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WORKSHOP 1 ESTUDO DE CASO PARA REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA ATIVIDADE LEITEIRA Embrapa Arroz e Feijão 15 de fevereiro de 2011 Marcelo Henrique Otenio – Embrapa Gado de Leite

Apresentação núcleo goias

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Apresentação realizada no núcleo de transferencia de tecnologia da Embrapa Gado de Leite em Goias.

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Page 1: Apresentação núcleo goias

WORKSHOP 1 ESTUDO DE CASO PARA REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA

ATIVIDADE LEITEIRA

Embrapa Arroz e Feijão15 de fevereiro de 2011

Marcelo Henrique Otenio – Embrapa Gado de Leite

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

BIOLÓGICOS BIOLÓGICOS

Page 4: Apresentação núcleo goias

CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESÍDUOS BIOLÓGICOS

ESCOPO • TÉCNICO-OPERACIONAL

• LEGAL

DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, LEGISLAÇÃO - VIGENTES

DIFERENTES FONTES GERADORAS e Vol. PRODUÇÃO

HISTÓRICO CLASSIFICAÇÃO, PERICULOSIDADE

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS BIOLÓGICOS/RSS

QUESTÕES TÉCNICO-OPERACIONAIS E ADMINISTRATIVAS

RSS

Page 5: Apresentação núcleo goias

Todo e qualquer resíduo Todo e qualquer resíduo

resultante de atividade humana resultante de atividade humana

NBR 10.004/04 - ABNTNBR 10.004/04 - ABNT

RESÍDUOS SÓLIDOS - DEFINIÇÃO

Page 6: Apresentação núcleo goias

Classe I - PerigososClasse I - Perigosos - - inflamabilidade, reatividade,inflamabilidade, reatividade, toxicidade, corrosividade e/ou patogenicidadetoxicidade, corrosividade e/ou patogenicidade

Classe II – Não PerigososClasse II – Não Perigosos

II A - Não InertesII A - Não Inertes combustibilidade, combustibilidade, biodegradabilidadebiodegradabilidade ou insolubilidadeou insolubilidade

II B - InertesII B - Inertes - - rochas, vidros, certos plásticos rochas, vidros, certos plásticos

e borrachase borrachas NBR-10.004/04 - NBR-10.004/04 -

ABNTABNT

Classe I - PerigososClasse I - Perigosos - - inflamabilidade, reatividade,inflamabilidade, reatividade, toxicidade, corrosividade e/ou patogenicidadetoxicidade, corrosividade e/ou patogenicidade

Classe II – Não PerigososClasse II – Não Perigosos

II A - Não InertesII A - Não Inertes combustibilidade, combustibilidade, biodegradabilidadebiodegradabilidade ou insolubilidadeou insolubilidade

II B - InertesII B - Inertes - - rochas, vidros, certos plásticos rochas, vidros, certos plásticos

e borrachase borrachas NBR-10.004/04 - NBR-10.004/04 -

ABNTABNT

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

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DENOMINAÇÃODENOMINAÇÃO

LIXO HOSPITALARLIXO HOSPITALAR

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDERESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

(ABNT ) NBR – 12 8O7 – 1987/1993(ABNT ) NBR – 12 8O7 – 1987/1993

Takayanagui, 2005

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RESOLUÇÃO CONAMA

No. 358/2005

Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos

serviços de saúde e dá outras providências

Corrobora a RDC Anvisa No. 306/04

Page 9: Apresentação núcleo goias

QUEM DÁ AS DIRETRIZES LEGAIS NO BRASIL (hoje)?

RSSRSS

CONAMA

ANVISA RDC no. 306/2004

Res. no. 358/2005

Page 10: Apresentação núcleo goias

DEFINIÇÃO/ORIGEMResíduos de Serviços de Saúde - RSS• Qualquer unidade que execute atividades de natureza

médico-assistencial humana ou animal (Hospitais, Farmácias, Laboratórios, Consultórios Médicos,

Odontológicos e Veterinários, Bancos de Sangue/Leite))• Centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação

na área de farmacologia e saúde• Medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados

• Necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal • Barreiras sanitárias

•Indústrias, Serviços de Controle de Zoonoses e de Campo, Tatuagem, Acupuntura, Embalsamamento,

Ensino,Tratamento Hemo/Quimioterápico e Produção de Hemoderivados

RES. CONAMA no. 5/93 e 283/01

RDC-Anvisa no. 306 – 7/12/2004 e Resol. Conama no. 358 – 29/04/2005

Page 11: Apresentação núcleo goias

Classificação dos RSS por risco potencial à Classificação dos RSS por risco potencial à saúde e ao meio ambientesaúde e ao meio ambiente

• Grupo A: presença de agentes biológicos

• Grupo B: presença de agentes químicos

• Grupo C: rejeitos radioativos

• Grupo D: resíduos comuns

Res.Conama 5/93 e 283/01

• Grupo E: perfurocortantes e/ou escarificantes

RDC 306/04 (Anvisa) e Res Conama 358/05

Page 12: Apresentação núcleo goias

Classificação e IdentificaçãoClassificação e Identificação

Grupo BGrupo B Grupo CGrupo C Grupo DGrupo D Grupo EGrupo EGrupo AGrupo A

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS RSSPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS RSS

Resíduos Perigosos – Classe IResíduos Perigosos – Classe I

– PericulosidadePericulosidade

•Patogenicidade:Patogenicidade: presença de agentes infectantes

(microorganismos e toxinas)

•Toxicidade:Toxicidade: presença de substâncias químicas

agregadas ao resíduo

GRUPOS A, B, C, EGRUPOS A, B, C, E

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GESTÃO AMBIENTAL Preocupação de Diferentes Setores

Melhor Condição Ambiental

Produtores/Administradores/Consumidores

Minimização de Impactos Ambientais ( ~ SAÚDE PÚBLICA)

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTALSISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA

NA ÁREA DE RSS

• Nova Possibilidade de Melhoria Ambiental

• Minimização de Riscos/Danos/Impactos na Saúde Humana e Ambiente

PRINCÍPIOS: Sustentabilidade, Precaução, Sustentabilidade, Precaução,

Prevenção e Poluidor-PagadorPrevenção e Poluidor-Pagador

PGRSS

Page 16: Apresentação núcleo goias

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA

Inclui:-Estrutura Organizacional

-Atividades de Planejamento-Responsabilidades

-Práticas-Procedimentos

-Processos-Recursos

Política AmbientalPolítica Institucional

Consciência Ambiental

Requer:

PGRSS

ISO 14001:96 ISO 14001:96

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BRASILBRASILRes. Conama 5/93Res. Conama 5/93

RDC Anvisa 306/04RDC Anvisa 306/04Res. Conama 358/05Res. Conama 358/05Juiz de Fora - MGJuiz de Fora - MG

Lei Municipal 9896/2000 Lei Municipal 9896/2000 (COMDEMA) Deliberação 22/2005; (COMDEMA) Deliberação 22/2005;

Page 18: Apresentação núcleo goias

Plano de Gerenciamento de Resíduos Plano de Gerenciamento de Resíduos

de Serviços de Saúde (PGRSS)de Serviços de Saúde (PGRSS)

FERRAMENTA / DOCUMENTO de GESTÃO;FERRAMENTA / DOCUMENTO de GESTÃO;

DIRECIONA O PROCESSO DE GESTÃO DOS RSS;DIRECIONA O PROCESSO DE GESTÃO DOS RSS;

DESCREVE TODAS AS ETAPAS E AÇÕES DO MANEJO, até DESCREVE TODAS AS ETAPAS E AÇÕES DO MANEJO, até

TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL; TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL;

DINÂMICO E ESPECÍFICO PARA CADA REALIDADE ;DINÂMICO E ESPECÍFICO PARA CADA REALIDADE ;

PROTEÇÃO DA SAÚDE PÚBLICAPROTEÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA . .

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PGRSS PONTOS ESTRATÉGICOS TÉCNICO-ESTRUTURAL e OPERACIONAL

DIAGNÓSTICO / INVENTÁRIO CONHECIMENTO

PONTOS DE GERAÇÃO, TIPIFICAÇÃO e MANEJO

SegregaçãoSegregação

TRATAMENTO / ARMAZENAMENTO / DESTINAÇÃO

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

LOCAL DE APRESENTAÇÃO À COLETA EXTERNA

CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO – NORMAS

E ROTINAS AMBIENTAIS LOCAIS E INTERNAS

ESTRATÉGIAS DE MINIMIZAÇÃO

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PGRSS PONTOS ESTRATÉGICOS

RECURSOS HUMANOS

GERENTE IDENTIFICAÇÃO DE RESPONSÁVEL

TÉCNICO ART

COMPOSIÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA ROTINAS

EDUCAÇÃO CONTINUADA / TREINAMENTO

SUPERVISÃO/MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO

INDICADORES do PROCESSO e dos ATORES

SAÚDE OCUPACIONAL

Page 21: Apresentação núcleo goias

TRATAMENTO

SEGREGAÇÃO

MANEJO DOS RSSMANEJO DOS RSS

ACONDICIONAMENTO

COLETA INTERNA

ARMAZENAMENTO

COLETA EXTERNA

DISPOSIÇÃO FINAL

IDENTIFICAÇÃO

Page 22: Apresentação núcleo goias

EMBRAPA GADO DE LEITE

EMBRAPA GADO DE LEITE

Page 23: Apresentação núcleo goias

Laboratório

Quantidade média em kg/mês (Dezembro de 2007 a Setembro de 2011)

Grupo A e B Saco branco

leitoso

Grupo E Caixa de

perfurocortanteTotal/Mês

Parasitologia 5,9 0,52 3,21

Genética vegetal 0,45 0,3 0,37

Reprodução Animal 8,36 1,81 5,08

Microbiologia do Rúmen 8,16 1,75 4,95

Genética Molecular 9,13 0,29 4,71

Qualidade do Leite 8,68 0,44 4,56

Microbiologia do Leite 21,43 0,37 10,9

Entomologia 0,5 0,27 0,38

Biotecnologia e Fis. Veg. 0,04 0,49 0,26

Análise de Alimentos 4,08 3,07 3,57

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Procedimento Operacional Padrão(POP)

Procedimento Operacional Padrão(POP)

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O POP padroniza os processos realizados em laboratórios, garantindo aos usuários a ausência de variações na

qualidade final das análises

O POP padroniza os processos realizados em laboratórios, garantindo aos usuários a ausência de variações na

qualidade final das análises

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O POP propicia:

A padronização das ações em todos os laboratórios

Treinamento de todos (funcionários, estagiários e prestadores de serviço) envolvidos para saberem como

agir

A continuidade dos processos

O POP propicia:

A padronização das ações em todos os laboratórios

Treinamento de todos (funcionários, estagiários e prestadores de serviço) envolvidos para saberem como

agir

A continuidade dos processos

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Título: Gerenciamento de Resíduos Biológicos da Embrapa Gado de Leite Número:GRB-01-00

SUMÁRIO1- Objetivo2- Campo de Aplicação3- Referências4- Definições5- Siglas e Abreviaturas6- Metodologia7- Anexos8- Distribuição9- Responsabilidades

1. OBJETIVO

Estabelecer procedimentos de segregação, acondicionamento, identificação, tratamento, armazenamento e transporte interno dosresíduos biológicos nos laboratórios da Sede da Embrapa Gado de Leite.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento operacional padrão é aplicável aos Laboratórios situados na Sede da Embrapa Gado de Leite.

Page 32: Apresentação núcleo goias

3. REFERÊNCIAS

BRASIL: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Resolução RDC Nº 33/2003. Disponível em:<http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/33_rdc.htm> Acesso em: 09 out. 2007.

BRASIL: CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução Nº 358/2005. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/pot/ conama/res/res05/res35805.pdf> Acesso em: 26 set. 2007.

TOMÉ, Juarez B. (org.) Diretrizes para Implantação de Gestão Ambiental nas Unidades da Embrapa, 2007. Disponível em:<http://www.catir.sede.embrapa.br/dotlrn/clubs/gestoambientalmp5/file-storage/view/ManualDiretrizesVers%C3%A3oFinal.pdf>Acesso em: 26 set. 2007.

4. DEFINIÇÕES

AUTOCLAVAÇÃO – Procedimento de inativação com calor úmido à alta pressão.Utilização – Descontaminação de utensílios laboratoriais, bem como descontaminação de material para descarte.Procedimento – 121 °C, 1atm (vide instrução operacional do equipamento).Tempo de inativação – Mínimo de 15 minutos.

RESÍDUOS BIOLÓGICOS - Todos os resíduos gerados no laboratório que são destacados conforme a Resolução CONAMA n°358 de29 de abril de 2005 classificados como Resíduos do Grupo A (Subgrupo A1, A2 e A4), e/ou Grupo B, e/ou Grupo E.

SACO BRANCO LEITOSO – Saco de lixo específico para armazenar resíduos de serviço de saúde por ser resistente à ruptura evazamento, impermeável e com símbolo de risco biológico, conforme NBR 9191/2000 da ABNT (RDC Nº 33/2003) e substitutivas.Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, devendo este ser preenchido somente até 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seuesvaziamento ou reaproveitamento.

UNIDADE - Sede da EMBRAPA Gado de Leite.

UNIDADE GERADORA – Laboratório gerador dos resíduos biológicos.

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5 - SIGLAS E ABREVIATURAS

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

DEMLURB – Departamento Municipal de Limpeza Urbana.

6 - METODOLOGIA

6.1 - Identificar qual o tipo de resíduo gerado e fazer o gerenciamento adequado em cada Unidade Geradora.

6.1.1 - Culturas e estoque de microrganismos, meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura deculturas devem ser submetidos a processo de tratamento térmico (preferencialmente autoclavação), armazenados temporariamente sobrefrigeração e conduzidos uma vez por semana em saco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade localizado no corredor doandar térreo do prédio de laboratórios em frente ao monta-carga.

6.1.2 - Sobras (restos oriundos de processo) de amostra de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiaisresultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre devem ser submetidos a processode tratamento térmico (preferencialmente autoclavação), armazenados temporariamente sob refrigeração e conduzidos uma vez porsemana em saco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade.

6.1.3 - Sobras (restos oriundos de processo) de amostras de laboratório e seus recipientes, contendo fezes, urina e secreções provenientesde amostras que não tenham e nem sejam suspeitas de conter agentes que apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação,ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante, ou cujo mecanismo de transmissão sejadesconhecido ou com suspeita de contaminação com príon devem ser armazenados sob refrigeração e semanalmente encaminhados emsaco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade.

6.1.4 - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos, provenientes de animais não submetidos a processo de experimentaçãocom inoculação de microrganismos, bem como suas forrações (cama) devem ser armazenados sob refrigeração e semanalmenteencaminhados em saco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade.

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6.1.5 - Resíduos de saneantes, desinfetantes e desinfestantes e resíduos contendo metais pesados reagentes para laboratório, inclusive osrecipientes contaminados por estes quando na forma líquida, devem receber segregação, tratamento e destino final adequado conformeregra para cada resíduo de acordo com a Ficha de Informação de Segregação de Produtos Químicos (FISPQ), não devendo serencaminhados como resíduo biológico. Se o resíduo for sólido e sem risco ou necessidade de tratamento, o mesmo deve ser armazenadotemporariamente sob refrigeração e encaminhado semanalmente em saco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade.

6.1.6 - Resíduos de vegetais sem tratamento (químico ou biológico) não necessitam de procedimentos especiais pois são consideradoscomo lixo comum.

6.1.7 - Resíduos gerados de processos (gaze, algodão, papel e etc.) não contaminados por agentes biológicos não necessitam detratamento especial sendo considerados como lixo comum. Se contaminados, devem ser submetidos a processo de tratamento térmico(preferencialmente autoclavação), armazenados temporariamente sob refrigeração e conduzidos uma vez por semana em saco brancoleitoso ao local designado dentro da Unidade.

6.1.8 - Materiais perfurocortantes ou escarificantes e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares devem serdescartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipientes, rígidos resistentes à punctura, ruptura evazamento, com tampa, devidamente identificados, baseados nas normas da ABNT NBR 13853/97 (RDC Nº 33/2003). O líquido domaterial deve ser descartado conforme especificação para cada resíduo antes de descartar o mesmo na caixa de perfurocortantes,evitando proliferação de insetos ou microorganismos. A caixa deve ser fechada ao atingir 2/3 da capacidade de armazenamento usandoo sistema de travas da mesma e posteriormente encaminhada ao local designado dentro da Unidade.

6.1.9 – Filtros de sistema de ar condicionado, fluxo laminar e membranas filtrantes sem inoculação de patógenos devem serarmazenados sob refrigeração e semanalmente encaminhados em saco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade. Seinoculados com patógenos devem ser autoclavados, armazenados sob refrigeração e semanalmente encaminhados em saco brancoleitoso ao local de descarte.

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6.1.10 - Produtos hormonais e antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores;antiretrovirais; outras drogas quando na forma líquida, devem receber segregação, tratamento e destino final adequado conforme regrapara cada resíduo de acordo com a Ficha de Informação de Segregação de Produtos Químicos (FISPQ), não devendo ser encaminhadoscomo resíduo biológico. Se sólido e sem risco ou necessidade de tratamento o mesmo deve ser armazenado temporariamente sobrefrigeração e encaminhado semanalmente em saco branco leitoso ao local designado dentro da Unidade.

6.2 - O local designado para destinação semanal dos resíduos biológicos dentro da Unidade está localizado no andar térreo do prédio delaboratórios em frente ao monta-carga.

6.3 - O resíduo biológico será coletado do local designado semanalmente em dia definido pela DEMLURB.

6.4 - Os resíduos não contaminados segregados pelo gerador devem ser encaminhados como lixo comum.

6.5 – Os resíduos deverão ser pesados antes de serem encaminhados semanalmente ao local de descarte, devendo o responsável pelotransporte interno assinar o protocolo de entrega (Ver anexo 1) na sala da Gerência de Resíduos Biológicos, informando o devido pesodo resíduo descartado.

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UNIDADE GERADORA:QUANTIDADE – Kg/SEMANA

DATA

PROTOCOLO DE CONTROLE DE PESO E ENTREGA SEMANAL DOS RESÍDUOS BIOLÓGICOS DESCARTADOS

TOTAL GERADO

SEMANAL

RESPONSÁVEL PELA ENTREGA

RESPONSÁVEL PELO

RECEBIMENTO

GRUPO A (A1 e A4) e B – SACO BRANCO

LEITOSO

GRUPO E – CAIXA DE PERFUROCORTANTE

UNIDADE GERADORA:

MÊS DE REFERÊNCIA: QUANTIDADE – Kg/SEMANA

PROTOCOLO DE CONTROLE DE PESO E ENTREGA MENSAL DOS RESÍDUOS BIOLÓGICOS DESCARTADOS

TOTAL GERADO SEMANAL

RESPONSÁVEL PELA ENTREGA

GRUPO A (A1 e A4) e B – SACO BRANCO

LEITOSO

GRUPO E – CAIXA DE PERFUROCORTANTE

TOTAL GERADO MENSAL

7 - ANEXOS Anexo 1 – Modelo do protocolo de controle de peso e entrega semanal dos Resíduos Biológicos descartados.

Anexo 2 – Modelo do protocolo de controle de peso e entrega mensal dos Resíduos Biológicos descartados.

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8 - DISTRIBUIÇÃO

Gerência de Resíduos Biológicos da Embrapa Gado de Leite.

9 - RESPONSABILIDADES

Gerência de Resíduos Biológicos – Gerenciamento de Resíduos Biológicos da Unidade.

Supervisor do laboratório - Coordenar as atividades

Assistentes de pesquisa, analistas e estagiários - Executar os procedimentos de segregação, acondicionamento, identificação,tratamento, armazenamento e transporte interno dos resíduos biológicos.

Assistentes de serviços gerais – Executar o procedimento de transporte externo dos Resíduos Biológicos. Recolher a caixa coletora(localizada no andar térreo do prédio de laboratórios em frente ao monta-carga) e encaminhá-la ao contêiner externo.

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Page 39: Apresentação núcleo goias

COMPOSTAGEM DE CARCAÇAS E PENEIRA SEPARADORA DE

SÓLIDOS

Page 40: Apresentação núcleo goias

INTRODUÇÃO• Com grande preocupação ambiental tem-se buscado

novas alternativas para a destinação correta de carcaças, no meio rural uma possibilidade é a compostagem.

• É uma solução prática ambientalmente, e economicamente viável.

• Uma alternativa tecnológica e de manejo simples, que produz o biofertilizante para usos múltiplos.

Page 41: Apresentação núcleo goias

Vantagens

O processo de compostagem é vantajoso pois não

causa poluição no solo nem no ar. Destrói os

agentes causadores de doenças, evita a formação de

odores, não contamina o lençol freático, pode ser

feito em qualquer época do ano e disponibiliza para

o solo nutrientes que podem ser substitutos do

adubo em alguns tipos de culturas.

Page 42: Apresentação núcleo goias

MONTAGEM DA COMPOSTEIRA

• E necessário a escolha de um local adequado: plano e distante a pelo menos 60 metros de cursos d’água;

• A base (cama) deve ter em torno de 60 cm de altura e 3,5 m de comprimento deve-se deixar uma área livre também de 60 cm em torno da carcaça;

• E necessário perfurar o rumem do animal morto para que não ocorra explosão;

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continua

• A carcaça deve ser coberta com material seco (vegetal), de alto teor de carbono, sendo possível a utilização de silagem velha, serragem ou esterco seco;

• Para animais grandes o tempo de decomposição varia de 2 a 4 meses mas pode variar de acordo com o clima da região;

• Havendo morte de animais menores, restos de placenta ou outros restos de carcaça pode utilizar o mesmo procedimento, inclusive adicionar na montagem para um animal

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Page 45: Apresentação núcleo goias

http://youtu.be/ZVu_cwdESsU

Page 46: Apresentação núcleo goias

FALHAS NO MANEJO

Excesso ou falta de água;

Presença de moscas;

Maus odores;

Aeração: • Tipo de substrato;• Compactação por pisoteio.

Page 47: Apresentação núcleo goias

COMPOSTEIRA restos de alimento e grama na sede Juiz de ForaCOMPOSTEIRA restos de alimento e grama na sede Juiz de Fora

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PENEIRA SEPARADORA DE SÓLIDOS

Page 49: Apresentação núcleo goias

FUNÇÃO

• A função desta peneira é separar partículas sólidas trazidas pela água da lavagem de currais e salas de ordenha, e otimizar o uso de dejetos, como biofertilizante (fertirrigação) nas pastagens no entorno da propriedade.

Page 50: Apresentação núcleo goias

Peneira em funcionamento

Page 51: Apresentação núcleo goias

CAIXA DE ARMAZENAMENTO DE AGUA JÁ SEPARADA DOS SÓLIDOS

Page 52: Apresentação núcleo goias

ASPECTOS AMBIENTAISManejo adequado do efluente gerado;

Facilidade de aplicação do biofertilizante líquido; Utilização do biofertilizante como insumo para

suplementar Nitrogênio e Fósforo em culturas como (capim, cana-de-açúcar, reflorestamentos e jardins)

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Controle de Roedores em Áreas Rurais

Page 54: Apresentação núcleo goias

Roedores mais comuns

Rato-de-Telhado (Rattus rattus);

Camundongo (Mus Musculus);

Ratazana (Rattus norvegicus).

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Rato de Telhado

Camundongo

Ratazana

Page 56: Apresentação núcleo goias

Doenças Causadas pelos Roedores

Tifo Murino: ocorre pela inalação, da poeira gerada pelas fezes secas dos roedores;

Peste Negra: transmitida pela pulga do rato;

Leptospirose: febre que origina-se por contato com a urina e fezes do rato, normalmente após enchentes.

Page 57: Apresentação núcleo goias

Anti-ratização

Higienização e Saneamento do local;

Organização e armazenamento de alimentos e água;

Limpeza externa.

Page 58: Apresentação núcleo goias

Desratização Química

Parafinado;

Granulado;

Pó de contato.

Page 59: Apresentação núcleo goias

Cuidados Necessários

Utilizar EPI’s para aplicação do raticida;

Vitamina K injetavel (antídoto);

Manuseio correto.

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Page 61: Apresentação núcleo goias

Curiosidades

Raticida ação aguda e crônica;Gestação de 20 dias, 6 por ano e ninhada

entre 8 à 12 crias;No Brasil há uma média de 5 a 8 ratos por

habitante;De 8 à 10% da produção agrícola é perdida

por ano pela ação dos roedores.

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Cloração da água na Propriedade Rural

Page 63: Apresentação núcleo goias

Cloro difusorO clorador tem

funcionamento simples;

É necessário fazer análises para acompanhar o cloro resídual periodicamente.

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Page 65: Apresentação núcleo goias

O cloroO cloro utilizado para esse

finalidade é o de pastilha;A substância ativa é:

Tricloro-S-Triazina triona e pesa 200g;

Deve-se estar atento para não aplicar pastilhas de cloro com algicida.

Page 66: Apresentação núcleo goias

OBRIGADO!

Marcelo Henrique [email protected]

(32) 3311-7514(32) 9117-9239