Revista Canal TechShare 2ª edição

5www.canaltechshare.com.br

Processos e Estratégia Executiva

BI no SharePoint 2010, uma evolução para seu Portal Bruno Velaz

Especialista em tec-nologias SharePoint, EPM, CRM e BI.

Certificados:SharePoint 2010, SharePoint 2007, C#, CSS, ASP.NET, Share-Point Designer 2010, SharePoint 2007, Javascript, Web Servic-es, Visual Studio.

Este artigo é direcionado para profis-sionais que precisam decidir qual

ferramenta devem usar dentro da sua empresa, onde o principal objetivo é

BI e SharePoint 2010.


E ste artigo é direcionado para pro-fissionais que precisam decidir qual ferramenta devem usar dentro da

sua empresa. Se abaixo está listado alguma pergunta que lhe interessa saber a resposta, então realmente você precisa ler este artigo.

a) O que é realmente BI e qual é principal

finalidade dela?b) Quanto custa implantar BI na minha em-

presa?c) Qual é a relação : Portal com BI?d) Minha empresa pode ter estes recursos?

Dashboards, Scorecards, Relatórios e KPIs?e) Qual tecnologia seria interessante usar?

SharePoint? Em que aspectos posso focar para implan-

tar o BI?? Do ponto de vista $$$, qualquer empresa

vai ter que implantar em algum momento um recurso de BI para realizar análise de indicado-res e gestão financeira. Então realmente eu in-dico a solução Microsoft, pois 100% certo, que vai investir muito menos em software e serviço para ter implantado na sua empresa.

Nem preciso falar que do ponto de vista de TI, ganha-se com a manutenção de um único ambiente, e mais! A % mundial usa muito mais plataforma Windows, ou seja, você deve ter 50% da solução em sua empresa.

Agora o ponto de vista do Usuário, ganha-se com diminuição de necessidade de treinamen-to e com a própria familiaridade dos colabora-dores com a utilização da mesma plataforma, como já mencionado, quem não sabe usar um PC (Personal Computer)? Um Word? Um Ex-cel? Um navegador?

Vamos começar a falar em SharePoint? Antes de mais nada é importante respon-Antes de mais nada é importante respon-

der uma pergunta que muitos fizeram-nos nos eventos TechShare, que realizamos durante este ano.

– O que é BI (Business Intelligence)? Como ele hoje é representado no mercado x tecno-logias SharePoint.

Vamos a partir deste ponto elucidar a tecnologia SharePoint, para que todos possam entender sobre o que estou falando, antes de sair escrevendo sílabas técnicas, ferramentas e etc.

O grande desafio de todas as empresas é tomar decisões e, convenhamos, você já to-mou alguma decisão sem nenhuma informa-ção? Resposta: claro que não. Este é começo de tudo, agora imagine a ampliação deste ce-nário? Uma empresa com 20 funcionários, 4 setores (RH, Projetos, Financeiro e Comercial) que fatura mais de R$ 120.000,00 (cento e vin-te mil reais) por ano.

Observando algumas fontes como SEBRAE, fiquei espantado em receber a informação que atualmente a maioria das empresas que tem mais de 2 anos de existência no mercado, já se enquadram neste cenário.

Desta necessidade surgiu então o conceito de Business Intelligence.

Os sistemas de BI atuais têm como caracte-Os sistemas de BI atuais têm como caracte-rísticas:

o Extrair e integrar dados de múltiplas fontes;o Fazer uso da experiência;o Analisar dados contextualizados;o Trabalhar com hipóteses;o Procurar relações de causa e efeito;o Transformar os registros obtidos em in-

formação útil para o conhecimento empre-sarial. De forma resumida temos: Negócio + Infor-

mação + Tecnologia. Agora vem outra pergun-ta: “Onde todas estas informações são apre-sentadas?”. Acho que já sabem a resposta, certo? Numa interface gráfica que fica de for-ma centralizada, onde todos possam acessar em seu Portal.

Se estiver questionando: “Mas, por que Por-tal?”. Hoje por causa do internet, colaboração, web 2.0 e todas as ferramentas ficam centrali-zadas em uma única palavra, Portal, um local onde todos os colaboradores possam acessar seus sistemas, notícias e conteúdos da sua em-presa. E porque não um portal de indicadores para facilitar a tomada de decisões?


Veja a Figura 1, e entenda a idéia de um portal.

Quando falamos de Portal Corporativo, te-mos que realmente parar e entender que te-mos vários pontos para compreender.

Itens como: • Intranets, extranets e sites externos.• ECM, WCM, CMS.• Recursos de redes sociais e comunida-

des dentro da corporação, como sites pes-soais, categorização e classificação de con-teúdo, blogs e wikis.• Gestão de documentos e conteúdo, con-

versionamento, workflows, controle de per-missões, políticas de retenção e auditoria de informações.• Pesquisa por conteúdo e por pessoas.

Para isto recomendo a leitura deste artigo: http://www.canaltechshare.com.br/

canais/sharepoint2010/Paginas/Portais--(SharePoint),-Conhecimento,-Pessoas.-O--que-o-mercado-diz.aspx

Enfim, hoje em dia é muito difícil para uma empresa conseguir sobreviver sem alguma fer-ramenta de BI. Elas necessitam mais do que nunca de um sistema de suporte à decisão

Figura 1 - Portal Corporativo

eficaz e relevante, que tenha condições de gerir uma unidade de negócio de forma con-tinuada para quase todos os níveis ou áreas da empresa. Por isso, para alguns setores como telecomunicações, bancos, seguros, cartões de crédito ou outro tipo de negócio que envolva um volume muito grande de informação, o uso destas soluções em BI torna-se cada vez mais essencial para sua sobrevivência no mercado.

A Figura 2 apresenta de forma esquemática esta idéia.

Porque escolher o BI do SharePoint? Como falei no meu artigo sobre Portais e

SharePoint, o Quadrante Mágico é um dos principais pontos consideráveis para selecio-nar as melhores ferramentas do mercado.

Velaz, mas como posso selecionar platafor-mas corretamente?

Bom pessoal, para quem não conhece existe RFI (request for information), onde você cha-ma vários proprietários de plataformas, falan-do em portal, temos algumas empresas como líder no mercado na questão PORTAL. Para que assim possam buscar fornecedores destes pro-dutos requisitando RFP (request for proposal), ou seja, um pedido de proposta para construir na tecnologia escolhida. Onde posso dizer, já

Figura 2 – Portal e BI no SharePoint 2010


particei de várias RFIs e também RFPs e é real-mente fantástico!

Mas como escolhermos estes líderes de mer-

cado? Quadrante mágico do Gartner. Afinal, o que é o Quadrante Mágico do Gar-

tner?O Gartner Magic Quadrant é uma repre-

sentação gráfica de um mercado durante um período de tempo específico. Ele descreve a análise da Gartner de como determinados for-necedores selecionados segundo critérios para aquele mercado se comportam, de acordo com os padrões do Gartner.

Em outras palavras, Gartner é líder mundial no fornecimento de pesquisas e aconselha-mento na área de tecnologia da informação. O instituto fornece as análises de TI necessárias para seus clientes fazerem as escolhas certas todos os dias. De CIOs e diretores de TI em cor-porações e agências governamentais a líderes em empresas de alta tecnologia e telecomuni-cações, passando por investidores deste mer-cado, o Gartner é parceiro indispensável para 60 mil clientes em 10 mil companhias diferen-tes. Fundado em 1979, o Gartner tem sede em Stamford, Connecticut, e possui 4.000 associa-dos, sendo 1.200 analistas de pesquisa e con-sultores em 80 países.

No Brasil, o Gartner está presente com três unidades: Gartner Research, que oferece pes-quisas e aconselhamento para profissionais, fornecedores e investidores de TI; Executives Programs, grupo de CIOs alimentado pelo con-teúdo Gartner com mais de 3 mil membros em todo o mundo; e Eventos, com simpósios e as três Conferências anuais sobre Integração de Aplicativos, Outsourcing e o Futuro da Tecnolo-gia. Para obter mais informações, visite www.gartner.com

Como esta mágica é feita ?

Como ferramenta de pesquisa simples, o Qua-drante Mágico é apenas outro ponto de vista sobre o mercado. Gartner juíz de vendedores

sobre sua visão tem que ter capacidade de exe-cução. Os vendedores que fazem o Quadrante dos Líderes dizem ter:

• Uma gama completa de recursos para apoiar uma variedade de cenários de im-plantação do portal;• Consistente entrega do produto em

necessidades dos clientes por um período substancial de tempo;• Significativa inovação de produto;• Sucesso em vendas para novos clientes

através de indústrias.

A Microsoft trabalhou muito bem que hoje o SharePoint está indicado como a melhor tec-nologia, veja: http://hanymahmoud.blogspot.com/2010/10/sharepoint-2010-leads-magic-quadrant.html

Posição em Portal: SharePoint x Gartner?

Posição em BI: SharePoint x Gartner?

Figura 3 –Quadrante de Portal em Setembro de 2010


Relatórios completos sobre o Gartner?Fonte Completa: http://www.gartner.com/

technology/media-products/reprints/micro-soft/vol13/article10/article10.html

Relatório Completo: http://www.gartner.com/technology/media-products/reprints/mi-crosoft/vol2/article15/article15.html

Microsoft SharePoint 2010 e seus recursos de BI

O principal motivo de escrever sobre BI (Bu-siness Intelligence) é quebrar o “tabu” de que somente as grandes empresas podem ter BI implantado e, irei explicar, como podemos fa-zer isto. Agora vamos falar de SharePoint 2010? Quando falamos de BI no SharePoint estamos falando sobre um dos 6 itens da plataforma, SharePoint Insights.

SharePoint Insights foca em necessidade de entregar e compartilhar informações, e trans-formar os dados, ou seja, informações para ajudar a direcionar o seu negócio. Veja a figura 5.

Figura 4 - Quadrantes Mágicos de BI do Gartner

Figura 5 – Plataforma SharePoint 2010

Agora deve estar pensando, quais são os pontos que a Microsoft® focou neste ítem da plataforma? A resposta encontramos abaixo, na Figura 6.

Alguns dos principais recursos que pode-mos utilizar para a construção de painéis de bordo no SharePoint são:

• Gráficos e DashBoards/Scorecards do

PerformancePoint• Gráficos do Excel• Diagramas do Visio

Neste ponto temos uma grande visão de

objetivo do BI, Portal e sobre a nova platafor-ma de SharePoint 2010. Vou fazer algumas comparações para entendermos ainda mais o que mudou, na arquitetura de forma singular.

Entendendo as arquiteturas 2007 X 2010

Figura 6 – Foco do SharePoint Insights


Note que a Figura 5, na arquitetura do Sha-rePoint 2007 temos o SSP (Shared Service Pro-vider) onde existem os serviços interligados a ele como: Search, Excel Services, User Profiles, BDC. Ainda temos o Project Server, InfoPath, WSS e “aplicações clientes” para demonstrar a arquitetura do SharePoint 2007.

Afinal o que mudou? Vejam todos os pon-tos abaixo:

a) Shared Services Provider (SSP) não tem mais. Tudo é orientado a Serviço de aplicação.

b) Existem serviços novos. i. InfoPath Service agregadoii. Word Conversion serviceiii. Power Point BroadCast Serviceiv. Web Analystics Servicesv. Visio Graphics Servicesvi. Access Servicesvii. Managed Metadataviii. PerformancePoint agregado

c) Ainda temos novas integrações.1. FAST 2010.1. Office Web App Service

Figura 7 – Arquitetura SharePoint 2007

Figura 8 – Arquitetura do SharePoint 2010

d) Novas aplicações clientes1. Visio1. Access2. SharePoint WorksPace Desta forma, pode-se obter um breve re-

sumo das mudanças da arquitetura do Share-Point 2010.

Na prática – BI, no SharePoint 2010 O objetivo até agora era que todos que

conhecem ou não a tecnologia SharePoint, mesmo sendo um entusiasta de qualquer tecnologia pudesse entender que na realida-de qualquer empresa ou profissional, pode implantar BI no seu portal utilizando o Sha-rePoint, e ainda mais com a nova tecnologia SharePoint 2010.

Recurso 1 - Dashboards e Scorecards com

PerformancePoint Imagine uma página em seu site com infor-Imagine uma página em seu site com infor-

mações provenientes de qualquer linha de apli-cativos comerciais exibidos em um painel gráfi-co com os dados atualizados e com capacidade de mostrar os detalhes e filtrar de qualquer jeito que você precise ou goste. O responsável por esta interatividade é a ferramenta Perfor-mancePoint. Achou emocionante? Então você vai adorar ver a Figura 9.

Performance Point e Indicadores na Plata-forma SharePoint 2010


Agora imagine como seria bom se fosse possível publicar os gráficos dessas planilhas em um portal, sendo que as pessoas pudes-sem acessá-los sem que fosse necessário abrir o Excel!

Veja a figura 10.

Recurso 3 - Falando sobre diagramas no Vi-sio

Já imaginou você poder criar diagramas no Visio, como mapa estratégico da sua empre-sa? E indicar a % global de cada um? Ou até mesmo fazer o monitoramento da sua rede e através de um simples refresh da sua página saber se seu servidor está UP ou DOWN? Veja como seria na figura 11.

Eu gostaria de dar uma pequena sugestão. Olhar a ferramenta System Center onde tra-zem muitas novidades sobre monitoramento de ambientes através dos pacotes de gerencia-mento para cada plataforma.

Considerações finais – Está preparado para

usar BI? Talvez um dos objetivos de estar lendo este

O PerformancePoint é um serviço extrema-mente poderoso do SharePoint 2010 para a construção de gráficos e scorecards que per-mitam interação com o usuário.

Vamos iniciar analisando os Scorecards. A ideia é utilizar esse recurso para monitorar in-dicadores (KPI’s), ou seja, quando queremos acompanhar um valor realizado comparando--o com uma meta previamente definida. Um exemplo de uso muito comum é no acompa-nhamento dos Indicadores Estratégicos das empresas, mas esse recurso pode ser utilizado para qualquer tipo de Indicador.

KPI é um indicador que pode ter status (Ver-KPI é um indicador que pode ter status (Ver-melho, Amarelo ou Verde). Na figura supraci-tada, existe alguns indicadores que estão em vermelho para a Categoria X, já que os dados Realizados (coluna atual) estão extremamente baixos se comparados à Meta (coluna Target).

Recurso 2 - Falando sobre Excel Services O Microsoft PowerPivot (anteriormente co-O Microsoft PowerPivot (anteriormente co-

nhecido como codenome Gemini) oficialmente atingiu o mundo com duas versões, uma para o SQL Server e o outro para SharePoint. Power-Pivot permite drill-down, filtrar, classificar e em qualquer categoria de seus dados. Imagine o poder do Excel Pivot Table agora dentro do SharePoint.

Todos nós sabemos que a maior parte das organizações utiliza o Excel atualmente, em muitos casos, principalmente para foco finan-ceiro, gerando relatórios gráficos muito úteis para a rotina de trabalho. O problema é que esses relatórios ficam “presos” em planilhas da rede (ou da própria máquina do usuário), di-ficultando o acesso pelas pessoas que devem monitorá-los.

Figura 9 – 2 Exemplos - Painel de Indicadores e Visio em ação

Figura 10 – Excel Services

Figura 11 – Visio Services


artigo, nada mais é do que conhecer tecnica-mente a ferramenta, entretanto se estiver len-do para entender melhor e poder convencer seu chefe, gerência, vice-presidência ou até mesma a diretoria que a plataforma BI do Sha-rePoint é importante ser adquirida. Realmente entendendo sua preocupação. Eu talvez possa te ajudar com este artigo. Bom comece a pen-sar nestas respostas.

o Quanto custa?o Quanto tempo vai levar?o E meus sitemas que uso hoje, como vai

ficar? Terei que jogar tudo fora?o Este “SharePoint, pode substituir meus

sistemas especialistas (ERP, Financeiro, RH)? Ou somente é uma ferramenta de apresenta-ção, agregação e transformação de dados?”

Peguei pesado? Prepare-se, vai ouvir muito

isto. Agora eu faço outras perguntas para você! - Sua empresa usa a informação de forma

inteligente? Estou levantando esta pergunta, simplesmente para saber se sua empresa está preparada para usar BI. As maiorias das em-presas que implantei BI em seus portais não sabiam exatamente o que queriam, somen-te ouviram, leram que precisavam usar BI ou qualquer ferramenta que ajudassem eles a to-mar decisões.

Não se preocupe, se você é somente um es-Não se preocupe, se você é somente um es-pecialista e quer saber sobre a tecnologia BI. Agora ainda pensando no foco de tentar im-plantar esta ferramenta na empresa, comece a pensar em entender todas as áreas da empre-sa, principalmente as áreas críticas. Com cer-teza, é por ali que irá começar implantar BI no seu portal, na sua empresa ou no seu negócio.

Muitos projetos de BI acabam mesmo antes de começarem, por questões de custos. Mas esta linha de pensamento por parte de alguns executivos é um erro, e em muitos casos o re-sultado é aquele que conhecemos: a solução mais barata funcionou por um período, mas não supriu as necessidades da empresa ao lon-go do tempo, e mais uma vez perdeu-se tempo

e dinheiro.

Deve estar pensando: “Velaz, está me di-zendo que implantar BI é caro?”. Por favor, se interpretou desta forma, desculpe.

O que quero dizer é exatamente isto: toda empresa pode implementar BI, só que podem implementar conforme sua necessidade, in-vestimento e tempo.

Ex: com muito pouco pode usar um painel de indicadores na sua intranet indicando quan-tos contatos e o status de acompanhamento de respostas para cada um.

Minha recomendação neste sentido é olhar Business Intelligence não como um custo, mas como um investimento que pode dar bons frutos a médio e longo prazo, independente do custo. Imaginou podendo usufruir de todos estes recursos?

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Revista Canal TechShare EntrevistaO convidado desta edição é o atual Diretor de Estraté-

gias da Taugor Corporation, José Alfredo Nahas.

Entrevista

Entrevista:RCTS: Qual foi o projeto em que foi aplicado o SharePoint como

solução?JOSÉ: O projeto em que utilizamos a tecnologia SharePoint, inicial-

mente foi o Visão Integral do Voluntariado que posteriormente pas-sou a ser denominado de Rede Integrada do Desenvolvimento Social. Este projeto foi liderado pela ONG Parceiros Voluntários, em parceria com a Microsoft, Gerdau e Secretaria do Trabalho e do Desenvolvi-mento Social/RS no ano de 2010/2011, e tem por objetivo disponi-bilizar para as Organizações da Sociedade Civil um portal de acesso gratuito na Internet com quatro módulos voltados à Visibilidade e Colaboração na Rede, Ferramentas para Gestão de Processos, Empo-deramento de Lideranças (Ensino à Distância) e Ferramentas para a Gestão do Voluntariado.

RCTS: Já conhecia o SharePoint? Quanto tempo e qual foi o motivo que o levou a usar esta plataforma em seu projeto?

JOSÉ: Meu contato com a tecnologia SharePoint vem desde o ano de 2007, quando a Parceiros Voluntários em parceria com a Micro-soft iniciou o projeto Visão Integrada do Voluntariado (VIV) , que pos-teriormente tornou o Rede Integrada do Voluntariado.

A solução(VIV) inicialmente tinha por objetivo:· Apoiar nos processos de gestão do Programa de Voluntariado

da ONG Parceiros Voluntários;· Aumentar a visibilidade e o alcance do Movimento do Volunta-Aumentar a visibilidade e o alcance do Movimento do Volunta-

riado;· Esti mular a formação de redes colaborati vas entre os diferen-Estimular a formação de redes colaborativas entre os diferen-

tes públicos, sejam pessoas, empresas, escolas, Organizações Sociais, Instituição Governamentais, etc.

Quando iniciamos o projeto, tínhamos como premissa que a ferra menta a ser utilizada deveria ter:

José Alfredo Nahas

Administrador de Em-presas com MBA em Gestão Empresarial, com 25 anos de ex-periência em gestão de negócios/comer-cial, atuando em em-presas de pequeno, médio e grande porte. Com sólida experiên-cia na implantação e desenvolvimento de projetos, habilidade no gerenciamento de equipes multifun-cionais, empregando conceitos de produ-tividade, treinamento e desenvolvimento de pessoas (coaching). Apresenta ampla ex-periência no gerencia-mento estratégico de metas e resultados, utilizando ferramentas como: BSC (Balanced Scorecard), OBZ (Or-çamento Base Zero), conceitos de Quali-dade Total, sistemas de gestão customiza-dos e ferramentas de informática.

Revista Canal TechShare = RCTSJosé Alfredo Nahas = JOSÉ


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Escalabilidade, isto é estar preparada para crescer, pois a Parceiros Voluntários na ocasião já tinha em seu banco mais de 200 mil voluntários pessoa física. Usabilidade, facilidade com que as pes-

soas poderiam empregar a ferramenta à fim de realizar as atividades, pois o nosso publico principal seriam Organizações Sociais que na maioria das vezes a sua liderança não tinha contato com a TI; Replicabilidade, pois o modelo inicial

deveria ser possível replicar de forma rápida para toda a Rede de Unidades Parceiros Volun-tários, composta por mais de 60 Unidades, es-palhada em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul.

Diante do desafio acima, chegamos à conclu-à conclu- conclu-são que a única ferramenta possível para nos atender seria o SharePoint. O nome do projeto escolhido na ocasião foi VISÃO INTEGRAL DO VOLUNTARIADO, inspirado no conceito da pa-lavra Integral que significa reconciliar e juntar as partes, compartilhar. Se traduzirmos a pala-vra SHARE (COMPARTILHAR) + POIN (PONTO), teremos PONTO DE COMPARTILHAMENTO conceito este que vieram ao encontro da nossa necessidade.

RCTS: Quais foram os desafios?JOSÉ: O nosso principal desafio era desen-

volver uma solução amigável e fácil de ser uti-lizada pelo nosso público. Temos que lembrar

que as lideranças das Organizações da Socieda-de Civil na maioria das vezes nunca haviam tido contato com a TI e como fazer para que isto não gerasse uma certa resistência. Foi neste momento que nos deparamos com mais uma qualidade da ferramenta SharePoint, a capaci-dade de deixar visualmente atrativa a solução para o nosso usuário principal.

RCTS: Quais foram os principais benefícios de curto e longo prazo ao usar esta tecnologia?

JOSÉ: O fato de que tínhamos que desenvol-ver uma solução bastante complexa, que aten-desse todas as nossas necessidades e em um prazo bastante curto, considero como principal benefício de curto prazo. Com o uso do Share-Point conseguimos atender esta necessidade.Como benefício de longo prazo temos a ques-tão da atualização e suporte por parte da Mi-crosoft e empresa desenvolvedora. Hoje a solução já esta rodando no SharePoint 2010 como novas funcionalidades.

RCTS: Fale sobre adoção do SharePoint.JOSÉ: O processo de adoção do SharePoint

foi bastante tranquilo pela equipe de TI. Per-cebemos que após entendermos a lógica de funcionamento da ferramenta os processos de atualização tornaram-se bastante fáceis e di-nâmicos.

RCTS: Comentário sobre a tecnologia Share-Point.

JOSÉ: Entendo que a utilização do Share-Point eleva muito o grau de produtividade dos processos e consequentemente do negócio. A ferramenta apresenta uma série de funcio-nalidades nativas que propiciam o desenvolvi-mento de soluções muito rápidas e com alto grau de qualidade. Posso afirmar que no caso específico do projeto que liderei o uso do Sha-rePoint propiciou:

QUALIDADE + RAPIDEZ DE SOLUÇÃO = PRODUTIVIDADE


O papel da documentação na em-presa é fundamental, especialmente

para evitar o risco de não ter o profissional de TI presente.

Social e Marketing

Evite que você e seus clientestornem-se empresas-refém Alex Martins

Sócio da empresa Solved Informática, profissional com 18 anos na área de TI, atuando em grandes empresas nas áreas de gestão de conhe-cimento, documen-tação, Service Desk e Infraestrutura, sempre alerta à vanguarda da tecnologia e seu apri-moramento.

É fato que a área de TI torna-se cada vez mais estratégica para os negócios e a necessidade de investir na atualização de seu parque de equipamentos e na formação de profissio-

nais é mandatório. Afinal, aperfeiçoar todo o ambiente e fornecer o conhecimento que seus profissionais necessitam é fundamental para garantir o espaço conquistado de sua carteira de clientes. Imaginemos então este cenário: Foram realizados todos os investimentos pesados, garantindo equipamentos de ponta em toda a infraestrutura opera-cional e na formação do profissional que irá garantir o funcionamento de todo este ambiente. Tudo flui na mais perfeita ordem e harmonia até que sua infraestrutura tem uma pane, seu profissional qualificado


está ausente do escritório e, claro, você esque-ceu-se do fundamental e que muitos gestores ainda não dão a devida importância: Docu-mentação. O que não pode acontecer, e infe-lizmente é uma constante, é a cega confiança entre o profissional e a empresa. De tempos em tempos, ouvimos falar, ou pior, vivencia-mos que a carga de uma determinada ativi-dade está destinada a um único profissional que, por motivos diversos, ausentou-se. Pior torvna-se quando este mesmo profissional é responsável direto pelo ambiente de rede ou sistema essencial ao negócio e todo o sistema encontra-se inoperante. Como não existem procedimentos, esta parada tem efeitos devas-tadores e muitas empresas veem seus negó-cios e sua imagem naufragarem devido a esta falha do processo/sistema como um todo.

Documentar e manter atualizado todo e qualquer procedimento operacional necessário à continuidade de negócios da empresa ou cliente, caso seja o prestador de serviços, é, obrigatoriamente, pilar para a construção de uma área de TI forte e associação direta na relação de confiança da empresa e para com a empresa. Quanto mais documentado o pro-cesso, mais flexível torna-se a necessidade de manter o mesmo profissional focado em um único projeto, podendo expandir os horizontes profissionais e comerciais. Gerencialmente, é garantir as rédeas de sua gestão e, principal-mente, a tão sonhada qualidade nas entregas de TI, hoje tão mencionadas e que não chegam ao nível desejado pelos seus clientes na maio-ria das vezes. Um método simples de utilização de documentação de sistema ou processos é através do SharePoint, onde é possível criar um fluxo para a aprovação e criação de docu-mentos e, principalmente, seu versionamento. A adoção deste tipo de ferramenta traz, além de um detalhamento correto, o principal item que as empresas hoje necessitam: Tempo de vida de cada documento, com seu correto re-visionamento e procedimentos operacionais corretos.

Além da documentação, devemos também divulgar a mesma e garantir que todos conhe-çam e tenham fácil acesso a cópias digitais e impressas, sendo esta última uma cópia de-

partamental e outra operacional para cada colaborador. Apesar de parecer óbvio, o pro-cesso de restauração dos sistemas em caso de desastre ou perda deve ser impresso... De nada vai adiantar todos os documentos es-tarem armazenados no backup, mas ninguém operar o processo de restauração por falta de procedimento ou conhecimento de como fazê-lo! Novamente, parece básico, mas acontece. E muito, para ser sincero.

Outro ponto também que deve ser levado em conta é o trabalho em par de seus profis-sionais. Independente do budget da sua em-presa é sabido que, por mais cuidado que se tenha em reter talentos, em um determinado momento este profissional irá ausentar-se, seja férias, licença médica ou “alçar novos hori-zontes”. Garantir que o par esteja familiarizado com os procedimentos operacionais realizados pelo seu profissional irá certificar que não se demonstre qualquer fragilidade e que opera-cionalmente tanto você quanto seus clientes não são reféns de um único profissional.

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Social Networking com oSharePoint 2010

Este artigo tem como objetivo apresentar os recursos de rede sociais disponíveis no SharePoint 2010 que podem

ser utilizados em projetos de portais corporativos.

Social e Marketing

Perfil de usuáriosDo mesmo modo que as redes sociais disponíveis na internet, tais

como Facebook, Orkut, etc., cada usuário da empresa pode disponi-bilizar suas informações de contato, foto de perfil, em uma rede in-terna, além disso, o SharePoint é integrado com o Office Communica-tor, onde é possível exibir a presença do usuário através do sensor de presença. No site do perfil é possível rastrear informações relevantes ao usuário, estas informações serão discutidas nos próximos tópicos.

Visão geralInclui uma visão rápida de conteúdo social, o que inclui um quadro

de notas, semelhante ao mural de posts do facebook, uma pequena webpart de colegas, e outra webpart que mostra o que há de comum entre você e outros usuários. Figura 1.

Figura 1 - Visão geral

David Sellen

É consultor em desen-volvimento de apli-cações, atuando como especialista Share-Point e portais colabo-rativos e vem atuando em grandes empresas do setor privado.

Certificados:70-573: TS: Microsoft SharePoint 2010, Ap-plication Development70-631: MCTS: Micro-soft Windows Share-Point Services 3.0, Configuring70-630: MCTS: Con-figuring Microsoft Of-fice SharePoint Server 200770-536: TS: Microsoft.NET Framework - Ap-plication Development Foundation70-633: TS: Microsoft Office Project Server 2007, Managing Pro-jects


OrganizaçãoApresenta um gráfico organizacional deta-

lhado, onde é possível visualizar e navegar en-tre as pessoas que estão relacionadas hierar-quicamente ao usuário em questão. A figura 2 mostra o usuário David como subordinado do usuário Anderson.

ConteúdoApresenta o conteúdo modificado recente-

mente pelo dono do site, bem como documen-tos modificados, ou posts no blog.

Tags e NotasEsta área mostra toda atividade do usuário

dono do perfil atual dentro dos sites do Share-Point. À medida que o usuário vai classificando o conteúdo ou adicione notas.

ColegasEsta área exibe uma lista de colegas, quando

você entra na página de perfil de outro usuá-rio, é possível adicioná-lo como um colega. É possível visualizar também uma lista de cole-gas sugeridos.

Figura 2 - Organização

Figura 3 - Conteúdo

Figura 4 - Tags e Notas

MembershipsEsta área mostra listas de distribuição e sites

que você pertence, estas informações podem ser exibidas para todos ou definidas como ex-clusiva.

Biblioteca de imagens centralizadaÉ uma novidade no SharePoint 2010 que ba-

sicamente centraliza as imagens dos perfis de usuário em um repositório, além de ser uma melhor forma de gerenciar, isto permite que estas imagens sejam enviadas para o AD per-mitindo que outras aplicações a utilizem.

O SharePoint automaticamente redimen-siona a imagem para os tamanhos adequados tanto para as páginas de perfil, como para uso do AD ou de outras aplicações.

Knowledge MiningEmbora não esteja no escopo deste artigo

recursos de KM do SharePoint 2010, existem algumas mudanças relacionadas aos recursos de redes sociais que valem a pena serem men-cionadas aqui. A web part “Ask me about”, ou “pergunte-me sobre”, ajuda usuários a encon-trarem respostas mais assertivas já que garan-te que as perguntas sejam feita às pessoas

Figura 5 - Colegas

Figura 6 - Memberships

Figura 7 - Biblioteca de Imagens centralizada


certas, um recurso simples, mas extremamen-te eficaz.

O exemplo da Figura 8 mostra uma listagem dos tópicos que o usuário possui conhecimen-to, “pergunte-me sobre”, ao clicar num tópico específico, é possível criar uma questão rela-cionada aquele tópico no quadro de notas, sendo que todo este fluxo pode ser rastreado através dos recursos de alerta e notificação, e pode ser utilizado como um FAQ.

Tags e NotasTodo conteúdo do SharePoint pode ser ras-

treado através dos recursos Tags e Notas, com isto é possível incluir informações adicionais sobre o conteúdo e classificá-lo, além disso, toda interação de notas e classificação feita por um usuário pode ser visualizada imediata-mente na área “Tags e Notas” do site de perfil. Veja a figura 4, 9 e 10.

ConclusãoCom os novos recursos para redes sociais, o

SharePoint 2010 eleva o nível dos portais de intranets corporativas, tornando a colaboração de conteúdo e informações mais dinâmica e contribuindo para uma maior assertividade na busca por informações relevantes. Muitas em-presas estão mudando suas culturas para su-portar estes métodos, simplesmente por causa da força que eles têm. Figura 8 - Ask me About

Figura 9 - Adicionando uma Tag

Figura 10 - Adicionando uma nota

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Roney Alves

da Cruz

Artigo Principal

SharePoint para manutenção da ISO 9001

Atualmente a alta qualidade ajuda a diferenciar a sua linha de produtos e de seus concorrentes, favorecendo assim uma vantagem estratégica, desta forma muitas

empresas exigem que seus fornecedores estejam em con-formidade com a ISO 9001: 2008.

Analista de Sistemas e Projetos em TI e EPM com sólidos conhecimentos na Gestão de Projetos Corporativos.

Certificados:ITILV3,COBIT 4.1, MCTS 70667, CASS.

“A norma ISO 9001:2008 especifica requisitos para um sis-tema de gestão da qualidade quando uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer de forma consistente produtos que atendam ao cliente e requisitos estatutários e re-gulamentares, e visa aumentar a satisfação do cliente através da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria contínua e garantia de conformidade com requisitos estatutários e regulamentares.

A ISO 9001:2000 e ISO 14001: 2004, foram implementadas por mais de um milhão de organizações em 175 países”.


SharePoint oferece várias opções para satis-fazer este requisito:

A “Biblioteca Projeto de Trabalho” garantido pode ser utilizado para os proprietários de con-teúdo e autores para colaborar em documen-tos antes de serem “publicadas” para a “Biblio-teca Documento Final” que todos os membros da organização têm acesso a ver.

Habilitação “Histórico de versões do docu-mento” em uma biblioteca de documentos SharePoint faz para manter uma versão do do-cumento de cada vez que o documento é atua-lizado. Versões maiores ou menores podem ser utilizadas, e os usuários autorizados possam ter acesso para ver todas as revisões de docu-mentos, ao passo que outros usuários possam ter acesso para ver apenas a última versão.

O status da revisão atual dos documentos é identificado.

“Histórico de versões do documento” cap-ta as propriedades de me-tadados associados ao do-cumento que poderia ter mudado de uma versão do documento para o próximo, juntamente com as mudan-ças reais para o próprio do-

cumento. Uma vez que todo o documento é salvo como parte do histórico de revisão, essa funcionalidade pode ser usada em conjunto com o Microsoft Office Word e ferramentas como “Compare documentos” e “Controlar Alterações” facilmente mostram alterações a partir de uma versão para a próxima.

Identificar, controlar e monitorar documen-

tos provenientes de fontes externas.A arquitetura aberta com o SharePoint per-

atisfazer e implementar todos os requisitos da norma ISO em uma grande empresa requer o apoio e

comprometimento de toda a organização. A in-tenção deste artigo é descrever como o Micro-soft SharePoint Server pode ajudar a empresa, em cumprir os requisitos enunciados no ponto 4.2.3 do Controle de Documentação. A seção da citada norma ISO oferece orientação para as necessidades que devem ser cumpridas no que diz respeito ao controle de documentos em todo o seu ciclo de vida, e está resumida abaixo, juntamente com os recursos do Share-Point que podem ser utilizado para atender a esses requisitos:

Os documentos devem ser aprovados antes de serem distribuídos.

Blocos fundamentais de construção do Sha-rePoint de bibliotecas de documentos e fluxo de trabalho devem oferecer as soluções de cai-xa (fluxos de trabalho) para a aprovação de documentos. Em alguns casos personali-zação pode ser necessária para conseguir a aprovação desejada, estabelecida pela política de qualidade, mas em muitos casos a saída do fluxo de trabalho caixa será suficiente.

Os documentos devem ser revistos / atua-lizados / re-aprovado em uma base periódica.

SharePoint fornece “Políticas de Gestão de Informação” (que são específicas, tipo de conteúdo) que pode automaticamente iniciar fluxos de trabalho (com base em metadados documento específico). Por exemplo, a Políti-ca de Gestão da Informação para um tipo de documento de “procedimento” seria automa-ticamente represado até sua ”Análise e apro-vação de documentos” fluxo de trabalho um ano após a “Última revisão Date” valor para o documento. Tanto o calendário (por exemplo, dias, meses, anos) e fluxo de trabalho engati-lhada (Revisão por exemplo, aprovar, Arquivo, Delete) pode ser configurada conforme neces-sário.

A versão correta do documento (s) deve ser disponibilizado no ponto de uso.

S

Os documentos devem ser revistos / atualizados / re-aprovado em uma base

periódica.

NOTA: Embora essas ferramen-tas podem ser usadas para ver as atualizações que ocorreram entre diferentes versões do documen-to, ainda é a melhor prática para incluir e manter uma seção Histó-rico de edições no próprio docu-mento.


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mite a integração com fontes externas:

SharePoint, e “marcados” com os meta-dados apropriado para que as mesmas políticas que são aplicadas aos documen-tos internos podem ser aplicadas aos do-cumentos recebidos de uma fonte exter-na.

Documentos que são recebidos em forma de cópia impressa podem ser di-gitalizados / marcados e carregados no SharePoint.

Características desta funcionalidade baseiam-se no software de digitalização de hardware / utilizado.

Muitas das características já discutidas acima são utilizadas para satisfazer esta exigência, por exemplo:

Apenas a versão mais recente / apro-vado de documentos estão disponíveis para consulta pelos funcionários.

Políticas de Gestão de Informação pode ser usado para arquivar / destruir documentos com base nas regras espe-cificadas.

Preservar a usabilidade de documentos.Os documentos devem ser legíveis (realiza-

do por armazenar os documentos por via ele-trônica) e facilmente identificável (usando as propriedades de metadados associados ao do-cumento) que por sua vez são características fundamentais do SharePoint.

Notificações por e-mail, alertas, workflow para escalar tarefas não concluídas em tempo hábil, auditoria e acompanhamento histórico de todas as tarefas à medida que são concluí-das, são funcionalidades nativas do SharePoint que facilitam os processos descritos acima.

Para ser certificada ISO 9001:2008, a orga-nização deve desenvolver e documentar um procedimento para controlar documentos de qualidade. Os requisitos da ISO 9001:2008 são genéricos e se pretende que sejam aplicáveis a todas as organizações, independentemente do tipo, tamanho e produto fornecido. Lembre-se que a orientação oferecida pela norma é pres-

critiva e não descritiva. Em outras palavras, o controle de documentos de qualidade é com você, enquanto você mostrar que tem esses processos em conformidade com os requisitos estabelecidos, com certeza terá bons resulta-dos e não correrá o risco de perder sua certifi-cação / selo.

Além de usar o SharePoint para implemen-tar Sistemas de Gestão da Qualidade de Docu-mentos, também posso utilizar o SharePoint para implementar a ação corretiva (AC), Ação Preventiva (AP), e Gestão da Mudança (GMUD) solução para várias empresas que também vi-sam manter os requisitos da norma ISO 9001.

Este é um case real aplicado na empresa em que trabalho, a aplicação e adoção não é um processo muito fácil, mas tem que ser mos-trada como a melhor opção de uso para quem tem um ambiente com AD, Exchange, Share-Point Enterprise Server.


Aplicativo de serviço do WebAnalytics configurado a partir do

Windows Power Shell

Marco Martins

Consultor SharePoint e EPM, Graduado em Administração de Re-des pela Universidade Sumaré desde 2003. Especialista em geren-ciamento de projetos e portais colaborativo e atualmente é Diretor de Tecnologia da em-presa Dynsys.

Personalização e Disponibilidade

Entenda e aprenda passo a passo como configurar o aplicativo de serviço do Web Analytics utilizando o

Windows PowerShell.


Add-pssnapin Microsoft.SharePoint.Po-werShell #Get Central Admin server $CentralAdminInstance = Get-SP-ServiceInstance | ? { $_.TypeName -eq “Central administration” } | ? {$_.Status -eq “Online”} $CentralAdminServer = $CentralA-dminInstance.Server.Address

#Get default SQL server$configDB = Get-SPDatabase | ? { $_.Type -eq “Configuration Database” }$DatabaseServer = $configDB.Normalize-dDataSource

#Create Analytics Web Applica-tionwrite-host “Creating web analytics service application”

#Create app pool

#Get Analytics Windows Service instance$serviceInstance = Get-SPServiceIns-tance | where-object {$_.Name -eq “WebAnalyticsServiceInstance”} | where-object {$_.Server.Address -eq $CentralAdminServer}$windowsservice = $serviceInstance.Service$serviceAccount = Get-SPManagedAc-count -service $windowsservice $ServiceApplicationName = “Analytics-ServiceApplication1”$StagerDatabase = $ServiceApplicatio-nName + “Stager”$WarehouseDatabase = $ServiceApplica-tionName + “Warehouse”

N este artigo vamos falar sobre como utilizar o Windows PowerShell para replicar fun-cionalidade no Microsoft SharePoint Server 2010. Para criar e configurar o farm, execu-te o Assistente de Configuração de Produtos do SharePoint. Esse assistente automatiza

várias tarefas de configuração, incluindo a criação do banco de dados de configuração, a insta-lação dos serviços, a criação do aplicativo de serviço e seus proxies e a criação do site da Admin-istração Central.

Uma das limitações do uso do Assistente de Configuração de Produtos do SharePoint é que para provisionar os serviços no farm, todas as etapas devem ser executadas consecutivamente até que o Assistente de Configuração de Produtos do SharePoint esteja concluído. Então, usan-do o script a seguir do Windows PowerShell, um administrador pode escolher quais serviços serão executados, copiando e colando o código apropriado em um arquivo .ps1 separado. Alguns serviços dependem de outros para executar, portanto ambos devem aparecer na sua versão do script. Por exemplo, para usar um relatório do Web Analytics, o serviço do Web Analytics exige que o serviço de Controle de Sessão seja iniciado.

Como executar o arquivo criado:1. Após criar o arquivo .ps1 2. No menu Iniciar, clique em Todos os programas.3. Clique em Produtos Microsoft SharePoint 2010.4. Clique em Shell de Gerenciamento do SharePoint 2010.5. Abra o prompt do Windows PowerShell e digite o comando ./nomedoarquivo.ps1

Para configurar o aplicativo de serviço do Web Analytics usando o Windows PowerShell1. Verifique se você atende aos seguintes requisitos mínimos: o Consulte Add-SPShellAdmin. o Leia about_Execution_Policies (http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=193050&clcid=

0x416).2. Copie o seguinte código e cole-o em um editor de texto, como o Bloco de Notas.


$StagerSubscription = “<StagingDatabases><StagingDatabase ServerName=’$DatabaseServer’ DatabaseName=’$StagerDatabase’/></StagingDa-tabases>”$WarehouseSubscription = “<ReportingDatabases><ReportingDatabase ServerName=’$DatabaseServer’ DatabaseName=’$WarehouseDatabase’/></Repor-tingDatabases>” $ExistingServiceApp = Get-SPSer-viceApplication | where-object {$_.Name -eq $ServiceApplicationName} if ($ExistingServiceApp -ne $null) { Remove-SPServiceApplication $ExistingServiceApp -Confirm:$false } $ExistingServiceAppProxy = Get--SPServiceApplicationProxy | where--object {$_.Name -eq $ServiceApplica-tionName} if ($ExistingServiceAppProxy -ne $null) { Remove-SPServiceApplica-tionProxy $ExistingServiceAppProxy -Confirm:$false } #Check if application pool alre-ady exist, if so update it$ApplicationPool = Get-SPServiceAp-plicationPool | where {$_.Name -eq $ServiceApplicationName} if ($ApplicationPool -ne $null) { Set-SPServiceApplicationPo-ol $ApplicationPool -Account $servi-ceAccount } else {

#Creating app pool for service app $ApplicationPool = New-SPSer-viceApplicationPool -Name $Service-ApplicationName -Account $serviceAc-count }

$ServiceApplication = New-SPWe-bAnalyticsServiceApplication -Name $ServiceApplicationName -Reporting-DataRetention 20 -SamplingRate 100 -ListOfReportingDatabases $Warehouse-Subscription -ListOfStagingDatabases $StagerSubscription -ApplicationPool $ApplicationPool

#Create Web Analytics Service Application Proxywrite-host “Creating Web Analytics Service Application Proxy”New-SPWebAnalyticsServiceApplication-Proxy -Name $ServiceApplicationName -ServiceApplication $ServiceApplica-tion.Name #Start Analytics service instan-ceswrite-host “Starting Analytics Servi-ce instances ...”$AnalyticsDataProcessingInstance = Get-SPServiceInstance | where-object {$_.Name -eq “WebAnalyticsServiceIns-tance”} | where-object {$_.Server.Address -eq $CentralAdminServer$AnalyticsWebServiceInstance = Get--SPServiceInstance | where-object {$_.TypeName -eq “Web Analytics Web Service”} | where-object {$_.Server.Address -eq $CentralAdminServer} Start-SPServiceInstance $AnalyticsDataProcessingInstance Start-SPServiceInstance $AnalyticsWebServiceInstance #Check to see if the State Service Application is available $state = Get-SPStateServiceAp-plication

$stateName = “Default State Service Application”

if($state -eq $null)

{

Write-Host “Creating the State Ser-vice Application” -foregroundcolor yellow


$state = New-SPStateServiceApplica-tion -Name $stateName

Write-Host “Creating the State Servi-ce Application Proxy” -foregroundco-lor yellow

$state | New-SPStateServiceApplica-tionProxy -Name $stateName

}

$state = Get-SPServiceApplication | where {($_.name) -eq $stateName}

if($state -ne $null)

{

Write-Host “Service application crea-ted” -ForegroundColor Yellow

}

write-host “Done.”

3. Salve o arquivo com o nomeWebAnalytics.ps1

4. No menu Iniciar, clique em Todos os Programas.

5. Clique em Produtos do Microsoft Share-Point 2010.

6. Clique em Shell de Gerenciamento do SharePoint 2010.

7. Faça a alteração no diretório onde o arquivo foi salvo.

8. No prompt de comando do Windows PowerShell, digite o comando:

./WebAnalytics.ps1

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As diversas formas de integração entre sistemas e plata-formas diferentes. Este artigo abordará, particularmente, como consultar via webservice conteúdos do SharePoint

para nossos sistemas desenvolvidos em ASP.NET. este artigo irei descrever os passos necessários para que uma aplicação externa possa consultar conteúdos de listas do SharePoint. Primeiro irei criar no SharePoint uma lista

de exemplo que será consultada em outra aplicação, a mesma terá cadastro dos maiores clubes do mundo e a quantidade de títulos de cada. Por fim iremos criar uma aplicação Web plataforma ASP.NET, linguagem C# e utilizando a ferramenta Visual Studio 2010 para con-sultar o conteúdo da lista existente no SharePoint. Espero que goste do artigo e boa leitura.

A lista personalizada a ser criada terá o nome “Títulos de futebol time” e ela será composta pelos campos: clube, pais, quantidade de títulos e data do ultimo título. Na imagem abaixo é apresentando a lista desenvolvida com conteúdo.

Depois de criar a lista, nosso próximo passo será criar a aplicação que consumirá conteúdos de uma lista do SharePoint, no nosso caso à lista de títulos do futebol. Essa aplicação será um Web Site da pla-taforma ASP.NET, linguagem C# e o desenvolvimento através da fer-ramenta Visual Studio 2010.

Stephany Henrique Almeida Batista

Formado em ciências da computação e pôs graduado em banco de dados. Atualmen-te é analista de sis-tema sênior e líder de desenvolvimento em uma empresa pri-vada na área da saúde. Tem experiência em implantação de siste-ma, desenvolvimento de sistemas críticos e atualmente está tra-balhando com a plata-forma SharePoint.

N

Personalização e Disponibilidade

Consultar listas do SharePointpor WebService


Depois de criado o projeto será adicionado WEB REFERENCE para criar o serviço que terá a função de acessar o objetivo do artigo e este passo é demonstrado na próxima imagem.

A próxima tela que irá abrir solicita que seja inserida a URL do serviço. No SharePoint existe uma URL própria para que sejam consultadas o conteúdo das listas http://<endereço>:30001/_vti_bin/Lists.asmx. O único detalhe desta URL é que se sua lista estiver dentro de um subsite você deverá especificar na URL, exemplo:http://<endereço>:30001/<subsite>/_vti_bin/Lists.asmx.

Após informar a URL deverá ser clicado na seta verde ao lado para que seja consultado os métodos de acesso do serviço. Na caixa de tex-to Web Reference Name você poderá alterar o nome do serviço, este nome será utilizado no código fonte. Para finalizar este processo cli-que no botão Add Reference.

Após incluir o serviço no projeto o web.con-fig é modificado e é inserido o código abaixo. Verifique se este código existe no seu projeto.

<appSettings>

<add key=”server_sharepoi.Lists” value=”http://server-share-poi:30001/_vti_bin/Lists.asmx”/>

</appSettings>

Veja como ficará seu projeto após a inserção do serviço.

Para consultar os dados, iremos alterar a classe da página Default.aspx, nela iremos in-serir o seguinte código, no método Page_Load, que será explicado logo em seguida.

server_sharepoi.Lists myservice = new server_sharepoi.Lists();

myservice.Credentials = System.Net.CredentialCache.DefaultCredentials;


//Se desejar você pode passar as cre-denciais de um usuários especifico do share.

//myservice.Credentials= new NetworkCredential(“usuário”, “senha”, //”sharepoint.com.br”);

var o = myservice.GetListItems(“Titulos de Futebol Time”, null, null, null, n

ull, null, null);

Como podem verificar na primeira linha es-tamos utilizando o serviço que criamos (“serv-er_sharepoi”). Na segunda linha estamos con-figurando as credenciais para acesso, neste ponto estamos passando como parâmetro o usuário que está executando a aplicação. Em produção é aconselhável utilizar por segurança login e senha, pois o usuário da máquina que irá rodar o aplicativo não necessariamente terá acesso ao SharePoint e para isso poderá ser utilizada o código comentado da terceira linha.

Na quarta linha é onde a mágica acontece! O objeto que criamos do serviço configurado irá acessar a lista desejada e retornar como XML. Como parâmetro foi enviado apenas o nome da lista que criamos no SharePoint e que dese-jamos consultar em nossa aplicação.

Na pratica o tutorial terminar por aqui, mas como eu não gosto de manipular XML eu irei converter este XML retornado para um Data-Set, pois acho que assim fica mais fácil para se trabalhar no código. Abaixo segue o código.

System.Text.ASCIIEncoding encoding = new System.Text.ASCIIEncoding();

System.IO.MemoryStream m = new Sys-Sys-tem.IO.MemoryStream(encoding.GetBytes(o.InnerXml));

DataSet ds = new DataSet();

ds.ReadXml(m);

Na próxima imagem é possível visualizar os dados retornados, como podem ver esse con-teúdo é o que existe na lista que criamos no começo deste artigo.

O artigo demonstrou a forma para consul-tar conteúdo de listas do SharePoint através de aplicações ASP.NET. Isso é bastante útil já que em qualquer empresa existe a palavrinha má-gica chamada “integração”.

Espero ter ajudado e até a próxima!

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Revista Canal TechShare 2ª edição