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- Adm. Cláudio Rubens Nascimento Ramos - - Especialista em Recursos Humanos / Perito Judicial Trabalhista - CRA/ES: 4254 - Rua da Alfândega, n o 22 / 803, Edifício Sarkis, Centro, Vitória/ES CEP: 29.010-090 www.pol1.com.br - [email protected] / Tel. (27) 3233 0830 (27) 8862 7426 PARECER TÉCNICO I DO OBJETIVO O objetivo do Parecer Técnico é o estudo conclusivo do correto enquadramento dos cargos de Agente de Arrecadação Fiscal I e II e dos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e II por meio da edição da Lei 3.563/1988 e suas alterações mediante a publicação da Lei 3.591/1989 e Lei 3.791/1992, e ainda, o exame dos cargos de Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais, cargo de Auditor Fiscal do Tesouro Municipal e cargo de Auditor Interno publicados através da Lei 6.572/2006. II DA LEI 3.563/1988 a) A Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988 (doc. 1), revogada através da Lei 6.752, de 17 de novembro de 2006 (doc. 2), “dispõe sobre o plano de cargos e salários e sobre o regime jurídico dos servidores públicos municipai s”, estabelecendo à época em seus artigos citados abaixo, o que se segue: “Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988 (...) Art. 20 O enquadramento será feito segundo as funções exercidas pelo funcionário ou empregado e segundo a Tabela de Correspondência de Cargos e Empregos estabelecida na Tabela 9 desta lei. Art. 21 Os ocupantes de cargos e empregos relacionados na coluna “Denominação Antiga”, na data da entrada em vigor desta lei, serão enquadrados nos cargos e empregos respectivos listrados na coluna “Denominação Nova”, da Tabela 9 desta Lei. § 1º - O enquadramento será feito em padrão salarial identificado pela letra correspondente à classe na qual o ocupante do cargo estava enquadrado pelo regime anterior, excetuando-se os ocupantes de empregos públicos, que serão enquadrados nos padrões iniciais de seus níveis. § 2º - Quando a coluna “Denominação Nova” da Tabela 9 desta Lei indicar mais de um cargo ou emprego, o enquadramento será feito no cargo ou emprego correspondente ao primeiro estágio de sua carreira, conforme o estabelecido na Tabela 5 desta Lei.”

Parecer

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Rua da Alfândega, no 22 / 803, Edifício Sarkis, Centro, Vitória/ES – CEP: 29.010-090 www.pol1.com.br - [email protected] / Tel. (27) 3233 0830 – (27) 8862 7426

PARECER TÉCNICO

I – DO OBJETIVO

O objetivo do Parecer Técnico é o estudo conclusivo do correto enquadramento dos

cargos de Agente de Arrecadação Fiscal I e II e dos cargos de Fiscal de Rendas

Municipal I e II por meio da edição da Lei 3.563/1988 e suas alterações mediante a

publicação da Lei 3.591/1989 e Lei 3.791/1992, e ainda, o exame dos cargos de

Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais, cargo de Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal e cargo de Auditor Interno publicados através da Lei 6.572/2006.

II – DA LEI 3.563/1988

a) A Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988 (doc. 1), revogada através da Lei 6.752,

de 17 de novembro de 2006 (doc. 2), “dispõe sobre o plano de cargos e salários e

sobre o regime jurídico dos servidores públicos municipais”, estabelecendo à época

em seus artigos citados abaixo, o que se segue:

“Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988

(...)

Art. 20 – O enquadramento será feito segundo as funções exercidas pelo

funcionário ou empregado e segundo a Tabela de Correspondência de Cargos e

Empregos estabelecida na Tabela 9 desta lei.

Art. 21 – Os ocupantes de cargos e empregos relacionados na coluna “Denominação

Antiga”, na data da entrada em vigor desta lei, serão enquadrados nos cargos e

empregos respectivos listrados na coluna “Denominação Nova”, da Tabela 9 desta

Lei.

§ 1º - O enquadramento será feito em padrão salarial identificado pela letra

correspondente à classe na qual o ocupante do cargo estava enquadrado pelo regime

anterior, excetuando-se os ocupantes de empregos públicos, que serão enquadrados

nos padrões iniciais de seus níveis.

§ 2º - Quando a coluna “Denominação Nova” da Tabela 9 desta Lei indicar mais de

um cargo ou emprego, o enquadramento será feito no cargo ou emprego

correspondente ao primeiro estágio de sua carreira, conforme o estabelecido na

Tabela 5 desta Lei.”

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(...)

Art. 24 – Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar o enquadramento em cargo ou

emprego diverso do estipulado pala Tabela 9 desta Lei, dos servidores que,

comprovadamente, há pelo menos 24 (vinte e quadro) meses, encontrarem-se em

desvio de função na data da entrada em vigor da presente Lei, observado o regime

de trabalho do Servidor.

Art. 25 – O servidor público municipal poderá solicitar a revisão de seu

enquadramento ao Plano instituído por esta Lei dentro do prazo d 20 (vinte) dias,

contados a partir da data do ato de enquadramento que determinar sua nova situação

funcional.”

§ 1º - O pedido de revisão será encaminhado à Secretaria Municipal de

Administração e submetido à apreciação do Prefeito Municipal, ou de Comissão

porventura designada para tal fim, dentro do prazo de 10 (dez) dias, acompanhado,

se necessário, de parecer do Secretário Municipal, ou equivalente, da área onde

estiver lotado o servidor.

§ 2º - Os pedidos de revisão julgados procedentes terão seus efeitos contados a

partir da data do ato de enquadramento original.

(...)

Art. 26 – Para efeitos do enquadramento feito de acordo com o disposto neste

capítulo, e a fim de resguardar direitos porventura adquiridos, ficam dispensados

dos requisitos mínimos de escolaridade e experiência, exigidos nas Descrições de

Cargos constantes do Anexo I desta Lei, os servidores que se encontrarem em

efetivo exercício de seus cargos ou empregos na data da entrada em vigor desta Lei.

Parágrafo Único – Excetuam-se do disposto neste artigo os cargos privativos de

profissões regulamentadas em legislação federal, que obedecerão aos critérios

definidos nos diplomas legais respectivos.

(...)

Art. 32 – A ascensão funcional a cargo ou emprego de nível salarial superior ao

ocupado pelo funcionário ou empregado far-se-á através de:

I – Seleção por Acesso – para cargo de carreira diversa à do cargo por ele ocupado;

II – Promoção – Para cargo ou emprego de estágio imediatamente superior ao

cargo ou emprego por ele ocupado, dentro da mesma carreira.”

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b) DAS ATRIBUIÇOES DO CARGO DE FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL E

FISCAL DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL

De acordo com a Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988, revogada mediante a Lei

6.752, de 17 de novembro de 2006, são as seguintes atribuições e pré-requisitos

previstos para o desempenho à época dos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e

II (doc.3), Fiscal de Arrecadação Municipal I e II (doc. 4):

“1.TÍTULO FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL I 2. CÓDIGO

3. SUMÁRIO DAS ATIVIDADES

Efetuar, sob supervisão, tarefas ligadas ao processo e divulgação de arrecadação do

Município, inspecionando estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de

serviços e outros.

4. ATIVIDADES DETALHADAS

- auxiliar na realização de estudos sobre a política de arrecadação, lançamento e

cobrança de tributos da PMV com vistas a difusão da legislação em vigor;

- ajudar na coleta de dados de interesse tributário, examinando cadastros, registros,

documentos fiscais e outras fontes, tendo em vista identificar contribuintes omissos,

lucros não declarados e outras irregularidades;

- lavrar autos de infração e termos de fiscalização;

- lavrar termos de apreensão de livros e documentos fiscais;

- fiscalizar os serviços prestados eventualmente em circos, teatros, publicidade e

outros;

- fiscalizar a exatidão da cobrança realizada concernente ao imposto sobre serviços;

- fazer conferência sobre o recolhimento do imposto de prestação de serviços pela

alíquota fixa, bem como da taxa de licença de localização;

- auxiliar na avaliação de imóveis para efeito de lançamento, vistoriando-os;

- auxiliar no exame e despacho de processos de solicitação de prorrogação de prazo

para pagamento de tributos e taxas;

- auxiliar na emissão de pareceres sobre normas de direito financeiro, nos recursos

interpostos pelas empresas autuadas;

- auxiliar no despacho de processo de infração, notificações e outros;

- providenciar a expedição de notificações e intimações, por meio de memorando ou

outras formas de correspondência;

- orientar os contribuintes no que diz respeito à legislação fiscal municipal;

- atender os contribuintes prestando informações e esclarecimentos;

- participar com outros especialistas e técnicos, da solução dos problemas de

arrecadação e fiscalização do Município;

- redigir relatório mensal das atividades fiscais;

- aplicar leis e regulamentos na sua área de atuação;

- participar de reuniões e grupos de trabalho;

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- responsabilizar-se pelo controle e utilização dos documentos, equipamentos e

instrumentos colocados à sua disposição;

- desempenhar outras atribuições que, por suas características, se incluam na sua

esfera de competência.

5. FATORES DE DESCRIÇÃO

5.1 ESCOLARIDADE

Segundo Grau Completo (destaque nosso)

5.2 EXPERIÊNCIA

O cargo requer experiência mínima de 1 ano em atividades similares ou em

atividades administrativas. (destaque nosso)

5.3 INICIATIVA E JULGAMENTO

Tarefas rotineiras e pouco variadas, executadas segundo métodos ou procedimentos

simples e padronizados. Algum julgamento individual é exigido para tarefas que

apresentem alternativas da fácil escolha.

5.4 ESFORÇO MENTAL/VISUAL

O exercício do cargo requer esporadicamente esforço mental ou visual. (destaque

nosso)

5.5 ESFORÇO FÍSICO

O trabalho não exige dos ocupantes esforço físico e é realizado em posições

cômodas.

5.6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS

O local de trabalho está sujeito a ocorrência ocasional de um ou mais elementos

desagradáveis, em termos de ruídos, iluminação, odores, poeira e outros prejudiciais

à saúde, isolados ou simultâneos.

5.7 GRAU DE RISCO

O exercício do cargo expõe o servidor a vários riscos de leve gravidade.

5.8 RESPONSABILIDADE P/ PATRIMÔNIO

Equipamentos e instrumentos de trabalho são de valor material pequeno e de fácil

reposição.

5.9 RESPONSABILIDADE P/ CONTATOS

Os contatos são freqüentes, exigindo tato e habilidade, a fim de obter cooperação de

terceiros e prestar esclarecimentos definidos em normas ou procedimentos.

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5.10 RESPONSABILIDADE P/ DADOS CONFIDENCIAIS

O ocupante do cargo lida com documentos e informações que exigem alguma

discrição no seu trato para evitar embaraços à PMV, embora as conseqüências

presumíveis sejam de pouca significação.

5.11 SUPERVISÃO

Não exerce supervisão, é apenas supervisionado.

5.12 RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

Os erros na execução das atividades do cargo, suscetíveis de não serem percebidas

a tempo, podem causar prejuízos à atividades da PMV ou afetar a imagem da

Prefeitura.

5.13 ATRIBUTOS ESPECIAIS

Fator numérico

Coordenação motora

Memória

Raciocínio

Percepção

5.14 OUTROS REQUISITOS

5.15 FORMA DE RECRUTAMENTO

Concurso interno de provas e títulos.

Concurso público

5.16 FORMAS DE ACESSO

Concurso interno de provas e títulos

5.17 ENQUADRAMENTO

Nível

Promoção

5.18 JORNADA DE TRABALHO

6 horas

5.19 OBSERVAÇÕES”

“TÍTULO FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL II 2.CÓDIGO

3. SUMÁRIO DAS ATIVIDADES

Divulgar a política de arrecadação da municipalidade, coordenando,

supervisionando e executando o processo de arrecadação, lançamento, cobrança e

aplicação de multas, da PMV.

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4. ATIVIDADES DETALHADAS

- realizar estudos sobre a política de arrecadação, lançamentos e cobrança de

tributos da PMV, com vistas à difusão da legislação em vigor;

- realizar estudos técnicos-econômicos para apuração de receitas mais reais pelas

empresas;

- realizar estudos, levantamentos, pesquisas e avaliações para apurar a sonegação

intencional;

- colher dados de interesse tributário, examinando cadastros, registros, documentos

fiscais e outras fontes, tendo em vista identificar contribuintes omissos, lucros não

declarados e outras irregularidades;

- fiscalizar a exatidão da cobrança realizada concernente ao imposto sobre serviços;

- avaliar imóveis para efeito de lançamentos, vistoriando-os;

- lavrar autos de infração e termos de fiscalização;

- lavrar termos de apreensão de livros e documentos fiscais;

- lavrar termo de declaração de dívida remissa do contribuinte;

- emitir pareceres sobre normas de direito financeiro nos recursos interpostos pelos

contribuintes (destaque nosso)

- emitir pareceres e opiniões técnicas sobre assuntos tributários quando solicitado;

- examinar e despachar processos de solicitação de prorrogação de prazo para

pagamento de tributos e taxas;

- examinar processo de cobrança e pagamento de dívidas realizadas, indevidamente,

tendo em vista a preparação de despachos para recolhimento de direito creditício;

- despachar processos de infrações, notificações e outros;

- providenciar a expedição de notificações e intimações por meio de memorandos e

outras formas de correspondência;

- fornecer dados para instruir processos de execução de dívidas dos contribuintes;

- fornecer dados para cálculo de produtividade mensal dos fiscais de tributação;

- redigir relatório mensal das atividades fiscais;

- prestar informações aos contribuintes sobre dívidas relativas à arrecadação

municipal;

- participar com outros especialistas técnicos, da solução dos problemas de

arrecadação e fiscalização do município;

- aplicar leis e regulamentos na sua área de atuação;

- participar de reuniões e grupos de trabalho;

- responsabilizar-se pelo controle e utilização de documentos, equipamentos e

instrumentos colocados à sua disposição;

- desempenhar outras atribuições que, por suas características, se incluam na sua

esfera de competência.

5. FATORES DE DESCRIÇÃO

5.1 ESCOLARIDADE

Segundo Grau Completo. (desta que nosso)

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5.2 EXPERIÊNCIA

O cargo requer experiência mínima de 2 anos como Fiscal de Rendas I.

5.3 INICIATIVA E JULGAMENTO

Tarefas relativamente complexas, variadas, executadas segundo métodos ou

instruções gerais. Usa de julgamento pessoal para tomada de decisões que

envolvam planejamento e controle; sugere rotinas e métodos de trabalho.

5.4 ESFORÇO MENTAL/VISUAL

O exercício do cargo requer constantemente esforço mental ou visual de intensidade

média.

5.5 ESFORÇO FÍSICO

O trabalho exige dos ocupantes esforço físico leve (até 5 kg), realizado em posições

incômodas.

5.6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS

O local de trabalho está sujeito à ocorrência ocasional de um ou mais elementos

desagradáveis, em termos de ruídos, iluminação, odores, poeira e outros prejudiciais

à saúde, isolados ou simultâneos.

5.7 GRAU DE RISCO

O exercício do cargo expõe o servidor a vários riscos de leve gravidade.

5.8 RESPONSABILIDADE P/ PATRIMÔNIO

Equipamentos e instrumentos de trabalho são de valor material pequeno e de fácil

reposição.

5.9 RESPONSABILIDADE P/ CONTATOS

Os contatos são freqüentes, exigindo tato e habilidade, a fim de obter cooperação de

terceiros e prestar esclarecimentos definidos em normas ou procedimentos.

5.10 RESPONSABILIDADE P/ DADOS CONFIDENCIAIS

O ocupante do cargo lida com documentos e informações que exigem alguma

discrição no seu trato para evitar embaraços à PMV, embora as conseqüências

presumíveis sejam de pouca significação.

5.11 SUPERVISÃO

É supervisionado e mantém supervisão direta ou indireta a, no máximo, 6 pessoas.

5.12 RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

Os erros na execução das atividades do cargo, suscetíveis não serem percebidas a

tempo, podem causar prejuízos às atividades da PMV ou afetar a imagem da

Prefeitura.

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Rua da Alfândega, no 22 / 803, Edifício Sarkis, Centro, Vitória/ES – CEP: 29.010-090 www.pol1.com.br - [email protected] / Tel. (27) 3233 0830 – (27) 8862 7426

5.13 ATRIBUTOS ESPECIAIS

Fator numérico

Coordenação motora

Memória

Raciocínio

Percepção

5.14 OUTROS REQUISITOS

5.15 FORMA DE RECRUTAMENTO

Concurso interno de provas e títulos

Concurso público para portadores de 2o grau completo. (destaque nosso)

5.16 FORMAS DE ACESSO

Concurso interno de provas e títulos ou promoção do cargo de Fiscal de Rendas

Municipal I.

5.17 ENQUADRAMENTO

Nível

Promoção

5.18 JORNADA DE TRABALHO

6 horas

5.19 OBSERVAÇÕES”

“TÍTULO FISCAL DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL I 2.CÓDIGO

3. SUMÁRIO DAS ATIVIDADES

Efetuar, sob supervisão direta, a política tributária da Municipalidade através da

execução dos trabalhos de fiscalização de tributos devidos a PMV.

4. ATIVIDADES DETALHADAS

- executar o recebimento de tributos de sua competência devidos à Municipalidade,

pelos estabelecimentos comerciais, industriais, de prestadores de serviços e demais

entidades.

- orientar os contribuintes no que diz respeito a legislação fiscal municipal;

- fiscalizar licenças e manter o arquivo de feirantes e ambulantes;

- fiscalizar o cumprimento de plantões de farmácias após 22:00 horas;

- fiscalizar licenças relativas à publicidade, colocação de toldos, utilização de

passeios públicos e outras;

- fiscalizar o corte de árvores e as reservas florestais do município;

- fiscalizar invasões, aterros, desaterros e terrenos clandestinos no Município;

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- fiscalizar a obediências às posturas municipais referentes ao funcionamento de

cinemas, circos, parques, casas de diversões, colégios, hospitais, carga e descarga

de materiais e outros;

- fiscalizar a apreensão de mercadorias clandestinas na Municipalidade;

- emitir termo de fiscalização, assim como notificações ou memorandos;

- autuar contribuintes em infração, instaurando processo administrativo e

providenciando as notificações para assegurar o cumprimento das normas legais;

- notificar e autuar feirantes, tendo em vista o cumprimento de especificações que

garantam a qualidade dos alimentos vendidos;

- lavrar autos de infração;

- participar da avaliação de imóveis, fazendo vistorias para efeito de lançamentos;

- informar processos sobre assuntos relativos a embargos, infrações, intimações,

demolições, notificações e outros;

- dar plantão de fiscalização;

- emitir parecer técnico sobre assuntos de sua competência;

- redigir relatórios mensais de atividades;

- participar de reuniões e grupos de trabalho;

- responsabilizar-se pelo controle e utilização dos documentos, equipamentos e

materiais colocados à sua disposição;

- desempenhar outras atribuições que, por suas características, se incluam na sua

esfera de competência.

5. FATORES DE DESCRIÇÃO

5.1 ESCOLARIDADE

Segundo Grau Completo. (destaque nosso)

5.2 EXPERIÊNCIA

Não requer experiência

5.3 INICIATIVA E JULGAMENTO

Tarefas rotineiras e pouco variadas, executadas segundo métodos ou procedimentos

simples e padronizados. Algum julgamento individual é exigido para tarefas que

apresentam alternativas de fácil escolha.

5.4 ESFORÇO MENTAL/VISUAL

O exercício do cargo requer esporadicamente dos ocupantes esforço mental ou

visual. (destaque nosso)

5.5 ESFORÇO FÍSICO

O trabalho exige dos ocupantes esforço físico leve (até 5 kg), realizado em posições

incômodas.

- Adm. Cláudio Rubens Nascimento Ramos - - Especialista em Recursos Humanos / Perito Judicial Trabalhista - CRA/ES: 4254 -

Rua da Alfândega, no 22 / 803, Edifício Sarkis, Centro, Vitória/ES – CEP: 29.010-090 www.pol1.com.br - [email protected] / Tel. (27) 3233 0830 – (27) 8862 7426

5.6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS

O local de trabalho está sujeito a ocorrência ocasional de um ou mais elementos

desagradáveis, em termos de ruídos, iluminação, odores, poeira e outros prejudiciais

à saúde, isolados ou simultâneos.

5.7 GRAU DE RISCO

O exercício do cargo expõe o servidor a vários riscos de leve gravidade.

5.8 RESPONSABILIDADE P/ PATRIMÔNIO

Equipamentos e instrumentos de trabalho são de valor material pequeno e de fácil

reposição.

5.9 RESPONSABILIDADE P/ CONTATOS

Os contatos são freqüentes, exigindo tato e habilidade, a fim de obter cooperação de

terceiros e prestar esclarecimentos definidos em normas ou procedimentos.

5.10 RESPONSABILIDADE P/ DADOS CONFIDENCIAIS

As informações e documentos a que o servidor tem acesso, são de conhecimento

geral e sua divulgação não implica em embaraços ou constrangimento à PMV.

5.11 SUPERVISÃO

Não exerce supervisão, é apenas supervisionado.

5.12 RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

Os erros são usualmente detectados a tempo de não comprometer os resultados do

trabalho. O efeito dos erros não corrigidos sobre as atividades da Prefeitura é

pequeno.

5.13 ATRIBUTOS ESPECIAIS

Memória

Coordenação motora

Percepção

Vocabulário

5.14 OUTROS REQUISITOS

5.15 FORMA DE RECRUTAMENTO

Concurso Interno de Provas e Títulos

Concurso Público

5.16 FORMAS DE ACESSO

Concurso Interno de Provas e Títulos

- Adm. Cláudio Rubens Nascimento Ramos - - Especialista em Recursos Humanos / Perito Judicial Trabalhista - CRA/ES: 4254 -

Rua da Alfândega, no 22 / 803, Edifício Sarkis, Centro, Vitória/ES – CEP: 29.010-090 www.pol1.com.br - [email protected] / Tel. (27) 3233 0830 – (27) 8862 7426

5.17 ENQUADRAMENTO

Nível

Promoção

5.18 JORNADA DE TRABALHO

6 horas

5.19 ONSERVAÇÕES”

“TÍTULO FISCAL DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL II 2.CÓDIGO

3. SUMÁRIO DAS ATIVIDADES

Executar a política tributária da Municipalidade através da supervisão e execução

dos trabalhos de fiscalização de tributos devidos a PMV.

4. ATIVIDADES DETALHADAS

- supervisionar o recolhimento de tributos de sua competência devidos à

Municipalidade pelos estabelecimentos comerciais, industriais, e demais entidades,

examinando faturas, notas fiscais e outros documentos.

- elaborar a escala de trabalho de sua equipe;

- orientar os contribuintes no que diz respeito a legislação fiscal municipal;

- fiscalizar licenças e manter o arquivo de feirantes e ambulantes;

- coordenar a fiscalização do cumprimento de plantão de farmácia;

- coordenar a fiscalização de licenças municipais

- coordenar a execução de vistorias em obras, estabelecimentos comerciais e de

prestação de serviços;

- fiscalizar o corte de árvores e as reservas florestais do município,;

- fiscalizar invasões, aterros, desaterros e terrenos clandestinos no Município;

- coordenar a fiscalização de cinemas, circos, parques, casas de diversões, colégios,

hospitais, carga e descarga de materiais e outros, quanto à obediência às posturas do

Município;

- coordenar a apreensão de mercadorias clandestinas na municipalidade;

- emitir termo de fiscalização, assim com notificações ou memorandos;

- autuar contribuintes em infração, instaurando processo administrativo e

providenciando as notificações para assegurar o cumprimento das normas legais;

- notificar e autuar feirantes e ambulantes infratores;

- lavrar autos de infração;

- avaliar imóveis, fazendo vistorias para efeito de lançamentos;

- informar processos sobre assuntos relativos a embargos, infrações, intimações,

demolições, notificações e outros;

- Adm. Cláudio Rubens Nascimento Ramos - - Especialista em Recursos Humanos / Perito Judicial Trabalhista - CRA/ES: 4254 -

Rua da Alfândega, no 22 / 803, Edifício Sarkis, Centro, Vitória/ES – CEP: 29.010-090 www.pol1.com.br - [email protected] / Tel. (27) 3233 0830 – (27) 8862 7426

- encaminhar atualizações gerais quer se trate de implantação, quer se trate de

retificação ao órgão de cadastro e lançamento;

- dar plantão de fiscalização;

- emitir parecer técnico sobre assuntos de sua competência;

- redigir relatórios mensais das atividades de fiscalização do seu setor;

- apreciar recursos interpostos;

- participar de reuniões e grupos de trabalho;

- responsabilizar-se pelo controle e utilização dos documentos, equipamentos e

materiais colocados à sua disposição;

- desempenhar outras atribuições que, por suas características, se incluam na sua

esfera de competência.

5. FATORES DE DESCRIÇÃO

5.1 ESCOLARIDADE

Segundo Grau Completo. (destaque nosso)

5.2 EXPERIÊNCIA

O cargo requer experiência mínima de 2 anos como Fiscal de Arrecadação I.

5.3 INICIATIVA E JULGAMENTO

Tarefas rotineiras e pouco variadas, executadas segundo métodos ou procedimentos

simples e padronizadas. Algum julgamento individual é exigido para tarefas que

apresentam alternativas de fácil escolha.

5.4 ESFORÇO MENTAL/VISUAL

O exercício do cargo requer esporadicamente dos ocupantes esforço mental ou

visual. (destaque nosso)

5.5 ESFORÇO FÍSICO

O trabalho exige dos ocupantes esforço físico leve (até 5 kg), realizado em posições

incômodas.

5.6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS

O local de trabalho está sujeito a ocorrência ocasional de um ou mais elementos

desagradáveis, em termos de ruídos, iluminação, odores, poeira e outros prejudiciais

à saúde, isolados ou simultâneos.

5.7 GRAU DE RISCO

O exercício do cargo expõe o servidor a vários riscos de leve gravidade.

5.8 RESPONSABILIDADE P/ PATRIMÔNIO

Equipamentos e instrumentos de trabalho são de valor material pequeno e de fácil

reposição.

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5.9 RESPONSABILIDADE P/ CONTATOS

Os contatos são freqüentes, exigindo tato e habilidade, a fim de obter cooperação de

terceiros e prestar esclarecimentos definidos em normas ou procedimentos.

5.10 RESPONSABILIDADE P/ DADOS CONFIDENCIAIS

As informações e documentos a que o servidor tem acesso, são de conhecimento

geral e sua divulgação não implica em embaraços ou constrangimento à PMV.

5.11 SUPERVISÃO

É supervisionado de maneira ocasional e geral e mantém supervisão direta ou

indiretamente, ao mínimo de 6 e ao máximo de 20 pessoas.

5.12 RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

Os erros são usualmente detectados a tempo de não comprometer os resultados do

trabalho. O efeito dos erros não corrigidos sobre as atividades da Prefeitura é

pequeno.

5.13 ATRIBUTOS ESPECIAIS

Memória

Coordenação motora

Percepção

Vocabulário

5.14 OUTROS REQUISITOS

5.15 FORMA DE RECRUTAMENTO

Concurso Interno de Provas e Títulos

Concurso Público

5.16 FORMAS DE ACESSO

Concurso Interno de Provas e Títulos ou promoção do cargo de Fiscal de

Arrecadação Municipal I.

5.17 ENQUADRAMENTO

Nível

Promoção

5.18 JORNADA DE TRABALHO

6 horas

5.19 OBSERVAÇÕES”

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III – DA LEI 3.591/1989

A Lei 3.591, de 12 de maio de 1989 (doc. 5), revogada através de Lei 6.752, de 17

de novembro de 2006, modificou “a Tabela 4 e o Anexo I, da Lei 3.563/89,

referente aos “fatores de descrição dos cargos de Assistente Social I e II, Atendente,

Bibliotecário I e II, Enfermeiro I e II, Enfermeiro do Trabalho I e II, Farmacêutico-

Bioquímico, Fiscal de Rendas Municipal I e II”.

No tocante ao cargo de Fiscal de Rendas I e II, as modificações ocorridas nos

referidos cargos em função da publicação da Lei 3.591, de 12 de maio de 1989,

foram as seguintes:

“FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL I

5. FATORES DE DESCRIÇÃO

......................................................................................................................................

5.3 INICIATIVA E JULGAMENTO

Tarefas semi-rotineiras e algo variadas, onde os métodos e procedimentos

não se estendem a todas as fases do trabalho, exigindo do servidor

julgamento e iniciativa para estabelecer a forma de seu trabalho, que

dependam de aprovação superior.

5.4 ESFORÇO MENTAL/VISUAL

O exercício do cargo requer constantemente esforço mental ou visual de

intensidade média.

5.10 RESPONSABILIDADE POR DANOS CONFIDENCIAIS

As informações e documentos a que o servidor tem acesso são geralmente

confidenciais e envolvem detalhes de transações, salários e documentos de

administração. Divulgação ou trato inadequado podem provocar prejuízos ou

embaraços à Prefeitura.

..........................................................................................................................”

“FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL II

5. FATORES DE DESCRIÇÃO

......................................................................................................................................

5.10 RESPONSABILIDADE POR DANOS CONFIDENCIAIS

As informações e documentos a que o servidor tem acesso são geralmente

confidenciais e envolvem detalhes de transações, salários e documentos de

administração. Divulgação ou trato inadequado podem provocar prejuízos ou

embaraços à Prefeitura.

..........................................................................................................................”

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IV – DA LEI 3.791/1992

A Lei 3.791, de 3 de abril de 1992 (doc. 6), revogada através de Lei 6.752, de 17 de

novembro de 2006, criou “vagas para cargos do Quadro Estatutário do Município”,

bem como deu “outras providências”, no tocante ao cargo de Fiscal de Rendas I e

II, estabeleceu em seus artigos citados abaixo o que se segue:

Lei 3.791/1992

“Art. 1o – Para o exercício dos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de

Rendas Municipal II exigir-se-á escolaridade de curso de nível superior.

Art. 2o – Em decorrência do Art. 1

o desta Lei ficam alterados os níveis dos cargos

de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II para,

respectivamente, 8 (oito) e 9 (nove).

Art. 3o – Ficam ressalvados os direitos dos atuais ocupantes dos cargos de Fiscal de

Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II que não tenham escolaridade

exigida pela presente Lei para o exercício do cargo, como também dos candidatos

aprovados no concurso público e seleção por acesso realizado pela Prefeitura

Municipal de Vitória, de acordo com o Edital PMV-CP no 001/91.” (destaque

nosso)

(...)

“Art. 7o – O Anexo I desta Lei passa a fazer parte integrante do Plano de Cargos e

Salários dos Servidores Públicos Municipais.

(...)”

V – DA LEI 6.752/2006

A Lei 6.752, de 17 de novembro de 2006, dispôs “sobre o plano de cargos e salários

e sobre o regime jurídico dos servidores públicos municipais”, entretanto em seus

artigos citados abaixo estabelecem o que se segue:

“Art. 1o – Esta Lei institui o Plano de Cargos, Carreira e Vencimento do Quando

Geral de Cargos de Município de Vitória, fundamentado nas seguintes diretrizes

básicas:

I – Ingresso na carreira exclusivamente por concurso público de provas ou de

provas e títulos;

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(...)”

Art. 4o – Os cargos do Quadro Geral de Cargos são providos exclusivamente por

concurso público de provas e de provas e títulos.

Art. 5o – O ingresso no Quadro Geral de Cargos se dá sempre na Classe e

Referência inicias do cargo.

Art. 6o – As exigências para ingresso e a descrição sumária das atribuições dos

cargos de Quadro Geral constam no Anexo II.

(...)”

Dentre os vários cargos criados através da Lei 6.572/2006, os cargos de Fiscal de

Arrecadação e Serviços Municipais e de Auditor do Tesouro Municipal têm as

seguintes funções e pré-requisitos contidos no Anexo II, bem como a nova

denominação dos referidos cargos na citada lei:

“CARGO: FISCAL DE ARRECADAÇÃO E SERVIÇOS MUNICIPAIS

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Executar a política tributária da Municipalidade através da supervisão e execução

dos trabalhos de fiscalização de tributos devidos a PMV.

REQUSITOS PARA PROVIMENTO

Ensino Médio Completo”

GRUPO

II”

“DENOMINAÇÃO DOS CARGOS

SITUAÇÃO ATUAL

FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL I

FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL II

SITUAÇÃO NOVA

AUDITOR FISCAL DO TESOURO MUNICIPAL”

“DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Realizar atividades pertinentes à fiscalização e arrecadação do Município,

inspecionando estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e

outros, de acordo com a legislação vigente.

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REQUSITOS PARA PROVIMENTO

Ensino Superior nas áreas de economia, direito, administração e ciências

contábeis.”

GRUPO

III”

“CARGO: AUDITOR INTERNO

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Planejar e executar trabalhos de auditoria de natureza contábil, financeira,

orçamentária, patrimonial e operacional nas respectivas áreas de formação exigida;

bem como prestar orientação aos diversos órgãos da Administração Municipal..

REQUSITOS PARA PROVIMENTO

Ensino Superior nas áreas de Administração, Ciências Contábeis, Ciências urídicas,

Economia e Engenharia Civil. Registro Profissional no Conselho Regional de

Classe.

GRUPO

III”

VI) DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1998, assim

estabelece em seu Art. 5o e Inciso II, do Art. 37

o:

“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade

do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos

seguintes:

(...)

Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao

seguinte:

(...)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em

concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para

cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;”

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VII - DA CITAÇÃO DE AUTORES PARA AUXILIAR NA

FUNDAMENTAÇÃO DO OBJETIVO DO PARECER TÉCNICO

Objetivando alicerçar a fundamentação do objetivo do trabalho técnico, este

profissional traz à baila ensinamentos de três renomados autores da ciência da

Administração de Recursos Humanos, a saber:

a) O Dr. em Administração Idalberto Chiavenato, em sua obra-prima Gestão de

Pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações – Rio de Janeiro:

Elsevier, 1999 – 21ª Reimpressão, nos traz lições que são básicas e fundamentais

sobre o objeto em exame, a saber:

01) DIFERENÇA ENTRE TREINAMENTO E DESENVOVIMENTO

“Há uma diferença entre treinamento e desenvolvimento de pessoas. Embora os

métodos sejam similares para afetar a aprendizagem, a sua perspectiva de tempo é

diferente. O treinamento é orientado para o presente, focalizando o cargo atual e

buscando melhorar aquelas habilidades e capacidades relacionadas com o

desempenho imediato do cargo. O desenvolvimento de pessoas focaliza

geralmente os cargos a serem ocupados futuramente na organização e as novas

habilidades e capacidades que serão requeridas. Ambos, treinamento e

desenvolvimento (T&D), constituem processos de aprendizagem.”

02) CARGO

"O cargo é uma composição de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa

– o ocupante – que podem ser englobadas em um todo unificado e que figura em

certa posição formal do organograma da empresa. Assim, para desempenhar as suas

atividades, a pessoa que ocupa um cargo deve ter uma posição definida no

organograma. A posição do cargo no organograma define seu nível hierárquico, a

sua subordinação (a quem presta responsabilidade), os subordinados (sobre quem

exerce autoridade) e o departamento ou divisão em que está localizado.”

03) REPRESENTAÇÃO DOS CARGOS NO ORGANOGRAMA

“Os cargos são representados no organograma através de retângulos, cada qual com

dos terminais de comunicação: o superior, que liga ao cargo acima e define sua

subordinação, e o inferior, que liga com outros cargos do mesmo nível hierárquico,

que, em geral, recebem uma titulagem equivalente (como diretores, gerentes,

chefes, operadores, etc.). Sob o prisma vertical, cada cargo está incluído em algum

departamento, divisão ou área da empresa. E assim compõe o organograma de

cargos.”

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04) SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

“Sistema de Informação de RH é um sistema utilizado para coletar, registrar,

armazenar, analisar e recuperar dados sobre os recursos humanos da organização.”

b) O Especialista em Recursos Humanos, Benedito Rodrigues Pontes, em sua Obra

Administração de Cargos e Salários, São Paulo: LTR, 2000, nos apresenta de forma

clara e objetiva, ensinamentos que são necessárias para serem utilizadas em análise

de cargo, a saber:

DEFINIÇÕES DOS PRINCIPAIS TERMOS EMPREGADOS NA ANÁLISE DE

CARGO

“TAREFA É a atividade executada por um indivíduo na organização, como por

exemplo: atendimento telefônico ao cliente, arquivo de documentos, manutenção de

equipamentos.”

“FUNÇÃO É o agregado de tarefas atribuídas a cada indivíduo na organização, por

exemplo, serviços de secretaria da área comercial, serviços de secretaria da área de

marketing.”

“CARGO É o conjunto de funções substancialmente idênticas quanto a natureza

das tarefas executadas e às especificações exigidas dos ocupantes.”.

c) O Especialista em Gestão Pública Geraldo Duarte, em seu Dicionário de

Administração, Fortaleza – Conselho Regional de Administração Ceará – CRA/CE

e Realce Editora e Indústria Gráfica Ltda., 2005, nos traz definição clara acerca de

alguns vocábulos respeitantes ao objeto de estudo, a saber:

1 - “Atividade Pública. Conjunto de ações produtivas desenvolvidas pelo serviço

público.”

2 - “Auditoria. Modernamente, a auditora ampliou-se em suas finalidades e atua nas

várias atividades organizacionais, desenvolvendo procedimentos nas áreas jurídica

ou de normas, fiscal, bancária, de informática, de pessoal, de material, patrimonial,

de obras e serviços, de produção (principalmente na qualidade e seu controle) e

social, afora outras modalidades não conhecidas.”

3 - “Ciclo. Seqüência repetitiva e regular de ocorrências. Série de eventos que se

registram repetida e regularmente durante um determinado espaço de tempo.”

4 – “Cadeia Produtiva - Conjunto de operações e atividades seqüenciadas e inter-

relacionadas, com a finalidade de produzir, de modificar e de colocar no mercado

um produto específico.”

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5 - “Fluxograma. É a representação gráfica seqüencial de todas as fases ou etapas

do processamento de um projeto ou da produção de bens e serviços. Visualização

gráfica dos fluxos ou das rotinas de um trabalho, demonstrando ordenadamente suas

fases ou etapas.”

6 - “Organograma. Demonstração visual dos órgãos de uma empresa, de suas

relações hierárquicas e de autoridade e das responsabilidades existentes entre eles.”

7 - “Procedimento. Modo de agir durante a execução de um processo.”

8 - “Processo. Inter-relacionamento e combinação de tarefas seqüenciadas,

componentes de uma cadeia lógica de trabalho.”

9 - “Serviço Público. Sistema organizacional integrado por órgãos das

administrações públicas direta e indireta da União, dos estados e dos municípios,

com o objetivo de prestar serviços à comunidade, visando o bem-estar comum de

uma forma contínua e permanente, utilizando suas estruturas e seus agentes

funcionais.”

VIII) DA ANÁLISE DA ATIVIDADE PÚBLICA DE FISCALIZAÇÃO DE

ARRECADAÇÃO MUNICIPAL E DE RENDAS MUNICIPAL

A princípio, para que se possa falar da “atividade pública” de fiscalização de

arrecadação municipal e de rendas municipal, é de fundamental importância

entender o seu mecanismo de funcionamento à época da implantação do Plano de

Cargos e Salários através da Lei 3.563/1988.

Em seguida, cabe esclarecer que o funcionamento de toda e qualquer atividade

econômica regulada pelo Município de Vitória, os seguintes procedimentos, na

devida ordem, deverão ser atendidos:

a) Realizar consulta prévia junto ao município, ou seja, saber antecipadamente se

tal atividade econômica é permitida o seu exercício na localidade em que se deseja

instalar a empresa;

b) Depois de realizada a consulta prévia, promove-se a juntada toda documentação

referente à organização (contrato social, projeto aprovado da edificação, alvará do

corpo de bombeiros, alvará sanitário, se for o caso, inclusive a referida consulta,

etc.), e protocola a referida no Setor de Atividade Econômica do Município, o

Pedido de Alvará de Localização e Funcionamento de Empresa;

c) De posse do Pedido de Alvará de Localização e Funcionamento de Empresa, o

município inicia o processo de fiscalização da atividade econômica da seguinte

forma:

1a Fase

1) Análise de toda documentação que compõe o Pedido de Alvará de Localização e

Funcionamento de Empresa em conformidade com o código de posturas municipal;

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2) Encaminhamento do Pedido de Alvará de Localização e Funcionamento de

Empresa à Fiscalização de Arrecadação Municipal;

3) Fiscalização de Arrecadação Municipal dirige-se ao imóvel em que pretende

instalar a atividade econômica, e promove todas as vistorias de acordo com a

documentação juntada no processo de Pedido de Alvará de Localização e

Funcionamento de Empresa;

4) Fiscalização de Arrecadação Municipal após promover as vistorias necessárias,

finaliza o processo dando parecer favorável a emissão do Alvará de Localização e

Funcionamento de Empresa em conformidade com o código de posturas municipal;

5) A municipalidade encerra o processo emitindo o Alvará de Localização e

Funcionamento de Empresa, e encaminha ao Setor de Tributos do Município para

providenciar os lançamentos de tributação da organização.

2a Fase

1) O Setor de Tributos do Município a partir do recebimento do processo de

emissão do Alvará de Localização e Funcionamento de Empresa, promove o

lançamento de tributação a ser devida pela organização ao Município em

consonância com o código tributário municipal, objetivando a arrecadação tributária

que será gerada pela instituição que já se encontra habilitada para funcionamento;

2) Depois o Setor de Tributos do Município designa a Fiscalização de Rendas

Municipal para vistoriar a empresa, objetivando verificar se a tributação da

organização está em consonância com o código tributário;

3) O procedimento é finalizado com ação fiscal desencadeada ou não pela

Fiscalização de Rendas Municipal, em face de vistoria promovida na empresa que

se encontra em funcionamento.

Como se vê, o processo da “atividade pública” de fiscalização de arrecadação

municipal e de rendas municipal, rege-se desde a sua implantação na

municipalidade, bem como a partir da Lei 3.563/1988, em consonância com a

definição de “ciclo” e “cadeia produtiva” estabelecidas por Geraldo Duarte em sua

obra-prima Dicionário de Administração, ou seja, é um “conjunto de operações e

atividades seqüenciadas e inter-relacionadas” executada de forma “repetitiva e

regular de ocorrências”, que inicia-se através da Consulta Prévia, em seguida passa

para o Pedido de Alvará de Localização e Funcionamento e termina com a

Tributação da Empresa.

Nesse passo, apresenta-se em conformidade com o estabelecido por Geraldo Duarte

em sua obra perfeita Dicionário da Administração, o “fluxograma” à época da

implantação do Plano de Cargos e Salários por meio da Lei 3.563/1989, ou seja, “a

representação gráfica seqüencial de todas as fases” da Consulta Prévia, Pedido de

Alvará de Localização e Funcionamento, e Tributação de Empresa.

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Portanto, de acordo com o “fluxograma” à época da implantação da Lei 3.563/1989,

configura-se a existência de “inter-relacionamento e combinação de tarefas

seqüenciadas, componentes de uma cadeia lógica de trabalho” entre a Fiscalização

de Arrecadação Municipal e a Fiscalização de Rendas Municipal, conforme

explicado por Geraldo Duarte em sua definição de processo.

IX) DO CARGO DE FISCAL DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL E DO

CARGO DE FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL

Conforme explicado no item anterior (VIII), a “atividade pública” de Fiscalização

de Arrecadação Municipal e de Rendas Municipal, é uma “seqüência repetitiva e

regular de ocorrências”, que inicia-se através do Pedido de Alvará de Localização e

Funcionamento e termina com a Tributação da Empresa.

Neste contexto, confirma-se após análise da Lei 3.563/1988, que ao definir a

“Escolaridade” em nível de 2o grau e as principais “Atividades Detalhadas” serem

totalmente voltadas à fiscalização de “estabelecimentos comerciais, industriais, de

prestação de serviços e demais entidades”, para os cargos de Fiscal de Arrecadação

Municipal e de Fiscal de Rendas Municipal, a referida lei deu aos referidos cargos

tratamento de equivalência funcional entre eles.

Diante de todo o exposto, comprova-se a existência de paridade de cargos dada

através da Lei 3.563/1988 porém entre os cargos de Fiscal de Arrecadação

Municipal e de Fiscal de Rendas Municipal.

X) DA LEI 3.591/1989

No tocante ao Cargo de Fiscal de Rendas Municipal I e II, a Lei 3.591, de 12 de

maio de 1989, em função do Art. 49 da Lei 3563/1988 modificou somente os

“Fatores de Descrição” dos mesmos, logo, deixa-se de apreciar a referida lei, em

virtude de a mesma não ter nenhuma influência no objeto de estudo deste Parecer

Técnico.

XI) DA LEI 3.791/1992

Após exame da Lei 3.791, de 3 de abril de 1992, publicada depois de mais de 3

(três) anos da edição da Lei 3.563, de 2 de março de 1988 que dispôs “sobre o

plano de cargos e salários” dos servidores da municipalidade, no tocante ao objeto

de estudo deste Parecer Técnico, a referida lei tratou dos seguintes temas:

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Lei 3.791/1992

“Art. 1o – Para o exercício dos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de

Rendas Municipal II exigir-se-á escolaridade de curso de nível superior.

Art. 2o – Em decorrência do Art. 1

o desta Lei ficam alterados os níveis dos cargos

de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II para,

respectivamente, 8 (oito) e 9 (nove).

(...)

Art. 3o – Ficam ressalvados os direitos dos atuais ocupantes dos cargos de Fiscal de

Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II que não tenham escolaridade

exigida pela presente Lei para o exercício do cargo, como também dos candidatos

aprovados no concurso público e seleção por acesso realizado pela Prefeitura

Municipal de Vitória, de acordo com o Edital PMV-CP no 001/91.” (destaque

nosso)

(...)”

Por outro lado, após análise dos artigos da lei citados acima, constata-se as

seguintes afrontas na referida norma jurídica:

a) Em seu Art. 1o, estabelece que será exigido “escolaridade de nível superior”, no

entanto, somente para os FUTUROS ocupantes dos cargos de Fiscal de Rendas

Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II;

b) No seu Art. 2o, elevou os níveis salariais dos cargos de Fiscal de Rendas

Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, de maneira recíproca, para “8 (oito) e

9 (nove)”;

c) Já no Art. 3o, concedeu DIREITOS aos servidores dos cargos de Fiscal de

Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, bem como aos que prestaram

concurso público na condição estabelecida no “Edital PMV-CP no 001/91, a se

enquadrarem em cargo cujo uma das exigências é ter escolaridade de nível superior.

Diante da exposição supra, confirma-se que o Município de Vitória publicou a Lei

3.791/1992 contendo eiva administrativa e jurídica, a saber:

1) Em primeiro lugar, alterou a exigência de escolaridade estabelecida na Lei

3.563/1988, de 2o grau para nível superior, logo, cometendo as seguintes

discrepâncias:

I – mudou o nível de educação escolar para 3o grau, mas MANTEVE as mesmas

atividades de nível de 2o grau para os cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e

Fiscal de Rendas Municipal II estabelecidas na Lei 3.563/1988;

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II - alterou o nível de 2o grau para QUALQUER NÍVEL SUPERIOR, ou seja,

TODO cidadão detentor de escolaridade de 3o grau estaria apto, desde que aprovado

em concurso público, a exercer os Cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal

de Rendas Municipal II. Neste caso, a referida lei estabeleceu que profissionais de

MÉDICINA, EDUCAÇÃO FÍSICA, GEOLÓGIA, BIOLOGIA,

BIBLIOTECONOMIA, NUTRICÃO e outras de ciências afins, estariam

habilitados para desempenhar os Cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal

de Rendas Municipal II.

Portanto, comprova-se através da Lei 3.791/92, que não havia à época nenhuma

necessidade a formação escolar em nível de 3o grau para o exercício dos cargos de

Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, tanto que em

nenhum instante a referida lei modificou as respectivas atividades pertencentes ao

referidos cargos, ou seja, manteve as funções de 2o grau fixadas para eles na Lei

3.563/1988.

2) Em seguida, ao conceder DIREITOS aos servidores dos cargos de Fiscal de

Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, e estender aos concursados

que somente à época foram aprovados em concurso público, mas até aquele

momento ainda não tinham assumidos os respectivos cargos, a citada lei

DESCUMPRIU a Constituição Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, em

seus artigos 5º e 37º, II, a saber:

a) No tocante ao Art. 5º, constata-se que a citada lei deu tratamento desigualitário

aos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, até

mesmo aos concursados que à época ainda não tinham assumido os mencionados

cargos, em detrimento dos cargos de Fiscal de Arrecadação Municipal I e Fiscal de

Arrecadação Municipal II, que até a publicação da referida lei já exerciam por mais

de 3 (três) anos atividades equivalentes a de fiscalização de rendas municipal em

nível de 2o grau, e em estrita observância a Lei 3.563/88.

b) Quanto ao Inciso II, do Art. 37o, confirma-se que a mencionada lei ao conceder

DIREITOS a servidores dos cargos de 2o grau, e ainda alcançar concursados que

até aquele momento não tinham ingressado na municipalidade, transgrediu a dita

norma municipal o referido dispositivo constitucional que estabelece claramente,

para “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em

concurso público de provas ou de provas e títulos”. Neste caso, a referida lei sem

nenhum embasamento técnico ou jurídico, cometeu os seguintes desatinos:

1) Conferiu DIREITOS somente a servidores enquadrados nos cargos de Fiscal de

Rendas Municipal I e II, quando tal matéria é prerrogativa ÚNICA e EXCLUSIVA

do Poder Judiciário;

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2) conferiu diploma de nível superior a servidores devidamente enquadrados em

nível de 2o grau, nos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas

Municipal II, conforme estabelecido na Lei 3.563/88, entretanto, somente para

enquadrá-los em nível salarial superior a partir da lei em exame;

3) Expandiu a diplomação de nível superior aos futuros servidores que somente

passaram no curso público para os cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal

de Rendas Municipal II, logo, também contrariando o seu próprio Edital PMV-CP

no 001/91, que previa nível de 2

o grau para o exercício dos referidos cargos.

Diante de toda a exposição supra, constata-se que a Lei 3791/92, vigorou em estrita

DESOBEDIÊNCIA a Constituição Federal/1988, Art. 5o e Art. 37

o, II, neste caso,

concedendo privilégios salariais no período de 03/04/1992 a 16/11/2009, ou seja,

por mais de 14 (CATORZE) anos, no entanto, somente aos servidores dos cargos de

Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, em prejuízo dos

servidores dos cargos de Fiscal de Arrecadação I e Fiscal de Arrecadação II, que

não tiveram o mesmo tratamento por parte da municipalidade, muito embora as

duas categorias de fiscalização exercessem à época atividades equivalentes.

XII) DA LEI 6.752/2006

Para que se possa falar sobre os cargos em exame, ou seja, de Fiscal de Arrecadação

e Serviços Municipais, Auditor Fiscal do Tesouro Municipal e Auditor Interno,

estabelecidos na Lei 6.752/2006, primeiramente, adentrar-se-á no estudo feito

sobre a Lei 3.791/92 (item XI), e em seguida, na análise dos citados cargos.

No exame realizado sobre a Lei 3.791/1992, foi constatado de forma robusta e

alicerçada tecnicamente, que a referida lei vigorou no período de 03/04/1992 a

16/11/2006, ou seja, por mais de 14 (CATORZE) anos, entretanto de forma

totalmente inconstitucional ao ferir o Art. 5o e Art. 37

o, II, da Constituição/88, bem

como o seu próprio Edital PMV-CP no 001/91. No caso em tela, além de conceder

vantagens salariais aos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas

II, ainda fez o seguinte:

a) alterou escolaridade de 2o grau para qualquer nível superior, mas permaneceu

com atividades de ensino médio pertencentes aos cargos de Fiscal de Rendas

Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II;

b) diplomou servidores sem o respectivo diploma de 3º grau, no entanto somente

para atender a exigência de nível superior para o exercício dos cargos de Fiscal de

Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II contida na Lei 3.563/88;

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c) estendeu a diplomação de 3o

grau aos servidores concursados para os cargos de

Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, e que à época não

tinham ainda ingressado nos quadros do Município de Vitória.

Portanto, trazido à baila estas considerações lançadas acima, passa a partir deste

momento a análise da Lei 6.752, de 17 de novembro de 2006, que foi publicada

após 17 (DEZESSETE) anos da edição da Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988,

que dispôs “sobre o plano de cargos e salários” dos servidores do Município de

Vitória. Entretanto, dentre seus vários cargos permanecidos, criados ou com nova

denominação, os Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais, Auditor do

Tesouro Municipal e Auditor Interno, têm as seguintes funções e pré-requisitos

contidos no Anexo II da mencionada lei:

“CARGO: FISCAL DE ARRECADAÇÃO E SERVIÇOS MUNICIPAIS

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Executar a política tributária da Municipalidade através da supervisão e execução

dos trabalhos de fiscalização de tributos devidos a PMV.

REQUSITOS PARA PROVIMENTO

Ensino Médio Completo”

GRUPO

II”

“DENOMINAÇÃO DOS CARGOS

SITUAÇÃO ATUAL

FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL I

SITUAÇÃO NOVA

AUDITOR FISCAL DO TESOURO MUNICIPAL”

“DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Realizar atividades pertinentes à fiscalização e arrecadação do Município,

inspecionando estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e

outros, de acordo com a legislação vigente.

REQUSITOS PARA PROVIMENTO

Ensino Superior nas áreas de economia, direito, administração e ciências

contábeis.”

GRUPO

III”

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“DENOMINAÇÃO DOS CARGOS

SITUAÇÃO ATUAL

FISCAL DE RENDAS MUNICIPAL II

SITUAÇÃO NOVA

CARGO: AUDITOR INTERNO

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Planejar e executar trabalhos de auditoria de natureza contábil, financeira,

orçamentária, patrimonial e operacional nas respectivas áreas de formação exigida;

bem como prestar orientação aos diversos órgãos da Administração Municipal..

REQUSITOS PARA PROVIMENTO

Ensino Superior nas áreas de Administração, Ciências Contábeis, Ciências urídicas,

Economia e Engenharia Civil. Registro Profissional no Conselho Regional de

Classe.

GRUPO

III”

1) Dos Cargos em Estudo

Como se depreende do exame dos cargos de Fiscal de Arrecadação e Serviços

Municipais, bem como de Auditor Fiscal do Tesouro Municipal e Auditor Interno,

estabelecidos na Lei 6.752/06, constata-se nos mesmos as seguintes situações:

a) As funções estabelecidas na Lei 3.563/88 para os cargos de Fiscal de Rendas

Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal II, foram integralmente mantidas pela

Lei 3.791/92;

b) As atividades fixadas na Lei 3.563/88 para os cargos de Fiscal de Arrecadação I,

Fiscal de Arrecadação II e Fiscal de Rendas Municipal I, foram totalmente

recepcionadas pela Lei 6.752/06;

c) As tarefas firmadas na Lei 3.563/88 para os cargos de Fiscal de Rendas

Municipal II mantidas na Lei 3.791/92, foram diversificadas ao serem recebidas

pela Lei 6.752/06, passando o referido cargo denominar-se Auditor Interno. Neste

caso, dentro da ciência de Administração de Recursos Humanos, a tarefa de

aprendizado para o desempenho de outras atribuições caracteriza-se

DESENVOLVIMENTO, ou seja, preparação do empregado para desempenhar

novas atividades que requeiram melhores habilidades em cargos a serem ocupados

futuramente. Tal assertiva esta fundamentada na Obra “Gestão de Pessoas – O

novo papel dos recursos humanos nas organizações”, do Dr. em Administração de

Empresas Idalberto Chiavenato, Rio de Janeiro, Editora Elsevier, 1999, 21ª

Reimpressão.

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Portanto, em face da ocorrência de DESENVOLVIMENTO nas atividades do

cargo de Fiscal de Rendas Municipal II, nesse caso, configura-se o desempenho de

novas funções para novo cargo. Entretanto, por se tratar de ente público, o correto

seria a criação do cargo de Auditor Interno e não a sua mudança de nomenclatura

como ocorreu, uma vez que o referido não existia à época na estrutura da

municipalidade. No entanto, em virtude de as novas funções do novo cargo de

Auditor Interno não ter mais nenhuma relação com as atividades de Fiscal de

Arrecadação e Serviços Municipais, nem tampouco com o de Auditor Fiscal do

Tesouro Municipal, logo, deixa-se de analisá-lo a partir deste instante, devido o

citado cargo fugir ao objeto deste Parecer Técnico.

d) No decorrer da mudança da legislação pertinente aos cargos de Fiscal de

Arrecadação Municipal I, Fiscal de Arrecadação Municipal II e Fiscal de Rendas

I/Auditor Fiscal do Tesouro Municipal (Lei 3.563/88, Lei 3.791/92 e Lei 6.752/06,

respectivamente), confirma-se a ocorrência das seguintes situações:

1) No tocante aos cargos de Fiscal de Arrecadação Municipal I e Fiscal de

Arrecadação Municipal II, os mesmos foram unificados e passaram a ter a mesma

função, a saber: “Executar a política tributária da Municipalidade através da

supervisão e execução dos trabalhos de fiscalização de tributos devidos a PMV”.

Tal função é mesma do cargo de Fiscal de Arrecadação Municipal II estabelecida à

época da Lei 3.563/88.

2) Quanto ao cargo de Fiscal de Rendas Municipal I, foi mantida a alteração da

exigência indevida para nível superior (item XI) e alteraram a nomenclatura do

cargo, ou seja, de Fiscal de Rendas Municipal I para Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal, mas mantendo a mesma função à época da Lei 3.563/88 e 3.791/92, a

saber: “Realizar atividades pertinentes à fiscalização e arrecadação do Município,

inspecionando estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e

outros, de acordo com a legislação vigente”.

Diante do exposto, constata-se que desde a edição da Lei 3.563/88 até a presente

data, ou seja, por mais de 20 (VINTE) ANOS, primeiramente, tanto o Fiscal de

Arrecadação Municipal I, Fiscal de Arrecadação Municipal II e Fiscal de Rendas

Municipal I, e depois na devida ordem, Fiscal de Arrecadação e Serviços

Municipais e Auditor Fiscal do Tesouro Municipal, sempre desempenharam durante

todo o período atividades de fiscalização equivalentes, inclusive, até a mesma de

“avaliar imóveis, fazendo vistorias para efeito de lançamentos”.

.

XIII) DAS CONSIDERAÇÕES

Trazido todos os elementos necessários a conclusão do objetivo deste Parecer

Técnico, este profissional alicerçado em toda a legislação supracitada, nas

assertivas do Dr. em Administração Idalberto Chiavenato, do Especialista em

Recursos Humanos Benedito Rodrigues Pontes, do Especialista em Gestão Pública

Geraldo Duarte, na vasta quantidade de informações analisadas que foram extraídas

dos documentos citados acima, passa a expor de acordo com os princípios que

regem a ciência da Administração de Recursos humanos e concluir o que se segue:

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01) Considerando que a cadeia produtiva de licenciamento, funcionamento e

tributação de atividade econômica do Município de Vitória, é composta

integralmente pelo Processo de Fiscalização de Posturas e Tributos Municipais

desde a publicação da Lei 3.563/88;

02) Considerando que o Processo de Fiscalização de Posturas e Tributos

Municipais, é composto das Atividades de Fiscalização de Arrecadação e

Serviços Municipais de Empresa, e de Fiscalização de Tributos Municipais de

Empresa a partir da edição da Lei 3.563/88;

03) Considerando que as Atividades de Fiscalização de Arrecadação e Serviços

Municipais, e de Fiscalização de Tributos Municipais desde a Lei 3.563/88, são

compostas de Consulta Prévia, Pedido de Alvará de Localização e Funcionamento

de Empresa e de Tributação de Empresa;

04) Considerando que desde a edição da Lei 3.563/88 e a partir da Lei 6.752/06,

as atividades exercidas pelos servidores enquadrados nos cargos relacionados

abaixo sempre foram as mesmas:

a) Fiscal de Arrecadação Municipal I e II (Lei 3.563/88) / Fiscal de Arrecadação e

Serviços Municipais (lei 6.752/06)

b) Fiscal de Rendas Municipal I (Lei 3.563/88) / Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal (Lei 6.752/06)

Portanto, em função de as atividades dos citados não terem sofrido qualquer

alteração, a partir deste momento passa-se a referi-se aos mesmos somente pela

última denominação deles, conforme a Lei 6.752/06, a saber:

Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais

Auditor Fiscal do Tesouro Municipal

05) Considerando todas as informações divulgadas acima, que as funções

respeitantes as Atividades de Fiscalização de Arrecadação e Serviços Municipais

e de Fiscalização de Tributos Municipais eram realizadas em duas fases

seqüenciais a partir da Lei 3.563/88, na devida ordem, pelos servidores ocupantes

dos seguintes cargos:

1a Fase

Fiscal de Arrecadação Municipal I, II (Lei 3.563/88 – 16/12/88 a 16/11/06);

Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais (Lei 6.752/06 – a partir de 17/11/06)

Atividades: Consulta Prévia; Fiscalização de Pedido de Alvará de Localização e

Funcionamento de Empresa

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2a Fase

Fiscal de Rendas Municipal (Lei 3.563/88, Lei 3.791/92 - 16/12/88 a 16/11/06);

Auditor Fiscal do Tesouro Municipal (Lei 6.752/06 – a partir de 17/11/06)

Atividade: Fiscalização de Tributos Municipais de Empresa

07) Considerando a afirmação do Especialista em Recursos Humanos, Benedito

Rodrigues Pontes, que “função é o agregado de tarefas atribuídas a cada indivíduo

na organização, por exemplo, serviços de secretaria da área comercial, serviços de

secretaria da área de marketing”, inclusive, o caso em tela, ou seja, os serviços de

fiscalização de pedido de alvará de localização e funcionamento de empresa e os

serviços de fiscalização de tributos de empresa, e que desde a publicação da Lei

3.563/88 sempre foram executados de forma seqüenciada pelos servidores

ocupantes dos seguintes cargos, respectivamente, Fiscal de Arrecadação Municipal

I, II e Fiscal de Rendas Municipal I (de 16/12/88 a 16/11/06), e a partir da edição

da Lei 6.752/06, de 17/11/06, de maneira recíproca, Fiscal de Arrecadação e

Serviços Municipais e Auditor Fiscal do Tesouro Municipal;

08) Considerando a afirmação do Especialista em Recursos Humanos, Benedito

Rodrigues Pontes, que “cargo é o conjunto de funções substancialmente idênticas

quanto a natureza das tarefas executadas e às especificações exigidas dos

ocupantes”, aplica-se ao caso em exame, ou seja, os servidores enquadrados nos

cargos de Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais e de Auditor Fiscal do

Tesouro Municipal, sempre desempenharam atividades inter-relacionadas de

fiscalização de atividade econômica do Município de Vitória;

09) Considerando a assertiva do Dr. em Administração, Idalberto Chiavenato,

que o cargo define a sua posição hierárquica e a subordinação do seu ocupante na

estrutura organizacional da empresa, ou seja, no organograma da Fiscalização de

Arrecadação e Serviços Municipais de Empresa (Consulta Prévia e Fiscalização de

Alvará de Localização e Funcionamento de Empresa), e de Fiscalização de

Tributos Municipais de Empresa (Fiscalização de Tributos de Empresa), todos os

servidores enquadrados nos cargos de Fiscal de Arrecadação e Serviços

Municipais e de Auditor Fiscal do Tesouro Municipal, estão desde a edição da Lei

3.563/88 no mesmo nível de hierarquia funcional no Município de Vitória;

10) Considerando a assertiva do Administrador e Especialista em Gestão Pública,

Geraldo Duarte, que o organograma apresenta visualmente as relações

hierárquicas de autoridade e de responsabilidade existentes entre os órgãos de uma

empresa.

Portanto, no caso em exame, o ciclo produtivo que compõem a Fiscalização de

Atividade Econômica do Município de Vitória, ou seja, Fiscalização de

Arrecadação e Serviços Municipais de Empresa e de Fiscalização de Tributos

Municipais de Empresa está a partir da publicação da Lei 3.563/88 no mesmo

nível de hierarquia organizacional;

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11) Considerando a afirmativa do Dr. em Administração, Idalberto Chiavenato,

acerca da hierarquia e representação dos cargos no organograma, do Especialista

em Gestão Pública, Geraldo Duarte, também sobre o mesmo tema, bem como nas

informações relatadas acima pertinentes as atividades exercidas pela Fiscalização

de Pedido de Alvará de Localização e Funcionamento de Empresa e pela

Fiscalização de Tributos Municipais de Empresa, apresenta-se a seguir, os

organogramas a partir da publicação da Lei 3.563/88, ou seja, a “demonstração

visual dos órgãos”, bem como “a posição dos cargos no organograma”

respeitantes a Fiscalização de Atividade Econômica do Município de Vitória:

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12) Considerando os organogramas da Fiscalização de Atividade Econômica do

Município de Vitória, constata-se nos referidos que todos os servidores

enquadrados nos cargos de Fiscal de Arrecadação Municipal e Auditor Fiscal do

Tesouro Municipal, estão no mesmo nível hierárquico e de responsabilidade;

13) Considerando que a Lei 3.791/92 privilegiou da forma descrita abaixo, no

entanto, somente os servidores enquadrados nos cargos de Fiscal de Rendas

Municipal I e II, em detrimento dos ocupantes dos cargos de Fiscal de

Arrecadação Municipal I e II:

a) Elevou sem nenhuma justificativa técnica ou jurídica o nível de escolaridade de

2o

grau para QUALQUER nível superior, mas permanecendo os referidos

servidores desempenhando as mesmas atividades classificadas na Lei 3.563/88

como de nível médio;

b) Concedeu diplomação de nível superior, no entanto apenas para os servidores

enquadrados nos cargos de Fiscal de Rendas I e II, bem como aos que passaram

em concurso público para os mesmos cargos, mas que ainda não tinham 3o grau;

14) E, por fim, considerando todo o exposto retro, ou seja, que as funções

exercidas pelos servidores ocupantes dos cargos de Fiscal de Arrecadação e

Serviços Municipais e do cargo de Auditor Fiscal do Tesouro Municipal são

equivalentes, este profissional após trazer a tona os elementos fundamentais ao

esclarecimento do objeto de estudo, conclui amparado na ciência da

Administração de Recursos Humanos, o que se segue:

I) Que para o funcionamento de QUALQUER atividade econômica no Município

de Vitória, SEMPRE será necessário o cumprimento do seguinte ciclo de processo

produtivo: primeiramente, promover a abertura da empresa, e SOMENTE após

do seu regular funcionamento é que a organização será tributada;

II) Que para o cumprimento do ciclo de processo produtivo de QUALQUER

atividade econômica no Município de Vitória, SEMPRE será necessário,

primeiramente, iniciar-se pela Fiscalização de Pedido de Alvará de Localização e

Funcionamento de Empresa, e SOMENTE depois terminar através da Fiscalização

de Tributos Municipais;

III) Que o cumprimento do ciclo de processo produtivo de QUALQUER atividade

econômica no Município de Vitória, SEMPRE foi realizado iniciando-se pelo

servidor ocupante do cargo de Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais, e

terminando do o servidor enquadrado no cargo de Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal, confirma-se que as atividades exercidas por ambos os cargos são

intrínsecas;

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IV) Que devido o ciclo de processo produtivo de QUALQUER atividade

econômica no Município de Vitória, SEMPRE ter sido realizado iniciando-se pelo

servidor ocupante do cargo de Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais, e

terminando do o servidor enquadrado no cargo de Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal, confirma-se que ambos os cargos possuem a mesma equivalência

funcional.

CONCLUSÃO

O correto enquadramento do objeto de estudo são os seguintes:

a) O Cargo de Fiscal de Arrecadação Municipal I e o Cargo de Arrecadação

Municipal II, enquadram-se nos mesmos níveis funcionais e salariais do Cargo de

Fiscal de Rendas Municipal I e do Cargo de Fiscal de Rendas II, a partir da edição

da Lei 3.563, de 16 de dezembro de 1988;

b) O Cargo de Fiscal de Arrecadação Municipal I e o Cargo de Arrecadação

Municipal II, enquadram-se nos mesmos “níveis 8 (oito) e 9 (nove)”, de maneira

recíproca, dos cargos de Fiscal de Rendas Municipal I e Fiscal de Rendas Municipal

II, a partir da publicação da Lei 3.791, de 13 de abril de 1992;

c) O Cargo de Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais enquadra-se no Anexo I

– Quadro Geral de Cargos, Grupo III / CNS, a partir da edição da Lei 6.752/06, de

17 de novembro de 2006, igualmente ao Cargo de Auditor Fiscal do Tesouro

Municipal.

FINALIZAÇÃO

Finalizo o presente trabalho, com a convicção de não ter medido esforços para

cumprir com o objeto deste Parecer Técnico.

Vitória, 4 de fevereiro de 2010.

ADM. CLÁUDIO RUBENS NASCIMENTO RAMOS

ESPECIALISTA EM RECUSROS HUMANOS

PERITO JUDICIAL TRABALHISTA

CRA-ES 4254

Adm. Cláudio Rubens Nascimento Ramos Administrador / Especialista em Recursos Humanos – CRA-ES: 4254

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