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Os avanços da “tecnologia verde” não condizem com as que estão em uso, pois o progresso tecnológico na aviação é muito rápido para empresas que a desenvolvem, mas, o avanço é tardio para inserir em empresas de aviação civil, portanto, como inseri-las de forma breve na relação tecnologia/empresas?
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FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO
A AVIAÇÃO CIVIL E SEUS IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE
AMERICANO
Coordenador
Martha Mercado
São Paulo
Junho de 2011
TEMA:
A Aviação Civil dos Estados Unidos e seus problemas ambientais
OBJETIVOS:
Principal: Analisar o governo dos Estados Unidos segundo o FAA, Federal Aviation
Administration, e desmembrar as regalias do programa NextGen para com a Boeing.
Secundário: Estudar a possibilidade de novas tendências da aviação civil no mercado mundial
pela Boeing e seus desmembramentos.
PROBLEMA:
Os avanços da “tecnologia verde” não condizem com as que estão em uso, pois o progresso
tecnológico na aviação é muito rápido para empresas que a desenvolvem, mas, o avanço é tardio
para inserir em empresas de aviação civil, portanto, como inseri-las de forma breve na relação
tecnologia/empresas?
HIPOTESE:
O governo e a indústria se preocupam cada dia com as emissões de dióxido de carbono, que pode
ser vital para manutenção dos seres vivos. Em época que o aquecimento global entra na agenda
do sistema internacional, ressalta a preocupação de cada vez mais obter investimentos de forma
que o país se desenvolva sem afetar o meio ambiente, este, caracterizado um direito internacional
e essencial para a manutenção da vida.
Existem muitas formas de se solucionar o problema referente a parcela de culpa no sistema
internacional. Porém essa parcela, é constantemente discutida através de acordos e tratados como
o recente American Clean Energy and Security Act o 2009, que projetou uma controvérsia ao
aumento das emissões, sendo elas facilmente reduzidas “... 17 percent below 2005 levels by
2020, 42 percent below by 2030 and 83 percent below by 2050.” 1
Esses dados seriam concretos através da economia em escala de novos projetos na área
aeroespacial visando mais economia de combustível e materiais para a sua construção em prol de
não agredir o meio ambiente.
A economia dos Estados Unidos da América é altamente dependente do transporte aéreo, devido
às grandes dimensões do país. “Como não há um sistema de transporte ferroviário bem
desenvolvido para passageiros, com a exceção de poucos corredores, o transporte público de
longa distância é essencialmente suprido pela aviação”²
Afirmado pela Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em
2002, o crescimento econômico é insubstituível para promover uma melhora nas condições
ambientais mundiais.
O contrassenso ao governo se dá no que aflige no aspecto ambiental da sociedade norte-
americana relacionada à atividade aérea é o do ruído das turbinas de aeronaves, ficando em
segundo plano, as questões sobre a qualidade do ar, e, em terceiro, com pouco destaque, mas com
tendência a ganhar força, em que forma a aviação pode contribuir para as alterações climáticas.
Com relação às emissões, alcançaram reduções significativas nos últimos anos. O problema mais
grave, relacionado à qualidade local do ar, são os NOX (monóxido de nitrogênio, NO, e o dióxido
de nitrogênio, NO2).
Em relação ao consumo de combustível, as aeronaves superaram os automóveis em termos de
eficiência quanto a sua energia nos últimos anos. Sendo um dos grandes responsáveis pelo
avanço tecnológico da indústria aeronáutica e as operadoras de transporte aéreo, que
incentivaram os seus investimentos industriais nesse sentido.
Observa-se que: “Em comparação com o ano de 1995, as empresas aéreas norte-americanas estão
transportando 12% a mais de passageiros e 40% de carga, e ainda assim, estão consumindo cerca
de 3% menos combustível, e, portanto, emitindo menos gases do efeito estufa.”.2
Inventários que foram baseados a respeito dos gases do efeito estufa nos Estados Unidos refletem
em outros para o restante do mundo: “...a contribuição do transporte aéreo para as mudanças
climáticas é responsável por menos de 3% das emissões de carbono.”²
.¹ LOWE, Paul. Aviation International News. Estados Unidos, Setembro de 2009, Vol. 41 No. 19 “17 por cento
abaixo dos níveis de 2005 até 2020, 42 por cento abaixo até 2030 e 83 por cento abaixo até 2050” 2 D’AVIGNON, Alexandre. 1° Seminário Internacional. Aviação e Mudanças Climáticas, Dezembro de 2008
Quanto à qualidade local do ar, as emissões de NOX pela aviação correspondem atualmente
menos que 1% do total. E já em relação às diferenças entre regiões, segundo dados da OACI, “no
período entre 1995 e 2005, as Américas do Norte e do Sul obtiveram uma redução no consumo de
combustível de aviação, ao passo que, no mesmo período”5, em todas as outras regiões do
mundo, houve um aumento de consumo.
Em uma comparação e com base nos dados da FAA (US - Federal Aviation Administration) e da
EEA (European Environment Agency), entre 2000 e 2006 o “consumo de combustível pela
atividade aérea nos Estados Unidos diminuiu 3,7%, enquanto na União Européia aumentou
32,8%”.3
3 EDWARDS, Kurt. A aviação e Mudanças Climáticas - Visão Norte-Americana. São Paulo, 2008 pg. 31
JUSTIFICATIVA:
O fato de produzir apenas aeronaves com ótimo desempenho, econômicas e ecologicamente
corretas não basta.
É indispensável para estimular as empresas em inovação um preço adequado ao carbono, preço
que ainda não existe, quando existente não é o suficiente elevado para compensar o investido no
desenvolvimento de novas aplicações.
Estas aplicações permitem um avanço expressivamente maior na redução de carbono, pois
mesmo os custos ligados a etapas iniciais possam ser baixos, o mesmo não ocorre com riscos e
custos aumentam à medida que a tecnologia se aproxima de fase de demonstração.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
D’AVIGNON, Alexandre. 1° Seminário Internacional - Aviação e Mudanças Climáticas.
São Paulo, Dezembro de 2008.
EDWARDS, Kurt. A aviação e Mudanças Climáticas - Visão Norte-Americana. São
Paulo, 2008 pg. 31
LOWE, Paul. Aviation International News. Estados Unidos, Setembro de 2009, Vol. 41
No. 19
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