Os exercícios devem promover: uma elevada
velocidade de decisão, execução e ação.
José Guilherme Oliveira
Sub-dinâmica v Atenção: deve-se ter sempre em
consideração o treino anterior (e a
proximidade da competição)
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
v Os exercícios devem ser realizados em espaços e com o número de jogadores
que seja possível alcançar os objetivos pretendidos. Deve existir pouco
“estorvo” (poucos adversários) nas ações realizadas. O tempo de duração dos
exercícios deve ser “reduzido”, deve haver muita intermitência...
Exemplo: jogo (Gr+7)x(6(+1)+Gr)) em ondas. Períodos de 10’ (mas max. 1,5’)
Treino de Sub-princípios inter-setorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições...
Exemplo de exercícios
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (Gr+4+6)x(6+4+Gr). Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’)
..
Treino de Sub-princípios inter-
sectorial e sectorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições...
(pode haver muitas variantes com a
entrada no ataque e na defesa de
diferentes jogadores...)
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (5+1)x3.... Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’)
Treino de Sub-princípios inter-
setorial e secorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições...
Exemplo de exercícios
Movimentações ofensivas com finalização. Períodos de 15’ a 20’...
Treino de movimentações ofensivas
com finalização
Recuper. ANva
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operacionalização AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva
Velocidade da Contração
Duração da Contração
Sub-dinâmicas:
Tensão da Contração
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Recuperação Ativa
José Guilherme Oliveira
Tensão -‐
Dur. -‐
Vel. -‐
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treinam-se:
- Sub-princípios...: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual – sem desgaste emocional.
José Guilherme Oliveira
v Os exercícios devem promover: solicitações idênticas ao
que aparecem no jogo, contudo, devem ser realizadas
durante períodos de tempo bastante reduzido e de
recuperação bastante grandes.
O objetivo é acelerar a recuperação dos jogadores.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
v Os exercícios devem ser realizados em
espaços relativamente curtos e com o
número “intermédio” de jogadores.
O objetivo é acelerar a recuperação dos jogadores.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Exemplo de exercícios
Exemplo: exercícios de Futevolei (pode variar o número de
jogadores)
Exemplo de exercícios
Exemplo: MPB em espaço muito reduzido. Períodos de 1’ 2’ com o
mesmo de intervalo (ambiente de “descompressão”)
R. ANva Pré-‐aNv.
Domingo Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
JOGO JOGO Operacionalização AquisiNva Rec. AcNva Folga Rec. AcNva
Velocidade da Contração
Duração da Contração
Sub-dinâmicas:
Tensão da Contração
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Recuperação Ativa Rec. Ativa Pré-ativação
José Guilherme Oliveira
Tensão -‐/+
Dur. -‐ -‐
Vel. -‐/+
Treinam-se:
- Sub-princípios...: trabalho inter-setorial, setorial,
grupal e individual.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
O objetivo é recuperar e pré-ativar os jogadores para o jogo.
v Os exercícios devem promover: contextos que
recriem partes do jogo, contudo, devem ser
realizadas durante pouco tempo e poucas vezes
(reduzida densidade e duração)... e com
intervalos de recuperação grandes.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
v Os exercícios devem ser realizados em espaços e
com o número de jogadores que seja possível
alcançar os objetivos pretendidos.
O objetivo é recuperar e pré-ativar os jogadores para o jogo.
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Exemplo de exercícios
Exemplo: meínhos variados
Exemplo de exercícios
Exemplo: meínho das 3 equipas.
Exemplo de exercícios
Exemplo: finalização simples.
Exemplo de exercícios
Exemplo: Jogos (Gr+6)x(6+Gr) + 6 apoios. Períodos de 2’ a 3’. Os intervalos devem ser 1 a 2 vezes o tempo do jogo
(recuperação completa)
Exemplo de exercícios
Exemplo: jogo (11)x(11) ou (11xGr) de coreografia. Períodos de 10’ a 15’,
mas de exercitação muito curta (relembrar estratégia...)
Treino de Princípios e/ou Sub-princípios
coletivo, inter-setorial.
Org. ofensiva e defensiva com
transições... Relembrar aspetos
estratégicos...
(pode haver muitas variantes com
diferentes incidências...)
Dom Dom 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb
Dom Dom 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb
Padrão de Esforço Sub-dinâmicas
Relação Princípios e Sub-princípios
Binómio Esforço vs Recuperação
ORGANIZAÇÃO FRACTAL
Alternância Horizontal em
Especificidade a 3 níveis
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Dom Dom 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb
Dom Dom 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb
Dom Dom 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb
ORGA
NIZA
ÇÃO
FRAC
TAL
Manutenção dos Padrões Semanais em Profundidade
Matriz Metodológica:
ü Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
José Guilherme Oliveira
Este princípio metodológico tem como objetivo criar
contextos em que a densidade do ou dos princípios que se
pretendem treinar apareçam como regularidades, de forma
a fazer emergir o jogo que se deseja para a equipa.
Matriz Metodológica:
ü Princípio das Propensões
José Guilherme Oliveira
A densidade dos Grandes Princípios, dos Sub-Princípios...
e da sua interação tem que ser uma evidência nos
exercícios propostos.
Matriz Metodológica:
ü Princípio das Propensões
José Guilherme Oliveira
Incidência da sub dinâmica desejada
Matriz Metodológica:
ü Princípio das Propensões
José Guilherme Oliveira
Dois planos:
Planos Tático e Técnico Plano Fisiológico
§ Planos Táctico e Técnico:
quantidade de vezes que determinado
comportamento surge no exercício;
§ Plano Fisiológico:
Sub-dinâmica que cada dia requisita.
Deve existir uma grande relação com o “Princípio da
Alternância Horizontal em Especificidade”.
José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:
ü Princípio das Propensões
É este o Princípio Metodológico que permite direcionar a
modelação do treino de forma a que o jogo deixe de ser
caótico para passar a ser “caótico determinístico”.
José Guilherme Oliveira
Matriz Metodológica:
ü Princípio das Propensões
José Guilherme Oliveira
“O lado formal da Periodização Táctica é passível de ser
captada por muita gente, mas não é aí que reside o
fundamental. O fundamental reside na operacionalização do
lado formal, na concretização. É aí que o treinador, aquele
que gere, tem de ser importante todos os dias. Ele tem de
ser o indivíduo que aproxima tudo aquilo que é favorável ao
crescimento qualitativo do processo, no sentido do futuro a
que aspira ser qualquer coisa a fazer sentido.”
Vítor Frade
Pre arâeão Fu,tbetí §â
1..-,.
PreÍácio de Luís Freitas loboColaboração de: Rui Faria (adjunto de José Mourinho no lnter de Milão),
José Guilherme 0liveira (adjunto de Carlos 0ueirós na Selecção de Portugal AA)
e Marisa Gomes (treinadora dos quadros do Íutebol de formação do F. C. do Porto).
* íutebcã*arte allcerçaela em critér'ios