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Preço 1$0 l Quinta (eira, 27 de Fevereiro de 1958 Ano III - N.o 154
m i a n a i t ú
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P r o p r i e t á r i o , A d m i n i s t r a d o r e f d i t o r
V . S . M O T T A P I N T O
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ALVARES PEREIRA - 18 - T E L E F. 026 467 -------------------------------------------------------M O N T I J O -------------—
CO M PO SIÇÃ O B U t f K t E S S iO — T IP O G R A F IA « G R A F E X » — T E L E F . 026 236 — M O N T IJO
Ciclo de homenagens a
F i a l h o d e f f f l m e i d aA Sociedade de Escrito res
Portugueses, tendo à frente a figura aureolada de A q u ilino R ibeiro, reso lveu leva r a efeito, na C asa do A lentejo, uma série de conferências tendentes a hom enagear, no ano do Centenário do seu nascimento, o inesquecíve l escritor F ia lho de A lm eida.
Tal propósito, coroado do maior êxito, foi justamente assinalado pela Im p r e n s a diária, que ao assunto deu o devido re levo.
Limitar-nos-emos, por isso, a descrever a última conferência realizada pelo D r. D o mingos M onteiro, que versou o tema «Fialho, narrador inspirado», e que constituiu, pela clareza da expressão e pela elevação do assunto, notável acontecimento.
Fa la r sobre a personalidade multiforme do consagrado autor da «Vida Irónica», não é tarefa fácil. S e por um lado existe a faculdade de escolher o tema mais ag ra dável à sensib ilidade do conferencista, — dado que Fia lho abordou quase todos os géneros literários— , por outro, há o inconveniente de, no meio dessa variedade de es colha, se om itirem certos aspectos reve ladores duma obra que ainda hoje exerce larga influência na m entalidade d a lg u n s intelectuais p o r tu g u e s e s . D o m in g o s Monteiro, por exem plo, não ocultou o facto de ser F ialho o seu mestre preferido, contrariando assim aqueles supostos mentores que vêem no autor da «C idade do V íc io» um escritor ultrapassado.
A este respeito, Dom ingos Monteiro fez oportunas e ju diciosas considerações, dan
do particular realce ao facto de ser Fia lho um narrador exím io, dotado de particular agudeza de espírito e dum poder de síntese que fez dele um dos mais destacados
Por
A L V A R O P E R E I R A
novelistas de todos os tem pos.
Num a sociedade em que os homens de talento quase pedem desculpa de o possuir, como envergonhados, talvez, de ostentarem semelhante capacidade ao lado duma maioria que se confunde peia mesma im becilidade e arro gância, F ia lho , adversário im placável dessa m ediocridade, foi um ardoroso panfletário que jamais abdicou da sua independência de pensamento. M u itos o conside- s id e r a v a m , por isso, um espírito d e m o lid o r , esquecendo-se lam entàvelm ente de que nessa demolição ia muito de coragem , de desassom bro e de verdade.
Um escritor que preza a sua obra não tem a v e le idade de agradar a toda a gente, até porque não pode haver concordância absoluta quando se e n t r e c h o c a m ideias que fogem à vu lg a r idade do dia a dia. O que tem de haver, e a obra de Fia lho é exemplo flagrante, é uma coerência de princíp ios, uma identificação com o mesmo ideal, e nem uma nem outra coisa faltou ao ilustre autor do «País das U vas».
Quando um dia se fizer a h istória da crítica em P o rtugal, F ia lho de A lm e id a
! — I N S T A N T E S D O M E U S E N T I R — !
Se esta vida tem revezes Também tem horas amigas:— Uuvir meus versos, às vezes,Nas bocas das raparigas !
Na tua saia rodada De tafetá, tão comprida,Anda há muito enrodilhada A razão da minha vida.
Os meus pecados aos teus Não se podem comparar!Eu nunca rezei pios meus,— Tu andas sempre a rezar.
M a n u e l G i r a l d e s d a S i lv a
♦I♦\*
i
há-de ocupar lugar de mere- I eido destaque, não apenas | pelo sentido estético que i sem pre procurou im prim ir a j todos os seus trabalhos, mas j ainda pelo desassom bro de j afirm ações que, muitas ve- j zes, abalavam o trapézio das | costum eiras louvam inhas.
O seu am argor e o seu inconform ism o, frutos duma natureza nevrópata, não o im pediram , contudo, de ser justo. A s páginas adm iráveis que traçou sobre a morte de C am ilo são duma nobreza de pensamento, e sim ultâneam ente de revo lta, que honram a l i t e r a t u r a por- I t u g u e s a . É a dor dum A rtista perante o insólito desprezo votado àquele que ainda hoje é tido como o j m aior dos escritores da nossa ! terra.
Não se pode falar, porém, da obra de Fialho sem nos I lem brarm os dos seus admi- ] ráve is contos, denunciadores ] dum espírito eleito do con- ; sumado A r t i s t a . O autor j dessas telas i n t i t u l a d a s «A R u iva» , « M a d o n a do Cam po Santo» e «C eife iros», além de outras, faz em Fialho a mais «espantosa organi- j zação de em otivo e in te lectual de todos os tempos».
Bem andou por isso D o mingos M onte iro ao fazer j v iv e r , na voz m aviosa de I M a r ia Barroso , alguns trechos duma obra que já ficou na h istória da nossa literatura como das mais pinturescas e em polgantes.
D I R E C T O R
Á L V A R O V A L E N T S c 8H CE1 — — — ,
O 3✓ £ C C
DA AUDACIAP o r A m a r a l F r a / ã o
A audácia é s im ultâneamente defeito e virtude.
D efeito , quando o ind ivíduo, nas re lações sociais, entra no cam po do atrev imento, saltando por cim a das conven iências e dos deveres da honestidade e com autênticos golpes de mão alcança o que pretende, consegue seus fins, quaisquer que s e ja m ; Virtude, se se m anifesta por actos de Verdadeira coragem moral, em m ovimentos que vencem os mais fortes o b s t á c u lo s , quando se trata de evitar uma desgraça ou sa lvar o indivíduo ou a colectividade de perigo im inente.
A mais Vulgar, porém, é a prim eira. E é a mais vulgar porque, quem tiver esúrú ' pulos, não passa da cepa torta, e quem se im portar com os outròs é olhado por esta s o c ie d a d e como um asno que não sabe ou não quer v iv e r . . .
S ã o de todos os dias de todas as horas, os exemplos. O s audaciosos mal in tencio nados são insolentes, asp iram a situações a que o seu Valor lhes dá d ire ito ; mas alcançam -nas quase sempre, e em regra com o sacrifício de legítim os direitos alheios.
Não é raro Ver-se progredir o denunciante de seus próprios c a m a r a d a s . Pa ra isso é preciso audácia, im- pudor, descaram ento, e tudo isso possuem para passar incólum es através desses camaradas.
Metem -se em toda a parte
e em toda a parte usam do sistem a de nos fazer convencer de que é neles que reside a m aior soma de in te ligência e saber, que são im prescindíveis, insubstituíveis, que sem eles acabaria o mundo. E rastejando como répteis, rojando-se como ra feiros, lambendo as mãos e as botas dos que lhes podem im becilm ente servir de esca dote, sobem, grimpam, e depois de estarem em cim a,m uito repimpados, muito conche- gadinhos, abrem as ventas, resfolgam, espelem lam a por todos os poros sobre os que ficam por baixo, ao a lcance da suja pata.
Pa ra isto é preciso audácia, muita audácia, atrevim ento, impudor, insolência. Tudo têm. Tudo possuem. M ãos limpas, almas honestas, co ra ção bondoso, espírito de justiça, perfeito conhecim ento das proporções não há, não existe, não sabem o que é, não é necessário mesmo.
E para estes tais é que a Vida corre ligeira e bonançosa !
f«A Província» é um
jornal regionalista que! defende os interesses de ; todas as regiões, mas; nomeadamente a q u e l a onde vive.
Se ainda não é assi
nant e, as s i n e - o h o j e | mesmo.
ty a i tu ç a lASPECTOS DO RIBATEJO
Nas im e n s id a d e s agrestes, onde as urzes, giestas, rosm aninhos e t o jo s balsam izam os am bientes, esplendem os quadros mais ca ra c terísticos do riosso P o r tugal.
A natureza viridente serve-lhes de moldura, o So l v ivificante po lvilha e doira os porm enores, e as longas man a d a s , m o ve n d o - s e através dos matagais, põem na paisagem a típica tonalidade do R ibatejo em flor.
E que paisagem ! Que Vi-
V a ca s tu rin a s na charneca
brante orquestração na luz e na cor, na graça castiça e na aspereza saudável das p la n íc ie s !
O pitoresco português tem aqui seus mais formosos painéis, as suas telas de mais fortes tintas.
A PROVINCIA 27-2-958
V I D A
P R O f l S S I O N A L M O N T J OMédicos Redor dações de um flideano ao redor d e 1900: ̂ ROSSO fg||Q
Dr. Avelino Rocha Barbosa
D as 15 às 20 h.R. A lm iran te Re is, 68, 1.°T e le f. 0 2 6 2 4 5 — M O N T I JO
Consultas em Sarilhos Grandes, às 9 horas, todos os dias, excepto às sextas leiras.
Dr. fausto NeivaLa rg o da Ig re ja , 11
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E x-E siagiária do Instituto Português de Oncologia.
Doenças das Senhoras Consultas às 3.as e 6.as feiras
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Dr. Santos Iflorcelo
D oenças nervosas e mentais
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M é d ico s V e te r in á r i o sDr. Cristiano da Silva MendonçaAv. Luís de Camões - M O N T I J O
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ParteirasAugusta Marq. Charneira; Moreira
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Diplomada pela Faculdade de Medicina de Coimbra
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Armanda LagosParteira-EnfermeiraP A R T O SEM DOR
Ex-estagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.
De dia - R. Almirante Reis, 72 Telef. 026038
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T e le fo n e s d e u r g ê n c i aHospital, 026 046
Serviços Médico Sociais, 026198 Bombeiros, 026048
Taxis , 026025 e 026479 Ponte dos Vapores, 026425
Polícia, 026144
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R e p o r t a g e m F o t o g r á f i c a
Rua Bulhão Pato, 11 - MONIIJO
E s c o l a s do meu tempo a U a - ieAs Mestras
( C o 11 t i n n a ç ã o d o n ú m e r o a n t e r i o r )
E ra seu d irector 0 profes- sor M anuel N eves Nunes de A lm eida, um dos mais seve ros na ap licação da palm atória, mas também no ensino. Suponho que a escola era s u b s id ia d a pela C âm ara M unicipa l, e 0 director exp lorava 0 internato por sua conta. No internato havia alunos de L isboa, Setúba l,
P o r
Luis M a r ia N o g u e i r a
e doutras terras dos arredores. D ev ia ter fam a esta escola, para ser assim tão concorrida. A d iscip lina era rigorosa. Nunca me esqueceu pela vida fora de m eia dúzia de palm atoadas que e le um dia me aplicou, logo nos primeiros dias da m inha entrada. P o r um motivo fútil, p retendeu-me aterrorizar, e conse- guiu-o. Sem pre que me re cordo disto, Vejo na minha frente a sua figura, re co rtada num bloco m aciço de carne de não menos de 120 q u ilo s !? , com as suas lunetas de míope, fumando constantem ente charutos de dez réis, e de palm atória na mão. Quando a prim eira palma- toada desabou sobre a m inha mão, tive a im pressão de que todo 0 edifício da esco la tinha derruído sobre m im ! E suportei m eia dúzia de las ! Sen ti uma revo lta estranha contra aquela se lvajaria . Quando cheguei a casa chorando (e dois dias 0 andei fazendo), foi preciso a autoridade de meu pai para que lá voltasse. Desde esse dia 0 p r o f e s s o r A lm eida nunca mais me tocou.
EntraVa-se para esco la às9 da manhã, saia-se às 12 para alm oçar, entrava-se novam ente à 1, voltando-se a sair às 5 horas, — se por a lguma leve falta não era prolongada a nossa estadia por mais duas horas, 0 que já não era nada agradável visto que nós, os prisioneiros, ouvíam os na praça fronteira a b rincadeira dos colegas que jogavam à barra, dando la rgas à sua alegria por se verem libertos.
Não esqueço também, neste momento, a figura bondosa do professor M o re ira , a ju dante do professor A lm eida, na escola. E sse era também sabedor do seu ofício, mas mais humano. Dava-nos a prim eira aula de manhã, que era matemática. T in h a uma grave fraqueza, pois abus a v a . . . das bebidas a lcoó licas ; e, quando aparecia para nos dar aula, vinha quase sem pre en fra se a d o nelas. En tão , para ir d isfarçando 0
seu estado, bebia constantemente golos de água, dum copo que tinha na sua frente, e fum ava charutos, fazendo esforços sobreum anos para conservar os olhos abertos, visto que eles de vez em quando tentavam fechar-se... A pesar desta tendência v iciosa, que por certo tentava reprim ir, mas em que era impotente para 0 fazer, 0 p r o fe s s o r M o re ira conservava sem pre um certo aprumo, para não ca ir no r id ículo. É com saudade que também 0 recordo.
Num a d e p e n d ê n c ia da E sco la existia também uma aula de instrução prim ária, de era professor 0 filho (P e dro), do director.
N a Rua do C a is havia uma Esco la para m eninas, que julgo também era subvencio nada pela C âm ara M unicipa l. E , nos Pescadores, a do Conde Fe rre ira . Tod as estas e s c o la s e ra m largam ente concorridas, porque os nossos pais, já nesse tempo, com preendiam bem quanto é Vexatório e deprim ente ser analfabeto. Q uase todos que frequentavam a E sco la S e cundária eram filhos de gente endinheirada, e tinham um fito superior a atingir na vida social.
P o r essa época aparece ram quatro S rs . Drs., que por certo também a frequentaram. Dois médicos, Sen h o res D rs. C ésa r Ventura e M anuel M oura, 0 1.° deixou0 seu nome vincu lado a uma obra altam ente hum anitária, que foi a fundação do O rfa nato, que com justiça conserva 0 seu nome. O 2.®, pertencendo à fam ília Bochecha, por isso se lhe cham ava 0 D outor Bochecha, era um rapaz alegre e fo lgazão, que poucos anos sobreviveu à sua form atura.
D o is advogados, os Srs . D rs. Luciano M o ra e C ris tiano C ru z ; julgo que este último é 0 único sob revivente dos quatro m encionados.
E ao term inar esta m inha recordação, nâo esqueço 0 meu pai, porque, como pobre que era, proporcionou-me um certo grau de instrução que me tem sido útil pela vida fora.
Valério da fonsecafabricante de apoios de borracha para todas as marcas de automóveis.
Rua França Borges, 5 2
L A V R A D I O
Ao passo que 0 progresso material de M ontijo se acen tua de dia para dia, com todos os melhoram entos u ltimamente inaugurados, tam bém 0 aform oseam ento da v ila va i tomando notável incremento.“ E curioso e interessante, dentro deste capítulo, re latar0 que se tem feito para que M ontijo apresente cada vez mais um aspecto agradável.
Segundo inform ações o ficia is que possuím os, no ano de 1957 plantaram-se 187 árvores, sendo 123 na a v e nida C o r r e g e d o r , D ias na aven ida D . Nuno Á lva re s Pere ira 2 4 , no recreio da Esco la 2 0 , e no largo dos Pescadores 2 0 . E já no ano corrente mais 181 , 25 na avenida Corregedor Diars,18 na aven ida D . N uno Á l vares Pere ira , 30 na aven ida Jo ã o de Deus, 2 na aven ida Dr. O live ira Sa lazar, 13 na aven ida Lu ís de Cam ões,1 na aven ida D . A fonso Henriques, 20 no largo dos Pescadores, 58 na aven idaD. Jo ã o IV , e 14 no Parque M unicipal.
A o todo, 3 6 8 .Com o se vê , 0 esforço
tem sido digno de todos os elogios e, com a continuação destes trabalhos, dentro em breves anos a nossa terra será, toda ela, um verdejante jardim que serv irá para a tornar mais atraente e fo rmosa.
A população tem com preendido este e s f o r ç o e colaborado dedicadam ente, respeitando e até defendendo as árvores plantadas, nomeadamente 11 a a v e n id a Corregedor D ias e no largo dos Pescadores.
J á o mesmo se não pode dizer da aven ida Jo ã o de Deus, onde alguns mal in tencionados têm cortado, por várias vezes, as árvores que ali se plantam.
É lam entável que tal se dê, 0 que denota incom preensão e falta de cum primento dos deveres c ív ic o s !
Esperam os que, para bom nome da nossa terra e da nossa gente, esses factos se não repitam, como esperamos também não ter que vo ltar ao triste assunto.
O tempo primaveril Que tem feito, é um primor! Já parece 0 mès de Abril, — Mês de rosas... e do Amor!Apetece ir para 0 campo Mirar as favas e as batatas. Já se acabou o sarampo Dos choros e das cantatas Acerca do inverno.Já se foram as frieiras ,A samarra e 0 cobertor. Foram-se as «asiatiqueiras», Foi-se 0 espirro e mais a dor, Foi tudo para 0 inferno !Ê um gosto agora ouvir, Neste ano geo físico,Neste ano psicológico,O sábio a intervir E mais o jísico No caso meteriológico /
Estão fartos de anunciar \— Céu nublado,Vento moderado,Choviscos amiúdo.Desce a temperatura.E a gente a ver e a gozar \— Ceu estrelado,Vento sossegado,Tempo amorudoE 0 sol duma quentura..,Ora cebo prá ciência E pra estas previsões Oue até nos dão pena e mágoa! Pois se ê esta a previdência E estas são as conclusões, Antes quero 0 «Borda de
\ Agua» .., H o m e m a o m a r
P R A Ç A D E T O I R O S d é M o n t i j o
A Com issão organizadora das Festas de To iro s em favor da nova P raça , propriedade da San ta Casa da Misericórd ia, torna público que I já se encontram em venda cadernetas para as imponentes corridas a realizar nos dias 29 e 50 de Junho, por ocasião das grandiosas | Festas Popu lares de S. Pedro.
É posto em prática estel processo de m arcação para f a c i l i t a r mais a todas as classes 0 poderem ir aos To iros sem maior sacrifício.
A V I S A M O S T A M BEM | T O D O S O S B O N S A F IC I0- N A D O S E A M IG O S que I não queiram cadernetas, que desde já ta m b é m podem fazer as suaa encomendas com m arcação para evitar- -mos aborrecim entos da últim a hora com preferência de lugares.
Es tas m arcações podeijl ser feitas na D R O G A R E I M O D E R N A , Rua Almirante] Re is, 8 0 , Telef. 026255 .
S A N F E R , L . D A
A R M A Z É N S mOflTUO, Rua da Bela Yista
S E D E LISBOA, Rua de S. Julião, 41—1.a
A E R O M O T O R S A N F E R o m o inho que re s is tiu a° c ic lone — F E R R O S para. construções, A R A M E S , A R C O S , etc.
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R IC IN Ó B E L G A para ad u b o de batata , cebola, etc.C A R R IS , V A G O N E T A S e todo o m a te ria l para Ca
m inho de F e rroA R M A Z É N S D 7£ R E C O V A G E M
27-2-958 A PROVINCIA 3
AGENDAELEGANTE
A n i v e r s á r i o sF E V E R E IR O
— No dia 22, o menino Manuel Carlos, filho do sr. Carlos de Melo e neto do nosso prezado assinante, sr. Carlos Gonçalves Tormenta.
__No dia 23, a menina MariaFernanda da Conceição Constantino, neta do nosso estimado assinante, sr. Jo sé Baptista Cardoso Júnior.
— No dia 28, a sr.* D. Natália Lucas Ferreira, mãe da nossa estimada assinante, sr.* D. Margarida Ferreira da Cruz.
__No dia 28, o inenino CésarManuel Nunes da Silva, filho dedicado da nossa prezada assinante sr.a I). Joana Vicente da Silva.
— No dia 28, o sr. António João Cassus Pialgata, nosso estimado assinante.
— No dia 29, a sr.» 1). Margarida Rosa Dourado, esposa do nosso dedicado assinante, sr. António Martins Vintém.
MARÇO
__No dia l , o sr. António Ganiados Santos, filho do nosso prezado assinante, sr. Mário dos Santos.
— No dia 1, a menina Carmen Maria Ramos Dias Correia, filhinha estremosa do nosso estimado assinante, sr. Jo sé Alves Correia.
_No dia 1, a menina MariaFernanda Gouveia, filha do nosso dedicado assinante, sr. Carlos R a mos Sequeira.
— No dia 1, a sr.* D. Maria Catarina Rosado Mora, esposa do nosso prezado assinante, sr. Manuel Nepomuceno Mora, residente em Lisboa.
— No dia 1, o sr. João Gomes de Almeida Manhoso, nosso estimado assinante.
— No dia 1, o nosso dedicado assinante, sr. Francisco Conceição Cola, de Sacavém.
— No dia 1, completa as suas 15 radiantes primaveras, a gentil menina Carmen Tobias Simões, neta dos nossos dedicados assinantes, srs. João Augusto Tobias e Francisco Simões.
— No dia 2, a sr.a D. Maria Carolina Clemente Berardo, nora do nosso prezado asiinante, sr. F r a n cisco Cola, de Sacavém.
— No dia 2, o menino Jo sé F e r nandes Pelirú, filho do nosso prezado assinante, sr. Francisco José Pelirú, residente na Atalaia.
— No dia 3, o sr. Emídio Augusto Tobias, nosso dedicado assinante.
— No dia 4, completa 17 anos a gentil menina Maria Aliete Guerreiro Correia, filha do nosso esti- m*do assinante, sr. Manuel Lau- renço.
— No dia 4, completa 9 anos de idade a menina Maria Avelina Fernandes Grais, residente em Lisboa e sobrinha do nosso dedicado a s s i n a n t e , sr. Edmundo Duarte Grais.
S o c ie d a d e R e c r e a t i v a P r o g r e s s o A fo n s o e i r e n s e
Por dificuldades surgidas à última hora, foi adiado o espectáculo anunciado para o próximo domingo, 2 de Março, a cargo do Grupo Cénico da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samou- quense, da vizinha povoação do Samouco.
Nesse dia efectuar-se-á ali utna tsoirêe» dançante, a qual será abrilhantada por uui reputado Conjunto Musical da nossa região.
DoenteJá se encontra e\\ Montijo, após
a doença, e a opefjção a que foi submetido, como iiunciámos, o sr. .losé da Silva Leie, digno P residente do nosso Muiicípio.
Congratulamo-nos inceramente com o facto e desejamvs-lhe o rápido e completo restabilecimento.
M O N T i O AGENDA
U TILITÁ R IAI n f o r m a ç ã o d o
Secretariado Paroquiald e M o n t i j o
SOBRE CINEMA
5.® feira, 27; « 0 MORDOMO DA ILHA D ESERTA ». País de o r i gem - Inglaterra. Género - Comédia. Principais intérpretes : Kenneth More, Diane Cilento e Cecil Parker.
E n r e d o : — Um lorde inglês fracassa na sua tentativa de abolir todas as praxes aristocráticas. Em virtude dum naufrágio, consegue, com sua família, o mordomo e uma criada, aportar a uma ilha deserta. Aí, a filha do lorde apaixona-se pelo mordomo, proclamado chefe do grupo. Quando estavam para casar, avista-se um barco que os leva à Inglaterra. Tudo volta ao antigo. O mordomo casa, sim, mas com a criada.
A preciação esté tica : — Bom desempenho. Realização cuidada.
A p recia çã o m o r a l: — Sem in convenientes. PARA TO D O S.
Estreado nos Cinemas S. Luís e Alvalade em 17-12-57.
Sábado, 1 ; «SEM I-IIOM ENS». País de origem - Alemanha O cidental. Género - Drama. P r incipais intérpretes : Horts Buckhoiz , Karin Baal e Christian Doermer.
E n red o : — Foca a acção dum grupo de rapazes, chefiado por um que abandonara o lar. Lançam-se na violência e no roubo. A polícia descobre-os.
A p recia cã o estética : — Bom desempenho. Interpretação cuidada.
A p recia çã o m o r a l: — Os desregramentos dos rapazes fazem que se classique o f ilm e PARA A D U L T O S , COM R E S E R V A S .
Estreado no Cinema Capitólio em 7-10-57.
Domingo, 2 ; «A T A BE R N A ». País de origem - França. Género- Drama. Principais in térp re tes : Maria Schell e François Perier.
E n r e d o : — G e r v a i s e , adorava possuir uma pequena casa de negócios e um amigo empresta-lhe o dinheiro. O marido, bêbado in corrigível, gasta todo o dinheiro que possue e morre vítiuia do seu próprio vício, enquanto Gervaise, desesperada, envereda pelo mesmo caminho.
A p recia çã o e s t é t i c a : — Boa interpretação, realização excelente e fotografia de óptima qualidade.
A p recia çã o m o r a l: — Sensualidade constante. Valor negativo. CONDENÁVEL.
Estreado no Cinema Eden em 15-11-57.
3.a feira, 4 ; « A C Ç Ã O IM E DIATA». País de origem - França. Género - Espionagem. Principais intérpretes : I lenry Vidal, Bárbara Laage e Nieole Maurev.
E n r e d o : — Um agente da polícia é encarregado de resgatar documentos secretos, roubados no aeroporto de Orly. A sua acção decorre em diversos países, nomeadamente na Itália onde termina com êxito.
A p recia çã o e s té t ic a : — Bom desempenho. Realização cuidada.
A preciação m o r a l: — Algumas cenas de crime fazem que se reseVve o f i lm e PARA A D ULTO S.
Estreado no Cinema Capitólio em 2-12-57.
O b r a s d e A lv a ro V a le n t e— «Eu», livro de sonetos,
esgotado; « D a q u i . . .fala R i batejo», contos monográficos, 30 escudos; «Pedaços deste Ribatejo», folclore e costumes, 30 escudos; »A minha visita ao museu de S. Miguel de Ceide», folheto, 5 escudos; «Ilino a Almada», em verso, 10 escudos; «Grades Eternas», estudos sociais, 15 escudos; «Vidas Trágicas», romance, 15 escudos; «Viagem de Maravilhas», reportagem, 20 escudos.
Pedidos à Redacção de. «A Província».
Banda Democrática 2 de Janeiro
Está aprazada para o dia 4 de Maio próximo a deslocação da Banda Democrática à notável Vila Franca de Xira, a fim de ali dar um concerto, estando em vistas ser a c o m p a n h a d a pelo Grupo Artístico Montijense.
Igualmente está prevista a saída da referida Banda em 7 e 8 de Setembro deste ano a Aveiro e à sua vizinha povoação de Ribeiradio, dando, a convite do sr. P residente do Município local, um concerto no coreto do Jardim Público daquela cidade.
SiniitalD N. in Doerárias CorliielFDs do D in S e l a !
S e c ç ã o d e M o n H jo
A V I S OEm conformidade com a convo
cação afixada nesta Secção, convido todos os sócios, em pleno uso dos seus direitos, a comparecerem na reunião da A SSE M B L E IA G E R A L para efeitos de:
E L E IÇ Ã O DOS CORPOS G E R E N T E S
Para o triénio de 1958/1960, que se realizará no dia 27 de Março de 195S, pelas 21 horas.
Se ã primeira convocação não comparecer número suficiente de sócios para que a Assembleia possa funcionar, terá esta lugar uma hora depois com qualquer número. Montijo, 25 de Fevereiro de 1958 0 Presidente da lileso da Assembleia Geral
a) A n tó n io M anuel P ontes
«.X Província» - N.° 154 - 27-2-58
Anúnciol . a Publicação
Faz-se público que pelo Juízo de Direito desta comarca de Montijo e 3.a secção, nos autos de execução ordinária que António Pratas, casado, comerciante, morador em Santiago do Cacém, move contra Sociedade Transformadora de Cortiças, Lda. (SOCOR), com sede em Montijo ; Antonio dos Santos Costa e Carlos Gonçalves Pinto, ambos industriais e residentes nesta vila de Montijo, correm éditos de vinte dias a contar da segunda e última publicação deste anúncio, citando os crédores desconhecidos dos executados, para no prazo de dez dias, findo o dos éditos, deduzirem os seus direitos na mesma execução.Montijo, 21 de Fevereiro de 1958
V erif iquei:O Ju iz de Direito,
I l id io B o rd a lo Soa res
O Chefe da 3.* Secção,
A lfred o M aria P. R ibeiro
P E S C A D E S P O R T I V AA Casa do Ribatejo , de colabo
ração com o seu associado, Grupo Desportivo de Azambuja, organiza o primeiro«GRANDECONCURSO DIi PESCA D E SP O R T IV A DA PROVÍNCIA DO R IB A T E JO » , em data ainda a designar (possivelmente em Ju lh o ou Agosto do corrente ano), na magnífica Vala Real de Azambuja, onde, nos últimos tempos, se têm pescado algumas espécies piscícolas consideradas de bons pesos e grandes dimensões.
Este grande concurso e futuros destinam-se, tão sòmente, a dar a conhecer a Terra Ribatejana, em toda a sua plenitude, através do salutar desporto da Pesca.
Oportunamente será indicada a data deste concurso, e o número de prémios a distribuir pelos concorrentes.
O C arnaval na
S . f . 1 . ° d e D e z e m b r o
Decorreu com bri lhantismo a «Matinée» Infantil nesta prestante colectividade da nossa vila, à qual compareceram numerosas crianças, filhas de sócios.
Nessa «matinée» levada a efeito em 18 do corrente, obtiveram os seguintes prém ios :
P R É M IO S D E H ON RA
D o se x o m a s c u l i n o — 1.°, Alexandre Marques Vicente, «Camões»; 2.°, Alvaro Luís Soeiro Aleixo, «Campino»; e 3.°, Américo Silva Leonardo, «Toureiro».
Do se x o fe m in in o — 1.°, Ana- bela Relógio Diniz, «Dama Antiga»;2.°, Maria Luciana Gaspar, «Fantasia Oriental» ; e 3.°, Maria Virgínia Marques, «Dama da Corte».
P R É M IO S D E S IM P A T IA
Do se x o m a s c u l i n o — 1.°, Francisco Afonso,«Pastor da Serra da E stre la» ; 2.°, Francisco Manuel, «Palhaço».
D o s e x o fe m in in o — 1.°, Idália da Conceição Carmelo, «Espanhola»; e 2.°, Ofélia Maria Gervásio, «Espanhola».
f a r m á c i a s d e S e r v i ç o
5.1- f e i r a , 27 — D i o g o
6.” - f e i r a , 28 — G i r a i d e s
S á b a d o , 1 — M o n t e p i o
Domingo, 2 — M o d e r n a2 .* - f e i r a , 3 — H i g i e n e
3 ." - f e i r a , 4 — D i o g o
4.* - f e i r a , 5 — G i r a l d e s
Boletim Religioso
C u l t o C a t ó l i c o
M ISSA S
5.*-feira, às 9 e 10 h.6.a-feira, às 8,30 e 9 h.Sábado, às 8,30 e 9 h.Domingo, às 8 h. na Igre ja da
Misericórdia; às 10, 11,30 e 18 h. Terço e bênção às 17,30 h. na Igreja Paroquial; às 12,30 h. na Atalaia; e 18,30 h. no Afonsoeiro.
B A I L E D A P I N H A T A C u l t o E v a n g é l i c o
Realiza-se nesta Sociedade no próxim o domingo, 2 de Março, este sensacional baile, o qual promete ser largamente concorrido.
Neste baile, que será de grande imponência, far-se-á a eleição dos «Reis da Pinha», para o ano de 1958/59, com damas de honor, pagens, bobos, e tc . , seguindo-se o coroamento dos Reis, com faustoso banquete, discursos e folia.
Dará a sua valiosa colaboração a esta festa o apreciado Conjunto Musical «Os Príncipes».
S o c i e d a d e R e c r e a t iv a d o f l l to d a s Vinhas G r a n d i s
Efectua-se nesta colectividade popular do v izinho bairro do Alto das Vinhas Grandes, no próximo domingo, dia 2, em «so irée» o seu Baile da Pinhata, o qual será abrilhantado pelo Conjunto Musical «Unidos do Jazz», do Alto Estanqueiro.
Neste baile será feita a coroação dos Reis e eleição das suas damas de honor e pagens, que constituirão o seu séquito, com a respectiva distribuição de prémios.
Que esta atraente festa seja o incentivo de futuras prosperidades para tão útil agremiação, é o que lhe desejamos sincéramente.
Barbearia- A L U G A - S E ou trespassa-se.Informa na Rua do Gaio, 11 Sa-
Perdeu-se— Uma pequena carteira com
um molho de chaves, que fazem muita falta, no caminho do Cinema, rua do Hospital, praça 1.° de Maio, e rua João de Deus.
Dão-se alvíssaras a quem as tiver encontrado, na Casa das Vergas ou nesta Redacção.
Vendem-se- B A L A N Ç A S em F E R R O , força
de 500 e 1.5Ó0 quilos respectivamente. Trata Construtora de B r lanças Montijense, Estrada Nac0- nal, 51 Afonsoeiro - MONTIJ-'*
s q u in a s d e f o t u r ao ap are llia» élêclfico<, rep aram -se com g aran tia .
A ". í ’or'-f*'rc', ' ' r Dias 3 • 1 ° -Esq.° telefone 0260S2 - MONTIJO.
Horário dos serviços religiosos na Igreja Evangélica Presbiteriana do Salvador — Rua Santos Oliveira, 4 - Montijo.
D o m i n g o s — Escola dominical, às 10 horas, para crianças, jovens e adultos. Culto divino, às 11 e 21 horas.
Q u a rta s-fe ir a s — Culto ab re viado, com ensaio de cânticos re l i giosos, às 21 horas.
S e x t a s - f e ir a s — Reunião de Oração, às 21 horas.
No segundo domingo de cada mês, celebração da Ceia do Senhor, mais vulgarmente conhecida por Eucarística Sagrada Comunhão.
Ig reja P en teco sta l , R ua A lex a n d r e H erculano, 5-A - M oniijo .
D o m in g o s ; — Escola Dominical, às 11,30 h.; Prègação do E vangelho, às 21 h.
Q uin ta s f e i r a s : — Prègação do Evangelho, às 21 h.
Espectáculos
CINEMA T E A T R O
JOAQUIM D E ALMEIDA
5.a feira, 27; (Para 12 anos), uma engraçada «charge» à alta Sociedade, cheia do mais fino espírito, «O Mordomo da Ilha Deserta».
Sábado, 1 ; (Para 17 anos), toda a capacidade do novo cinema alemão numa produção de alta categoria, «Os semi-homens».
Domingo, 2; (Para 17 anos), início das m a tin ées às 15,30 horas— s o i r é e às 21,15 horas. Um grande f ilm e extraído da célebre o b ra d eE m ilio Zola, «A Taberna», com Maria Schell e François Perier.
2.3 feira, 3 ; M atinée In fa n til às 18 horas (para maiores de 6 anos), com f-s f ilm e s «Aventuras de Bucba e Estica» e «Um Homem de Coragem».
3.a feir»> 4 ; (Para 17 anos), unia engraç--da c o m é d i a da Metro, «Est? noite ou nunca». Com Jean Siiroions e Paul Douglas.
Uma ligeira comédia que faz sorrir o espectador.
«A Província»a s s i n a t u r a s
Pagamento adiantado
10 n ú m ero s — 9$90 20 nú m eros — 20S00 52 n ú m eros — 5 OS00 (um a no ) Províncias Ultramarinas e Estrangeiro acresce o porte de correio.
A PROVINCIA 27-2-958
( ~ f u i t e b & LCampeonato N acio
nal da 2.a Divisão
Montijo, 4- - Estoril, 1Equipas:M O N T I JO : — R e d o l; S e r
ralha e B a r r ig a n a ; Santana, A ranha e André I I ; Rom eu, G arroa , Veredas, André I e Ernesto .
E S T O R I L : — B rand ão ; Bata lha e A lbino ; Jo sé F e r nando, M ota e Se rra A m aro ; Ru i, Pe ixoto , C araco l, Ferrão e U ria .
Cam po :— Lu ís de A lm eida Fidalgo, em M ontijo .
Arbitro : — Jo sé Nunes, de Faro.
O s golos de M ontijo (3 ) foram marcados, na prim eira parte do encontro, por A n dré I e por Ernesto.
A o s 28 m inutos, André I marcou o 1 .°, aos 32 e 4 2 , E rnesto marcou os outros dois.
N a 2 .a parte, os golos foram marcados por U ria, para o Estoril, aos 3 minutos, e ainda Ernesto o 4 .° golo aos 4 5 , para M ontijo .
E is o marcador.Quanto ao jo g o :A monotonia de entrada,
dos dois lados, foi quebrada pelo Estoril, por intermédio dos seus avançados.
No entanto, o certo é que o jogo animou e o ataque m ontijense tornou-se mais activo e mais eficiente.
A defesa do Desportivo esteve numa tarde feliz.
Contra ela esbarraram e jse desfizeram as tentativas estorilenses, aliás mal con-
iduzidas e mal rematadas.Com a saída de Caraco l,
lesionado numa vista , o E s toril ficou reduzido a 10 elem entos durante os últimos dez minutos da l . a parte, de que resultou, possivelm ente, o 3 . ° golo de Ernesto .
N a 2 .a parte, o Estoril com pletou a sua linha e o jogo voltou a animar. O s ataques sucederam-se de lado a lado, com as devidas respostas, tornando-se o D e s portivo muito mais perigoso.
Brandão, guardião do E s toril, deu lugar ao 4 . ° golo de E r n e s t o , rematando-se assim a partida, com fraco interesse.
M ontijo ficou agora em 8 .° lugar, com 26 pontos, com pouca ou nenhuma esperança para as «finais».
Se rá que o futebol m ontijense necessite de novos im pulsos nos prélios do ano futuro ?
Se rá porque os jogadores têm com plexos desiguais que desorientam ?
Se ja como for, o D esportivo , que tantas tardes g loriosas conta no seu activo , há-de recobrar-se e m arcar melhor e m ais decis iva posição no futuro.
Assim o esperam os adeptos ; a s s i m o esperam os todos.
R. D.
B o m b e ir o s V. d a T r a f a r i aT e rm in o u a série de b a i
les de ca rn ava l, e fectuada no parque de v ia tu ra s do q u a r t e l , em construção, desta p restim osa corpo ra ção.
Com o ba ile da P in h a ta findou o sétim o baile. M u ito concorridos e an im ados, foram a a leg r ia esfusian te de adu ltos e crianças. O s fre quentadores desforraram -se nos «petiscos». F o i um a ve rd ad e ira a leg ria , trans- bordante e sã,
Esperam os que no p ró xim o ano os festejos ca rn a va lescos se realizem já no salão am plo do p rim e iro andar, onde se acen tuará o b rilhan tism o .
B e la s m áscaras, an im ado en terro do E n tru d o , e n tu s iástica con co rrênc ia para e le ição dos Re is do C a rn a va l, tudo isto, e o am b ien te fa m ilia r e popu lar destas festas, se rv iram para em belezar os folguedos, sem um a nota d isco rdan te — (C .)
Ci i n i i i ie Pnu ístitiiR e s u lta d o d o 21 .° c u p ã o p u b l i c a d o e m 1 3 d e F e v e r e i r o
Nenhum concorrente acertou em todos os resultados -- Entraram 123 cupões
A c e r ta r a m e m 1 0 r e b i t a d o s , 4 c o n c o r r e n t e sF o r a m p r e m i a d o s : A l y e d o R i b e i r o , T r i b u n a l J u
d i c i a l ; J o s é R o d r i g u e s d a C o ; f a ; P r a ç a 1 . ° d e M a i o , 1 - 2 . ° E . ; e L u í s L o p e s C o r r e i a , t r a v e s s a A n l ó n i o R o d r i g u e s P i m e n t e l , 1 7 , — I o d o s d t M o n t i j o .
Ecos d e S e t ú b a l(Por Rui Oliveira)
N o s a lã o paroquial da Anunciada desta cidade rea- l i z a - s e n o di a 2 7 d o corrente, pelas 21 ,30 horas, um espectáculo teatral desempenhado pelos com ponentes do G rupo Fo lclórico da C asa A g r íc o la Santos Jo rge , de R io Frio . A receita destina-se à construção da nova igre ja desta freguesia .
O C lube de Cam pism o de Setúbal prom ove no dia 9 de M arço um passeio fluv ia l à T ró ia , a fim dos sócios e fam ílias adm irarem as g ies tas em plena floração.
O Futebol C lub e «Estre las do Sado» deSetúb a l, com eçou no dia 26 do corrente a festejar o 1.° an iversário da sua fundação com o seguinte programa : D ia 26 — às 21 ,30 h. jogo de ténis de mesa entre as equipas representativas do clube e do G rupo D esportivo «O s Ibéricos».
D ia 2 de M arço : às 7,30 horas — M issa na Igreja da Anunciada por alm a do sócio fundador sr. Calix to Fernan des, e em seguida romagem ao cem itério de N ossa S . a da P ie d a d e ; às 10 - Jo g o de futebol em cam po a designar entre a equipa do clube e dos Am arelos F . C ., às 20 — Jan ta r de confratern ização dos directores e sócios.
R o g a - s e a o s c o n t e m p l a d o s d e M o n t i j o q u e v e n h a m à r e d a c ç ã o b u s c a r o s p r é m i o s .
No G rande Sa lão Recreio do Po vo realizou-se no passado dia 23 a 2 2 ,H sessão prom ovida pelo C ine-C lube d eSe tú b a l dedicada aos seus associados e em que foi ex ibido o f i l m e «Hum berto D .» e docum entários. E s te clube de cinem a prom ove no próximo mês de M arço as seguintes se ssõ es : D ia 14 — às 2 1 ,3 0 horas, no Ateneu Setuba lense ; D ia 16, às 17 horas, no C lube de C am p is mo ; e dia 23 às 11 horas, no G ran de Sa lão Recre io do Po vo , com o f i l m e «Dez Ré is de Esperança».
------- mN o Centro Ex tra-Esco lar
n .° 1 da M . P . de Setúbal realiza-se no próximo domingo 2 de M arço uma festa de despedida ao director deste Centro sr. M ário Ferro, que deixa o referido cargo. Esta festa é prom ovida pelos antigos e actuais filiados deste Centro .
S P O R T L I S B O A - L A P A Corpos Gerentes eleitos para 1958 :
A s s e m b l e i a G e r a lPresidente, António Carlos J ú
nior; Vice-Presidente, Leonel Pereira Lúcas; 1.° Secretário , Alfredo X a v ie r ; 2.° Secretário, Joaquim Corsino.
D i r e c ç ã oPresidente, H e n r i q u e Simas;
Vice-Presidente, António da Costa;1.° Secretário, Pedro Pita da Silva;2.° Secretário, A rtu r do Espírito Santo Amil; T e s o u r e i r o , José Fernandes N ogueira; 1.° Vogal, Henrique Augusto de Je su s ; 2.° Vogal, João Pereira Ri.ldão; 1.° Suplante, Eduardo Rnldao; 2.° Suplente, Pedro Nogueira.
C o n s e l h o F i s c a l Presidente, José Pmt > Valente;
1.° Secretário, Constantino P ires ; Relator, Agostinh" Rolão. D e l e g a d o s à F e d e r a ç ã o d a s
S o c i e d a d e s £. R e c r e i o Henrique S i m a s e Henrique
Santos Moreira.
Montijo, T2-Pedrouços, <*4-0Jo g o a contar para o C a m
peonato Nacional da 2 .a D iv isão .
Sob a arbitragem dos srs. Frederico Sobra l e Berardo Soe iro , as equipas a linharam :
M O N T I JO : (34 cestas e 4 lances livres transform ados em 15 tentados) E lis iá rio, ( 10), Luciano , F le ito r (6), Barre ias, T eodem iro (4 ), Jo s é M aria ( 20), Jo ã o Jo sé , T o más (26 ), Adriano (2 ), e Pinto (4 ).
P E D R O U Ç O S : (18 cestas e 4 lances livres transform ados em 17 tentados) Rui ( 10), M artins (8), Jo ã o ( 11), G i l berto (5 ), H é lio (4 ), e V i cente (2).
A o in te rv a lo : 37-15 .
Repetim os o que escreve mos quando da apresentação das equipas que fazem série com o C . D . M ., no C am peonato N acional da 2 .a D ivisão.
«Só por m anifesta in fe lic idade o M ontijo não sai ven cedor desta s é r ie . . . >.
Perante um Pedrouços, um dos favoritos, o M o n t i j o mostrou que na outra banda já se joga «menos mal» o Basquetebol, ao contrário do que pensam os lisboetas.
N a prim eira parte, que atingiu bom níve l, o M ontijo evidenciou uma nova rea lização dos métodos de jogo que convém à equipa ; p la neando o ataque ou contra- a tacan d o , fê-lo sempre com propósito.
E foi neste tempo que a superioridade se vincou de tal maneira que, para a s e gunda parte, os jogadores montijenses já não vinham com a mesma d isposição.
E foi pena, realm ente.T e r ía m o s assistido com
certeza à melhor exibição doC . D. M . se se tentasse se guir o mesmo ritmo.
O que foi no prim eiro tempo jogo de conjunto foi no segundo, jogo individual. O s m a rc a d o re s quiseram evidenciar-se e acabaram por tirar luzimento à partida.
É sempre assim quando se nota que o adversário é demasiadam ente frágil.
A d iferença de pontos na2 .a parte, 10 sòmente, demonstra que não é aconselhável esta maneira de actuar.
Aqui fica o av iso e o exemplo.
A arbitragem esteve em bom n íve l.
Em jun iores, no M ontijo ,o C . D . M . venceu a Cuf. por 22-16 .
L u c i a n o M o a h o
GRÂNDOLAFutebol
Paz-se ju s tiça ... pela mão
da injustiça I
No lastimoso piso do Estádio Municipal de Grândola, realizou- -se no passado domingo o derby local: Sport-Desportivo, cu jo encontro foi esperado com ansiosa expectativa durante toda a semana pelos adeptcs de ambos os grupos, pois o que ganhasse era o provável vencedor da série.
O árbitro foi da Associacão de Futebol de Setúbal e as equipas alinharam da seguinte m a n eira :
S P O R T — António J o s é ; A rnaldo II e Idalino; José da Costa, Augusto e Esperto ; Carlos, Cipriano, Rafael, Arnaldo I e Martins.
D E SP O R T IV O - Correia ; Augusto e Jo sé Manuel; Armando, Espada e L ibânio; Abilardo, Heitor, Pereira, Reginaldo e Gameiro.
Aos 18 minutos, no seguimento de um pontapé de canto, Heitor rematou de cabeça, indo a bola embater na barra e sair pela linha de cabeceira.
Eram decorridos 23 minutos quando o Desportivo alcançou o seu golo, ‘por intermédio do seu centro-avançado, Pereira, com um magnífico remate de fora da grande área. Dois minutos depois, quando ainda mal se haviam extinguido os aplausos entre os adeptos dos azúis, os encarnados lograram empatar, mercê de um flagrante deslize do árbitro, que validou o golo em nítido fo ra de ju g o do m arcador, após a marcação dum livre.
Os jogadores azuis reclamaram a legalidade do tento; mas o árbitro, depois de consultar o fiscal de linha, manteve a sua decisão.
Até final, nada houve digno de registo e o encontro terminou com o resultado justo.
E. C .
Grupo Artístico MontijenseM ais um êxito indiscutível
a actuação deste G rupo, no espectáculo de segunda feira, 2 4 , organizado pela C o m is são das Festas Populares de S . Pedro a favo r de seu cofre de receitas.
Com a lotação do vasto C in e Teatro Jo a q u im de A lm eida com pletamente esgotada, a récita decorreu num am biente de bela expectativa, cada número do programa merecendo aplausos gerais e geral satisfação. O T r io M ontijense, apequena M aria Teresa , o cantor M o isés Soares, a O rquestra E l dorado, o declam ador Fran cisco C axe irinha, os am adores e as am adoras recitando e cantando, os lo cu to res ,—
todos, afinal, uns melhor, outros p io r— , tornaram o espectáculo atraente e digno.
Desta tribuna da nossa terra c u m p r im e n ta m o s o s . am adores e os autores H um berto de Sousa e Jo s é loa- f quim C aria , pelo esforço I dispendido a bem da cultura I local e do presíígio m onti-l jense, incitando-os a q u e l prossigam sem Jes fa le c im en - 0 tos. I
Sem sombras de lisonja o d izem o s : o arupo Artístico M ontijense está realizando uma obra rotável, pelo que lhe dispensamos toda a nossa simpatia f carinho.
Agrade-emos a gentileza do convie com que nos dis tinguiran.
i
2 7-2-958 A PROVINCIA
d o M i n h o a o G u a d i a n a
Baixa da Banheira— C. T. T. — D esde os
primeiros d ias do ano em curso, que esta lo ca lid ade foi, por determ inação o fic ia l, dotada com m ais um a un idade, ( a c t u a lm e n t e duas) para d is tr ib u ição postal.
Confiam os agora nos res pectivos funcionários, para que as pro longadas e p re ju diciais deficiências^ na d is tribuição-postal ao domicí-
[ ijo surg idas até há pouco, tenham acabado por com-
: pleto.Po r ta l m otivo , m u itos pa
rabéns a nós e aos h u m ildes e ordeiros 12 m il h a b itantes da B a ix a da B a n h e ira , e bem assim , em nome dos
[mesmos, a p r o v e i t a m o s a !oportunidade para en v ia r, por in te rm éd io do nosso
ijornal, à E x .ma A d m in is tra ção G e ra l dos C . T . T ., e
[por tão im portan te e justo | melhoramento, os nossos «muitos e m uitos obriga-
[dos».— Novo edifício Escolar—
Em acertada esco lha de lo calização, a nascente e ju n to à rua 15 e ou tras em p ro jecção, continuam em ritm o acelerado os traba lhos da obra em construção, deste importante e fu tu ro m e lho ramento.
E já agora que estam os om a mão na m assa de elhoram entos, perm itim o-
nos em v o lta r a p ergun tar: -Q u an d o terão o seu in íc io ambém os traba lho s da
inesquecível e tão desejada obra de abastecim ento de
lágua a A . V edros , B a ix a da Banheira e ou tras povoações do c o n c e lh o ? . . .
— Património dos pobres -Tam bém , em bora a passos lentos e a expensas de al-uns am igos da caridade, o
mesmo que dizer, com a l guns aux ílios, continuam em curso as obras de co n s tru ção desta fu tu ra in s titu ição de beneficência. Bem ha jam !
— Em defesa do consumidor — V o lta o disco e toca o m e sm o ... O mesmo su cede com a cam panha da vend a ileg a l de pão ao dom ic ílio .
J á abordám os este assunto por m ais de um a vez, mas parece que in fe lizm ente o mesmo não chegou a inda ao in te iro conhecim ento das entidades resp ectivas , v is to que a «fa ina» con tinua a mesma.
Po rq u e as c ircunstânc ias assim o exigem , vo ltam os a r e p e t ir : — E n tre as d ive rsas c lasses a m b u la n t e s , que abastecem d iá riam en te es tes 12 m il e tantos h ab itan tes, todos vêm fazendo uso dos respectivos in s tru m e n tos de pesar ou m edir, ex is tindo porém , en tre estes, a classe dos padeiros de venda ao dom icílio , que não são assim tão poucos, atrop e lando as le is em v ig o r e não tendo o m ín im o res peito pe la bo lsa a lhe ia . C h e gam à porta dos c lientes, tiram dos cestos o pão n e cessário que os mesmos pedem p a ia seu consum o, e p r o n to ! . . . A g o ra pergun ta-se : P a ra que servem as balanças no fundo dos cesto s ? . . . V ir á todo 0 pão com g a ran tia ou m ais do peso leg a l? N ão acred itam os, nem tão pouco, ta l a d m it im o s !
O u tro tan to sucede tam bém com os num erosos ve n dedores de le ite , um a das classes, de p rin c ip a is «mi- xordeiros», que não respe itando as le is e p r in c ip a lm ente a saúde púb lica , con t in u a m a « im p in g i r » ao pobre consum idor toda a espécie de «gandaia» que
lhe vem à mão e sem a me- n o r 'an á lis e .
Po rq u e não usam estes senhores e senhoras, as com petentes batas e ou tros fa rdam entos e as resp ectivas vaz ilh as dev idam en te se la das conform e m anda a le i, e v itan d o toda m aior espécie de abusos e ca lam id a d es ?
Em defesa do consum idor, e a quem nos for possíve l acu d ir, pedem-se p ro v id ên cias ! — (C .)
BombarralRelatório das actividades cama
rárias de 1957,
O C onselho M u n ic ip a l, reun id o sob a p res idência do sr. dr. V asco Fu rta d o , d iscu tiu e ap rovou o re la tó rio das ac tiv id ades cam ará ria s da gerência finda, pelo q u a l se ve rif ica o saldo de 164.593500, a tin g ind o as rece itas 3.387.432$io e as despesas 3.222.839$i o .
Segun do o re fe rid o re la tório, dispenderam -se nas p rin c ip a is ru b r ic a s :
U rbanização da vila '. C om pra da propriedade «O C o rvo » , para pro longam ento do cam po onde se efectuam as f e i r a s e m e r c a d o s , 8o.ooo$oo; com pra da pro p riedade «O O liv a l» , para ed ificação do B a ir ro de C a sas para Pobres, xo5.ooo$oo; com pra de casas abarraca- das para dem olição na ru a p ara le la à M a ta M u n ic ip a l, 25.ooo$oo; com pra do te r reno, no V a le G a lin h as , para ab ertu ra da ru a de acessoaohosp ita l,84 .i20$oo.
Assistência'. L iq u id a ç ã o aos hosp ita is, pelo in te rn a m ento e tra tam en to de doentes pobres, 57.755$9°, ex is-
tindo a ind a um débito de 195.63119o.
Higiene e limpeza'. D iv e r sos serv iços, 69.631190.
Obras e melhoramentos diversos: C o n s t r u ç ã o do M ercado F e c h a d o e um B a ir ro dê 12 casas para Pobres, já conclu ído , estando em curso as obras de u rban ização das respectivas áreas, 1.068.237120; conservação de v ia s rodoviá rias , 44-i57$5o; construção de bebedouros para an im ais, la vad o u ros, in sta lação de ram ais, lim peza e restau ro de m inas, etc., i28.750$70; estrada de S, M am ede à B o a V is ta , i5i.677$oo.
Subsídios'. A d iv e r s a s co lec tiv id ad es, organism os de a s s i s t ê n c ia e outros, 2o8.27o$7G (in c lu in d o o su b s íd io de 25 contos p ro ve n ien te da Inspecção de In cêndios, para a com pra de m ate ria l, e i9-643$70 do Im posto de Incênd ios, e n tregues aos B o m b e iro s V o lu n tá r io s ); às Ju n ta s de F reg u e s ia do Concelho, para se rv iços de e x p e d ie n te , 6.i4o$5o.
Instrução'. Com escolas e outros serv iços re lacionados com esta ru b rica , 67.095$00.
A s rece itas in c luem a venda, nos dois ú ltim os anos, de 817 obrigações da herança de D . Ino cência da S i l v a C a ire l S im ão , que renderam 932.060^00, verba que foi u tiliz ad a no B a ir ro de Casas para Pob res e M ercado Fechado , e as com partic ipações do Estado , no to ta l de 553.407150.
In fo rm a a ind a o re la tó rio es ta r q u a s e con c lu íd a a e le ctr if icação do S a n g u i- nhal, a que se segu irão o u tras povoações, com o apoio de com issões loca is , e que fo i pedido sup erio rm ente
que o B o m b a rra l seja in c lu ído num a «Reg ião de Tu rism o» a c r ia r com os concelhos de C a ld a s da Ra inha , Pen ich e e Ó b idos. Reco rda, a te rm inar, o fa le c im e n to do C om endador Jo ão F e r re ira dos Santos, a quem presta sen tida hom enagem , c itan do a lgu ns dos ú ltim os actos de beneficên cia do ilu s tre e saudoso benfe ito r a favo r do B o m b arra l.
Pa rece apresentar-se este ano de m e lhor aspecto 0 prob lem a da colocação dos nossos v in h o s no m ercado. Com a p e rsp ectiva dum a saída ap re c iáve l de v in h o para o estrange iro , tem m elhorado consid eràve lm ente a sua cotação para o p rodu tor.
Pequenos produtores, que g u a r d a r a m até agora a co lhe ita do seu v in h o , m u itos deles nas A d eg as Cooper a t i v a s , têm - n o vend ido , na lgum as regiões, a 2$6o o tinto , cada litro , isto é, à razão de 4$40 o grau.
O s produtores do B o m b a rra l acom panham , com v i s ív e l satis fação e in teresse, a p rev isão de m e lho ria de preços da p rodução v in íco la .
— E s tão e laborados e já foram env iad os para ap ro vação superio r, os estatutos do C ine-C lub e do B o m b a rra l, in ic ia t iv a c u ltu ra l dum grupo de c in ec lu b is tas desta v ila .
A s a c tiv id ad es do novo C ine-C lub e terão in íc io logo que se dê a ap rovação dos seus estatutos e depois da e le ição dos seus corpos d irectivos.
— O P a d re H o rá c io , co la borador do saudoso Pad re A m érico , que d irige 0 P a tr im ó n io dos Po b res no cen tro e su l do país, esteve no passado d ia 3 nesta v ila , onde, no C ine-Teatro , falou d esenvo lv id am en te da no táve l obra de ass istên c ia conhecida por P a tr im ó n io dos Pobres, sendo escutado com m u ito in te resse pela assistência . — (C .)
dcN^ 9 3 F o l h e t i m d e « A P r o v í n c i a » 2 7 - 2 - 1 9 5 8
f f í l d e i a d o f f f v e s s oc%e cÁtvaro Valente
E , finalm ente, ao despontar doutra curva, mostra-se a v ila em toda a lenitude, a 720 metros de altura, na cova que lhe pertence.
— M a is duas «ferraduras», mais uma rotunda, e a caravana poisa na Ja de entrada.
N o va paragem, novo descanso.1 Descalçam -se os sapatos, tiram-se as pedritas e a areia do trilho pas-
oa- N o , limpam-se as bagadas aos lenços tabaqueiros, e trocam-se impres- rço pões:ura I — C e b o ! Q ue mais parecia descer prós infernos !
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— Já tenho as cardas dos tacões razinhas— Pois pró inferno é que vós ides não tarda um p a u lito ! — acrescenta
guia.— Pró inferno ?— É , p o is ? Daqui a nove quilómetros e meio esternos no «Poço do In-
:ico N o » , mê senhor.idoquessa
ezadis-
— E lá é que alm oçam os?— P o i’ tão ?— A i que desgraça ! — gemem os outros.— E eu que já estou a com ichar de fome há que tempos ! — diz 0 mais
oço.— Então , é seguirm os sem demora, — ordena 0 guia.— Se ja !, — concluem todos, resignadam ente.E a cam inhada continua.
A ve lha estrada rodeia a v ila e segue depois paralela ao ve io de água do Zézere e do regato das C arva lhe iras , que vem da serra e alim enta as fiações laterais.
A co lá e m ais além , moendas com seus «alveiros» e «burneiros» para os trigos e m ilhos da cercanias.
A estrada, até lá baixo à ponte, é a mesma que va i para a C ov ilh ã . N a ponte, bifurca-se. Para a d ireita, vinte e cinco quilómetros até a essa c idade, sempre nas faldas serranas, muito branca, muito estreita e cheia de panoram as v a r ia d o s ; para a esquerda, entrando nas matas nacionais, mais sete quilómetros e meio até 0 célebre poço.
A caravana marcha agora mais depressa. O terreno é menos acidentado da v ila à ponte, e a fome aperta. D a ponte para cima, pela estrada manei- rinha e perigosa, aparecem traços paradisíacos que lembram estradas de S in tra , arcadas de verdura, túneis de arvoredo, surpresas que provocam ê x ta se s !
À direita, novos mastodontes de pedra, outra vez a serra em ostentações d iab ó licas ; à esquerda, va les e escapadas lind íssim os, aguarelas de encantar.
— O rap az es ! S e isto continua por muito tempo, fico pràqui sem poder m a is . . . , suspira um.
— Ó . . . Ó ! Então agora que esternos quase a chegar, é que fraquejam ?— exclama 0 guia.
— D os fracos não reza a H istó ria , hom em ! — diz outro que va i na mesma, mas que d isfarça para animar.
— Vam os, vam os que já falta pouco, — volta 0 guia. É pèrtinho, podem c r e r !
E entrementes, a paisagem torna-se mais agreste. A s serranias formam a la r ; descobrem-se cristas e píncaros por cim a das cabeças.
— Parece que se tornou atrás e que se cam inha outra vez a mil e duzentos metros de a lt itu d e !
— A li ’stá, ali ’s tá ! — grita 0 guia da frente.
( C O N T I N U A )
6 A PROVINCIA 27.2.958
« E o luar foi testemunha»if im n n n s T n H r o T O T r r r n r & T O T t f r r r f f C T n m n r r r r in n r õ T r r r i r i r F r a a r r a T ín ^ ^
Frente a Belém, todos os rçnos ouvem missa os nossos mais simpáticos pescadores da Terra Nova, levando consigo a fé e o testemunho da sua crença cristã, para que meses depois nos venham prendar com o apetitoso «peixe relíquia», da mais retinta cozinha portuguesa.
E que o seu óleo é poderoso fortificante, não só para crianças anémicas, como para adultos depauperados de energias.
Deixando este antigo estaleiro, de barcos de pesca, onde os fortes madeiros são transformados em pesqueiros de várias espécies por mãos hábeis de carpinteiros, forma-se ao mesmo tempo um entroncamento ferroviário que, atra- vensando a principal avenida, toma o caminho dc Alcântara e Rossio e vai destes pontos às mais longínquas terras do mundo.
Começa aqui e vai até Santos, junto das dezenas de armazéns de peixe e sua respectiva lota, uma cidade nova que muitos não conhecem. E uma cidade ribeirinha sem areal, mas com um sol abrasador, onde se encontram instalados armazéns de toda a qualidade de produtos que entram ou saiem a barra do principal porto nacional. Os seus cais são duma importância de real valor, e neles os guindastes, que carregam e descarregam as frotas marítimas, se erguem como monumentos de labor e de prestígio, vincando a nossa epopeia marítima e como que lembrando a Cruz de Cristo, que as nossas caravelas levavain n o s séculos passados a afirmar que Portugal era um País de descobridores, com seus poetas e santos, cantando e espalhando sempre a civilização e o amor pelo próximo.
No outro lado da linha de com- bóios, na parte que confina com o rio, grande número de oficinas se espalham.
São cerca das 8 horas da manhã. Magotes de operários, envergando 11a sua maioria fatos de ganga ou zuarte, dum azul vivo, que representa o esforço manual e que ao inesmo tempo parecem coloridos com a cor do firmamento, entram nas suas oficinas, (vestindo quase todos o fato de trabalho, isto é, no mesmo género do que vestiam, mas mais usado, pendendo no peito, como que indicando que cada deve ter um número — é bem verdade que desde que nascemos até à campa a nossa vida é composta por números — uma chapa com o nome da empresa patronal).
Construções navais, serralharias, depósitos de conservas de peixe, de gelos, etc.. E de facto uma c idade, onde parece faltarem, na maioria dos casos, refeitórios, pois que na hora do almoço grupinhos de simpáticos operários comem à beira do rio ou da linha férrea e outros em pequenas e humildíe* tabernas.
Dentre um grupo de companheiros de oficina, destaca-se um rapaz alto, cabelo da cor de azeviche, largos ombros e peito satisfatoriamente elevado que, alheio aos que jogam às cartas no intervalo da1 refeição com o toque de entrada,, dá explicações sobre determiaado* ponto de ensino.
— Sim — diz Raimundo, 0 nosse personagem —, era necessário que todos soubessem pelo menos ler, porque a instrução é necessária ai todos. Mas temos que ir mais além. Aprender, aprender sempre, para: que junto às nossas aptidões profissionais estas sejam mais homogéneas.
Ao tocar o sinal das 13 horas, como que um formigueiro voluntário, que labuta de verão para com er no inverno, se dirige disciplinarmente para os postos que lhe estão distribuídos.
A vida nas oficinas, onde se juntam filhos de tantas mães, teru de ser fecunda e proveitosa e até certo ponto alegre e jovial, para que o esforço dispendido seja aceitável e para que a disciplina, que não deve ser imposta nasça dentro de cada um, criando personalidade, respeito e confiança mútuos.
Sempre deve ser esta, pelo menos, a ideia de todos aqueles que dirigem ou são dirigidos.
A tardinha, ainda o Sol se encontra a caminho do poente, esses ateamos grupos, depois du espe
T r e c h o d u m r o m a n c e , q u e R I B E I R O ( 1 U D E S v a i p u b l i c a rrado toque de saída, o mesmo formigueiro, de rostos tisnados pelo astro rei e pelo calor das forjas, dirige-se para as suas residências, sendo quase sempre ponto de partida o Jardim das Albertas, hoje mais conhecido pel^ Rocha do Conde de Óbidos.
Raimundo, lesto como uma seta, desce a avenida até Santos e aqui tomou um eléctrico da Estrela, a fim de se dirigir a casa, onde uma vèlhinha, toda a sua família, o espera ansiosamente.
Um sorriso e um beijo é a recepção que todos os dias se repete, naquela humilde casinha que, embora pobre, tinha por única razão a candura da mãe e o asseio impecável duma boa dona de casa.
Depois de pousar a um canto da cozinha a la n ch e ira , companheira de todos os dias, Raimundo d ir ige-se para outro a p o s e n t o e, abrindo de par em par a janela que tinha por fundo um dos seus mais familiares monumentos, a Basílica da Estrela, ostentando as suas colunas monolíticas com uma série de estátuas e baixos relevos, uma carta, aberta nervosamente e lida àvidamente, deixa Raimundo pensativo e absorto, até que sua mãe o acorda desse êxtase, dizen-
-do-lhe que o jan tar está pronto eque poucos minutos lhe restavam para ir para a «Machado Castro»,— escola que frequentava à noite.
Abraçando comovido sua mãe, dirigem-se para a cozinha, na qual ordináriamente comiam, e ouve- -se então este diálago :
— Recebi mais uma carta d a . . .— Sim d a . . . imterrompeu a boa
velhota que leu nos olhos do filho a sua comoção.
Num dos jornais portugueses, certo dia, apareceu uma notícia em que uma senhora belga solicitava corresponder-se com um cavalheiro português, a fim de entre si trocarem opiniões e estudos sobre as suas respectivas pátrias, dando-se a conhecer as belezas e encantos destes dois maravilhosos países,
Entre algumas dezenas de cartas recebidas, uma houve que chamou a atenção da estrangeira, e a que imediatamente respondeu.
Na vida de Raimundo, pois como o leitor adivinhou foi a pessoa escolhida, operou-se uma reacção nova, 9endo incansável em relatar as paisagens e monumentos mais em relevo, enviando-lhe, não só bilhetes postais ilustrados, como selos, jornais , revistas e outros
objectos que falassem de Portugal. Da Bélgica, todas as quinzenas chegavam i g u a l m e n t e missivas encantadoras, com longas descrições da vida e costumes desse povo m ártir e ordeiro.
Estas cartas, quase sempre im pregnadas num perfume ligeiro e agradável, causavam ao destinatário uma felicidade até então nunca sentida.
O trabalho e o estudo pareciam- -lhe mais leves, fazendo-o sorrir, com aquele sorriso próprio duma mocidade perene de satisfação.
No mesmo prédio onde morava Raimundo havia determinada pessoa a quem estas relações culturais em nada agradavam. Sim, Margarida, rapariga dos seus 18 anos, um palminho de cara engraçado e fresco que tinha pelo seu vizinho uma amizade não declarada. E sp erava sempre todas as manhãs que ele saisse para o ver, e à tarde lá estava à janela, envergando o seu melhor vestido e atirando-lhe um sorriso gaiato e travesso. Tanto se influenciou pelo seu pagem que, na sua ausência, visitava a mãe a propósito de ser necessário qualquer serviço, enfim, ser útil a a lg u é m . . . mas mais a si própria.
Um dia, quando o correio trazia
a sua habitual encomenda para 0 1 vizinho, Margarida informou que não se encontrava ninguém em casa, podendo assim deixá-la na sua, que a entregaria logo qUe | chegassem. Um rolo de revistas cl uma cartinha de comprido sobres-1 cr ito ,fê - la estremecer de tal forma | que nesse dia quase não comeu!
A’s 17 horas, já Margarida, cotnol de costume se encontrava aguar. I dando a chegada de Raimundo,I não tardando que aparecesse como| de costume a largos passos.
— Boa tarde, Raimundo. Vem | assim,tão ofegante?
— E verdade, M a r g a r i d a . o| tempo é sempre pouco para os| meus afazeres.
— S a b e . . . tenho cá em casa ( seu correio, como sua mãe não| es ta v a . . . recebi e . . .
— Estou-lhe muito agradecidoll— Gostava de ver as revistas)
que me parecem coloridas, majl não torno a receber daquelas car.l tas, porque possuem um cheirol que empestam as mãos! — dissi| num tom de despeito.
— Como queira — afirmou Rai-I mundo — tenho lá bastantes ref vistas que lhe posso emprestar.
Entretanto, recebia a corresl pondência e, reconhecendo a letral soltava um profundo suspiro del alegria, o que não passou desper| cebido à sua v iz in h a . . .
Entrevistando o cantor A N T Ó N I O B A I Ã 1O cantor António Ba ião ,
que os nossos leitores já conhecem quando actuava em «O s Com panheiros da A leg ria» , é um rapaz sim pático, cuja voz bem timbrada e m elodiosa o guindou ao prim eiro plano dos nossos artistas líricos, e com eçou, por assim d iz e r , naquela com panhia publicitária.
Nascido em Lisboa, de pais alentejanos, cursou no L iceu da Ilha do Fa ia l, na M adeira ; contudo, a arte de representar e do belo canto a t r a ía m - n o , desde tenra idade, tal como a luz da candeia atrai uma falena.
Encontrámo-lo, outro dia, no C a fé e logo assestám os 0 nosso estilógrafo e aprontámos 0 bloco, para uma entrevista ; ao que, o novel, mas já apreciado artista, gostosam ente aquiesceu.
— Diga-me, António Ba ião , onde cantou pela primeira vez ?
— N o Sporting C lube do Fa ia l, na Ilha do mesmo nome, com uma canção intitulada: «Noite ao luar», uma criação do tenor Lu ís Piçarra. M a s , verdadeiram ente, e em bora isto possa parecer- -Ihe um paradoxo, a minha carre ira artística começou no Sem inário de Santarém , onde me estreei como actor dramático em várias peças que os meus colegas daquele estabelecim ento de ensino representavam . Em público, representei, mais tarde, em 1955 , na peça «A filha do m aioral», numa récita realizada nos Bom beiros Vo lun tários de M oscav ide .
— E na R á d io ? — inquirimos.
— Fo i no Rádio G raça , tendo-me estreado em «Pa rada de êxitos e artistas», uma r u b r i c a do maestro C ru z e Sousa , tendo daí
transitado para o Rádio C lube Português.
— Qual foi a sua m aior alegria ?
— O meu prim eiro contrato, para o «M ax im e», onde
«Calderon» e mais tarde o «Lopo de ia V ega» , o que me proporcionou percorrer toda a Espanha em « tournêe» artística.
M as a carreira triunfal-
ffor •*- Anibal Anjosme estreei na noite de 15 de Jan e iro de 1953 , como «atracção» daquela «ósi/e». E dali aos «Com panheiros da A le gria» foi apenas um passo, terido então percorrido Por-
-artística de António Ba ião no país viz inho, prossegue cada vez com m aior êxito, o que o leva à Rád io In tercontinental e depois à Rád io Nacional de Espanha, can-
A N T O N IO B A IÃ O
tugal de lés a lés, integrado naquele agrupamento artís- tico-publicitário.
— J á actuou no estrangeiro ?
— Apenas em Espanha, onde actuei durante um ano, em Rádio-M adrid , no programa, «C a lvagada Fim de Sem ana», com Bob y D eg lané e sempre como a tra cção ; s e g u id a m e n te , cantei na «S ilvan ia T é lév is io n » , por intermédio da qual fui con tratado para o «Teatro La L a t i n a » , depois para o
tando o «Fado H ilário» para o G enera líss im o F r a n c o , numa récita organizada pelo C o lég io dos M arian istas.
— Diga-nos o que pensa do público espanhol ?
— Q ue é muito espontâneo e sempre que um artista agrada, o aplaude com entusiasmo.
— Q uais foram as canções que mais o popularizaram na nação v iz in h a ?
— «G ranada», «Torna a Sorrento» e «Canção de uma noite», se bem que as minhas
gravações «M ar Blanco» «G itana», gravados em Mal drid, me tivessem já prepaj rado o cam inho do êxito.
E is , a traços muito largol a larga ca rre iia do cantoí António Ba ião , um artislj que já muito fez em prol arte lírica portuguesa e quem muito há ainda a e| perar.
Pela I n u— Com seu N . ° 2018 coit|
pletou 44 anos de vida nosso prezado C o lega «NI tícias de G o u ve ia » , de qif é D i r e c t o r Jo s é A lm eií M otta e que se publica nj quela v ila .
Felicitam os e desejamos -lhe, e a quantos nele trais lham , as maiores prospefl dades.
— Em 10 do corrente co| pletou também 41 anos existência o sem anário «V I R ibatejana», de que é Dmf tor, Ed ito r e ProprietáJ Fausto Nunes D ias, e publica em V ila Franca.
Cum prim entam os afectij samente e fazemos vot| pelo infinito e próspero turo.
— O nosso prezado Colej «Ecos do Funchal», que ne cidade se publica, tevel gentileza de transcrever] artigo «Fazer rir», do noí distinto colaborador Álvf Pereira.
Es te artigo foi publica| no nosso sem anário, no n .° 150, e só por mero lapj temos disto a certeza, aquj C o lega o não disse.
No entanto, como semi) os nossos sinceros agraf cimentos pela deferência]
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