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Heitor Villa- Lobos

Heitor Villa-Lobos - Mima Badan

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. Rio de Janeiro,

05.março.1887

. Rio de Janeiro,

17.novembro.1959

Foi maestro e compositor brasileiro

(compôs cerca de 1.000 obras)

Villa-Lobos

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Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do Modernismo no Brasil, compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.

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Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico.

No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo.

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Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos “chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão.

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De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro.

Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro. Em 1915 realiza o primeiro concerto com obras de sua autoria.

Ary Barroso e Heitor Villa-Lobos: grandes nomes da cultura recebendo a Comenda da Ordem do Mérito Nacional,

em 1955.

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Em 1922 Villa-Lobos participou da

Semana de Arte Moderna,

no

Teatro Municipal de São Paulo

( participou apresentando-se em

três dias com três diferentes

espetáculos).

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Também foram interpretadas obras de Debussy, por Guiomar Novaes, de Eric Satie, por Ernani Braga, que interpretou também "A Fiandeira", de Villa-Lobos.

O Teatro Municipal de São Paulo foi o primeiro palco "erudito" a receber as obras de Villa-Lobos.

Guiomar Novaes

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No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro.

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Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental.

O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.

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Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro.

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Obra

As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX, sendo influenciado principalmente por Wagner, Puccini, pelo alto romantismo francês da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas.

Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga.

Maestro Francisco Braga

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Nas Danças características africanas

(1914), começou a repudiar os moldes

europeus e a descobrir uma linguagem própria, que viria a se firmar nos

bailados Amazonas e Uirapuru (1917).

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O compositor chega à década de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos artísticos, revelados em obras como a Prole do Bebê, para piano, ou o Noneto (1923).

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Violentamente atacado pela crítica especializada da época, viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e, em Paris, tomou contato com toda a vanguarda musical da época.

Depois de uma segunda permanência na capital francesa (1927-1930), voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolução de 1930.

Antônio Carlos Gomes

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Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o canto orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados).

Villa-Lobos e Getúlio Vargas com Arminda e Julieta Strutt

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À audácia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas, os Choros, os Estudos para violão e as Cirandas para piano) seguiu-se um período "neobarroco", cujo carro-chefe foi a série de nove Bachianas Brasileiras (1930-1945), para diversas formações instrumentais.

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É possível encontrar na obra de Villa-Lobos preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de

instrumentos, arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussão popular e imitação do cantos de pássaros.

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EstiloO maestro não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado pelos críticos, dentre os quais Oscar Guanabarino. Também se encontra em sua obra uma forte presença de referências a temas do folclore brasileiro.

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Em sua obra prolífera, o maestro combinou indiferentemente todos os estilos e todos os gêneros, introduzindo sem hesitação materiais musicais tipicamente brasileiros em formas tomadas de empréstimo à música erudita ocidental. Procedimento que o levou a aproximar, numa mesma obra, Johann Sebastian Bach e os instrumentos mais exóticos.

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Reconhecimento

Não obstante as severas críticas, Villa-Lobos alcançou grande reconhecimento em nível nacional e internacional.

Entre os títulos mais importantes que recebeu, está o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música.

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O maestro foi retratado nos filmes Bachianas Brasileiras: Meu Nome é Villa-Lobos (1979), O Mandarim (1995) e Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão (2000), além de aparecer pessoalmente no filme da Disney, Alô , Amigos (1940), ao lado do próprio Walt Disney.

Em 1986, Heitor Villa-Lobos teve sua efígie impressa nas notas de quinhentos cruzados.

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Busto de Heitor Villa-Lobos ao lado do Teatro Municipal

do Rio de Janeiro

PESQUISA E FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan

[email protected]

MÚSICA: Trenzinho Caipira - Heitor Villa-Lobos

(Repasse com os devidos créditos)

BLOG: www.mimabadan.blogspot.com

OUTROS PPSs em: www.slideshare.net/mimabadan

ESTÓRIAS INFANTIS em: www.slideshare.net/vovomima