Upload
ministerio-de-obras-publicas
View
3.828
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
1
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICASDIRECÇÃO NACIONAL DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
““WORKSHOP SOBRE O PRESENTE E O FUTURO WORKSHOP SOBRE O PRESENTE E O FUTURO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM ANGOLA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM ANGOLA
PERSPECTIVA E CONTRIBUIÇÃO PARA A PERSPECTIVA E CONTRIBUIÇÃO PARA A ADOPÇÃO DE UMA POLÍTICA ESTATAL SOBRE ADOPÇÃO DE UMA POLÍTICA ESTATAL SOBRE
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO”MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO”
JOÃO MENESES MACHADO
CERTIPREV
LUANDA, 27 NOVEMBRO 2008
2
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO
Decreto n° 31/94, Estabelece os principios que visam a promoção da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
Lei n° 2/00,de 11 de Fev. (Lei Geral do Trabalho), Cap. V, Secção I Segurança e Higiene no Trabalho;
Decreto n° 53/05, Regime Jurídico dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Profissionais;
3
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO
Decreto n° 80/06, de 30 de Outubro, Regulamento de Licenciamento das Operações de Loteamento, Obras de Urbanização e Obras de Construção, Cap. II, Secção IV, Condições de Realização da Obra de Construção.
4
Decreto 31/94
Todas as empresas que empreguem um número igual ou superior a 50 trabalhadores, ou aquelas com um índice elevado de risco, deverão criar e organizar o serviço de segurança e higiene no trabalho e dotá-lo de técnicos necessários.
Todos os trabalhadores tem direito à prestação de trabalho em condições de segurança, de higiene e de protecção à saúde;
5
As entidades empregadoras devem:
Conceber instalações e processos de trabalho onde os factores de risco não estejam presentes, sejam reduzidos ao mínimo ou identificados e limitados os seus efeitos sobre o homem;
Integrar na gestão da empresa as actividades de SHST como uma componente do processo produtivo;
Cumprir e fazer cumprir todas as normas e disposições legais relativas a SHST;
Criar a Comissão de Prevenção de Acidentes de Trabalho e os serviços de segurança e medicina do trabalho;
Elaborar o regulsamento especifico de SHST e o programa de prevenção.
6
Lei nº 2/00 (Lei Geral do Trabalho)
Clarifica as responsabilidades das entidades empregadoras e dos trabalhadores;
Sem prejuizo da responsabilidade civil estabelecida, o empregador responde criminalmentecriminalmente pelos acidentes de trabalho e doenças profissionais que, por grave negligência da sua parte, sofram os trabalhadores, mesmo protegidos pelo seguro.
7
Outras obrigações dos empregadores
Instalação nos locais de trabalho de condições e instalações sanitárias apropriadas e fornecimento de água potavel;
Assegurar que as substâncias perigosas sejam armazenadas em condições de segurança e não deixar acumular lixo, resíduos e desperdícios;
Onde não haja posto de saúde, deverá existir material de primeiros socorros;
Impedir a introdução ou distribuição de bebidas alcoolicas e de drogas nos locais de trabalho.
8
Decreto nº 80/06
A autoridade licenciadora , no acto de deferimento do pedido de licenciamento, estabelece as condições que devem ser observadas na realização das obras de construção:
As condições de segurança quer na obra, quer dos prédios e pessoas vizinhas e dos peões que circulam nas vias públicas juntas ao local da obra.
9
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Aço Agregados Cofragem Andaimes Equipamentos Gruas Torre e Gruas Moveis Maquinaria Equipamento de Protecção Colectiva
10
RISCOS RELACIONADOS
Transporte Levantamento Armazenamento
11
12
13
14
15
Acessos
Uma torre de escada não é mais do que um andaime com uma função específica para circulação vertical.
16
17
18
19
20
Máquinas e Equipamentos
Escavadoras Cilindros Camiões Espalhadoras Retroescadoras Pás Carregadoras Etc ...
21
FACTOR HUMANO
22
23
24
25
26
27
Cofragem
Qualidade do material Montagem / Desmontagem Existência de Plataformas de trabalho
28
29
30
Principais riscos
Quedas em Altura Esmagamentos Soterramentos Acidentes de viação Acidentes com terceiros
31
32
Máxima da Análise de Acidentes
“Errar é humano e atirar as culpas aos outros ainda é mais humano”
33
Trabalhos em Altura e Coberturas
Tratam-se de trabalhos que apresentam riscos especiais para a segurança, pelas consequências gravosas que resultam da ocorrência de um acidente;
Queda em altura Queda de materiais
34
Prevenção
Adopção de protecções colectivas que impeçam a queda em altura e a queda de materiais, nomeadamente a introdução de guarda corpos munidos de rodapés ou outros dispositivos de fechamento de aberturas.
35
36
37
Prevenção
Limitar a queda em altura e a queda de materiais através de superficies de recolha (redes).
38
39
40
41
Prevenção
Utilização de equipamentos de protecção individual específicos;
Utilização de linhas de vida e arneses Adoptar os acessórios para amarração
adequados, ganchos de fixação com olhal de abertura larga, entrançados à corda que liga ao arnês.
42
43
44
45
Lei de Murphy
Se algo pode correr mal,Se algo pode correr mal,
correrá mal!correrá mal!
46
Formação
De acordo com a legislação em vigor sobre SHST, constitui obrigação da entidade empregadora assegurar a formação e informação dos trabalhadores tendo em conta as funções que desempenham e o posto de trabalho que ocupam.
47
48
49
RECOMENDAÇÕES
Estabelecer na fase de concurso Planos de Segurança e Saúde;
Cumprir com o Plano de Segurança e Saúde; Integração da função Segurança e Saúde em todas as Obras
Públicas; Formar técnicos de Segurança e Saúde; Aquisição de materiais certificados; Proibição de utilização de equipamentos não conformes; Maior rigor na importação de equipamentos usados; Integração da Protecção Colectiva; Envolver as Companhias de Seguros; Reforço da capacidade inspectiva.
50
CONCLUSÕES
Factor HumanoFactor Humano deve estar presente na Indústria dos Materiais de Construção e nas Obras Públicas;
Urgente reduzir a sinistralidade laboral;
Eliminar um problema social, associado à sinistralidade laboral;
Melhorar as condições de trabalho;
Necessidade de cumprir a legislação nacional;
51
ZERO ACIDENTES DE TRABALHOZERO ACIDENTES DE TRABALHO
ZERO DOENÇAS PROFISSIONAISZERO DOENÇAS PROFISSIONAIS
[email protected]@certiprev.com
OBJECTIVOSOBJECTIVOS