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Exponencia ministrada por mí,por la Profesora Renata Mar
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Renata Martuchelli TavelaMestre em Literatura Portuguesa (UERJ) Especialista em Línguas Estrangeiras com Ênfase em Língua Espanhola (CEFETRIO)Professora: Curso de Idiomas
Quem é este professor que sai da Universidade?
Como ele pode promover a interdisciplinaridade e a interculturalidade em sua prática pedagógica, conceitos tão em voga no momento atual, se ele não teve conhecimento sobre esses mesmos conceitos em sua Formação Inicial?
Por que a necessidade de se tornar um professor reflexivo?
Nos cursos de Letras “os currículos e suas grades curriculares se assentam em concepções tradicionais de linguagem” (OLIVEIRA, 2003). Essas grades ainda desconhecem as orientações contidas nos PCNs a respeito do ensino da língua e das propostas existentes neste documento (REINALDO, 2000).
Oliveira (2003) = Organização dos currículos em torno de uma concepção de linguagem que forneça aos aprendizes uma teoria do sujeito nãoassujeitado ao mesmo tempo em que:
“permita ver a linguagem como modo de ação sobre o mundo e sobre os outros, constituída nas relações sociais e, nesse processo, representando e significando o mundo”.
Formação de professores = Alcance de outras dimensões no sentido de se produzir um conhecimento que dote os futuros professores das noções “sobre o ensino da língua como prática discursiva, de natureza social”. (OLIVEIRA, 2003, p.73)
Para Nóvoa (1988, p.116), “a tomada de consciência operase através do assumir da palavra. O saber gerase na partilha do discurso”.
“O conceito de reflexividade crítica deve assumir um papel de primeiro plano no domínio da formação de adultos” (Nóvoa, 1988, p.109).
Trabalho de formação = um balanço de vida, ou melhor uma “consciência contextualizada”, desde a visão retrospectiva da formação, até o presente e o futuro.
Nóvoa (1995) ainda sugere a criação progressiva de uma nova cultura da formação de professores, que una as dimensões coletivas para a preparação de profissionais autônomos e mais participativos na transformação das escolas.
Nesse sentido, “a busca pela reflexividade deve partir de um trabalho que seja coletivo e construído a partir do dialogismo” (BENEVIDES, 2005, p.88), pois o processo de construção de saberes acontece de modo articulado.
Professor e aluno: em constante aprendizando, negociando significados.
Era atual = “modernidade líquida”(BAUMAN, 1998), a Universidade, a Escola precisam acompanhar esta mudança, pois o professor não somente capacita o aluno a um determinado saber mas o ajuda em sua formação como um cidadão reflexivo, atuante na sociedade em que está inserido.
Em grande parte, esse aluno de Letras, devido aos currículos ainda pautados em uma abordagem tradicionalista, não entram em contato com todas essas discussões citadas por Nóvoa, Benevides, Oliveira; assim como desconhecem a interculturalidade (o diálogo entre culturas tão presentes nas aulas de uma LE), e a interdisciplinaridade (o diálogo entre disciplinas), sendo que quando formados, e iniciam a sua prática pedagógica se veem rodeados de todos estes conceitos, pois os próprios aprendizes já não aceitam mais uma aula em que não haja
uma dinamicidade, uma relação com o seu cotidiano.
Porque a música está presente no nosso cotidiano (informal), e tem relação intrínseca com a memória e com a afetividade, logo, quando usamos o gênero canção no ensino de um idioma, a motivação (importante prática para eficácia do processo de ensinoaprendizagem) é quase que imediata por parte de seu alunado.
Para Costa (2003) : a música é um gênero híbrido (letra – poesia, melodia – música) que permite o professor escolher usála também como um texto.
A música também é um texto autêntico, e nela aparecem manifestações reais da língua (e os seus aspectos culturais estão incluídos), e para o ensino de um LE é de grande importância.
As canções constituem um material idôneo para trabalhar a Competência Intercultural, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro, já que, além de ser um material vivo e real da sociedade que o criou, constituem uma ponte de aproximação e de compreensão. As canções, pela própria natureza do seu componente musical, possuem uma intrínseca interculturalidade, pois pertencem não somente a cultura da língua meta senão também a cultura do aprendiz. (SALLÉS MARTÍNEZ, 2002, p.8).
A fotografia, a pintura, também são textos, apesar de pertencerem a linguagem não-verbal, pois nestas obras há uma intenção do seu autor, há um público alvo que ele pretende atingir, através de um determinado close, de uma determina cor, desenho, entre tantos outros elementos que compõem respectivas artes.
Por que o componente cultural é importante para o ensino de uma LE?
Aprender uma LE : equivale a um processo amplo que envolve vários aspectos do saber, entre eles o saber cultural de um povo, cujas diferenças servem como incentivo aos conhecimentos de novos hábitos e costumes. O Ensino de LE , portanto, completase com o enfoque cultural. O acesso à cultura do país da língua meta facilita a aprendizagem e também aumenta a visão crítica do aluno, logo, o professor de LE precisa ir mais além da visão comunicativa. Deve inserir e possibilitar, também ao aluno, essa insersão no contexto lingüísticocultural.
Segundo Paraquett (1998:118) a cultura “é o conjunto de tradições, de estilo de vida, de formas de pensar, sentir e atuar de um povo”. Acrescenta ainda que é o “conjunto de produção de um povo, estética ou não, mas que colabore para a identificação de um grupo étnico, diferenciandoo dos demais, dandolhe uma cara pessoal e comum”.
A cultura diferencia os grupos sociais e ao mesmo tempo pode unir esses grupos, através da interação vinculada entre os processos sociais, ao ensino de idiomas, ao turismo, ao trabalho, etc.
De acordo com Junguer (1997: 109), a cultura é uma produção inerente ao homem que varia em cada grupo social, o que lhe permite sua identidade,. A sociedade têm seus próprios hábitos e costumes e podemos identicar nela a chamada cultura erudita (artes, literatura, música) a popular ou folclórica, e também:
“una de base cotidiana, que nos muestra la idiosincrasia de un pueblo (o porción de él), sus costumbres más sencillas, tales como la inclinación por determinadas comidas o hábitos respecto a la alimentación (hora,
compañias, lugares, valores sociales, etc.)”.
A língua como caráter identitário = Reflete uma determinada comunidade lingüística. Sendo assim a língua é um dos aspectos culturais da sociedade. Para Nauta (1992:11) (Apud JUNGER, 1997: 109) os dois conceitos estão interligados, um não existe sem o outro e não significam nada. Uma não é mais importante que a outra, mas ambas se completam.
Apesar da publicação de documentos como o PCN, e estudos sobre multiculturalismo, interculturalismo, e temas transversais no Ensino, assim como a interdisciplinaridade, ainda existem livros didáticos de E/LE que apresentam uma hierarquia em relação ao ensino da língua e da cultura. Colocam uma parte da unidade para língua e ao final algum comentário cultural.
Já existem professores (O Professor Reflexivo) que conseguem ensinar uma LE de forma a não priorizar os os aspectos linguísticos em relaçã oao aspecto cultural. É necessário entender que o conteúdo cultural é parte da competência comunicativa (esta, uma interação de três conhecimentos: o conhecimento sistêmico, o conhecimento enciclopédico e o conhecimento da organização textual – MAIGUENEAU 2001), logo, não podemos separar língua e cultura, e dar destaque somente a uma delas, como explica New Sans (1992:16):
“Si, desde una perspectiva comunicativa, queremos que el estudiante sea competente, es decir, que no tenga sólo conocimientos sobre, sino que
estos conocimientos le sirvan para actuar en la sociedad o con los individuos que hacen uso de la lenguameta, la necesidad de abordar la
competencia cultural como una parte indisociable de la competencia comunicativa es incuestionable.”
Tanto das disciplinas teóricas quanto nas disciplinas práticas: mostrar a esse aluno e futuro professor a imensa gama de gêneros que podem ser utilizados em sua prática pedagógica, saindo um pouco do “lugar comum”: que seriam os textos jornalísticos, por exemplo, ou textos préfabricados para o ensino de um idioma – estes últimos que não são autênticos.
Levar para a sala de aula não somente os textos jornalísticos, mas o gênero canção e a fotografia, também presentes no nosso dia a dia, demonstrando sempre o diálogo entre o “eu” e o “outro” para que no futuro ele (professor) consiga desenvolver em sua prática pedagógica a interculturalidade e a interdisciplinaridade, com mais segurança, pois não seram conceitos totalmente desconhecidos. E irá mostrar ao seu futuro aluno uma outra maneira de aprender uma LE, através de outros gêneros, sejam eles pertencentes a linguagem verbal ou nãoverbal, e que promovem algum tipo de questionamento.
Nas disciplinas de Língua e de Literatura (neste caso de Língua Espanhola) buscar um diálogo entre obras antigas e obras atuais, estas de artistas menos conhecidos.
Pedir para que este futuro professor elabore unidades didáticas com diversos gêneros, saindo do lugar comum, como textos jornalísticos, textos préfabricados ou ainda fragmentos de obras literárias (um recorte que pode prejudicar a compreensão de uma obra por parte do aluno, promovendo a nãoeficácia do processo de ensino – aprendizagem deste último). Fato este que ainda emprobece a obra que foi “editada”, “recortada”, fazendo da literatura um “apêndice”, sem o seu devido valor histórico reconhecido, pois Literatura e História caminham juntas, assim como Língua e Cultura.
Currículos direcionados não somente na teoria mas também na prática, com as atuais ou novas disciplinas que explorem a diversidade de gêneros que podem ser usados em sala de aula:
Músicas analisadas sob o uma perpectiva intercultural, com a discussão de temas da contemporaneidade, de artistas como Alejandro Sanz, que apresentam um comprometimento sociocultural (ainda que este lado altruísta seja pouco conhecido no Brasil), Maná, Mano Chao, entre outros.
Pinturas, fotografias, desenhos, gravuras: por exemplo, recordar os grandes nomes da pintura (Picasso, Dalí, Diego Rivera, Frida Kahlo, entre outros) e proporcionar um diálogo com artistas contemporâneos, como:
No que concerne à pintura: Elena López Herreros (Elohe), Victoria Fontana, Alejandro Sanz – Exposição “Por palos flamencos” (2002).
No que concerne à fotografia: Alejandro Sanz e o diretor de arte Jaume de Laiguana, que realizaram a exposição “Fotos de Ida e vuelta” (2005) com fotos capturadas por Sanz, durante uma de suas turnês, e posteriormente editadas por Laiguana.
EXPLICANDO O TÍTULO:
“A lo mejor lo merecemos” pois aqui faço referência a um dos versos do refrão da música “No es lo mismo”, de autoria do próprio Alejandro Sanz, por se tratar de uma canção que invoca a participação de todos frente ao mundo e a sua própria vida. Desta maneira, todo precisam perceber o seu lugar no mundo, a importância em se tornar um sujeito reflexivo e atuante na sociedade, que sabe escutar a opinião do outro e ao mesmo tempo, argumentar a seu favor, características que o levam a uma postura crítica frente o mundo.
A Educação = conectada com o mundo, logo, se vivemos em mundo “líquido”, de muitas possibilidades, de uma intensa “interculturalidade”, ela precisa acompanhar essa nova tendência, formando, no caso do profissional de letras, um docente/professor reflexivo.
“No es la guerra somos nosotros”, Alejandro. Cancionero 40 vueltas al Sol. Cancioneros. Madrid: Ediciones Planeta, 2009, p.126,127,128.
Pintura pertencente a exposição “Contrastes”, de Elena López Herreros (Elohe), realizada no edificio Benjamín Palencia da Facultade de Humanidades de Albacete, do dia 17 até o dia 28 de Outubro, 2011.
A sua arte é definida como “Arte Pop”, e a sua assinatura aparece muitas vezes integrando a pintura.
Art Expo New York22-25 de março de 2012, Elena López
Herreros (Elohe)
Possíveis questões para a elaboração de uma Unidade Didática:
Através das obras da artista plástica Elohe, pode ser feito um trabalho comparativo com a pintora mexicana, Frida Kahlo, apesar de ambas pertencerem a momentos históricos e estéticas diferentes, há um ponto de convergência: o uso de cores e imagens fortes. Outro ponto de destaque é que na obra de Elohe, o seu nome integra a pintura, não sendo somente uma assinatura à parte, como em grande parte dos artistas plásticos. E na obra de Frida Kahlo, vemos autorretratos que mostram determinados momentos de sua vida, sejam felizes ou tristes.
Outra dica: apresentar primeiro a obra de Elohe e indagar se ela remete a obra de outra artista do sexo feminino. Ou seja, primeiro começariamos com uma obra contemporânea, de arte pop, que estaria mais próxima do público alvo, para depois explanar o surrealismo/o expressionismo de Frida Kahlo. Ou ainda, primeiro trazer a obra de Frida Kahlo para depois mostrar, a obra de uma artista espanhola, a Elohe.
Expo “Human” de Victoria Fontana
Once Upon a Time in the Beginning
Expo “Solo un momento – A lone Moment” de Victoria Fontana
Great Leap Forward -El Gran Salto
Possíveis questões para a elaboração de uma Unidade Didática:
Nas obras de Victoria Fontana, pelo próprio título de suas pinturas, notase uma forte influência americana, e que pode ser explorada da seguinte maneira: artistas que vão viver nos EUA; ou o caminho inverso, no caso da própria, Fontana, que é uma novayorquina que vive em Madrid.
O que esse encontro e convívio entre culturas pode trazer para esse estrangeiro que se vê em outro país? No caso de Fontana, vemos um diálogo entre o idioma espanhol e o inglês, pois ela nomeia suas pinturas nos respectivos idiomas.
Foto tirada por Alejandro Sanz durante a turnê “No es lo mismo” , em sua estadia no Rio de Janeiro, em março de 2004, e posteriomente editada por Jaume de Laiguana.
A foto em destaque integrou a exposição “Fotos de Ida y vuelta” (2005), em Madrid. Esta exposição também chegou a Nova York, em maio de 2006, porém, com tão somente 4 das 50 fotografias
Rio de Janeiro 2004
Rio de Janeiro - 2004
Rio de Janeiro - 2004
Foto tirada por Alejandro Sanz quando ele esteve em São Paulo (2004), com a Turnê “No es lo mismo”.
São Paulo - 2004
São Paulo - 2004
Nova York - 2004
Nova York - 2004
Possíveis questões para a elaboração de uma Unidade Didática:
Como estas fotos retiradas da exposição Fotos de Ida y vuelta, de Alejandro Sanz, podem favorecer a uma “afirmação ou quebra de esteriótipos”?
Você se reconhece nas fotos em que o artista retrata o Rio de Janeiro?
Você acredita que o Rio de Janeiro é só praia e sol? Qual é a imagem que você tem de sua cidade?
E quanto as demais cidades, São Paulo e Nova York? A maneira como elas são retratadas diz tudo sobre elas? Ou elas são mais do que uma cidade grande, com enormes arranhacéus, trânsito caótico, entre outras características?
E quanto ao contexto:
O autor desta foto é o cantor e compositor Alejandro Sanz, que em uma de suas turnês, a turnê “No es lo mismo”, dedicouse em retratar as cidades pelas quais visitava. Fotos estas que depois seriam editadas pelo diretor de arte Jaume de Laiguana, a motivo de uma exposição que seria relizada 1 ano depois, Fotos de Ida y Vuelta. O que você conhece sobre este artista? Em seu país, no Brasil, você conhece algum cantor que também se enveredou pelas artes plásticas? Como você nomearia tais fotos? Por quê?
Pintura pertencente a Exposição “Por palos flamencos” (2001) de autoria de Alejandro Sanz, realizada em algumas galerias de Espanha.
A exposição contou com 25 pinturas com títulos como “Soleá”, “Caracoles”, “Tientos”, “Farrucas”, “Granaínas”, “La Taranta”, “Tangos”, “Martinetes”, “La Bulería”, “Tango de Málaga en Semana Santa”, “La saeta”, “La rondeña”, “Cantes de ida y vuelta” e “Alegría”, entre outros.
Explorar o “Flamenco” e seus palos: O canto flamenco é originário do sul da Espanha, Andaluzia, e além de ser uma
arte (que engloba a música e o dança), o flamenco é um meio de comunicação entre as famílias ciganas, que transmite suas experiências através desse canto e dessa dança. O cantaor canta e grita sua história em primeira pessoa, ou o que muitos teóricos e o próprio poeta Federico García Lorca nomeiam de “cante jondo”, e canta uma desgraça coletiva e os motivos de suas dores. (Revista Punto y Coma, 2011, pág.108).
A Bulería é considerada um dos palos (ritmos) mais difíceis do Flamenco, pois muitos artistas afirmam que sua representação pode ser um grande desafio, seja para o cantaor, o tocaor ou a bailaora/bailaor. Inclusive, segundo os historiadores sobre o Flamenco, a bulería começou a ser executada como um palo independente em Jerez, e neste começo era feita somente para acompanhar o baile. Ela também seria herdeira do outro palo, o soléa, pois deste herdou os 12 tempos do compás, porém, introduz a esses 12 tempos variações quanto a sua acentuação. (PALACIOS CRUZ, Juan. “ El Flamenco hoy (6),Los palos(II):La bulería”.In: Rinconete. Disponível em: <http://cvc.cervantes.es/el_rinconete/anteriores/junio_11/20062011_01.htm> Ùltimo acesso em: 12/02/2012).
E levar estes conhecimentos a sua cultura de origem, a cultura brasileira, há algum ritmo/canto/dança também emblemático no Brasil?
Explorar o artista em questão e o contexto destas obras, fatos que irão justificar a exposição em destaque.
Buscar informações que reiterem o comprometimeto de Alejandro Sanz com o Flamenco, desde a escolha da palabra favorita no Dia E, (Cervantes – 2011), e posteriomente, até entrega do Castillete de Oro de la Unión (Múrcia), no qual foi reconhecido tal comprometimento do artista.
Día e
Visita a Lorca y la Entrega del Castillete de Oro de la Unión
Quanto ao estilo musical de Alejandro Sanz, ele não é propriamente flamenco, mas têm pequenas marcas, como a sua maneira de cantar, e a predileção por uma mescla de ritmos ou referências a essa herança flamenca.
Ex: “Corazón partío”; “Mi primera canción”, “Volver a Sevilla”, “12 x 8”; “Don’t go Camarón”
Explorar as variantes que existem na língua espanhola, neste caso, o “dialecto andaluz” (sul da Espanha) que apresenta alguns fenômenos linguísticos comuns, como “yeísmo”, “aspiración de la s”; desde a síncope “supressão da d intervocálica”, “ a perda das consoantes finais b, c, d, j, l, r, x oz”; visto que Alejandro Sanz sofreu grande influência deste dialeto ( a sua família é originária do Sul da Espanha); e ele ainda cresceu no meio da música flamenca, esta mais forte no Sul da Espanha.
“Volver a Sevilla” – Alejandro Sanz
Federico García Lorca e Manuel de Falla “Concurso del Cante Jondo, em 1922” = Elevando o Flamenco ao status de Arte.
Cante o guitarra: Camarón de La Isla; Enrique Morente; Moraíto, La Perla de Cádiz; Paco de
Lucía; Antonio Carmona, Josemi Carmona (exintegrantes do grupo musical Ketama); Miguel Poveda; Estrella Morente; Niña Pastori; Lya Córdoba; Sara Vega, entre outros.
Obs: Selo Discográfico Lola Records criado por Alejandro Sanz em 2010, em que apresenta em seu casting, somente jovens artistas flamencos, como Lya Córdoba.
Baile: Joaquim Cortez; Sara Baras; Eva Yerbabuena; Domingo Ortega; Inmaculada Ortega; entre outros.
Cinema: Carlos Saura
Música e Literatura“Romance de la luna,luna”: Federico Garcia Lorca (ROMANCERO GITANO,de 1928)Gravado por Camarón de la Isla
“Don’t go Camarón”: Alejandro Sanz
Hala…Hala…Ay…lo que han dicho de mí…El cante como lo haga, el cante como lo haga…como Camarón lo hacía…como Camarón lo
hacía.Que se olviden las Cigalas, que se olviden las Cigalas, prima…que se olviden las Cigalas.Hey don’t go…Hey don’t go…ay, dímelo, dónde estás, corazón, Camarón…tu corazón…
Yo te necesito, quiero escuchar tu voz en este mundo frío, en este mundo sin razón.Ay, qué pena que se acabara, qué pena por la manera, qué pena que pase el tiempo y me
siga dando pena.Qué pena que se acabara, qué pena por la manera, qué pena que pase el tiempo y me siga
dando pena.Qué pena, niña…qué pena…dímelo, dímelo, dímelo, dímelo tú…dímelo tú, dímelo tú, dímelo.
Camarón, cántame, no te vayas a callar. Camarón, dímelo, por qué hoy no sale el sol, Camarón.
Dónde está ese corazón, dónde este ese alma…dónde…dónde está ese alma.Tu madre Juana, tu padre Luis…Tú cantas en la fragua, yo te siento aquí…
Hey don’t go…Hey don’t go…Cai…Cai es la tierra más rara…rara…Por Camarón ½…me dan 200 Cigalas, ay, Cai…ay, qué tierra más rara eres…rara…
El cante como lo haga, el cante como lo haga….El cante como lo haga, el cante como lo haga….como Camarón lo hacía…como Camarón lo
hacía.Que se olviden las Cigalas, que se olviden las Cigalas, prima…que se olviden las Cigalas.
“Poema 15” (Me gustas cuando callas): Pablo Neruda (20 poemas de amor y una canción desesperada, de 1924),
Declamado por Alejandro Sanz (CD Tributo a Neruda, de 2000))
Um pouco mais de MúsicaProjeto Positive Generation: Lançado em 1º de dezembro de 2011,
em parceria com o MSF Espanha e a Universal Music, e a colaboração de artistas como Alejandro Sanz, Antonio Carmona, Juan Luis Guerra, entre
outros.
A curva da cintura : Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra & Toumani Diabaté
Projeto gravado em São Paulo, e em Mali, África, lançado no ano de 2011.
Blog Piénsalo bien en E/LE
Por Derecho: Alejandro Sanz (2000) 40 vueltas al sol (2009)
COSTA, Nelson Barros da. “As letras e a letra: o gênero canção na mídia literária”. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R. BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais e Ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. p. 107-121.
FLOR, DE LA, Clara. “El origen del Flamenco” In: Revista El mundo en español: cultura y civilización, Madri, Habla con eñe, 2011, pág.108.
JUNGER, Cristina de S. Vergnano. Cultura privilegiada/cultura marginada: reflexiones sobre qué trabajar en clases de E/LE. In: Actas del V Seminario de dificultades específicas para la enseñanza del español a lusohablantes. La integración de los aspectos culturales en la clase de español como lengua extranjera. São Paulo: Consejería de Educación y Ciencia de la Embajada de España en Brasil. 1997.
LAIGLESIA, Juan Carlos. Alejandro Sanz: Por derecho. Plaza Janés, Barcelona: 2000.MIRANDA, Neusa Salin. (2000). Uma proposta curricular para a formação de professores de português. Boletim da Associação
Brasileira de Lingüística. Fortaleza, v.25. p.203-209. Dezembro.
NÓVOA, António. (2003). A formação tem de passar por aqui: as histórias de vida no projetoProsalus. In: NÓVOA, A. e FINGER, Matthias (org.) O método (auto)biográfico e aformação. Lisboa: Ministério da Saúde, Departamento de Recursos Humanos da Saúde, p. 109-130.OLIVEIRA, Maria Bernadete Fernandes de.Sala de Aula de língua e práticas cidadãs. Trabalhos de Lingüística Aplicada.
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SANZ, Alejandro. Cancionero 40 vueltas al Sol. Cancioneros. Madrid: Ediciones Planeta, 2009.
Documentos digitais:DE LA ISLA, Camarón. Romance de la luna: Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=uIOM4-7VEy0 > Último acesso em
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15/03/2012.SANZ, Alejandro. Me gustas cuando callas. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=PipP2kO2RCA > Último acesso em
07/05/2012.
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