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Nº38 • Ano 4Setembro de 2017
Foto: Divulgação
EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA
SOLAPE: como ter o melhor resultado 20
dicas brSenai Rio e Montadoras inauguram Centro de Treinamento automotivo 8 e 9
eventosGNV é seguro, mas instalação exige cuidado 12
fique de olho
R$ 1,00Bancas
da Reparação Automotiva
1º Anuário
10 e 11
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201702
Sumário
IQA e Sindirepa Nacional assinam convêniopela Reparação ...............................................
NOTÍCIAS BR
4
Senai Rio e montadoras inauguram novo Centrode Treinamento para a área automotiva ............
EVENTOS
8
GNV é seguro, mas instalação exige cuidado ......FIQUE DE OLHO
12
SOLAPE: como ter o melhor resultado ............dicas br1
20
Editorial
Boa leitura, Azamor D. Azamor
Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no SENHOR.
Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem?
SENHOR, exalta sobre nós a luz do teu rosto.
Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em
que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho. Sl 4.5.6.7
Monroe na Área: Ação inédita da marca busca aproximação com a reparação8 e 9
10-11
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201731
Dicas BR 3
O Brasil Mecânico está na sua 38ª Edição e temos uma grande sa-
tisfação de ter o nosso público, o reparador, a cada mês, mais bem informado pelo material veiculado. Entendo que a lacu-na que precisava ser preenchi-da se torna hoje atendida por intermédio desse importante ve-ículo técnico, que nutre os pro-fissionais com suas matérias de relevância no contexto das ofi-cinas do estado. Por isso, nos-so slogan é certo: o Jornal do Reparador Carioca.
Rumo ao final do ano, ob-servamos que as oficinas come-çam a ter um movimento maior e, por conseguinte, um bom faturamento. Porém, alguém poderá dizer que os serviços di-minuíram. Sim, compreendo. A competitividade e concorrência aumentaram. Além disso, mo-delos novos que foram lança-dos no mercado ocasionaram, para alguns, esse movimento menor. Certo é, que os profis-sionais mais bem preparados para a demanda de autos no-vos pouco têm a reclamar. O mercado muda o horizonte e há necessidade de acompanhá-lo
com serviços mais profissionais, chamados hoje de técnicos da reparação. É preciso estar pron-to, caso contrário, o cenário não poderá ser o melhor.
O Sindirepa Nacional lançou, em agosto, um serviço que tende a ajudar muito a Reparação no País, o Anuário, que tem as prin-cipais informações de sua primei-ra edição destrinchadas na ma-téria de capa do Brasil Mecânico deste mês, é uma ferramenta que ajudará a entender o cenário no qual as oficinas atuam em todas as regiões do Brasil.
Nele estão contidos dados sobre as subcategorias de atu-ação. Você ficará por dentro de informações, como a quantida-de de profissionais empregados, além de saber quantos centros de reparação há pelo Brasil, quantos desses fazem mecâ-nica, quantos trabalham com colisão etc. É o primeiro levan-tamento desse nível disponível aos profissionais da Reparação e um grande passo para con-quistas maiores para o Setor. A partir da compreensão do ce-nário, há mais possibilidades para tomada de ações positivas às empresas e aos profissionais.
A pintura tricoat consiste na
aplicação de camadas adi-
cionais de efeito sobre a
base, trazendo uma aparência de
cor muito mais viva para a super-
fície. O resultado exibe profundi-
dade de cor adicional e diferentes
nuances da cor, dependendo do
ângulo pelo qual o veículo está
sendo visto. Esse tipo de pintura
automotiva teve início no Brasil lá
na década de 90, mas com custos
muito mais altos se comparados
aos das pinturas lisas ou metálicas
daqueles tempos.
Eis que, 20 anos depois, a pin-
tura tricoat tem marcado presença
significativa nas montadoras, ago-
ra com cores novas e chamativas,
agradando aos clientes, principal-
mente, pelo visual diferenciado.
Confira a seguir os principais dife-
renciais desse processo de pintura
em relação aos convencionais.
Componentes e técnicas As grandes diferenças do pro-
cesso tricoat em relação aos de-
mais estão na formulação dos
componentes de pintura e nas téc-
nicas de aplicação das camadas.
Para as pinturas convencionais,
temos a aplicação da base (cor
do carro), que pode ser lisa ou
metálica. Após a aplicação dessa
camada, é aplicado um verniz com
o objetivo de “selar” a base e dar
brilho à pintura. Já no processo
tricoat, sobre a base temos a apli-
cação de outras camadas, que re-
cebem pigmentos adicionais – é
o que vai proporcionar o efeito
diferenciado na pintura. Esses pig-
mentos podem estar na forma de
pó, o chamado “pérola poliéster”,
que são misturados em um verniz
poliéster. O efeito pérola pode ser
obtido também com a pérola líqui-
da e verniz específico para pinturas
à base d’água, que são aplicados
sobre a base.
ACERTO DE COR ÉMAIS COMPLEXO NO PROCESSO TRICOAT
Processo de aplicaçãoOutra grande diferença está no
número de camadas aplicadas en-
tre a base e o verniz. Dependendo
desse número, a cor terá variações
em sua tonalidade, podendo ficar
mais escura, por exemplo, caso a
base seja clara e o verniz e pérola
sejam escuros. O inverso também
pode ocorrer: a cor final fica mais
clara caso a base seja escura e o
verniz e pérola tenham tonalidades
claras.
Acerto de cor A grande dificuldade ainda en-
contrada no mercado é no acerto
de cor da pintura tricoat. Diferente
das cores lisas e metálicas, para
as quais basta uma formulação
correta e a aplicação com pistola
regulada para se obter a cor cer-
ta, na tricoat o acerto fica mais
trabalhoso. A formulação correta
da base também tem influência
na cor final. Para as camadas de
verniz com pérola, é necessário
fazer a aplicação em pelo menos
três plaquetas de cor, sendo que
cada uma das plaquetas recebe
uma camada de aplicação a mais
que a anterior, ficando a plaque-
ta número 1 com uma camada, a
número 2 com duas e a plaqueta
número 3 com... Isso mesmo, três
camadas.
Após a aplicação do verniz com
pérola, todas as plaquetas são se-
ladas com verniz e, depois da cura,
servirão de referência para o pintor
saber quais camadas se aproxi-
mam mais da cor original do carro.
Tricoat no mercado brasileiro Aqui no Brasil, a maioria das
montadoras já tem a aplicação
de tricoat em algumas versões de
veículos, tanto nas mais luxuosas
quanto nas mais populares. Exem-
plos recentes são o Nissan Versa,
o Ford Fusion, o Peugeot 3008 e o
Fiat Freemont. As principais cores
utilizadas na pintura tricoat tendem
para branco, azul e vermelho.
Fonte: CESVI Brasil
PINTURA TRICOATProcesso que permite efeitos diferenciados na pintura do carro tem
distinções importantes quanto ao trabalho convencional
Div
ulga
ção
da Reparação Automotiva
1º Anuário
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201730
Venda Mais
Raul Candeloro
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
1. Dar um aviso prévio
O aumento vai acontecer daqui três ou seis meses, não agora.
2. Olhar para algum tipo de custo que possa ser usado como referência e justificativa
Insumos aumentaram em “X”% e precisamos reajustar nossa tabela para equalizar isso.
3. Olhar benefícios dados para o cliente e reforçar isso claramente
Queremos continuar oferecendo X, Y, Z (benefícios, não características, ok?), queremos continuar trabalhando jun-to com vocês para ajudar vocês a ABC, mas para isso realmente precisamos reajustar a tabela.
4. Oferecer opções
Por exemplo, “assinaturas” e contratos de maior duração. Ou aumentar o valor médio do pedido.Se ao invés de renovar por seis meses, você renovar por 12, consigo manter a tabela atual (ou diminuir o percen-tual de aumento).Se ao invés de comprar R$ X por mês, você comprar R$ X + Y, consigo manter a tabela atual (ou diminuir o percen-tual de aumento)
5. Fazer um aumento maior, mas oferecer um desconto
É minha última opção e só usaria com clientes que real-mente precisam sentir que estão barganhando e levando alguma vantagem.– A tabela vai ser reajustada em 15%. Como vocês têm um volume razoável de compra conosco, são clientes de longa data, consigo negociar internamente isso para que fique entre 11 e 12%.
Um dos momentos mais “pepinosos” que existe na vida de uma equipe comercial é quando precisamos mexer na tabela de preços e co-
municar esse reajuste aos clientes. No caso, reajuste para cima, que fique claro – aumentando os preços. Comunicar diminuição de preços é mais fácil – é só
fazer uma promoção e dar descontos!Seja por questão de aumento de custos, por refazer
margem, por posicionar diferente, essa é uma realida-de e faz parte do dia a dia de qualquer vendedor.Mas como fazer isso da maneira mais eficiente,
correta e que não prejudique os negócios, não irrite os clientes (pelo contrário) e fortaleça o relacionamento?
Organizei essa resposta em “passos”, para facilitar (gosto dessa maneira mais organizada e estruturada de passar sugestões e recomendações, pois acho que ajuda as pessoas a colocarem em prática, e não só a
lerem).Coloquei na lista cinco coisas que o aluno poderia
fazer para comunicar aos clientes um reajuste na ta-bela de preços.
Div
ulga
ção
COMO COMUNICAR UM REAJUSTE NA TABELA E AUMENTO DE PREÇOS
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201704
Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.
21 99676-3125
Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA
O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.
Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.
Ano IV - Setembro 2017 - nº 38Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos
Diretor Responsável: Azamor D. Azamorazamor@jornalbrasilpecas.com.brDiretor Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos financeiro@jornalbrasilpecas.com.brCoord. Administrativa: Ávila C. F. Domingoscomercial@jornalbrasilpecas.com.brEditoração Eletrônica: Cristhiano Alvesinformatica@jornalbrasilpecas.com.br
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AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3013-4181E-mail: comercial@brasilmecanico.com.br
LINHA DIRETA 3013-4186
Notícias BR
IQA E SINDIREPA NACIONAL ASSINAM CONVÊNIOPELA REPARAÇÃO
O Instituto da Qualidade
Automotiva (IQA) e a
Associação de Sindirepas
– Sindirepa Nacional assinaram con-
vênio para o Programa de Incentivo
à Qualidade (PIQ), que visa a am-
pliação da certificação de centros de
reparação automotiva ligados ao sin-
dicato do setor.
Para Antonio Fiola, presidente do
Sindirepa Nacional e do Sindirepa-
-SP, a assinatura do convênio repre-
senta importante passo na conscien-
tização das oficinas brasileiras para a
qualidade. “Todo o dia a dia da ofici-
na precisa estar pautado em conceito
de qualidade. Se houver essa consci-
ência, o empresário terá sempre um
resultado muito melhor do negócio
e, principalmente, um bom relacio-
namento com o consumidor final, e
isso é fundamental”, avalia.
O objetivo principal das enti-
dades é incentivar o empresário da
reparação independente a buscar a
melhoria contínua e gerar confian-
ça no consumidor final, com selo de
qualidade de terceira parte.
Em uma fase piloto do programa,
seis oficinas de funilaria e pintura do
Estado de São Paulo foram certifica-
das: Dikar Serviços Automotivos, de
São Bernardo do Campo; Ricmil Re-
paração de Veículos, de Guarulhos;
Centro Automotivo Regente, Evolu-
tion Centro Automotivo, Marques &
Marques e Scattini Funilaria e Pintu-
ra, de São Paulo. Os certificados fo-
ram entregues durante cerimônia do
Prêmio Sindirepa-SP.
Em parceria, as entidades de-
senvolveram um roteiro que permi-
te ao empresário avaliar a empre-
sa nos estágios atual e desejável.
“Usamos metodologia apropriada
com pesquisa de campo e avalia-
ção 360 graus. Os indicadores de
performance guiam as ações e as
melhorias a serem alcançadas”, ex-
plica José Nogueira, vice-presidente
do Sindirepa-SP.
Por meio do programa, as empre-
sas recebem o acompanhamento de
avaliador especializado, que orienta
as oficinas. Entre os principais obje-
tivos a serem obtidos estão melhoria
na infraestrutura (layout), melhoria
nos processos de trabalho (cliente x
fornecedor), criação de indicadores
de qualidade, interpretação de índi-
ces de satisfação do cliente da em-
presa, visão de Recursos Humanos
da empresa e oportunidade de me-
lhoria da mão de obra com treina-
mentos específicos.
Para Nogueira, a expectativa é
atrair mais adeptos para a cultura da
qualidade. “Este programa visa a exce-
lência no segmento de reparação auto-
motiva, um caminho sem volta. Entendo
como possível, pois foi cuidadosamente
estudado em bases reais, sendo as-
sim uma escada que permite superar
um degrau em cada etapa”, afirma o
vice-presidente do Sindirepa-SP.
Sérgio Fabiano, gerente de
Serviços Automotivos do IQA, en-
tende que a assinatura do convênio
será um novo caminho para que o
empresário da reparação revisite o
seu negócio com base nos pilares
que sustentam um sistema de gestão
orientado para a qualidade. “Uma
vez certificada, a oficina colhe re-
sultados que não são poucos, como
aumento da satisfação dos clientes,
redução de custos via eliminação de
desperdícios e ampliação das possi-
bilidades de permanência sustentável
no mercado”, enumera.
99676-3125 / 21 3459-6587 / 3013-4181comercial@jornalbrasilpecas.com.br
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10.000 Exemplares distribuidos mensalmente em pontosdo varejo no RJ-capital como: Altese, Tigrão Auto Peças, Fuscão Preto, Pronauto, Etc.
oficinas mecânicas
Auto centers
Auto ELÉTRICAS
FABRICANTES E LOJISTAS SUA MARCA AQUI É VISTA,
anuncieNo jornal do
Reparador
Carioca
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201728
Humor
É hora de rir!
“Evite desencorajar-se: mantenha ocupações e faça do otimismo a maneira de viver. Isso restaura a fé em si”. Lucille Ball
Sempre lembre daqueles que te serviram
imag
ens:
Fre
epik
.com
Div
ulga
ção
O Gaúcho chega na beira do rio com seu gado e pergunta para o Joãozinho, que está em cima da cerca:— Esse rio é fundo, guri?O Joãozinho responde:— Acho que não, a criação do meu pai passa com a água no peito.Então o tropeiro mete o gado na água, e lá pelo meio do rio toda a tropa se afoga. Desesperado ele pergunta:— O teu pai cria o quê, guri filho de uma...?— PATO, TCHÊ!
Profundidade do Rio
REFLEXÃO
Faça umaFrase
Brasilito
Etiquetas no restauranteUma professora estava dando algumas lições de etiqueta pra os seus alunos. No começo das explicações, ela resolveu pedir que as crianças dissessem regras, que já haviam ouvido de seus pais, sobre como se comportar bem dentro de um restaurante.— “Não fique brincando com a comida” — disse um dos alunos.— “Não faça muito barulho” — afirmou outro menino.— “Lave bem as mãos antes de comer” — disse uma garota.— “Não fale enquanto estiver com a boca cheia” — gritou outro aluno.A professora resolveu perguntar ao Joaõzinho, que estava calado:— O que os seus pais dizem antes de você ir a um restaurante, Joãozinho?— “Peça algo barato”.
A professora de inglês pede para Joãozinho:— Joãozinho, formule uma frase com a palavra “window”.E Joãozinho:— Quando me chamam, eu aviso:“Já estou window!”
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele. – Quanto custa um sundae? – ele pergun-tou.– 50 centavos – respondeu a garçonete. O menino puxou as moedas do bolso e come-çou a contá-las. – Bem, quanto custa o sorvete simples? – ele perguntou. A essa altura, pessoas estavam esperando por mesas e a garçonete perdendo a paciência – 35 centavos – respondeu ela, de maneira brusca.O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: – Eu vou querer, então, o sorvete simples. A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.Quando a garçonete voltou, ela come-çou a chorar a medida que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas – ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201706
SENAI RIO E MONTADORAS INAUGURAM NOVOCENTRO DE TREINAMENTO PARA A ÁREA AUTOMOTIVA
Para o presidente do Sistema
FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa
Vieira, o novo centro representa mais um
passo importante para a desenvolvimen-
to econômico do Rio de Janeiro. “Essa
escola vai agregar trabalhadores ainda
mais qualificados para a área automo-
tiva, que tem grande relevância para o
estado. Este ano, o desempenho do setor
no Rio subiu mais do que a média na-
cional, então sabemos que, capacitando
esses profissionais, vamos impulsionar a
economia do Rio”, aposta.
A indústria automotiva é a segunda de
melhor resultado no estado do Rio este ano,
abaixo apenas da metalúrgica. No primei-
ro semestre o crescimento da produção de
automóveis fluminense foi de 18,6%, acima
da média nacional, de 11,7%.
O centro de treinamento do SENAI
Jacarepaguá conta com parceria de
nove montadoras, que respondem pe-
las marcas Chrysler, Jeep, Ram, Dodge,
Peugeot, Citröen, Nissan, Renault,
Ford, GM, Toyota e Yamaha. Na uni-
dade, serão oferecidos cerca de 25
cursos diferentes para o setor, em tur-
mas de qualificação, aperfeiçoamento
e técnico. Segundo o presidente do
Sindirepa, Celso Mattos, essa escola
é fundamental. “A demanda de cursos
para a área é grande, então esse cen-
tro é da maior importância para nós”.
João Alexandre Filho, supervisor
de Treinamento Técnico da Ford na
América do Sul, concorda: “A parceria
é fantástica, ainda mais num polo im-
portantíssimo para o segmento como o
Rio de Janeiro”. De acordo com Filho,
Foto
s: d
ivul
gaçã
o
o pós-venda, área de reparo e manu-
tenção, é extremamente importante
para a empresa. “O SENAI nos ajuda
com sua capilaridade e qualidade para
capacitar pessoas”, disse.
Anélio Oswaldo Rosa Machado
tem 51 anos e, há 30, trabalha na
área automotiva. Ele está sempre em
busca de aperfeiçoamento profissional
e, agora, começou um curso de manu-
tenção de ar-condicionado automotivo
no SENAI Jacarepaguá. “Trabalho des-
de os 21 anos na área, mas não sabia
nada sobre a área de refrigeração de
automóveis. A nova oficina tem ferra-
mentas modernas, carros que estão em
alta no mercado, então acredito que
esse curso vai abrir ainda mais o meu
leque de possibilidades”, afirma.
Espaço em Jacarepaguá conta com parceria do Sindirepa e poderá capacitar mais de 1.500 alunos por ano para o setor
O Rio de Janeiro acaba de
ganhar um novo centro de
treinamento para a indústria
automotiva, para formação
e aperfeiçoamento de
profissionais para a área. O
SENAI Rio, em parceria com
nove montadoras do setor e
com o Sindirepa (Sindicato
da Indústria de Reparação
de Veículos e Acessórios do
Estado do Rio de Janeiro),
inaugurou, no dia 16 de
agosto, as novas instalações
da unidade de Jacarepaguá.
Com equipamentos modernos
e que refletem a realidade
da indústria, o local poderá
capacitar mais de 1.500 alunos
por ano para o segmento.
Fique de Olho 1
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201726
Segurança
BLINDAGEM TEM NOVAS REGRAS
No início de agosto passa-
ram a valer as novas re-
gras para a blindagem de
veículos no Brasil. A Portaria nº 55,
do Exército Brasileiro, trouxe uma
série de mudanças que impactam
a compra, venda e manutenção de
veículos blindados. Entre as princi-
pais alterações contidas na norma,
destacam-se a proibição na recu-
peração de vidros delaminados,
a necessidade de Certificação de
Registro (CR) junto ao órgão, pelo
proprietário do automóvel, bem
como alterações na blindagem de
veículos que possuem teto solar. O
Brasil é líder mundial na frota de
blindados, com mais de 18,5 mil
veículos, e os números continuam
em ascensão.
De acordo com o especialista
em segurança e blindagem veicular,
Glauco Splendore, da Splendore
Blindagem, as novas regras trazem
maior segurança aos processos de
aquisição e transferência de veícu-
los blindados, com forte impacto na
prestação de serviços. “Considero
que as mudanças são positivas à
medida que focam na segurança do
processo e devem prover melhores
garantias aos clientes que buscam o
serviço”, ressalta.
No que se refere à documen-
tação dos blindados, anterior-
mente, somente a blindadora
deveria apresentar o CR. Com a
nova regra, a exigência da do-
cumentação por parte dos pro-
prietários – seja pessoa física ou
jurídica – deverá criar mecanis-
mos mais rígidos e controlados
– o documento tem validade de
três anos. Splendore defende
que, para as blindadoras que já
oferecem serviços de criteriosa
qualidade e compromisso com a
proteção dos clientes, a altera-
ção não deverá ser sentida.
Veículos blindados com teto solar
deverão perder esta funcionalidade,
uma vez que há expresso dispositivo
na Portaria, destacando a exigência
para que o acessório seja composto
de peça única, fixa, e com mesmo
nível da blindagem aplicada nas de-
mais partes do veículo.
Já os níveis de proteção veicu-
lar permanecem inalterados, sendo
o Nível III-A o mais indicado, com
a permissão do órgão fiscalizador.
As blindadoras devem fornecer ao
cliente o Termo de Responsabilida-
de, com firma reconhecida e a des-
crição de todo o material utilizado,
quantidade e nível de blindagem,
além de validade da proteção ba-
lística aplicada.
Peças danificadas, mesmo que
passíveis de reparo, deverão ser
inutilizadas após todo o processo
de comunicação exigido. Sob esta
ótica está a proibição de “reauto-
clavagem” (recuperação de vidros
com bolhas ou delaminados), pro-
cedimento bastante comum antes
das novas regras.
O proprietário de um blinda-
do terá um aumento no custo do
procedimento, mas deverá estar
mais seguro ao final do proces-
so, na opinião do especialista da
Splendore Blindagem. “Haverá,
sim, um custo maior com do-
cumentação e com a execução
de determinados procedimentos
relacionados à manutenção do
carro, mas o ganho técnico e as
garantias do material aplicado
deverão trazer maior proteção e
resolutividade, pois, infelizmente,
nem todas as blindadoras exer-
cem este compromisso”, alerta.
Outra questão que pode pre-
ocupar os consumidores se re-
fere ao prazo para a efetivação
de serviços de blindagem, já que
a liberação passa a ter um nível
maior de fiscalização. “Acredita-
mos que demandará um prazo
um pouco maior para a autoriza-
ção, mas nada que comprome-
ta; havendo, inclusive, expressa
delimitação no período máximo
para a conclusão dos serviços”,
esclarece Splendore.
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201708
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201725
Eventos Info BR
A Comissão de Viação e Transporte aprovou o rela-tório da deputada federal
Christiane Yared (PR-PR) para o projeto de lei 6835/17, que limi-ta em 180 dias o prazo para as autoridades de trânsito julgarem o recurso das multas. Até então, os órgãos fiscalizadores não cum-priam prazo algum para responder os processos.
A medida, segundo Christiane Yared, servirá para dar mais agi-lidade aos processos administra-tivos que tramitam nas entidades de policiamento de trânsito. “Pode levar meses ou até anos para ter uma solução definitiva para o jul-
CÂMARA LIMITA EM 180 DIAS PRAZO PARA RECURSOS DE MULTAS DE TRÂNSITO
Certificação digital facilita a obtenção da CNH-e
A Certificação Digital ago-
ra pode ajudar no pro-
cesso de obtenção da
CNH-e. A versão digital da car-
teira de habilitação, que entra
em vigor em 1º de fevereiro de
2018, já está em fase de testes e
passa a ser uma nova opção ao
condutor, no lugar da CNH físi-
ca. O documento continua sendo
emitido normalmente e a ideia é
que o novo aplicativo da carteira
de habilitação ofereça, no futu-
ro, consulta aos pontos e multas,
vencimentos e informações sobre
campanhas de trânsito vigentes.
A CNH-e é um tipo específico
de certificado, o de atributo que
qualifica o condutor como sendo
habilitado pelo órgão emissor. O
motorista, por sua vez, pode utili-
zar seu certificado digital para au-
tenticar, conferir, atualizar e assinar
o documento eletrônico de habili-
tação e garantir sua autenticidade
e integridade, sem necessidade de
deslocamentos aos Detrans.
“O processo é simples, o mo-
torista pode se cadastrar no site do
Denatran usando o certificado di-
gital”, explica Mauricio Balassiano,
diretor de certificação digital da
Serasa Experian. O certificado digi-
tal é um documento eletrônico de
identificação online com validade
jurídica, sendo assim, é uma forma
segura e legal de identificação.
A facilidade para a obtenção
da CNH-e é mais um benefício
do certificado digital, que também
facilita e agiliza a declaração de
Imposto de Renda, entre outros
benefícios. Para utilizar a CNH-e,
basta apresentar o QR code conti-
do no aplicativo, sem necessidade
de apresentação de documento em
papel, garantindo que não se trata
de documento falsificado, pois será
validado pelo sistema do Detran.
Certificação Digital
A certificação digital é uma
tecnologia que permite a iden-
tificação de pessoas físicas e ju-
rídicas no ambiente eletrônico,
regulamentada no país pela In-
fraestrutura de Chaves Pública
Brasileira (ICP-Brasil), vinculada
à Casa Civil da Presidência da
República. Tem validade jurídica
e confere aos documentos eletrô-
nicos autenticidade, integridade,
sigilo e atributo de não repúdio.
gamento dos recursos que o inte-ressado ingressa. É uma pequena lacuna que atrasa a vida de muita gente, inclusive dos próprios ór-gãos”, apontou Yared.
Segundo a autora do projeto, deputada federal Elcione Barbalho (PMDB-PA), após esse período de cinco meses, as autuações podem ser canceladas automaticamente, uma vez que o órgão não se manifes-tou oficialmente sobre a reclamação.
A congressista paranaense ex-plicou que o prazo de 180 dias é um “prazo razoável” e foi pensa-do no diferente volume de multas que cada Estado apresenta. “Es-tados maiores com frotas maio-
res, como São Paulo ou Rio de Janeiro, precisam de mais tempo que os demais. O importante é estabelecer um limite para ana-lisar todas as defesas prévias dos motoristas e dar transparência a todo processo, que é de interesse
de ambas as partes”, completou.Para entrar em vigor, o PL ainda
passa por mais duas etapas: segue para a Comissão de Constituição e Justiça e depois avança ao Senado Federal.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Div
ulga
ção
Rio de Janeiro, que é o piloto,
tem o objetivo de aproximar a
empresa de distribuidores, vare-
jistas e aplicadores. A distribuição
e explicação de nossos catálogos
estabelece uma relação mais pró-
xima com o nosso público. Além
de termos a possibilidade de tirar
dúvidas sobre nossos produtos”,
afirmou Fábio Cintra.
Palestra para Aplicadores
O ponto alto da ação foi a
palestra técnica de Juliano Ca-
retta. O profissional explicou as
preocupações da Monroe com
tecnologia, os investimentos para
desenvolvimentos de produtos
que se destaquem, o posiciona-
mento da marca no aftermarket,
além de tirar muitas dúvidas e
matar curiosidades de quem
marcou presença.
Ao Brasil Peças, Juliano comen-
tou que essa preocupação com o
auxílio ao aplicador é uma marca da
Monroe e a ação reforça esse posi-
cionamento da empresa. “Nós te-
mos a preocupação constante com
a interação com nossos aplicadores.
Nossos produtos têm alguns pontos
específicos na aplicação e é impor-
tante que os profissionais saibam
disso. Nosso canal de atendimento
já é uma realidade e, assim como
nosso canal no YouTube, auxilia no
dia a dia dos reparadores. Achamos
importante que eles saibam sobre a
tecnologia aplicada nos produtos e
sua correta aplicação. Esperamos
contar com profissionais cada vez
mais conscientes e responsáveis”,
comentou o coordenador técnico de
Treinamento.
Principais Dúvidas
Durante a palestra, Juliano
Caretta deu atenção especial ao
A região metropolitana do
Rio de Janeiro foi palco
de uma ação inédita da
Monroe, marca líder na fabrica-
ção e desenvolvimento de amor-
tecedores em todo o mundo. O
“Monroe na Área”, que consiste
na realização de visitas e treina-
mentos a clientes, aconteceu en-
tre 14 e 18 de agosto, e teve o
objetivo de aproximar a empresa
de seus parceiros e levar informa-
ções sobre os produtos e serviços
da marca. A ação contou tam-
bém com uma palestra de Julia-
no Caretta, coordenador técnico
de treinamentos da empresa, no
dia 17, em Nova Iguaçu, para
reparadores da região e com um
pitstop para reparos nas suspen-
sões de veículos entre os dias 23
e 25 do mesmo mês.
Durante a semana, analistas
técnicos da Monroe visitaram lo-
jas e oficinas na Baixada Flumi-
nense, região metropolitana do
Rio de Janeiro, para levar o catá-
logo da empresa e tirar eventuais
dúvidas sobre os produtos. Já du-
rante a palestra, Juliano Caretta
pôde complementar com respos-
tas às dúvidas sobre a aplicação
dos produtos.
Para Fábio Cintra, gerente Re-
gional de Vendas, o Monroe na
Área é uma grande oportunidade
de se aproximar dos lojistas e re-
paradores e tornar o contato en-
tre as partes mais acessível.
“O Monroe na Área aqui no
MONROE NA ÁREA: AÇÃO INÉDITA DA MARCA BUSCA APROXIMAÇÃO COM A REPARAÇÃO
De 14 a 18 de agosto, equipe técnica da empresa visitou lojas do varejo e oficinas na região metropolitana do Rio de Janeiro para se aproximar ainda mais da cadeia de clientes.
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Tecnologia
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201709
Eventos
Que, segundo ele,
são dúvidas corri-
queiras, tanto no
canal de atendimento, quan-
to nas redes sociais. Falou
sobre aplicações específicas
de peças como: amortece-
dores dianteiros da Hilux;
amortecedor do Citroen C3
e do Peugeot 307 (esses mo-
delos, inclusive, caso tenham
falha na aplicação, podem
gerar problemas mais graves
como a haste do componen-
te chegar a subir ao capô);
coxim do Fiesta e do Ecos-
port e o localizador do con-
junto amortecedor da GM.
Outro ponto que foi bastante
discutido foram as eventuais di-
ferenças nos componentes forne-
cidos às montadoras e ao after-
market. Juliano destacou que os
componentes são fabricados da
mesma forma e deu explicações
convincentes aos aplicadores
que tinham essa impressão.
Próximos passos
A expectativa da Monroe
é que, durante a ação, todos
os pontos de venda e ofici-
nas parceiras da empresa no
Rio de Janeiro recebam uma
equipe técnica da Monroe,
em uma grande oportunida-
de para os profissionais sa-
narem dúvidas, receberem
dicas sobre os produtos e
informações sobre as solu-
ções oferecidas pela marca.
Além disso, os clientes par-
ticiparão de um treinamento
especial da fabricante, rece-
bendo conteúdo sobre o po-
sicionamento da empresa no
mercado e os seus principais
diferenciais.
De acordo com Edison
Vieira, gerente de Vendas e
Marketing da Tenneco, o ob-
jetivo da ação é afinar ain-
da mais a parceria entre a
Monroe e seus clientes. “Acre-
ditamos que esse contato pró-
ximo com o varejo e as oficinas
seja essencial para identificar-
mos possíveis demandas e en-
tregarmos produtos e serviços
que atendam às necessidades
do mercado”, afirma.
Brasileiro é apaixonado por carro. E também tem uma paixão por empre-
enderismo – segundo o último Amway Global Entrepreneurship Report, 82% dos brasileiros so-nham abrir seu próprio negó-cio. Dessa mistura de sentimen-tos, surge uma nova geração de empresários que decidiu ganhar dinheiro colocando o automóvel no centro de seus negócios, por meio de ferra-mentas digitais que ajudam a reduzir os gastos, facilitar os deslocamentos e até agilizar as vendas de usados.
Embalados pelo sucesso do aplicativo Uber, que revo-lucionou o transporte privado de passageiros ao permitir que qualquer motorista habilitado compartilhe seu próprio veícu-lo para caronas, essas startups miram alto e procuram inovar o modo como os brasileiros se relacionam com carros, seja na hora de negociar a compra e venda do próprio veículo, ou na hora de se deslocar dentro e fora da cidade.
Veja abaixo algumas das startups sobre quatro rodas que mais se destacam no país:
Carro compartilhado
A Pegcar entendeu que, tão
STARTUPS SOBRE QUATRO RODAS
vantajoso quanto comparti-lhar o banco de trás com um desconhecido, é compartilhar o próprio automóvel. Pelo serviço online, o carro pode ser alugado por horas, dias e até semanas. O preço do alu-guel negociado com o locatá-rio varia pelo tempo de uso e modelo do veículo escolhido pelo locador. O pagamento é feito pelo próprio site, com uso de cartão.
Carona compartilhada
Mas se a ideia é pegar ca-rona mesmo, então por que não desenvolver um aplicativo exclusivo para essa função? Pensando nisso, a BeepMe lan-çou um app gratuito que per-mite que pessoas procurem ou ofereçam carona, numa data e
horário específicos, de acordo com as suas necessidades. A ferramenta ajuda na economia de tempo e dinheiro, uma vez que os valores da corrida são divididos pelos próprios ocu-pantes do veículo.
Leilão virtual
A InstaCarro criou uma for-ma mais fácil e rentável de ven-der o carro usado: por meio de uma plataforma de leilão virtual, o proprietário do veícu-lo à venda precisa de apenas 1h30 para bater o martelo. É nesse intervalo que ele rece-berá múltiplos lances de lojas e concessionárias espalhadas por todo o país. Ao receber a maior delas, ele se decide so-bre a venda. Em caso de arre-mate, o valor é pago no ato.
Tinder de carros
A paixão por carros é tanta que o App do Automóvel resol-veu levar a coisa toda a sério. Pelo aplicativo, vendedores e compradores se conectam sem a intermediação de concessio-nárias. Funciona exatamente como o aplicativo de paquera Tinder: as duas partes se cru-zam pelo caminho, avaliam o perfil e a proposta uma da ou-tra e, se os dois derem “like”, recebem uma notificação de “match”, abrindo caminho para a negociação.
Carona corporativa
A Bynd desenvolveu um app que estimula a chamada ca-rona corporativa, que coloca funcionários de uma mesma empresa dentro do mesmo carro. Aqui, além do benefício do rateio, o modelo de com-partilhamento estabelece um ambiente de relacionamento de equipe, facilitando as in-terações fora do ambiente de trabalho. Outra vantagem é que o custo do serviço é arca-do pela empresa interessada: a startup cobra uma mensali-dade que é calculada em cima do número de colaboradores ou de unidades atendidas.
Div
ulga
ção
Conheça algumas empresas de tecnologia que colocam o automóvel no centro de seus negócios
www.brasilmecanico.com.br |Outubro 201710
Os caminhões que saem
das fábricas seguem
um padrão geral, que
nem sempre respondem às ne-
cessidades pessoais de cada con-
sumidor. Pensando nisso, existem
tecnologias que permitem perso-
nalizar o funcionamento do veí-
culo de acordo com o uso que o
motorista faz dele.
Uma dessas tecnologias é a oti-
mização de motores. Ela modifica
a parte eletrônica e faz com que o
motor ganhe mais potência e tor-
que. Você já pensou em oferecer
esse serviço?
O que é otimização de motores?
Esse processo também é co-
nhecido como remapeamento, re-
programação ou chipagem. Nele,
o profissional estudará a melhor
forma de aplicar no veículo as mu-
danças que o proprietário pede.
Na otimização de motores, o
sistema de injeção eletrônica é al-
terado — os parâmetros do veículo
mudam para elevar a potência e o
torque do motor. Esse procedimen-
to traz diversos benefícios, como a
redução do consumo de combus-
tível, melhor dirigibilidade, eco-
nomia nas manutenções e menor
desgaste do motor.
Essa é uma tecnologia que está
chamando a atenção de motoris-
tas, principalmente dos caminho-
neiros. Para quem trabalha com
esse público, é muito interessante
entrar no mercado de otimização.
De que forma ela é realizada?
O principal elemento para rea-
lização da otimização de motores
é conhecer as necessidades do
motorista. O objetivo das modi-
ficações é exatamente responder
às demandas específicas de cada
proprietário.
A tecnologia pode ser usada,
por exemplo, no caso de um ca-
minhoneiro que precisa de potên-
cia para fazer ultrapassagens com
mais segurança nas estradas ou
para o motorista que se desgasta
muito devido ao baixo desempe-
nho do caminhão nas subidas.
A otimização de motores é
um serviço bem simples. Veja o
passo a passo:
O veículo passa pelo dina-
mômetro, que afere a potência
original de fábrica;
O profissional verifica qual
é a melhor opção de otimiza-
ção e realiza o procedimento;
O veículo passa novamente
pelo dinamômetro, para checar o
ganho de potência e torque.
Quais são as modificações?
Para mudar o funcionamento
do motor, há a opção de trabalhar
diretamente na central eletrônica
original do veículo. Nesses casos,
é preciso substituir alguns compo-
nentes internos, soldando um novo
componente que atenda aos requi-
sitos desejados. No entanto, esse
procedimento é invasivo, já que o
profissional modifica os parâme-
tros originais diretamente.
Há um procedimento menos
radical, que é a inclusão de um
chip no sistema de injeção eletrô-
nica. Ele possui uma programa-
ção específica e, quando acopla-
do à injeção eletrônica, modifica
os parâmetros de funcionamento
do motor.
Em geral, os parâmetros mo-
dificados estão ligados ao avanço
das válvulas e ao ponto de ignição,
o que causa o ganho de potência.
Como garantir que a otimização foi feita corretamente?
Um erro no processo de re-
programação pode comprome-
ter a vida útil do motor. Para ter
certeza de que o serviço foi fei-
to de maneira correta, é impor-
tante que o profissional tenha
um equipamento para diagnós-
tico. Esse aparelho pode iden-
tificar falhas no processo de
reprogramação da central, per-
mitindo que sejam feitos ajustes
finos.
Muitos motoristas hoje em dia
precisam extrair mais desempenho
dos seus caminhões, por isso, ofe-
recer o serviço de otimização de
motores é uma ótima opção para
oficinas que atendem esse público.
Fonte: Chiptronic
OTIMIZAÇÃO DE MOTORES: O QUE ÉE COMO FAZER CORRETAMENTE?
Motor 2
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201722
Gestão BR
em dia com a legislação ambiental.
“A responsabilidade ambiental é
obrigação de todos, por isso iniciati-
vas como esta realizadas pelo CESVI
podem colaborar para o aumento da
consciência ambiental dos reparado-
res automotivos e para termos um futu-
ro mais sustentável para nossos filhos e
netos”, diz Chisca.
Já Ricardo Nogueira, sócio diretor
da Constar Consultoria, que discutiu
a profissionalização do setor, bateu na
tecla da tecnologia e do treinamento.
“Não adianta trazer os equipamentos
mais modernos do mundo e só entregar
ao reparador. É preciso treiná-lo, ensinar
os processos, e ensiná-lo a realizar o
atendimento ao cliente. E neste aspecto
o CESVI está fazendo um trabalho im-
portantíssimo com o CERTA”, comentou.
Quem também elogiou a iniciati-
va do CESVI foi o vice-presidente do
Sindicato da Indústria de Reparação
de Veículos e Acessórios de São Paulo
(SINDIREPA – SP), Salvador Parisi, que
durante o evento traçou um panorama
do atual mercado reparador no que
tange à gestão de oficinas. “Fiquei
feliz em participar do debate e veri-
ficar que todos os temas abordados
estavam relacionados e são comple-
mentares. Espero que as informações
transmitidas façam a diferença no
dia-a-dia dos participantes”, concluiu.
As atividades foram encerradas
por Rosana Sá, diretora da Cyclos,
que realizou uma apresentação so-
bre O Novo Cliente do Mercado
Reparador. Ela discorreu sobre a im-
portância do cliente, seus diferentes
perfis e de como atendê-lo de forma
correta e estrategicamente. “Embar-
car humanização é tão importante
quanto embarcar tecnologia, por
isso o CESVI acerta ao realizar o
evento, pois assim instrumentaliza os
reparadores com conhecimento para
que eles tenham condições de tomar
decisões assertivas no curto, médio e
longo prazos”, finaliza.
Além dos encontros promovidos
pelo CERTA, o CESVI mantém um canal
constante de comunicação com os re-
paradores – o Clube das Oficinas, um
blog interativo e dinâmico que apresen-
ta conteúdos técnicos, melhores práticas
em reparação, dicas de gestão, dados de
mercado e a opinião de especialistas.
Representantes e profissionais do
setor se reuniram em mais uma
edição do CERTA – Centro de
Referência Técnica Automotiva, que
teve como objetivo debater e trocar ex-
periências sobre a gestão das oficinas
e o aprimoramento do setor.
O CESVI BRASIL - Centro de Expe-
rimentação e Segurança Viária – aca-
ba de realizar a nona edição da série
CERTA, que tem como objetivo estimu-
lar o debate e a disseminação de in-
formações técnicas e de qualidade ao
mercado automotivo.
O tema da vez foi Gestão nas
Oficinas Automotivas e, na série de
palestras oferecidas pelo evento, os
participantes tiveram acesso ao pano-
rama atual do setor, dicas referentes à
gestão ambiental e da qualidade, dis-
cussões sobre a profissionalização do
segmento e explanações do perfil do
novo cliente do mercado reparador.
A pauta vem para complementar
e dar sequência às discussões reali-
zadas na sétima edição do CERTA,
que abordou o aumento da tecno-
logia embarcada nos automóveis e
seus efeitos no setor de reparação
automotiva.
De acordo com Almir Fernandes,
diretor executivo do CESVI, hoje o
mercado apresenta recordes de em-
placamento, portanto, existem mais
carros nas ruas e mais automóveis
para reparação. ‘Atender esta deman-
da exige uma estrutura maior, custos
competitivos, enfim, uma gestão mais
sofisticada. E esse é o objetivo des-
ta edição do CERTA, trazer o tema
para discussão junto ao mercado’.
Ainda segundo o executivo, “por
este motivo, faz-se cada vez mais ne-
cessário o investimento em gestão e
treinamento de pessoal, uma vez que
a forte competitividade e exigência dos
clientes não deixam mais espaço para
a falta de profissionalização”, adverte.
Com base em seus trabalhos de
consultoria e diagnóstico o CESVI apu-
rou que boa parte das oficinas repara-
doras não possui ferramentas básicas
ou a infraestrutura necessária para re-
alizar suas atividades.
‘Vimos que cerca de 60% dos esta-
belecimentos não possuíam solda ponto
ou mesa de alinhamento, por exemplo”,
diz Emerson Feliciano, gerente de pes-
quisa e desenvolvimento do CESVI. E
tem mais. “Aproximadamente 62% não
possuem software de orçamentação e
70% dos chefes de oficina nunca passa-
ram por treinamento’, revela Feliciano.
A falta de treinamento também
fez parte do assunto tratado por Nilo
Chisca, assessor técnico do IQA –
Instituto de Qualidade Automotiva.
Segundo ele, a falta de processos
adequados ou de conhecimento im-
pede que muitas oficinas não estejam
GESTÃO PROFISSIONAL DAS OFICINAS AUTOMOTIVAS É TEMA DE SEMINÁRIO
O CESVI acaba de realizar a nona edição da série CERTA, que tem como objetivo estimularo debate e a disseminação de informações técnicas e de qualidade ao mercado automotivo.
Quantidade de empresas por subclasse:
31,92010
36,52011
40,52012
40,92013
63,42014*
65,42015
66,42016
Movimentação Financeira(em milhões)
Intervalos de substituição de peçasFamília Componente Intervalo de Troca (em anos)
Químico
Óleo Lubrificante 0,81
Fluídos de Freio 2,09
Aditivos 2,11
Elemento Filtrante
Filtro de Óleo 1,32
Filtro de Combustível 1,68
Filtro de Ar 1,63
Elétrica
Velas 1,71
Cabos de Ignição 3,67
Baterias 4,37
Lâmpadas 1,37
FreioPastilhas de Freio 1,66
Discos de Freio 2,72
Suspensão Amortecedores 3,04
DistribuiçãoCorreias V e Poly-V 2,84
Correias Sincronizadoras 2,85
Colisão
Região 2015 2016
Centro-Oeste 1.258 1.304
Nordeste 1.423 1.476
Norte 359 372
Sudeste 6.823 7.075
Sul 3.286 3.407
Total Brasil 13.149 13.634
Mecânica
Região 2015 2016
Centro-Oeste 8.186 8.488
Nordeste 8.214 8.517
Norte 2.586 2.681
Sudeste 37.549 38.935
Sul 21.403 22.193
Total Brasil 77.939 80.815
Borracharia
Região 2015 2016
Centro-Oeste 761 789
Nordeste 686 711
Norte 287 298
Sudeste 3.348 3.472
Sul 2.405 2.494
Total Brasil 7.487 7.763
Capacitação da mão de obra
Programa/Modalidade 2015 2016* Total
Educação para Trabalho
Iniciação Profissional 53.499 47.247 189.196
Formação Inicial e Continuada
Aprendizagem Industrial Básica 9.215 8.001 61.812
Qualificação Profissional Básica 39.590 33.966 299.087
Aperfeiçoamento Profissional 33.573 35.512 267.730
Ed. Profissional Técnica de Nível Médio
Técnico de Nível Médio 8.523 7.901 49.029
Educação Superior
Graduação Tecnológica 293 190 1.845
Graduação - Bacharelado 29 69 98
Pós-Graduação - Especialização 62 59 387
Cursos de Extensão
Extensão 27 45
Total 144.811 132.945 869.229
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
Quantidade de empregos
Distribuição de empresas formais de Reparação veicular por porte de empresa:
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Microempresa 133.605 108.735 116.413 123.232 130.342 131.655
Pequena Empresa 36.402 63.141 64.607 64.492 66.465 63.078
Média Empresa 6.567 10.607 10.481 9.804 8.857 7.009
Grande Empresa 2.416 7.802 17.907 6.283 5.214 4.423
Sem informação 13 22 75 76 85 134
TOTAL 179.003 190.307 209.483 203.887 210.963 206.299
Participação das subclasses por região
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
ColisãoRegião Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Lavagem / Acessórios
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Mecânica Borracharia
Lavagem/Acessórios
Região 2015 2016
Centro-Oeste 2.052 2.128
Nordeste 2.578 2.673
Norte 757 785
Sudeste 9.738 10.097
Sul 5.237 5.430
Total Brasil 20.361 21.113
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Dicas BR
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Fique de Olho 2 2
O Gás Natural Veicular (GNV), utilizado em ve-ículos automotores, é
considerado mais seguro do que qualquer combustível líquido. Mais leve que o ar e armazenado nos veículos em cilindros sob alta pressão, não oferece risco de ex-plosão, até porque o sistema é do-tado de válvulas de segurança que se fecham caso haja algum rom-pimento na tubulação. Por isso, os acidentes são muito raros e atri-buídos ao uso de equipamentos inadequados. O kit de conversão, por sinal, só deve ser instalado por oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Normalização, Quali-dade e Tecnologia (Inmetro).
De custo mais baixo, o GNV também tem a vantagem de po-der ser usado como combustível alternativo em qualquer veículo movido a gasolina ou álcool, com carburador ou sistema de injeção eletrônica. Seu conceito de segu-rança é reconhecido em vários pa-íses, onde tem utilização ampla e crescente.
Estimativas da Associação Inter-nacional de Veículos a Gás Natural (IANGV, na sigla em inglês) apon-tam que, até 2020, 80% da frota mundial de automóveis - o equi-valente a 65 milhões de veículos - serão movidos a GNV. No Brasil, diante da recessão financeira, con-sumidores estão adotando o gás natural devido ao preço mais aces-sível, segundo a Associação Brasi-leira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A
frota atual movida a GNV é de cer-ca de 1,9 milhão de veículos.
Com foco na segurança, a ABNT Editora disponibiliza a coletânea eletrônica “Sistema de Gás Natural em Veículos Automotores – Instala-ção do GNV”, contendo as normas técnicas necessárias para um serviço eficiente. A publicação digital, com 151 páginas, contém os seguintes documentos:
ABNT NBR 11353-1:2007 Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 1: Terminolo-gia que apresenta as definições utili-zadas nas instalações veiculares de GNV. ABNT NBR 11353-2:2007Veículos rodoviários e veículos auto-motores - Sistema de gás natural vei-cular. Parte 2: Injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle, que estabelece os requisi-tos mínimos de segurança para in-jetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle.
ABNT NBR 11353-3:2007Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 3: Redutores de pressão, que estabelece os requisitos mínimos técnicos e de segurança para redutores de pressão de GNV.
ABNT NBR 11355-4:2007Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular. Parte 4: Cilindro, válvulas, sistemas de ventilação e linha de alta pressão, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para cilin-dros, válvulas, sistema de ventilação e linha de alta pressão.
ABNT NBR 11355-5:2007 Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 5: Suportes em geral, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para os su-portes na instalação de sistemas de GNV.
ABNT NBR 11355-6:2007Veículos rodoviários e veículos au-
tomotores - Sistema de gás natural veicular. Parte 6: Instalação, que es-tabelece os requisitos mínimos para execução e instalação de sistemas de gás natural veicular, para uso ex-clusivo do GNV comercial, visando à segurança do veículo adaptado, a qualidade do serviço de instalação e o bem-estar do usuário.
ABNT NBR 13200:1994Cálculo do volume de gás armaze-nado em cilindro de alta pressão, que fixa os conceitos básicos uti-lizados no cálculo do volume de gás armazenado em cilindro de alta pressão.
A norma ABNT NBR 11353, com seis partes, foi elaborada pelo Co-mitê Brasileiro de Gases Combustí-veis (ABNT/CB-009). A ABNT NBR 13200 foi desenvolvida no âmbito do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004). A coletânea pode ser ad-quirida no serviço ABNTCatálogo, por meio do link:www.abntcatalogo.com.br/pub.aspx?ID=351.
GNV É SEGURO, MAS INSTALAÇÃOEXIGE CUIDADO
Quando fazemos
a substituição
parcial de uma
peça, analisamos o tipo
de união de chapas mais
adequado, visando à qua-
lidade do reparo e a uma
melhor resistência. Um
dos métodos indicados é
a sobreposição de chapas,
chamada de solape.
A técnica é aplicada ge-
ralmente nas regiões estru-
turais do veículo, como lon-
garinas e colunas laterais, e
também em chapas exter-
nas de fechamento, como a
lateral externa.
Sempre que possível,
efetue o processo de sola-
pe na peça fixa ao veículo
e, na parte a ser substituída,
faça os furos para fixar as
chapas. Após o alinhamen-
to e fixação das chapas,
faça o acabamento no pro-
cesso de soldagem utilizan-
do pontos intercalados até
concluir o cordão de solda.
Para facilitar o processo
de solape, existe um equi-
pamento específico extre-
mamente funcional: a so-
lapadeira (pneumática ou
manual). Esse equipamento
permite que sejam feitos
rebaixos ou degraus nas
chapas para uma maior re-
sistência na sobreposição,
além de furos de amarra
SOLAPE: COMO TER O MELHOR RESULTADO
ção, que são feitos para
fixar as chapas com pontos
de solda – isso auxilia para
que a chapa não seja solda-
da de forma desalinhada.
Importante: as chapas
que serão soldadas devem
receber aplicação de spray
de zinco, o que ajudará na
condutividade durante a
solda e evitará corrosão.
AcabamentoÉ fundamental, após todo
o processo de solape, fazer o
acabamento da região repa-
rada utilizando massa poli-
éster com carga de alumínio.
Fonte: Clube das Oficinas
Fotos: divulgação
Div
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ção
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Dicas BR 1 Artigo
O segredo para um polimento bem feito está na escolha da
combinação certa de produtos químicos e acessórios conforme o grau de abrasividade (tam-bém denominada corte) e brilho para cada etapa do processo. A Henkel, fabricante da marca TE-ROSON, líder em soluções quí-micas para polimento de veícu-los, ensina passo a passo como obter um resultado perfeito.
1) Pré-polimento
Com o carro limpo, esta é a etapa em que são eliminadas as marcas de maior escala, como marcas de lixamento, desgaste, excesso de spray e outras imperfeições na pintura como as chamadas “cas-cas de laranja”. Neste processo, a “boina” utilizada normalmente é à base de lã. Pode-se escolher entre soluções químicas com dois níveis de abrasividade (ou corte) – o TE-ROSON WX 150 “fast cut” (corte rápido), mais indicado para danos superficiais, ou TEROSON WX 157 HP “heavy cut” (corte profun-do), para danos profundos.
POLIMENTO AUTOMOTIVO: APRENDA A OBTER MELHORES RESULTADOS
Henkel ensina passo a passo dicas para combinar ferramentas químicas e mecânicas.
5 MICRO MOMENTOS DO MARKETING DIGITAL AUTOMOTIVO
pesquisa a venda efetiva do carro – por
meio do smartphone, que permite que
seu lead tenha acesso a informações,
conteúdo, fórum de discussões, avalia-
ções do carro, entre outras informações
sobre o veículo que deseja comprar.
Diante desse comportamento, você
deve saber que é possível impactar esse
consumidor e ainda trazê-lo para próxi-
mo do seu negócio, ou seja, sua conces-
sionária. Criar estratégias “mobile-first”
para atrair esse consumidor para sua
loja é pensar para quem está utilizan-
do o smartphone e se posicionar dentro
dessa jornada de compra.
De acordo com informações do
Google em um recente estudo feito so-
bre carros, há cerca de 900 interações
digitais referentes a pesquisas na inter-
net, sendo que 78% delas são feitas pelo
smartphone. Por isso, estar preparado
para interagir com esse lead pode deter-
minar mais vendas para sua loja. Apre-
sento a seguir, a jornada de compra de
um carro e o que você pode fazer para
estar presente em cada uma delas:
Saiba como preparar estratégias digitais na jornada de compra do consumidor
Por Eduardo Cortez
presidente LATAM da Search
Optics e está a frente do desen-
volvimento de oportunidades e
estratégias com montadoras e
marcas nacionais para o
Brasil e América Latina.
1) Qual o melhor carro para mim?É nesse momento que o seu lead
está decidindo qual carro comprar e
onde ele está buscando informações no
site da marca, no Google e em portais
automotivos. É possível interagir com
seu lead por meio de conteúdos em
blog, vídeos e ações de remarketing.
2) Este carro é para mim?A chegar na 2ª fase, seu lead passa
a buscar detalhes específicos do carro.
Nessa hora são avaliados itens, como:
espaço interno, preço do seguro, op-
cionais do carro, prazo de entrega etc.
Com micro conteúdos será possível
atrair a atenção desse consumidor.
3) Será que consigo pagar?Ele já sabe qual carro quer e começa
a se informar sobre valores e condições
de pagamento. Seu lead pesquisa preço
na loja, quanto pode receber pelo veículo
seminovo, taxas de juros, condições de
pagamento e financiamento, etc. Nes-
te momento, busque oferecer o melhor
preço, simulações e avaliações online.
4) Onde eu encontro esse carro?Depois de escolher o carro e saber
que é possível pagar por ele, é hora de
selecionar a loja mais próxima e conferir
o estoque disponível. Esse momento é o
ideal para trabalhar estratégias de links
patrocinados e busca orgânica para es-
tar bem posicionado nos resultados.
5) Estou gerando negócios?Na fase final, seu consumidor já che-
ga muito bem informado a sua conces-
sionária e espera que seu atendimento
seja qualificado. Por isso, esteja prepa-
rado para não decepcioná-lo. Também
é recomendado medir os investimentos
em marketing digital feitos até essa etapa,
dessa maneira você poderá otimizar e di-
recionar melhor suas ações para onde es-
tão gerando mais resultados reais. Além
disso, automatizar processos para que
você e sua equipe dediquem seu tempo
em ações efetivas e na conversão de ven-
das é crucial para fechar mais negócios.
Se conectar com comprado-
res de carro em um mundo
que usa smartphone pode
ser a estratégia que faltava para
converter seus leads potenciais em
vendas efetivas. Em 2019, só no
Brasil, podemos somar 128 mi-
lhões de usuários mobile. Hoje,
para você entender a força do ce-
lular, já olhamos para ele 86 vezes
ao dia. Uma média de 8 horas uti-
lizando o aparelho.
Neste avanço mobile, muitos
consumidores têm seu primeiro
contato na jornada de compra – da
2) Polimento
Os danos grosseiros já foram elimi-nados. No entanto, restam marcas deixadas pela boina de lã. Para eli-miná-las, utilize boinas de espumas e ferramentas químicas de menor poder de abrasão, como o TERO-SON WX 160 “fine cut” (corte fino).
3) Acabamento
A fim de eliminar as marcas mais discretas, utilize os produtos TE-ROSON WX 175 ou TEROSON WX 178 – que têm baixo grau de abrasividade.
4) Proteção / Cristalização
Utilize filme e selante protetivo de alto brilho, como o TERO-SON WX 180. Trata-se de uma cera de carnaúba usada para formar uma película protetora no carro. E então o carro fica brilhando como novo.
www.brasilmecanico.com.br |Outubro 201720
Tecnologia
O combustível tem sido um
vilão cada vez mais comum
no orçamento de muitas
empresas. Só nos primeiros dias de
setembro, por exemplo, o preço da
gasolina já acumula alta de mais de
11%. Mas, em vez da redução do nú-
mero de carros ou da diminuição de
viagens realizadas, uma das alternati-
vas tem sido aprimorar a performance
dos veículos, por meio dos sistemas de
gerenciamento da frota. Segundo le-
vantamento realizado pela ValeCard,
empresa de meios de pagamentos e
especializada em gestão de frota, com
o controle efetivo dos abastecimentos,
as empresas conseguem reduzir em
até 25% os gastos com combustível.
TECNOLOGIAS EM TEMPO REAL SÃO ARMA CONTRA PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS
ABB prepara carregamento ultrarrápido de carros elétricos
Para isso, as tecnologias em tempo
real se tornaram grandes aliadas dos
gestores de frota e também das orga-
nizações. Com ferramentas cada vez
mais precisas, é possível enxergar com
transparência tudo o que está relacio-
nado a estrutura de transporte e, com
isso, enxugar custos.
Dentre as ferramentas oferecidas
pela ValeCard, por exemplo, está o car-
tão de abastecimento que é entregue
aos motoristas da empresa contratante
do benefício. Na prática, ao chegar em
um posto de combustível cadastrado, o
motorista precisa primeiramente avisar
que irá pagar com o cartão abasteci-
mento. Antes mesmo do abastecimen-
to, ele digita a quilometragem atual do
veículo em uma maquininha do estabe-
lecimento, que é própria para aceita-
ção deste benefício.
A informação é, então, lançada
no Sistema Integrado de Auto-Gestão
(Siag), plataforma que pode ser acessa-
da de qualquer dispositivo e em tempo
real pela empresa contratante do servi-
ço. Desta forma, é possível saber, por
exemplo, se o volume que será abaste-
cido corresponde, de fato, a rota pré-
-estabelecida para o profissional.
A tecnologia também permite limi-
tar o sistema para que o motorista só
abasteça a partir de uma determinada
quilometragem. Se a reposição do com-
bustível estiver sendo feito antes, ele fica
impossibilitado de usar o benefício.
Além disso, o motorista ainda conta
com o aplicativo mobile que mostra os
postos de combustíveis com os menores
preços no raio de distância pesquisado.
O interesse em veículos elétri-
cos está aumentando rapi-
damente em todo o mundo.
Anúncios recentes de montadoras que
irão intensificar a produção de carros elé-
tricos significam que esses veículos estão
se tornando mais competitivos em termo
de custos. De acordo com a Associação
Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o
Brasil pode ter uma frota de cerca de 40
mil veículos elétricos até 2020.
A ABB, líder em infraestrutura para
carregamento de veículos elétricos,
está preparando o caminho no Bra-
sil para as tecnologias de recarga de
carros e ônibus. A empresa apresentou
sua oferta de carregadores ultrarrápi-
dos DC no 13º Salão Latino-Ameri-
cano de Veículos Híbridos-Elétricos,
Componentes e Novas Tecnologias.
O evento aconteceu entre os dias 21 e
23 de setembro, no Expo Center Norte,
em São Paulo.
A tecnologia inovadora da ABB
está disponível para o mercado na-
cional e permite 80% da recarga em
tempo necessário para desfrutar uma
xícara de café.
Os eletropostos de carregamento
da ABB são compatíveis com todos os
veículos dos padrões CHAdeMO, CCS
e plug tipo 2 AC, com um adaptador
para conexão de veículos da Tesla.
As estações são, portanto, adequadas
para todos os tipos de carros elétricos
disponíveis no mercado. A ABB está na
vanguarda desta tecnologia e fornece
até 65% dos eletropostos de carrega-
mento rápido na Europa. Até agora, a
empresa possui uma base instalada de
mais de 5.000 carregadores tipo DC
em todo o mundo.
O carregador para veículos elétri-
cos é uma solução eficaz que pode ser
facilmente integrada à rede de distri-
buição existente. Além disso, os pontos
de cobrança fazem parte do portfólio
de soluções digitais da companhia,
o ABB Ability, com conectividade em
nuvem para facilitar o acesso e geren-
ciamento de dados. Isso permite a exe-
cução remota de assistência técnica,
atualizações de software, diagnóstico e
solução de problemas.
O Brasil já está construindo infra-
estrutura de eletropostos em projeto da
iniciativa de mobilidade elétrica cha-
mada Emotive, da CPFL Energia, que
viabilizou o primeiro corredor intermu-
nicipal para veículos elétricos do país.
O corredor interliga as cidades de
São Paulo, Campinas e Jundiaí, com
pontos de recarga na via Anhanguera
e na Rodovia dos Bandeirantes. Por en-
quanto, a utilização dos eletropostos é
gratuita. Um modelo de cobrança de-
verá ser estabelecido pela Agência Na-
cional de Energia Elétrica (Aneel).
Levantamento aponta que é possível reduzir 25% dos gastos com ferramentasque ajudam a gerenciar diversos custos, dentre eles a gasolina.
O amortecedor é um com-ponente diretamente li-gado à segurança do ve-
ículo. Principal peça do sistema de suspensão, é ele o responsável por manter o contato permanente dos pneus com o solo, garantindo esta-bilidade ao automóvel e boa dirigi-bilidade ao motorista. Líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, a Monroe aponta cinco sinais que indicam que o item deve ser checado:
Falta de estabilidadeAmortecedores desgastados redu-
zem o nível de aderência do veículo ao solo, provocando falta de estabili-dade e controle de direção. De acordo com o coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, Juliano Caretta, essa condição é ainda mais grave em pisos molhados.
Barulhos e solavancosAo perceber a presença de ruídos
em excesso, como sons metálicos e rangidos, por exemplo, é importante que o motorista fique atento. “Esses são os barulhos mais comuns quando os amortecedores apresentam pro-blemas de funcionamento”, afirma Caretta.
Balanços excessivosAmortecedores gastos provocam
movimentação excessiva da carroce-ria como agachamentos e empina-
mentos. “Esses movimentos ocorrem principalmente em lombadas, va-letas, buracos e desníveis do pavi-mento. É importante que o condutor fique atento ao comportamento do veículo nessas situações, que exi-gem mais da suspensão”, alerta o especialista da Monroe.
Pneus pulando e danificados
Quando desgastados, o mau funcionamento das peças provo-cam intensos pulos dos pneus no pavimento, prejudicando a dirigibi-lidade e provocando deformações na banda de rodagem dos pneus. “Marcas na região central podem significar problemas nos amorte-cedores, especialmente desgastes localizados, e em formato de ‘con-cha’”, diz Juliano Caretta.
Aumento na distância de frenagem
Amortecedores com 50% de des-gaste aumentam em até 1,80m a distância de frenagem em uma velo-cidade de 60 km/h. “Quanto maior a velocidade, maior também será a distância de parada do veículo, co-locando em risco motoristas e pas-sageiros. Por isso, é extremamente importante que o condutor procure uma oficina de confiança assim que perceber essa dificuldade na hora de frear” comenta o coordenador de Treinamento Técnico da Monroe.
CINCO SINAIS DE PROBLEMAS NO AMORTECEDOR
www.brasilmecanico.com.br |Outubro 201714
Tecnologia
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Suspensão
19
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O combustível tem sido um
vilão cada vez mais comum
no orçamento de muitas
empresas. Só nos primeiros dias de
setembro, por exemplo, o preço da
gasolina já acumula alta de mais de
11%. Mas, em vez da redução do nú-
mero de carros ou da diminuição de
viagens realizadas, uma das alternati-
vas tem sido aprimorar a performance
dos veículos, por meio dos sistemas de
gerenciamento da frota. Segundo le-
vantamento realizado pela ValeCard,
empresa de meios de pagamentos e
especializada em gestão de frota, com
o controle efetivo dos abastecimentos,
as empresas conseguem reduzir em
até 25% os gastos com combustível.
TECNOLOGIAS EM TEMPO REAL SÃO ARMA CONTRA PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS
ABB prepara carregamento ultrarrápido de carros elétricos
Para isso, as tecnologias em tempo
real se tornaram grandes aliadas dos
gestores de frota e também das orga-
nizações. Com ferramentas cada vez
mais precisas, é possível enxergar com
transparência tudo o que está relacio-
nado a estrutura de transporte e, com
isso, enxugar custos.
Dentre as ferramentas oferecidas
pela ValeCard, por exemplo, está o car-
tão de abastecimento que é entregue
aos motoristas da empresa contratante
do benefício. Na prática, ao chegar em
um posto de combustível cadastrado, o
motorista precisa primeiramente avisar
que irá pagar com o cartão abasteci-
mento. Antes mesmo do abastecimen-
to, ele digita a quilometragem atual do
veículo em uma maquininha do estabe-
lecimento, que é própria para aceita-
ção deste benefício.
A informação é, então, lançada
no Sistema Integrado de Auto-Gestão
(Siag), plataforma que pode ser acessa-
da de qualquer dispositivo e em tempo
real pela empresa contratante do servi-
ço. Desta forma, é possível saber, por
exemplo, se o volume que será abaste-
cido corresponde, de fato, a rota pré-
-estabelecida para o profissional.
A tecnologia também permite limi-
tar o sistema para que o motorista só
abasteça a partir de uma determinada
quilometragem. Se a reposição do com-
bustível estiver sendo feito antes, ele fica
impossibilitado de usar o benefício.
Além disso, o motorista ainda conta
com o aplicativo mobile que mostra os
postos de combustíveis com os menores
preços no raio de distância pesquisado.
O interesse em veículos elétri-
cos está aumentando rapi-
damente em todo o mundo.
Anúncios recentes de montadoras que
irão intensificar a produção de carros elé-
tricos significam que esses veículos estão
se tornando mais competitivos em termo
de custos. De acordo com a Associação
Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o
Brasil pode ter uma frota de cerca de 40
mil veículos elétricos até 2020.
A ABB, líder em infraestrutura para
carregamento de veículos elétricos,
está preparando o caminho no Bra-
sil para as tecnologias de recarga de
carros e ônibus. A empresa apresentou
sua oferta de carregadores ultrarrápi-
dos DC no 13º Salão Latino-Ameri-
cano de Veículos Híbridos-Elétricos,
Componentes e Novas Tecnologias.
O evento aconteceu entre os dias 21 e
23 de setembro, no Expo Center Norte,
em São Paulo.
A tecnologia inovadora da ABB
está disponível para o mercado na-
cional e permite 80% da recarga em
tempo necessário para desfrutar uma
xícara de café.
Os eletropostos de carregamento
da ABB são compatíveis com todos os
veículos dos padrões CHAdeMO, CCS
e plug tipo 2 AC, com um adaptador
para conexão de veículos da Tesla.
As estações são, portanto, adequadas
para todos os tipos de carros elétricos
disponíveis no mercado. A ABB está na
vanguarda desta tecnologia e fornece
até 65% dos eletropostos de carrega-
mento rápido na Europa. Até agora, a
empresa possui uma base instalada de
mais de 5.000 carregadores tipo DC
em todo o mundo.
O carregador para veículos elétri-
cos é uma solução eficaz que pode ser
facilmente integrada à rede de distri-
buição existente. Além disso, os pontos
de cobrança fazem parte do portfólio
de soluções digitais da companhia,
o ABB Ability, com conectividade em
nuvem para facilitar o acesso e geren-
ciamento de dados. Isso permite a exe-
cução remota de assistência técnica,
atualizações de software, diagnóstico e
solução de problemas.
O Brasil já está construindo infra-
estrutura de eletropostos em projeto da
iniciativa de mobilidade elétrica cha-
mada Emotive, da CPFL Energia, que
viabilizou o primeiro corredor intermu-
nicipal para veículos elétricos do país.
O corredor interliga as cidades de
São Paulo, Campinas e Jundiaí, com
pontos de recarga na via Anhanguera
e na Rodovia dos Bandeirantes. Por en-
quanto, a utilização dos eletropostos é
gratuita. Um modelo de cobrança de-
verá ser estabelecido pela Agência Na-
cional de Energia Elétrica (Aneel).
Levantamento aponta que é possível reduzir 25% dos gastos com ferramentasque ajudam a gerenciar diversos custos, dentre eles a gasolina.
O amortecedor é um com-ponente diretamente li-gado à segurança do ve-
ículo. Principal peça do sistema de suspensão, é ele o responsável por manter o contato permanente dos pneus com o solo, garantindo esta-bilidade ao automóvel e boa dirigi-bilidade ao motorista. Líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, a Monroe aponta cinco sinais que indicam que o item deve ser checado:
Falta de estabilidadeAmortecedores desgastados redu-
zem o nível de aderência do veículo ao solo, provocando falta de estabili-dade e controle de direção. De acordo com o coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, Juliano Caretta, essa condição é ainda mais grave em pisos molhados.
Barulhos e solavancosAo perceber a presença de ruídos
em excesso, como sons metálicos e rangidos, por exemplo, é importante que o motorista fique atento. “Esses são os barulhos mais comuns quando os amortecedores apresentam pro-blemas de funcionamento”, afirma Caretta.
Balanços excessivosAmortecedores gastos provocam
movimentação excessiva da carroce-ria como agachamentos e empina-
mentos. “Esses movimentos ocorrem principalmente em lombadas, va-letas, buracos e desníveis do pavi-mento. É importante que o condutor fique atento ao comportamento do veículo nessas situações, que exi-gem mais da suspensão”, alerta o especialista da Monroe.
Pneus pulando e danificados
Quando desgastados, o mau funcionamento das peças provo-cam intensos pulos dos pneus no pavimento, prejudicando a dirigibi-lidade e provocando deformações na banda de rodagem dos pneus. “Marcas na região central podem significar problemas nos amorte-cedores, especialmente desgastes localizados, e em formato de ‘con-cha’”, diz Juliano Caretta.
Aumento na distância de frenagem
Amortecedores com 50% de des-gaste aumentam em até 1,80m a distância de frenagem em uma velo-cidade de 60 km/h. “Quanto maior a velocidade, maior também será a distância de parada do veículo, co-locando em risco motoristas e pas-sageiros. Por isso, é extremamente importante que o condutor procure uma oficina de confiança assim que perceber essa dificuldade na hora de frear” comenta o coordenador de Treinamento Técnico da Monroe.
CINCO SINAIS DE PROBLEMAS NO AMORTECEDOR
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Dicas BR 1 Artigo
O segredo para um polimento bem feito está na escolha da
combinação certa de produtos químicos e acessórios conforme o grau de abrasividade (tam-bém denominada corte) e brilho para cada etapa do processo. A Henkel, fabricante da marca TE-ROSON, líder em soluções quí-micas para polimento de veícu-los, ensina passo a passo como obter um resultado perfeito.
1) Pré-polimento
Com o carro limpo, esta é a etapa em que são eliminadas as marcas de maior escala, como marcas de lixamento, desgaste, excesso de spray e outras imperfeições na pintura como as chamadas “cas-cas de laranja”. Neste processo, a “boina” utilizada normalmente é à base de lã. Pode-se escolher entre soluções químicas com dois níveis de abrasividade (ou corte) – o TE-ROSON WX 150 “fast cut” (corte rápido), mais indicado para danos superficiais, ou TEROSON WX 157 HP “heavy cut” (corte profun-do), para danos profundos.
POLIMENTO AUTOMOTIVO: APRENDA A OBTER MELHORES RESULTADOS
Henkel ensina passo a passo dicas para combinar ferramentas químicas e mecânicas.
5 MICRO MOMENTOS DO MARKETING DIGITAL AUTOMOTIVO
pesquisa a venda efetiva do carro – por
meio do smartphone, que permite que
seu lead tenha acesso a informações,
conteúdo, fórum de discussões, avalia-
ções do carro, entre outras informações
sobre o veículo que deseja comprar.
Diante desse comportamento, você
deve saber que é possível impactar esse
consumidor e ainda trazê-lo para próxi-
mo do seu negócio, ou seja, sua conces-
sionária. Criar estratégias “mobile-first”
para atrair esse consumidor para sua
loja é pensar para quem está utilizan-
do o smartphone e se posicionar dentro
dessa jornada de compra.
De acordo com informações do
Google em um recente estudo feito so-
bre carros, há cerca de 900 interações
digitais referentes a pesquisas na inter-
net, sendo que 78% delas são feitas pelo
smartphone. Por isso, estar preparado
para interagir com esse lead pode deter-
minar mais vendas para sua loja. Apre-
sento a seguir, a jornada de compra de
um carro e o que você pode fazer para
estar presente em cada uma delas:
Saiba como preparar estratégias digitais na jornada de compra do consumidor
Por Eduardo Cortez
presidente LATAM da Search
Optics e está a frente do desen-
volvimento de oportunidades e
estratégias com montadoras e
marcas nacionais para o
Brasil e América Latina.
1) Qual o melhor carro para mim?É nesse momento que o seu lead
está decidindo qual carro comprar e
onde ele está buscando informações no
site da marca, no Google e em portais
automotivos. É possível interagir com
seu lead por meio de conteúdos em
blog, vídeos e ações de remarketing.
2) Este carro é para mim?A chegar na 2ª fase, seu lead passa
a buscar detalhes específicos do carro.
Nessa hora são avaliados itens, como:
espaço interno, preço do seguro, op-
cionais do carro, prazo de entrega etc.
Com micro conteúdos será possível
atrair a atenção desse consumidor.
3) Será que consigo pagar?Ele já sabe qual carro quer e começa
a se informar sobre valores e condições
de pagamento. Seu lead pesquisa preço
na loja, quanto pode receber pelo veículo
seminovo, taxas de juros, condições de
pagamento e financiamento, etc. Nes-
te momento, busque oferecer o melhor
preço, simulações e avaliações online.
4) Onde eu encontro esse carro?Depois de escolher o carro e saber
que é possível pagar por ele, é hora de
selecionar a loja mais próxima e conferir
o estoque disponível. Esse momento é o
ideal para trabalhar estratégias de links
patrocinados e busca orgânica para es-
tar bem posicionado nos resultados.
5) Estou gerando negócios?Na fase final, seu consumidor já che-
ga muito bem informado a sua conces-
sionária e espera que seu atendimento
seja qualificado. Por isso, esteja prepa-
rado para não decepcioná-lo. Também
é recomendado medir os investimentos
em marketing digital feitos até essa etapa,
dessa maneira você poderá otimizar e di-
recionar melhor suas ações para onde es-
tão gerando mais resultados reais. Além
disso, automatizar processos para que
você e sua equipe dediquem seu tempo
em ações efetivas e na conversão de ven-
das é crucial para fechar mais negócios.
Se conectar com comprado-
res de carro em um mundo
que usa smartphone pode
ser a estratégia que faltava para
converter seus leads potenciais em
vendas efetivas. Em 2019, só no
Brasil, podemos somar 128 mi-
lhões de usuários mobile. Hoje,
para você entender a força do ce-
lular, já olhamos para ele 86 vezes
ao dia. Uma média de 8 horas uti-
lizando o aparelho.
Neste avanço mobile, muitos
consumidores têm seu primeiro
contato na jornada de compra – da
2) Polimento
Os danos grosseiros já foram elimi-nados. No entanto, restam marcas deixadas pela boina de lã. Para eli-miná-las, utilize boinas de espumas e ferramentas químicas de menor poder de abrasão, como o TERO-SON WX 160 “fine cut” (corte fino).
3) Acabamento
A fim de eliminar as marcas mais discretas, utilize os produtos TE-ROSON WX 175 ou TEROSON WX 178 – que têm baixo grau de abrasividade.
4) Proteção / Cristalização
Utilize filme e selante protetivo de alto brilho, como o TERO-SON WX 180. Trata-se de uma cera de carnaúba usada para formar uma película protetora no carro. E então o carro fica brilhando como novo.
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Dicas BR
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Fique de Olho 2 2
O Gás Natural Veicular (GNV), utilizado em ve-ículos automotores, é
considerado mais seguro do que qualquer combustível líquido. Mais leve que o ar e armazenado nos veículos em cilindros sob alta pressão, não oferece risco de ex-plosão, até porque o sistema é do-tado de válvulas de segurança que se fecham caso haja algum rom-pimento na tubulação. Por isso, os acidentes são muito raros e atri-buídos ao uso de equipamentos inadequados. O kit de conversão, por sinal, só deve ser instalado por oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Normalização, Quali-dade e Tecnologia (Inmetro).
De custo mais baixo, o GNV também tem a vantagem de po-der ser usado como combustível alternativo em qualquer veículo movido a gasolina ou álcool, com carburador ou sistema de injeção eletrônica. Seu conceito de segu-rança é reconhecido em vários pa-íses, onde tem utilização ampla e crescente.
Estimativas da Associação Inter-nacional de Veículos a Gás Natural (IANGV, na sigla em inglês) apon-tam que, até 2020, 80% da frota mundial de automóveis - o equi-valente a 65 milhões de veículos - serão movidos a GNV. No Brasil, diante da recessão financeira, con-sumidores estão adotando o gás natural devido ao preço mais aces-sível, segundo a Associação Brasi-leira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A
frota atual movida a GNV é de cer-ca de 1,9 milhão de veículos.
Com foco na segurança, a ABNT Editora disponibiliza a coletânea eletrônica “Sistema de Gás Natural em Veículos Automotores – Instala-ção do GNV”, contendo as normas técnicas necessárias para um serviço eficiente. A publicação digital, com 151 páginas, contém os seguintes documentos:
ABNT NBR 11353-1:2007 Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 1: Terminolo-gia que apresenta as definições utili-zadas nas instalações veiculares de GNV. ABNT NBR 11353-2:2007Veículos rodoviários e veículos auto-motores - Sistema de gás natural vei-cular. Parte 2: Injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle, que estabelece os requisi-tos mínimos de segurança para in-jetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle.
ABNT NBR 11353-3:2007Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 3: Redutores de pressão, que estabelece os requisitos mínimos técnicos e de segurança para redutores de pressão de GNV.
ABNT NBR 11355-4:2007Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular. Parte 4: Cilindro, válvulas, sistemas de ventilação e linha de alta pressão, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para cilin-dros, válvulas, sistema de ventilação e linha de alta pressão.
ABNT NBR 11355-5:2007 Veículos rodoviários e veículos au-tomotores - Sistema de gás natural veicular (GNV). Parte 5: Suportes em geral, que estabelece os requisitos mínimos de segurança para os su-portes na instalação de sistemas de GNV.
ABNT NBR 11355-6:2007Veículos rodoviários e veículos au-
tomotores - Sistema de gás natural veicular. Parte 6: Instalação, que es-tabelece os requisitos mínimos para execução e instalação de sistemas de gás natural veicular, para uso ex-clusivo do GNV comercial, visando à segurança do veículo adaptado, a qualidade do serviço de instalação e o bem-estar do usuário.
ABNT NBR 13200:1994Cálculo do volume de gás armaze-nado em cilindro de alta pressão, que fixa os conceitos básicos uti-lizados no cálculo do volume de gás armazenado em cilindro de alta pressão.
A norma ABNT NBR 11353, com seis partes, foi elaborada pelo Co-mitê Brasileiro de Gases Combustí-veis (ABNT/CB-009). A ABNT NBR 13200 foi desenvolvida no âmbito do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004). A coletânea pode ser ad-quirida no serviço ABNTCatálogo, por meio do link:www.abntcatalogo.com.br/pub.aspx?ID=351.
GNV É SEGURO, MAS INSTALAÇÃOEXIGE CUIDADO
Quando fazemos
a substituição
parcial de uma
peça, analisamos o tipo
de união de chapas mais
adequado, visando à qua-
lidade do reparo e a uma
melhor resistência. Um
dos métodos indicados é
a sobreposição de chapas,
chamada de solape.
A técnica é aplicada ge-
ralmente nas regiões estru-
turais do veículo, como lon-
garinas e colunas laterais, e
também em chapas exter-
nas de fechamento, como a
lateral externa.
Sempre que possível,
efetue o processo de sola-
pe na peça fixa ao veículo
e, na parte a ser substituída,
faça os furos para fixar as
chapas. Após o alinhamen-
to e fixação das chapas,
faça o acabamento no pro-
cesso de soldagem utilizan-
do pontos intercalados até
concluir o cordão de solda.
Para facilitar o processo
de solape, existe um equi-
pamento específico extre-
mamente funcional: a so-
lapadeira (pneumática ou
manual). Esse equipamento
permite que sejam feitos
rebaixos ou degraus nas
chapas para uma maior re-
sistência na sobreposição,
além de furos de amarra
SOLAPE: COMO TER O MELHOR RESULTADO
ção, que são feitos para
fixar as chapas com pontos
de solda – isso auxilia para
que a chapa não seja solda-
da de forma desalinhada.
Importante: as chapas
que serão soldadas devem
receber aplicação de spray
de zinco, o que ajudará na
condutividade durante a
solda e evitará corrosão.
AcabamentoÉ fundamental, após todo
o processo de solape, fazer o
acabamento da região repa-
rada utilizando massa poli-
éster com carga de alumínio.
Fonte: Clube das Oficinas
Fotos: divulgação
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201722
Gestão BR
em dia com a legislação ambiental.
“A responsabilidade ambiental é
obrigação de todos, por isso iniciati-
vas como esta realizadas pelo CESVI
podem colaborar para o aumento da
consciência ambiental dos reparado-
res automotivos e para termos um futu-
ro mais sustentável para nossos filhos e
netos”, diz Chisca.
Já Ricardo Nogueira, sócio diretor
da Constar Consultoria, que discutiu
a profissionalização do setor, bateu na
tecla da tecnologia e do treinamento.
“Não adianta trazer os equipamentos
mais modernos do mundo e só entregar
ao reparador. É preciso treiná-lo, ensinar
os processos, e ensiná-lo a realizar o
atendimento ao cliente. E neste aspecto
o CESVI está fazendo um trabalho im-
portantíssimo com o CERTA”, comentou.
Quem também elogiou a iniciati-
va do CESVI foi o vice-presidente do
Sindicato da Indústria de Reparação
de Veículos e Acessórios de São Paulo
(SINDIREPA – SP), Salvador Parisi, que
durante o evento traçou um panorama
do atual mercado reparador no que
tange à gestão de oficinas. “Fiquei
feliz em participar do debate e veri-
ficar que todos os temas abordados
estavam relacionados e são comple-
mentares. Espero que as informações
transmitidas façam a diferença no
dia-a-dia dos participantes”, concluiu.
As atividades foram encerradas
por Rosana Sá, diretora da Cyclos,
que realizou uma apresentação so-
bre O Novo Cliente do Mercado
Reparador. Ela discorreu sobre a im-
portância do cliente, seus diferentes
perfis e de como atendê-lo de forma
correta e estrategicamente. “Embar-
car humanização é tão importante
quanto embarcar tecnologia, por
isso o CESVI acerta ao realizar o
evento, pois assim instrumentaliza os
reparadores com conhecimento para
que eles tenham condições de tomar
decisões assertivas no curto, médio e
longo prazos”, finaliza.
Além dos encontros promovidos
pelo CERTA, o CESVI mantém um canal
constante de comunicação com os re-
paradores – o Clube das Oficinas, um
blog interativo e dinâmico que apresen-
ta conteúdos técnicos, melhores práticas
em reparação, dicas de gestão, dados de
mercado e a opinião de especialistas.
Representantes e profissionais do
setor se reuniram em mais uma
edição do CERTA – Centro de
Referência Técnica Automotiva, que
teve como objetivo debater e trocar ex-
periências sobre a gestão das oficinas
e o aprimoramento do setor.
O CESVI BRASIL - Centro de Expe-
rimentação e Segurança Viária – aca-
ba de realizar a nona edição da série
CERTA, que tem como objetivo estimu-
lar o debate e a disseminação de in-
formações técnicas e de qualidade ao
mercado automotivo.
O tema da vez foi Gestão nas
Oficinas Automotivas e, na série de
palestras oferecidas pelo evento, os
participantes tiveram acesso ao pano-
rama atual do setor, dicas referentes à
gestão ambiental e da qualidade, dis-
cussões sobre a profissionalização do
segmento e explanações do perfil do
novo cliente do mercado reparador.
A pauta vem para complementar
e dar sequência às discussões reali-
zadas na sétima edição do CERTA,
que abordou o aumento da tecno-
logia embarcada nos automóveis e
seus efeitos no setor de reparação
automotiva.
De acordo com Almir Fernandes,
diretor executivo do CESVI, hoje o
mercado apresenta recordes de em-
placamento, portanto, existem mais
carros nas ruas e mais automóveis
para reparação. ‘Atender esta deman-
da exige uma estrutura maior, custos
competitivos, enfim, uma gestão mais
sofisticada. E esse é o objetivo des-
ta edição do CERTA, trazer o tema
para discussão junto ao mercado’.
Ainda segundo o executivo, “por
este motivo, faz-se cada vez mais ne-
cessário o investimento em gestão e
treinamento de pessoal, uma vez que
a forte competitividade e exigência dos
clientes não deixam mais espaço para
a falta de profissionalização”, adverte.
Com base em seus trabalhos de
consultoria e diagnóstico o CESVI apu-
rou que boa parte das oficinas repara-
doras não possui ferramentas básicas
ou a infraestrutura necessária para re-
alizar suas atividades.
‘Vimos que cerca de 60% dos esta-
belecimentos não possuíam solda ponto
ou mesa de alinhamento, por exemplo”,
diz Emerson Feliciano, gerente de pes-
quisa e desenvolvimento do CESVI. E
tem mais. “Aproximadamente 62% não
possuem software de orçamentação e
70% dos chefes de oficina nunca passa-
ram por treinamento’, revela Feliciano.
A falta de treinamento também
fez parte do assunto tratado por Nilo
Chisca, assessor técnico do IQA –
Instituto de Qualidade Automotiva.
Segundo ele, a falta de processos
adequados ou de conhecimento im-
pede que muitas oficinas não estejam
GESTÃO PROFISSIONAL DAS OFICINAS AUTOMOTIVAS É TEMA DE SEMINÁRIO
O CESVI acaba de realizar a nona edição da série CERTA, que tem como objetivo estimularo debate e a disseminação de informações técnicas e de qualidade ao mercado automotivo.
Quantidade de empresas por subclasse:
31,92010
36,52011
40,52012
40,92013
63,42014*
65,42015
66,42016
Movimentação Financeira(em milhões)
Intervalos de substituição de peçasFamília Componente Intervalo de Troca (em anos)
Químico
Óleo Lubrificante 0,81
Fluídos de Freio 2,09
Aditivos 2,11
Elemento Filtrante
Filtro de Óleo 1,32
Filtro de Combustível 1,68
Filtro de Ar 1,63
Elétrica
Velas 1,71
Cabos de Ignição 3,67
Baterias 4,37
Lâmpadas 1,37
FreioPastilhas de Freio 1,66
Discos de Freio 2,72
Suspensão Amortecedores 3,04
DistribuiçãoCorreias V e Poly-V 2,84
Correias Sincronizadoras 2,85
Colisão
Região 2015 2016
Centro-Oeste 1.258 1.304
Nordeste 1.423 1.476
Norte 359 372
Sudeste 6.823 7.075
Sul 3.286 3.407
Total Brasil 13.149 13.634
Mecânica
Região 2015 2016
Centro-Oeste 8.186 8.488
Nordeste 8.214 8.517
Norte 2.586 2.681
Sudeste 37.549 38.935
Sul 21.403 22.193
Total Brasil 77.939 80.815
Borracharia
Região 2015 2016
Centro-Oeste 761 789
Nordeste 686 711
Norte 287 298
Sudeste 3.348 3.472
Sul 2.405 2.494
Total Brasil 7.487 7.763
Capacitação da mão de obra
Programa/Modalidade 2015 2016* Total
Educação para Trabalho
Iniciação Profissional 53.499 47.247 189.196
Formação Inicial e Continuada
Aprendizagem Industrial Básica 9.215 8.001 61.812
Qualificação Profissional Básica 39.590 33.966 299.087
Aperfeiçoamento Profissional 33.573 35.512 267.730
Ed. Profissional Técnica de Nível Médio
Técnico de Nível Médio 8.523 7.901 49.029
Educação Superior
Graduação Tecnológica 293 190 1.845
Graduação - Bacharelado 29 69 98
Pós-Graduação - Especialização 62 59 387
Cursos de Extensão
Extensão 27 45
Total 144.811 132.945 869.229
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
Quantidade de empregos
Distribuição de empresas formais de Reparação veicular por porte de empresa:
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Microempresa 133.605 108.735 116.413 123.232 130.342 131.655
Pequena Empresa 36.402 63.141 64.607 64.492 66.465 63.078
Média Empresa 6.567 10.607 10.481 9.804 8.857 7.009
Grande Empresa 2.416 7.802 17.907 6.283 5.214 4.423
Sem informação 13 22 75 76 85 134
TOTAL 179.003 190.307 209.483 203.887 210.963 206.299
Participação das subclasses por região
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
ColisãoRegião Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Lavagem / Acessórios
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Norte
Mecânica Borracharia
Lavagem/Acessórios
Região 2015 2016
Centro-Oeste 2.052 2.128
Nordeste 2.578 2.673
Norte 757 785
Sudeste 9.738 10.097
Sul 5.237 5.430
Total Brasil 20.361 21.113
www.brasilmecanico.com.br |Outubro 201710
Os caminhões que saem
das fábricas seguem
um padrão geral, que
nem sempre respondem às ne-
cessidades pessoais de cada con-
sumidor. Pensando nisso, existem
tecnologias que permitem perso-
nalizar o funcionamento do veí-
culo de acordo com o uso que o
motorista faz dele.
Uma dessas tecnologias é a oti-
mização de motores. Ela modifica
a parte eletrônica e faz com que o
motor ganhe mais potência e tor-
que. Você já pensou em oferecer
esse serviço?
O que é otimização de motores?
Esse processo também é co-
nhecido como remapeamento, re-
programação ou chipagem. Nele,
o profissional estudará a melhor
forma de aplicar no veículo as mu-
danças que o proprietário pede.
Na otimização de motores, o
sistema de injeção eletrônica é al-
terado — os parâmetros do veículo
mudam para elevar a potência e o
torque do motor. Esse procedimen-
to traz diversos benefícios, como a
redução do consumo de combus-
tível, melhor dirigibilidade, eco-
nomia nas manutenções e menor
desgaste do motor.
Essa é uma tecnologia que está
chamando a atenção de motoris-
tas, principalmente dos caminho-
neiros. Para quem trabalha com
esse público, é muito interessante
entrar no mercado de otimização.
De que forma ela é realizada?
O principal elemento para rea-
lização da otimização de motores
é conhecer as necessidades do
motorista. O objetivo das modi-
ficações é exatamente responder
às demandas específicas de cada
proprietário.
A tecnologia pode ser usada,
por exemplo, no caso de um ca-
minhoneiro que precisa de potên-
cia para fazer ultrapassagens com
mais segurança nas estradas ou
para o motorista que se desgasta
muito devido ao baixo desempe-
nho do caminhão nas subidas.
A otimização de motores é
um serviço bem simples. Veja o
passo a passo:
O veículo passa pelo dina-
mômetro, que afere a potência
original de fábrica;
O profissional verifica qual
é a melhor opção de otimiza-
ção e realiza o procedimento;
O veículo passa novamente
pelo dinamômetro, para checar o
ganho de potência e torque.
Quais são as modificações?
Para mudar o funcionamento
do motor, há a opção de trabalhar
diretamente na central eletrônica
original do veículo. Nesses casos,
é preciso substituir alguns compo-
nentes internos, soldando um novo
componente que atenda aos requi-
sitos desejados. No entanto, esse
procedimento é invasivo, já que o
profissional modifica os parâme-
tros originais diretamente.
Há um procedimento menos
radical, que é a inclusão de um
chip no sistema de injeção eletrô-
nica. Ele possui uma programa-
ção específica e, quando acopla-
do à injeção eletrônica, modifica
os parâmetros de funcionamento
do motor.
Em geral, os parâmetros mo-
dificados estão ligados ao avanço
das válvulas e ao ponto de ignição,
o que causa o ganho de potência.
Como garantir que a otimização foi feita corretamente?
Um erro no processo de re-
programação pode comprome-
ter a vida útil do motor. Para ter
certeza de que o serviço foi fei-
to de maneira correta, é impor-
tante que o profissional tenha
um equipamento para diagnós-
tico. Esse aparelho pode iden-
tificar falhas no processo de
reprogramação da central, per-
mitindo que sejam feitos ajustes
finos.
Muitos motoristas hoje em dia
precisam extrair mais desempenho
dos seus caminhões, por isso, ofe-
recer o serviço de otimização de
motores é uma ótima opção para
oficinas que atendem esse público.
Fonte: Chiptronic
OTIMIZAÇÃO DE MOTORES: O QUE ÉE COMO FAZER CORRETAMENTE?
Motor 2
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Tecnologia
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201709
Eventos
Que, segundo ele,
são dúvidas corri-
queiras, tanto no
canal de atendimento, quan-
to nas redes sociais. Falou
sobre aplicações específicas
de peças como: amortece-
dores dianteiros da Hilux;
amortecedor do Citroen C3
e do Peugeot 307 (esses mo-
delos, inclusive, caso tenham
falha na aplicação, podem
gerar problemas mais graves
como a haste do componen-
te chegar a subir ao capô);
coxim do Fiesta e do Ecos-
port e o localizador do con-
junto amortecedor da GM.
Outro ponto que foi bastante
discutido foram as eventuais di-
ferenças nos componentes forne-
cidos às montadoras e ao after-
market. Juliano destacou que os
componentes são fabricados da
mesma forma e deu explicações
convincentes aos aplicadores
que tinham essa impressão.
Próximos passos
A expectativa da Monroe
é que, durante a ação, todos
os pontos de venda e ofici-
nas parceiras da empresa no
Rio de Janeiro recebam uma
equipe técnica da Monroe,
em uma grande oportunida-
de para os profissionais sa-
narem dúvidas, receberem
dicas sobre os produtos e
informações sobre as solu-
ções oferecidas pela marca.
Além disso, os clientes par-
ticiparão de um treinamento
especial da fabricante, rece-
bendo conteúdo sobre o po-
sicionamento da empresa no
mercado e os seus principais
diferenciais.
De acordo com Edison
Vieira, gerente de Vendas e
Marketing da Tenneco, o ob-
jetivo da ação é afinar ain-
da mais a parceria entre a
Monroe e seus clientes. “Acre-
ditamos que esse contato pró-
ximo com o varejo e as oficinas
seja essencial para identificar-
mos possíveis demandas e en-
tregarmos produtos e serviços
que atendam às necessidades
do mercado”, afirma.
Brasileiro é apaixonado por carro. E também tem uma paixão por empre-
enderismo – segundo o último Amway Global Entrepreneurship Report, 82% dos brasileiros so-nham abrir seu próprio negó-cio. Dessa mistura de sentimen-tos, surge uma nova geração de empresários que decidiu ganhar dinheiro colocando o automóvel no centro de seus negócios, por meio de ferra-mentas digitais que ajudam a reduzir os gastos, facilitar os deslocamentos e até agilizar as vendas de usados.
Embalados pelo sucesso do aplicativo Uber, que revo-lucionou o transporte privado de passageiros ao permitir que qualquer motorista habilitado compartilhe seu próprio veícu-lo para caronas, essas startups miram alto e procuram inovar o modo como os brasileiros se relacionam com carros, seja na hora de negociar a compra e venda do próprio veículo, ou na hora de se deslocar dentro e fora da cidade.
Veja abaixo algumas das startups sobre quatro rodas que mais se destacam no país:
Carro compartilhado
A Pegcar entendeu que, tão
STARTUPS SOBRE QUATRO RODAS
vantajoso quanto comparti-lhar o banco de trás com um desconhecido, é compartilhar o próprio automóvel. Pelo serviço online, o carro pode ser alugado por horas, dias e até semanas. O preço do alu-guel negociado com o locatá-rio varia pelo tempo de uso e modelo do veículo escolhido pelo locador. O pagamento é feito pelo próprio site, com uso de cartão.
Carona compartilhada
Mas se a ideia é pegar ca-rona mesmo, então por que não desenvolver um aplicativo exclusivo para essa função? Pensando nisso, a BeepMe lan-çou um app gratuito que per-mite que pessoas procurem ou ofereçam carona, numa data e
horário específicos, de acordo com as suas necessidades. A ferramenta ajuda na economia de tempo e dinheiro, uma vez que os valores da corrida são divididos pelos próprios ocu-pantes do veículo.
Leilão virtual
A InstaCarro criou uma for-ma mais fácil e rentável de ven-der o carro usado: por meio de uma plataforma de leilão virtual, o proprietário do veícu-lo à venda precisa de apenas 1h30 para bater o martelo. É nesse intervalo que ele rece-berá múltiplos lances de lojas e concessionárias espalhadas por todo o país. Ao receber a maior delas, ele se decide so-bre a venda. Em caso de arre-mate, o valor é pago no ato.
Tinder de carros
A paixão por carros é tanta que o App do Automóvel resol-veu levar a coisa toda a sério. Pelo aplicativo, vendedores e compradores se conectam sem a intermediação de concessio-nárias. Funciona exatamente como o aplicativo de paquera Tinder: as duas partes se cru-zam pelo caminho, avaliam o perfil e a proposta uma da ou-tra e, se os dois derem “like”, recebem uma notificação de “match”, abrindo caminho para a negociação.
Carona corporativa
A Bynd desenvolveu um app que estimula a chamada ca-rona corporativa, que coloca funcionários de uma mesma empresa dentro do mesmo carro. Aqui, além do benefício do rateio, o modelo de com-partilhamento estabelece um ambiente de relacionamento de equipe, facilitando as in-terações fora do ambiente de trabalho. Outra vantagem é que o custo do serviço é arca-do pela empresa interessada: a startup cobra uma mensali-dade que é calculada em cima do número de colaboradores ou de unidades atendidas.
Div
ulga
ção
Conheça algumas empresas de tecnologia que colocam o automóvel no centro de seus negócios
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201708
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201725
Eventos Info BR
A Comissão de Viação e Transporte aprovou o rela-tório da deputada federal
Christiane Yared (PR-PR) para o projeto de lei 6835/17, que limi-ta em 180 dias o prazo para as autoridades de trânsito julgarem o recurso das multas. Até então, os órgãos fiscalizadores não cum-priam prazo algum para responder os processos.
A medida, segundo Christiane Yared, servirá para dar mais agi-lidade aos processos administra-tivos que tramitam nas entidades de policiamento de trânsito. “Pode levar meses ou até anos para ter uma solução definitiva para o jul-
CÂMARA LIMITA EM 180 DIAS PRAZO PARA RECURSOS DE MULTAS DE TRÂNSITO
Certificação digital facilita a obtenção da CNH-e
A Certificação Digital ago-
ra pode ajudar no pro-
cesso de obtenção da
CNH-e. A versão digital da car-
teira de habilitação, que entra
em vigor em 1º de fevereiro de
2018, já está em fase de testes e
passa a ser uma nova opção ao
condutor, no lugar da CNH físi-
ca. O documento continua sendo
emitido normalmente e a ideia é
que o novo aplicativo da carteira
de habilitação ofereça, no futu-
ro, consulta aos pontos e multas,
vencimentos e informações sobre
campanhas de trânsito vigentes.
A CNH-e é um tipo específico
de certificado, o de atributo que
qualifica o condutor como sendo
habilitado pelo órgão emissor. O
motorista, por sua vez, pode utili-
zar seu certificado digital para au-
tenticar, conferir, atualizar e assinar
o documento eletrônico de habili-
tação e garantir sua autenticidade
e integridade, sem necessidade de
deslocamentos aos Detrans.
“O processo é simples, o mo-
torista pode se cadastrar no site do
Denatran usando o certificado di-
gital”, explica Mauricio Balassiano,
diretor de certificação digital da
Serasa Experian. O certificado digi-
tal é um documento eletrônico de
identificação online com validade
jurídica, sendo assim, é uma forma
segura e legal de identificação.
A facilidade para a obtenção
da CNH-e é mais um benefício
do certificado digital, que também
facilita e agiliza a declaração de
Imposto de Renda, entre outros
benefícios. Para utilizar a CNH-e,
basta apresentar o QR code conti-
do no aplicativo, sem necessidade
de apresentação de documento em
papel, garantindo que não se trata
de documento falsificado, pois será
validado pelo sistema do Detran.
Certificação Digital
A certificação digital é uma
tecnologia que permite a iden-
tificação de pessoas físicas e ju-
rídicas no ambiente eletrônico,
regulamentada no país pela In-
fraestrutura de Chaves Pública
Brasileira (ICP-Brasil), vinculada
à Casa Civil da Presidência da
República. Tem validade jurídica
e confere aos documentos eletrô-
nicos autenticidade, integridade,
sigilo e atributo de não repúdio.
gamento dos recursos que o inte-ressado ingressa. É uma pequena lacuna que atrasa a vida de muita gente, inclusive dos próprios ór-gãos”, apontou Yared.
Segundo a autora do projeto, deputada federal Elcione Barbalho (PMDB-PA), após esse período de cinco meses, as autuações podem ser canceladas automaticamente, uma vez que o órgão não se manifes-tou oficialmente sobre a reclamação.
A congressista paranaense ex-plicou que o prazo de 180 dias é um “prazo razoável” e foi pensa-do no diferente volume de multas que cada Estado apresenta. “Es-tados maiores com frotas maio-
res, como São Paulo ou Rio de Janeiro, precisam de mais tempo que os demais. O importante é estabelecer um limite para ana-lisar todas as defesas prévias dos motoristas e dar transparência a todo processo, que é de interesse
de ambas as partes”, completou.Para entrar em vigor, o PL ainda
passa por mais duas etapas: segue para a Comissão de Constituição e Justiça e depois avança ao Senado Federal.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Div
ulga
ção
Rio de Janeiro, que é o piloto,
tem o objetivo de aproximar a
empresa de distribuidores, vare-
jistas e aplicadores. A distribuição
e explicação de nossos catálogos
estabelece uma relação mais pró-
xima com o nosso público. Além
de termos a possibilidade de tirar
dúvidas sobre nossos produtos”,
afirmou Fábio Cintra.
Palestra para Aplicadores
O ponto alto da ação foi a
palestra técnica de Juliano Ca-
retta. O profissional explicou as
preocupações da Monroe com
tecnologia, os investimentos para
desenvolvimentos de produtos
que se destaquem, o posiciona-
mento da marca no aftermarket,
além de tirar muitas dúvidas e
matar curiosidades de quem
marcou presença.
Ao Brasil Peças, Juliano comen-
tou que essa preocupação com o
auxílio ao aplicador é uma marca da
Monroe e a ação reforça esse posi-
cionamento da empresa. “Nós te-
mos a preocupação constante com
a interação com nossos aplicadores.
Nossos produtos têm alguns pontos
específicos na aplicação e é impor-
tante que os profissionais saibam
disso. Nosso canal de atendimento
já é uma realidade e, assim como
nosso canal no YouTube, auxilia no
dia a dia dos reparadores. Achamos
importante que eles saibam sobre a
tecnologia aplicada nos produtos e
sua correta aplicação. Esperamos
contar com profissionais cada vez
mais conscientes e responsáveis”,
comentou o coordenador técnico de
Treinamento.
Principais Dúvidas
Durante a palestra, Juliano
Caretta deu atenção especial ao
A região metropolitana do
Rio de Janeiro foi palco
de uma ação inédita da
Monroe, marca líder na fabrica-
ção e desenvolvimento de amor-
tecedores em todo o mundo. O
“Monroe na Área”, que consiste
na realização de visitas e treina-
mentos a clientes, aconteceu en-
tre 14 e 18 de agosto, e teve o
objetivo de aproximar a empresa
de seus parceiros e levar informa-
ções sobre os produtos e serviços
da marca. A ação contou tam-
bém com uma palestra de Julia-
no Caretta, coordenador técnico
de treinamentos da empresa, no
dia 17, em Nova Iguaçu, para
reparadores da região e com um
pitstop para reparos nas suspen-
sões de veículos entre os dias 23
e 25 do mesmo mês.
Durante a semana, analistas
técnicos da Monroe visitaram lo-
jas e oficinas na Baixada Flumi-
nense, região metropolitana do
Rio de Janeiro, para levar o catá-
logo da empresa e tirar eventuais
dúvidas sobre os produtos. Já du-
rante a palestra, Juliano Caretta
pôde complementar com respos-
tas às dúvidas sobre a aplicação
dos produtos.
Para Fábio Cintra, gerente Re-
gional de Vendas, o Monroe na
Área é uma grande oportunidade
de se aproximar dos lojistas e re-
paradores e tornar o contato en-
tre as partes mais acessível.
“O Monroe na Área aqui no
MONROE NA ÁREA: AÇÃO INÉDITA DA MARCA BUSCA APROXIMAÇÃO COM A REPARAÇÃO
De 14 a 18 de agosto, equipe técnica da empresa visitou lojas do varejo e oficinas na região metropolitana do Rio de Janeiro para se aproximar ainda mais da cadeia de clientes.
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201726
Segurança
BLINDAGEM TEM NOVAS REGRAS
No início de agosto passa-
ram a valer as novas re-
gras para a blindagem de
veículos no Brasil. A Portaria nº 55,
do Exército Brasileiro, trouxe uma
série de mudanças que impactam
a compra, venda e manutenção de
veículos blindados. Entre as princi-
pais alterações contidas na norma,
destacam-se a proibição na recu-
peração de vidros delaminados,
a necessidade de Certificação de
Registro (CR) junto ao órgão, pelo
proprietário do automóvel, bem
como alterações na blindagem de
veículos que possuem teto solar. O
Brasil é líder mundial na frota de
blindados, com mais de 18,5 mil
veículos, e os números continuam
em ascensão.
De acordo com o especialista
em segurança e blindagem veicular,
Glauco Splendore, da Splendore
Blindagem, as novas regras trazem
maior segurança aos processos de
aquisição e transferência de veícu-
los blindados, com forte impacto na
prestação de serviços. “Considero
que as mudanças são positivas à
medida que focam na segurança do
processo e devem prover melhores
garantias aos clientes que buscam o
serviço”, ressalta.
No que se refere à documen-
tação dos blindados, anterior-
mente, somente a blindadora
deveria apresentar o CR. Com a
nova regra, a exigência da do-
cumentação por parte dos pro-
prietários – seja pessoa física ou
jurídica – deverá criar mecanis-
mos mais rígidos e controlados
– o documento tem validade de
três anos. Splendore defende
que, para as blindadoras que já
oferecem serviços de criteriosa
qualidade e compromisso com a
proteção dos clientes, a altera-
ção não deverá ser sentida.
Veículos blindados com teto solar
deverão perder esta funcionalidade,
uma vez que há expresso dispositivo
na Portaria, destacando a exigência
para que o acessório seja composto
de peça única, fixa, e com mesmo
nível da blindagem aplicada nas de-
mais partes do veículo.
Já os níveis de proteção veicu-
lar permanecem inalterados, sendo
o Nível III-A o mais indicado, com
a permissão do órgão fiscalizador.
As blindadoras devem fornecer ao
cliente o Termo de Responsabilida-
de, com firma reconhecida e a des-
crição de todo o material utilizado,
quantidade e nível de blindagem,
além de validade da proteção ba-
lística aplicada.
Peças danificadas, mesmo que
passíveis de reparo, deverão ser
inutilizadas após todo o processo
de comunicação exigido. Sob esta
ótica está a proibição de “reauto-
clavagem” (recuperação de vidros
com bolhas ou delaminados), pro-
cedimento bastante comum antes
das novas regras.
O proprietário de um blinda-
do terá um aumento no custo do
procedimento, mas deverá estar
mais seguro ao final do proces-
so, na opinião do especialista da
Splendore Blindagem. “Haverá,
sim, um custo maior com do-
cumentação e com a execução
de determinados procedimentos
relacionados à manutenção do
carro, mas o ganho técnico e as
garantias do material aplicado
deverão trazer maior proteção e
resolutividade, pois, infelizmente,
nem todas as blindadoras exer-
cem este compromisso”, alerta.
Outra questão que pode pre-
ocupar os consumidores se re-
fere ao prazo para a efetivação
de serviços de blindagem, já que
a liberação passa a ter um nível
maior de fiscalização. “Acredita-
mos que demandará um prazo
um pouco maior para a autoriza-
ção, mas nada que comprome-
ta; havendo, inclusive, expressa
delimitação no período máximo
para a conclusão dos serviços”,
esclarece Splendore.
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201706
SENAI RIO E MONTADORAS INAUGURAM NOVOCENTRO DE TREINAMENTO PARA A ÁREA AUTOMOTIVA
Para o presidente do Sistema
FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa
Vieira, o novo centro representa mais um
passo importante para a desenvolvimen-
to econômico do Rio de Janeiro. “Essa
escola vai agregar trabalhadores ainda
mais qualificados para a área automo-
tiva, que tem grande relevância para o
estado. Este ano, o desempenho do setor
no Rio subiu mais do que a média na-
cional, então sabemos que, capacitando
esses profissionais, vamos impulsionar a
economia do Rio”, aposta.
A indústria automotiva é a segunda de
melhor resultado no estado do Rio este ano,
abaixo apenas da metalúrgica. No primei-
ro semestre o crescimento da produção de
automóveis fluminense foi de 18,6%, acima
da média nacional, de 11,7%.
O centro de treinamento do SENAI
Jacarepaguá conta com parceria de
nove montadoras, que respondem pe-
las marcas Chrysler, Jeep, Ram, Dodge,
Peugeot, Citröen, Nissan, Renault,
Ford, GM, Toyota e Yamaha. Na uni-
dade, serão oferecidos cerca de 25
cursos diferentes para o setor, em tur-
mas de qualificação, aperfeiçoamento
e técnico. Segundo o presidente do
Sindirepa, Celso Mattos, essa escola
é fundamental. “A demanda de cursos
para a área é grande, então esse cen-
tro é da maior importância para nós”.
João Alexandre Filho, supervisor
de Treinamento Técnico da Ford na
América do Sul, concorda: “A parceria
é fantástica, ainda mais num polo im-
portantíssimo para o segmento como o
Rio de Janeiro”. De acordo com Filho,
Foto
s: d
ivul
gaçã
o
o pós-venda, área de reparo e manu-
tenção, é extremamente importante
para a empresa. “O SENAI nos ajuda
com sua capilaridade e qualidade para
capacitar pessoas”, disse.
Anélio Oswaldo Rosa Machado
tem 51 anos e, há 30, trabalha na
área automotiva. Ele está sempre em
busca de aperfeiçoamento profissional
e, agora, começou um curso de manu-
tenção de ar-condicionado automotivo
no SENAI Jacarepaguá. “Trabalho des-
de os 21 anos na área, mas não sabia
nada sobre a área de refrigeração de
automóveis. A nova oficina tem ferra-
mentas modernas, carros que estão em
alta no mercado, então acredito que
esse curso vai abrir ainda mais o meu
leque de possibilidades”, afirma.
Espaço em Jacarepaguá conta com parceria do Sindirepa e poderá capacitar mais de 1.500 alunos por ano para o setor
O Rio de Janeiro acaba de
ganhar um novo centro de
treinamento para a indústria
automotiva, para formação
e aperfeiçoamento de
profissionais para a área. O
SENAI Rio, em parceria com
nove montadoras do setor e
com o Sindirepa (Sindicato
da Indústria de Reparação
de Veículos e Acessórios do
Estado do Rio de Janeiro),
inaugurou, no dia 16 de
agosto, as novas instalações
da unidade de Jacarepaguá.
Com equipamentos modernos
e que refletem a realidade
da indústria, o local poderá
capacitar mais de 1.500 alunos
por ano para o segmento.
Fique de Olho 1
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201728
Humor
É hora de rir!
“Evite desencorajar-se: mantenha ocupações e faça do otimismo a maneira de viver. Isso restaura a fé em si”. Lucille Ball
Sempre lembre daqueles que te serviram
imag
ens:
Fre
epik
.com
Div
ulga
ção
O Gaúcho chega na beira do rio com seu gado e pergunta para o Joãozinho, que está em cima da cerca:— Esse rio é fundo, guri?O Joãozinho responde:— Acho que não, a criação do meu pai passa com a água no peito.Então o tropeiro mete o gado na água, e lá pelo meio do rio toda a tropa se afoga. Desesperado ele pergunta:— O teu pai cria o quê, guri filho de uma...?— PATO, TCHÊ!
Profundidade do Rio
REFLEXÃO
Faça umaFrase
Brasilito
Etiquetas no restauranteUma professora estava dando algumas lições de etiqueta pra os seus alunos. No começo das explicações, ela resolveu pedir que as crianças dissessem regras, que já haviam ouvido de seus pais, sobre como se comportar bem dentro de um restaurante.— “Não fique brincando com a comida” — disse um dos alunos.— “Não faça muito barulho” — afirmou outro menino.— “Lave bem as mãos antes de comer” — disse uma garota.— “Não fale enquanto estiver com a boca cheia” — gritou outro aluno.A professora resolveu perguntar ao Joaõzinho, que estava calado:— O que os seus pais dizem antes de você ir a um restaurante, Joãozinho?— “Peça algo barato”.
A professora de inglês pede para Joãozinho:— Joãozinho, formule uma frase com a palavra “window”.E Joãozinho:— Quando me chamam, eu aviso:“Já estou window!”
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele. – Quanto custa um sundae? – ele pergun-tou.– 50 centavos – respondeu a garçonete. O menino puxou as moedas do bolso e come-çou a contá-las. – Bem, quanto custa o sorvete simples? – ele perguntou. A essa altura, pessoas estavam esperando por mesas e a garçonete perdendo a paciência – 35 centavos – respondeu ela, de maneira brusca.O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: – Eu vou querer, então, o sorvete simples. A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.Quando a garçonete voltou, ela come-çou a chorar a medida que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas – ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201704
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O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.
Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.
Ano IV - Setembro 2017 - nº 38Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos
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LINHA DIRETA 3013-4186
Notícias BR
IQA E SINDIREPA NACIONAL ASSINAM CONVÊNIOPELA REPARAÇÃO
O Instituto da Qualidade
Automotiva (IQA) e a
Associação de Sindirepas
– Sindirepa Nacional assinaram con-
vênio para o Programa de Incentivo
à Qualidade (PIQ), que visa a am-
pliação da certificação de centros de
reparação automotiva ligados ao sin-
dicato do setor.
Para Antonio Fiola, presidente do
Sindirepa Nacional e do Sindirepa-
-SP, a assinatura do convênio repre-
senta importante passo na conscien-
tização das oficinas brasileiras para a
qualidade. “Todo o dia a dia da ofici-
na precisa estar pautado em conceito
de qualidade. Se houver essa consci-
ência, o empresário terá sempre um
resultado muito melhor do negócio
e, principalmente, um bom relacio-
namento com o consumidor final, e
isso é fundamental”, avalia.
O objetivo principal das enti-
dades é incentivar o empresário da
reparação independente a buscar a
melhoria contínua e gerar confian-
ça no consumidor final, com selo de
qualidade de terceira parte.
Em uma fase piloto do programa,
seis oficinas de funilaria e pintura do
Estado de São Paulo foram certifica-
das: Dikar Serviços Automotivos, de
São Bernardo do Campo; Ricmil Re-
paração de Veículos, de Guarulhos;
Centro Automotivo Regente, Evolu-
tion Centro Automotivo, Marques &
Marques e Scattini Funilaria e Pintu-
ra, de São Paulo. Os certificados fo-
ram entregues durante cerimônia do
Prêmio Sindirepa-SP.
Em parceria, as entidades de-
senvolveram um roteiro que permi-
te ao empresário avaliar a empre-
sa nos estágios atual e desejável.
“Usamos metodologia apropriada
com pesquisa de campo e avalia-
ção 360 graus. Os indicadores de
performance guiam as ações e as
melhorias a serem alcançadas”, ex-
plica José Nogueira, vice-presidente
do Sindirepa-SP.
Por meio do programa, as empre-
sas recebem o acompanhamento de
avaliador especializado, que orienta
as oficinas. Entre os principais obje-
tivos a serem obtidos estão melhoria
na infraestrutura (layout), melhoria
nos processos de trabalho (cliente x
fornecedor), criação de indicadores
de qualidade, interpretação de índi-
ces de satisfação do cliente da em-
presa, visão de Recursos Humanos
da empresa e oportunidade de me-
lhoria da mão de obra com treina-
mentos específicos.
Para Nogueira, a expectativa é
atrair mais adeptos para a cultura da
qualidade. “Este programa visa a exce-
lência no segmento de reparação auto-
motiva, um caminho sem volta. Entendo
como possível, pois foi cuidadosamente
estudado em bases reais, sendo as-
sim uma escada que permite superar
um degrau em cada etapa”, afirma o
vice-presidente do Sindirepa-SP.
Sérgio Fabiano, gerente de
Serviços Automotivos do IQA, en-
tende que a assinatura do convênio
será um novo caminho para que o
empresário da reparação revisite o
seu negócio com base nos pilares
que sustentam um sistema de gestão
orientado para a qualidade. “Uma
vez certificada, a oficina colhe re-
sultados que não são poucos, como
aumento da satisfação dos clientes,
redução de custos via eliminação de
desperdícios e ampliação das possi-
bilidades de permanência sustentável
no mercado”, enumera.
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Reparador
Carioca
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201730
Venda Mais
Raul Candeloro
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
1. Dar um aviso prévio
O aumento vai acontecer daqui três ou seis meses, não agora.
2. Olhar para algum tipo de custo que possa ser usado como referência e justificativa
Insumos aumentaram em “X”% e precisamos reajustar nossa tabela para equalizar isso.
3. Olhar benefícios dados para o cliente e reforçar isso claramente
Queremos continuar oferecendo X, Y, Z (benefícios, não características, ok?), queremos continuar trabalhando jun-to com vocês para ajudar vocês a ABC, mas para isso realmente precisamos reajustar a tabela.
4. Oferecer opções
Por exemplo, “assinaturas” e contratos de maior duração. Ou aumentar o valor médio do pedido.Se ao invés de renovar por seis meses, você renovar por 12, consigo manter a tabela atual (ou diminuir o percen-tual de aumento).Se ao invés de comprar R$ X por mês, você comprar R$ X + Y, consigo manter a tabela atual (ou diminuir o percen-tual de aumento)
5. Fazer um aumento maior, mas oferecer um desconto
É minha última opção e só usaria com clientes que real-mente precisam sentir que estão barganhando e levando alguma vantagem.– A tabela vai ser reajustada em 15%. Como vocês têm um volume razoável de compra conosco, são clientes de longa data, consigo negociar internamente isso para que fique entre 11 e 12%.
Um dos momentos mais “pepinosos” que existe na vida de uma equipe comercial é quando precisamos mexer na tabela de preços e co-
municar esse reajuste aos clientes. No caso, reajuste para cima, que fique claro – aumentando os preços. Comunicar diminuição de preços é mais fácil – é só
fazer uma promoção e dar descontos!Seja por questão de aumento de custos, por refazer
margem, por posicionar diferente, essa é uma realida-de e faz parte do dia a dia de qualquer vendedor.Mas como fazer isso da maneira mais eficiente,
correta e que não prejudique os negócios, não irrite os clientes (pelo contrário) e fortaleça o relacionamento?
Organizei essa resposta em “passos”, para facilitar (gosto dessa maneira mais organizada e estruturada de passar sugestões e recomendações, pois acho que ajuda as pessoas a colocarem em prática, e não só a
lerem).Coloquei na lista cinco coisas que o aluno poderia
fazer para comunicar aos clientes um reajuste na ta-bela de preços.
Div
ulga
ção
COMO COMUNICAR UM REAJUSTE NA TABELA E AUMENTO DE PREÇOS
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201702
Sumário
IQA e Sindirepa Nacional assinam convêniopela Reparação ...............................................
NOTÍCIAS BR
4
Senai Rio e montadoras inauguram novo Centrode Treinamento para a área automotiva ............
EVENTOS
8
GNV é seguro, mas instalação exige cuidado ......FIQUE DE OLHO
12
SOLAPE: como ter o melhor resultado ............dicas br1
20
Editorial
Boa leitura, Azamor D. Azamor
Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no SENHOR.
Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem?
SENHOR, exalta sobre nós a luz do teu rosto.
Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em
que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho. Sl 4.5.6.7
Monroe na Área: Ação inédita da marca busca aproximação com a reparação8 e 9
10-11
www.brasilmecanico.com.br | Setembro 201731
Dicas BR 3
O Brasil Mecânico está na sua 38ª Edição e temos uma grande sa-
tisfação de ter o nosso público, o reparador, a cada mês, mais bem informado pelo material veiculado. Entendo que a lacu-na que precisava ser preenchi-da se torna hoje atendida por intermédio desse importante ve-ículo técnico, que nutre os pro-fissionais com suas matérias de relevância no contexto das ofi-cinas do estado. Por isso, nos-so slogan é certo: o Jornal do Reparador Carioca.
Rumo ao final do ano, ob-servamos que as oficinas come-çam a ter um movimento maior e, por conseguinte, um bom faturamento. Porém, alguém poderá dizer que os serviços di-minuíram. Sim, compreendo. A competitividade e concorrência aumentaram. Além disso, mo-delos novos que foram lança-dos no mercado ocasionaram, para alguns, esse movimento menor. Certo é, que os profis-sionais mais bem preparados para a demanda de autos no-vos pouco têm a reclamar. O mercado muda o horizonte e há necessidade de acompanhá-lo
com serviços mais profissionais, chamados hoje de técnicos da reparação. É preciso estar pron-to, caso contrário, o cenário não poderá ser o melhor.
O Sindirepa Nacional lançou, em agosto, um serviço que tende a ajudar muito a Reparação no País, o Anuário, que tem as prin-cipais informações de sua primei-ra edição destrinchadas na ma-téria de capa do Brasil Mecânico deste mês, é uma ferramenta que ajudará a entender o cenário no qual as oficinas atuam em todas as regiões do Brasil.
Nele estão contidos dados sobre as subcategorias de atu-ação. Você ficará por dentro de informações, como a quantida-de de profissionais empregados, além de saber quantos centros de reparação há pelo Brasil, quantos desses fazem mecâ-nica, quantos trabalham com colisão etc. É o primeiro levan-tamento desse nível disponível aos profissionais da Reparação e um grande passo para con-quistas maiores para o Setor. A partir da compreensão do ce-nário, há mais possibilidades para tomada de ações positivas às empresas e aos profissionais.
A pintura tricoat consiste na
aplicação de camadas adi-
cionais de efeito sobre a
base, trazendo uma aparência de
cor muito mais viva para a super-
fície. O resultado exibe profundi-
dade de cor adicional e diferentes
nuances da cor, dependendo do
ângulo pelo qual o veículo está
sendo visto. Esse tipo de pintura
automotiva teve início no Brasil lá
na década de 90, mas com custos
muito mais altos se comparados
aos das pinturas lisas ou metálicas
daqueles tempos.
Eis que, 20 anos depois, a pin-
tura tricoat tem marcado presença
significativa nas montadoras, ago-
ra com cores novas e chamativas,
agradando aos clientes, principal-
mente, pelo visual diferenciado.
Confira a seguir os principais dife-
renciais desse processo de pintura
em relação aos convencionais.
Componentes e técnicas As grandes diferenças do pro-
cesso tricoat em relação aos de-
mais estão na formulação dos
componentes de pintura e nas téc-
nicas de aplicação das camadas.
Para as pinturas convencionais,
temos a aplicação da base (cor
do carro), que pode ser lisa ou
metálica. Após a aplicação dessa
camada, é aplicado um verniz com
o objetivo de “selar” a base e dar
brilho à pintura. Já no processo
tricoat, sobre a base temos a apli-
cação de outras camadas, que re-
cebem pigmentos adicionais – é
o que vai proporcionar o efeito
diferenciado na pintura. Esses pig-
mentos podem estar na forma de
pó, o chamado “pérola poliéster”,
que são misturados em um verniz
poliéster. O efeito pérola pode ser
obtido também com a pérola líqui-
da e verniz específico para pinturas
à base d’água, que são aplicados
sobre a base.
ACERTO DE COR ÉMAIS COMPLEXO NO PROCESSO TRICOAT
Processo de aplicaçãoOutra grande diferença está no
número de camadas aplicadas en-
tre a base e o verniz. Dependendo
desse número, a cor terá variações
em sua tonalidade, podendo ficar
mais escura, por exemplo, caso a
base seja clara e o verniz e pérola
sejam escuros. O inverso também
pode ocorrer: a cor final fica mais
clara caso a base seja escura e o
verniz e pérola tenham tonalidades
claras.
Acerto de cor A grande dificuldade ainda en-
contrada no mercado é no acerto
de cor da pintura tricoat. Diferente
das cores lisas e metálicas, para
as quais basta uma formulação
correta e a aplicação com pistola
regulada para se obter a cor cer-
ta, na tricoat o acerto fica mais
trabalhoso. A formulação correta
da base também tem influência
na cor final. Para as camadas de
verniz com pérola, é necessário
fazer a aplicação em pelo menos
três plaquetas de cor, sendo que
cada uma das plaquetas recebe
uma camada de aplicação a mais
que a anterior, ficando a plaque-
ta número 1 com uma camada, a
número 2 com duas e a plaqueta
número 3 com... Isso mesmo, três
camadas.
Após a aplicação do verniz com
pérola, todas as plaquetas são se-
ladas com verniz e, depois da cura,
servirão de referência para o pintor
saber quais camadas se aproxi-
mam mais da cor original do carro.
Tricoat no mercado brasileiro Aqui no Brasil, a maioria das
montadoras já tem a aplicação
de tricoat em algumas versões de
veículos, tanto nas mais luxuosas
quanto nas mais populares. Exem-
plos recentes são o Nissan Versa,
o Ford Fusion, o Peugeot 3008 e o
Fiat Freemont. As principais cores
utilizadas na pintura tricoat tendem
para branco, azul e vermelho.
Fonte: CESVI Brasil
PINTURA TRICOATProcesso que permite efeitos diferenciados na pintura do carro tem
distinções importantes quanto ao trabalho convencional
Div
ulga
ção
da Reparação Automotiva
1º Anuário
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Nº38 • Ano 4Setembro de 2017
Foto: Divulgação
EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA
SOLAPE: como ter o melhor resultado 20
dicas brSenai Rio e Montadoras inauguram Centro de Treinamento automotivo 8 e 9
eventosGNV é seguro, mas instalação exige cuidado 12
fique de olho
R$ 1,00Bancas
da Reparação Automotiva
1º Anuário
10 e 11
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