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A comu-nidade universi-tária opinaResumo executivo
RIO DE JANEIRO
BASEADO NO RELATÓRIO DE MESMO TÍTULO. VERSÃO COMPLETA EM:
UNIVERSIA-RIO2014 » y SOCIEDAD Y EDUCACIÓN »
28-29 julho 2014
DIREÇÃO DO PROJETO E COORDENAÇÃO DA EDIÇÃO Mercedes de Esteban Villar
Fundación Europea Sociedad y Educación
Ana Rey
Secretaría Técnica. Fundación Europea Sociedad y Educación
DIREÇÃO CIENTÍFICA E AUTORIA* Víctor Pérez-Díaz
Presidente de Analistas Sócio-Políticos
Juan Carlos Rodríguez
Pesquisador de Analistas Sócio-Políticos
*Autores dos capítulos de análise das sondagens e das conclusões.
EQUIPE TÉCNICA*José Manuel Segovia
Técnico especializado em programação e gestão on-line
José Manuel Lacasa
Analista e técnico especializado em estatística educativa
*Autores do estudo técnico e trabalho de campo.
PLATAFORMA DIGITALEncuestafacil. com
ASSESSORES ACADÊMICOSFederico Gutiérrez Solana
Ramón Capdevila
David Aguilar
Alberto Dibbern
José Jaime Ribera
DESIGN GRÁFICO DO RELATÓRIO E DIAGRAMAÇÃO KEN / www.ken.es
© Banco de Santander
© Fundación Europea Sociedad y Educación
José Abascal 57, 5º B
28003 Madrid
T 34 91 455 15 76
www.sociedadyeducacion.org
© Autores
O Banco Santander e a Fundación Europea Sociedad y Educación permitem a exploração dos resultados da pesquisa,
assim como a reprodução total do Relatório, sempre que não impliquem distorção, modificação, alteração ou atentado
contra o mesmo ou seus autores e desde que seja feita referência ao seu conteúdo conforme as normas acadêmicas.
O conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atri-
buição 4.0 International, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR
Índice
Apresentação 04
1. Universidades comprometidas 07
2. Universidades sem fronteiras 16
3. Universidades formadoras 29
4. Universidades criativas 40 e inovadoras
5. Universidades eficientes 55
Conclusões gerais 71
Apre-sen-tação
# APRESENTAÇAO 5
Secretaria Técnica do Comitê Acadêmico do
III Encontro de Rectores Universia encarre-
gou à Fundação Sociedade e Educação
(www.sociedadyeducacion.org), um centro
de conhecimento especializado na reflexão
e análise socioeducativa, a elaboração, apli-
cação e análise de resultados de uma série de 5 sondagens
de opinião online dirigidas à comunidade universitária da
Universia. Este projeto foi inscrito entre as ações prepara-
tórias do encontro, em que foram articulados mecanismos
de participação para promover uma convergência de pers-
pectivas perante a construção de um espaço ibero-ameri-
cano de conhecimento.
Este resumo consolida os principais resultados de cada ca-
pítulo, correspondente aos cinco temas sobre os quais se
pronunciaram estudantes, professores e pesquisadores, e
colaboradores na administração e serviços universitários
das instituições sócias da Universia, e é complementado
com considerações gerais sobre as sondagens, após sua
análise conjunta. O Relatório geral das sondagens consoli-
da o trabalho realizado, os objetivos propostos, a execução
do projeto e suas características técnicas e metodológicas,
e, sobretudo, oferece uma interpretação e uma análise pon-
derada dos resultados, que abrem caminho a futuras pes-
quisas.
Os temas sobre os quais os membros da comunidade uni-
versitária foram questionados entre setembro de 2013 e
maio de 2014 foram propostos sob o lema do III Encontro “A
Universidade do século XXI, uma reflexão da Ibero-Améri-
ca,” tomando como referência as conclusões obtidas no En-
ACINCO SONDAGENS DE OPINIÃO ONLINE DIRIGIDAS À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DA UNIVERSIA E SEGMENTADAS POR PÚBLICO —ESTUDANTES, PROFESSORES E PESQUISADORES, E COLABORADORES NA ADMINISTRA-ÇÃO E SERVIÇOS—.
# APRESENTAÇAO 6
contro de Reitores de Guadalajara 2010, e versaram sobre
diferentes aspectos relacionados ao presente e ao futuro da
Universidade: compromisso social, internacionalização,
funções de formação, pesquisa e inovação e, por fim, recur-
sos, governo e organização.
Este sumário executivo está estruturado em cinco seções,
em que são disponibilizadas sínteses dos resultados mais
relevantes obtidos por meio das cinco sondagens*.
O INSTITUTO DE ESTUDOS EDUCACIONAIS E SOCIAIS, DEPARTAMENTO DE PESQUISA DA FUNDAÇÃO SOCIEDADE E EDUCAÇÃO, ESTÁ A CARGO DA DIREÇÃO DO PROJETO.
* A fim de facilitar sua localização, a numeração dos gráficos ilustrativos de cada um dos resul-
tados enumerados neste Sumário Executivo mantém a mesma numeração aplicada no capítulo
correspondente do Relatório Geral de resultados.
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 7
Univer-si dades compro-metidas
# Pesquisa 1
Introduçao
La primeira sondagem de opinião registrou questionários
válidos de 13.049 estudantes, 5.614 docentes e pesquisa-
dores (DP) e 2.766 membros pessoal da administração e
serviços (PAS) de universidades ibero-americanas majo-
ritariamente pertencentes à Universia. As principais con-
clusões enumeradas nesta seção procedem de uma rela-
ção de questões apresentadas aos diferentes membros da
comunidade universitária da Universia entre os dias 20 de
setembro e 21 de outubro de 2013: a) a percepção sobre os
objetivos de caráter social no âmbito dos fins almejados
pelas universidades; b) a tarefa desempenhada pela uni-
versidade no desenvolvimento da prosperidade dos países;
c) a importância atribuída pelos entrevistados à coopera-
ção das universidades com outros atores sociais (nacio-
nais e internacionais) na hora de conseguir seus objetivos;
d) a implicação social dos membros da universidade; e) as
opiniões dos entrevistados sobre questões relativas às de-
sigualdades de acesso à educação superior; f) as opiniões
sobre a possível utilidade de um programa ibero-america-
no de ação social do tipo proposto no II Encontro Interna-
cional de Reitores da Universia (Guadalajara, 2010).
13.049 ESTUDANTES
Questionários validos
5.614 PROFESSORES
2.766PAS
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 9
A seguir, são enumeradas as conclusões parciais desta
sondagem:
1. A prioridade das universidades ibero-americanas de-
veria ser a formação de bons profissionais, seguida
com grande distância pelas atividades de pesquisa e
por um fim social, o desenvolvimento region.
FORMAR
BONS
PROFIS-
SIONAIS
FORMAR
BONS
PESQUI-
SADORES
FORMAR
BONS
CIDA-
DÃOS
REALI-
ZAR
ATIVIDA-
DES DE
PESQUI-
SA,
DESEN-
VOLVI-
MENTO
DO
CONHE-
CIMENTO
E INO-
VAÇÃO
CONTRI-
BUIR
PARA O
DESEN-
VOLVI-
MENTO
ECONÔ-
MICO E
SOCIAL
DA
REGIÃO
EM QUE
SE
ENCON-
TRA
CONTRI-
BUIR
PARA A
RE-
DUÇÃO
DAS
DES-
IGUAL-
DADES E
PARA A
COESÃO
SOCIAL
CONTRI-
BUIR
PARA O
CUIDADO
E PARA A
PRO-
TEÇÃO
DO
AMBIEN-
TE
CONTRI-
BUIR
PARA O
DESEN-
VOLVI-
MENTO
DE UM
ESPÍRITO
COMUM
DE
MEMBRO
DA
IBE-
RO-AMÉ-
RICA
OUTRO NÃO
SABE
0
10
20
30
40
50
60
70
8073,9
53,1
8,2
28,5
11,1
35,3
11,0
52,0
6,6
40,6
6,5
31,6
1,5
16,4
1,7 1,7
8,6
0,2 0,20,1
CITADO EM
PRIMEIRO LUGAR
CITADO EM PRIMEIRO,
SEGUNDO OU TERCEIR
LUGAR
GRÁFICO 1.
Estudante: “Qual
deveria ser o objetivo
prioritário para a
universidade do
entrevistado?”
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 10
2. Estudantes, professores e pessoal de administração
e serviços dão uma pontuação alta (8,2, 8,3 e 8,4, res-
pectivamente) às universidades de seus países no que
tange o grau em que a prosperidade desses países de-
pende das diversas atividades que levam a cabo.
AS DIVERSAS ATIVIDADES
(FORMAÇÃO ACADÊMICA,
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PESQUISA, ETC.) QUE AS
UNIVERSIDADES DO SEU PAÍS
DESENVOLVEM
O QUE FAZ O GOVER-
NO E AS ADMINIS-
TRAÇÕES PÚBLICAS
DO PAÍS
AS ATIVIDADES DAS PRINCI-
PAIS EMPRESAS
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
8,2 8,3 8,48,08,2 8,3
7,8 8,07,7
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 6.
Grau de necessidade
de que a universidade
coopere com outros
atores para cumprir
seus objetivos (média
em uma escala de 0 -
nenhuma a 10- muita)
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 11
3. Os três públicos consultados pontuam com níveis al-
tos de necessidade a cooperação com todos os atores
considerados, com médias superiores a 8 e inferiores
a 9 para todos eles menos as associações voluntárias,
que obtêm médias inferiores a 8.
AS ADMINISTRAÇÕES
PÚBLICAS, O
GOVERNO NOS SEUS
DIFERENTES NÍVEIS
AS EMPRESAS E/OU
ASSOCIAÇÕES
EMPRESARIAIS
AS ONG E ASSO-
CIAÇÕES VOLUN-
TÁRIAS SIMILA-
RES
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
8,48,6 8,7
8,4
8,18,5
7,77,9
7,4
OUTRAS
UNIVERSIDADES E
CENTROS DE
PESQUISA DO SEU
PAÍS
8,68,88,9
AS
UNIVERSIDADES E
CENTROS DE
PESQUISA FORA
DO PAÍS
8,7 8,78,8
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 7.
Grau de necessidade
de que a universidade
coopere com outros
atores para cumprir
seus objetivos (média
em uma escala de 0 -
nenhuma a 10 - muita)
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 12
4. Apenas 26,3% dos estudantes considera a implicação
social dos universitários alta ou muito alta em compa-
ração com a da média dos cidadãos de seu país, uma
porcentagem um pouco inferior à dos que a conside-
ram baixa ou muito baixa (31,6%). Apenas 21,6% deles
veem a implicação dos estudantes como alta ou muito
alta, e muito mais (34,6%) a veem como baixa ou mui-
to baixa. 26,4% do pessoal da administração e serviços
consideram a implicação dos estudantes como alta ou
muito alta, e 32,1% veem-na como baixa ou muito baixa.
GRÁFICO 9.
Avaliação do
envolvimento social
(trabalho voluntário,
participação em
associações ...)
dos estudantes
universitários em
comparação com o
cidadão médio
MUITO ALTA
ALTA
MÉDIO
BAIXA
MUITO BAIXA
NÃO SABE
PROFESSORES
18,3
3,3
41,4
25,1
9,52,4
ESTUDANTES
21,3
5,0
40,8
23,1
8,5
1,3
PAS
20,9
5,5
38,3
23,9
8,2
3,2
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 13
5. São maioria as opiniões que demonstram uma situação
relativamente positiva no que tange o acesso à univer-
sidade dos grupos socialmente desfavorecidos. Essa
é a opinião de 55,1% dos estudantes, 57% dos profes-
sores e 62,2% do pessoal da administração e serviços.
Quanto às alternativas de financiamento preferidas
pelos entrevistados para melhorar o acesso à univer-
sidade é majoritária (55,2%) a soma das opções que
GRÁFICO 13.
O que você acredita
que ocorreu com o
acesso aos estudos
universitários dos
grupos socialmente
desfavorecidos na
última década?
MELHOROU MUITO OU
BASTANTE
MELHOROU UM POUCO
MANTEVE-SE NUM NÍVEL
SIMILAR
PIOROU UM POUCO
PIOROU MUITO OU
BASTANTE
NÃO SABE
PROFESSORES
37,3
11,6
15,0
14,3
2,0
19,7
ESTUDANTES
40,9
14,210,7
20,6
11,3
2,2
PAS
45,1
16,4
12,3
8,017,1
1,1
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 14
GRÁFICO 15.
Tendo em conta as
condições financeiras
das universidades
do seu país, para
conseguir um melhor
acesso à universidade
dos grupos socialmente
desfavorecidos,
supondo que apenas
existam três opções,
qual seria a sua
preferida?
implicam que os estudantes com rendimentos su-
ficientes assumam os custos da universidade. As-
sim, entre os estudantes, apenas 42,4% são parti-
dários da gratuidade universal, uma porcentagem
levemente mais elevada que a de professores (35%)
e que a do pessoal da administração e serviço.
QUE A UNIVERSIDADE
PÚBLICA FOSSE
GRATUITA (OU QUASE
GRATUITA) PARA TODOS
OS ESTUDANTES,
INDEPENDENTEMENTE
DO RENDIMENTO DA
SUA RENDA FAMILIAR
QUE OS ESTUDANTES
QUE TIVEREM CON-
DIÇÕES, PAGUEM
MATRÍCULAS AJUSTA-
DAS AO CUSTO REAL DO
ENSINO, MAS QUE OS
QUE NÃO TIVEREM
CONDIÇÕES, RECEBAM
EMPRÉSTIMOS A JUROS
MUITO BAIXOS, QUE
DEVERÃO DEVOLVER
GRADATIVAMENTE
QUANDO OBTIVEREM
RENDIMENTOS DO
TRABALHO SUFI
QUE OS ESTUDANTES
QUE TIVEREM CON-
DIÇÕES, PAGUEM MATRÍ-
CULAS AJUSTADAS AO
CUSTO REAL DO ENSINO,
MAS QUE ESTE SEJA
GRATUITO PARA OS QUE
NÃO AS POSSAM PAGAR
NÃO SABE
ESTUDANTES
42,4
2,4
26,6
28,6
PAS
31,5
2,8
32,9
32,8
PROFESSORES
35
2,4
30,7
31,9
#1 UNIVERSIDADES COMPROMETIDAS 15
6. Toda a comunidade universitária ibero-americana consi-
dera muito útil um Programa Ibero-Americano de Coope-
ração e Ação Social Interuniversitária, pois as pontuações
médias dos três grupos coincidem quase milimetrica-
mente em uma utilidade média de 9 sobre 10.
ESTUDANTES PROFESSORES PAS
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
9,08,9 8,9
GRÁFICO 16.
Utilidade de um
Programa Ibero-
Americano de
Cooperação
e Ação Social
Interuniversitária,
que promova o
compromisso social dos
universitários ... (média
na escala de 0, nada
útil, a 10, muito útil)
Univer-si dades sem frontei-ras
# Pesquisa 2
Introduçao
A estratégia de internacionalização das instituições de
Ensino Superior foi objeto da segunda sondagem, entre
os dias 5 de Novembro e 9 de Dezembro de 2013, a 14.212
estudantes, 5.367 professores (PDI) e 2.350 membros do
pessoal administrativo e de serviços (PAS) de universida-
des ibero-americanas, maioritariamente pertencentes à
Universia.
Os gráficos que se incluem a seguir resumem os resul-
tados relativos aos 5 blocos de questões apresentados
aos diferentes membros da comunidade universitária
da Universia: a) aspectos relativos à mobilidade inter-
na (nacional) dos estudantes; b) a importância atribuída
à mobilidade internacional e à internacionalização das
universidades; c) o peso atribuído às políticas de interna-
cionalização na universidade de procedência; d) a expe-
riência de mobilidade efectiva por parte de professores e
estudantes; e) a avaliação dos obstáculos à mobilidade e
das medidas para a orientar e melhorar.
14.212 ESTUDANTES
Questionários validos
5.367 PROFESSORES
2.350PAS
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 18
A seguir, são enumerados os principais resultados:
1. 73,8% dos estudantes, 68,1% dos professores e 73,7%
do PAS acreditam que pesa mais a reputação da ins-
tituição universitária do que a sua localização, no mo-
mento de escolher a universidade. Na Península Ibéri-
ca, as percentagens que acreditam que importa mais
a reputação encontram-se próximas de 40% (mas com
um mínimo de 31,8% entre o corpo docente) e são cla-
ramente inferiores às obtidos nas outras duas regi-
ões, que rondam 70/80%.
GRÁFICO 2.
Percentagem que
acredita que é mais
importante a reputação
da universidade (e não
a sua localização) no
momento de escolher
onde estudar, segundo a
região Universia
PORTUGAL E
ESPANHA
BRASIL RESTO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
37,5
44,3
31,8
76,670,8
80,9
72,5
78,580,3
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 19
2. A escolha da universidade acabou por não ser muito faci-
litada pela informação disponível, que recebe uma pon-
tuação próxima de 6 na escala de 0 a 10. Por isso, não é
estranho que se dê claramente as boas-vindas à publi-
cação de relatórios independentes ou rankings universi-
tários (com pontuações que rondam 8 sobre 10).
NO MEU PAÍS, OS
ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS
POSSUEM
INFORMAÇÃO
SUFICIENTE PARA
ESCOLHER ONDE
ESTUDAR
RELATÓRIOS INDE-
PENDENTES SOBRE A
QUALIDADE DAS
UNIVERSIDADES E OS
SEUS PLANOS DE
ESTUDO AJUDARIAM
OS
ESTUDANTES A
ESCOLHER ONDE
ESTUDAR
RANKING DE RESULTA-
DOS DAS UNIVERSIDA-
DES E DOS SEUS
PLANOS DE ESTUDO
AJUDARIAM OS ESTU-
DANTES A ESCOLHER
ONDE ESTUDAR
0
2
4
6
8
10
6,8
6,2 6,5
8,28,1 8,2
7,7 7,78,0
PROFESORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 3.
Grau de concordância
com afirmações
relativas à informação
necessaria
para escolher a
universidade no
país do entrevistado
(média numa escala
de 0, “não concordo”,
a 10, “concordo
plenamente”)
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 20
3. A mobilidade exterior integrada nos planos de estudos
e a presença de professores estrangeiros suscita um
notável apoio, com pontuações médias próximas de 8
sobre 10. O efeito “fuga de cérebros” que acarreta a
mobilidade internacional é considerado como um pro-
blema por 76,4% dos estudantes, 74,2% dos professo-
res e 71,5% do PAS.
ESTUDANTES PROFESSORES PAS
0
2
3
5
1
4
6
7
9
8
10
8,4
7,3
8,1
7,6 7,67,2
6,8
7,87,6 7,8
7,57,7
BRASIL
PENÍNSULA IBÉRICA
TOTAL
RESTO
GRÁFICO 4.
Grau de concordância
com “todos os planos
de estudo deveriam
incluir um período de
estudo noutro país,
como parte integrante
desses mesmos planos”
(média na escala de 0
a 10), segundo a região
Universia
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 21
4. Os entrevistados concedem uma vasta margem de me-
lhoria ao objectivo de mobilidade nacional ou internacio-
nal dos seus estudantes e professores, tendo em con-
ta a importância que acreditam que a sua universidade
concede ao dito objectivo. As médias na escala de 0 (ne-
nhuma importância) a 10 (grande importância) obtidas
nas respostas de estudantes (6,3) e professores (6,6) fi-
cam pouco acima de 6 sobre 10, se bem que o PAS seja
mais optimista a esse respeito (7,2). O PAS não parece
sentir-se especialmente preparado para gerir uma mo-
bilidade internacional substancialmente maior.
0
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
6,67,2
6,3
PAS
ESTUDANTES
PROFESSORES
GRÁFICO 8.
No caso concreto da
sua universidade,
que importância é
concedida ao objectivo
da mobilidade nacional
ou internacional dos
seus estudantes e
professores? (média na
escala de 0, “nenhuma
importância”, a 10,
“grande importância”)
GRÁFICO 11.
PAS. Grau de
concordância com: “o
pessoal administrativo
e de serviços da minha
universidade está
suficientemente preparado
para apoiar e gerir uma
mobilidade internacional de
professores e estudantes
substancialmente maior
do que a actual” (média na
escala de 0, “não concordo
nem um pouco”, a 10,
“concordo plenamente”,
segundo a região
Universia)
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
6,0
6,6
BRASIL
5,1
RESTO
6,2
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 22
5. 39,6% dos professores afirmam ter realizado estu-
dos no estrangeiro, apesar de esta percentagem ocul-
tar variações geográficas de certo peso. Na Penínsu-
la Ibérica e no Brasil, a percentagem ronda 30%, mas
no Resto ascende a 43,9%. 26,0% afirmam ter exerci-
do funções como docente ou investigador no estran-
geiro, pelo menos durante o tempo equivalente a um
ano lectivo.
GRÁFICO 13.
Experiência no exterior
dos professores
universitários, segundo
a região Universia
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
39,6
26,0
30,330,9
BRASIL
21,7
30,7
RESTO
26,4
43,9
FUNÇÕES COMO
DOCENTE OU
INVESTIGADOR
NOUTRO PAÍS, POR AO
MENOS UM PERÍODO
DE TEMPO
EQUIVALENTE A UM
ANO LECTIVO
FREQUENTOU ESTUDOS
UNIVERSITÁRIOS
NOUTRO PAÍS
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 23
6. 15,8% dos estudantes afirmam ter realizado algum
tipo de estudos universitários fora do seu país, a que
se acrescentam 9,9% que o solicitaram, mas não fo-
ram seleccionados. A grande maioria não o fez, seja
porque planeou e renunciou à ideia (39,2%), seja por-
que nunca o planeou (35,1%). A percentagem de es-
tudantes com experiência no estrangeiro é inferior no
Brasil (7,2%) e mais alta na Península Ibérica (16,8%)
e no Resto (18,2%).
GRÁFICO 14.
Estudantes: frequentou
algum tipo de ensino
universitário noutro
país (segundo a região
Universia)
TOTAL PENÍNSULA IBÉRICA
15,8
9,9
39,2
35,1
16,8
4,5
36,4
42,4
BRASIL RESTO
7,2
11,9
33,6
47,3
18,2
10,3
41,4
30 SIM
NÃO: PENSAVA
FAZÊ-LO, MAS
RENUNCIEI À IDEIA
NÃO: SOLICITEI-O, MAS
NÃO FUI SELECCIONADO
NÃO: NUNCA PENSEI
ESTUDAR NO
ESTRANGEIRO
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 24
7. Dois terços (66,7%) dos estudantes dizem estar a pla-
near continuar noutro país os seus estudos, pelo me-
nos uma parte. Os menos propensos são os da Penín-
sula Ibérica (43,9%), a grande distância dos do Brasil
(63,2%) e do Resto (72,1%).
8. De uma lista de 7 obstáculos à mobilidade internacio-
nal efectiva, os estudantes mencionam, em primeiro
lugar e com diferença, a falta de fundos, seguida da
falta de informação, as barreiras linguísticas e as difi-
culdades para o reconhecimento dos estudos.
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
10
20
30
40
50
60
70
80
43,9
BRASIL
63,2
RESTO
72,1
66,7
GRÁFICO 15.
Percentagem de
estudantes que está
a planear continuar
os seus estudos pelo
menos parcialmente,
noutro país, segundo a
região Universia
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 25
A FALTA DE
INFORMAÇÃO SOBRE AS
OPORTUNIDADES PARA
ESTUDAR
NO ESTRANGEIRO A FALTA DE FUNDOS
24,8
45,1
5,21,1
23,8
65,6
5,81,5
0,9
26,3
A POSSIBILIDADE DE OS
ESTUDOS NO
ESTRANGEIRO NÃO TEREM
RECONHECIMENTO OU
HOMOLOGAÇÃO OU SER
DIFÍCIL OBTÊ-LOS
36,3
11,5 17,45,1
29,6
A DIFERENTE
QUALIDADE EDUCATIVA
NO ESTRANGEIROAS BARREIRAS
LINGUÍSTICAS
23,5
39,7
3,9 9,9
23,1
PROBLEMAS RELACIONADOS COM
EMIGRAÇÃO (BARREIRAS
ADMINISTRATIVAS, POR EXEMPLO)
18,5
31,1
6,6
29,6
14,2
36,6
9,8 1,020,3
32,3
NA MINHA UNIVERSIDADE
NÃO SE FOMENTA A
MOBILIDADE
21,7
29,2
13,08,5
27,6
OBSTÁCULO MUITO GRANDE
GRANDE
PEQUENO
NENHUM OBSTÁCULO
NÃO SABE
GRÁFICO 17.
Estudantes: Para os estudantes
do país do entrevistado que
ambicionam estudar no
estrangeiro, vários aspectos
representam um...
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 26
9. Entre os continentes preferidos como destino para os
estudantes da própria universidade predomina nitida-
mente o europeu, mencionado por 51,7% dos estudan-
tes, 52,5% do corpo docente e 47,2% do PAS. O segun-
do lugar é disputado pela América do Norte, América
Central e do Sul. A Ásia, África e Oceânia têm men-
ções pouco significativas.
ESTUDIANTES PROFESORES
14,0
51,7
4,92 1
18,8
7,818,7
18
52,5
5,11,0
1,0
3,8 18,7
18,5
47,2
6,01,02,06,5
PAS
AMÉRICA DO NORTE
AMÉRICA CENTRAL E DO SUL
EUROPA
ASIA
ÁFRICA
OCEÂNIA
NÃO SABE
GRÁFICO 22.
E se fosse necessário
facilitar que os
estudantes da
sua universidade
frequentassem estudos
fora do seu país e
conceder prioridade
a um continente ou
região de destino, qual
a deveria ter?
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 27
10. A comunidade universitária parece disposta a fomen-
tar o debate sobre a promoção da mobilidade na sua
universidade, no seu país e na escala ibero-america-
na, segundo as suas respostas a propósito da utilidade
atribuída a várias medidas orientadas para essa pro-
moção. Médias próximas ou superiores a 8,5 sobre 10
assim o confirmam entre os três públicos e para todas
as medidas.
UM MAIOR COM-
PROMISSO DOS
GOVERNOS,
EMPRESAS,
PATROCINADORES
PÚBLICOS E PRIVA-
DOS NO FINANCIA-
MENTO DO
OBJECTIVO DA
MOBILIDADE DE
ESTUDANTES E
PROFESSORES
A ELIMINAÇÃO, POR
PARTE DO GOVERNO,
DE OBSTÁCULOS
BUROCRÁTICOS,
LEGAIS E MIGRATÓ-
RIOS QUE LIMITAM A
MOBILIDADE
0
1
2
3
4
5
6
7
8
98,9 8,99,1
8,78,68,6
A CONCEPÇÃO, POR
PARTE DE CADA
UNIVERSIDADE,
DEPROGRAMAS
ESPECÍFICOS DE
MOBILIDADE
8,5 8,5 8,3
A IMPLEMENTAÇÃO
DE UM "CARTÃO
UNIVERSITÁRIO
IBERO-
AMERICANO" QUE
FACILITE A MOBILIDA-
DE E O USO DOS
SERVIÇOS
NESSA ÁREA GEO-
GRÁFICA
8,78,8
8,4
A COORDENAÇÃO DE
INICIATIVAS PARA
PROMOVER A UNIVER-
SIDADE
IBERO-AMERICANA,
MEDIANTE PROGRA-
MAS CONJUNTOS E
ESTRUCTURAS
PARTILHADAS POR
DIFERENTES UNIVER-
SIDADES
9,08,9 8,8
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 24.
Utilidade de medidas para fomentar substancialmente a mobilidade
nacional (entre universidades de um mesmo país) e internacional
(com universidades estrangeiras) dos estudantes, professores e
investigadores do seu país e ibero-americanos em geral (média na
escala de 0, “muito pouco útil”, a 10, “muito útil”.
#2 UNIVERSIDADES SEM FRONTEIRAS 28
11. Ainda que o nível de conhecimento da Universia entre
a comunidade universitaria ibero-americana seja sus-
ceptível de ser melhorado (situando-se entre 4,5 e 5 na
escala de 0 a 10), uma maioria de estudantes (80,6%),
professores (80,3%) e PAS (80,3%) confia na possível
contribuição da Universia para um hipotético espaço
ibero-americano do conhecimento e da inovação.
ESTUDANTES PROFESSORES
40,0
40,6
4,5
0,6
14,3
40,8
39,5
4,10,8
14,8
39,3
41,0
6,2
1,711,8
PAS
MUITO IMPORTANTE
BASTANTE IMPORTANTE
POUCO IMPORTANTE
NADA IMPORTANTE
NÃO SABE
GRÁFICO 26.
Acredita que a rede
Universia pode desem-
penhar um papel muito
importante, bastante,
pouco ou nada importante
para estabelecer um
espaço ibero-americano
para o desenvolvimento
do conhecimento e da
inovação?
Univer-si dades forma-doras
# Pesquisa 3
Introduçao
Entre os dias 17 de fevereiro e 26 de março de 2014, 11.842
estudantes, 6.236 professores (PDP) e 2.615 membros do
pessoal administrativo e de serviços (PAS) de universida-
des ibero-americanas, majoritariamente pertencentes à
Universia, preencheram o questionário a respeito dos as-
pectos relativos à função de formação desenvolvida pelas
universidades. Nesta ocasião, as respostas foram agru-
padas em 4 áreas geográficas: Península Ibérica, Brasil,
México e restante da Ibero-América.
As principais conclusões contidas neste documento re-
lacionam-se ao4 blocos de conteúdos: a) escala de pre-
ferências quanto aos objetivos da formação universitária
e grau de cumprimento de suas finalidades; b) avaliação
da competência dos professores universitários, na pers-
pectiva dos alunos e de seus pares, assim como o inves-
timento na formação permanente do corpo docente uni-
versitário; c) a formação online; d) a avaliação sobre a
qualidade do ensino universitário por parte dos três pú-
blicos pesquisados.
11.842 ESTUDANTES
Questionários validos
6.236 PROFESSORES
2.615PAS
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 31
A seguir, enumeram-se os principais resultados:
1. A opinião média dos entrevistados, independentemen-
te do público (estudantes, PDP, PAS) a que pertencem,
tende a situar-se muito próxima do ponto médio (5)
das cinco escalas que contrapõem finalidades do en-
sino universitário alternativas ou opostas. Somente
em um caso a preferência média inclina-se com rela-
tiva clareza por um dos dois polos, o da universidade
como elemento da formação ao longo da vida toda, e
não como formação inicial.
DE 0 (MELHORAR A
CAPACIDADE DE
PENSAR) A 10
(MELHORAR A
CAPACIDADE DE AGIR)
DE 0 (FORMAÇÃO
PRÁTICA) A 10
(TRANSMISSÃO DE
CONHECIMENTOS)
DE 0
(ESPECIALIZAÇÃO
PROFISSIONAL OU
ACADÊMICA) A 10
(FORMAÇÃO
CULTURAL DE AMPLO
ALCANCE)
DE 0 (FORMAÇÃO
INICIAL DOS JOVENS)
A 10 (FORMAÇÃO AO
LONGO DA
VIDA TODA)
DE 0 (FORMAÇÃO
MAIS LIGADA ÀS
NECESSIDADES DO
MOMENTO) A 10
(FORMAÇÃO MAIS
ATEMPORAL)
0
2
4
6
8
10
5,95,6
5,2 5,2
5,55,6
6,0
6,9
5,96,1 6,2
7,1 7,4
5,5
6,1
GRÁFICO 1.
Preferências sobre
a finalidade da
formação universitária,
expressadas na escolha
de uma pontuação em
escalas que opõem fins
alternativos (médias em
escalas de 0 a 10)
ESTUDANTES
PROFESSORES
PAS
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 32
2. Estudantes e professores estão bastante satisfeitos
com a contribuição da universidade (em termos da uti-
lidade dos conhecimentos adquiridos) para o potencial
de inserção profissional dos formados. A média obtida
entre os estudantes em uma escala de 0 (nada úteis) a
10 (muito úteis) foi de 7,8, muito similar à obtida entre
os professores, de 8,0. A variação regional nesta ques-
tão é bastante notável, diferenciando-se com bastan-
te clareza as opiniões formuladas na Península Ibéri-
ca das dos demais países, especialmente no caso dos
estudantes.
ESTUDANTES PROFESSORES
0
2
4
6
8
10
7,8
8,5
6,6
8,4
7,7
8,0
7,4
8,4 8,4
7,9
GRÁFICO 4.
Utilidade dos
conhecimentos
adquiridos em sua
faculdade / na faculdade
em que desenvolve
a maior parte de
sua docência para a
inserção profissional
adequada dos formados
(médias em escalas
de 0, nada úteis, a 10,
muito úteis)
TOTAL
PENÍNSULA IBÉRICA
BRASIL
MÉXICO
RESTO
3. Quanto à capacitação dos professores universitários,
estes obtêm a qualificação mais alta no nível de conhe-
cimentos que têm de sua matéria (os estudantes pon-
tuam-nos com 8,3; seus colegas, com 8,1), e a mais bai-
xa no grau de inovação de seus métodos de ensino (6,4
e 6,2, respectivamente). Em sua capacidade pedagógi-
ca obtêm pontuações médio-altas (7,0 e 6,9), muito si-
milares às que obtêm em sua vocação para o ensino
(7,2 e 7,2).
O NÍVEL DE
CONHECIMENTO DE
SUA MATÉRIA
SUA CAPACIDADE
PEDAGÓGICA
O GRAU DE INOVAÇÃO
DE SEUS MÉTODOS DE
ENSINO
0
2
4
6
8
10
8,18,3
7,06,9
6,46,2
SUA VOCAÇÃO
PARA A DOCÊNCIA
7,2 7,2
GRÁFICO 7.
Qualificação média
(na escala de 0 a
10) conferida pelos
estudantes a seus
professores, e pelos
professores a seus
colegas que dão aula
na mesma faculdade,
conforme as diversas
características dos
professores
ESTUDANTES
PROFESSORES
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 34
4. Os professores entrevistados avaliam a oferta de for-
mação permanente ou contínua à disposição dos do-
centes de sua universidade com uma média bastante
baixa, de 6 na escala de 0 (muito pouco adequada) a
10 (muito adequada). Esta qualificação apresenta cer-
ta variação regional: a média para o Brasil é de 6,4, no
México é de 6,8, e na Península Ibérica, é de 5,6.
PROFESSORES
0
2
4
6
8
10
6,0
6,8
5,6
6,4
5,7
GRÁFICO 8.
Avaliação feita pelos
professores da oferta de
formação permanente
ou contínua à
disposição dos docentes
de sua universidade
(média na escala de 0,
muito pouco adequada,
a 10, muito adequada),
conforme a região
Universia
TOTAL
PENÍNSULA IBÉRICA
BRASIL
MÉXICO
RESTO
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 35
5. Os professores valorizam a proposta de uma rede vir-
tual ibero-americana para a formação docente que di-
funda as boas práticas nesse campo, à qual se concede
uma pontuação média de 8,3 na escala de 0 (muito pou-
co útil) a 10 (muito útil). A avaliação na Península Ibérica
é um pouco menos positiva.
PROFESSORES
0
2
4
6
8
10
8,3
8,7 8,7
7,0
7,8
GRÁFICO 9.
Utilidade da oferta de
formação permanente
de uma rede virtual
ibero-americana para
a formação docente
que sirva para difundir
as boas práticas nesse
campo (média na escala
de 0, muito pouco útil, a
10, muito útil), conforme
a região Universia
TOTAL
PENÍNSULA IBÉRICA
BRASIL
MÉXICO
RESTO
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 36
6. Em cinco características dos cursos de sua universi-
dade próprias da formação online, a pontuação média
concedida pelos entrevistados ficou abaixo de 7 na es-
cala de 0 (desenvolvimento muito baixo) a 10 (desen-
volvimento muito alto).
TRABALHOS DE
CURSO EM GRUPO
(COM FERRAMENTAS
TIPO WIKI)
0
2
4
6
8
10
6,76,8 6,7 6,6
5,65,0
5,95,7
5,0 4,9
GRÁFICO 10.
Na faculdade em que
você efetua a maior
parte de sua docência /
em sua faculdade, em
geral, qual é o grau de
desenvolvimento das
seguintes características
dos cursos oferecidos?
(média na escala de 0,
muito baixo, a 10, muito
alto)
ESTUDANTES
PROFESSORES
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 37
7. Uma maioria muito ampla responde afirmativamente
à pergunta sobre se os portais da Universia poderiam
se tornar um canal relevante para o desenvolvimento
da formação universitária a escala ibero-americana.
GRÁFICO 14.
Acham que os portais
da Universia poderiam
se tornar um canal
relevante para o
desenvolvimento da
formação universitária a
escala ibero-americana,
em porcentagem de
cada categoria
0
20
30
40
50
60
70
80
90
100
10
90,7 90,3
88,6
PAS
ESTUDANTES
PROFESSORES
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 38
8. A pontuação média dada pelos estudantes ao ensino
em sua faculdade, pelos professores ao ensino na fa-
culdade em que desenvolvem a maior parte de sua do-
cência, e pelo PAS ao ensino no centro universitário
em que trabalha é a mesma, 7,9 na escala de 0 (qua-
lidade muito ruim) a 10 (qualidade muito boa). Obser-
vam-se variações regionais: menos favorável entre os
entrevistados da Península Ibérica, especialmente os
estudantes. Os mais satisfeitos são os entrevistados
do Brasil e México.
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
BRASIL MÉXICO RESTO
0
2
4
6
8
10
7,9 7,9 7,9
6,9
8,48,3 8,3 8,3
7,5 7,2
8,4 8,4
7,7 7,67,8
ESTUDANTES
PROFESSORES
PAS
GRÁFICO 17.
Avaliação do ensino
em sua universidade
(média na escala de 0,
muito ruim, a 10, muito
boa), segundo a região
Universia
#3 UNIVERSIDADES FORMADORAS 39
9. Os entrevistados avaliaram a utilidade de diferentes
medidas para conseguir melhoras substanciais da
qualidade do ensino nas universidades de seu país em
uma escala de 0 (muito pouca utilidade) a 10 (muita).
As pontuações médias obtidas tendem a situar-se en-
tre 8,5 e 9.
A CONVERGÊNCIA
DAS ESTRUTURAS
DOS CURSOS
UNIVERSITÁRIOS
(POR EXEMPLO,
GRADUAÇÃO,
MESTRADO,
DOUTORADO OU
OUTRA SIMILAR) A
ESCALA
IBERO-AMERICANA
O CREDENCIA-
MENTO DOS
ESTUDOS OFERE-
CIDOS PELAS
UNIVERSIDADES
POR AGÊNCIAS
RECONHECIDAS
INTERNACIONAL-
MENTE
ACORDOS DE
COLABORAÇÃO
ENTRE
UNIVERSIDADES
PARA OFERECER
DIPLOMAS
CONJUNTOS
PLANOS DE
COLABORAÇÃO
COM INSTITUIÇÕES
PÚBLICAS
E EMPRESAS
PRIVADAS
DESTINADOS A
QUE OS
ESTUDANTES
POSSAM FAZER
ESTÁGIOS
0
2
4
6
8
10
8,3 8,38,1
8,6 8,88,9 9,1
8,58,8
9,0 9,09,3
ESTUDANTES
PROFESSORES
PAS
GRÁFICO 19.
Utilidade de diferentes
medidas para conseguir
melhoras substanciais
da qualidade do ensino
nas universidades do
país do entrevistado
(média na escala de
0, muito pouca, a 10,
muita)
Univer-si dades criati-vas e in ova-doras
# Pesquisa 4
Introduçao
Esta pesquisa centrou-se no tema “as universidades cria-
tivas e inovadoras”,ou seja, tratou de diversos aspectos re-
lativos à função de pesquisa, inovação e transferência de
conhecimento realizada pelas universidades. 6.372 estu-
dantes, 3.340 professores (PDP) e 1.128 membros do pes-
soal de administração e serviços (PAS) de universidades
ibero-americanas, majoritariamente pertencentes à Uni-
versia, responderam online, entre os dias 27 de março e 4
de maio de 2014. Foram encontradas algumas diferenças
significativas relacionadas com o campo de conhecimento
ao qual estão vinculados os professores.
Os principais achados reunidos neste documento incidem
sobre os seguintes sete blocos de conteúdos: a) a inova-
ção tecnológica, concebida como objetivo estratégico dos
países; b) a pesquisa que é realizada nas universidades
ibero-americanas, vista, sobretudo, pelos professores; c)
os pesquisadores do futuro, isto é, as expectativas dos es-
tudantes a este respeito; d) a gestão da pesquisa da pers-
pectiva do PDP e do PAS; e) o binômio pesquisa-formação;
f) medidas de melhoria da inovação e da qualidade da pes-
6.372 ESTUDANTES
Questionários validos
3.340 PROFESSORES
1.128PAS
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 42
quisadas universidades; g) possíveis contribuições da Uni-
versia e da Innoversia para a inovação universitária.
A seguir, enumeram-se conclusões:
1. São médias ou baixas as pontuações médias dos en-
trevistados à contribuição das universidades, gover-
nos e empresas para a capacidade de inovação de seus
países. As pontuações médias são também médias e
baixas ao qualificar a prioridade que a inovação tecno-
lógica tem em seus países.
UNIVERSIDADE GOVERNO
DO PAÍS
EMPRESAS
PRIVADAS
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
6,1
6,7
5,9
4,64,5
5,2
4,4
5,45,4
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 1.
Contribuição dos
diferentes atores para a
capacidade de inovação
tecnológica do país do
entrevistado (média em
uma escala de 0, pouco,
a 10, muito)
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 43
2. Em média, os professores das universidades ibero-a-
mericanas dedicam 41,6% de seu tempo ao ensino e
31,6% à pesquisa. O resto do tempo é ocupado em ta-
refas administrativas, ligadas à pesquisa (12,1%) ou li-
gadas ao ensino (13,7%).
TOTAL PENÍNSULA IBÉRICA
42,612,1
31,6
13,7
41,4
10,7
35,5
12,4
BRASIL RESTO
39,612,8
29,5
18
43,812,1
31,5
12,6
ENSINO
PESQUISA
TAREFAS
ADMINISTRATIVAS
ASSOCIADAS À PESQU
OUTRAS TAREFAS
ADMINISTRATIVAS
GRÁFICO 6.
Tempo que os
professores dedicam
a diferentes atividades
ao longo de um
ano acadêmico, em
porcentagem sobre o
total, de acordo com a
região Universia
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 44
3. A maioria do professorado afirmou dedicar-se com
maior frequência à pesquisa aplicada (54%), dividin-
do-se os que optaram pela básica e pelo desenvolvi-
mento em partes quase iguais (19,7 e 20,2%, respec-
tivamente), com as diferenças esperáveis de acordo
com o campo de estudo: o peso da pesquisa básica é
máximo entre os professores que pesquisam no âm-
bito das ciências naturais (43,7%) e é mínimo no dos
que o fazem no campo da engenharia (7,2%).
TOTAL PENÍNSULA IBÉRICA
19,7
20,2
54,0
5,8
31
13,7
52,3
2,6
BRASIL RESTO
16,623,2
54,6
4,916,5
22,5
54,1
6,6
NÃO SE APLICA (QUASE
NÃO FAZ PESQUISA)
PESQUISA BÁSICA
(DIRIGIDA A OBTER
CONHECIMENTOS
SOBRE OS
FUNDAMENTOS DOS
FENÔMENOS
OBSERVÁVEIS, SEM
PENSAR EM
DAR A ELES
NENHUMA
APLICAÇÃO
ESPECÍFICA
PESQUISA APLICADA
(DIRIGIDA A ADQUIRIR
NOVOS
CONHECIMENTOS,
MAS ORIENTADOS,
FUNDAMENTALMEN-
TE, A UM OBJETIVO
PRÁTICO
ESPECÍFICO)
DESENVOLVIMENTO
(APROVEITA OS
CONHECIMENTOS
EXISTENTES E ESTÁ
ORIENTADO
A PRODUZIR NOVOS
MATERIAIS, PRODUTOS,
PROCESSOS OU
SERVIÇOS, OU A
MELHORAR
SIGNIFICATIVAMENTE OS
EXISTENTES)
NÃO SABE
GRÁFICO 8.
Professores: que tipo
de pesquisa realizam
com maior frequência,
de acordo com a região
Universia
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 45
4. 72,3% dos professores pesquisados afirmam ter rea-
lizado suas pesquisas no último ano em cooperação
com outros pesquisadores ou instituições. Esta por-
centagem é mais alta na Península Ibérica (86,2%)
e no Brasil (80,4%) e um pouco mais baixa na região
Resto, mesmo sendo majoritária (66,9%).
TOTAL PENÍNSULA IBÉRICA
26,6
72,3
1,111,8
86,2
2,1
17,6
80,4
1,9
32,5
66,9
0,6
BRASIL RESTO SÍ
NO
NÃO SABE
GRÁFICO 10.
Professores: no último
ano, realizaram suas
atividades de pesquisa
em colaboração com
outros pesquisadores
ou instituições (de
acordo com a região
Universia)?
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 46
5. 69,7% dos estudantes afirmam planejar obter o título de
doutor, e 7,9% estão realizando os estudos de doutora-
do (4,0%) ou elaborando sua tese doutoral (3,9%). Essa
propensão é ainda maior no Brasil e na região Resto, e
bastante menor na Península Ibérica.
TOTAL PENÍNSULA IBÉRICA
69,74,0
3,9
22,5
45,4
3,84,8
46
BRASIL RESTO
18,2
64,111,2
6,5
76,1
1,82,9
19,3
SIM
SIM, JÁ ESTOU
CURSANDO O
DOUTORADO
SIM, JÁ ESTOU
ESCREVENDO MINHA
TESE DE DOUTORADO
NÃO
GRÁFICO 17.
Estudantes: você tem
intenção de obter o
título de doutor em
seu curso atual ou em
outro? (De acordo com
a região Universia)
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 47
6. A pontuação média que os estudantes dão à prepara-
ção que recebem em suas universidades para dedi-
car-se à pesquisa é de 7,1.
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
7,1
6,1
RESTO
7,2
BRASIL
7,6
GRÁFICO 22.
Estudantes: avaliação
da medida em
que seus estudos
universitários estariam
proporcionando as
bases suficientes
para ser um bom
pesquisador no futuro
(média em uma escala
de 0, muito pouca, a 10,
muita), de acordo com a
região Universia
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 48
7. Professores e PAS concordam em destacar a dificul-
dade dos trâmites para obter recursos para a pesqui-
sa, tanto nacionais como de origem internacional.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2,5 2,5
3,3
3,0
OS TRÂMITES ADMINISTRATIVOS
PARA OBTER FINANCIAMENTOS
INTERNACIONAIS PARA PROJETOS
DE PESQUISA SÃO SIMPLES
OS TRÂMITES ADMINISTRATIVOS
PARA OBTER FINANCIAMENTOS
NACIONAIS PARA PROJETOS DE
PESQUISA SÃO SIMPLES
PAS
PROFESSORES
GRÁFICO 23.
Professores e
PAS: grau de
concordância com
duas afirmações a
respeito dos trâmites
para a obtenção de
financiamentos para
a pesquisa (média
em uma escala de 0,
não concordo, a 10,
concordo plenamente)
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 49
8. Os três públicos acham que a prioridade que suas univer-
sidades atribuem ao ensino é maior que a que atribuem
à pesquisa. Em uma escala de 0 (prioridade mínima) a
10 (máxima), os estudantes qualificam esta prioridade
com 7,9; os professores com 8,1; e o PAS com 8,4. Sua
avaliação da prioridade dada à pesquisa é inferior, com
6,8 de média no caso de estudantes e PAS, e um valor
mais baixo, de 6, no caso dos professores.
ENSINO PESQUISA
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 8,4
7,9 8,1
6,0
6,86,8
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 29.
Prioridade que tem
o ensino/a pesquisa
na universidade do
entrevistado (média
em uma escala de
0, mínima, a 10,
máxima)
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 50
9. Os professores, em média, não parecem ter certeza
(grau de concordância de 4,7 na escala de 0, não concor-
do, a 10, concordo plenamente) da conveniência de fa-
zer com que sua remuneração dependa da atividade de
pesquisa. Mostram-se minimamente favoráveis à pro-
posta de vincular a pesquisa à sua remuneração, sendo
a concordância média de 5,7, o que representa a exis-
tência de uma importante minoria (30,4%) em desacor-
do com a ideia.
OS INCENTIVOS À
PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
MELHORARAM NOS
ÚLTIMOS
DEZ ANOS
UMA PARTE
CONSIDERÁVEL DA
REMUNERAÇÃO DO
PROFESSOR
UNIVERSITÁRIO DEVE
DEPENDER DA
PESQUISA QUE ELE
REALIZA
OS INCENTIVOS À
PRODUÇÃO DE ARTIGOS
CIENTÍFICOS ACABAM
GERANDO MUITA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
DE QUALIDADE
INSUFICIENTE
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
6,5
4,7 4,4
3,1
5,45,75,9
4,9
6,2
7,4
5,7
6,1
10
PENÍNSULA IBÉRICA
TOTAL
BRASIL
RESTO
GRÁFICO 31.
Professores: grau de
concordância com
afirmações relativas
aos Incentivos à
Pesquisa que os
professores podem
receber (média em
uma escala de 0,
não concordo, a 10,
concordo plenamente),
de acordo com a região
Universia
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 51
10. Os públicos pesquisados reconhecem como de uma
utilidade muito alta uma maior dotação de recursos
públicos para a pesquisa universitária para melho-
rar significativamente a qualidade da pesquisa. Para o
conjunto de medidas orientadas a este fim as pontua-
ções médias aproximam-se de 9 na escala de 0 (ne-
nhuma utilidade) a 10 (muita utilidade).
QUE AS
ADMINISTRAÇÕES
PÚBLICAS DESTINEM
MAIS RECURSOS A
FINANCIAR A
PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
UMA MUDANÇA NA
REMUNERAÇÃO DOS
PROFESSORES
UNIVERSITÁRIOS QUE
A TORNE MAIS
DEPENDENTE DA
QUANTIDADE E DA
QUALIDADE DA
PESQUISA QUE
REALIZAM
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 8,88,99,0
8,1
7,37,4
7,2
INCENTIVOS
ECONÔMICOS À
COOPERAÇÃO
ENTRE PESQUI-
SADORES DE
UNIVERSIDADES
COM PESQUISA-
DORES DE
UNIVERSIDADES
ESTRANGEIRAS
INCENTIVOS
ECONÔMICOS À
COOPERAÇÃO
ENTRE PESQUI-
SADORES DE
DIFERENTES
UNIVERSIDADES
DO PAÍS
8,38,48,58,1 8,1
8,3
LIBERAR NA
MEDIDA DO
POSSÍVEL OS
PROFESSORES
DAS TAREFAS
ADMINISTRATIVAS
LIGADAS À
PESQUISA
8,4
7,77,4
PROGRAMAS DE
FORMAÇÃO DE
PESSOAL ADMINISTRA-
TIVO E DE SERVIÇOS EM
TAREFAS DE APOIO À
PESQUISA
8,4
8,8
8,1
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 32.
Utilidade de diferentes
medidas para obter
melhoras significativas
na qualidade da
pesquisa realizada
pelas universidades do
país do entrevistado
(média em uma escala
de 0, nenhuma, a 10,
muita) (I)
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 52
11. Os pesquisados atribuem pontuações próximas de 9
em uma escala de 0 (medida nem um pouco necessá-
ria) a 10 (medida muito necessária) a várias propos-
tas, decorrentes da Declaração de Guadalajara, diri-
gidas a que as universidades ibero-americanas façam
uma contribuição significativa para geração de conhe-
cimento e sua aplicação na sociedade.
PROPICIAR
INICIATIVAS DE
MOBILIDADE DE
DOCENTES E DE
INCORPORAÇÃO DE
PESQUISADORES NA
EMPRESA
DISPOR DE UM FUNDO
DE RECURSOS PARA O
APOIO À COOPERAÇÃO
CIENTÍFICA
ATRAVÉS DE REDES
DE PESQUISA ENTRE
UNIVERSIDADES
IBERO-AMERICANAS
0
2
4
6
8
9,08,8
8,7
9,19,0 9,08,99,08,7
PROMOVER PLANOS DE
DOTAÇÃO E MELHORIA DE
RECURSOS BIBLIOGRÁFICOS,
DE INFRAESTRUTURA E
EQUIPAMENTOS CIENTÍFICOS E
GRANDES INSTALAÇÕES QUE,
CHEGADO O CASO, POSSAM
SER COMPARTILHADOS
8,78,9 9,0
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 34 .
Opinião sobre
várias propostas
destinadas a que as
universidades ibero-
americanas contribuam
significativamente
para a geração de
conhecimento e sua
aplicação na sociedade
(média em uma escala
de 0, nem um pouco
necessária, a 10, muito
necessá
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 53
12. Porcentagens altíssimas dos três públicos (com um
mínimo de 81,1% entre os estudantes e um máximo
de 89,2% no PAS) mostram-se confiantes no potencial
transformador da universidade no tocante à aquisição
de uma cultura empreendedora por parte dos estu-
dantes, e são poucas as que acham que seu papel é
menor a este respeito.
ESTUDANTES PROFESSORES PAS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
4,5
81,1
14,4
8,7
2,1
89,2
13,0
4,7
82,4
100
A CULTURA
EMPREENDEDORA
QUE OS GRADUADOS
UNIVERSITÁRIOS
ACABAM TENDO
DEPENDE,
SOBRETUDO, DE
FATORES ALHEIOS À
UNIVERSIDADE, PELO
QUAL A INFLUÊNCIA
DESTA É MENOR
COM PROGRAMAS
ADEQUADOS E
PROFESSORES
PREPARADOS, A
UNIVERSIDADE PODE
TRANSFORMAR
SIGNIFICATIVAMENTE
A CULTURA
EMPREENDEDORA
TRAZIDA PELOS
NOVOS ESTUDANTES
NÃO SABE
GRÁFICO 35.
Entendendo-se por
cultura empreendedora
uma maior disposição
para assumir riscos
por conta própria,
para aproveitar
oportunidades ou para
mudar e explorar novos
caminhos profissionais,
com qual das duas
opções seguintes você
concorda mais?
#4 UNIVERSIDADES CRIATIVAS E INOVADORAS 54
13. A maioria dos que conhecem suficientemente a rede
Universia considera que pode ser um instrumento rele-
vante para o intercâmbio de informação sobre a inova-
ção realizada pelas universidades e os que conhecem a
rede Innoversia atribuem uma pontuação média próxi-
ma de 7,5 em 10 à utilidade que tem para colocar em-
presas e pesquisadores em contato.
ESTUDANTES PROFESSORES PAS
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
7,77,4
7,2
10GRÁFICO 39.
Conhecem a rede
Innoversia (pontuações
de 5 a 10): utilidade
atual da Innoversia
para colocar empresas
com necessidades de
pesquisa em contato
com os pesquisadores
que podem satisfazê-las
(média em uma escala
de 0, nem um pouco útil,
a 10, muito útil)
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 55
Univer-si dades efici en-tes
# Pesquisa 5
Introduçao
A quinta e última sondagem de opinião, foi realizada on-
line entre os dias 3 de maio e 1º de junho de 2014 com
8.476 estudantes, 4.863 professores e 1.916 membros do
pessoal de administração e serviços (PAS) de universida-
des ibero-americanas majoritariamente pertencentes à
Universia.
Esta sondagem centrou-se no tema “as universidades
eficientes”, e tratou de vários aspectos relativos ao fun-
cionamento das universidades como organizações, isto
é, de como administram os recursos de que dispõem e
de como são dotadas de estruturas de governança que
regulam essa gestão, e das relações entre os diferentes
membros que as compõem. Os principais achados reuni-
dos neste documento incidem sobre os seguintes blocos
de conteúdos: a) os recursos financeiros das universi-
dades; b) a contratação do professorado; c) a autonomia
universitária e a prestação de contas; d) a governança
das universidades públicas; e) a gestão administrativa; e
f) a avaliação de medidas para melhorar a eficiência das
universidades.
8.476 ESTUDANTES
Questionários validos
4.863 PROFESSORES
1.916PAS
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 57
1. As opiniões médias dos três públicos a respeito de
como veem a educação universitária enquanto bem
público ou privado coincidem na ausência de uma opi-
nião dominante. Por exemplo, 35,8% do professorado
acha que o retorno público da educação universitária é
superior ao privado, 37,3% acha que é inferior, e 18,8%
acha que ambos os retornos são similares.
ESTUDANTES
19,3
13,9
19,216,6
20,7
10,2
PROFESSORES
22,6
13,2
18,8
17,1
20,2
8,1
PAS
20,2
14,2
17,716,4
21,4
10,2
TEM UM RETORNO PÚBLICO
CLARAMENTE MAIOR QUE
O PRIVADO
TEM UM RETORNO PÚBLICO
UM POUCO MAIOR QUE O
PRIVADO
TEM UM RETORNO
PÚBLICO SEMELHANTE AO
PRIVADO
TEM UM RETORNO PÚBLICO UM
POUCO MENOR QUE
O PRIVADO
TEM UM RETORNO PÚBLICO
CLARAMENTE MENOR QUE
O PRIVADO
NÃO SABE
GRÁFICO 1.
Como você sabe, a educação universitária tem um retorno privado ou
pessoal que repercute individualmente em cada estudante (salários
mais altos, melhores empregos etc.) e um retorno público ou social, que
repercute na sociedade como um todo (mais inovação, maior crescimento
econômico etc.). Como regra geral, o que se investe na formação de um
estudante em seu país... (porcentagens).
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 58
2. Os três públicos preferem que os recursos da admi-
nistração pública aumentem bastante, pois a pontu-
ação média obtida nos três fica por volta de 7 em 10.
Pelo contrário, a opinião média (próxima de 4 em 10)
sugere uma preferência por um leve descenso ou pela
manutenção das taxas pagas pelos estudantes univer-
sitários.
OS FUNDOS DA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA, ISTO É,
DOS IMPOSTOS
GERAIS
AS TAXAS PAGAS
PELOS ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
7,16,77,4
4,4 4,4
3,5
OS CONTRATOS DE
PESQUISA COM
EMPRESAS
PRIVADAS
7,98,0
7,2
AS DOAÇÕES OU
SUBVENÇÕES DE
EMPRESAS
PRIVADAS
7,98,0
7,4
AS DOAÇÕES DE
EX-ALUNOS
6,2 6,3
5,4
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 3.
Quanto deveria
aumentar ou diminuir
a quantia dos ingressos
das universidades
públicas provenientes
de diferentes fontes
de financiamento?
(média na escala de 0,
diminuir muito, a 10,
aumentar muito, sendo
5: permanecer igual)
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 59
3. Quanto aos critérios para distribuir os recursos pú-
blicos entre as universidades públicas, aproximada-
mente a metade dos pesquisados opta pelo critério
de quantidade de alunos da universidade; em segun-
do lugar, ficam os resultados da pesquisa; e em um
terceiro nível os resultados das avaliações externas. A
quantidade de alunos foi mencionada como mais im-
portante por porcentagens que vão de 28,1% dos pro-
fessores a 32,3% dos estudantes.
O NÚMERO DE
ALUNOS DE
CADA
UNIVERSIDADE
O NÚMERO DE
FORMADOS QUE
CADA
UNIVERSIDADE
GERA POR CURSO
O NÚMERO DE
TITULAÇÕES QUE
CADA
UNIVERSIDADE
OFERECE
0
10
20
30
40
50
60
70
10,6 11,8
4,8
9,3 10,5 12,613,0
5,8 4,49,5 10,3
20,819,8
14,1 16,717,514,9
0,9 0,73,8
12,712,5
32,3
10,4
O NÚMERO DE
CENTROS DE CADA
UNIVERSIDADE
O NÚMERO DE
PROFESSORES
DE CADA
UNIVERSIDADE
OS RESULTADOS
DA PESQUISA
REALIZADA POR
CADA
UNIVERSIDADE
OS RESULTADOS
DAS AVALIAÇÕES
EXTERNAS
SOBRE A
QUALIDADE DE
CADA
UNIVERSIDADE
OUTROS
EM SEGUNDO LUGAR
EM PRIMEIRO LUGAR
EM TERCEIRO LUGAR
GRÁFICO 6.
Estudantes: dentre
os seguintes critérios
para o financiamento
das universidades
públicas por parte da
administração, qual
deveria ter maior
importância? E em
segundo lugar? E
em terceiro? (em
porcentagem)
4. 80,2% dos professores consideram a quantidade de
dinheiro público destinada a financiar a universida-
de pública de seu país como muito ou bastante insufi-
ciente (42,8%) ou como um pouco insuficiente (38,0%).
Ela é considerada adequada por apenas 13,8%, e qua-
lificada como excessiva por porcentagens mínimas.
TOTAL
42,8
38,0
13,82,2
1,12,1
37,0
47,6
10,21,7
0,72,8
54,433,8
6,72,01,5
1,6
44,3
35,0
15,2
2,71,1
1,7
37,1
39,2
18,3
1,71,0
2,7
PENÍNSULA IBÉRICA
MÉXICO RESTO
BRASIL
MUITO OU BASTANTE
INSUFICIENTE
UM POUCO INSUFICIE
ADEQUADA
UM POUCO EXCESSIVA
MUITO OU BASTANTE
EXCESSIVA
NÃO SABE
GRÁFICO 9.
Professores: Você acha
a quantidade de verba
pública destinada a
financiar a universidade
pública em seu país...
(em porcentagem), de
acordo com a região
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 61
5. Os três públicos concordam com que as universida-
des deveriam gozar de bastante autonomia na hora de
contratar professores. As respostas médias, por volta
de 8 em 10 nos três públicos considerados, sinalizam
uma reivindicação de uma autonomia relativamente
ampla, mas não completa, destacando-se os entrevis-
tados da Península Ibérica por uma menor demanda
de autonomia (médias em torno de 7 em 10).
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
8,07,8
8,1
7,2
6,86,9
BRASIL
8,17,87,6
MÉXICO
8,68,5
8,1
RESTO
8,28,3
7,9
10
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 11.
Nível de autonomia
que cada universidade
deveria ter para
estabelecer os
critérios segundo os
quais o professorado
é contratado (média
em uma escala de 0,
mínima, a 10, máxima),
de acordo com a região
Universia
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 62
6. Os pesquisados avaliaram se o sistema de acesso ao
professorado era adequado para selecionar eficaz-
mente o PDP em seus países, tanto para o caso das
universidades públicas quanto para o das privadas,
em uma escala de 0, discordância total, a 10, concor-
dância plena. As opiniões médias revelam certa dis-
tância em relação ao mencionado sistema (5 em 10).
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 12.
Grau de concordância
com duas afirmações
sobre o acesso ao
professorado em
universidades públicas
e privadas (média em
uma escala de 0, não
concordo, a 10, concordo
plenamente)
O SISTEMA ATUAL DE ACESSO PARA O
PROFESSORADO NAS
UNIVERSIDADES PÚBLICAS É
ADEQUADO PARA UMA SELEÇÃO
EFICIENTE
DO PESSOAL DOCENTE E DE
PESQUISA.
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
5,04,8 4,9
5,25,0
4,5
O SISTEMA ATUAL DE ACESSO PARA O
PROFESSORADO NAS
UNIVERSIDADES PRIVADAS É
ADEQUADO PARA UMA SELEÇÃO
EFICIENTE
DO PESSOAL DOCENTE E DE
PESQUISA.
10
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 63
7. A maioria dos entrevistados concede uma pontuação
de 6 em 10 ao grau de autonomia de suas universida-
des.
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
6,2
5,76,0
5,15,4
5,0
BRASIL
5,4
6,0
5,4
MÉXICO
6,7 6,76,7
RESTO
6,2 6,2
5,6
10
GRÁFICO 16.
Qualificação do
grau de autonomia
com que contam as
universidades públicas
do país do entrevistado
para administrarem
seus recursos humanos
e não humanos (média,
em uma escala de 0,
mínima, a 10, máxima),
de acordo com a região
Universia
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 64
8. Quanto à prestação de contas, a maioria concorda com
que deveria ser feita frente ao público em geral, apre-
ciando-se algumas variações regionais. Não são pou-
cos os que acham que não se presta contas a ninguém.
GRÁFICO 17.
Estudantes: frente a
quem, principalmente,
as universidades
públicas deveriam
prestar contas em seu
país? (porcentagens),
de acordo com a região
Universia
FRENTE AOS ÓRGÃOS DAS
ADMINISTRAÇÕES
PÚBLICAS (CENTRAIS,
REGIONAIS OU LOCAIS)
FRENTE AOS ESTUDANTES E
SUAS FAMÍLIAS
FRENTE AO PÚBLICO OU À
SOCIEDADE EM
GERAL, QUE É QUEM AS
FINANCIA
MAJORITARIAMENTE
FRENTE A OUTROS ATORES
NÃO SABE
1,53,1
24,80,8
4,4
17,6 0,618,5
TOTAL
1,5
55,3
3,1
15,3
24,80,8
57,3
4,4
20,0
17,6 0,6
72,3
1,5
7,2
18,5
1,6
34,5
7,0
27,4
29,4
2,1
56,3
1,7
12,2
27,7
PENÍNSULA IBÉRICA
MÉXICO RESTO
BRASIL
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 65
9. Os três públicos pesquisados não parecem muito sa-
tisfeitos com o modelo de governança das universida-
des públicas de seus países. Seu grau de concordância
médio com ele, medido na escala de 0 (discordância
total) a 10 (concordância plena), quase nem passa de
5. Esta concordância é ainda mais fraca na Península
Ibérica e no Brasil, e um pouco menos no México.
GRÁFICO 27.
Grau de concordância
com o modelo de
governança das
universidades públicas
no país do entrevistado
(média em uma escala
de 0, discordância total,
a 10, concordância total),
de acordo com a região
Universia
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
5,45,2
4,9 5,0
BRASIL MÉXICO
6,16,4
RESTO
5,15,4
10
5,3
4,7 4,74,5
4,8
6,2
5,2
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 66
10. Diante da alternativa de escolher entre a opção de
que cada universidade pública possa decidir livre-
mente seu modelo de governança e a de que todas te-
nham o mesmo, uma clara maioria (próxima de 60%)
em cada um dos três grupos prefere a opção da diver-
sidade potencial, enquanto que não chegam a 40% os
que escolhem a opção da homogeneidade.
GRÁFICO 28.
Se você pudesse
escolher, o que
preferiria: que cada
universidade pública
decida livremente seu
modelo de governança
ou que todas as
universidades públicas
tenham o mesmo
modelo de governança?
(em porcentagem), de
acordo com a região
Universia
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
20
30
10
40
50
60
70
90
80
BRASIL MÉXICO RESTO
100
61
,3
56
,4
57
,1
38
,0
42
,4
39
,2
73
,6
76
,6
66
,1
23
,6
21
,8
26
,9
53
,5
62
,3
61
,2
44
,3
33
,4
33
,3
36
,7
44
,9
44
,5
58
,1
49
,9
48
,3
58
,8
59
,8
58
,0
39
,2
37
,8
36
,9
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
0,7
1,2
3,7
2,9
1,6
7,0
2,3
4,3
5,5
5,2
5,2
7,3
2,0
2,4
5,2
QUE TODAS TENHAM O
MESMO
QUE CADA
UNIVERSIDADE DECIDA
NÃO SABE
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 67
11. Suas preferências quanto aos mecanismos de eleição
ou nomeação do reitor favorecem as opções que con-
cedem maior e mais direta representatividade a estu-
dantes, professores e PAS.
ESTUDIANTES
10,5
4,9
7,7
21,5
55,4
12,9
7,6
4,8
24,1
50,6
PROFESORES
8,7
13,82,6
16,9
58,0
PAS
NO SABE
ELEITO POR UM CORPO
ELEITORAL ESPECÍFICO QUE
REPRESENTA (DIRETA OU
INDIRETAMENTE) OS
DIFERENTES GRUPOS DA
COMUNIDADE
UNIVERSITÁRIA
(PESSOAL ACADÊMICO,
PESSOAL ADMINISTRATIVO E
DE SERVIÇOS, ESTUDANTES)
ELEITO POR UMA
CONGREGAÇÃO (OU ÓRGÃO
EQUIVALENTE) QUE FOI
ELEITA
DEMOCRATICAMENTE
PELA COMUNIDADE
UNIVERSITÁRIA
NOMEADO PELO ÓRGÃO DE
GOVERNANÇA QUE
DECIDE ASSUNTOS
ESTRATÉGICOS, POR
EXEMPLO,
UMA JUNTA DE GOVERNANÇA,
UM CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO, UM
CONSELHO SOCIAL OU O
TITULAR
DA UNIVERSIDADE
ELEITO POR UM
PROCEDIMENTO NO QUAL
INTERVÊM
O CONSELHO DE
GOVERNANÇA E A
CONGREGAÇÃO
GRÁFICO 29.
Dos modelos seguintes, qual você acha mais adequando para a escolha dos
reitores (ou presidentes) das universidades públicas? (em porcentagem)
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 68
12. A avaliação da eficácia organizacional das universi-
dades, em uma escala de 0 (ineficácia total) a 10 (efi-
cácia total), obtém pontuações médias que se situam
entre 5,5 e 6, sendo um pouco superiores no México.
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
5,65,4
5,14,8
BRASIL MÉXICO
6,2
6,8
RESTO
5,25,4
10
6,05,7
5,4 5,35,4
7,0
6,0
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
GRÁFICO 33.
Grau de eficácia
da gestão ou
da organização
administrativa da
universidade do
entrevistado, em geral
(média em uma escala
de 0, ineficácia total,
a 10, eficácia total, de
acordo com a região
Universia)
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 69
13. Em relação à profissionalização dos diferentes níveis
de gestão, nos três grupos é apreciável o segmento
partidário de que a gestão seja paritária entre profis-
sionais e acadêmicos: representa 37,5% dos estudan-
tes, 45,7% dos professores, e 45% do PAS.
TOTAL PENÍNSULA
IBÉRICA
0
20
10
40
50
60
70
90
80
BRASIL MÉXICO RESTO
100
41
,6
29
,5 4
4,9
46
,1
47
,2
37
,6
11
,4
21
,9
13
,3
45
,2
32
,3 4
9,0
40
,5
48
,6 27
,1
11
,5
16
,8
14
,7
49
,5
31
,6 43
,4
41
,7
40
,8
39
,6
6,7
24
,5
12
,1
31
,0
17
,2
24
,3
52
,4
43
,8
48
,7
13
,7
36
,5
19
,6
42
,5
28
,8 4
2,7
45
,0
45
,7
37
,5
10
,8
23
,4
14
,1
1,0
1,4
4,3
2,8
2,3
9,2
2,2
3,2
5,0
2,9
2,5
7,5
1,8
2,1
5,7
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
PA
S
PR
OF
ES
SO
RE
S
ES
TU
DA
NT
ES
DEVERIAM ESTAR
IGUALMENTE
REPRESENTADOS OS
PROFISSIONAIS DE
GESTÃO E OS NÃO
PROFISSIONAIS DE
GESTÃO
(ACADÊMICOS)
DEVERIA ESTAR
EXCLUSIVAMENTE
OU SOBRETUDO
NAS MÃOS DE NÃO
PROFISSIONAIS DE
GESTÃO
(ACADÊMICOS)
DEVERIA ESTAR
EXCLUSIVAMENTE
OU SOBRETUDO NAS
MÃOS DE
PROFISSIONAIS DE
GESTÃO
NÃO SABE
GRÁFICO 35.
Nos níveis máximos
de governança (Reitor,
Presidente, e sua equipe
direta), como você acha
que deveria ser a gestão
das universidades
públicas do seu país?
(porcentagens), de
acordo com a região
Universia
#5 UNIVERSIDADES EFICIENTES 70
14. Os pesquisados avaliam positivamente a eficácia
para melhorar a eficiência universitária de três medi-
das reunidas na Declaração de Guadalajara, relativas
a estabelecer um sistema de indicadores comparável
em escala ibero-americana, avançar no uso das novas
tecnologias e usar as redes sociais para fomentar re-
lações interuniversitárias.
GRÁFICO 41.
Grau de eficácia das
diferentes medidas
para conseguir que as
universidades ibero-
americanas prestem
seus serviços de modo
mais eficiente (média
em uma escala de 0,
nem um pouco eficaz, a
10, muito eficaz)
CONSTRUIR UM
SISTEMA DE
INDICADORES DE
RESULTADOS
COMPARÁVEIS PARA O
SISTEMA
UNIVERSITÁRIO
IBERO-AMERICANO
UM AVANÇO
SIGNIFICATIVO NO
USO DAS NOVAS
TECNOLOGIAS
DIGITAIS EM TODOS
OS ÂMBITOS DA
VIDA UNIVERSITÁRIA
0
2
3
1
4
5
6
7
9
8
8,28,1 8,08,4
INCENTIVAR O USO
DAS REDES SOCIAIS E
DAS FERRAMENTAS
INTERATIVAS 2.0 PARA
ESTABELECER
RELAÇÕES
INTERUNIVERSITÁRIAS
DE TIPO ACADÊMICO E
DE OUTROS TIPOS
10
7,88,1
7,78,0
7,6
PROFESSORES
ESTUDANTES
PAS
CONCLUSÕES GERAIS 71
Con-cl usões gerais
CONCLUSÕES GERAIS 72
Concl usões gerais
A comparação das cinco sondagens permite-nos formu-
lar um conjunto de considerações gerais.
Nas cinco sondagens, observamos uma variação muito
discreta nas opiniões médias de cada um dos públicos
(estudantes, professores, PAS). Somente foram obser-
vadas diferenças, e não muito significativas, no caso de
perguntas relativas a circunstâncias ou interesses muito
específicos de algum desses públicos, como no caso da
pergunta a respeito de se a gestão administrativa deve
ser feita por acadêmicos ou profissionais da administra-
ção. Também foram verificadas certas diferenças entre
as opiniões e as atitudes dos públicos pesquisados de
acordo com a região. Essas diferenças provavelmente
estão relacionadas a traços idiossincrásicos de suas na-
ções ou de seus sistemas universitários (ou de suas uni-
versidades, simplesmente). De qualquer modo, cabe ter
cautela ao concluir por certo consenso transfronteiriço,
pois não pudemos levar em conta todas as variações re-
gionais possíveis, dado o diferente alcance das sonda-
gens nos países considerados.
CONCLUSÕES GERAIS 73
Essas linhas de consenso, que, repetimos, é necessário
entender com certo distanciamento, podem ser resumi-
das conforme a seguir:
1. Considera-se que as universidades são muito rele-
vantes para o desenvolvimento econômico e social dos
países (incluindo seu papel na luta contra a desigual-
dade), razão pela qual, provavelmente, também há
consenso com relação à necessidade de que os fundos
públicos destinados à universidade sejam suficientes
(e aumentem).
2. De maneira disseminada, há uma avaliação média mo-
deradamente positiva sobre o modo como as universi-
dades desempenham suas funções, bem como aqueles
que mais as encarnam, os professores.
3. Em geral, a pontuação ao cumprimento das finali-
dades das universidades obteve uma média de 6,5, a
mesma obtida pela contribuição das universidades à
capacidade de inovação dos países. No entanto, foi ob-
tido um 8 no aspecto relativo à formação de profissio-
nais, precisamente a finalidade considerada como de
maior importância. A qualidade do ensino também re-
cebeu uma pontuação alta (8), como também foi alta a
avaliação dos professores como docentes (8), embora
não tanto quando levadas em conta suas capacidades
pedagógicas e sua vocação (7) e, particularmente, o
aspecto inovador de seus métodos de ensino (6). Tam-
CONCLUSÕES GERAIS 74
bém não foi muito alta a importância concedida à mo-
bilidade de estudantes e professores (6,5) ou a aposta
pela formação online (6,5).
4. Quanto ao funcionamento das universidades (públi-
cas), as opiniões apontam que existe uma ampla mar-
gem de melhoria: a informação disponibilizada para
a escolha do centro de estudos foi avaliada com uma
média de 6. Quanto a seu funcionamento como orga-
nização, os entrevistados mostraram dúvidas sobre a
adequação do sistema de acesso à docência no que
se refere à seleção dos melhores docentes (pontuação
inferior a 5), sobre o grau de autonomia das universi-
dades (6), sobre seus modelos de governo (5) e sobre
a eficácia de sua gestão administrativa (6).
5. Observa-se, de forma estendida, uma propensão a ex-
plorar possibilidades de mudança. Os três públicos
pesquisados recebem muito favoravelmente uma mul-
tiplicidade de medidas concretas, extraídas quase li-
teralmente da Declaração de Guadalajara, destinadas,
entre outros fins, a favorecer a mobilidade de profes-
sores e estudantes, melhorar a qualidade do ensino e
contribuir para a produção de conhecimento ou para a
prestação de um serviço mais eficiente.
6. Também se observa uma grande predisposição a me-
didas de reforma de maior alcance: ampliar a for-
mação online; incorporar de maneira decisiva a mo-
bilidade internacional dos estudantes nas grades de
CONCLUSÕES GERAIS 75
estudo; melhorar a capacidade de inovação; explorar
uma forma de financiamento mais diversificada, que
comporte maior presença do setor privado; possibi-
litar maior autonomia universitária, de maneira geral
e com relação aos seus recursos humanos, acompa-
nhada de maior prestação de contas à sociedade e não
somente às autoridades administrativas; promover
sistemas universitários mais diversificados com rela-
ção a suas formas de governo, e uma abertura a uma
maior profissionalização da gestão em seus diferen-
tes níveis (sobretudo, os superiores). Todo esse poten-
cial de mudança deveria ser situado no âmbito de um
entendimento da oferta universitária como algo diver-
sificado, que possa atender a uma demanda diversa,
não somente no que se refere a tipos de ensino, mas
também a combinações entre ensino e pesquisa.
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