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FACULDADES ANGLO- AMERICANO – FAA
CURSO DE FISIOTERAPIA
A INFLUÊNCIA DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS NA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
CLAUDIA MÁRCIA SATYRO BERNARDINO
MARIA REGIANE VELOSO
RENATA FRANCIELLY DOMANN BUCOSKI
FOZ DO IGUAÇU
2010
FACULDADES ANGLO- AMERICANO – FAA
CURSO DE FISIOTERAPIA
CLAUDIA MÁRCIA SATYRO BERNARDINO
MARIA REGIANE VELOSO
RENATA FRANCIELLY DOMANN BUCOSKI
A INFLUÊNCIA DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS NA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
FOZ DO IGUAÇU
2010
CLAUDIA MÁRCIA SATYRO BERNARDINO
MARIA REGIANE VELOSO
RENATA FRANCIELLY DOMANN BUCOSKI
A INFLUÊNCIA DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS NA
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
Trabalho de conclusão de curso
apresentado ao Curso de
Fisioterapia da Faculdade Anglo-
Americano como requisito parcial
para obtenção do título de
Fisioterapeuta sob a orientação da
Prof. Maria Odette Nassif do Val.
FOZ DO IGUAÇU
2010
Durante este trabalho...
As dificuldades não foram poucas....
Os desafios foram muitos...
Os obstáculos, muitas vezes, pareciam intransponíveis.
Muitas vezes nos sentimos sós, e, assim, o estivemos...
O desânimo quis contagiar, porém, a garra e a tenacidade foram
mais fortes, sobrepondo esse sentimento, fazendo-nos seguir a
caminhada, apesar da sinuosidade do caminho.
Agora, ao olhamos para trás, a sensação do dever cumprido se
faz presente e podemos constatar que as noites de sono
perdidas, as viagens e visitas realizadas; o cansaço dos
encontros, os longos tempos de leitura, digitação, discussão: a
ansiedade em querer fazer e a angústia de muitas vezes não
conseguir, por problemas estruturais; não foram em vão.
Aqui estamos, como sobreviventes de uma longa batalha,
porém, muito mais forte e hábeis, com coragem suficiente para
mudar a nossa postura.
“ A coisa mais feliz a se fazer é ser útil aos
demai, tentando ultrapassar o maior obstáculos
que é o medo, ocupando-se da distração mais
bela que é o trabalho, seguido pelo caminho mais
rápido que é o correto, para no final ter a maior
satisfação de dever cumprido”.
( Madre Tereza de Calcutá)
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus que sempre está no controle de tudo, nos proporcionou a
coragem e determinação para iniciar e continuar esta jornada.
A Professora Maria Odette Nassif do Val pela orientação e por toda dedicação,
confiança,carinho e amizade.
Aos voluntários do Lar dos Velhinhos e a todos que de forma direta ou indiretamente
colaboraram para a realização da pesquisa. Sem eles seria inviável este trabalho,
Obrigado pelo tempo despendido e confiança.
Às nossas famílias a quem devemos nossa educação e caráter, pela perseverança
com que sempre acreditaram e nos incentivaram neste período tão importante de
nossa formação.
E aos amigos que estiveram sempre presentes.
Ao meu querido esposo Ronaldo Coelho Bernardino e aos meus filhos Guilherme,
Diego, Tiago Bernardino. Pelo apoio, incentivo e compreensão. Sem vocês este
trabalho teria sido apenas um sonho.
A amiga Maria Regiane pelo apoio e compreensão e, sobretudo pela amizade.
A amiga Renata Bucoski pela convivência, pelo carinho. Muito obrigado pela ajuda
neste trabalho.
Claudia Márcia Satyro Bernardino
Aos meus pais Maria das Graças Veloso, Francisco de Assis Veloso, aos meus
irmãos Viviane Veloso, Renaldo Veloso e ao meu namorado Jhon Lenon Wais, pelo
carinho, paciência e compreensão estando ao meu lado, me apoiando e me ajudando,
a enfrentar os obstáculos.
E as minhas colegas de TCC pela paciência e carinho dedicado.
Maria Regiane Veloso
Agradeço a minha mãe Clarice D. Bucoski por estar ao meu lado em todos os
momentos com sua doçura, compreensão e carinho, o meu pai Hamilton L. Bucoski,
por ser exemplo de vida: honesto, forte, e acima de tudo batalhador e que sempre
lutou para que eu tivesse o melhor. A meu irmão Robson W. Bucoski e ao meu
namorado Horacio Rocha pela paciência carinho e compreensão.
E as minhas colegas Maria e Claudia pela paciência, carinho e compreensão em todos
os momentos e que juntas conseguimos enfrentar todos os obstáculos.
Renata Francielly Domann Bucoski
LISTA DE TABELAS
Tabela 01: Mini Exame do Estado Mental.........................................................18
Tabela 02: Medida de Independência Funcional (MIF).....................................18
Tabela 03: Questão 1 e 2 do questionário WHOQOL- Bref./Pré.......................19
Tabela 04: Questão 1 e 2 do questionário WHOQOL- Bref./Pós......................19
Tabela 05: Questionário WHOQOL-Bref...........................................................20
LISTA DE ABREVIAÇÕES
OMS – Organização Mundial da Saúde
MIF – Medida de Independência Funcional
ADVs – Atividades de Vida Diária
SME - Sistema Musculoesquelético
CNS – Conselho Nacional da Saúde
CEP – Comitê de Ética em Pesquisa
cm – Centímetros
QV – Qualidade de Vida
Resumo
Introdução: O Brasil possui cerca de 60 milhões de pessoas com 60 anos, número
que deverá dobrar até 2025. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que esse contingente irá atingir 2 bilhões em 2050. Objetivo: Investigar os efeitos dos exercícios terapêuticos através da Medida de Independência Funcional e do questionário WHOQOL-Bref e suas influências na qualidade de vida de indivíduos institucionalizados. Métodos: Foram selecionados 7 idosos de ambos o sexos, com média de idade de 69,42±6,14 anos, sendo submetidos ao circuito de exercícios. Os idosos foram avaliados antes e depois do programa de exercícios, que teve duração de 20 atendimentos, sendo três vezes por semana num total de 120 minutos cada atendimento, as escalas utilizadas foram: Mini mental, que avalia o cognitivo, questionário WHOQOL-Bref, que avalia a qualidade de vida e a Medida de independência Funcional (MIF), que avalia a funcionalidade. Para a realização do circuito utilizamos língua de sogra, tábua de propriocepção, bola de Bobath (65 cm), tornozeleira de 1 kg, dado de AVDs, bastões e poltronas. Resultado: Escala de
Medida de Independência Funcional indica que houve diferença significativa, P = (0.0156) entre o pré e pós-tratamento, classificados como independência completa/modificada. No questionário WHOQOL-Bref o maior escore dentre os domínios foi alcançado pelo escore social com média 91,07 ± 9,44. Seguido pelo, domínios psicológico, meio ambiente e o fisíco. Conclusão: Através dos exercícios
terapêuticos verificou-se a melhora da qualidade de vida dos idosos institucionalizados mediante os resultados obtidos pelos instrumentos de avaliação.
Palavras - chave: Idoso, Atividade física, Qualidade de vida.
Abstract
Introduction: Brazil has about 60 million people aged 60 years, a figure expected to
double by 2025. The World Health Organization (WHO) indicate that this number will
reach 2 billion by 2050. Objective: To investigate the effects of therapeutic exercise
through the Functional Independence Measure and WHOQOL-Bref questionnaire and
their influence on quality of life for institutionalized individuals. Methods: We selected 7
patients of both sexes, with a mean age of 69.42 ± 6.14 years, being submitted to the
circuit of exercises. The elderly were assessed before and after the exercise program,
which lasted 20 sessions, three times a week and a total of 120 minutes each visit, the
scales used were: Mini metal, which assesses the cognitive, WHOQOL-Bref, which
evaluates the quality of life and functional independence measure (FIM), which
evaluates the functionality. To use the circuit realization of mother tongue (cracker),
board of proprioception, Bobath ball (65 cm), 1 kg anklet as DLA, sticks and chairs.
Results: Range of Functional Independence Measure indicates a significant difference,
P = (0.0156) between pre-and post-treatment, classified as complete independence /
modified WHOQOL-Bref in the highest score among the domains was achieved with a
mean social score 91.07 ± 9.44. Followed by, psychological, and physical environment.
Conclusion: Through therapeutic exercise was found to improve the quality of life of
institutionalized elderly upon the results of the assessment tools.
Keywords: Elderly, Physical activity, Quality of live.
Sumário
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12
2 MATERIAIS E MÉTODOS ....... ......................................................................14
3 RESULTADOS...............................................................................................18
4 DISCUSSÃO...................................................................................................22
5 CONCLUSÃO.................................................................................................25
REFERÊNCIAS.................................................................................................26
APÊNDICE........................................................................................................32
ANEXOS.........................................................................................................................34
12
1. INTRODUÇÃO
O Brasil possui cerca de 60 milhões de pessoas com 60 anos ou mais,
número que deverá dobrar até 2025. As estimativas da Organização Mundial
da Saúde (OMS) indicam que esse contingente irá atingir 2 bilhões em 2050.
Sendo o grupo etário que mais cresce no Brasil (1).
O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, onde há
alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas (2,3). Ocorrendo uma
redução na capacidade de adaptação homeostática nas situações de
sobrecarga funcional, alterando progressivamente o organismo e tornando-o
mais susceptível a agressões intrínsecas e extrínsecas as quais culminam,
inevitavelmente, no declínio da capacidade e da independência (3).
Sendo definido como um processo de ordem natural (4), que varia de
indivíduo para indivíduo (5), embora os idosos estejam vivendo mais e melhor,
o processo de envelhecimento traz consigo alterações e redução da
capacidade dos diversos sistemas do organismo humano sendo eles:
neurológico, respiratório, cardiovascular, visual, auditivo, digestivo, tegumentar,
proprioceptivo, geniturinário e principalmente musculoesquelético (SME)
(6,7,8).
O envelhecimento da população é reflexo, principalmente, dos avanços
da medicina moderna, que permitem melhores condições de saúde à
população com idade mais avançada, fato que repete em vários países (9).
Além de viver mais, os idosos brasileiros também obtiveram melhoria da renda
nos últimos dez anos (10).
Uma das formas de combater ou minimizar os declínios ocasionados
pelo envelhecimento é a prática de atividades físicas. Através desta prática
esta prevenindo e controlando as doenças crônico-degenerativas mantendo os
idosos com uma boa aptidão funcional e reduzindo o número de limitações
adquiridas (3, 2, 9).
Os exercícios físicos melhoram a saúde global, sendo seu incentivo uma
importante medida de prevenção, se tratando de idosos, proporcionando uma
13
maior segurança na realização das atividades de vida diária (AVDs) (3, 2, 11
12).
A falta de mobilidade favorece a perda de massa muscular ou a
sarcopenia nos membros inferiores, aumentando a probabilidade de quedas,
hospitalizações e conseqüentemente, perda importante da qualidade de vida.
Sendo uma característica de idosos institucionalizados e daqueles que
permanecem sozinhos no âmbito familiar, devido à falta de cuidadores (13).
As queixas mais comuns entre os idosos são os desequilíbrios, as
tonturas e vertigens (14), estas alterações provocam uma dificuldade no ato de
levantar devido à diminuição da força muscular, da flexibilidade e do equilíbrio
(15), prejudicando a qualidade da marcha levando a instabilidades que
predispõe as quedas, estas podem trazer graves limitações funcionais, levando
os idosos aos diferentes tipos de dependência e perda de autonomia que
dificultará a sua qualidade de vida (16,11).
Todas estas alterações em conjunto, fazem com que os idosos sintam-
se inseguros para realizar suas AVDs, que envolve atividades de auto-cuidado
(alimentar-se, banhar-se, utilização do banheiro), de continência (urinária e
fecal) e de auto-mobilização (transferência de cama para posição supina ou
uma cadeira, deambulação com ou sem dispositivos de ajuda, ou utilização de
cadeiras de rodas), pelo medo de ocorrer quedas (17,1).
A queda tem como definição uma falta de capacidade para corrigir o
deslocamento do corpo, durante seu movimento no espaço. Devido ao medo, o
idoso deixa de se exercitar fazendo com que suas articulações fiquem
enrijecidas e seus músculos atrofiados pelo desuso, levando-o a mais limitação
(18, 11, 17). Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi investigar os
efeitos dos exercícios terapêuticos através da Medida de Independência
Funcional e do questionário WHOQOL – Bref e suas influências na qualidade
de vida de indivíduos institucionalizados.
14
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado um estudo experimental no Lar dos Velhinhos Antônio
Ayres de Aguirra, na cidade de Foz do Iguaçu, PR, no período de setembro a
outubro de 2010, totalizando vinte atendimentos, divididos em três vezes
semanais com duração de 120 minutos cada atendimento. Foram selecionados
14 idosos para participar da pesquisa, onde 7 pacientes foram incluídos e os
demais não quiseram participar, a idade média foi 69,42 (± 6,14) anos, sendo 1
mulher e 6 homens os voluntários.
Os critérios de inclusão utilizados foram: faixa etária entre 60 a 100 anos
de ambos os sexos, sedentários, bom cognitivo, com limitações e dificuldades
para realização das atividades de vida diária. Os critérios de exclusão do
estudo foram: idosos atletas, portadores de cardiopatias e marca-passo, com
amputações nos membros inferiores ou superiores, e os que não
apresentavam limitações e dificuldades nas realizações de atividades de vida
diária.
O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa da Faculdade Assis Gurgacz, sobre o parecer 182 número do
protocolo 063/2010 (Anexo 1) A autorização dos participantes foi realizado por
meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,(Anexo 2) de acordo com
a resolução CNS 196/96, em que os voluntários tiveram o direito a participar ou
não do estudo, podendo interromper a pesquisa a qualquer momento.
Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados os seguintes
instrumentos: língua de sogra, tábua de propriocepção, bola de Bobath, (65
cm), tornozeleira de 1 kg, dado de AVDs, bastões e poltronas. Os voluntários
foram entrevistados e responderam a ficha de avaliação elaborada pelas
pesquisadoras (Apêndice 1) ,o Mini Exame do Estado Mental( Anexo 3),
questionário WHOQOL-Bref (Anexo 4) e a Escala de Medida de Independência
Funcional (MIF) (Anexo 5). Na ficha de avaliação, foram verificados os dados
pessoais, hábitos de vidas, monitorização dos sinais vitais e patologias.
O Mini Exame do Estado Mental (Mini Mental): foi utilizado para avaliar a
15
cognição, o questionário é composto por diversas questões agrupadas em sete
categorias, cada uma delas planejada com o objetivo de avaliar funções
cognitivas específicas. A pontuação abaixo de 24 pode indicar a necessidade
de outras avaliações. O escore máximo é de 30 pontos (19,20).
O questionário WHOQOL-Bref foi utilizado para avaliar a qualidade de
vida, este questionário é composto de 26 questões extraídas do WHOQOL-
100, sendo duas questões gerais sobre a qualidade de vida (QV) e as demais
distribuídas em quatro domínios: físico, psicológico, relação social e meio
ambiente. Quanto mais alto os escores, melhor é a qualidade de vida. O
domínio físico envolve sentimentos e expectativas quanto ao manejo da dor,
desconforto pelo excesso de atividades físicas e as perturbações como o sono.
O domínio psicológico relaciona-se aos sentimentos positivos como o
aproveitamento da vida, expectativas com o futuro, preocupações com as
condições de saúde e os sentimentos negativos como o mau humor, ansiedade
e depressão. O domínio de relação social visa esclarecer o impacto do
relacionamento social do paciente com a família, o trabalho, no lazer, sua vida
sexual, acesso aos cuidados médicos e amparo da sociedade. O quarto
domínio é definido como o meio ambiente e avalia a sensação de segurança e
conforto quanto ao ambiente em que vive o indivíduo. Fazem parte desse
domínio as condições de moradia, segurança pública, recursos financeiros,
acesso ao meio de transporte, educação, alimentação e lazer adequado.
(21,22).
A Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) foi utilizada com
o objetivo de medir o grau de solicitação dos cuidados de terceiros, que as
pessoas com limitações exigem para realização de tarefas motoras e
cognitivas, verificando o desempenho da pessoa idosa durante a realização de
um conjunto de 18 tarefas, referentes às subescalas de auto-cuidados, controle
esfincteriano, transferências, locomoção, comunicação e cognição social
(23,24,25,26 ).
Cada item pode ser classificado em uma escala de graus de
dependência de 7 níveis, sendo valor 1 correspondente a dependência total e
o valor 7 correspondente a normalidade na realização de tarefas de forma
independente. O nível de independência funcional segundo a MIF é
16
classificada da seguinte forma: 7 independência completa, 6 independência
modificada, 5 supervisão/estimulo ou preparo, 5 assistência mínima, 3
assistência moderada, 2 assistência máxima, 1 dependência total. (23,
24,25,26).
Ao final dos vinte atendimentos os pacientes foram reavaliados através
da Escala de Medida de Independência funcional e pelo questionário
WHOQOL-Bref.
O Programa foi elaborado em 2 circuitos:
O primeiro circuito constou com atendimentos realizados do primeiro ao
décimo dia. As atividades realizadas foram:
1-Sentar e levantar duas vezes de uma cadeira de 45 cm de altura. Esta
atividade foi realizada com o objetivo de fortalecer os membros inferiores e dar
mais estabilidade ao movimento.
2-Realizar marcha a uma distância de oito metros, e a cada dois metros
era solicitado mudanças: andar para frente, para trás , para o lado direito e
esquerdo . Esta atividade foi realizada com o objetivo de melhorar a marcha e
promover mais estabilidade.
3-Ficar em pé sobre a tábua de propriocepção durante 30 seg. e sentar
na bola de Bobath durante 30 seg. Estas atividades foram realizadas com o
objetivo de melhorar a propriocepção e o equilíbrio.
4-Soprar língua de sogra e realizar exercícios de elevação dos membros
superiores utilizando um bastão associado a inspirações e expirações
fracionadas em três tempos em cinco repetições. Estas atividades foram
realizadas com o objetivo de melhorar a expansibilidade torácica e a
capacidade vital
5-Exercícios no dado de AVDs (abotoar botões, fazer laço, abrir e fechar
zíper, velcro) cinco repetições. Esta atividade teve como objetivo melhorar a
coordenação motora fina.
17
O segundo circuito constou com atendimentos realizados do décimo
primeiro ao vigésimo dia. Foram aumentadas a intensidade e a duração dos
exercícios e as atividades realizadas foram:
1-Sentar e levantar duas vezes de uma cadeira de 38 cm de altura. Esta
atividade foi realizada com o objetivo de fortalecer os membros inferiores e dar
mais estabilidade ao movimento.
2-Realizar marcha a uma distância de oito metros com tornozeleira de 1
kg em cada tornozelo, e a cada dois metros era solicitado mudanças: andar
para frente, para trás, para o lado direito e esquerdo. Esta atividade foi
realizada com o objetivo de melhorar a marcha e promover mais estabilidade.
3-Ficar em pé sobre a tábua de propriocepção durante 1minuto e sentar
na bola de Bobath durante 1minuto. Estas atividades foram realizadas com o
objetivo de melhorar a propriocepção e o equilíbrio.
4-Soprar língua de sogra e realizar exercícios de elevação dos membros
superiores utilizando um bastão associado a inspirações e expirações
fracionadas em três tempos, sendo dez repetições. Estas atividades foram
realizadas com o objetivo de melhorar a expansibilidade torácica e a
capacidade vital.
5-Exercícios no dado de AVDs (abotoar botões, fazer laço, abrir e fechar
zíper, velcro) dez repetições. Esta atividade teve como objetivo melhorar a
coordenação motora fina.
Os dados obtidos na Escala de Medida de Independência Funcional
foram analisados por meio de comparações entre média e desvios-padrões.
Utilizou-se o teste de comparações de Wilcoxon para dados não paramétricos,
para descrever a relação entre as variáveis pré e pós-tratamento, com
significância de 5% (p<0,05). O programa estatístico utilizado foi
GraphPadInStat versão 3.10. Para o questionário WHOQOL-Bref foram
utilizados equações para computação dos escores dos vários domínios,
conforme preconizado pelo GRUPO WHOQOL.
18
3. RESULTADOS
A amostra final foi composta por 7 voluntários (1 mulher e 6 homens),
com média de idade de 69,42 (± 6,14) anos.
Os dados referentes ao Mini Mental estão apresentados na Tabela1,
representados por seus valores de média e desvio-padrão.
Tabela 1 - Mini Mental
Mini Exame do Estado Mental
Incluídos
7
Média ± desvio padrão
26,71±2,42
Desistentes
7
Média ± desvio padrão
25±2,5
A média obtida pelo Mini Mental no grupo estudado foi de 26,71±2,42,
conforme a classificação do questionário o cognitivo dos idosos está
classificado como normal. Como também foi observado no grupo dos
desistentes que obteve uma média de 25±2,5.
Na Tabela 2 estão apresentados os dados referentes à média e desvio
padrão da Escala de Medida de Independência Funcional (MIF).
Tabela 2 - Medida de Independência Funcional (MIF)
MIF
PRÉ PÓS P
119 ± 3 121,85 ± 2,26 0.0156
Os resultados da Escala de Medida de Independência Funcional indicam
que houve diferença significativa, P= (0.0156) entre o pré e pós-tratamento,
19
classificados como independência completa/modificada. Tendo como base os
níveis de independência funcional, sendo eles: 7 independência completa, 6
independência modificada, 5 supervisão/estimulo ou preparo, 4 assistência
mínima, 3 assistência moderada, 2 assistência máxima, 1 dependência total.
Na Tabela 3 e 4 estão apresentados as duas primeiras questões do
questionário WHOQOL-Bref onde seu escore é realizada de forma isolada das
demais questões.
Tabela 3 - Questões 1 e 2 do questionário WHOQOL- Bref
PRÉ
1-Como Você avaliaria sua qualidade de vida?
Muito Ruim
Ruim
Nem Ruim/Nem Boa 85,71%
Boa 14,28%
Muito Boa
2-Quão satisfeito (a) você está com sua vida?
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito/Nem insatisfeito 57,14%
Satisfeito 28,57%
Muito Satisfeito 14,28%
Tabela 4 - Questões 1 e 2 do questionário WHOQOL- Bref
PÓS
1-Como Você avaliaria sua qualidade de vida?
Muito Ruim
Ruim
Nem Ruim/Nem Boa
Boa 85,71%
Muito Boa 14,28%
20
2-Quão satisfeito (a) você está com sua vida?
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito/Nem insatisfeito 57,14%
Satisfeito 28,57%
Muito Satisfeito 14,28%
Na questão 1 do pós houve mudanças em seus escores mais não
apresentou diferenças significativas. E na questão 2 não houve melhoras em
seus escores.
Na Tabela 5 estão apresentados os dados referentes ao questionário
WHOQOL-Bref tendo como valores de mínimo, máximo, média e o desvio
padrão.
Tabela 5 - Questionário WHOQOL-Bref
Mínimo Máximo Média ±Dp
WHOQOL-Bref
PRÉ
Domínio Físico 50 83,33 66,06 ±11,39
Domínio Psicológico 45 90 76,42 ±15,99
Domínio Social 75 87,5 82,14 ±13,36
Domínio
Meio Ambiente 70,83 95,83 81,54 ±9,27
PÓS
Domínio Físico 54,16 95,83 71,99 ±13,33
Domínio Psicológico 60 95 84,28 ±11,70
Domínio Social 75 100 91,07 ±9,44
Domínio
Meio Ambiente 70,83 100 82,73 ±10,32
O maior escore dentre os domínios foi alcançado pelo escore social com
média 91,07 ± 9,44. Logo após, o domínios psicológico com média 84,28 ±
21
11,70, seguido pelo domínio meio ambiente com média 82,73 ± 10,32, e o
domínio fisíco com média 71,99 ± 13,33.
No pós tratamento o domínio social e meio ambiente foi o que
apresentou a pontuação máxima, alcançando o escore 100, o domínio
psicológico obteve a menor pontução máxima (95), o domínio físico obteve o
menor pontuação do escore mínimo (54,16).
22
4. DISCUSSÃO
O processo de envelhecimento populacional é observado tanto nos
países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, como é o caso do
Brasil. A velocidade em que acontece esse envelhecimento se tornou um tema
da atualidade, sobretudo quando a discussão atinge a questão do despreparo
do sistema de saúde para acolher as demandas dessa parcela crescente da
população. (27) A avaliação das condições físicas, psicológicas, sociais e
culturais de idosos permite ampliar a compreensão de suas necessidades de
saúde, essas informações geradas podem transformar-se em subsídios para a
implantação de programas e planejamento de estratégias de atendimento,
intervenções adequadas à realidade desse grupo populacional. (28)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como
“a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e
sistema de valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações” (21,29,30). São muitos os instrumentos
utilizados para avaliar a qualidade de vida, um que é freqüentemente usado é o
questionário WHOQOL-Bref, que é aplicado em base populacional sem
especificar doenças, sendo apropriado para estudos epidemiológicos (31,29).
Pode se observar através dos resultados deste estudo que o domínio
social foi o que mais obteve melhoras com a aplicação do circuito de exercício,
como também foi observado no estudo de Chepp et al (30). e Gordia et al.(31).
Em relação ao domínio psicológico, meio ambiente, físico, também pode
se observar aumento no escore após a aplicação do circuito.
O estudo de Prado et al.(32) a partir da utilização de exercícios
resistidos no equilíbrio e mobilidade funcional, observou o maior aumento no
domínio físico seguidos por meio ambiente, psicológico e social. De acordo
com os estudos realizados por Farenzena et al.(33) onde avalia a qualidade de
vida em grupos de idosos praticantes de atividades físicas, os melhores
escores foram obtidos pelo domínio físico seguido do psicológico. Em contra
partida estudo realizado por Cieslak et al.(34) o maior escore foi obtido pelo
23
domínio psicológico seguido do físico.
O interesse pela análise da QV de indivíduos em idades mais avançadas
justifica-se pelo fato de que a estimativa de vida das pessoas tem aumentado
de forma significativa, e que o envelhecimento possui múltiplas dimensões, as
quais abrangem questões de ordem social, política, cultural e econômica (31).
A atividade física regular está associada com aumento da expectativa de
vida e redução do risco de doenças cardíacas, derrame, diabetes, hipertensão
e obesidade. Nesta perspectiva vários estudos têm sido realizados com o
intuito de verificar a QV de diferentes populações em diferentes estágios de
suas vidas (31,32, 35).
Os idosos ao ingressarem nos asilos começam a apresentar limitações
intelectuais e físicas que se tornam evidentes na realização das atividades da
vida diária, a falta de terapia ocupacional, a indisposição física e o
desinteresse, colaboram ainda mais para estas limitações, levando muitas
vezes à invalidez e ao profundo abatimento moral, surgindo assim às doenças
crônico-degenerativas associadas a outras patologias, que podem ser
responsáveis pela perda progressiva de autonomia e conseqüentemente da
imagem e estima corporal (31)
Desta forma, através da análise da qualidade de vida desses indivíduos
podem estar sendo desenvolvidas estratégias e políticas públicas na tentativa
de interferir no estilo de vida individual, transformando não apenas a qualidade
de vida do avaliado como também atuar na melhoria da independência
funcional de toda a população idosa.
A incapacidade funcional resulta não apenas de uma deficiência
orgânica, mas da interação entre a disfunção apresentada pelo indivíduo, e a
limitação de suas atividades, a restrição da participação social e aos fatores
ambientais e pessoais que interferem no seu desempenho nas AVD’s, podendo
funcionar como barreiras ou facilitadores do estado funcional. (27)
Para verificar esta incapacidade, utilizamos a Escala de Medida de
Independência Funcional (MIF). Na avaliação inicial os pacientes apresentaram
uma pontuação elevada nesta escala demonstrando pouca dependência
24
quanto às tarefas cotidianas. Mesmo assim os indivíduos que realizaram o
circuito alcançaram a pontuação máxima, apresentado melhoras significativas.
Cordeiro et al.(36) por meio da MIF, verificou que 84% dos idosos
institucionalizados foram classificados como independência
modificada/completa. Semelhantemente ao estudo realizado por Rigolin et al.
(37), observou que 44,3% dos idosos hospitalizados apresentam
independência modificada/completa.
No estudo realizado por Minosso et al.(28) Mostra que houve
concentração da independência completa, onde 90% dos idosos não
necessitava de ajuda, 3% necessitava de ajuda para realizar 50% de suas
atividades de vida diária e 7% precisava de ajuda em 25% das atividades de
vida diária.
Cunha et al,(23) em seu estudo não encontrou diferenças significativas
na escala MIF, após a aplicação do método Ai Chi em idosos.
De acordo com estudo realizado em Brasília-DF, sobre a análise do nível
de atividade física nas casas de repouso e instituições filantrópicas (asilos),
pode-se observar que as casas e asilos que atendem a população idosa não
possuem locais, profissionais e nem, tão pouco, planos orientados de atividade
física. Os autores constataram a necessidade da formulação de um programa
de atividades físicas, para que haja uma modificação na rotina destes
indivíduos, mesmo não existindo um local específico para isto, utilizando as
áreas abertas e salas que estas instituições possuem (31).
Com base nos resultados pode-se observar que o grupo estudado
apresentou melhor escore em todos os domínios e na MIF, sugere-se que a
prática do exercício físico melhora os resultados dos domínios, seja direta ou
indiretamente. Pois, sabe-se que a prática do exercício físico prepara o
indivíduo para uma vida autônoma, independente e com amor próprio e que
pessoas que praticam exercício físico são menos deprimidas e ansiosas, tem
poucas dores e angústias, são mais enérgicas e felizes.
25
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que através do protocolo de exercícios terapêuticos foi
obtido uma melhora da qualidade de vida dos idosos institucionalizados
segundo os resultados obtidos pelos instrumentos de avaliação: Medida de
Independência Funcional (MIF) e o WHOQOL - Bref.
Sugere-se que sejam realizados novos estudos, com maior número de
idosos institucionalizados com o objetivo de comprovar a eficácia dos
exercícios proporcionando a independência funcional.
26
REFERÊNCIA
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contextos: populacional, individual e social. In: Martins MA, Carrilho FJ, Alves
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34. Cieslak F, Elsangedy HM, Krinski K, Vitorino DC, Junior GB, Leite N.
Estudo da qualidade de vida de mulheres idosas participantes do programa da
universidade aberta á terceira idade na cidade de Ponta Grossa-PR. Rev.
Digital Bueno Aires. [artigo online]. 2007 out. [acesso em 22 Nov. 2010]; ano
12,n º 113. Disponível em:
http://www.efdeports.com/efd113/estudo_da_qualidade_de_vida_de_mulheres_
idosas.htm.
35. Vecchia RD, Ruiz T, Bacchi SC, Corrente JE. Qualidade de vida na terceira
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252.
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37. Rigolin VOS. Avaliação clínico-funcional de idosos hospitalizados.
[Dissertação]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2001.
33
APÊNDICE 1
FICHA DE AVALIAÇÃO
DADOS PESSOAIS:
Nome:__________________________________________________________Data de nascimento:______________Idade:____________Sexo:___________
Faz Fisioterapia: ( ) sim ( ) não Quantos dias na semana:_____Horário:____
HÁBITOS DE VIDAS:
Tabagismo: ( ) sim ( ) não ( ) ex-fumante ( ) passivo
_______________________________________________________________
Etilismo: ( ) sim ( ) não ( ) ex-etilista
_______________________________________________________________
Atividade Física: ( ) sim ( ) não
_____________________________________________________________
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA:
Independente:___________________________________________________________________________________________________________________
Dependente: ____________________________________________________
_______________________________________________________________
Qual a sua maior dificuldade?_______________________________________
MONITORIZAÇÃO:
FC:_________ FR:________ PA:_______
PATOLOGIAS:
Diabetes: ( ) sim ( ) não
Hipertensão: ( ) sim ( ) não
Cardíacos: ( ) sim ( ) não __________________________________________
Respiratórios: ( ) sim ( ) não _______________________________________
Neurológicos: ( ) sim ( ) não ________________________________________
Acadêmica________________________________ Data da avaliação_______
36
ANEXO 2
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidados (a) a participar, como voluntário (a), da
pesquisa INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA DE
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS, no caso de você concordar em participar,
favor assinar ao final do documento.
Sua participação não é obrigatória, e, a qualquer momento, você poderá
desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum
prejuízo em sua relação com a pesquisadora ou com sua instituição.
Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e
endereço da pesquisadora principal, podendo tirar dúvidas do projeto e de sua
participação.
TÍTULO DA PESQUISA: Influência da fisioterapia na qualidade de vida de
idosos institucionalizados.
PESQUISADOR (A) RESPONSÁVEL: Maria Odette Nassif do Val
ENDEREÇO: Avenida Paraná
TELEFONE: 04530283232
PESQUISADORES PARTICIPANTES: Claudia Márcia Satyro Bernardino,
Maria Regiane Veloso, Renata Francielly Domann Bucoski.
OBJETIVOS: Melhorar a qualidade de vida dos idosos, através de um circuito
de exercícios fisioterapêuticos
JUSTIFICATIVA: A realização desta pesquisa visa buscar uma forma de
tratamento fisioterapêutico acessível com a finalidade de melhorar a qualidade
de vida do idoso institucionalizado.
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO: Você participará de um grupo composto por
20 participantes de ambos os sexos, com faixa etária entre 60 e 100 anos.
Você passará por uma avaliação individual com um dos avaliadores,
respondendo a ficha de avaliação, o questionário de qualidade de vida e a
37
escala de medida de independência funcional. Os atendimentos serão
realizados no lar do velinhos, no período matutino, três vezes semanais, com
duração de 2 horas cada. O procedimento realizado será um circuito de
exercícios simples supervisionado e orientado pelas pesquisadoras
participantes do projeto.
RISCOS: Desequilíbrios, torções no tornozelo, quedas, aumento da pressão
arterial.
DESCONFORTOS: Dispnéia, fadiga muscular, frustrações por não conseguir
realizar os exercícios, tonturas.
Em caso de apresentar algum risco ou desconforto imediatamente será
suspendido o atendimento e será realizado encaminhamento ao setor médico
da Unidade de Saúde do Morumbi I (conforme convênio Institucional),
localizado na Avenida Mário Filho s/n.
BENEFÍCIOS: Oferecer tratamento fisioterapêutico acessível às instituições
auxiliando a melhora da qualidade de vida durante o processo de
envelhecimento e promover uma maior independência ao idoso
institucionalizado.
CUSTO/REEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE: Não haverá nenhum gasto
com sua participação. Não será feito nenhuma cobrança com o que será
realizado. Você não receberá nenhum pagamento pela sua participação.
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA: Será garantido o sigilo da sua
identidade.
Assinatura do pesquisador responsável:
________________________________
Eu,_______________________________________________________,
Declaro que li as informações contidas nesse documento, fui devidamente
informado (a) pela pesquisadora MARIA ODETTE NASSIF DO VAL E/OU
CLAUDIA MARCIA SATYRO BERNARDINO, MARIA REGIANE VELOSO,
RENATA FRANCIELLY DOMANN BUCOSKI dos procedimentos que serão
38
utilizados, riscos e desconfortos, benefícios, custo/reembolso dos participantes,
confidencialidade da pesquisa, concordando ainda em participar da pesquisa.
Foi-me garantido que posso retirar o consentimento a qualquer momento, sem
qualquer penalidade ou interrupção de meu
acompanhamento/assistência/tratamento. Declaro ainda que recebi uma cópia
desse Termo de Consentimento.
Poderei consultar o pesquisador responsável (acima identificado) ou o
CEP/FAG, com endereço na Faculdade Assis Gurgacz, AV. das Torres, 500,
Cep 858807-030, Fone (45) 33213871, no e-mail: comitedeetica@fag.edu.br
sempre que entender necessário obter informações ou esclarecimento sobre o
projeto de pesquisa e minha participação no mesmo.
Os resultados obtidos durante este estudo serão mantidos em sigilo, mas
concordo que sejam divulgados em publicação científicas, desde que meus
dados pessoais não sejam mencionados.
Foz do Iguaçu,____/_____/______
NOME E ASSINATURA DO SUJEITO OU RESPONSÁVEL
___________________________ ____________________
( Nome por extenso) ( Assinatura)
Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a
pesquisa e aceite do sujeito em participar.
Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadoras):
Nome:
___________________________________Assinatura:_____________
Nome:
___________________________________Assinatura:_____________
39
ANEXO 3
Mini Exame do Estado Mental
Orientação temporal Pontos Escorre
Que dia é hoje? 1
Em que mês estamos? 1
Em que ano estamos? 1
Em que dia da semana estamos? 1
Qual a hora aproximada? Considere a variação de ± 1 hora 1
Orientação espacial
Em que local estamos? Consultório, dormitório, sala- apontando
para o chão
1
Que local é este aqui? Apontando ao redor num sentido mais
amplo: hospital, própria casa, casa de repouso
1
Em que bairro estamos ou qual o nome de uma rua próxima? 1
Em que cidade nós estamos? 1
Em que estado nós estamos? 1
Memória imediata
Eu vou dizer três palavras e você vai repeti-las a seguir: carro,
vaso, tijolo, 01 ponto para cada palavra certa, embora posso repetir
3 x para o aprendizado se houver erros
3
Cálculos
Subtração de setes seriadamente 100-7, 93-7, 86-7, 79-7, 72-7
01 ponto para cada resultado correto. Se houver erro, corrija-o e
prossiga. Considere correto se a pessoa espontaneamente se
autocorrigir (OBS**)
5
Evocação de palavras
Quais as palavras que você acabou de repetir? 01 ponto para cada
uma
3
Nomeação
Que objeto é este? Peça para nomear os objetos mostrados(
relógio, caneta). 01 ponto para cada
2
40
Repetição
Preste atenção: vou lhe dizer uma frase e quero que você repita: “
nem aqui, nem ali, nem lá”. Considere somente se a repetição for
perfeita (01)
1
Comando
Pegue este papel com sua mão direita ( 01 ponto), dobre-o ao
meio (01 ponto) e coloque-o no chão (01 pontos)
3
Leitura
Mostre a frase escrita: “ feche os olhos” e peça para o individuo
fazer o que esta mandando. Não auxilie se pedir ajuda ou se só ler
a frase sem realizar o comando
1
Frase
Peça para escrever uma frase. Se não compreender o significado,
ajude com: alguma frase que tenha começo, meio e fim, alguma
coisa que aconteceu hoje, alguma coisa que não queira dizer. Não
considere erros gramaticais ou ortográficos
1
Cópia do desenho
Mostre o modelo e peça para fazer uma copia o melhor possível,
considere apenas se houver 2 pentágonos interseccionados (10
ângulos) formando uma figura de 4 lados ou com 2 ângulos (01
ponto)
1
TOTAL 30
** Soletrar a palavra MUNDO de trás pra frente( 01 ponto para cada letra na posição
correta)
41
ANEXO 4
QUESTIONÁRIO WHOQOL- BREF
POR FAVOR, LEIA CADA QUESTÃO, VEJA O QUE VC ACHA E CIRCULE
NO NUMERO, QUE PARECE A MELHOR RESPOSTA
1-Como você avaliaria sua qualidade de vida?
Muito ruim Ruim Nem ruim nem boa Boa Muito boa
( )1 ( )2 ( )3 ( ) 4 ( )5
2-Quão satisfeito (a) você está com a sua saúde?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem insatisfeito
( )1 ( )2 ( )3
Satisfeito Muito Satisfeito
( )4 ( )5
As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas
nas ultimas semanas.
3- Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que
você precisa?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
4- O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar a sua vida
diária?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
5- O quanto você aproveita a vida?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
6- Em que medida você acha que a sua vida tem sentido?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
42
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
7- O quanto você consegue se concentrar?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
8- Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
9- Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?
Nada Muito pouco Mais ou menos Bastante Extremamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
As questões a seguintes perguntam sobre quão completamente você tem
sentido ou é capaz de fazer coisas nesta ultimas semanas.
10- Você tem energia o suficiente para seu dia-a-dia?
Nada Muito pouco Médio Muito completamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
11- Você é capaz de aceitar sua aparência física?
Nada Muito pouco Médio Muito completamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
12– Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
Nada Muito pouco Médio Muito completamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
13- Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-
a- dia?
Nada Muito pouco Médio Muito completamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
14- Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?
43
Nada Muito pouco Médio Muito completamente
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você sentiu a
respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.
15-Quão bem você é capaz de se locomover ?
Muito ruim Ruim Nem ruim e nem bom Bom Muito bom
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5
16-Quão satisfeito (a) você esta com seu sono?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
17- Quão satisfeito ( a) você esta com sua capacidade de desempenhar as
atividades do seu dia-a-dia?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
18- Quão satisfeito (a) você esta com sua capacidade para o trabalho?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
19- Quão satisfeito(a) você esta consigo mesmo?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
44
20- Quão satisfeito (a) você está com suas relações pessoais( amigos,
parentes, conhecidos, colegas)?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
21- Quão Satisfeito (a) você está com sua vida sexual?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
22- Quão satisfeito (a) você está com o apoio que você recebe de seus
amigos?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
23- Quão satisfeito (a) você esta com as condições do local onde mora?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
24- Quão satisfeito (a) você esta com o acesso aos serviços da saúde?
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
25- Quão satisfeito (a) você está com o meio de transporte?
45
Muito insatisfeito Insatisfeito Nem satisfeito nem satisfeito satisfeito
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
Muito satisfeito
( )5
As questões seguintes referem-se a com que freqüência você sentiu ou
experimentou certas coisas nas ultimas duas semanas.
26- Com que freqüência você tem sentimentos negativos tais como mau
humor, desespero, ansiedade, depressão?
Nunca Algumas vezes Freqüentemente Muito freqüentemente
Sempre
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
( )5
Alguém lhe ajudou a preencher este questionário?
Quanto tempo você levou para preencher este questionário?
Você tem algum comentário sobre o questionário?
46
ANEXO 5
ESCALA DE MEDIDA DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF)
7 Independência completa (em segurança, em
tempo normal)
Sem
6 Independência modificada (ajuda técnica) Ajuda
Dependência modificada
5 Supervisão
Níveis 4 Ajuda Mínima (indivíduo >= 75%)
3 Ajuda Moderada (indivíduo >= 50%) Ajuda
2 Ajuda Máxima (indivíduo >= 25%)
1 Ajuda Total (indivíduo >= 0%)
Acompanhamento
Avaliações
Data / /
Auto-Cuidados
A. Alimentação
B. Higiene pessoal
C. Banho (lavar o corpo)
D. Vestir metade superior
E. Vestir metade inferior
F. Utilização do vaso sanitário
Controle de Esfíncteres
G. Controle da Urina
H. Controle das Fezes
Mobilidade
Transferências
Recommended