Upload
claudio-ferreira
View
8.573
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Trata-se de palestra apresentada por Ricardo Latgé Milward de Azevedo, da Petrobras DE&P, em São Pedro, 17 de outubro de 2009, no Simpósio de Geologia do Sudeste, gentilmente cedida para divulgação. A palestra define as características geológicas e evolução da bacia de Santos, a matriz energética e o papel do petróleo, o novo marco regulatório e oportunidades. As conclusões apontam: hegemonia de energias fósseis nas próximas décadas; oleo e gás continuarão tendo excepcional importância no cenário energético mundial; Brasil: situação privilegiada, grandes reservas de óleo e gás; descoberta do Pré-Sal: grande oportunidade para o desenvolvimento industrial, tecnológico e científico do Brasil; o novo modelo regulatório do petróleo coloca novos desafios à Petrobras e é uma grande oportunidade para o Brasil
Citation preview
Ricardo Latgé Milward de AzevedoPetrobras DE&P
Estância de São Pedro, 17 de outubro de 2009
O Pré-sal:
oportunidades
para o Brasil
Simpósio de Geologia do Sudeste
•A apresentação pode conter previsões de eventos futuros. Tais previsões refletem meramente as expectativas da gerência da Companhia. Termos como “antecipar”, “acreditar”, “esperar”, “prever”, “ter a intenção”, “planejar”, “projetar”, “procurar”, “deverá”, “poderá”, junto com expressões similares ou análogas, são usadas para identificar tais previsões. Estas previsões naturalmente envolvem riscos e incertezas, sejam estes já antecipados ou não pela Companhia. Assim, o resultado futuro das operações pode diferir das expectativas atuais, e os leitores não devem basear suas expectativas exclusivamente nas informações aqui apresentadas. A Companhia não é obrigada a atualizar a apresentação e as previsões nela contidas à luz de novas informações ou desenvolvimentos futuros.
•Declaração cautelar para investidores dos EUA:
A Comissão da Bolsa de Valores Americana (SEC) permite às companhias de óleo e gás, de seus dados fornecidos à SEC, tornar público apenas reservas provadas que uma companhia tenha demonstrado - através de produção ou testes de formação conclusivos – serem economicamente e legalmente capazes de produzir sob as condições econômicas e de operação atuais. Nesta apresentação são usados termos como recursos de óleo e gás, que as diretrizes da SEC proíbem estritamente de incluir nos arquivos da SEC.
Informações
• Pré-Sal
• A matriz energética e o papel do petróleo
• Novo marco regulatório
• Oportunidades
• Conclusões
Temas da apresentação
Pacote de rochas de
composição carbonática, microbiana,
que ocorre sob espessa camada de sal.
Formou-se em condições
paleogeográficas especiais no Atlântico
Sul primitivo (Aptiano)
Ocorre na porção distal das bacias de
Santos e Campos, entre 5 e 7 mil metros
abaixo do nível do mar, sob lâminas
d'água entre mil e dois mil metros
Carbonato do Pré-Sal
O que é o Pré-Sal ?
Com elevado potencial para amarzenamento óleo e gás
natural, o Pré-Sal ainda é pouco conhecido. A sua
distribuição e amostragem por meio de poços exigiu
desenvolver tecnologias para superar dificuldades impostas
pela espessa da camada de sal
Pré-Sal é uma nova e cobiçada
fronteira exploratória
164 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
152 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
130 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
122 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
108 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
79 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
49 Milhões de anos atrás
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
Forma atual do Planeta Terra
SINBPA/PetrobrasScotese
Deriva continental nos últimos 164 Ma.
Evaporítico
Modelo paleogeográfico ao tempo do Pré-Sal
Formação de um mar
restrito, hipersalino, que
levou a formação do Pré-
sal e de espesso depósito
evaporítico em seguida
Hipersalino
Ambiente hipersalino/evaporítivo
Lagoa Salgada, litoral do Estado do Rio
Carbonatos do Pré-Sal e seu análogo recente
Recente no Brasil - Lagoa Salgada, litoral de Campos
1cm
Testemunho do Pré-Sal
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1974-1984
Evolução das descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1974-1984
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1984-2002
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 2003-2006
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1984-2002
Evolução das descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1974-1984
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1984-2002
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 2003-2006
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 1984-2002
Evolução das descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras
Descobertas de Óleo e Gás -
Águas Profundas: 2003-2006
Descobertas de Óleo e Gás
Águas Profundas: 2006-2008
Evolução das descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras
Descobertas de Óleo e Gás
Águas Profundas: 2006-2008
Evolução das descobertas de petróleo realizadas pela Petrobras
Bacia de Santos: os desafios nos anos 90’s
?? ?
? ?
NW SE
6000
5000
4000
3000
4702mLinha sísmica 2D (TWT)
Quebra do monopólio – escolha das áreas da Petrobras incluiu
inicialmente o BMS-300
Existiria abaixo do sal um “rifte” similar ao da Bacia de Campos?
Linha sísmica 2D (twt): nova aquisição e processamento
Topo K
Evaporitos
Rifte
Final anos 1990: delinea-se o rifte
5 km
SE
2000
3000
4000
5000
6000
NW
2000
3000
4000
5000
60002001 – Linha sísmica 2D (TWT)
Bacia de Santos - início 2000’s: outros desafios
Sal ou outras rochas
sedimentares ?
Início 2000´s: aquisição de sísmica 3D
Parametros da sísmica 3D
• Aquisição (bin size): 12,5 X 37,5m
• Direção: E-W
• Pre Stack Time Migration (Kirchoff)
• Processamento final (bin size): 18,5 X 25,0 m
• Custo: ~ US$ 50.000.000
Maior 3D do mundo:
20,000 km2
+
Melhoria na sísmica permite a definição de novos prospectos
Plays pos-sal
Plays pre-sal
2,0 km
W E2000
4000
6000
7000
5000
3000
Rochas-Geradoras
Reservatórios
Sal
Lâmina
d’água atual
Sistema
petrolífero
pós-sal
Sistema
petrolífero
pré-sal
Elaboração do sistema petrolífero em águas ultra-profundas
1000
2000
4000
6000
Fundo do mar
Janela de sal
SAL (selo)
3000
SAL (selo)
Dinâmica do Sistema Petrolífero do Pós-Sal
Rochas geradoras
Campo A Campo B Campo DCampo C
Pro
f. (
m)
Rochas sedimentares pós-sal
Dinâmica do Sistema Petrolífero do Pré-Sal
2200
3000
5000
7000
Pro
f. (
m)
Fundo do mar
Topo do sal
SAL(selo)
Reservatório
Rochas geradoras
Rochas sedimentares pós-sal
Campo A Campo B Campo C
Confirmação do sistema petrolífero
sag
carbonatos
Arenitos
cretácicos
Carbonatos
albianos
2000W E
2350m
4000
6000
8000
10000
Inter-traps
Parati
Base do Sal
Topo do Sal
Topo do Albiano Topo do K.Fundo do Mar
5 10 15 20 km0
Embasamento
W E
“Vendo através do sal”
Tupi
Base do salReservatório
1 km
S N
6 km
S
N
Área: ~ 1.150km2
IRACEMA
RJS628A
RJS646
6,3km
Tupi: controle estrutural
Base do Sal
Informações gerais
Primeiro poço (RJS-628A): Ago/2006
Reservas: 5 to 8 BBO
Espessura sal: >2.000m
Prof.: >5.000m
Reservatórios carbonáticos
Óleo: 28oAPI.
A distribuição do Pré-sal
No Campo de Jubarte (Parque das Baleias) está sendo realizado a antecipação da produção e na área de Tupi (Bacia de Santos) o teste de longa duração
• Área total da Província: 149.000 km2
• Área já concedidas: 41.772 km2 (28%)
• Área sem concessão: 107.228 km2 (72%)• Área concedida c/ partc. Petrobras: 35.739 km2 (24%)
Cenário da Nona Rodada de Licitação (2007)
Decisão do Governo Federal (CNPE)
Adequação do marco
regulatório, um fato novo na
realidade petrolífera brasileiro
em face do risco exploratório
insignificante
Primeiros resultados do Pré-Sal
Bacia de Santos
Rio de Janeiro50 km
Tupi
Carioca
ParatiIara
BM-S-21BM-S-24
BM-S-10BM-S-
11
BM-S-9
BM-S-8
BM-S-22
Exxon
Bem-te-vi
Caramba
Poços Perfurados
Iguaçu
Júpiter
Guará
3636
Estimativas de óleo recuperável nas
áreas já concedidas do Pré-sal na
Bacia de Santos:
Tupi: 5 a 8 bilhões de barris
Iara: 3 a 4 bilhões de barris
Guará: 1,1 a 2 bilhões de barris
Foram perfurados 13 poços pela
Petrobras, com taxa de sucesso da
Petrobras de 100%
FATO NOVO
• Baixo risco exploratório
• Grandes volumes recuperáveis de
óleo/gás
• Elevada produtividade dos poços
testados
Evolução das reservas provadas e estimativaspara o Pré-Sal (SPE)
As descobertas no Pré-sal já concedidos (Tupi e Iara) encontram-se entre as maiores do mundo e são as únicas no Ocidente
Tendência de reduzir as descobertas de campos gigantes nas regiões produtoras tradicionais e investimentos em novas fronteiras exploratórias
Tupi
Levoberezhnoye
Longgang
Kashagan
Shah Deniz
Severnyi
Yadavaran
Kish
Tabnak
Niban
Dhirubhai
Gas Natural
Petróleo
Iara
Sh
ah
De
niz
Levobere
zhnoye
0
1999 1999 2000 2000 2000 2000 2002 2004 2006 2006 2007
Kis
h
Longgang
Dh
iru
bh
ai
Tu
pi
Nib
an
Ka
sh
ag
an
Ya
da
va
ran
Se
ve
rnyi
Ta
bn
ak
Bilh
ões
Boe
5
10
15
20
25
2008
Iara
O Pré-sal em relação as grandes descobertas nos últimos 10 anos
Descobertas com reservas superiores a 3 Bi boe
Produção total de óleo e gás
1.335 1.500 1.540 1.4931.684 1.778 1.792 1.855
2.050
2.680
3.920
232252 251 265
274277 273
321
463
634
1177
7060
252 269265
250 243224
244
341
632
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2013 2020
Produção Internacional (óleo + gás)
Produção de Gás - Brasil
Produção de Óleo - Brasil
2.757
3.655
240023082305222320272042
18121637
5.729
(Mil
bo
ed
)
219
1.815
Pré-Sal
157422
8731183
62
160
463
632
2013 2015 2017 2020
Pre-sal Parceiros
Pre-sal Petrobras
Estimativa de produção de petróleo no Pré-Sal
Investimentos da Petrobras no Pré-Sal (US$ bi)(Desenvolvimento e Produção)
2009-2013 2009 -2020
Pré-Sal Bacia de Santos 18,6 98,8
Pré-Sal Espírito Santo (inclui os campos do pós-Sal) 10,3 12,6
Total 28,9 111,4
219
1.336
1.815
mil
bp
d
422
E qual é o futuro do petróleo?
11,7 Bilhões de toneladas
de óleo equivalente
Óleo e gás – 55%
17 Bilhões de toneladas
de óleo equivalente
Óleo e gás – 52%
45%
2030
Fonte : WEO 2008 - AIE - Agência Internacional de Energia – cenário de referência
26%
21%2%
10%
1%34%
6%
29%
22%2%
10%
2%30%
5%
Gás
Carvão
Petróleo
Nuclear
Biomassa
Outros Renováveis
Hidro
Nuclear
Hidro
Gás
Biomassa
Outros Renováveis
Carvão
Petróleo
2006
Matriz energética mundial
252,2 Mi ton de óleo
equivalente
Óleo e gás – 47%
121%
20302006
Fonte : EPE - Empresa de Pesquisa Energética – Balanço Energético Nacional 2009 (resultados preliminares)
MME – Matriz Energética 2030 – Cenário de Referência do PNE 2030
557,1 Mi ton de óleo
equivalente
Óleo e gás – 44%
9,6%14,6%
3,0%
37,7%
6,0%
12,6% 14,8% 1,6%
Gás
Carvão Mineral
Petróleo
Lenha e Carvão Vegetal
Outros Renováveis
Hidro
Derivados da Cana-de-Açúcar
18,5%
3,0%
15,5%
9,1%
28,0%
6,9%
5,5%13,5%
Gás
Carvão
Mineral
Petróleo
Lenha e Carvão Vegetal
Outros Renováveis
HidroDerivados da
Cana-de-Açúcar
Nuclear
E qual é o futuro do petróleo?
Matriz energética no Brasil
43
Desafio da oferta de petróleo mundial
Fonte: IEA World Energy Outlook 2008 - EIA International Energy Outlook 2009
Obs.: Declínio Natural: 6,0% a.a / Declínio Observado: 4,5% a.a (WEO 2008)
0
20
40
60
80
100
120
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
2022
2024
2026
2028
2030
Demanda
Global de óleo
Milh
õe
s d
e b
arr
is/d
ia
86
106
33
Os maiores mercados consumidores de petróleo produzem apenas pequena
parcela do que consomem → dependem dos grandes países produtores
Os maiores produtores de petróleo, por sua vez, não possuem grandes
mercados consumidores domésticos → dependem das exportações
O Brasil é um grande produtor de petróleo que possui um grande mercado
consumidor interno
Demanda versus oferta petrolífera
-14
-9
-4
1
6
11
EU
A
Jap
ão
Ch
ina
Ale
man
ha
Co
réia
do
Su
l Índ
ia
Fra
nça
Ar.
Sau
dit
a
Rú
ssia Irã
Em
.
Ára
bes
Ku
wait
No
rueg
a
Nig
éri
a
Ven
ezu
ela
Iraq
ue
(Milh
ões b
arr
is p
or
dia
)
xPrincipais consumidores Principais produtores da OPEP, incluindo Rússia e Noruega
Importações e Exportações Líquidas de Petróleo
E.U.A. E.U.A.
CasaquistãoCasaquistão
BrasilBrasilConcessão
Partilha ou Prestação de Serviços
Misto (Concessão e Partilha)
Países com mais
de 1% da produção
mundial de petróleo
Modelos de contratos de E&P de petróleo
Diferenças principais entre Partilha de Produção e Concessão: propriedade do
petróleo e controle da produção
Mais de 80% das reservas mundiais estão localizadas em países com risco
exploratório que adotam o modelo de partilha da produção ou misto
As empresas privadas possuem acesso livre a somente 7% das reservas de óleo e 9%
das reservas de gás natural
Acesso à reserva e tecnologia
X
O conflito de interesses petrolíferos :
Países com muitas reservas, pouca tecnologia, reduzida base industrial, conflitos regionais e instabilidade institucional
Situação Privilegiada
Países com grandes mercados consumidores com poucas
reservas, alta tecnologia, grande base industrial e estabilidade
institucional
BRASIL: País com grandes reservas, alta tecnologia em petróleo,
base industrial diversificada, grande mercado consumidor,
estabilidade institucional e jurídica
Pré-Sal
e
Áreas
EstratégicasCessão
Onerosa
Partilha
de Produção
Outras
Áreas
Regime de
Concessâo mantido
Petrobras 100%
Proposição de um Novo Marco Regulatório para o petróleo
Não haverá mudança para as Áreas
já concedidas, inclusive no Pré-Sal
Licitação- Petrobras
operadora com
participação de terceiros
Petrobras
Regime de Partilha de Produção proposto - PL: 5.938/2009
Óleo
Lucro
Óleo
Custo(investimento
s e operação)
Empresa
s
União
Vencedora da licitação
será a Empresa que
oferecer o maior
percentual do “óleo lucro”
para União
Petrobras acompanha o
percentual ofertado pela
licitante vencedora União não assume
riscos das atividades
Antes de contratar, a
União poderá fazer
avaliação de potencial
das áreas e, para
tanto, poderá contratar
diretamente a Petrobras
Definições TécnicasCelebração dos contratos de partilha
Petrobras é sempre a Operadora com participação definida pelo CNPE, mínima de 30%
Consórcio entre Petrobras, Petro-sal e vencedora(s) da licitação, que seráadministrado pelo Comitê Operacional
Petrobras poderá participar das licitações visando aumentar sua participaçãopara além do mínimo
Papel do operador e práticas da indústria mundial
Responsável pela condução das atividades de exploração e produção,
providenciando os recursos críticos: tecnologia (utilização e
desenvolvimento), pessoal e recursos materiais (contratação)
OPERADOR
Acesso à informação estratégica
Controle sobre a produção e custos
Acesso e desenvolvimento de tecnologia
PETROBRAS: definida como operadora exclusiva de todas as áreas
sujeitas ao regime de partilha de produção
Segurança energética para o país, garantia da manutenção da auto-suficiência petrolífera
Aumento da importância econômica e geopolítica do Brasil
Importância estratégica-econômica do Pré-Sal
Fortalecimento da economia nacional, com agregação de valor no setor petróleo e outros segmentos industriais (expansão industrial)
O fortalecimento do mercado interno e geração de emprego e renda
Mais recursos para redução da pobreza, educação, inovação C&T, cultura e gestão ambiental
Contribuí para a melhora na balança comercial brasileira
Oportunidades industriais, tecnológicas e humanas
Inovação na indústria do petróleo em equipamentos, logística, engenharia, novos materiais, etc.
Avanço no conhecimento geológico brasileiro
Valorização da engenharia nacional
Criação de conhecimentos, programas tecnológicos e forte integração com universidades e institutos de pesquisas
•Expansão da indústria e das empresas de serviços nacionais em face da escala da demanda do Pré-sal, tornando-as fornecedores mundiais
•Desenvolvimento tecnológico e oportunidades para micro e pequenas empresas
•Ampliação das oportunidades de emprego, com formação de mão-de-obra especializada
O processo de agregação de valor ao petróleo e gás produzidos gera um efeito multiplicador para toda a cadeia produtiva
A média anual de colocação no mercado nacional do Plano anterior, era cerca de US$ 12,6 bilhões
Área de Negócio
Investimento
Doméstico
2009-13
Colocação no
Mercado Nacional
2009-13
Conteúdo
Nacional
(%)
E&P 92,0 48,9 53%
Abastecimento 46,9 36,6 78%
Gás e Energia 10,6 7,4 70%
Distribuição 2,1 2,1 100%
Biocombustível 2,1 1,9 83%
Áreas Corporativas 3,5 2,8 80%
Total 157,3 100,1 64%
Ampliar o conteúdo nacional de bens e serviços
US$ Bilhões
Dos investimentos relacionados a projetos no País, cerca de 64% serão
colocados junto ao mercado fornecedor local, levando a uma média anual
de colocação de US$ 20 bilhões
52
Compra de novos equipamentos
Itens Un. TOTAL
Árvores de Natal Molhadas un 500
Cabeças de Poço un 500
Dutos Flexíveis km 4,000
Manifolds un 30
Tubos de Rev. e Produção t 42,000
Umbilicais km 2,200
Árvores de Natal Seca un 1,700
Cabeças de Poço Terrestres un 1,700
Itens Un. TOTAL
Bombas un 8,000
Compressores un 700
Guinchos un 450
Guindastes un 200
Motores de Combustão un 1,000
Turbinas un 350
Aço estrutural t 940,000
Itens Un. TOTAL
Reatores un 280
Separadores de água e óleo un 50
Tanques de Armazenamento un 1,800
Torres un 550
Itens Un. TOTAL
Geradores un 500
Filtros un 300
Queimadores (Flares) un 30
5353
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.0002007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Afretamento 19 Navios
Refinaria Premium II
28 Sondas
146 Barcos de Apoio
Novas Plataformas de Produção
Promef II
Projetos do Plano de Negócios
2008 – 2012
Refinaria Premium I
243.00043.000
Pessoal
qualificado
Plano de Negócios
2009-2013
Atualização 16mar2009
PROMINP - demanda de recursos humanos
54
• Hegemonia de energias fósseis nas próximas décadas
• Óleo e gás continuarão tendo excepcional importância no cenário energético mundial
• Brasil: situação privilegiada, grandes reservas de óleo e gás
• Descoberta do Pré-Sal: grande oportunidade para o desenvolvimento industrial, tecnológico e científico do Brasil
• O novo modelo regulatório do petróleo coloca novos desafios à Petrobras e é uma grande oportunidade para o Brasil
Conclusões
FIM