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> 2015 | Edição 15 INTERNET DE TODAS AS COISAS GANHA AS RUAS Plataforma abre caminho para novos modelos de negócios, melhora a experiência do cliente e gera dados para novas estratégias corporativas Voz do Cliente: Tecon Suape moderniza base de TI e Telecom em Pernambuco Negócios: Portal PME ultrapassa 40 mil visitantes únicos, e ganha novo layout e ações direcionadas aos clientes finais Estratégia: Wi-FI Analytics identifica a presença de dispositivos móveis em espaços privados Voz do Parceiro: Telepresença da Embratel vai crescer 100% em 2015

Revista Cisco Live Magazine - ed.15

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> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

agência

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> 2015 | Edição 15

INTERNET DE TODAS AS COISAS

GANHA AS RUAS Plataforma abre caminho para novos modelos de negócios,

melhora a experiência do cliente e gera dados para novas estratégias corporativas

Voz do Cliente: Tecon Suape moderniza base de TI e Telecom em Pernambuco

Negócios: Portal PME ultrapassa 40 mil visitantes únicos, e ganha novo layout e ações direcionadas aos clientes finais

Estratégia: Wi-FI Analytics identifica a presença de dispositivos móveis em espaços privados

Voz do Parceiro: Telepresença da Embratel vai crescer 100% em 2015

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EDITORIAL SUMÁRIO

UM NOVO PARADIMA SOCIAL E DOS NEGÓCIOS

Novas tecnologias e modelos de negócios surgem a todo momento para atender às mais diversas necessidades ou criar negócios – produtos e serviços – totalmente

inovadores. E esse ritmo deve se intensificar a medida que evolui a conectividade, por redes cabeadas ou sem fio (Wi-Fi ou redes móveis), e há um ajuste nos preços dos sensores utilizados para conectar “coisas” à internet, fenômeno que, combinado à integração de processos, dados e pessoas, chamamos de Internet de Todas as Coisas (IoE).

Alvo da nossa reportagem de capa e da campanha institucional da Cisco nos principais veículos de informação do País, a Internet de Todas as Coisas convida empresas, governos e até as pessoas a refletirem sobre o impacto do uso da tecnologia em seu dia a dia. Estimula o debate sobre como podemos virar o jogo da dependência tecnológica para sermos mais eficientes e ganharmos tempo para produzir, prestar novos e melhores serviços ou mesmo desfrutar as horas economizadas junto a amigos e familiares.

Várias pesquisas já identificaram um forte anseio da sociedade por qualidade de vida e a internet das coisas pode traduzir essa demanda em processos e novos negócios criados pelas empresas atuais ou por aquelas que ainda não descobrimos. O certo é que o uso da tecnologia da informação e comunicação se adapta a qualquer tempo e pavimenta a rodovia da eficiência, gerando custos menores e mais oportunidades de sucesso.

Aqui na Cisco, seguimos investindo em pesquisa e desenvolvimento, alguns dos quais apresentados nesta edição, sejam sob a forma de conceito, seja a partir de depoimentos dos nossos clientes e parceiros nas seções “Voz do Cliente” e “Voz do Parceiro”. Esperamos que este conteúdo seja inspirador.

Boa leitura!

CURTAS

4 Notícias • Telefônica implanta roteadores Cisco

em quatro países da AL; •Os softwares estão com tudo;

•Smart Grid em versão nacional; • Radware integra ferramentas à

infraestrutura Cisco.

INOVAÇÃO

8 Intelligent WAN iWan combina roteamento inteligente e segurança

10 Varejo Setor pode avançar a passos largos se investir em inovação tecnológica

11 Estratégia Wi-FiAnalyticsidentificaapresençadedispositivos móveis em espaços privados

14 Portal PME Iniciativa ultrapassa a marca de 40 mil visitantes únicos por trimestre no Brasil

16 Segurança Relatórioidentificafalsasensação de segurança corporativa

18 Segurança Firewalls protegem redes de nova geração em ambientes de médio e pequeno portes

CAPA

20 Os primeiros passos da IoE Plataforma impacta a rotina de pessoas e cidades, além de promover novos negócios

VOZ DO CLIENTE

25 Capitalização Programasdefinanciamento viabilizam novos projetos

26 Infraestrutura Tecon Suape moderniza infraestrutura de TI e Telecom

28 Startup Ecolumen adota plataforma completa de rede, telefonia IP e videovigilância

30 Condomínio Algar ousa e inova com ComunicaçõesUnificadas

32 Convergência Solução Cisco ASA viabiliza economia de R$ 1,4 milhão na Souza Cruz

VOZ DO PARCEIRO

35 Integração 2S fecha aliança com a Irlandesa Davra

Networks para compor plataforma de IoE

36 Telepresença como serviço Solução fornecida pela Embratel deve superar 100% de crescimento em 2015

38 ARTIGO Severiano Leão de Macedo Junior IoE – da automação de processos para a automação dos negócios

EDUARDO CAMPOS DE OLIVEIRA,DIRETOR DE MARKETING DA CISCO DO BRASIL

Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Eduardo Campos de Oliveira, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa

PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho

Reportagem Jackeline Carvalho

Edição Rodrigo Conceição

Revisão Comunicação Interativa

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Impressão Nywgraf

Tiragem 6000 exemplares

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CURTAS

A Telefônica acaba de implantar roteadores Cisco ASR 9000, ASR 901 e ASR 903 como parte da sua evolução nas redes programáveis (Evolved Pro-

grammable Network - EPN). Os equipamentos têm como missão fornecer serviços de backhaul móvel e mais recursos para que as operadoras móveis do Grupo possam suportar a demanda intensa de dados exigida pelos consumidores e pelas empresas nesses países.

No Brasil e no Chile os roteadores ASR fornecem serviços para as redes metro Ethernet e backhaul. Já no México,

esses equipamentos atuam como suporte de serviços de backhaul e LTE.

Em todos os casos eles devem ajudar a Telefônica a atender ao maior volume de tráfego móvel, usando de uma infra-estrutura convergente que otimiza a prestação de serviços com flexibilidade, suporte potente a IPv6 e recursos de Carrier Ethernet.

A tecnologia embutida nos roteadores inclui auto-otimi-zação tanto para o espectro licenciado quanto para o não licenciado (small cells e macro cells).

à�PILARES

A estratégia de software da Cisco é construída sobre quatro princípios:

1• Primeira Experiência de Uso que envolve a facilidade e qualidade com que o cliente pode ter acesso e retirar resultados na primeira vez que usar os softwares

2• Tudo para a Nuvem com recursos para acesso fácil e heterogêneo para operação tanto na nuvem quanto em ambiente físico

3• Tecnologia Simples e Aberta e é por isso que a Cisco investe cada vez mais em softwares de código aberto

4• Flexibilidade de Consumo já que os clientes podem adquirir soluções por períodos adequados à sua necessidade

CISCO ASR 9006-FAN-V2

à�OS SOFTWARES ESTÃO COM TUDO

à��TELEFÔNICA IMPLANTA ROTEADORES CISCO EM QUATRO PAÍSES DA AL

Em consonância com o cenário atual de TI e Comunicações (TIC), onde o software figura como gestor nas soluções de cloud, virtualização, big data, internet de todas as coisas, etc., a Cisco reforça a sua especialização

como desenvolvedora de soluções.Posicionada como a quinta maior empresa de software, com US$ 8,4 bi-

lhões em receitas nesse segmento, a empresa também está elencada entre os três maiores fornecedores de software como serviço (SaaS) do mundo, com US$ 1,6 bilhão em receitas com esse tipo de solução.

Isso a credencia para aprimoramentos como o Cisco ONE Software, cuja oferta é a de uma solução simplificada – com analytics e garantia de segu-rança – para os cenários mais relevantes dos clientes de data centers, redes WAN ou redes LAN.

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CURTAS

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à��RADWARE INTEGRA FERRAMENTAS À INFRAESTRUTURA CISCO

à�SMART GRID EM VERSÃO NACIONAL

As plataformas Alteon e a DefensePro, da Radware, permitem que os gerentes de TI obtenham maior valor com as imple-

mentações Cisco ACI através de Application Delivery e Serviços de Segurança baseado em locação (tenant) automatizada.

A Radware, empresa de ferramentas de gestão de aplicações e de soluções de segurança para data centers virtuais e em nuvem, anunciou a integração das suas plataformas Alteon e DefensePro à infraestrutura ACI (Application Centric Infrastructure) da Cisco.

A integração da plataforma da Radware à ACI da Cisco permitirá que empresas de grande porte, provedores de

serviços de hospedagem e provedores de serviços de internet (ISPs) utilizem serviços de Application Delivery e de segurança em modo de locação (tenant) automatizado. A inserção automatizada

do serviço é regida pelo Cisco Application Policy Infres-tructure Controller (APIC) que oferece um único ponto de controle para provisionamento, automação e monitoração de aplicações no data center.

A ACI da Cisco é uma arquitetura holística com automação centralizada e perfis de aplicações orientados por política. Fornece flexibilidade de software com a escalabilidade de desempenho do hardware no data center, sendo projetada como uma arquitetura aberta.

As empresas de distribuição de energia da Eletrobras assinaram contratos com o con-sórcio Energia Mais Smart com o objetivo de

fornecer e implantar a tecnologia AMI (Infraestrutura de Medição Avançada) para leitura e monitoramento do consumo em unidades consumidoras de média e baixa tensão nos estados do Acre, Alagoas, Ama-zonas, Piauí, Rondônia e Roraima.

O consórcio, composto pela Siemens, Itron Solu-ções para Energia e Água e Telemont Engenharia de Telecomunicações (parceira da Cisco), venceu licitação realizada no âmbito do Projeto Energia +, no valor de R$ 226 milhões. O investimento foi lastreado por um empréstimo obtido pela Eletrobras junto ao Banco Mundial.

Segundo a Eletrobras, a implantação da nova tecnologia tornará possível reduzir as perdas não--técnicas. As ações de monitoramento a distância serão realizadas por um Centro de Inteligência da Medição, instalado em Brasília, que ficará permanentemente interligado com os seis centros de supervisão nos estados, que atuarão localmente para detectar irregularidades. A M2M, fornece-dora do consórcio e também parceira da Cisco, informa que irá integrar 130 mil pontos 2G e 3G, além de placas inteligentes, aos medidores de consumo de energia.

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MetodologiA de AtuAção

Equipe de profissionais experientes no mantenimento dos níveis de serviço do ambiente de TI, com vasto currículo de atuação nos segmentos de Gestão de Projetos de infraestrutura da camada física à lógica, alinhados às melhores práticas do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005, que auxiliam sua empresa na qualidade dos processos e projetos, onde destacamos:

• Avaliação de maturidade dos processos de TI;

• Definição, desenho e implantação dos processos e projetos;

• Auditorias e melhorias de processos de TI.

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Durante o Fórum de Internet de Todas as Coisas, em fevereiro, nos EUA, a Cisco apresentou os resultados de um novo estudo global feito com 7,2 mil clientes bancários em 12 países, incluindo o Brasil. O estudo

revela uma “lacuna de valor” entre as expectativas dos consumidores digitais e o que os bancos estão oferecendo atualmente. Em suma, o estudo mostra que os clientes estão obtendo cada vez menos benefícios em relação ao que esperam e a confiança se deteriorou.

Com o objetivo de impulsionar os bancos para que esses recuperem sua re-levância com os clientes, a Cisco experimentou cinco conceitos da Internet de Todas as Coisas (IoE) especializados em serviços bancários, e concluiu que ao focar na consultoria virtual e em soluções móveis, os bancos encontram opor-tunidades imediatas para atrair clientes, aumentar os lucros e a rentabilidade.

Apesar das grandes reservas com a proteção de dados de clientes e transações, muitos bancos conseguiram converter essa informação em um conhecimento profundo sobre o cliente para proporcionar os serviços mais convenientes de acordo com as suas necessidades. Os conceitos bancários habilitados pela IoE se alinham diretamente com as principais fortalezas dos bancos: as agências físicas, conhecimento financeiro e a quantidade de dados dos clientes.

O objetivo das experiências é oferecer serviços para proporcionar melhor assessoria (consultoria financeira virtual, consultoria de crédito imobiliário e orientação de investimento automatizado) e serviços móveis mais valiosos (reconhecimento do cliente na agência e pagamentos móveis).

Segundo o estudo, as instituições de serviços financeiros ampliam o potencial de crescimento quando se tornam tão digitalizadas quanto os seus clientes. Mediante a adoção dos conceitos de IoE escaláveis, os bancos criam interações valiosas com mais clientes em mais lugares e em menos tempo.

à�Como os bancos brasileiros podem aumentar a eficiência com produtos digitais:

• 52% dos clientes nacionais acreditam que seu banco principal não os entende, em comparação com 43% da pesquisa global.

• 27% afirmaram que era provável que não abrisse sua próxima conta ou pacote de serviços em seu banco principal, mas sim em outro, em comparação com 24% na pesquisa mundial.

• 56% preferem administrar suas finanças por si próprios, sem a ajuda de um profissional ou de um banco.

• 26% consideram que a orientação de um banco é ineficiente.• 84% confiaria em uma instituição financeira não tradicional para

ter seus produtos bancários, em comparação com 80% na pesquisa global.

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INOVAÇÃO

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iWAN COMBINA ROTEAMENTOINTELIGENTE E SEGURANÇA

Um novo conceito de rede WAN (wide area network) está sendo proposto pela Cisco, combi-nando duas demandas impor-

tantes do cliente corporativo: inteligência de roteamento e segurança. Esta é a chave do conceito iWAN (Intelligent WAN), que a Cisco desenvolveu com foco nos usuários que enfrentam pro-blemas de excesso de tráfego nos links MPLS (Multiprotocol Label Switching).

Em vez de aumentar a velocidade do link, as corporações que adotarem o iWAN podem otimizar a conexão MPLS, ao direcionar corretamente o tráfego de rede. Diferentemente de soluções UTM (unified threat management), o iWAN não só possui as funcionalidades de segu-rança necessárias (VPN, Firewall, Filtro de Conteúdo, IPS,...) como agrega Inteli-gência ao roteamento, identificando, por exemplo, aplicativos que congestionam o tráfego e que podem ser direcionados para a internet pública sem passar pelo link MPLS contratado.

“Com o iWAN, a Empresa ganha in-dependência de transporte, utilizando corretamente os diferentes links que possui”, explica Alexandre Lessa, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Cisco. De acordo com ele, a redu-ção de custo acontece justamente pelo direcionamento inteligente dos dados, mapeando as aplicações corporati-vas prioritárias, que continuam a ser direcionadas para o enlace MPLS, e redirecionando as demais para os links Internet nos sites remotos.

De acordo com ele, o IWAN também acompanha o dinamismo do tráfego em redes corporativas, ao permitir a visi-bilidade do que está sendo transmitido. Ao identificar os ofensores da rede e encaminhá-los, com segurança, pelo enlace Internet, as empresas preser-vam os enlaces MPLS de fato para as aplicações corporativas legadas.

O roteamento inteligente combinado com segurança também descentraliza a saída Internet, recurso especialmente importante para empresas que possuem uma vasta rede de filiais. Casos como a criação de acesso para visitantes e clientes das redes Wi-Fi, para citar um exemplo real, deixam de congestionar a infraestrutura MPLS e do sistema da matriz, para serem direcionados à inter-net pública na própia filial, agregando as devidas políticas e proteções.

Como é uma solução e não um novo produto, o iWAN pode ser ativado nas famílias de roteadores da Cisco. A plataforma é compatível com as linhas ISR G2 e com a nova ISR 4000, com alguns modelos já fabricados no Brasil. Outros equipamentos importados da Cisco estão aptos a incorporar o iWAN, sendo que o modelo de negócio é o de licenciamento. “Para as empresas que não tenham um ISR G2 Cisco ou que possuam um parque de equipamentos mais antigos, este é o momento de troca” ou de “buscar um provedor que ofereça o iWAN como serviço”, explica o gerente de Desenvolvimento de Negócios.

Com funcionalidades de segurança, conceito agrega inteligência ao roteamento, identificando, por exemplo, aplicativos que congestionam o tráfego

“A combinação de segurança com balanceamento dos links garante a continuidade dos negócios”, argumenta Lessa. Outro ganho é a aposentadoria do conceito de manutenção de dois links, como ativo (trafegando) e como backup (parado), por exemplo, o MPLS contratado e a internet tradicional so-mente como link backup. “Não existem mais links primários ou secundários e sim transportes adequados para cada aplicação”, complementa o executivo.

“Com o iWAN a empresa ganha independência

no transporte de dados para as filiais,

utilizando corretamente os diferentes links

que possui” ALEXANDRE LESSA,

GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS DA CISCO

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INOVAÇÃO

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PARA O VAREJO, O FUTURO COMEÇA AGORA

Após assistir a uma debandada dos consumidores e dos in-vestimentos para o ambiente online, o varejo físico re-

cupera o seu valor e mostra que pode não só estabelecer um relacionamento mais estreito com o consumidor, como também influenciá-lo na compra de itens não programados, ou seja, a compra por impulso.

A retomada das lojas físicas foi uma das mensagens da última NRF (National Retail Federation), maior evento do varejo mundial, que acon-teceu em janeiro, nos Estados Unidos. “Foi consenso que a loja física tem um papel importante no processo de conexão emocional com o cliente”, conta Eduardo Frade, Gerente Regional de Vendas da Cisco.

Mas isso não quer dizer que os pontos de venda estejam em situação confor-

Também foi apresentada a tecnolo-gia Wi-Fi Analytics (veja reportagem na página 11) aplicada no varejo, de forma a permitir que gestores possam monitorar o desempenho da loja a par-tir da coleta de imagens, registrando o número de pessoas que entraram, tempo de permanência, recorrência, quantas passam pelo check-out etc.

“Mostramos como Internet de Todas as Coisas (veja reportagem de capa na página 18) também está invadindo o varejo”, conta o executivo da Cisco. Segundo ele, as novidades incluíram um sistema de sensores de gôndola, que avisa a falta de um produto quando ele é retirado pelo consumidor.

Também desfilaram entre as novi-dades o Smart Locked, uma espécie de gaveteiro eletrônico com display ou caixa postal, que dá ao cliente a opção de comprar pela internet e pedir a en-trega na loja física; e o Virtual Expert, uma solução de call center baseada em câmeras de vídeo para aconselhamento de moda. “As câmeras de videovigilân-cia hoje permitem mudar o conteúdo, adequando-o àquilo que mais agrada o cliente e interessa ao gestor do varejo”, conclui Eduardo Frade.

Feira internacional prova que loja física tem mais capacidade de gerar compras não programadas do que o e-commerce; ambiente pode avançar a passos largos se investir em inovação tecnológica

tável. Também foi consenso durante o evento que é preciso transformar esse ambiente em uma espécie de loja entretenimento/experiência, menos direcionada a um espaço de venda somente. “As grandes marcas estão criando ambientes de relacionamento para envolver o cliente emocionalmen-te, de forma que ele compre mais”, descreve Frade o paradoxo da venda. “Quanto menos você pressiona a venda, mais você vende”.

Essa proposta explica a instalação de cafés e bares e a facilidade para conexão à redes Wi-Fi dentro das lo-jas. Frade pontua que, a exemplo das redes sem fio, muitas dessas facilidades dependem e estão relacionadas à tec-nologia da informação e colaboração.

ShowAo todo, 33 mil pessoas visitaram a

NRF este ano, 1.650 delas estiveram no estande da Cisco, onde foram apresen-tadas soluções que vão da infraestru-tura de rede à inteligência do negócio. “Demonstramos o Store in-a-box, que permite instalar, em alguns minutos, uma loja inteira com apenas uma ‘caixa’ da Cisco”, diz Frade.

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QUEM VEM LÁ?Wi-Fi Analytics identifica a presença de dispositivos móveis em espaços privados

Desde os aten-tados de 11 de setembro o mundo não para de ganhar profissionais de

análise de dados em massa. Nos últimos anos, o big data surgiu para armazenar esses dados em volume e o analytics veio para processá-los com o intuito de identificar índices por relevância. Hoje, com o avanço das redes Wi-Fi, há um novo cenário, no qual a Cisco está inserida. A proposta é – com a identificação da presença do dispo-sitivo – captar os dados coletados a partir do comportamento do usuário dentro dos ambientes.

O Wi-Fi Analytics se dedica a atender aos mais diversos nichos do mercado corporativo para obter estatísticas sobre uma determinada população que ocupa um espaço. “Durante o SAP Forum 2015 fizemos uma demonstração da tecnologia aplicada ao mundo de even-tos. Monitoramos quantos dispositivos entravam no espaço, por quanto tempo ficavam em cada local, quais áreas visitavam, etc”, diz Flávio Corrêa, Consultor da Cisco Especialista em Mobilidade.

Em detalhes, ele mostra que a ex-periência permitiu avaliar que 11.160 dispositivos Wi-Fi (geralmente smar-tphones) passaram pelo evento de dois dias. No primeiro dia foram 7.959 deles. No segundo houve 7.379, sendo que 57% deles participaram nos dois dias. “Cada dispositivo ficou, em média, 3h47 no evento. O auditório princi-

pal do SAP Forum foi a área mais visitada”, relata Marcus Vinicius de Paula, Diretor Técnico da MT4 Sof-tware Studio, empresa parceira da Cisco e desenvolvedora da solução apresentada durante o SAP Forum.

“Essas análises são facilmente trans-portadas para o mercado corporativo, e o exemplo mais claro está no varejo”, diz Flávio Corrêa. “Afinal, é possível entender como foi a visitação de cada loja ao longo do dia, avaliar os horá-rios de pico, o tempo de visita, quais são as zonas quentes e entender todos os índices de movimento dos clientes dentro da loja”, completa.

Segundo passoO Wi-Fi Analytics inicial é baseado

no endereço do hardware. Dessa forma, quando um celular acessa o Wi-Fi ele é identificado como dispositivo, mas sem que seja possível identificar dados pessoais dos usuários, como número de telefone. “Por isso não há quebra de sigilo”, diz Flávio Corrêa.

Esse modelo de solução “anônima”, todavia, pode evoluir para o que a

Cisco já enxerga como uma segunda fase do Wi-Fi Analytics. “Há formas de, posteriormente, associar uma pes-soa ao dispositivo”, adianta Marcus de Paula. Uma dessas maneiras é por meio de aplicativos baixados nos ce-lulares: “quando o cliente de uma loja, por exemplo, tem um aplicativo para compras que leve em conta a sua loca-lização, o Wi-Fi Analytics seria capaz de cruzar os dados do aplicativo com os dados fornecidos pelo hardware cada vez que esse cliente visitar a loja física, permitindo saber quem é a pessoa que está a visitando naquele exato momento”, explica.

Essa é uma evolução, segundo o es-pecialista, para que o Wi-Fi Analytics passe a identificar não só coisas, mas também pessoas, possibilitando infi-nitas formas de interação, inclusive com experiências personalizadas para o usuário. De acordo com Flávio Corrêa, a tecnologia para identificação de dispositivos já é uma realidade capaz de entregar informações relevantes aos negócios das empresas e uma segunda etapa da solução será uma soma.

TELA DO WI-FI ANALYTICS COM

MEDIÇÃO DE PRESENÇA DE DISPOSITIVOS MÓVEIS

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EXPLORE AS OPORTUNIDADES DE CONECTAR PESSOAS, DADOS, PROCESSOS E COISAS.

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INOVAÇÃO

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SOLUÇÕES PME ENTRA NA SEGUNDA FASE

Portal ultrapassa a marca de 40 mil visitantes únicos por trimestre no Brasil, e ganha novo layout e ações de

informações direcionadas aos clientes finais

Com apenas um ano de opera-ção no Brasil, o Portal Solu-ções para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) – mun-

dialmente denominado SMB Market Place, da Cisco, alcançou a marca de 40 mil visitantes únicos por trimestre. É um caminho sólido para uma segunda etapa, direcionada ao gerenciamento de conteúdo para engajar o relaciona-mento com clientes, parceiros e áreas internas da companhia.

Segundo Maia Venezuela, Business Development Manager do Portal Solu-ções PME, uma das vantagens do novo portal é a autonomia para publicar in-formações pertinentes ao universo da Cisco e seus parceiros e clientes. “Isso inclui o lançamento e a atualização de produtos, o compartilhamento de notícias relevantes e outras informações”, diz ela.

Com essa estratégia, o Soluções PME

entra no segundo ano de operação brasi-leira, dando sequência à fase de entendi-mento das necessidades dos interlocuto-res, ocorrida nos primeiros 12 meses de operação-piloto. “Até então, trabalhamos com parceiros e com o time de vendas, que foi o segmento mais beneficiado”, diz Maia. “Nesta segunda fase, falaremos mais com o time de marketing e outros setores da Cisco para obter informações relevantes para as pequenas e médias empresas”, completa.

A audiência medida no Portal congrega clientes finais (PMEs) de diferentes ver-ticais de mercado e vai desde empresas familiares até algumas de porte médio. O Portal tem também uma área exclusiva para parceiros, onde compartilham-se informações relevantes passadas por eles próprios e outros conteúdos disponi-bilizados pela Cisco, como webnars e treinamentos sobre tecnologias.

AtualizaçãoPara este ano, Maia revela que o ob-

jetivo é usar a experiência adquirida para ampliar o nível de relacionamento do Portal e isso abarca estética e na-vegabilidade, assim como o trabalho com informações e notícias pertinentes ao universo de PMEs, especialmente dos clientes que hoje em dia não são contato da Cisco.

A estratégia é recrutar novos clientes finais, a exemplo do que acontece na operação global da Cisco. Na Índia, por exemplo, há 400 parceiros certificados pela empresa e o portal tem milhares de visitantes únicos por mês. Na América Latina, o Portal atende o Brasil e México, com planos de expansão para Colômbia e Costa Rica. Algo que só comprova o potencial mundial das pequenas e mé-dias empresas como um setor capaz de capturar US$ 25 bilhões até 2016.

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INOVAÇÃO

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Sessenta por cento dos entrevistados em uma pesquisa divulgada pela Cisco não utilizam ferramentas básicas de segurança; e apenas 10% dos usuários do Internet Explorer mantêm a versão atualizada

RELATÓRIO IDENTIFICA FALSA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA CORPORATIVA

Instalar ferramentas de segurança da informação sem manter um plano de atualização constante é o mesmo que assumir o risco de perder dados e

informações altamente relevantes para o seu negócio. Mas, apesar do risco, é esse o comportamento identificado pelo Relatório Anual de Segurança da Cisco de 2015, que entrevistou 1,7 mil empresas em todo o mundo, incluindo o Brasil.

De acordo com a pesquisa, as em-presas e, consequentemente, os usu-ários, estão tendo a falsa sensação de segurança, baseados no fato de que possuem ferramentas de proteção instaladas em seus dispositivos.

Dividido em duas partes - tecnolo-gia e gestão da segurança - o estudo identificou que a crescente distância entre percepção e realidade é apenas um dos quatro sinais de alerta da vul-nerabilidade corporativa, e o aumento no número de spams é a prova disso.

O estudo identificou elevação de 250% desse tipo de ataque, e o mais

preocupante é que, como as empresas investiram em proteção contra spam e as ferramentas são relativamente eficientes, os hackers desenvolveram novas técnicas, entre elas o spam “sno-wshoe”, usado para enviar volumes baixos de spam a partir de um grande conjunto de endereços IP. Com isso, os invasores evitam a identificação e, assim, burlam os filtros, criando oportunidades para aproveitar contas comprometidas de múltiplas formas.

A segunda lição técnica identificada pelo estudo é que as empresas pre-cisam prestar atenção às tendências. Por exemplo, em termos de ataques web, a plataforma mais utilizada é o Java, por uma série de vulnerabilida-des que já foram corrigidas na versão mais recente. Com isso, os hackers migraram para a plataforma Micro-soft Silver (para videocolaboração), com a qual os ataques aumentaram 228%. Segundo Marcelo Bezerra, gerente de engenharia de Segurança da Cisco para América Latina, esse

fato é um sinal de alerta, pois apesar da predominância dos ataques ainda ocorrer no ambiente Java, em termos quantitativos houve crescimento aos ataques à base Microsoft. Outro sinto-ma: a publicidade maliciosa (malwere) aumentou 250%.

PolíticaAlém de alvos, os usuários, elo sen-

sível na cadeia de segurança, acabam auxiliando os ataques cibernéticos sem perceber. Nessa guerra em que os hackers tentam invadir as empresas, que fazem o máximo para se proteger, o Relatório Anual de Segurança da Cisco de 2015 indica, por exemplo, que da base que usa o Microsoft In-ternet Explorer, apenas 10% mantêm versões atualizadas, contra 64% do Google Chrome.

A recomendação é que as organi-zações tratem a segurança como uma demanda menos técnica e mais humana, o que requer campanhas de esclare-cimento e treinamentos intensivos e contínuos de conscientização, para que os usuários ampliem o conhecimento sobre os riscos e necessidades de se acompanhar as políticas de seguran-ça, que devem ser mais transparentes. De acordo com Bezerra, por ser uma área muito técnica, a segurança da informação acaba sendo tratada como solução para um problema técnico.

1• Segurança deve suportar o negócio.2• Segurança deve trabalhar com a arquitetura existente - e ser utilizável.3• Segurança deve ser transparente e informativa.4• Segurança deve permitir a visibilidade e ação apropriada.5• Segurança deve ser vista como um “problema relacionado às pessoas.”

à CINCO MANDAMENTOS DA SEGURANÇA

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INOVAÇÃO

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Firewalls protegem redes de nova geração em empresas de médio porte, filiais e em ambientes industriais

O JOGOMUDOU

Para aumentar a proteção contra os ciberataques corporativos, entraram em campo novos modelos do Cisco ASA com

FirePOWER Services, o primeiro fi-rewall de próxima geração da indústria (Next Generation Firewall – NGFW). A solução oferece às empresas de médio porte, filiais e ambientes industriais os mesmos recursos avançados de proteção e detecção de ameaças de malware utilizados pelas corporações.

Baseado em um padrão unificado de gerenciamento para implementa-ções individuais, o novo pacote de segurança integra o controle sobre as políticas de acesso e funções avançadas de proteção contra ameaças.

Além disso, a interface do usuário tem recursos de visualização rápida sobre tendências de ataques e capaci-dade de se aprofundar para obter mais detalhes. O recurso de gerenciamento centralizado maximiza a visibilidade da ameaça, informação contextual e análise de todas as filiais da empresa.

Com cinco modelos de prateleira, o 5506-X é o menor em termos de capacidade de dados gerenciados, mas oferece todos os recursos de segurança da linha, como a nova solução contra malwere (AMP), o serviço de migra-ção de tecnologias antigas para esta, a gestão simplificada e outros avanços para pequenas e médias empresas e até home offices.

Há também o 5506W-X, um modelo específico para ambientes de trabalho com access point wireless integrado, além de um outro equipamento da linha – o 5506H-X – que vem com a caixa reforçada para atuar seguramente em ambientes industriais.

Já os maiores da linha, 5508-X e 5516-X, são para empilhamento em racks e indicados para empresas de médio porte e filiais. De acordo com a equipe de vendas da Cisco, o pacote de firewalls já está disponível no Brasil, com preços sugeridos a partir de US$ 995.

“Hacking é um negócio sofisticado e à medida que os invasores tornam-se

mais motivados por fins lucrativos, as empresas de médio porte, filiais e ambientes industriais ficam mais na mira”, diz Ghassan Dreibi, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Segurança para América Latina.

“Para maior proteção dos seus negócios e dos de seus parceiros, essas empresas precisam de soluções de segurança que combinem sofisticação e simplicidade, além de oferecer baixo custo total de propriedade. É essa a proposta dos novos modelos do Cisco ASA com FirePOWER Services, firewalls com recursos avançados de proteção contra ameaças que fortalecem os esforços de segurança de uma organização antes, durante e após um ataque”, completa.

O pacote de firewalls, segundo o executivo, deve ganhar principalmente o mercado de médias e pequenas em-presas, onde muitas das implementa-ções de segurança são fragmentadas, resultando em investimentos mais altos e menor chance de gestão completa da segurança da informação.

FAMÍLIA CISCO ASA 5506-X, 5506W-X 5508-X, 5516-X, 5506H-X (PNG)(TRANSPARENT BACKGROUND)

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CAPA

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OS PRIMEIROS PASSOS DA INTERNET DE

TODAS AS COISASPlataforma abre caminho para novos modelos de negócios, melhora a experiência do consumidor e gera dados para novas estratégias corporativas

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“As possibilidades de IoE são infinitas. Não influenciarão apenas

varejo e transporte, mas também a automação

industrial, smart and connected cities, o setor

financeiro, as áreas da saúde e educação.

Todos os setores serão reinventados por internet

de todas as coisas”

RODRIGO DIENSTMANN, PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

Grande plataforma capaz de conectar dados, pessoas, processos e objetos, a In-ternet de Todas as Coisas

(IoE) vem promovendo uma revolução silenciosa e quase imperceptível. Ano a ano, registram-se um novo e eleva-do salto dos dispositivos conectados. Além de smartphones e tablets, há uma longa lista de sensores, dispositivos de segurança, aparelhos de rastreamento, monitores de saúde e wearables, que prometem uma nova era de inovação em que máquinas conectadas ampliarão o alcance da internet para um novo universo de aplicações.

A IDC estima que até o final de 2015, mais da metade das organiza-ções latinoamericanas terá recursos alocados para iniciativas de IoE, em particular os setores de transporte e logística, manufatura, energia / utilities, varejo, saúde e a área de governo. Este último, aliás, deve se concentrar em iniciativas digitais locais e nacionais, tais como a segurança pública, controle de tráfego e cidades inteligentes.

Pensando em aplicações, a con-sultoria espera que as organizações

invistam em três soluções principais: segurança, pessoas e controle de ativos e controle remoto de ativos.

“A Internet de Todas as Coisas me-lhora processos; cria novos produtos e modelos de negócio; aumenta o uso dos ativos; melhora a experiência do cliente; e gera massa de dados (big data)”, destaca Rodrigo Dienstmann, Presidente da Cisco do Brasil. Ele reforça que IoE cresce impulsionada pela instalação de sensores que dão inteligência às “coisas” e geram in-formação para a tomada de decisões.

Rodovia

Para pavimentar essa estrada da inova-ção, Dienstmann ressalta a necessidade de uma infraestrutura robusta de redes sem fio, data centers e computação em nuvem (cloud computing), coleta e tra-tamento de informações, colaboração e soluções periféricas que atuam para que o aplicativo seja bem sucedido. Por isso, a Cisco está em plena reformulação e adaptação do seu portfólio de produ-tos e serviços. “Switches e roteadores ganham uma nova roupagem, de forma que possam ser instalados inclusive em

ambientes hostis, com alta variação de temperatura, vibração, etc.”, revela Amri Tarsis, Diretor de Internet das Coisas da Cisco para América Latina.

A Cisco lidera a indústria de TIC (tecnologia da informação e comunica-ção) na jornada rumo a IoE, e dedicou os últimos anos à expansão das suas soluções para áreas e setores ainda não conectados. Tarsis explica que as mu-danças são importantes, porque Wi-Fi, por exemplo, não será uma infraestru-tura utilizada apenas em ambientes fechados, mas em avenidas, dentro dos ônibus, nos corredores, na área agrícola (para conectar sensores), em centrais de abastecimentos, indústrias e onde mais a necessidade e a criati-vidade empreendedora demandarem.

IOE, na visão dos executivos da Cisco, influencia e potencializa principalmente os processos empresariais, impactando não só as decisões táticas, mas principal-mente as estratégias de negócios, como a opção pela abertura de novas lojas e filiais, após a análise das informações – coletadas pelo aparato tecnológico – sobre o comportamento e o fluxo de clientes e a demanda.

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CAPA

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CAPA

“Integrando a tecnologia de video

analytcs e redes sem fio (Wi-Fi) com soluções

desenvolvidas por nossos parceiros

podemos, por exemplo, oferecer aos varejistas informações

para a tomada de decisões táticas e

estratégicas” “O cruzamento das informações re-sulta em dados de negócios que ajudam a planejar a estratégia de atendimento”, reforça o presidente da Cisco do Brasil. No caso do trânsito das grandes me-trópoles, ele indica que os congestio-namentos não serão reduzidos apenas pela identificação de rotas alternativas definidas pelos veículos inteligentes, mas pela diminuição da circulação de pes-soas. “Por exemplo, pacientes reduzirão a frequência de retorno a consultórios, clínicas e hospitais, porque poderão ser monitorados a distância”, pondera. Da mesma forma, a circulação de estudantes pode ser minimizada com o ensino a distância e a maior colaboração entre professores e alunos.

O Futuro começa agoraOs exemplos lançados pelos gestores

da Cisco comprovam o levantamento feito pela IDC em pesquisa recente sobre as 10 tendências para o mercado de TI em 2015, e na qual a Internet de Todas as Coisas figura com destaque.

O levantamento pontua que essa é uma das aceleradoras de inovação mais importantes para o crescimento e a expansão de valor baseados na terceira plataforma de TI, e avalia que a inven-

ção de mais e mais coisas inteligentes e conectadas irá conduzir ao desen-volvimento de milhares de soluções.

Segundo o estudo, um terço dos gas-tos com IoE em 2015 será focado em dispositivos inteligentes embarcados. A indústria de telecomunicações aju-dará estabelecendo parcerias com as principais empresas de TI interessadas em alavancar o mercado de soluções para IoE. E a manutenção preditiva emergirá como uma importante ca-tegoria de soluções para IoE.

Assim, considerando que o cres-cimento dos gastos globais com TI e Comunicações deve movimentar mais de 3,8 trilhões de dólares, tendo como principal captadora de investimentos as soluções para tecnologias da terceira onda da TI – o guarda-chuva de IoE – fica simples entender porque cada vez mais serão registrados novas ofertas de produtos e serviços, os processos de negócios serão reinventados e haverá redução de gastos com mais eficiência do poder público. Sem considerar que congestionamentos e filas estão com os dias contados. “As possibilidades de IoE são infinitas. Nossa percepção é que todos os setores serão reinventa-dos”, finaliza Rodrigo Dienstmann.

AMRI TARSIS, DIRETOR DE INTERNET DAS COISAS DA CISCO PARA AMÉRICA LATINA

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Estudo da IDC indica que:• IoE é uma das aceleradoras de inovação mais importantes para o crescimento e a expansão de valor baseados na terceira plataforma de TI;

• 1/3 dos gastos com IoE em 2015 será focado em dispositivos inteligentes embarcados;

• A indústria de telecomunicações ajudará, estabelecendo parcerias com as principais empresas de TI interessadas em alavancar o mercado de soluções para IoE

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Além das soluções financeiras disponibilizadas através da Cisco Capital,

pequenas e médias empresas agora podem usar o cartão BNDES

VOZ DO CLIENTE

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Os projetos de implantação da tecnologia Cisco contam com estímulo financeiro da Cisco Capital e do cartão

BNDES (Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social). A Cisco Capital disponibiliza linhas de crédito para todas as soluções comercializadas pela Cisco e pode também incluir um percentual de produtos complementa-res. Já o cartão BNDES é voltado para pequenas e médias empresas e está disponível para a compra de equipa-mentos Cisco produzidos no Brasil.

A Cisco Capital é uma unidade in-tegrada à estrutura de vendas e tem como objetivo fa-cilitar as aquisi-ções das soluções e tecnologias Cis-co. Sua atuação acontece em duas frentes: operações de curto prazo para os parceiros da Cisco (Channel Financing) e as

PROGRAMAS DE FINANCIAMENTOVIABILIZAM NOVOS

PROJETOS

operações de longo prazo que aten-dem tanto os clientes finais quanto os parceiros (Technology Finance).

“A Cisco Capital atua junto aos clien-tes durante todo o processo de contra-tação da solução financeira, desde as discussões iniciais até o desembolso da operação”, reforça Caio Fernando Raymundo, Regional Manager Cisco.

LeasingCom opção de crédito iniciando em

US$ 25 mil, o leasing, segundo ele, lidera as operações feitas pela Cis-

co Capital com a maior quantidade de contratos. Para complementar a oferta, a empresa oferece também uma linha de cré-dito direto interna-cional, contratada junto à Cisco Ca-pital nos Estados Unidos. Uma oferta disponível, normal-mente, para gran-des projetos.

“A Cisco Capital atua junto aos

clientes durante todo o processo de

contratação da solução financeira, desde as discussões iniciais

até o desembolso da operação”

CAIO FERNANDO RAYMUNDO, REGIONAL MANAGER CISCO

“A vantagem desta operação é o fato de não haver intermediários, além do prazo de pagamento que pode chegar a até 60 meses e as taxas de juros compatíveis com o mercado interna-cional”, avalia o executivo da Cisco.

PMEsPara as pequenas e médias empresas,

a Cisco recomenda o uso do cartão BNDES, um modelo de crédito rotativo adotado para a compra de produtos fabricados no Brasil e cadastrados no site do Banco.

“Os produtos Cisco já estão enqua-drados no site do cartão BNDES junto com os nossos respectivos distribui-dores”, conclui Alexandre Lessa, Ge-rente de Desenvolvimento de Negócios da Cisco.

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VOZ DO CLIENTE

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A Tecon Suape, empresa do grupo filipino ICTSI, é uma presença forte na logística brasileira. Assumiu o terminal de contêineres do porto pernambuca-no de Suape em 2001, após uma licitação para

a instalação e operação do serviço por 30 anos. Com uma área de 380 mil m2, o terminal tem capacidade nominal para movimentar anualmente 680 mil contêineres de 20 pés, podendo chegar a uma capacidade de até 1,5 milhão de contêineres. Um perfil que exigia uma nova infraestrutura de comunicação, o que não estava acontecendo até novembro de 2014, quando a empresa resolveu rever os ambientes de redes, dados e de telefonia e migrou para a plataforma Cisco.

Até aquela data, apesar de contar com uma rede de fibra óptica para transmissão de dados, a plataforma de telefonia

instalada era do tipo analógico. Ou seja, com pouca flexi-bilidade de operação. Um exemplo era a impossibilidade de ativação de ramais nas áreas mais distantes do terminal, em função da restrição do cabeamento telefônico padrão em cobre. Então, para mudar o cenário, a Tecon resolveu adotar uma nova telefonia – digital e de última geração – optando pela Cisco. Na concorrência, o projeto desen-volvido pela QE2 venceu players tradicionais do setor de telecomunicações e foi coroado com a instalação de uma central Business Edition 6000 (BE 6000).

Central telefônicaResumidamente, a solução ativa as aplicações de comu-

nicação unificada nos sistemas de servidores UCS, tudo

TECON SUAPE MODERNIZA INFRAESTRUTURA DE TI E TELECOM

A empresa, que opera terminal de contêineres de Suape, adotou telefonia IP, incrementou a rede para 10 Gbps e ativou

sistema de gerenciamento da infraestrutura; Projeto desenvolvido pela QE2 não poupou sequer o data center

VISTA AÉREA DO PORTO DE SUAPE, EM PERNAMBUCO

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isso dentro de um ambiente Cisco. Ao fazer a mudança, a Tecon aposentou um PABX obsoleto, e migrou para um novo cenário, onde as funcionalidades de telefonia passaram a ser coordenadas por software. Com o salto, os recursos aumentaram. As restrições deixaram de existir. O conceito de ramal fixo foi substituído pela flexibilidade de por-tabilidade do número e o funcionário pode ativar seu ramal no seu próprio celular ou smartphone ou em qualquer outro dispositivo, desde que autorizado pela administração da rede da Tecon. E mais: ele ganha vários serviços, como o de mensageria, pois a tecnologia da BE 6000 viabiliza a integração com e-mail, entre outras facilidades.

“Se um colaborador está em local sem rede de telefonia, a central telefôni-ca consegue colocá-lo em comunicação com os outros, porque utilizamos a in-fraestrutura da intranet (rede de dados) para conectar qualquer novo ramal”, explica Diogo Santos, Supervisor de Infraestrutura da Tecon. O especialista, inclusive, descarta comparações com o sistema anterior analógico. “Mudou tudo e ganhamos inúmeras funciona-lidades que não existiam.

Complementarmente à BE 6000, a área de tecnologia da Tecon resolveu adotar novos aparelhos telefônicos. O dispositivo padrão para os colabora-dores é o telefone IP Cisco 3905, que atende a todas as áreas do terminal de contêineres. Entre as funcionali-dades do 3905 está a capacidade de atender – simultaneamente – até duas ligações e botões de navegação que podem ser operados a partir da tela monocromática. Apesar de IP, o modelo não “assusta” e tem design e forma de operação que não o diferenciam de um telefone tradicional.

“No caso da diretoria e dos gestores, optamos por telefones com mais funções, os modelos 8900 e 9900”, reforça Diogo Santos. Mais sofisticados, os aparelhos

– também IP – possuem tela colorida de alta resolução, o que facilita a videoco-municação, além de sinalizações com luzes de LED de cores diferentes, para simplificar o gerenciamento, em caso de ligações simultâneas.

Arquitetura de redeA instalação da BE 6000 levou a

outras modificações na infraestrutura de rede da Tecon, conta Tiago Lira, sócio responsável pela área comercial da QE2 Tecnologia, a integradora, parceira da Cisco em Pernambuco, que venceu o projeto. O processo envolveu a implementação de uma nova arquitetura de rede – em anel, o que aumentou a confiabilidade e a redundância da infraestrutura – e um aumento do throughput, ou capacidade, para um patamar de 10 Gbps.

Com a rede local (LAN) turbinada – e com a telefonia IP funcionando por meio desse canal de transporte – a área de TI da Tecon deu mais um passo na infraestrutura e optou por aprimorar o gerenciamento da ma-lha utilizando a plataforma Prime, da Cisco. As funcionalidades primárias da solução incluem monitoração e

CONTÊINERES NO PORTO DE SUAPE

resolução automática de problemas, gerenciamento das configurações e de auditorias e compliance, entre outros. O Prime também permite a geração de relatórios, detalhando o uso da te-lefonia, incluindo o rastreamento do usuário, comutação por porta e outros parâmetros importantes.

Toda essa mudança acabou respin-gando no data center da Tecon, que, em função da maior capacidade da rede local, foi inteiramente virtualizado e ganhou maior capacidade de armaze-namento de dados, sem a necessidade de uma expansão física correspondente.

“Ganhamos no sistema de telefo-nia, na melhoria no fluxo da rede e no aprimoramento do data center”, resume Diogo Santos, da Tecon. Se-gundo ele, a comunicação é um fator fundamental no terminal de Suape. O especialista dá como exemplo a captura de informações dos contêineres, feito com coletores móveis, que transmitem os dados para uma central de controle. “Antes do redesenho de nossa infra-estrutura, tínhamos muito atraso na transmissão, que nesse caso usa uma rede Wi-Fi. Hoje, até esse processo foi otimizado”, finaliza.

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Especializada na venda de produtos e projetos de iluminação LED, Ecolumen adotou solução de rede cabeada, wireless, telefonia IP e videovigilância

STARTUP GARANTE EFICIÊNCIA E SEGURANÇA COM SOLUÇÕES IP

A Ecolumen, empresa especializada na venda de produtos e projetos de iluminação LED, contou com a tecnologia da Cisco para modernizar e assegurar uma rede IP eficiente no seu escritório,

em São Paulo. Além de redes cabeadas e wireless para dar cobertura a todos os espaços, foram adquiridas câmeras de videovigilância e um sistema de telefonia IP.

Segundo Vanderlei Ferreira, sócio-fundador da Ecolumen, a empresa, criada em 2014, necessitava de uma estrutura de TI com rede banda larga e wireless para oferecer acessibi-

lidade e agilidade, bem como segurança da informação, e um espaço físico para colaboradores e clientes.

“Identificamos que a Cisco, pela tradição e qualidade, seria a solução ideal. No início, achávamos que atendiam apenas empresas grandes, mas vimos que também possuíam tecnologias IP adequadas para pequenas e médias, onde encontramos o melhor negócio”, afirma Ferreira.

Entre as qualidades que se destacaram, o executivo aponta a confiabilidade e a eficiência dos produtos Cisco, com baixo risco de downtime e ampla cobertura de sinal. Por

ESCRITÓRIO DA ECOLUMEN, EM SÃO PAULO

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conta disso, ele acredita que as tecnologias permitem a preservação do investimento e a continuidade nas soluções em upgrades compatíveis com o crescimento da Ecolumen nos próximos anos.

Para cuidar de toda a implementação, a empresa foi apoiada pela B2On, empresa parceira da Cisco e responsável pela instalação da infraestrutura e produtos da marca.

Primeira escolhaPara Ferreira, a escolha pela B2On foi o primeiro passo

certo do projeto, e resultou na instalação eficiente de todos os equipamentos. Além do mapeamento preciso, de acordo com os recursos e necessidades, a Ecolumen contou com suporte remoto e acompanhamento no local para todas as necessidades.

“A equipe B2on se manteve atenta ao melhor projeto para nossa empresa, desenvolvendo ideias adequadas ao porte e à operação da Ecolumen. Como ainda somos pequenos e não temos um especialista interno, o atendimento, inclusive técnico, foi essencial e assegurou uptime excelente”, diz o executivo da startup.

Plano de crescimentoDe acordo com Tiago Santos, diretor Técnico da B2On,

foi prestada consultoria e mapeamento das necessidades do cliente, que exigia a melhor qualidade em produtos IP. Para conduzir e identificar essas exigências, foi projetado um plano de crescimento para dois anos, baseado na instalação de produtos modulares, a fim de proteger o investimento. “Nesse sentido, o portfólio da Cisco foi a primeira escolha para buscar soluções que se encaixavam nas exigências da Ecolumen”, diz ele.

Na avaliação do especialista da B2On, outro ponto favo-rável à Cisco em relação à concorrência foi a redução de custos. Mensurado pelo sócio-fundador da Ecolumen, seria necessária a instalação de cinco pontos de acesso (APs) para dar cobertura eficiente em todas as localidades do prédio. Contudo, os equipamentos da Cisco demonstraram a mesma eficiência com apenas três pontos, diminuindo o custo de investimento e de energia elétrica para manter o sistema em funcionamento ininterrupto. “A economia de energia foi significativa”, garante Santos.

ConfiguraçãoPara atender aos requisitos de telefonia da startup, a Cis-

co forneceu uma central IP com 10 ramais instalados em diferentes pontos, como sala de reuniões, administração, área de empacotamento e até no showroom da Ecolumen. Enquanto parte dos telefones ficou conectada à rede cabeada

e integrada com switches Cisco, inclusive o computador responsável pela geração de notas fiscais. Outra parte ficou conectada à rede wireless, cujos equipamentos também foram fornecidos pela fabricante.

“Nossa preocupação foi oferecer conectividade em todo o espaço, porém com gerenciamento da rede para manter essa parte de acesso isolada do database, protegido pelo Firewall da Cisco”, explica Ferreira.

Outro produto que recebeu destaque no quesito segurança foi o sistema de câmeras IP, totalizando 13 equipamentos espalhados pelo prédio. Conectadas à rede, as imagens, gravadas ou ao vivo, podem ser acessadas remotamente por smartphones e tablets. “Além de ajudar no controle de acesso, estamos protegendo o estoque e mantendo controle de tudo que é transacionado”, diz Ferreira.

A instalação dos dispositivos e redes levou cerca de 30 dias, tanto para receber os equipamentos, nacionais e im-portados, como para fazer o levantamento, análise, projeto, instalação física e consignação tecnológica. O sistema todo foi entregue entre outubro e final de novembro de 2014.

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Primeiro empreendimento comercial do bairro conceito Granja Marileusa, em Uberlândia, adota soluções Cisco para garantir eficiência na entrega de tecnologia e serviços aos condôminos

Redes sem fio e cabeadas, central telefônica inteligente e ramais IP formam o pacote de soluções Cisco instaladas

no primeiro prédio do bairro Granja Marileusa, em Uberlândia, cidade localizada no Triângulo Mineiro. Segundo o diretor operacional do em-preendimento, Flávio Oliveira, o Granja Marileusa – primeiro e único bairro estruturado da cidade – contempla o que há de mais moderno no setor.

Projetado para abrigar empresas de diferentes áreas, o local possui lajes corporativas de 3.800 m² de área cons-truída e, por ser non-stop (funciona 24 horas por dia), demandou redundância no fornecimento de energia elétrica e ultra banda larga. “O bairro é abastecido por duas subestações de energia. Dois cabos subterrâneos, religadores e trans-formadores automatizados garantem que o local seja iluminado constantemente. Estes são alguns exemplos que mostram

ALGAR OUSA E INOVA COM SOLUÇÕES DE REDE E UC

à OVERVIEW

• Access Point (rede wireless)• Controladora (rede wireless)• Switches• Central Telefônica• Gerenciador de Chamadas /Call Manager• Telefones IP

a modernidade que trouxemos para o Granja”, destacou o diretor.

A primeira empresa a ocupar o prédio foi a Algar, instalando o seu Centro de Soluções Corporativas (CSC), que integra, inicialmente, as áreas de pagamento e RH.

Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco responsável pelo projeto, explica que esses serviços são “cross” para o Grupo Algar, que possui empresas em vários segmentos como Telecomunica-

�SOLUÇÕES CISCO INSTALADAS NO NOVO PRÉDIO DO GRUPO ALGAR EM UBERLÂNDIA (MG)

ções, Agronegócio e Aviação. “A família Garcia tem presença em várias verticais e decidiu integrar todos os serviços comuns nesse centro compartilhado”, explica.

EstruturaAs instalações têm capacidade para

abrigar entre 400 e 500 pessoas, são multiuso e contam com um espaço para 700 posições de atendimento telefônico que deve receber empresas que tenham força de trabalho especializada.

A Algar Tech, integradora de solu-ções de TI e Telecom, pertencente ao Grupo e parceira Premier da Cisco, se encarregou do desenho da solução e da instalação das soluções de voz, wirel-les e switching do prédio.”Instalamos a solução de colaboração Cisco BE6000 que permite unificar em uma plataforma vários serviços de colaboração”, conta Régis Caixêta Amaral, professional ser-vices da Algar Tech. A solução de voz, por sua vez, atende inicialmente cerca 170 telefones IP Cisco dos mais diversos

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modelos e mais de 300 softphones. O executivo conta que as redes wi-

reless e de voz estão sustentadas por switches Cisco tanto na camada de acesso quanto no core/distribuição da rede. Os Access Points e a Controla-dora Cisco foram configurados para permitir conectividade aos visitantes, sem colocar os dados corporativos em risco. “A solução foi projetada para suportar o tráfego de dados de até mil usuários, sendo 400 simultâneos, que acessam dados tanto pela rede cabeada quanto pela infraestrutura sem fio, utilizando notebooks, tablets ou smartphones”, continua.

O executivo da Algar Tech lembra que um dos requisitos do projeto foi o cuidado com o desempenho da rede, uma vez que vários serviços essenciais do Grupo Algar seriam transferidos

“A família Garcia tem presença em várias verticais e decidiu integrar todos os

serviços comuns neste centro compartilhado”

ANTONIO XIMENES, GERENTE DE CONTAS DA CISCO

para o local. “Desde a energia elétrica até a escolha dos equipamentos de rede, tudo respeitou a demanda do projeto por eficiência”, recorda.

Essa demanda por eficiência levou a esforços de inovação: esta foi a primeira implementação da solução de voz Cisco BE 6000 integrada ao CallManager feita pela Algar Tech. Caixêta destaca que o CallManager Express é uma solução compacta que oferece muitas facilidades ao cliente: “Integramos com o tarifador para o cliente ter controle das contas mês a mês”, destaca.

Outra inovação foi o entroncamento do PABX IP com outro sistema de telefonia na Capgemini, um dos pro-vedores de serviços do Grupo, para estabelecer uma comunicação sem custo utilizando a internet. Na rede wireless, o diferencial foi a adoção de equipamentos Cisco produzidos no Brasil. “Como integrador de soluções, foi muito importante ter o prazo de entrega reduzido”, finaliza Caixêta.

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SOUZA CRUZ CAMINHA PARA A CONVERGÊNCIA

Solução de balanceamento e segurança viabiliza economia de R$ 1,4 milhão e acelera acessos à internet e aos sistemas

corporativos com segurança de última geração

A fabricante de cigarros Sou-za Cruz reestruturou seus sistemas de acesso a dados corporativos e internet com

um projeto que pode gerar uma econo-mia de até R$ 1,4 milhão. A iniciativa estancou momentos de lentidão nos acessos a sistemas internos e externos, eliminando impactos negativos nas áreas de vendas e faturamento e nos centros de distribuição das mais de 20 unidades de negócios da empresa espalhadas pelo Brasil.

A nova configuração dos sistemas tecnológicos da Souza Cruz foi de-finida após uma análise do ambiente realizada pela Nap IT Network Solu-tions, parceira da Cisco especializada

em redes corporativas e integração de soluções em TI. O diagnóstico sugeriu a melhoria do desempenho no acesso aos sistemas por meio do balanceamento de rede com a implan-tação do Cisco ASA, uma plataforma modular de segurança e serviços de rede virtual (VPN).

O Cisco ASA também integra a detec-ção avançada de violação e remediação em um único dispositivo, simplificando a arquitetura de segurança de uma orga-nização e reduzindo o impacto na rede, com menos dispositivos de segurança para gerenciamento e implantação. “As organizações precisam ser capazes de implementar controles dinâmicos para gerenciar o ritmo da mudança em seus

ambientes e resolver os incidentes de segurança. A plataforma capacita os clientes a estender sua proteção por toda a rede, do data center ao endpoint, com agilidade para identificar, compreender e prevenir ameaças em tempo real e retrospectivamente”, afirma Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento de negócios de segurança da Cisco para a América Latina.

O projetoAnalisando o cenário apresentado

pela Souza Cruz, a Nap IT estudou os incidentes, os sistemas impacta-dos e as tecnologias envolvidas em cada localidade, e extraiu relatórios de desempenho da rede e consumo

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de banda. Também foi analisado o número de horas extras realizadas pelos funcionários para cumprir ta-refas após serem afetados por falhas de infraestrutura.

O projeto – desenhado e implantado em cinco meses – teve como centro de sua estratégia o balanceamento de rede para melhorar a velocidade de acesso nos sistemas de e-mail, na internet local e nos sistemas de faturamento, além de atuar na prevenção a ataques a aplicativos, ao sistema operacional, ao compartilhamento de arquivos e aos sistemas de mensagens instantâneas, entre outros. Segundo o gerente de TI da Souza Cruz, Matheus Ferreira, o atendimento da Nap IT foi muito bem planejado, com uma parada mínima da rede para a execução dos trabalhos.

O projeto ainda contou com links

de rede Internet Asymmetric Digi-tal Subscriber Line (ADSL), para a transmissão de aplicações multimídias (voz, dados e vídeo) de forma mais econômica do que em uma rede Mul-

à�AS NOVAS INTEGRAÇÕES E O BALANCEAMENTO DE REDE GERARAM:

• Melhoria de 50% na velocidade de acesso e utilização nos sistemas de e-mail;

• Melhoria de 80% no acesso à internet local;

• Melhoria de 30% no acesso aos sistemas de faturamento.

tiprotocol Label Switching (MPLS). “Estamos caminhando para um mundo de convergência, no qual teremos voz, vídeo e dados em uma única estrutura”, resume Ferreira.

ResultadosRodrigo Alabarce, diretor de Serviços

da Nap IT, conta que a Souza Cruz pôde diminuir custos relacionados com novos sistemas de segurança e gerenciamento e com a perda de produtividade dos colaboradores, garantindo o acesso remoto à rede sem preocupações com ameaças. “O link para redundância de sistemas e outras novas integrações trouxeram benefícios como a garantia de continuidade dos processos. Com o Cisco ASA devidamente configurado, a empresa passou a detectar quedas de links e a direcionar, automaticamente,

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VOZ DO CLIENTE

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todo o tráfego para um link de contin-gência”, esclarece Alabarce.

Segundo Ferreira, da Souza Cruz, o balanceamento de rede permitiu maior fluxo de dados nas trocas de arquivos e acesso aos sistemas. “A melhora foi nítida. Sanamos uma ne-cessidade recorrente relacionada às lentidões de sistema, principalmente de faturamento, que impactavam a companhia”, ressalta.

Ele revela que, dentro do projeto de balanceamento de rede, as metas de desempenho de velocidade foram ultrapassadas, sendo que as novas in-tegrações geraram melhorias de 50% na velocidade de acesso e utilização dos sistemas de e-mail, de 80% no acesso à internet e de 30% nos acessos aos sistemas de faturamento.

Além disso, a empresa considera ter economizado upgrades dos links MPLS e ter colhido benefícios nos seus processos pelo fato de os siste-mas críticos não trafegarem na mesma rede que os sistemas não-críticos, ou seja, os dados não concorrem pelo mesmo espaço na rede. “Ficamos com os links de comunicação otimizados, tanto para sistemas internos quanto externos. Sem contar com a redução de custo por não termos de realizar o upgrade dos links MPLS. Nossos sistemas estão integrados por meio de uma nuvem privada, ou seja, tudo que converge para os Data Centers acaba obrigatoriamente passando por links. Esses fatores demonstram que atingimos um nível avançado de per-formance”, finaliza Ferreira.

FÁBRICA DA SOUZA CRUZ

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2S fecha aliança com a irlandesa Davra Networks para compor soluções de IoE utilizando infraestrutura Cisco

Imagine a seguinte situação: em um horário de rush, sensores de um ôni-bus identificam a

superlotação e o atraso do veículo para chegar ao terminal. Também analisam o tempo de circulação e descobrem a necessidade de aumentar a vazão de uma das vias, liberando os semáforos, para acertar o horário de chegada dos passageiros. Coisa de primeiro mundo? Não. Este tipo de solução já está disponível no Brasil e pode ser instalada em qualquer grande cidade.

A 2S fechou a aliança com a Da-vra Networks para compor soluções de Internet de Todas as Coisas (IoE) baseadas na infraestrutura de comu-nicação da Cisco e nos mais de 2 mil sensores desenvolvidos pela fabricante da Irlanda, com sede na Califórnia (EUA). “Começamos a buscar solu-ções que já estivessem prontas para montar IoE e descobrimos a Davra que estava, coincidentemente, no momento de expansão para a América Latina e procurando parceiros por aqui”, conta Renato Carneiro, presidente da 2S, parceiro da Cisco na área de integração de sistemas.

O objetivo da Davra Networks é de-senvolver uma plataforma IoE completa

INTERNET DE TODAS AS COISAS COMEÇA A SE MATERIALIZAR

que permita aos clientes definir, construir e levar ao mercado aplicações verticais. Baseada em nuvem, a plataforma Ruban transporta e publica dados críticos da rede e de qualquer dispositivo ou sensor conectado, simplificando a criação e execução de aplicações de IoE.

O caso do ônibus atrasado no horário de rush pode ser estendido a qualquer outra vertical, segundo Aruã Tupinam-bás, executivo de desenvolvimento de negócios da Davra Networks. Para ma-terializar as soluções e simplificar as apresentações ao mercado brasileiro, a 2S está montando um protótipo de ôni-bus no qual estão instaladas as soluções de comunicação da Cisco ligadas a um ambiente de telemetria, com câmera de vídeo e tablet, que pode ser pilota-do a partir de um controle remoto. “A previsão é que o 2S Bus esteja pronto e em operação para demonstração real

nos clientes em abril”, diz Carneiro. As informações são armazenadas em nu-vem para que o cliente possa

visualizar como funciona. Para ele, a alavanca de IoE é

identificar os ganhos conquis-tados pelos clientes, sejam na forma de redução de custos, eficiência ou financeiros, pro-

priamente ditos. “No transporte público ou mesmo no controle de

frota de transporte de valores ou de uma mineradora, o que motiva o cliente é saber que ele será mais eficiente”, declara o executivo da 2S.

A partir de um estudo, a integradora decidiu iniciar os seus projetos de IoE pela vertical transportes, com sensores que atendem a esta área. Mas Aruã Tupi-nambás diz que a Davra possui sensores capazes, inclusive, de medir o diâmetro da cana-de-açúcar, para avaliar o nível de umidade do solo, o grau de poluição em uma cidade, etc. Os sensores são 2G, 3G, 4G ou Wi-Fi de forma a permitir a transferência de dados para a nuvem do cliente em tempo real.

Ainda em 2015, a 2S planeja realizar ao menos R$ 2 milhões em projetos de IoE. “Não é um sonho e algo difícil de conseguir, é uma meta viável”, avalia Carneiro, ao comentar que a integradora criou um grupo de trabalho 100% IoE para desenvolver os novos projetos.

VOZ DO PARCEIRO

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VOZ DO PARCEIRO

TELEPRESENÇA COMO SERVIÇO: OFERTA

AVANÇA NO BRASILBaseada em tecnologia Cisco, solução desenvolvida pela

Embratel deve superar 100% de crescimento em 2015

A Embratel avança a passos largos na estratégia de se tornar uma empresa mul-tidisciplinar com ofertas

que incluem TI e Telecom. Um dos serviços contemplados por esse perfil da operadora, desenhado há cerca de quatro anos, é a oferta de Telepresença como Serviço (TPaaS), que cresce rapidamente dentro e fora da base de clientes da empresa.

A oferta foi lançada em 2012, ten-do como base a tecnologia Cisco, parceiro global do Grupo América Móvil – controlador da brasileira Em-bratel. A aceleração das vendas está em linha com a demanda do mundo

corporativo por mais produtividade, agilidade nas decisões e racionaliza-ção dos custos. E mais: as empresas também querem configurações que vão desde soluções embarcadas em tablets até configurações para salas de reuniões e auditórios, como co-menta Alexandre Gomes, Diretor de Marketing da Embratel.

Telepresença móvelA estratégia da Cisco na oferta de

videoconferência refletiu rapidamente no posicionamento da Embratel de oferecer Telepresença como Servi-ço. As vendas cresceram ao longo de 2014 e, entre as novidades para

2015, está o desenvolvimento conjun-to – pela Cisco e pela Embratel – de uma solução específica para tablets e smartphones Android (até então a oferta contemplava apenas a solução para dispositivos Apple).

Interessante observar que o novo core será a primeira grande plataforma integrando CTX e HCS, arquitetura flexível e robusta para projetos sob medida. Entre os grandes benefícios dessa integração se destacam o uso mais racional das portas das Salas de Reunião Virtual e do Portal de Autoserviço, que permitirão flexi-bilidade para o cliente, e a Gestão OnLine das seções, que proporcionará

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um melhor controle das reuniões. A nova versão do Cisco Jabber, com mais recursos e operação totalmen-te intuitiva, também incrementará a oferta da empresa.

DiferenciaisA oferta de Telepresença como Ser-

viço da Embratel foi concebida para suportar a demanda de colaboração das empresas. Segundo a Embratel, ao disponibilizar uma calculadora na qual o cliente pode tangibilizar seus benefícios financeiros, percebe-se imediatamente que a solução traz grandes diferenciais já nos primeiros meses após a ativação. Além disso, está entre os benefícios a não emissão de carbono no ambiente, o que vai ao encontro das demandas da sociedade para que as empresas adotem soluções cada vez mais verdes.

à CASA DE FERREIRO, ESPETO DE FERRO

• A Embratel mantém, para uso interno, 70 salas em 50 prédios no Brasil e 200 licenças de mobilidade do sistema de videoconferência da Cisco, seguindo um padrão adotado pelo Grupo América Móvil. Toda a infraestrutura prevê conexões multiponto. No total, o Grupo América Móvil possui 180 salas de videoconferência espalhadas pelo mundo, todas no padrão Cisco.

O pacote reúne os endpoints Cisco instalados na infraestrutura de Data Centers da Embratel; o serviço de conectividade baseado na rede MPLS (Multiprotocol Label Switching), com gerenciamento; Central de Atendi-mento 24h; e o centro de serviços avançados com suporte à instalação e configuração que permite interco-nectividade com outras salas de vi-deoconferência de outras empresas.

Entre os diferenciais da Telepre-

sença como Serviço da Embratel em relação a uma solução comprada pelo usuário, destaca-se a facilidade de conexão multiponto, suporte com elevada experiência, gerenciamento completo do core e endpoints, bem como o portal de serviços com inú-meros recursos de gestão.

“A Embratel faz a conexão utilizando a rede MPLS, garantindo segurança dentro de uma solução turnkey”, com-plementa Alexandre Gomes.

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ARTIGO

Por Severiano Leão de Macedo Junior*

DA AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS PARA A AUTOMAÇÃO DOS NEGÓCIOS

Consumidores conectados representam maior possibilidade de mapeamento de necessidades e uso automatizado dessas informações para fidelização, geração de valor e aumento das vendas

Internet of Everything ou Internet de Todas Coisas como conceito básico representa a integração de “coisas” e pessoas. Da

mesma forma, com a penetração cada vez maior das redes IP nos setores industriais e nas cadeias de verejo; e com mais disponi-bilidade de sensores, smartphones, tablets e aplicativos diversos para consumidores finais; abre-se uma avenida de oportunida-des para que empreendedores e profissionais de marketing fidelizem e “conectem” seus clientes às cadeias de produção e distribui-ção, utilizando novas tecnologias e soluções disponibilizadas pela IoE.

Nas últimas décadas, tivemos uma corrida pela automação dos processos industriais, em busca de melhoria de produção, aumento de qualidade e redução de custos. O ciclo produtivo foi reduzido, bem como o ciclo de vida dos produtos. Capacidade de Inovação passou a ser componente-chave na atração de novos consumidores e a velocidade de lançamento de novos produtos superou a velocidade em que as versões anteriores caem em desuso.

Com o advento da IoE, o consumidor passa a ser integrado em todos estes pro-cessos, da fase de desenvolvimento até a fase de produção e descarte do produto. O desafio criado pela IoE, no entanto, é integrá-lo diretamente aos processos produtivos e de consumo, como forma de assegurar valor final agregado, correta

expectativa pelo produto ou serviço e satisfação ampla das necessidades.

Explica-se: com esta maior penetração das novas tecnologias IP e da Internet de Todas as Coisas, percebe-se que as inovações dos produtos e dos processos, mandató-rios para a sobrevivência das empresas, começam a migrar para uma inovação nas relações com os clientes e consumidores finais. Consumidores mais conectados e mais próximos representam, para as empresas, maior possibilidade de mapeamento das necessidades dos seus clientes e utilização dessas informações, de forma automati-zada, para fidelização, geração de valor e incremento de vendas.

A Internet de Todas as Coisas tem um imenso potencial de transformação das relações entre empresas e consumidores, governos e cidadãos, quando oferece a pos-sibilidade de trazer o consumidor/cidadão da borda para dentro dos processos, ofe-recendo ampla interatividade, agregando valor, gerando economias e até preservan-do recursos e o meio ambiente. A Cisco, através de sua unidade de negócios de IoE, possui uma missão clara de acelerar esse processo de transformação tecnológica e cultural de nossa sociedade, contribuindo para um salto de evolução semelhante ao observado durante a revolução industrial e durante a revolução da internet, atuando como um catalizador entre ambas.

*Severiano Leão de Macedo Junior é gerente de

desenvolvimento de negócios IoE da Cisco Latam

IoE

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