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Almeida Garrett Considerado o primeiro autor romântico em Portugal, João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799. Em 1809 foi obrigado a abandonar esta cidade, como consequência das invasões francesas. Mudou-se para Lisboa com a família e mais tarde para a ilha Terceira (Açores). Aos 17 anos está de novo no continente e estuda Direito em Coimbra, conclui o curso em 1821. É desta época de Coimbra que datam as primeiras tentativas de teatro. Garrett envolveu-se directamente nas rupturas político- ideológicas que assinalam a transição do Antigo Regime para o Portugal moderno que é o do Liberalismo. Em 1836 encontra-se na ilha Terceira, onde colabora com Mouzinho da Silveira nas reformas que iriam transformar por completo a estrutura do país. De novo em Lisboa, promoveu a fundação do Conservatório de Arte Dramática e a criação do Teatro Nacional e da Inspecção-geral dos teatros. A sua personalidade divide-se entre a vida política, a criação literária e as vivências amorosas. Garrett foi uma das mais influentes figuras políticas do país. Dois anos mais tarde morre, em Lisboa, a 9 de Dezembro.

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Este trabalho foi realizado por Bruno Lima nº4 8ºC da escola Secundária de S.Pedro da Cova para disciplina de Língua Portuguesa.

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Almeida Garrett

Considerado o primeiro autor romântico em Portugal, João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799.

Em 1809 foi obrigado a abandonar esta cidade, como consequência das invasões francesas. Mudou-se para Lisboa com a família e mais tarde para a ilha Terceira (Açores).

Aos 17 anos está de novo no continente e estuda Direito em Coimbra, conclui o curso em 1821. É desta época de Coimbra que datam as primeiras tentativas de teatro.

Garrett envolveu-se directamente nas rupturas político-ideológicas que assinalam a transição do Antigo Regime para o Portugal moderno que é o do Liberalismo.

Em 1836 encontra-se na ilha Terceira, onde colabora com Mouzinho da Silveira nas reformas que iriam transformar por completo a estrutura do país.

De novo em Lisboa, promoveu a fundação do Conservatório de Arte Dramática e a criação do Teatro Nacional e da Inspecção-geral dos teatros.

A sua personalidade divide-se entre a vida política, a criação literária e as vivências amorosas.

Garrett foi uma das mais influentes figuras políticas do país. Dois anos mais tarde morre, em Lisboa, a 9 de Dezembro.

Bibliografia de destaque: "O Retrato de Vénus" (1821), "O Toucador" (1822), "Catão" (1822), "Camões" (1825), "Dona Branca" (1826), "O Cronista" (1827), "Adozinda" (1828), "Lírica de João Mínimo" (1829), "O tratado da Educação" (1829), "Portugal na Balança da Europa" (1830), "Um Auto de Gil Vicente" (1838), "D. Filipa de Vilhena" (1840), "O Alfageme de Santarém" (1842), "Romanceiro e Cancioneiro Geral" tomo 1 (1843); tomo 2 e 3 (1851), "Frei Luís da Sousa" (1843), "Flores sem fruto" (1845), "O Arco de Sant'Ana" (1845), "Viagens na Minha Terra" (1845), "As profecias do Bandarra" (1848), "Um Noivado no Dafundo" (1848), "A sobrinha do Marquês" (1848), "Memórias Históricas de José Xavier Mouzinho da Silveira" (1849), "Folhas Caídas" (1853), "Fábulas e Folhas Caídas" (1853).