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Da Evolução à Extinção

7a série da evolução à extinção 1

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Da Evolução à Extinção

PaleontologiaCiência natural que estuda a Vida do passado da Terra e seu

desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos

de integração da informação biológica no registro

geológico (do Gr. palaiós, antigo + óntos, ser + lógos, tratado).

Onde está escrita a História da

Terra?

Podemos encontrar

respostas a esta questão nos

Fósseis, nas Rochas e nas Paisagens Geológicas.

Fósseis

Fósseis (do latim fossilis) são os restos materiais de antigos organismos ou as manifestações da sua atividade,

que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas ou em

outros fósseis.

Para que se forme um fóssil é necessário que as evidências sofram

uma série de transformações químicas e físicas ao longo de um

período de tempo. Assim, só se consideram fósseis os vestígios

orgânicos com mais de 13.000 anos .

Fósseis

•Evidências de partes do organismo como ossos, dentes, troncos, chifres, ou o corpo inteiro em casos excepcionais

Restos materiais

•Vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, esporos, pólenes, etc.),

•Excrementos (cuprólitos) e restos de construções orgânicas;

•Rastros, designados por icnofósseis ou icnitos, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo (dentadas, por exemplo), pistas, galerias abertas em rochas, esqueletos ou troncos, etc.

Manifestações de atividade

Eras Geológicas

O tempo geológico tem uma duração de quatro bilhões de anos, aproximadamente,

dos quais somente os últimos quinhentos milhões são bem conhecidos, mercê dos

fósseis, que começam a ser cada vez mais abundantes a partir do

período cambriano.

A era é a divisão básica do tempo geológico e cada uma se subdivide em

períodos. Com durações desiguais, as eras são quatro, a começar do momento em

que se registram fatos notáveis.

Era Arqueozóica A era proterozóica (arqueozóica), mais

antiga, em que existiam animais de corpo

mole e algas, sendo raros os fósseis, durou de

3 a 3,5 bilhões de anos.

Era Paleozóica

a era paleozóica, em que começou a aumentar os registros fósseis animais e vegetais, idade dos invertebrados e dos vertebrados primitivos.

A fauna constitui-se de uma maioria de invertebrados, entre os quais dominam graptosoários, trilobitas e braquiópodes.

Os peixes apresentam com frequência uma couraça dérmica, que se reduz à medida que aparecem as verdadeiras escamas, anunciando os vertebrados terrestres.

Era Paleozóica

Período Cambriano

O Cambriano é um período da Era Paleozóica, compreendendo em escala geológica aproximadamente 542 milhões de anos, podendo ser subdividido em épocas: Cambriano inferior, Cambriano médio e Cambriano superior.

De acordo com os indícios fossilíferos, durante esse período teria ocorrido uma das maiores expansões e diversificação de organismos. Um dos eventos marcantes com relação à fauna seria a considerável predominância dos invertebrados marinhos, por exemplo, os trilobitas. Contudo também apresentando uma grande irradiação de outros grupos como: equinodermos, anelídeos, moluscos, esponjas e artrópodes.

Já entre os organismos que compõem a flora, as algas ocuparam uma extensa distribuição, contribuindo consideravelmente com a formação de um ambiente cada vez mais oxidante, visto que a concentração de oxigênio gradativamente se elevava à medida que os seres fotossintetizantes se desenvolviam e multiplicavam, proporcionando indiretamente a estabilidade climática.

Período Cambriano

Período Ordoviciano

No período Ordoviciano o norte dos trópicos era quase inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi confinada ao sul, o Gondwana. Durante todo o Ordoviciano, o Gondwana foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou

debaixo d'água.

O Ordoviciano é o mais conhecido pela presença de seus invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoários,

trilobites e braquiopodes. Uma comunidade marinha típica conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes,

peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e gastrópodes. Mas recentemente, houve a evidência de

esporos trietes que são similares àqueles de plantas primitivas terrestres, sugerindo que as plantas invadiram a terra neste

período.

Período Ordoviciano

O Ordoviciano é o período da Era Paleozóica ocorrido aproximadamente entre 510 a 433 milhões de anos, sendo divido em três épocas: Ordoviciano Inferior (mais antigo), Médio, e Superior (mais “recente”). O clima

provavelmente era bem ameno, apresentando temperatura mediana e elevada umidade.

Durante essa passagem ocorreram várias transformações no planeta, entre elas eventos que incidiram sobre a conformação continental (na litosfera). Chamada de Gondwana, a imensa massa continental ficou

praticamente restrita ao hemisfério sul, submetido a um intenso período de glaciação.

A vegetação é caracterizada pelo surgimento dos primeiros vegetais fixados ao substrato terrestre, havendo uma grande predominância de algas que cobriam as regiões oceânicas.

Esse período marcou para os animais invertebrados, uma grande explosão quanto à diversidade de espécies. O momento circunstanciou o surgimento dos primeiros peixes agnatas (sem mandíbula).

Contudo, ao final do Ordoviciano teria ocorrido um processo de extinção em massa, dizimando considerável número de organismos, certamente caracterizado por um período interglacial.