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2° Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento
Florianópolis, 03 à 05 de outubro de 2001
Estruturas de produção, difusão e uso de indicadores de C&T: um panorama internacional
Regina Gusmão
FAPESP
“OBSERVATÓRIOS DE C&T” - EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS
TIPOLOGIA DE “OC&T”
1) Modelo tipo “consórcio” / estrutura mistaOST - França ; OCYT - Colômbia
2) Tutela absoluta do Ministério de C&T ou vinculado à PresidênciaOCT - Portugal
3) Estrutura universitária
OST - Canadá ; OST - Holanda ; Obs EPFL– Suíça
4) Núcleos no interior de institutos ou Conselhos de C&TCINDOC – Espanha ; VTT - Finlândia
5) Redes – cooperação multilateral
RICYT
“OC&T” - MISSÕES BÁSICAS E PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES
1) Concepção, montagem e atualização permanente de um Banco de Dados (fontes nacionais e internacionais)
2) Produção e difusão de indicadores de C&T (“inputs” e “outputs”)
3) Contribuições no campo do planejamento estratégico e da avaliação de programas e ações governamentais
4) Atividades de pesquisa e desenvolvimento e promoção de estudos setoriais (novas relações ciência-tecnologia-sociedade)
5) Ações de treinamento
6) Fórum de discussão e debate sobre a condução da política científica nacional e seus instrumentos
7) Divulgação e cultura científica
1) Exemplo de articulação de Bases de Dados: indicadores internacionais
Nomenclatura - tipos de instituições, disciplinas cientif., setores industriais
Instituições e afiliações
(firmas multinacionais)
SCI EPAT USPAT
Nomenclatura - regiões, países, zonas
Correspondência códigos postaisregiões UE cod.países
OCDEUNESCOCom. ExteriorEUROSTAT
(Regio)
Progs. UE
Dispêndios de C&TRecursos Humanos alocados em P&D
Gastos das IES (pós-graduação) Bolsas e Auxílios (agências de fomento)
Produção científica (publicações) Teses defendidas
PatentesBalanço de Pagamentos Tecnológico
medir e avaliar os esforços em ciência e tecnologia (nível macro: regiões, países, zonas e nível micro: um organismo, um laboratório, uma empresa, um grupo);
determinar os principais pontos fortes e pontos fracos;
produzir diagnósticos e identificar potencialidades;
apontar as principais tendências (numa perspectiva dinâmica e comparativa); instrumentalizar o monitoramento de novas oportunidades.
2) Produção e difusão de indicadores de C&T (inputs e outputs)
3) Subsídios para planejamento estratégico e avaliação de programas
aperfeiçoamento de um conjunto de indicadores voltados ao planejamento C&T;
aportes de tipo analítico e metodológico de apoio à tomada de decisões estratégicas (reorientação de programas e atribuição de recursos - recomendações);
produção e uso de indicadores de desempenho e indicadores de resultado dos esforços em P&D e inovação;
definição e análise de indicadores de impacto socio-econômico da P&D;
medição do potencial C&T em setores transversais (energia; meio-ambiente; espaço);
subsídios para a preparação e execução do orçamento de C&T e de planos plurianuais de investimento;
contribuições aos “surveys” nacionais de inovação;
atividades de prospecção – foresight studies.
4) Atividades de P&D e promoção de estudos setoriais
desenvolvimento de uma expertise no campo da “cientometria” ou “cienciometria”; (projetros em cooperação, consórcios de P&D);
promoção de estudos sobre a nova dinâmica de produção de conhecimentos e das relações ciencia-tecnologia-sociedade (medir empiricamente o alcance das transformações em curso)
realização de projetos temáticos e animação de grupos de trabalho em temas relacionados a:
- evolução dos sistemas nacionais de inovação (rearranjos organizacionais); - o processo de transferência de conhecimentos e interações da universidade com o setor empresarial (novas parcerias); - contribuição da pesquisa às políticas públicas setoriais; - o processo de inovação no setor de serviços; - questões relativas ao “risco tecnológico”.
5) Ações de treinamento e de formação
desenvolvimento de “capital humano” especializado em gestão da informação e sistemas de produção e difusão de indicadores de C&T;
promoção de cursos de treinamento (pessoal vinculado aos órgãos e conselhos nacionais de C&T, institutos nacionais de estatísticas, universidades, etc.);
programas anuais de estágios de formação (delegações estrangeiras);
co-orientação e co-financiamento de teses e dissertações.
6) Fórum de discussão e debate sobre a condução da política C&T
nacional e seus instrumentos
organização de seminários, colóquios e debates sobre questões relacionadas à CT&I e sobre os futuros possíveis da política nacional no setor (nos âmbitos nacional, regional e internacional)
animação de grupos de trabalho e outras iniciativas de colaboração, congregando os diferentes tipos de atores que atuam no setor (incitar o debate público numa perspectiva ao mesmo tempo interdisciplinar, comparativa e prospectiva);
infra-estrutura de apoio e operação de redes de “expertps”, reunindo especialistas da área de C&T em função nos diferentes ministérios, agências governamentais, organismos de pesquisa, setor industrial, acadêmico, etc.
7) Divulgação e cultura científica
participação em comitês, comissões, instâncias ministeriais;
rede de organismos congêneres;
representação em organismos internacionais (UE, UNESCO, NSF);
fornecimento de indicadores à imprensa, ao poder público, site web;
manutenção de um “centro de documentação” (acesso gratuito);
publicação de artigos, informativos, dossiers temáticos, relatórios de pesquisa, etc.
co-edição de livros e publicação de teses.
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