Anatomia radiográfica dentomaxilomandibular

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Anatomia Radiográfica

dentomaxilomandibular

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

CEFORES - Centro de Formação Especial de 2o Grau em Saúde

Sanivia Pereira

Curso Técnico em Radiologia

Imagens radiográficas do órgão dentário

Esmalte

É o mais radiopaco dos tecidos dentários,

e que reveste externamente toda a coroa

dental. Seu aspecto radiográfico, de

contorno contínuo é um dos sinais mais

importantes para o diagnóstico precoce da

cárie.

Esmalte

Lâmina Dura

É a cortical óssea que envolve a porção radicular. Aparece como uma linha radiopaca contínua, contornando o espaço pericementário.

Lâmina Dura

Crista Alveolar

Dentina

É menos radiopaca que o esmalte. A dentina coronária está totalmente recoberta por esmalte, formando com ele um limite nítido, o limite amelodentinário. A dentina radicular encontra-se recoberta por uma fina camada de cemento que, em função de sua pequena espessura, não permite a diferenciação de ambos radiograficamente.

Dentina Coronária e Dentina Radicular

Osso alveolar de suporte

Apresenta-se como trabéculas ósseas

(radiopacas), limitadas por espaços

medulares (radiolúcidos).

Trabéculas Ósseas e Espaços Medulares

Polpa Dentária

Onde estão situados os elementos

nutritivos do órgão. Corresponde a uma

área radiolúcida que se estende da porção

coronária, adquirindo uma forma afilada

nas raízes, representada pelos condutos

radiculares.

Câmara Coronária e Canais Radiculares

Espaço pericementário

Trata-se de um espaço entre a raiz e a lâmina

dura que, por estar também preenchido por

tecidos moles, é totalmente transparente aos

raios X, mostrando-se como uma linha

radiolúcida contínua entre ambos.

Espaço Pericementário

Anatomia radiográfica da

maxila

Radiografias periapicais

Hâmulo Pterigóideo

Apresenta-se como uma imagem

radiopaca em forma de gancho, situada

posteriormente à tuberosidade da maxila.

1. Túber da maxila2. Hâmulo pterigóideo3. Processo pterigóide do osso esfenóide (lâmina lateral)

Hâmulo Pterigóideo

Hâmulo Pterigóideo

Hâmulo Pterigóideo

Túber da Maxila

Radiograficamente apresenta-se como

osso reticular normal apenas com

radiopacidade menor, já que é mais

esparso e os espaços medulares, maiores.

Túber da Maxila

Túber da Maxila

Processo coronóide da mandíbula

Apresenta-se como imagem radiopaca de contornos nítidos, forma triangular, com base inferior e vértice súpero-anterior geralmente superposto à tuberosidade da maxila em posições diversas, às vezes chegando a prejudicar a interpretação radiográfica, principalmente do terceiro molar.

Processo Coronóide

Processo Coronóide

Processo Coronóide

Processo Coronóide

Processo Coronóide

Processo zigomático da maxila

Trata-se de uma área de forte

condensação óssea, onde a maxila se

articula com o osso zigomático.

Radiograficamente, apresenta-se como

uma sombra radiopaca, em forma de U ou

V, geralmente relacionada ao primeiro ou

segundo molar superior.

Processo Zigomático

Processo Zigomático

Processo Zigomático

Borda inferior do osso zigomático

Estrutura de menor radiopacidade que

aparece em direção posterior em

continuidade com o processo

zigomático da maxila.

Borda Inferior do Osso Zigomático

Borda Inferior do Osso Zigomático

Borda Inferior do Osso Zigomático

Seio maxilar Mostra-se radiograficamente como uma

área radiolúcida, de forma ovóide ou arredondada e contornos bem definidos por uma linha radiopaca que o delimita.

Entre as variações de forma e tamanho, encontram-se as extensões para anterior, extensão alveolar, extensão para o túber e extensão palatina

Seio maxilar

Seio maxilar

Seio maxilar

Soalho do seio maxilar Das paredes do seio maxilar, o seu soalho

é a mais importante, pois guarda relações de proximidade com os ápices radiculares.

Aparece radiograficamente como uma linha radiopaca que contorna os ápices radiculares ou está superposta às raízes e as cruza em níveis diferentes.

Soalho do Seio maxilar

Soalho do Seio maxilar

Septos do seio maxilar

Apresentam-se como linhas radiopacas

que parecem dividir o seio maxilar em

lojas distintas.

Septo do Seio maxilar

Septo do Seio maxilar

Seio maxilar - extensão anterior

Seio maxilar - extensão anterior

Seio maxilar - extensão anterior

Seio maxilar - extensão anterior

Seio maxilar - extensão alveolar

Seio maxilar - extensão alveolar

Seio maxilar - extensão alveolar

Seio maxilar - extensão alveolar

Seio maxilar - extensão para o túber

Seio maxilar - extensão para o túber

Soalho da Cavidade Nasal

Linha de alta radiopa-

cidade que cruza o seio

maxilar em toda a sua

extensão.

Soalho da Cavidade Nasal

Soalho da Cavidade Nasal

Y invertido

Estrutura formada pelo cruzamento da

imagem do soalho da fossa nasal com a

parede anterior do seio maxilar.

Região de Y invertido

Região de Y invertido

Fossas nasais (Cavidade Nasal)

Acima dos ápices dos incisivos

observamos duas imagens radiolúcidas,

simétricas, separadas entre si por um

traço radiopaco. Trata-se respectivamente

da imagem das fossas nasais e do septo

ósteocartilaginoso que as divide.

Fossas Nasais

Fossas Nasais

Septo Nasal

Septo Nasal

Sombra da cartilagem nasal

Aparece como sombra mais radiopaca,

arredondada, cuja radiopacidade é

resultante de sua constituição

cartilaginosa.

Sombra do nariz

Fosseta mirtiforme

Trata-se de uma depressão óssea

existente ao nível dos ápices dos laterais,

limitada posteriormente pela eminência

canina. Em função da depressão e

conseqüente adelgaçamento ósseo da

região, a área periapical dos incisivos

laterais pode aparecer com radiolucidez.

Fosseta Mirtiforme

Fosseta Mirtiforme

Sutura intermaxilar

Mostra-se como uma linha radiolúcida,

entre os incisivos centrais, cujo aspecto

radiográfico jamais deverá ser confundido

com traço de fratura.

Sutura Intermaxilar

Sutura Intermaxilar

Sutura Intermaxilar

Forame incisivo

O forame incisivo aparece entre os

incisivos centrais ou ligeiramente acima

desses e na linha mediana, como uma

imagem radiolúcida de forma oval ou

losangular.

Forame Incisivo

Forame Incisivo

Forame Incisivo

Forame Incisivo

Espinha nasal anterior

Aparece como uma crista radiopaca

superposta ao forame incisivo.

Espinha Nasal Anterior

Espinha Nasal Anterior

Anatomia radiográfica da

mandíbula

Radiografias periapicais

Linha oblíqua

Linha fortemente radiopaca que cruza os dois últimos molares ao nível do terço médio de suas raízes, às vezes no terço cervical.

Linha Oblíqua

Linha Oblíqua

Linha milo-hióidea Mostra-se radiograficamente como linha

radiopaca bem nítida que cruza os ápices

dos molares inferiores ou passa abaixo

desses. É sempre localizada mais

inferiormente que a linha oblíqua externa.

1. Linha milo-hióidea

Linha milo-hióidea

Linha milo-hióidea

Fóvea submandibular

Radiograficamente temos uma área

radiolúcida abaixo dos ápices dos dentes

envolvidos, radiolucidez esta decorrente

da menor espessura do osso nessa região.

1. Linha milo-hióidea2. Fóvea submandibular

Fóvea Submandibular

Fóvea Submandibular

Base da mandíbula

A aparência

radiográfica é de

uma linha radiopaca

compacta. 1. Linha milo-hióidea2. Fóvea submandibular3. Base da mandíbula

Base da Mandíbula

Base da Mandíbula

Base da Mandíbula

Canal da mandíbula

Mostra-se radiograficamente como um

traço radiolúcido relativamente espesso,

limitado por duas linhas radiopacas que

são suas paredes.

Canal da Mandíbula

Canal da Mandíbula

Forame mentual

Radiograficamente apresenta-se como

área de radiolucidez variável, formas e

limites imprecisos, embora alguns autores

a descrevam como uma área circular ou

elíptica de cerca de 3 mm de diâmetro.

Forame Mentual

Forame Mentual

Forame Mentual

Forame Mentual

Canal Mandibular / Forame Mentual

Canal Mandibular / Forame Mentual

Protuberância mentual É vista na radiografia da região de

incisivos como dois traços de

radiopacidade variada, abaixo de seus

ápices, que se dirigem para cima e para a

linha mediana, em direção póstero

anterior.

Protuberância Mentual

Foramina lingual

Ponto radiolúcido que pode

ser visto no centro dos

tubérculos geni.

Foramina lingual

Foramina Lingual

Espinhas genianas

Situadas na face lingual entre

as bordas inferior e superior

da mandíbula. Vistas abaixo

dos ápices dos incisivos

centrais inferiores. Área

radiopaca circundando a

foramina lingual

Foramina lingual

1. Canais nutrícios2. Espinhas genianas3. Foramina lingual

Canais nutrícios

Aparecem como um reticulado de linhas

radiolúcidas, às vezes dirigidas aos ápices

dos dentes, crista interdentária ou rebordo

alveolar.

Canal Nutrício

Canal Nutrício

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