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A LUTA PELA TERRA NO MARANHÃO: CASO DO BICO DO PAPAGAIO
Aichely Rodrigues da Silva
Universidade Estadual do Maranhão-UEMA/CESI aichely@hotmail.com
Valdeir Vieira da Cunha
Universidade Estadual do Maranhão UEMA/CESI valdeir-vieira@hotmail.com
Resumo A pesquisa tem como objetivo de propor uma análise a cerca da luta pela terra no Maranhão. As ações desencadeadas para garantir a posse legal da terra é uma ação desenvolvida pelos camponeses para entrar na terra e resistir contra a expropriação. Em todos os períodos da história, os camponeses lutaram pela terra. Lutaram pela terra das mais deferentes formas, construindo organizações históricas Desde as lutas messiânicas ao cangaço. Desde as Ligas Camponesas ao MST, a luta nunca cessou, em nenhum momento. Lutaram e estão lutando até hoje em busca de seus sonhos. Desde as capitanias hereditárias até os latifúndios modernos, a estrutura fundiária maranhense vem sendo mantida pelos mais altos índices de concentração de terras do Brasil. Agora, ou fazemos a reforma agrária ou sermos devorados pela questão agrária. Palavras-chave: Luta pela Terra. Latifúndio. Conflitos Agrários.
Introdução
A desigualdade social e a concentração fundiária têm marcado a história da sociedade
brasileira e tem sua origem desde o processo de colonização portuguesa que instaurou o
regime de sesmarias que, era o regime de posse da terra vigente em Portugal e que foi
transplantado para o Brasil. Nesse regime o agricultor tinha o direito de posse e o rei (ou
o Estado) mantinha o domínio das terras.
No entanto, no período de colonização apenas os brancos, e católicos tinham o direito à
posse da terra, enquanto que escravos, índios, judeus, mouros, etc. não tinham o mesmo
direito. Assim, os senhores de engenho, que eram “puros” obtinham uma grande área
para plantar cana-de-açúcar, enquanto a maioria da população não tinha o direito da
posse pela terra, pois eram escravos e índios.
No período da Nova República, manteve-se elevado o número de conflitos no campo,
envolvendo conflitos de terra, ocorrência de trabalho escravo, conflitos trabalhistas e
outros tipos de conflitos. Houve quatro fases na ocorrência de conflitos no campo, neste
período: de 1985 a 1989, uma grande ocorrência de conflitos; entre 1990 e 1992, uma
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redução relativa; um aumento dos conflitos nos anos de 1993 a 1995; finalmente, em
1996 e 1998, manteve-se alta e crescente a incidência de conflitos.
Podemos verificar que o processo de expansão da fronteira agrícola na Amazônia Legal
ocorreu por meio de um direcionamento dos investimentos, uma vez que a intenção dos
Governos Militares era propiciar um cenário favorável a grande empresa agropecuária,
pois esta não exigia muitos investimentos, além de explorar, ao mesmo tempo um
grande espaço de terra. E isso foi o que também aconteceu com o Maranhão,
principalmente na região Oeste, chamado de Portal da Amazônia.
No período entre 1988 e 1998, manteve-se elevado o número de conflitos no campo,
envolvendo conflitos de terra, ocorrência de trabalho escravo, conflitos trabalhistas e
outros tipos de conflitos, vinculados à seca, ao movimento sindical e à política agrícola.
A realidade maranhense e também toda brasileira apresenta uma ampla conflitualidade e
um aumento da violência nos espaços sociais agrários, nos quais existem fortes
violações de direitos humanos.
Observa-se que os conflitos agrários no Maranhão têm suas raízes históricas, em
aproximadamente quatro séculos, entretanto pouco se fez em relação à reforma agrária,
portanto há muito que fazer e as ações governamentais da atualidade não foram ainda
capazes de resolver o atraso de distribuição das terras e de efetuar a reforma agrária.
Isso significa que a impunidade sempre esteve ligada ao poder politico e a riqueza
daqueles que praticam crimes contra os camponeses e trabalhadores rurais do campo.
A questão da luta pela terra no Brasil
A Lei nº 601, 1850 (Lei de Terras), foi segundo Stedile (2005), o batistério do latifúndio
no Brasil. Ela regulamentou e consolidou o modelo da grande propriedade rural, que é a
base legal, até os dias atuais, para a estrutura injusta da propriedade de terras no Brasil.
O que se observa principalmente na Amazônia Legal é que as oligarquias, e grupos
políticos continuam donos das terras. No problema brasileiro da reforma agrária, existe
uma contradição histórica, como uma minoria de grandes proprietários que detêm o
monopólio da terra, controlam de ocupação de trabalho e a produção agropecuária, e
outros lados estão à massa trabalhadora de depende dessas oportunidades para sua
subsistência. (PRADO JUNIOR, 2005)
Isso é um retrato da concentração de grandes áreas de terras que estão nas mãos de uma
pequena minoria, enquanto uma grande maioria sofre com os abusos causados e com o
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sangue de centenas de brasileiros que lutam por uma igualdade de direitos entre a
sociedade brasileira. Muitos desta população sobrevivem em condições subumanas, que
envolve desde o analfabetismo, a subnutrição entre outros fatores. E os crimes ocorridos
no campo são maquiados por uma sociedade individualista, onde o pequeno não tem
voz e nem vez.
Com o golpe militar de 1964 a luta pela terra foi violentamente reprimida, sob pretexto
da ameaça comunista. Com isto, o movimento pela reforma agrária não pode atuar e as
maiorias de seus líderes foram ou presos ou mortos. Nesse mesmo ano, o presidente-
marechal Castelo Branco decretou a primeira Lei de Reforma Agrária no Brasil: o
Estatuto da Terra.
Na atualidade. Isso porque durante a estruturação fundiária brasileira, as terras caíram
na mão de poucos, fazendo com que as propriedades brasileiras se caracterizassem,
sobretudo, como latifúndio monocultor. E essa situação produziu sérios problemas,
sendo que o papel deste texto, foi de mostrar o porquê ocorreu e vem ocorrendo à
mobilização da classe trabalhadora rural, notadamente a partir da segunda metade do
século XIX até a atualidade. (ONOFRE; SUZUKI, 2008)
A questão da luta pela terra no Maranhão
A questão fundiária maranhense está em como se distribui o acesso aos recursos
fundiários estando relacionado às políticas governamentais que vem se desenvolvendo
desde final dos anos 70 que teve como marco inicial a edição da chamada “Lei Sarney
de Terras”, que objetivou a transferências de imensas extensões territoriais a grupos
empresariais do nordeste e centro-sul do Brasil.
Resalta Feitosa; Trovão (2006), que o Maranhão entrou no cenário do MST a partir de
1985, quando foram assassinados dois trabalhadores rurais sem terra que, morando em
Imperatriz, era, na realidade, como muitos outros, migrantes expulsos do oeste
maranhenses, particularmente do município de João Lisboa, resultado da grilagem de
uma área denomina Fazenda Pindaré , mais tarde divida entre os grupos da VARIG,
SHARP, CACIQUE, MESBLA e PÃO DE AÇUCAR. Cabe resalta ainda que no ano
seguinte a Fazenda Pindaré, recebeu o nome de “Fazenda Criminosa”, em função do
assassinato de vários trabalhadores rurais.
Segundo Schilling (2005, p.233) “[...] a reforma agrária deve realizar a democratização
da propriedade permitir o acesso e fixação do homem na terra, como proprietário e não
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como servo, inclusive dos trabalhadores rurais, além disso, devem ser
indispensavelmente, amparado pelo regime de garantias jurídico-sociais [...]”.
Os dados do último Censo Agropecuário do IBGE, realizado em 1996, nos permite
compreender melhor os resultados dessa desastrosa política fundiária. Como mostram
essas informações os estabelecimentos de menos de dez hectares (76,9%) apesar de
representarem a grande maioria ocupavam tão somente 3,1% da área total. No outro
extremo da escala, os estabelecimentos de mais de mil hectares (0,4%) abocanhavam
36,4% da área total. Conforme Graziano Neto (1994), Na região pré-Amazônica, entre os estados de Tocantins, Mato Grosso, Pará, Amazonas e Maranhão, certamente há muita terra desocupada, embora com florestas naturais, que poderiam ser desapropriadas para serem distribuídas aos trabalhadores rurais, tanto os da própria região como aqueles trazidos de fora. Grandes projetos de assentamento rural poderiam nessa região ser implantados, beneficiando milhares de famílias e diminuindo os conflitos existentes. [...] em quase todo o Centro-Sul do País, a distribuição de terras visa desapropriação de latifúndios improdutivos certamente terá eficácia numa política fundiária consequente. (GRAZIANO NETO, 1994, p. 251)
Da descoberta do Maranhão pelos portugueses em 1535 e a fundação da cidade capital
do estado São Luis em 1612 até os dias de hoje, quase quatrocentos anos,o problema de
concentração de terras persiste.Isso ocasiona a centralização de muita terra nas mãos de
poucos e muitos trabalhadores rurais que precisam da terra para plantar e sobreviver
sem nem um espaço para cultivar o que queriam.
Rios (2005) acrescenta ainda, que os incentivos públicos e a legislação tem beneficiado
o grande latifúndio que, a cada ano, torna-se “dono” de maiores extensão de terras, as
quais deveriam ter sido distribuídas aos pequenos agricultores.
Vale salientar a questão das quebradeiras de coco babaçu, que são tomadas
preferencialmente neste trabalho, apresentam necessidades e demandas específicas
decorrentes das suas “práticas sociais”. Elas forjaram uma forma específica de
organização, de trabalho e de relação com a terra e os recursos naturais. Nesse sentido,
mais do que um direito que lhes assegure a propriedade em si mesma, é necessário um
direito que lhes assegure o livre acesso ao recurso natural. (SHIRAISHI NETO, 2005)
As regiões de maiores conflitos no estado Maranhão
O direito a terra tem sido uma bandeira de luta de trabalhadores rurais em todo o
Maranhão. As lutas extrativistas não ficaram atrás nessa empreitada reivindicatória. Os
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conflitos em torno dos babaçuais também somaram números alarmantes. Parte desses
conflitos pode ser visualizada na região do Mearim, pertencente à Zona dos Cocais,
maior produtora de babaçu no estado.
Nessa região as atividades econômicas predominantes são a produção agropecuária, a
extração vegetal e mineral. Ocorre, no entanto, que os sistemas de produção
caracterizam-se essencialmente pelo baixo nível de tecnologia empregado. A pecuária,
tanto a de corte como a de leite, extensiva e emprega técnicas ainda rudimentares. A
produção agrícola, ainda incipiente, tem pouca expressão nacional, destacando-se as
culturas do arroz, milho, feijão e mandioca, todas ainda em moldes de subsistência. No
norte do Tocantins, merece destaque, também, a fruticultura, representada,
principalmente, pelo cultivo da banana, do coco e da laranja.
A extração vegetal é a atividade mais tradicional na região, especialmente a exploração
de madeiras e de óleo do babaçu. A atividade madeireira, ainda que apresente um
grande potencial a ser explorado, requer a realização de um sério esforço no sentido de
aprimorar as condições de sua sustentabilidade para que possa ser desenvolvida de
forma viável. É importante lembrar que a Mesorregião possui uma grande
biodiversidade e que, justamente por isso, a questão ambiental adquire nesta área uma
importância capital.
A região de maior conflito continua sendo a pertencente ao Bico de Papagaio (figura 1).
A região do Bico do Papagaio localiza-se Zona de confluência dos rios Araguaia-
Tocantins e região de fronteira entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, o Bico
do Papagaio nas décadas de 1960-70 do século passado, foi porta de entrada para a toda
a Amazônia Legal constituindo-se numa região de intensos conflitos envolvendo
posseiros, grileiros e fazendeiros durante todo o regime militar (1964-1985).
Encontra-se na transição geográfica entre o cerrado do Centro-Oeste e a floresta
Amazônica; os Rios Tocantins e Araguaia. Vastas extensões de terra adequadas para a
agricultura e a pecuária são partes da riqueza do Estado, a disputa pela posse dessa terra,
porém, é a causa de graves conflitos envolvendo fazendeiros e posseiros. Na região do
Bico do Papagaio, no norte do Estado do Tocantins, o problema é explosivo, com
frequentes emboscadas e mortes.
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Figura 1 Mapa da Região do Bico do Papagaio
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_HwAI/falta-reforma-agraria-amplia-conflitos-por-terra
Nesse mesmo cenário ocorre um casamento de interesse nos planos políticos,
econômico e social que fez da questão fundiária um problema de segurança nacional.
Daí o temor de uma possível politização do trabalhador rural. Essa preocupação com a
região acabou sendo ainda mais intensa com o episódio da Guerrilha do Araguaia
(1972-1974), organizada pelo PC do B (Partido Comunista do Brasil).
O que ocorreu nessa região foi posseiro (a)s foram fragilizado (a)s à medida que houve
uma desagregação de costumes e hábitos, ou seja, da cultura dessa população;
agravando o futuro destes indivíduos na região. Ou seja, à medida que cresceram os
investimentos para o grande proprietário, diminuíram a colonização das pequenas
propriedades.
O Maranhão é o Estado que apresenta o maior índice de população rural: 48,08% dos
habitantes moram no campo, conforme dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por
Domicílio (Pnad). A estrutura fundiária permanece fortemente concentrada. A
agricultura familiar e de baixo padrão tecnológico, praticada em pequenas propriedades,
é predominante. Conforme Oliveira (2005),
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Podemos encontrar esta resistência cultural e política na história do(a)s posseiro(a)s do Bico do Papagaio, pessoas que vinham do Piauí, Maranhão, Ceará e Pernambuco, ou seja, regiões nas quais a integração econômica já se fazia sentir na permanência de um modelo agrário concentrador, o que fez da migração uma forma de resistência às imposições que os condicionavam a agregados e subordinados. Isto é, essas constantes mudanças podem ser interpretadas como uma “fuga” frente às transformações que regulavam suas vidas, caracterizadas por expulsões evidentes ou disfarçadas.
A região do Bico do Papagaio tem um nome conhecido por sua defesa intransigente aos
trabalhadores e trabalhadoras rurais oprimidos, Josimo Tavares causou medo e ódio aos
fazendeiros da região, que também demonstraram seu preconceito diante de um padre
negro. Em abril de 1986, o padre Josimo sofreu um atentado. No dia 10 de maio, um
mês depois, foi morto com dois tiros pelas costas, enquanto subia a escadaria do prédio
onde funcionava o escritório da CPT. Sabendo do risco que corria, Josimo deixou um
testamento na Assembleia Diocesana em Tocantinopólis (TO) duas semanas antes de
sua morte, onde dizia “nem o medo me detém... morro por uma causa justa”. (MST,
2006)
Segundo a CPT, em 2011 houve 224 conflitos por terra no Maranhão, envolvendo
12.663 famílias. A cidade com maior número destes conflitos foi Urbano Santos, na
região leste do estado, localizada a 262 quilômetros da capital maranhense. Na cidade
aconteceram 28 conflitos. São Luís, por exemplo, teve 13 situações catalogadas como
conflitos por terra, a maioria deles em comunidades da zona rural onde estão sendo
implantados grandes empreendimentos.
Percebe se que, os conflitos agrários, ocorrem em áreas que são agricultáveis para
darem lugar à pastagem e mais recentemente ao agronegócio que expulsa o homem do
campo para as pequenas cidades em redor das gigantescas plantações. É importante
lembra que todo ser humano tem direito a um lote de terra para morar ou plantar,mas no
caso do maranhão.isso parece não ser respeitado devido à ambição e ganância por
dinheiro e poder no campo.
Para o coordenador da CPT, três pontos específicos contribuíram para o aumento das
estatísticas. “Cada vez mais há um aumento da concentração de poder no Estado e isso
tem reflexo negativo na sociedade. Segundo, o avanço do agronegócio está expulsando
pessoas que histórica e culturalmente são localizadas em determinadas região, como
comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas e quebradeiras de coco. E terceiro,
existe certo respaldo da Justiça quando concede liminares para integração de posse,
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mesmo quando estas comunidades estão inseridas há muitos anos”, justificou.
(EDROALDO, 2012)
A luta por terra em um dos maiores em extensões da região nordeste parece não ser
verdade, porém, é uma realidade comprovada não só presente na historia do passado
como também no presente da história do nosso Estado.
Considerações finais
A Reforma Agrária tem sido uma das respostas políticas do Estado Brasileiro, desde
1985, aos conflitos agrários. Traçando um quadro comparativo, para todo o período de
1988 a 1997, entre as famílias envolvidas em conflitos, as famílias assentadas e as
famílias participantes em ocupações de terra. A luta pela terra, a violência política e
costumeira dos proprietários fundiários e a seletividade do Estado nos conflitos
agrários, indicam a continuidade do processo de dilaceramento da cidadania no campo,
mas revelam também a vigor das lutas agrárias.
No Estado do Maranhão essa problemática parece não ter soluções, isso porque o
próprio governo não investe em reforma agrária, o estado finge fazer isso. A luta em
busca pela posse legal da terra é uma luta sangrenta que envolve violência em
impunidade. A principal região de luta e presença de conflitos agrários no estado é a
região conhecida como “bico do papagaio” que abrange os estados do maranhão, Pará e
Tocantins.
Recentemente a CPT (comissão da pastoral da terra) em seu relatório anual de 2011
colocaram o maranhão em primeiro no ranking de maior estado que registrou conflitos
agrários e morte no campo. Isso mostra que pouco ou nada se tem feito para minimizar
esse problema.
Os movimentos sociais de luta e resistência que surgiram com o intuito de ajudar a
manter firme o direito e a posse legal da terra no maranhão. A participação da sociedade
maranhense e da comunidade de intelectuais de suma importância para tentarem
conseguir de fato a mudar essa realidade.
É interessante por tanto, perceber que a luta pela terra no Maranhão tem se tornado uma
tarefa difícil, isso porque, os grandes proprietários quando não são membros do governo
são apadrinhados por ele. A situação é grave e piora ano após ano. O grupo dominante é
a oligarquia sarneysta que manda e desmanda no Maranhão desde a década de 1995.
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Seria radical dizer que nada mudou verdade muita coisa foi transformada, mas, a
maneira ou forma de governo é que não mudou, ainda continua sendo a família Sarney.
A pesquisa está em andamento, e se mostra de grande relevância para o entendimento
do atual contexto social e econômico do Estado do Maranhão. E esperar-se
compreender como essa problemática pode se tornar solucionável, uma vez que, o
envolvimento de todos possa fazer desse estado um ambiente de paz e harmonia com a
natureza, afinal de contas, a natureza tem se mostrado generosa com estado.
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