Apostila mp-rn-2015-agenteadministrativo
Preview:
Citation preview
- 1. Agente Administrativo Edital n 01 / 2010
- 2. www.acasadoconcurseiro.com.br SUMRIO Portugus - Prof. Carlos
Zambeli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Histria do Rio Grande do
Norte - Prof. Edir Vieira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . 145 Histria do Rio Grande do Norte -
Prof. Luciano Teixeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . 151 Informtica - Prof. Mrcio Hunecke . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . 185 Legislao do Ministrio Pblico do RN - Prof. Mateus
Silveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363
Legislao do Ministrio Pblico do RN - Prof. Leandro Roitman . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433 Direito Administrativo e
Administrao Pblica - Prof. Cristiano de Souza. . . . . . . . . . .
. . . . 471 Administrao Pblica - Prof. Rafael Ravazolo . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615
Administrao Pblica - Prof. Cssio Albernaz . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 711 Administrao
Pblica - Prof. Edir Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725 Direito
Constitucional - Prof. Andr Vieira. . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 735 Direito
Constitucional - Prof Alessandra Vieira . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 949 Direito
Constitucional - Prof. Giuliano Tamagno . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 971 Direito
Constitucional - Prof. Cristiano de Souza . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1013 Direito Processual
- Prof. Giuliano Tamagno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1029 Direito Processual - Prof.
Joerberth Nunes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . 1061
- 3. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus Professor Carlos
Zambeli
- 4. www.acasadoconcurseiro.com.br 7 Portugus Acentuao Grfica
ACENTUAO Toda palavra tem uma slaba que pronunciada com mais
intensidade que as outras. Essa slaba chamada de slaba tnica. Pode
ocupar diferentes posies e, de acordo com essa colocao, ser
classificada como: oxtona, paroxtona, proparoxtona e monosslaba
tnica. Regras de acentuao 1. Proparoxtonas todas so acentuadas.
Simptica, proparoxtona , lcida , cmodo 2. Paroxtonas Quando
terminadas em a) L, N, R, X, PS, I, US: amvel, hfen, reprter, trax,
bceps, tnis, vrus. b) UM, UNS, , S, O, OS, EI:lbum, m, rgo. c)
Ditongo crescente (SV +V): crie, polcia, histria. 3. Oxtonas Quando
terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S): a) A, AS: est, guaran,
compr-la. b) E, ES: jacar, voc, faz-los. c) O, OS: av, palets. d)
EM: armazm, ningum. e) ENS: parabns, armazns. 4. Monosslabos tnicos
A, AS, E, ES, O, OS: ms, p, j.
- 5. www.acasadoconcurseiro.com.br8 5. Ditongo Aberto Antes da
reforma Depois da reforma U, I, I idia, colmia, bia, cu, constri Os
ditongos i, i e u s continuam a ser acentuados no final da palavra
(oxtonas) cu, di, chapu, anis, lenis. Desapareceram para palavras
paroxtonas. boia, paranoico, heroico 6. Hiatos I e U Antes da
reforma Depois da reforma e levam acento se estiverem sozinhos na
slaba ou com S (hiato). sada, sade, mido, a, Arajo, Lus, Piau Nas
paroxtonas, I e U no sero mais acentuados se vierem depois de um
ditongo: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura, Sauipe 7. E, O Antes da
reforma Depois da reforma Hiatos em OO (s) e as formas verbais
terminadas em EE(m) recebem acento circunflexo: vo, vos, enjos,
abeno, perdo; crem, dem, lem, vem, prevem. Sem acento: voo, voos,
enjoos, abenoo, perdoo; creem, deem, leem, veem, releem, preveem.
8. Verbos ter e vir Ele tem e vem Eles tm e vm a) Ele contm, detm,
provm, intervm (singular do presente do indicativo dos verbos
derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir,
intervir, convir); b) Eles contm, detm, provm, intervm (plural do
presente do indicativo dos verbos derivados de TER e VIR).
- 6. Portugus Acentuao Grfica Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 9 9. Acentos Diferenciais Antes
Depois Ele pra Eu plo O plo, os plos A pra (= fruta) Pde (pretrito)
Pr (verbo) S existem ainda Pde (pretrito) Pr (verbo) 10.Trema Antes
Depois gue,gui,que,qui quando pronunciados bilnge Pingim Cinqenta O
trema no mais utilizado. Exceto para palavras estrangeiras ou nomes
prprios: Mller e mlleriano... 1. Classifique as palavras
destacadas, de acordo com a posio da slaba tnica: a) Ningum sabia o
que fazer. b) Era uma pessoa sbia. c) Vivo querendo ver o tal sabi
que canta nas palmeiras. d) Anos antes ele cantara no Teatro So
Pedro. e) Anunciaram que ele cantar no teatro. f) No contem com a
participao dele. g) Ele alega que nosso projeto contm erros. h)
Tudo no passou de um equvoco. i) Raramente me equivoco.
- 7. www.acasadoconcurseiro.com.br10 2. Marque as opes em que as
palavras so acentuadas seguindo a mesma regra. (regras antigas) a)
( ) magnfico - bsica b) ( ) portugus - sa c) ( ) gacho renncia d) (
) eliminatria platia e) ( ) rpido assdio f) ( ) cip aps g) ( )
distribudo sasse h) ( ) realizar invs i) ( ) europia sis j) ( )
algum tnel l) ( ) abeno pr m) ( ) nsia - aluguis n) ( ) prevem -
soubsseis o) ( ) imbatvel efmera 3. Acentue ou no: a) Sauva ,
sauvinha, gaucha, gauchinha, viuvo, bau, bauzinho, feri-la,
medi-la, atrai-los; b) sos, le-la, reu, odio, sereia, memoria,
itens, pires, tenue; c) America, obito, coluna, tulipa, cinico,
exito, panico, penico; d) pendulo, pancreas, bonus, impar, item,
libido, ravioli, traduzi-la, egoista.
- 8. www.acasadoconcurseiro.com.br 11 Portugus Ortografia Os
Porqus 1. Por que Por qual motivo / Por qual razo / O motivo pelo
qual / Pela qual Por que no me disse a verdade? Gostaria de saber
por que no me disse a verdade. As causas por que discuti com ele so
srias demais. 2. por qu = por que Mas sempre bate em algum sinal de
pontuao! Voc no veio por qu? No sei por qu. Por qu? Voc sabe bem
por qu!
- 9. www.acasadoconcurseiro.com.br12 3. porque = pois Ele foi
embora, porque foi demitido daqui. No v, porque voc til aqui. 4.
porqu = substantivo Usado com artigos, pronomes adjetivos ou
numerais. Ele sabe o porqu de tudo isso. Este porqu um substantivo.
Quantos porqus existem na Lngua Portuguesa? Existem quatro porqus.
HOMNIMOS E PARNIMOS Homnimos Vocbulos que se pronunciam da mesma
forma, e que diferem no sentido. Homnimos perfeitos: vocbulos com
pronncia e grafia idnticas (homfonos e homgrafos). So: 3 p. p. do
verbo ser. Eles so inteligentes. So: sadio. O menino, felizmente,
est so. So: forma reduzida de santo. So Jos meu santo protetor. Eu
cedo essa cadeira para minha professora! Eu nunca acordo cedo!
- 10. Ortografia Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 13 Homnimos imperfeitos: vocbulos com
pronncia igual (homfonos), mas com grafia diferente (hetergrafos).
Cesso: ato de ceder, cedncia Seo : corte, subdiviso, parte de um
todo Sesso: Espao de tempo em que se realiza uma reunio Parnimos
Vocbulos ou expresses que apresentam semelhana de grafia e
pronncia, mas que diferem no sentido. Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil Acender: pr fogo a Ascender: elevar-se,
subir Acessrio: pertences de qualquer instrumento; que no principal
Assessrio: diz respeito a assistente, adjunto ou assessor Caado:
apanhado na caa Cassado: anulado Censo: recenseamento Senso: juzo
Cerra: do verbo cerrar (fechar) Serra: instrumento cortante;
montanha; do v. serrar (cortar) Descrio: ato de descrever Discrio:
qualidade de discreto Descriminar: inocentar Discriminar:
distinguir, diferenciar Emergir: sair de onde estava mergulhado
Imergir: mergulhar Emigrao: ato de emigrar Imigrao: ato de imigrar
Eminente: excelente Iminente: sobranceiro; que est por
acontecer
- 11. www.acasadoconcurseiro.com.br14 Empossar: dar posse Empoar:
formar poa Espectador: o que observa um ato Expectador: o que tem
expectativa Flagrante: evidente Fragrante: perfumado Incipiente:
que est em comeo, iniciante Insipiente: ignorante Mandado: ordem
judicial Mandato: perodo de permanncia em cargo Ratificar:
confirmar Retificar: corrigir Tacha: tipo de prego; defeito; mancha
moralTaxa - imposto Tachar: censurar, notar defeito em; pr prego
emTaxar - determinar a taxa de Trfego: trnsito Trfico: negcio
ilcito Acento: inflexo de voz, tom de voz, acento Assento: base,
lugar de sentar-se Concerto: sesso musical; harmonia Conserto:
remendo, reparao Deferir: atender, conceder Diferir: ser diferente,
distinguir, divergir, discordar Acerca de: Sobre, a respeito de.
Falarei acerca de vocs. A cerca de: A uma distncia aproximada de.
Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade. H cerca de: Faz
aproximadamente. Trabalha h cerca de cinco anos Ao encontro de: a
favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. De
encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do
povo.
- 12. www.acasadoconcurseiro.com.br 15 Portugus Classes de
Palavras (Morfologia)/Flexo Nominal e Verbal A morfologia est
agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes
gramaticais. So elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral,
Pronome, Verbo, Advrbio, Preposio, Conjuno e Interjeio. Substantivo
(nome) Tudo o que existe ser e cada ser tem um nome. Substantivo a
classe gramatical de palavras variveis, as quais denominam os
seres. Alm de objetos, pessoas e fenmenos, os substantivos tambm
nomeiam: lugares: Brasil, Rio de Janeiro... sentimentos: amor,
cimes ... estados: alegria, fome... qualidades: agilidade,
sinceridade... aes: corrida, leitura... Destaque zambeliano
Concretos: os que indicam elementos reais ou imaginrios com
existncia prpria, independentes dois sentimentos ou julgamentos do
ser humano. Deus, fada, esprito, mesa, pedra. Abstratos: os que
nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos,
qualidades e sentimentos. vida (estado), beleza (qualidade),
felicidade (sentimento), esforo (ao). Dor, saudade, beijo, pontap,
chute, resoluo, resposta
- 13. www.acasadoconcurseiro.com.br16 Sobrecomuns Quando um s
gnero se refere a homem ou mulher.a criana, o monstro, a vtima, o
anjo. Comuns de dois gneros Quando uma s forma existe para se
referir a indivduos dos dois sexos. o artista, a artista, o
dentista, a dentista... Artigo Artigo a palavra que, vindo antes de
um substantivo, indica se ele est sendo empregado de maneira
definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo,
o gnero e o nmero dos substantivos. Detalhe zambeliano 1
Substantivao! Os milhes foram desviados dos cofres pblicos. No
aceito um no de voc. Detalhe zambeliano 2 Artigo facultativo diante
de nomes prprios. Cludia no veio. / A Cludia no veio. Detalhe
zambeliano 3 Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
Nossa banca fcil. A Nossa banca fcil.
- 14. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 17 Adjetivo Adjetivo a
palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se
"encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. O querido mdico
nunca chega no horrio! O aluno concurseiro estuda com o melhor
curso. Morfossintaxe do Adjetivo: O adjetivo exerce sempre funes
sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Detalhe
zambeliano! Os concurseiros dedicados estudam comigo. Os
concurseiros so dedicados. Locuo adjetiva Carne de porco (suna)
Curso de tarde (vespertino) Energia do vento (elica) Arsenal de
guerra (blico) Pronome Pessoais a 1 pessoa: aquele que fala (eu,
ns), o locutor; a 2 pessoa: aquele com quem se fala (tu, vs) o
locutrio; a 3 pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles,
elas), o assunto ou referente. As palavras EU, TU, ELE, NS, VS,
ELES so pronomes pessoais. So denominados desta forma por terem a
caracterstica de substiturem os nomes, ou seja, os
substantivos.
- 15. www.acasadoconcurseiro.com.br18 Vou imprimir uma apostila
da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio da Ana. Vou
imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da
inscrio dela. Os pronomes pessoais classificam-se em retos e
oblquos, de acordo com a funo que desempenham na orao. RETOS:
assumem na orao as funes de sujeito ou predicativo do sujeito.
OBLQUOS: assumem as funes de complementos, como o objeto direto, o
objeto indireto, o agente da passiva, o complemento nominal. No
sei, apenas cativou-me. Ento, tu tornas-te eternamente responsvel
por aquilo que cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo,
mas para mim sers nico. Indefinidos Algum material pode me ajudar.
(afirmativo) Material algum pode me ajudar. (negativo). Outros
pronomes indefinidos: tudo, todo (toda, todos, todas), algo, algum,
algum (alguma, alguns, algumas), nada, ningum, nenhum (nenhuma,
nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer
(quaisquer), o mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro
(outra, outros, outras), cada, vrios (vrias). Demonstrativos Este,
esta, isto perto do falante. ESPAO Esse, essa, isso perto do
ouvinte. Aquele, aquela, aquilo longe dos dois. Este, esta, isto
presente/futuro TEMPO Esse, essa, isso passado breve Aquele,
aquela, aquilo passado distante Este, esta, isto vai ser dito Esse,
essa, isso j foi dito RETOMADA Edgar e Zambeli so dois dos
professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Portugus; aquele,
Matemtica. Possessivos Aqui est a minha carteira. Cad a sua?
DISCURSO
- 16. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 19 Verbos As formas
nominais do verbo so o gerndio, infinitivo e particpio. No
apresentam flexo de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas
das caractersticas principais dos verbos. Tempo e Modo As marcas de
tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento
em que se fala. Em portugus, usamos trs tempos verbais: presente,
passado e futuro. Os modos verbais, relacionados aos tempos
verbais, destinam-se a atribuir expresses de certeza, de
possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. Essas
formas so indicativo, subjuntivo e imperativo. O modo indicativo
possui seis tempos verbais: presente; pretrito perfeito, pretrito
imperfeito e pretrito mais-que-perfeito; futuro do presente e
futuro do pretrito. O modo subjuntivo divide-se em trs tempos
verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro. O modo imperativo
apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo. Advrbio
a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um
adjetivo ou um outro advrbio. a palavra invarivel que indica as
circunstncias em que ocorre a ao verbal. Ela reflete muito sobre
acordar cedo! Ela nunca pensa muito pouco! Ela muito charmosa. O
advrbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locuo
adverbial ( direita, esquerda, frente, vontade, em vo, por acaso,
frente a frente, de maneira alguma, de manh, de sbito, de propsito,
de repente...) Lugar: longe, junto, acima, atrs Tempo: breve, cedo,
j, dentro, ainda Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa,
muitas vezes, o sufixo-mente). Negao: no, tampouco, absolutamente
Dvida: qui, talvez, provavelmente, possivelmente Intensidade:
muito, pouco, bastante, mais, demais, to Afirmao: sim, certamente,
realmente, efetivamente
- 17. www.acasadoconcurseiro.com.br20 Preposio Preposio uma
palavra invarivel que liga dois elementos da orao, subordinando o
segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido. Regncia verbal:
Entregamos aos alunos nossas apostilas no site. Regncia nominal:
Somos favorveis ao debate. Zambeli, quais so as preposies? a ante
at aps com contra de desde em entre para per perante por sem sob
sobre trs. Lugar: Estivemos em Londres. Origem: Essas uvas vieram
da Argentina. Causa: Ele morreu, por cair de um guindaste. Assunto:
Conversamos muito sobre poltica. Meio: Fui de bicicleta ontem.
Posse: O carro de Edison. Matria: Comprei po de leite. Oposio:
Corinthians contra Palmeiras. Contedo: Esse copo de vinho. Fim ou
finalidade: Ele veio para ficar. Instrumento: Voc escreveu a lpis.
Companhia: Sairemos com amigos. Modo: nas prximas eleies votarei em
branco. Conjunes Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou
dois termos semelhantes de uma mesma orao. As conjunes podem ser
classificadas em coordenativas e subordinativas Edgar tropeou e
torceu o p. Espero que voc seja estudiosa.
- 18. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 21 No primeiro caso
temos duas oraes independentes, j que separadamente elas tm sentido
completo: perodo composto por coordenao. No segundo caso, uma orao
depende sintaticamente da outra. O verbo espero fica sem sentido se
no h complemento. Coordenadas aditivas, adversativas, alternativas,
conclusivas, explicativas. Subordinadas concessivas, conformativas,
causais, consecutivas, comparativas, condicionais, temporais,
finais, proporcionais. Curiosidade Das conjunes adversativas, "mas"
deve ser empregada sempre no incio da orao: as outras (porm,
todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio. Ningum
respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta. Ningum
respondeu a pergunta; os alunos, porm, sabiam a resposta Numeral
Cardinais: indicam contagem, medida. o nmero bsico. Ex.: cinco,
dois, duzentos mil Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa
srie dada. Ex.: primeiro, segundo, centsimo Fracionrios: indicam
parte de um inteiro, ou seja, a diviso. Ex.: meio, tero, trs
quintos Multiplicativos: expressam ideia de multiplicao dos seres,
indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro,
triplo, quntuplo, etc. Interjeio
- 19. www.acasadoconcurseiro.com.br22 Classifique a classe
gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advrbio)
A cerveja que desce redondo. A cerveja que eu bebo gelada. Andr
Vieira um professor exigente. O bom da aula o ensinamento que fica
para ns. Carlos est no meio da sala. Leu meia pgina da matria.
Aquelas jovens so meio nervosas. Ela estuda muito. No faltam
pessoas bonitas aqui. O bonito desta janela o visual. Vi um bonito
filme brasileiro. O brasileiro no desiste nunca. A populao
brasileira reclama muito de tudo. O crescimento populacional est
diminuindo no Brasil. Nmero de matrimnios cresce, mas gachos esto
entre os que menos casam no pas. Classifique as palavras
destacadas, usando este cdigo 1. numeral 2. artigo indefinido a) (
) Um dia farei um concurso fcil! b) ( ) Tu queres uma ou duas
provas de Portugus? c) ( ) Uma aluna apenas capaz de enviar os
emails. d) ( ) Zambeli s conseguiu fazer uma prova? e) ( ) No tenho
muitas canetas. Ento pegue s uma para voc! f) ( ) Ontem uma
professora procurou por voc. g) ( ) Escrevi um artigo extenso para
o jornal! h) ( ) voc tem apenas um namorado n?
- 20. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof.
Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 23 Preencha as lacunas
com os pronomes demonstrativos adequados: a) A grande verdade
___________: foi o Zambeli o mentor do plano. b) Embora tenha sido
o melhor plano, ele nunca admitiu _________ fato. c) Ningum
conseguiu provar sua culpa, diante _____________, o jri teve de
absolv-lo. d) Assisti aula de Portugus aqui no curso. Uma aula
_________ indispensvel para mim! e) Por que voc nunca lava
_________ mos? f) Ana, traga ____________ material que est a do seu
lado. g) Ana, ajude-me a carregar _______ sacolas aqui. Classifique
a classe gramatical das palavras numeradas no texto extrado do
jornal Zero Hora. Cincia mostra que estar s pode trazer benefcios,
mas tambm prejudicar a sade fsica e mental As (1) pessoas preferem
sofrer a ficar sozinhas e desconectadas(2), mesmo que por poucos
minutos. Foi isso(3) que mostrou um recente(4) estudo realizado por
pesquisadores(5) da Universidade de(6) Virginia, nos Estados
Unidos, e publicado este(7) ms na revista cientfica(8) "Science".
Colocados sozinhos em uma sala(9), os voluntrios do experimento
deveriam passar 15 minutos sem fazer(10) nada, longe de seus(11)
celulares e qualquer outro estmulo, imersos em seus pensamentos.
Mas(12), caso quisessem, bastava apertar um boto(13) e tomariam um
choque(14) eltrico(15). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.
14. 15.
- 21. www.acasadoconcurseiro.com.br 25 Portugus Colocao
Pronominal Nmero Pessoa Pronomes Retos Pronomes Oblquos Singular
Primeira Eu Me, mim, comigo Segunda Tu Te, ti, contigo Terceira Ele
/ Ela Se, si, consigo, o, a, lhe Plural Primeria Ns Nos, conosco
Segunda Vs Vos, convosco Terceira Eles / Elas Se, si, consigo, os,
as, lhes Emprego Pronomes retos (morfologia) exercem a funo de
sujeito (sinttica). Pronomes oblquos (morfologia) exercem a funo de
complemento. Eu o ajudo, ele lhe oferece uma gua! 2) Formas de
tratamento a) o, a, os, as,quando precedidos de verbos que terminam
emr, -s, -z,assumem a formalo, la, los, las,e os verbos perdem
aquelas terminaes. Queria vend-la para o Pedro Kuhn. b) o, a, os,
as,quando precedidos de verbos que terminam emm, -o, -e,assumem a
formano, na, nos, nas. Andr Vieira e Pedro Kuhn enviaram-nas aos
alunos. c) O/A X Lhe A Casa do Concurseiro enviou a apostila aos
alunos nesta semana.
- 22. www.acasadoconcurseiro.com.br26 Colocao o emprego dos
pronomes oblquos tonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as,
lhes) em relao ao verbo na frase. Os pronomes tonos podem ocupar 3
posies: antes do verbo (prclise), no meio do verbo (mesclise) e
depois do verbo (nclise). PRCLISE a) Com palavras ou expresses
negativas: no, nunca, jamais, nada, ningum, nem, de modo algum.
Nada meemociona. Ningum te viu, Edgar. b) Com conjunes
subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo,
que, caso... Quando me perguntaram, respondi que te amava! Se lhe
enviarem o bilhete, avise que nos lembramos dela. c) Advrbios
Aquise estuda de verdade. Sempre meesforcei para passar no
concurso. Se houver vrgula depois do advrbio, a prclise no existir
mais. Aqui, estuda-se muito! d) Pronomes Algum meperguntou isso?
(indefinido) A questoque te tirou do concurso foi anulada!!!
(relativo) Aquilo meemocionou muito. (demonstrativo) e) Em frases
exclamativas ou optativas (que exprimem desejo). Deus o abenoe.
Macacos me mordam!
- 23. Portugus Colocao Pronominal Prof. Carlos Zambeli.
www.acasadoconcurseiro.com.br 27 f)Com verbo no gerndio antecedido
de preposio EM. Em se plantandotudo d. Em se tratando de concurso,
A Casa do Concurseiro referncia! MESCLISE Usada quando o verbo
estiver no futuro do presente ou no futuro do pretrito.
Convidar-me-o para a festa. Entreg-lo-ia a voc, se tivesse tempo.
Dar-te-ei a apostila de Portugus do Zambeli. NCLISE Com o verbo no
incio da frase. Entregaram-me as apostilas do curso. Com o verbo no
imperativo afirmativo. Edgar, retire-se daqui! COLOCAO PRONOMINAL
NAS LOCUES VERBAIS Locues verbaisso formadas por umverbo auxiliar+
infinitivo, gerndio ou particpio. AUX + PARTICPIO: O pronome deve
ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o
pronome dever ficar antes do verbo auxiliar. Havia-lhe
contadoaquele segredo. Nolhe havia enviado os cheques. Tenho-lhe
contado a verdade. No lhe tenho contado a verdade. AUX + GERNDIO OU
INFINITIVO: Se no houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir
depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.
- 24. www.acasadoconcurseiro.com.br28 Infinitivo Quero-lhe dizero
que aconteceu.Quero dizer-lheo que aconteceu. Gerndio Estou lhe
dizendoa verdade. Ia escrevendo-lheo e-mail. Se houver palavra
atrativa, o pronome oblquo vir antes do verbo auxiliar ou depois do
verbo principal. Infinitivo No lhe vou dizeraquela histria. No
quero dizer-lhemeu nome. Gerndio No lhe ia dizendoa verdade. No ia
dizendo-lhea verdade. Vou-lhe confessar. Estou-lhe telefonando. Vou
confessar-lhe. Estou telefonando-lhe. No lhe vou falar. No lhe
estou perguntando. No vou lhe falar. No estou lhe perguntando. No
vou falar-lhe. No estou perguntando-lhe.
- 25. Portugus Colocao Pronominal Prof. Carlos Zambeli.
www.acasadoconcurseiro.com.br 29 Exerccio (verdadeiro ou falso) 1.
( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons. 2. ( ) O torneio
iniciar-se- no prximo Domingo. 3. ( ) Amanh dizer-te-ei todas as
novidades. 4. ( ) Os alunos nos surpreendem com suas respostas. 5.
( ) Os amigos chegaram e me esperam l fora. 6. ( ) O torneio
iniciar-se no prximo domingo. 7. ( ) Tinha oferecido-lhes as
explicaes, saram felizes. 8. ( ) Este casamento no deve
realizar-se. 9. ( ) Para no falar- lhe, resolveu sair cedo. 10.( )
possvel que o leitor no nos creia. 11.( ) A turma quer-lhe fazer
uma surpresa. 12.( ) A turma havia convidado-o para sair. 13.( )
Ningum podia ajudar-nos naquela hora. 14.() Algumas haviam-nos
contado a verdade. 15.( ) Todos se esto entendendo bem. 16.( ) As
meninas no tinham nos convidado para sair.
- 26. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 31 Portugus
Concordncia Verbal Regra geral O verbo concorda com o ncleo do
sujeito em nmero e pessoa. A renncia progressiva dos instintos
parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilizao
humana. (Freud) Os concurseiros dedicados adoram esta matria nas
provas. As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado
ontem. 1. Se a) Pronome apassivador o verbo (VTD ou VTDI) concordar
com o sujeito passivo. Compraram-se alguns salgadinhos para a
festa. Estuda-se esse assunto na aula. Exigem-se referncias do
candidato. Emplacam-se os carros novos em trs dias. Entregou-se um
brinde aos alunos durante o intervalo. b) ndice de indeterminao do
sujeito o verbo (VL, VI ou VTI) no ter sujeito claro! Ter um
sujeito indeterminado. No se confia em pessoas que no estudam.
Necessita-se, no decorrer do curso, de uma boa reviso. Assistiu-se
a todas as cenas da novela no captulo final. 2. Pronome de
tratamento O verbo fica sempre na 3 pessoa (= ele/eles). Vossa
Excelncia merece nossa estima. Sua obra reconhecida por todos.
- 27. www.acasadoconcurseiro.com.br32 3. Haver No sentido de
existir ou ocorrer ou indicando tempo ficar na terceira pessoa do
singular. impessoal, ou seja, no possui sujeito. Nesta sala, h bons
e maus alunos. Avisaram agora que a sala est desarrumada porque
houve um simulado antes. H pessoas que no valorizam a vida. Deve
haver aprovaes desde curso. Devem existir aprovaes desde curso. 4.
Fazer Quando indica tempo, temperatura ou fenmenos da natureza,
tambm impessoal e dever ficar na terceira pessoa do singular. Faz 3
dias que vi essa aula no site do curso. Fez 35 graus em Recife! Faz
frio na serra gacha. Deve fazer 15 dias j que enviei o material. 5.
Expresses partitivas ou fracionrias Verbo no singular ou no plural
(parte de, uma poro de, o grosso de, metade de, a maioria de, a
maior parte de, grande parte de...) A maioria das pessoas aceita/
aceitam os problemas sociais. Um tero dos candidatos errou/ erraram
aquela questo. 6. Mais de um O verbo permanece no singular: Mais de
um aluno da Casa passou neste concurso. Se expresso aparecer
repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo
dever ficar no plural: Mais de um deputado, mais de um vereador
reclamaram dessa campanha. Mais de um jogadorse abraaramaps a
partida.
- 28. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 33 7. Que x Quem QUE: se o sujeito
for opronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do
pronome relativo. Fui eu que falei. (eu falei) Fomos ns que
falamos. (ns falamos) QUEM: se o sujeito for o pronome relativo
quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular ou concordar com
o antecedente do pronome (pouco usado). Fui eu quem falei/ falou.
Fomos ns quem falamos/falou. 1. preciso que se _________ os acertos
do preo e se ___________ as regras para no _____ mal-entendidos. (
faa- faam/ fixe- fixem/ existir existirem) 2. No ________ confuses
no casamento. (poderia haver - poderiam haver) 3. _________de
convidados indesejados. (Trata-se - Tratam-se) 4. As madrinhas
acreditam que _______convidados interessantes, mas sabem que
_______ alguns casados. (exista- existam / podem haver- pode haver)
5. ______vrios dias que no se ________casamentos aqui; ________
alguma coisa estranha no local. (faz- fazem/ realiza - realizam/
deve haver- devem haver) 6. No ______ emoes que ______esse momento.
(existe - existem/ traduza-traduzam) 7. ______ problemas durante o
Buffet. (aconteceu aconteceram) 8. Quando se _____ de casamentos,
onde se _______trajes especiais, no _____ tantos custos para os
convidados.(trata- tratam/ exige- exigem/ deve haver- devem haver)
9. _____ s 22h a janta, mas quase no______ convidados. (Iniciou-se-
Iniciaram-se/ havia- haviam) 10. No Facebook, ______fotos bizarras
e ______muitas informaes inteis. (publica-se - publicam-se/
compartilha-se - compartilham-se) 11. Convm que se ______nos
problemas do casamento e que no se ____ partido da sogra. (pense
pensem / tome tomem) 12. Naquele dia, _____________37 C na festa.
(fez - fizeram)
- 29. www.acasadoconcurseiro.com.br34 13. __________aos bbados
todo auxlio. (prestou-se - prestaramse) 14. No se ____ boas festas
de casamento como antigamente. (faz fazem) 15. No Sul, _______
invernos de congelar. (faz - fazem) 16. preciso que se ____ aos
vdeos e que se ______ os recados. (assista assistam / leia leiam)
17. Convm que se ________ s ordens da sogra e que se _________ os
prometidos. (obedea obedeam / cumpra cumpram) 18. As acusaes do
ex-namorado _____ os convidados s lgrimas. (levou / levaram) 19.
Uma pesquisa de psiclogos especializados _______ que a maioria dos
casamentos no se _______ depois de 2 anos. (revelou / revelaram
mantm / mantm) 20. A maior parte dos maridos _____ pela esposa
durante as partidas de futebol. ( provocada / so provocados) 21.
Mais de uma esposa ___________ dos maridos. (reclama reclamam)
Concordncia Nominal Regra geral Os artigos, os pronomes, os
numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles se
referem. Casos especiais Adjetivo + substantivos de gnero
diferente: concordncia com o termo mais prximo. Aquele professor
ensina complicadas regras e contedos. complicados contedos e
regras. Notei cadas as camisas e os prendedores. Notei cada a
camisa e os prendedores. Notei cado o prendedor e a camisa.
- 30. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 35 Substantivos de gneros diferentes
+ adjetivo: concordncia com o termo mais prximo ou uso do masculino
plural. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio
homenageado. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o
funcionrio homenageados. A Casa do Concurseiro anunciou o
funcionrio e a professora homenageada. 3. Anexo Seguem anexos os
valores do oramento. As receitas anexas devem conter comprovante.
4. Obrigado adjetivo Muito obrigada, disse a nova funcionria
pblica! 5. S O impossvel s questo de opinio e disso os loucos
sabem, s os loucos sabem. (Choro) Eu estava s, sozinho! Mais
solitrio que um paulistano, que um canastro na hora que cai o pano
Bateu de frente s tiro, porrada e bomba. (Valesca Popozuda)
Observao! A locuo adverbial a ss invarivel. 6. Bastante Adjetivo =
vrios, muitos Advrbio = muito, suficiente Entregaram bastantes
problemas nesta repartio. Trabalhei bastante. Tenho bastantes razes
para estudar na Casa do Concurseiro!
- 31. www.acasadoconcurseiro.com.br36 7. TODO, TODA qualquer TODO
O , TODA A inteiro Todo verbo livre para ser direto ou indireto.
(Teatro Mgico) Todo o investimento deve ser aplicado nesta empresa.
8. bom, necessrio, proibido, permitido Com determinante = varivel
Sem determinante = invarivel Vitamina C bom para sade. necessria
aquela dica na vspera da prova. Neste local, proibido entrada de
pessoas estranhas. Neste local, proibida a entrada de pessoas
estranhas. 9. Meio Adjetivo = metade Advrbio = mais ou menos
Comprei meio quilo de picanha. Isso pesa meia tonelada. O clima
estava meio tenso. Ana estava meio chateada. 10. Menos e Alerta
Sempre invariveis Meus professores esto semprealerta. Tayane
temmenosbonecas que sua amiga.
- 32. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 37 1. Complete as lacunas com a opo
mais adequada: a) _________ (proibido OU proibida) conversa durante
a aula. b) _________ (proibido OU proibida) a conversa durante a
aula. c) No ______ (permitido OU permitida) a afixao de
propagandas. d) Sada a qualquer hora, neste curso, no _____
(permitido OU permitida). e) No curso, bebida no _____ (permitido
OU permitida). f) Crise econmica no ____ (bom OU boa) para o
governo. g) Bebeu um litro e ________ (meio OU meia) de cachaa. h)
Respondeu tudo com __________ (meio OU meias) palavras. i) Minha
colega ficou ___________ (meio OU meia) angustiada. j) Ana estava
___________ (meio OU meia) estressada depois da prova. k) Nesta
turma h alunos _________ (meio OU meios) irrequietos. l) Eles
comeram ______________ (bastante OU bastantes). m) Os alunos saram
da prova _________ (bastante OU bastantes) cansados. n) J temos
provas _______ (bastante OU bastantes) para incrimin-lo. o) Os
alunos ficam _____ (s OU ss).
- 33. www.acasadoconcurseiro.com.br 39 Portugus Regncia Nominal e
Verbal A regncia verbal estuda a relao que se estabelece entre os
verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos
indiretos) ou as circunstncias (adjuntos adverbiais). Um verbo pode
assumir valor semntico diferente com a simples mudana ou retirada
de uma preposio. Verbos Intransitivos Os verbos intransitivos no
possuem complemento. So verbos significativos, capazes de
constituir o predicado sozinhos. Sua semntica completa. O balo
subiu. O co desapareceu desde ontem. Aquela geleira derreteu no
inverno passado. Verbos Transitivos Diretos Os verbos transitivos
diretos so complementados por objetos diretos. Isso significa que
no exigem preposio para o estabelecimento da relao de regncia.
Zambeli comprou livros nesta loja. Pedro ama, nesta loja, as
promoes de inverno. Verbos Transitivos Indiretos Os verbos
transitivos indiretos so complementados por objetos indiretos. Isso
significa que esses verbos exigem uma preposio para o
estabelecimento da relao de regncia. Edgar Abreu necessita de frias
nesta semana. Pedro confia em Ktia sempre!
- 34. www.acasadoconcurseiro.com.br40 Verbos Transitivos Diretos
ou Indiretos H verbos que admitem duas construes: uma transitiva
direta, outra indireta, sem que isso implique modificaes de
sentido. Ou seja, possuem dois complementos: um OD e um OI. Tereza
ofereceu livros a Zambeli. O professor emprestou aos alunos desta
turma alguns livros novos. Verbos de Ligao Esse tipo de verbo tem a
funo de ligar o sujeito a um estado, a uma caracterstica. A
caracterstica atribuda ao sujeito por intermdio do verbo de ligao
chama-se predicativo do sujeito. Uma maneira prtica de se
identificar o verbo de ligao exclui-lo da orao e observar se nesta
continua a existir uma unidade significativa: Minha professora est
atrasada. Minha professora atrasada. So, habitualmente, verbos de
ligao: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar-
se, achar-se, acabar... Pronome relativo QUE: Retoma pessoas ou
coisas. Andr Vieira, que me ensinou Constitucional, uma grande
professor! Os arquivos das provas de que preciso esto no meu email.
O colega em que confio o Dudan. Funo sinttica dos pronomes
relativos Sujeito Os professores que se prepararam para a aula
foram bem avaliados.
- 35. Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 41 Objeto direto Chegaram as
apostilas que comprei no site. Objeto indireto Aqui h tudo de que
voc precisa para o concurso. Complemento nominal So muitas aprovaes
de que a Casa do Concurseiro capaz. Predicativo do sujeito Reconheo
a grande mulher que voc . Agente da passiva Aquela a turma do curso
por que foste homenageado? Adjunto adverbial Este o curso em que
trabalho de segunda a sbado! QUEM: S retoma pessoas. Um detalhe
importante: sempre antecedido por preposio. A professora em quem tu
acreditas pode te ajudar. O amigo de quem Pedro precisar no est em
casa. O colega a quem encontrei no concurso foi aprovado. O QUAL:
Existe flexo de gnero e de nmero: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS
QUAIS. O chocolate de que gosto est em falta. O chocolate do qual
gosto est em falta. A paixo por que lutarei. A paixo pela qual
lutarei.
- 36. www.acasadoconcurseiro.com.br42 A prova a que me refiro foi
anulada. A prova qual me refiro foi anulada. CUJO: Indica uma ideia
de posse. Concorda sempre com o ser possudo. A prova cujo assunto
eu no sei ser amanh! A professora com cuja crtica concordo estava
me orientando. A namorada a cujos pedidos obedeo sempre me abraa
forte. ONDE: S retoma lugar. Sinnimo de EM QUE O pas aonde viajarei
perto daqui. O problema em que estou metido pode ser resolvido
ainda hoje. O lugar onde deixo meu carro fica prximo daqui.
Assistir VTD: ajudar, dar assistncia: O policial no assistiu as
vtimas durante a prova = O policial no as assistiu... O conselho
tutelar assiste todas as crianas. VTI: ver, olhar, presenciar
(prep. A obrigatria): Assistimos ao vdeo no youtube = Assistimos a
ele. O filme a que eu assisti chama-se Intocveis. Pagar e Perdoar
VTD: OD coisa: Pagou a conta.
- 37. Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 43 VTI: OI A algum: Pagou ao garom.
VTDI: alguma COISA A ALGUM: Pagou a dvida ao banco. Pagamos ao
garom as contas da mesa. Querer VTD desejar, almejar: Eu quero esta
vaga para mim. VTI estimar, querer bem, gostar: Quero muito aos
meus amigos. Quero a voc, querida! Implicar VTD: acarretar, ter
consequncia Passar no concurso implica sacrifcios. Essas medidas
econmicas implicaro mudanas na minha vida. VTI: ter birra,
implicncia Ela sempre implica com meus amigos! Preferir VTDI: exige
a prep. A= X a Y Prefiro concursos federais a concursos estaduais.
Ir, Voltar, Chegar Usamos as preposies A ou DE ou PARA com esses
verbos.
- 38. www.acasadoconcurseiro.com.br44 Chegamos a casa. Foste ao
curso. Esquecer-se, Lembrar-se: VTI (DE) Esquecer, Lembrar: VTD Eu
nunca me esqueci de voc! Esquea aquilo. O aluno cujo nome nunca
lembro foi aprovado. O aluno de cujo nome nunca me lembro foi
aprovado. Aspirar VTD respirar Naquele lugar, ele aspirou o perfume
dela. O cheiro que aspiramos era do gs! VTI desejar, pretender
Alexandre aspira ao sucesso nos concursos! O cargo a que todos
aspiram est neste concurso. Obedecer/ desobedecer VTI = prep. A
Zambeli nunca obedece ao sinal de trnsito. Constar (A) No sentido
de ser composto de, constri-se com a preposio DE: A prova do
concurso constar de trinta questes objetivas. (B) No sentido de
estar includo, registrado, constri-se com a preposio EM: Seu nome
consta na lista de aprovados do concurso!
- 39. Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 45 Visar VTD quando significa mirar O
atirador visou o alvo certo! VTD quando significa assinar Voc j
visou o chegue? VTI quando significar almejar, ter por objetivo
Visamos ao sucesso no vestibular de vero! A vaga a que todos visam
est desocupada. Proceder VTI (a) iniciar, dar andamento. Logo
procederemos reunio. VTI (de) originar-se. Ele procede de boa
famlia. VI ter lgica. Teus argumentos no procedem. Usufruir VTD
Usufrua os benefcios da fama! Namorar VTD Namoro Ana h cinco anos!
Simpatizar/ antipatizar VTI Eu simpatizei com ela.
- 40. www.acasadoconcurseiro.com.br46 Regncia Nominal o nome da
relao existente entre um substantivo, adjetivo ou advrbio
transitivos e seu respectivo complemento nominal. Essa relao sempre
intermediada por uma preposio. Deve-se considerar que muitos nomes
seguem exatamente a mesma regncia dos verbos correspondentes.
Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o
regime dos nomes cognatos. Por exemplo, obedecer e os nomes
correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela
preposio a: obedecer a algo/a algum; obedincia a algo/a algum;
obediente a algo/a algum; obedientemente a algo/a algum. admirao a,
por horror a atentado a, contra impacincia com averso a, para, por
medo a, de bacharel em, doutor em obedincia a capacidade de, para
ojeriza a, por devoo a, para com, por proeminncia sobre dvida
acerca de, em, sobre respeito a, com, para com, por Distino entre
Adjunto Adnominal e Complemento Nominal a) Somente os substantivos
podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; j os complementos
nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advrbios. Logo,
o ermo ligado por preposio a um adjetivo ou a um advrbio s pode ser
complemento nominal. b) O complemento nominal equivale a um
complemento verbal, ou seja, s se relaciona a substantivos cujos
significados transitam. Portanto, seu valor passivo, sobre ele que
recai a ao. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. A vila
aguarda a construo da escola. A autor fez uma mudana de cenrio.
Observamos o crescimento da economia. Assaltaram a loja de
brinquedos.
- 41. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 47 Portugus Crase
Eles foram praia no fim de semana (A prep. + A artigo) A aluna qual
me refiro estudiosa (A prep. + A do pronome relativo A Qual) A
minha blusa semelhante de Maria (A prep. + A pronome demonstrativo)
Ele fez referncia quele aluno (A prep. + A pronome demonstrativo
Aquele). Ocorre crase 1. Substitua a palavra feminina por outra
masculina correlata; em surgindo a combinao AO, haver crase. Eles
foram praia. O menino no obedeceu professora. Sou indiferente s
crticas! 2. Substitua os demonstrativos Aqueles(s), Aquela(s),
Aquilo por A este(s), A esta(s), A isto; mantendo-se a lgica, haver
crase. Ele fez referncia quele aluno. Aquele: Refiro-me quele
rapaz. Aquela: Dei as flores quela moa! Aquilo: Refiro-me quilo que
me contastes 3. Nas locues prepositivas, conjuntivas e adverbiais.
frente de; espera de; procura de; noite; tarde; esquerda; direita;
s vezes; s pressas; medida que; proporo que; toa; vontade, etc.
Pagamos a vista / vista. Tranquei a chave / chave. Estudaremos a
sombra / sombra.
- 42. www.acasadoconcurseiro.com.br48 4. Na indicao de horas
determinadas: deve-se substituir a hora pela expresso meio-dia; se
aparecer AO antes de meio-dia, devemos colocar o acento, indicativo
de crase no A. Ele saiu s duas horas e vinte minutos. (ao meio dia)
Ele est aqui desde as duas horas. (o meio-dia). 5. Antes de nome
prprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos
VOLTO DA, haver acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE,
no ocorrer o acento. Vou Bahia. (volto da). Vou a So Paulo (volto
de). Observao: Se o nome do lugar estiver acompanhado de uma
caracterstica (adjunto adnominal), o acento ser obrigatrio. Vou a
Portugal. Vou Portugal das grandes navegaes. 6. Crase com os
Pronomes Relativos A Qual, As Quais A ocorrncia da crase com os
pronomes relativosa qualeas quaisdepende do verbo. Se o verbo que
rege esses pronomes exigir a preposio"a",haver crase. So regrass
quaistodos os funcionrios devem obedecer. Esta foi a concluso
qualPedro Kuhn chegou. A novela qualassisto passa tambm na
internet. 7. Crase com o Pronome Demonstrativo"a Minha crise
ligadados meus irmos Suas lutas no se comparam as dos jovens de
hoje. As frases so semelhantessda minha ex-namorada. 8. Se a
palavra "distncia" estiver determinada, especificada, o "a" deve
ser acentuado. Observe: A cidade fica distncia de 70 km daqui
(determinada). A cidade fica a grande distncia daqui
(no-determinada).
- 43. Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 49 Crase Opcional 1. Antes de nomes
prprios femininos. Entreguei o presente a Ana (ou Ana). 2. Depois
da preposio AT. Fui at a escola. (ou at escola). 3. Antes de
pronomes possessivos femininos adjetivos no singular. Fiz aluso a
minha amiga (ou minha amiga). Mas no fiz sua. No ocorre crase 1.
Antes de palavras masculinas. Ele saiu a p. Barco a vapor. 2. Antes
de verbos. Estou disposto a colaborar com ele. Produtos a partir de
R$ 1,99. 3. Antes de artigo indefinido. Fomos a uma lanchonete no
centro. 4. Depois de preposio diferente de A Eles foram para a
praia. Ficaram perante a torcida aps o gol. 5. Antes de alguns
pronomes Passamos os dados do projeto a ela. Eles podem ir a
qualquer restaurante. Refiro-me a esta aluna. A pessoa a quem me
dirigi estava atrapalhada. O restaurante a cuja dona me referi
timo.
- 44. www.acasadoconcurseiro.com.br50 6. Quando o A estiver no
singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.
Refiro-me a pessoas que so competentes. Entregaram tudo a
secretrias do curso. 7. Em locues formadas pela mesma palavra.
Tomei o remdio gota a gota. A vtima ficou cara a cara com o ladro.
Utilize o acento indicativo de crase quando necessrio. a) Chegamos
a ideia de que a regra no se refere a pessoas jovens. b) A todo
momento, damos sinais de que nos apegamos a vida. c) Ela elevou-se
as alturas. d) Os alunos davam valor as normas da escola. e) As
duas horas as pegaramos a frente da escola. f) Ele veio a negcios e
precisa falar a respeito daquele assunto. g) Foi a Bahia, depois a
So Paulo e a Porto Alegre. h) Eles tinham a mo as provas que eram
necessrias. i) Graas a vontade de um companheiro de trabalho,
reformulamos a agenda da semana. j) Refiro-me a irm do colega e as
cunhadas, mas nada sei sobre a me dele. k) Aderiu a turma a qual
todos aderem. l) A classe a qual perteno a nica que no far a visita
aquela praia. m) No podemos ignorar as catstrofes do mundo e deixar
a humanidade entregue a prpria sorte. n) Somos favorveis as
orientaes dos professores. o) O ser humano levado a luta que tem
por meta a resoluo das questes relativas a sobrevivncia. p) Sou a
favor da preservao das baleias. q) Fique a espera do chefe, pois
ele chegar as 14h. r) A situao a que me refiro tornou-se complexa,
sujeita a variadas interpretaes. s) Aps as 18h, iremos a procura de
auxilio. t) Devido a falta de quorum, suspendeu-se a sesso. u) As
candidatas as quais foram oferecidas as bolsas devem apresentar-se
at a data marcada.
- 45. Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 51 v) Dedicou-se a uma atividade
beneficente, relacionada a continuidade do auxlio as camadas mais
pobres da populao. w) Se voc for a Europa, visite os lugares a que
o material turstico faz referncia. x) Em relao a matria dada, d
especial ateno aquele caso em que aparece a crase. y) Estaremos
atendendo de segunda a sexta, das 8h as 19h. z) A pessoa a quem me
refiro dedica-se a arte da cermica.
- 46. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 53 Portugus Pontuao
Emprego da Vrgula Na ordem direta da orao (sujeito + verbo +
complemento(s) + adjunto adverbial), NO use vrgula entre os termos.
Isso s ocorrer ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto
adverbial. As pessoas desta turma enviaram as dicas de Portugus aos
colegas no domingo. As pessoas desta turma enviaram aos colegas as
dicas de Portugus no domingo. Dica Zambeliana = No se separam por
vrgulas predicado de sujeito = Restam, dvidas sobre a matria!
objeto de verbo = Informei, ao grupo, o srio problema. adjunto
adnominal de nome = A prova, do concurso, estava acessvel! Entre os
termos da orao 1. Para separar itens de uma srie. (Enumerao) Na
pscoa, preciso comer tambm alface, rcula, brcolis, cenoura, tomate,
chocolate! Tempo um recurso raro, valioso e no renovvel. 2. Para
assinalar supresso de um verbo. Ele v filmes no youtube; eu, no
cinema.
- 47. www.acasadoconcurseiro.com.br54 3. Para separar o adjunto
adverbial deslocado. "O preo que se paga, s vezes, alto demais" No
prximo domingo, farei meu concurso! O tomate, em razo da sua
abundncia, vem caindo de preo. Observao: Se o adjunto adverbial for
pequeno, a utilizao da vrgula no necessria, a no ser que se queira
enfatizar a informao nele contida. Ontem comemoramos o seu
aniversrio. 4. Para separar o aposto. Sempre dei dois conselhos:
viva muito e seja feliz! So Paulo, considerada a metrpole
brasileira, possui um trnsito catico. 5. Para separar o vocativo.
Colega, voc pode me emprestar esta caneta? 6. Para separar
expresses explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas
ou enfticas (alis, alm disso, com efeito, enfim, isto , em suma, ou
seja, ou melhor, por exemplo, etc.). As indstrias no querem abrir
mo de suas vantagens,isto ,no querem abrir mo dos lucros altos.
Preciso estudar, ou seja, adeus final de semana. Entre as oraes 1.
Para separar oraes coordenadas assindticas. No me falta cadeira, no
me falta sof, s falta voc sentada na sala, s falta voc estar.
(Arnaldo Antunes)
- 48. Pontuao Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 55 2. As oraes coordenadas devem
sempre ser separadas por vrgula. Oraes coordenadas so as que
indicam adio (e, nem, mas tambm), alternncia (ou, ou ... ou, ora
... ora), adversidade (mas, porm, contudo...), concluso (logo,
portanto...) e explicao (porque, pois). Todos os alunos gostaro
dessa dica, no entanto no h chances de ser cobrada na prova. 3.
Para separar oraes coordenadas sindticas ligadas por e, desde que
os sujeitos sejam diferentes. As pessoas assistiam ao protestos
pacificamente, e a polcia respeitava a todos. Os sentimentos podem
mudar com o tempo e as pessoas no entendem isso! 4. Para separar
oraes adverbiais, especialmente quando forem longas. Em determinado
momento, ele ficou bastante estressado, porque no encontrava vaga
para estacionar. 5. Para separar oraes adverbiais antepostas
principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas quanto reduzidas.
Como pretendia retirar-se logo, aproximou-se da porta. Nossas
intenes,conforme todos podem comprovar, so as melhores. 6. Oraes
Subordinadas Adjetivas Podem ser: a)Restritivas: Delimitam o
sentido do substantivo antecedente (sem vrgula). Encerram uma
qualidade que no inerente ao substantivo. As frutas que apodreceram
foram descartadas no lixo. Os protestos que ocorreram em 2013 podem
voltar! As rosas que so vermelhas embelezam o planeta.
- 49. www.acasadoconcurseiro.com.br56 b)Explicativas: Explicaes
ou afirmaes adicionais ao antecedente j definido plenamente (com
vrgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo. A
telefonia mvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou
tambm situaes constrangedoras. Os cachorros, que so peludos, devem
ser bem tratados neste canil. As rosas, que so perfumadas,
embelezam o planeta. Emprego do Ponto-e-Vrgula 1. Para separar
oraes que contenham vrias enumeraes j separadas por vrgula ou que
encerrem comparaes e contrastes. Os jogadores estavam suados,
nervosos, procurando a vitria; os espectadores gritavam,
incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se,
projetava substituies. 2. Para separar oraes em que as conjunes
adversativas ou conclusivas estejam deslocadas. As pessoas
educadas, todavia, no suportaram aquela atitude. Considere-se,
portanto, livre deste compromisso. Esperava encontrar todos os
contedos na prova; enxerguei, porm, apenas alguns 3. Para alongar a
pausa de conjunes adversativas (mas, porm, contudo, todavia,
entretanto, etc.), substituindo, assim, a vrgula. Gostaria de
estudar hoje; todavia, s chegarei perto dos livros amanh. Emprego
dos Dois-Pontos 1. Para anunciar uma citao. Lembrando um poema de
Vincius de Moraes: "Tristeza no tem fim, Felicidade sim." 2. Para
anunciar uma enumerao, um aposto, uma explicao, uma consequncia ou
um esclarecimento. Sempre tive trs grandes amigos: Edgar, Pedro e
Srgio. No h motivo para preocupaes: tudo j est resolvido.
- 50. www.acasadoconcurseiro.com.br 57 Portugus Tempos e Modos
Verbais Verbos Tempos verbais do Indicativo 1. Presente empregado
para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala; para
expressar algo frequente, habitual; para expressar um fato passado,
geralmente nos textos jornalsticos e literrios (nesse caso,
trata-se de um presente que substitui o pretrito). No vejo mais voc
faz tanto tempo. Que vontade que eu sinto de olhar em seus olhos,
ganhar seus abraos. verdade, eu no minto. (Caetano Veloso) Eu sei
que um outro deve estar falando ao seu ouvido palavras de amor.
(Roberto Carlos) 2. Pretrito Perfeito revela um fato concludo,
iniciado e terminado no passado. Pra voc guardei o amor que nunca
soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir
provar. (Nando Reis) Ela parou, olhou, sorriu, me deu um beijo e
foi embora. (Natiruts) 3. Pretrito Imperfeito pode expressar um
fato no passado, mas no concludo ou uma ao que era habitual, que se
repetia no passado. Quando criana s pensava em ser bandido, ainda
mais quando com um tiro de soldado o pai morreu. Era o terror da
sertania onde morava... (Legio) 4. Pretrito mais-que-perfeito
expressa um fato ocorrido no passado, antes de outro tambm passado.
E se lembrou de quando era uma criana e de tudo o que vivera at
ali. (Legio) Eu j reservara a passagem, quando ele desistiu da
viagem. 5. Futuro do presente indica um fato que vai ou no ocorrer
aps o momento em que se fala. Vers que um filho teu no foge luta.
(Hino Nacional) Os professores comentaro a prova depois do
concurso.
- 51. www.acasadoconcurseiro.com.br58 6. Futuro do pretrito
expressar um fato futuro em relao a um fato passado, habitualmente
apresentado como condio. Pode indicar tambm dvida, incerteza.
Estranho seria se eu no me apaixonasse por voc. Eu aceitaria a vida
como ela , viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no
inverno. (Frejat) Tempos verbais do Subjuntivo 1. Presente expressa
um fato atual exprimindo possibilidade, um fato hipottico Espero
que o Andr Vieira faa um churrasco. Talvez eu volte com voc. S
quero que ela retorne para mim. 2. Pretrito imperfeito expressa um
fato passado dependente de outro fato passado. Mas se eu ficasse ao
seu lado de nada adiantaria. Se eu fosse um cara diferente sabe l
como eu seria. (Engenheiros) 3. Futuro indica uma ao hipottica que
poder ocorrer no futuro. Expressa um fato futuro relacionado a
outro fato futuro. Se eu fizer 18 acertos, passarei. Se vocs se
concentrarem, a aula termina mais cedo! Disse-me que far quando
puder. Quando o segundo sol chegar... (Nando Reis) Cuidado com
eles! Ter tiver Se ela mantiver a calma, passar! Ver vir Quando ela
vir a baguna, ficar brava! Vir vier Se isso lhe convier, ser
interessante! Pr puser Se voc dispuser de tempo, faa o curso.
- 52. Portugus Tempos e Modos Verbais/ verbos Prof. Carlos
Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 59 Imperativo Presente do
indicativo IMPERATIVO AFIRMATIVO Presente do Subjuntivo IMPERATIVO
NEGATIVO EU TU ELE NS VS ELES QUE EU QUE TU QUE ELE QUE NS QUE VS
QUE ELES NO NO NO NO NO NO 1. EU 2. Ele = voc Eles = vocs 3.
Presente do indicativo = tu e vs S = Imperativo Afirmativo 4.
Presente do subjuntivo (Que) completa o restante da tabela.
Exerccios 1. Complete a) Ele ____________ no debate. Porm, eu no
_____________ (intervir pretrito perfeito) b) Se eles no
___________ o contrato, no haveria negcio. (manter) c) Se o convite
me _____________, aceitarei. (convir) d) Se o convite me
_____________, aceitaria. (convir) e) Quando eles __________ o
convite, tomarei a deciso. (propor) f) Se eu ____________ de tempo,
aceitarei a proposta. (dispor) g) Se eu ______________ de tempo,
aceitaria a proposta. (dispor) h) Se elas __________ minhas
pretenses, faremos o acordo. (satisfazer) i Ainda bem que tu
_________ a tempo. (intervir pretrito perfeito) j) Quem se
____________ de votar dever comparecer ao TRE. (abster futuro do
subjuntivo) k) Quando eles __________ a conta, percebero o erro.
(refazer) l) Se eles _______________ a conta, perceberiam o erro.
(refazer) m) Quando no te ____________, assinaremos o contrato.
(opor) n) Se eu ___________ rico, haveria de ajud-lo. (ser ) o)
Espero que voc _______ mais ateno a ns. (dar ) p) Se ele
________________ no caso, poderia resolver o problema. (intervir)
q) Eu no __________ nesta cadeirinha! ( caber presente
indicativo)
- 53. www.acasadoconcurseiro.com.br60 r) Se ns ____________ sair,
poderamos. (querer) s) Quando ela ___________ o namorado com outra,
vai ficar uma fera! (ver futuro do subjuntivo) t) e ela __________
aqui com o namorado, poder se hospedar aqui. (vir futuro do subj.)
2. Complete as lacunas com a forma do imperativo mais adequada: a)
Por favor, ___________ minha sala, preciso falar com voc. (vir) b)
__________ para ns. Participe do nosso programa. (ligar) c)
__________ agora os documentos que lhe pedimos hoje. (enviar) d)
__________ a sua boca e ________ quieto. (calar e ficar) e) _______
at o guich 5 para receber a sua ficha de inscrio. (ir) f) _______ a
sua casa e _______ o dinheiro num fundo. (vender e pr) g) _______ o
seu trabalho e ________ os resultados. (fazer e ver) h) Vossa
Excelncia est muito nervoso. _________ calma. (ter) i) S me resta
lhe dizer uma coisa: ________ feliz. (ser) 3. Complete a) J lhe
avisei! ____________ esse objeto com cuidado. (pegar) b) J te
avisei! _____________ esse objeto com cuidado. (pegar) c) Vocs a!
________________ com mais entusiasmo. (cantar)
- 54. www.acasadoconcurseiro.com.br 61 Portugus Vozes Verbais Voz
a forma assumida pelo verbo para indicar a relao entre ele e seu
sujeito. Escrevi uma redao! Fui atropelado pela moto! Para passar
uma orao da voz ativa para a voz analtica, necessrio que haja
objeto direto, pois esse termo ser o sujeito da voz passiva. Voz
Ativa O professor abriu a gramtica. Na frase acima, o professor
pratica a ao expressa pelo verbo. um sujeito agente. A gramtica
recebe a ao expressa pelo verbo. um objeto direto. Voz Passiva A
voz passiva marcada principalmente pela circunstncia de que o
sujeito passa a sofrer a ao. Como construda tanto com o auxlio
verbo ser (passiva analtica ou com auxiliar), como com o pronome se
(passiva sinttica ou pronominal), suas nuances de emprego textual
devem ser observadas com ateno. A rua foi interditada pelos
manifestantes. A rua sofre a ao expressa pelo verbo. Trata-se de um
sujeito paciente. Os manifestantes o elemento que pratica a ao de
interditar. o agente da passiva. A voz passiva pode ser: Analtica:
formada pelo verbo ser + o particpio do verbo principal. Sinttica
ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3a. pessoa, seguido
do pronome se.
- 55. www.acasadoconcurseiro.com.br62 Passiva Analtica As questes
sero elaboradas pelos professores do curso. Os candidatos devem ser
apresentados, neste dia, pelos seus partidos. Obs.: Os verbos TER,
HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto, NO podem ser
apassivados. TRANSFORMAO DA ATIVA PARA A PASSIVA ANALTICA objeto
direto sujeito SER no tempo do verbo + particpio sujeito agente da
passiva A passiva analtica SEMPRE ter um verbo a mais que a ativa.
Os nossos colegas podem estudar a gramtica nesta aula! O detalhe
est aqui ! O segredo est no verbo SER, pois ele ter o tempo e o
modo do verbo principal! O principal vai ficar no particpio
(invarivel) Eu fiz a redao. (pretrito perfeito do indicativo) A
redao foi feita por mim. Ana far a redao. (futuro do presente do
indicativo) A redao ser feita por Ana. Eu escrevia uma redao.
(pretrito imperfeito do indicativo) Uma redao era escrita por mim.
Passiva Sinttica Formada por um verbo transitivo na terceira pessoa
(singular ou plural, concorda com o sujeito) mais o pronome
apassivador se: Consertam-se aparelhos eltricos.
- 56. Portugus Vozes Verbais Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 63 TRANSFORMAO DA ATIVA PARA A
PASSIVA SINTTICA verbo no mesmo tempo e modo que na ativa + se
objeto direto sujeito paciente O nmero de verbos o mesmo que na
ativa. na voz passiva sinttica nunca h agente da passiva. o sujeito
fica posposto ao verbo. Escreveram as notcias no site!
Escreveram-se as notcias no site! Viram-se todos os jogos neste
final de semana. Exigem-se referncias. Plastificam-se documentos.
Entregou-se uma flor mulher. Voz Reflexiva Ele se penteou. Eu me
afastei constrangido. O sujeito pratica e recebe a ao verbal, ou
seja, ele , ao mesmo tempo, o agente e o paciente da ao. Passe as
frases a seguir de uma voz para a outra. 1. Os voluntrios
promoveram campanhas de donativos. 2. A Gripe Suna e a Febre
Amarela ceifam milhares de vida. 3. O governo liberou os recursos
em vinte dias. 4. A experincia ensina-nos muitas coisas. 5 Eu j
lhes dei todas as questes da prova.
- 57. www.acasadoconcurseiro.com.br64 6. Todos o consideravam
honesto. 7. Quem pagar esses prejuzos? 8. Sem o povo, o Chile no
reconstruiria a cidade. 9. O crime da famlia foi julgado tambm pelo
povo. 10.A polcia pode ser corrompida pelo povo facilmente.
Exemplos de questo 1. S no possvel a voz passiva em: a) Os
brasileiros defendem a idia de uma democracia social. b) Conflitos
sociais no transpem os abismos estratificados. c) Esse abismo no
conduz a conflitos tendentes transposio dos estragos sociais. d) Os
privilegiados ignoram ou ocultam as mazelas sociais. e) Os
brasileiros raramente percebem os profundos abismos cruciais a seu
desenvolvimento. 2. Talvez o governo adote outras medidas de
combate inflao. Mudando a orao acima para a voz passiva, sem
alterar tempo e modo do verbo, obtm-se a forma verbal: a) so
adotadas b) fossem adotadas c) sejam adotadas d) seja adotada e)
ser adotada. Gabarito:1. C2. C
- 58. www.acasadoconcurseiro.com.br 65 Portugus Identificao da
Ideia Central Trata-se de realizar compreenso de textos, ou seja,
estabelecer relaes com os componentes envolvidos em dado enunciado,
a fim de que se estabeleam a apreenso e a compreenso por parte do
leitor. Interpretar x Compreender INTERPRETAR COMPREENDER Explicar,
comentar, julgar, tirar concluses, inferir. APARECE ASSIM NA PROVA
Atravs do texto, infere-se que... possvel deduzir que... O autor
permite concluir que Qual a inteno do autor ao afirmar que
Inteleco, entendimento, percepo do que est escrito. APARECE ASSIM
NA PROVA sugerido pelo autor que De acordo com o texto, correta ou
errada a afirmao O narrador afirma Procedimentos Enunciados
Possveis Qual a ideia central do texto? O texto se volta,
principalmente, para Observao de 1. Fonte bibliogrfica; 2. Autor;
3. Ttulo; 4. Identificao do tpico frasal; 5. Identificao de termos
de aparecimento frequente (comprovao do tpico); 6. Procura, nas
alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
- 59. www.acasadoconcurseiro.com.br66 EXEMPLIFICANDO Banho de mar
energizante? Embora no existam comprovaes cientficas, muitos
especialistas acreditam que os banhos de mar tragam benefcios sade.
A gua marinha, composta por mais de 80 elementos qumicos, alivia
principalmente as tenses musculares, graas presena de sdio em sua
composio, por isso pode ser considerada energizante, afirma a
terapeuta Magnlia Prado de Arajo, da Clnica Kyron Advanced Medical
Center, de So Paulo. Alm disso, as ondas do mar fazem uma massagem
no corpo que estimula a circulao sangunea perifrica e isso provoca
aumento da oxigenao das clulas, diz Magnlia.
Existeatumtratamento,chamadotalassoterapia(dogregothalasso,quesignificamar),surgido
em meados do sculo IX na Grcia, que usa a gua do mar como seu
principal ingrediente. Graas presena de clcio, zinco, silcio e
magnsio, a gua do mar usada para tratar doenas como artrite,
osteoporose e reumatismo. J o sal marinho, rico em cloreto de sdio,
potssio e magnsio, tem propriedades cicatrizantes e antisspticas.
Todo esse conhecimento, no entanto, carece de embasamento
cientfico. No conheo nenhum trabalho que trate desse tema com
seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma
sensao de melhora e bem-estar, diz a qumica Rosalinda Montoni, do
Instituto Oceanogrfico da USP. Revista Vida Simples. 1. Fonte
bibliogrfica: revista peridica de circulao nacional. O prprio nome
da revista Vida Simples indica o ponto de vista dos artigos nela
veiculados. 2. O fato de o texto no ser assinado permite-nos
concluir que se trata de um EDITORIAL (texto opinativo) ou de uma
NOTCIA (texto informativo). 3. O fato de o ttulo do texto ser uma
pergunta permite-nos concluir que o texto constitui-se em uma
resposta (geralmente, nos primeiros perodos). 4. Identificao do
tpico frasal: percebido, via de regra, no 1 e no 2 perodos, por
meio das palavras-chave (expresses substantivas e verbais): no
existam / comprovaes cientficas / especialistas acreditam / banhos
de mar / benefcios sade. 5. Identificao de termos cujo aparecimento
frequente denuncia determinado enfoque do assunto: gua marinha /
alivia tenses musculares / pode ser considerada energizante /
terapeuta / ondas do mar / estimula a circulao sangunea / aumento
da oxigenao das clulas / talassoterapia / gua do mar / tratar
doenas / conhecimento / carece de embasamento cientfico. 1. Qual a
ideia central do texto acima? a) Os depoimentos cientficos sobre as
propriedades teraputicas do banho de mar so contraditrios. b)
Molhar-se com gua salgada energizante, mas h necessidade de
cuidados com infeces. c) O banho de mar tem uma srie de
propriedades teraputicas, que no tm comprovao cientfica. d) Os
trabalhos cientficos sobre as propriedades medicinais do banho de
mar tm publicaes respeitadas no meio cientfico. e) A gua do mar
composta por vrios elementos qumicos e bactrias que atuam no
sistema nervoso.
- 60. Identificao da Ideia Central Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 67 Concluso 1. Ideia central =
palavra-chave 1 e 2 perodos. 2. Comprovao = campo lexical. 3.
Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior nmero de
palavras-chave destacadas no texto). Campo Lexical Conjunto de
palavras que pertencem a uma mesma rea de conhecimento. Exemplo:
Medicina: estetoscpio, cirurgia, esterilizao, medicao Concurso,
prova, gabarito, resultado, candidato, gabarito EXEMPLIFICANDO
Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair,
pronunciado quando da declarao de guerra ao regime Talib. Essa
atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos
ns, contra pessoas de todas e nenhuma religio. Sabemos que a
Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a Gr- Bretanha, e qualquer nao
que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aos meios
de vida. As empresa areas, o turismo e outras indstrias foram
afetadas, e a confiana econmica sofreu, afetando empregos e negcios
britnicos. Nossa prosperidade e padro de vida requerem uma resposta
aos ataques terroristas. 2. Nessa declarao, destacaram-se
principalmente os interesses de ordem a) moral. b) militar. c)
jurdica. d) religiosa. e) econmica. Gabarito:1. C2. E
- 61. www.acasadoconcurseiro.com.br 69 Portugus Estratgia
Lingustica Que que isso? Genericamente, estratgias textuais,
lingusticas e discursivas seriam "tticas", "escolhas" do falante/
escritor com relao ao modo como ele se utiliza da linguagem. As
estratgias textuais dizem respeito especificamente construo do
texto oral ou escrito , considerando que o texto uma tessitura de
linguagem que se enquadra em determinada esfera e gnero, que detm
sentido para o falante e para o interlocutor, e que depende de
certas caractersticas (como coeso e coerncia) para ser
adequadamente construdo e apropriadamente chamado de texto. As
estratgias lingusticas esto mais diretamente ligadas linguagem em
sua acepo estruturalista/formalista: lxico, sintaxe, prosdia. As
estratgias discursivas dizem respeito linguagem enquanto discurso,
ou seja, interao, envolvendo sujeitos, contexto, condies de produo.
(Gazeta do Povo, online. 05.03.2009)
- 62. www.acasadoconcurseiro.com.br70 1. Palavras Desconhecidas =
Parfrases e Campo Semntico Parfrase a reescritura do texto,
mantendo-se o mesmo significado, sem prejuzo do sentido original. A
parfrase pode ser construda por vrias formas: substituio de locues
por palavras; uso de sinnimos; mudana de discurso direto por
indireto e vice-versa; converso da voz ativa para a passiva;
emprego de antonomsias ou perfrases (Machado de Assis = O bruxo do
Cosme Velho; o povo lusitano = portugueses). EXEMPLIFICANDO 1. Como
o interior uma regio mais ampla e tem populao rarefeita, a expresso
se dissemina est sendo empregada com o sentido de se atenua, se
dissolve. Como regra, a epidemia comea nos grandes centros e se
dissemina pelo interior. A incidncia nem sempre crescente; a mudana
de fatores ambientais pode interferir em sua escalada. ( ) Certo (
) Errado Epidemia: manifestao muito numerosa de qualquer fato ou
conduta; proliferao generalizada. Disseminar: espalhar(-se),
difundir(-se), propagar(-se). 2. Supondo que a palavra ecltico seja
desconhecida para o leitor, a melhor estratgia de que ele pode
valer-se para tentar detectar o seu significado ser O sucesso
deveu-se ao carter ecltico de sua administrao. Pouco se lhe dava
que lhe exigissem sua opinio. Sua atitude consistia sempre em tomar
uma posio escolhida entre as diversas formas de conduta ou opinio
manifestadas por seus assessores. a) aproxim-la de outras palavras
da lngua portuguesa que tenham a mesma terminao como poltico e
dinmico. b) consider-la como qualificao de profissionais que atuam
na administrao de alguma empresa. c) associ-la s palavras sucesso e
carter, de forma a desvendar o seu sentido correto, que ofusca, que
obscurece os demais. d) observar o contexto sinttico em que ela
ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal. e) atentar para
a parfrase feita no segundo perodo.
- 63. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 71 2. Observao de palavras de cunho
categrico: Advrbios & Artigos 3. Seria mantida a coerncia entre
as ideias do texto caso o segundo perodo sinttico fosse introduzido
com a expresso Desse modo, em lugar de De modo geral Na verdade, o
que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de
tipo capitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral,
a democratizao das sociedades impe limites ao mercado, assim como
desigualdades sociais em geral no contribuem para a fixao de uma
tradio democrtica. ( ) Certo ( ) Errado 4. Por meio da afirmativa
destacada, o autor Os ecos da Revoluo do Porto haviam chegado ao
Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os nimos dos
brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manh de 26 de
fevereiro, uma multido exigia a presena do rei no centro do Rio de
Janeiro e a assinatura da Constituio liberal. Ao ouvir as notcias,
a alguns quilmetros dali, D. Joo mandou fechar todas as janelas do
palcio So Cristvo, como fazia em noites de trovoadas. a) exprime
uma opinio pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da
iminncia da Revoluo do Porto. b) critica de modo inflexvel a
atitude do rei, que, acuado, passa o poder para as mos do filho. de
modo inflexvel loc. adverbial c) demonstra que o rei era dono de
uma personalidade intempestiva, que se assemelhava a uma chuva
forte. d) sugere, de modo indireto, que o rei havia se alarmado com
a informao recebida. e) utiliza-se de ironia para induzir o leitor
concluso de que seria mais do que justo depor o rei. mais do que
justo expresso adverbial 5. Do fragmento Foi o outro grande poeta
chileno, infere-se que houve apenas dois grandes poetas no Chile. H
cem anos nasceu o poeta mais popular de lngua espanhola, com uma
obra cuja fora lrica supera todos os seus defeitos. Sem dvida, h um
problema Pablo Neruda. Foi o outro grande poeta chileno, seu
contemporneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida
injustamente sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa
conciso. ( ) Certo ( ) Errado 6. Assinale a opo correta. Mas, como
toda novidade, a nanocincia est assustando. Afinal, um material com
caractersticas incrveis poderia tambm causar danos incalculveis ao
homem ou ao meio ambiente. No ms passado, um grupo de ativistas
americanos tirou a roupa para protestar contra calas
nanotecnolgicas que seriam superpoluentes. a) Coisas novas costumam
provocar medo nas pessoas. b) Produtos criados pela nanotecnologia
s apresentam pontos positivos. c) Os danos ao meio ambiente so
provocados pela nanotecnologia. d) Os ativistas mostraram que as
calas nanotecnolgicas provocam poluio.
- 64. www.acasadoconcurseiro.com.br72 3. Marcadores Lingusticos
expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou,
etc.; expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de
incluso: at, alm disso, desde, etc.; preposies: at (incluso ou
limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes: tempo,
lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo,
relao, etc.), para (lugar, destinatrio, etc.), etc.; Exemplos
matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25
/ nmeros entre 12 e 25. EXEMPLIFICANDO 7. Assinale a alternativa
que encontra suporte no texto. Profetas do possvel At que ponto
possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de
antecipar o dia de amanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos
msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando o planeta passa por
mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que
possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do
tar e da posio dos astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com
a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus olhos para o futuro,
todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber de
sua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar.
Observam a natureza para reinvent-la a servio do homem.
Superinteressante a) O articulador at indica o limite de
previsibilidade do futuro. b) A partir da Antiguidade, prever a
sorte passou a ser a ocupao de msticos de toda ordem. c) Profecias
e Cincia so absolutamente incompatveis. d) Alm das cartas de tar e
da posio dos astros, os crdulos atuais buscam saber o futuro por
meio da consulta a bruxos. e) Os cientistas no s observam a
natureza como o fazem os msticos , mas tambm buscam mold-la s
necessidades humanas, considerando o estgio atual do conhecimento.
Gabarito:1. E2. E3. E4. D5. C6. A7. E
- 65. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 73 Estratgia lingustica 2 (agora vai)
1. Observao de palavras de cunho categrico: Tempos verbais
Expresses restritivas Expresses totalizantes Expresses enfticas
Tempos Verbais 1. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem
muito ou pouco dinheiro, que sejam bem- sucedidos na profisso. O
emprego das formas verbais grifadas acima denota Os pais de hoje
costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma
tendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960.
irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco
dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a
resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa
grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas
coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os
desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de
encargos mais cruel para a pobre criana. a) hiptese passvel de
realizao. b) fato real e definido no tempo. c) condio de realizao
de um fato. d) finalidade das aes apontadas no segmento. e)
temporalidade que situa as aes no passado. 2. Provoca-se incoerncia
textual e perde-se a noo de continuidade da ao ao se substituir a
expresso verbal vem produzindo por tem produzido. Na verdade, a
integrao da economia mundial apontada pelas naes ricas e seus
prepostos como alternativa nica vem produzindo, de um lado, a
globalizao da pobreza e, de outro, uma acumulao de capitais jamais
vista na histria, o que permite aos grandes grupos empresariais e
financeiros atuar em escala mundial, maximizando oportunidades e
lucros. ( ) Certo ( ) Errado
- 66. www.acasadoconcurseiro.com.br74 Expresses Restritivas 3.
Depreende-se da argumentao do texto que o autor considera as
instituies como as nicas caractersticas fixas aceitveis de
democracia. Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi
possvel em sociedades de tipo ca- pitalista, mas no necessariamente
de mercado. De modo geral, a democratizao das socie- dades impe
limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no
contribuem para a fixao de uma tradio democrtica. Penso que temos
de refletir um pouco a respeito do que significa democracia. Para
mim, no se trata de um regime com caractersticas fixas, mas de um
processo que, apesar de constituir formas institucionais, no se
esgota nelas. [...] Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista
Cult, n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptaes). ( ) Certo (
) Errado 4. Considerado corretamente o trecho, o segmento grifado
em A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra deve
ser assim entendido: Posterior, e mais recente, foi a tentativa,
por parte de alguns historiadores, de abandonar uma viso
eurocntrica da conquista da Amrica, dedicando-se a retra-la a
partir do ponto de vista dos vencidos, enquanto outros continuaram
a reconstituir histrias da instalao de sociedades europeias em solo
americano. Antroplogos, por sua vez, buscaram nos documentos
produzidos no perodo colonial informaes sobre os mundos indgenas
demolidos pela colonizao. A colonizao do imaginrio no busca nem uma
coisa nem outra. (Adaptado de PERRONE-MOISS, Beatriz, Prefcio edio
brasileira de GRUZINSKI, Serge, A colonizao do imaginrio:
sociedades indgenas e ocidentalizao no Mxico espanhol (sculos XVI-
XVIII)). a) no tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria
um historiador, nem a presena das sociedades europeias em solo
americano, como o faria um antroplogo. b) no quer reconstituir nada
do que ocorreu em solo americano, visto que recentemente certos
historiadores, ao contrrio de outros, tentam contar a histria do
descobrimento da Amrica do modo como foi visto pelos nativos. c) no
pretende retraar nenhum perfil dos vencidos ou dos vencedores nem a
trajetria dos europeus na conquista da Amrica. d) no busca
continuar a tradio de pesquisar a estrutura dos mundos indgenas e
do mundo europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da Amrica.
e) no se concentra nem na construo de uma sociedade europeia na
colnia quer observada do ponto de vista do colonizador, quer do
ponto de vista dos nativos , nem no resgate dos mundos
indgenas.
- 67. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 75 Expresses Totalizantes 5. De
acordo com o texto, no tratamento da questo da biodiversidade no
Planeta, A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espcies,
ecossistemas como a funes e coloca problemas de gesto muito
diferenciados. carregada de normas de valor. Proteger a
biodiversidade pode significar: a eliminao da ao humana, como a
proposta da ecologia radical; a proteo das populaes cujos sistemas
de produo e de cultura repousam num dado ecossistema; a defesa dos
interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como
matria prima, para produzir mercadorias. a) o principal desafio
conhecer todos os problemas dos ecossistemas. b) os direitos e os
interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos,
independentemente do equilbrio ecolgico. c) deve-se valorizar o
equilbrio do ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso
da terra e de seus recursos. d) o enfoque ecolgico mais importante
do que o social, pois as necessidades das populaes no devem
constituir preocupao para ningum. e) h diferentes vises em jogo,
tanto as que consideram aspectos ecolgicos, quanto as que levam em
conta aspectos sociais e econmicos. 6. A argumentao do texto
desenvolve-se no sentido de se compreender a razo por que Quando
algum ouve que existem tantas espcies de plantas no mundo, a
primeira reao poderia ser: certamente, com todas essas espcies
silvestres na Terra, qualquer rea com um clima favorvel deve ter
tido espcies em nmero mais do que suficiente para fornecer muitos
candidatos ao desenvolvimento agrcola. Mas ento verificamos que a
grande maioria das plantas selvagens no adequada por motivos bvios:
elas servem apenas como madeira, no produzem frutas comestveis e
suas folhas e razes tambm no servem como alimento. Das 200.000
espcies de plantas selvagens, somente alguns milhares so comidos
por humanos e apenas algumas centenas dessas so mais ou menos
domesticadas. Dessas vrias centenas de culturas, a maioria fornece
suplementos secundrios para nossa dieta e no teriam sido
suficientes para sustentar o surgimento de civilizaes. Apenas uma
dzia de espcies representa mais de 80% do total mundial anual de
todas as culturas no mundo moderno. Essas excees so os cereais
trigo, milho, arroz, cevada e sorgo; o legume soja; as razes e os
tubrculos batata, mandioca e batata-doce; fontes de acar como a
cana-de-acar e a beterraba; e a fruta banana. Somente os cultivos
de cereais respondem atualmente por mais da metade das calorias
consumidas pelas populaes humanas do mundo. Com to poucas culturas
importantes, todas elas domesticadas milhares de anos atrs, menos
surpreendente que muitas reas no mundo no tenham nenhuma planta
selvagem de grande potencial. Nossa incapacidade de domesticar uma
nica planta nova que produza alimento nos tempos modernos sugere
que os antigos podem ter explorado praticamente todas as plantas
selvagens aproveitveis e domesticado aquelas que valiam a pena.
(Jared Diamond. Armas, germes e ao)
- 68. www.acasadoconcurseiro.com.br76 a) existiria uma dzia de
excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriam
monoplio das grandes civilizaes. b) to poucas dentre as 200.000
espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimento pelos
homens em todo o planeta. c) algumas reas da Terra mostraram-se
mais propcias ao desenvolvimento agrcola, que teria possibilitado o
surgimento de civilizaes. d) a maior parte das plantas utilizada
apenas como madeira pelos homens e no lhes fornece alimento com
suas frutas e razes. e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma
planta selvagem de grande potencial para permitir um maior
desenvolvimento de sua populao. Expresses Enfticas 7. A afirmativa
correta, em relao ao texto, Ser a felicidade necessria? Felicidade
uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da
pergunta "Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do
inquirido. O primeiro procurar uma definio para felicidade, o que
equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfao de
gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo
examinar-se, em busca de uma resposta. Nesse processo, depara-se
com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia
anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de
dente, parecer feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar,
assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se h algo
imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de
permanncia. Uma resposta consequente exige colocar na balana a
experincia passada, o estado presente e a expectativa futura. D
trabalho, e a concluso pode no ser clara. Os pais de hoje costumam
dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia que
se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante
que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que
sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta
correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da
vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e
ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo
mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais
cruel para a pobre criana. (Trecho do artigo de Roberto Pompeu de
Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142) a) A expectativa de
muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situaes
da vida diria, leva frustrao diante dos pequenos sucessos que so
regularmente obtidos, como, por exemplo, no emprego. b) Sentir-se
alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa
felicidade, se houver uma determinao, aprendida desde a infncia, de
sentir-se feliz com as pequenas coisas da vida. c) As dificuldades
que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a
alegria um sentimento muitas vezes superior quilo que se supe,
habitualmente, tratar- se de felicidade absoluta.
- 69. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 77 d) A possibilidade de que mais
pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao voltada
para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que
acabam levando apenas a frustraes. e) Uma resposta provvel questo
colocada como ttulo do texto remete constatao de que felicidade um
estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade de
conceituao daquilo que se acredita ser a felicidade. Geralmente, a
alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de
palavras e de expresses abertas, isto , que apontam para
possibilidades, hipteses: provavelmente, possvel, futuro do
pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria)
etc. EXEMPLIFICANDO 8. Acerca do texto, so feitas as seguintes
afirmaes: No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades
evitaram a concentrao de escravos de uma mesma etnia nas
propriedades e nos navios negreiros. Essa poltica, a multiplicidade
lingustica dos negros e as hostilidades recprocas que trouxeram da
frica dificultaram a formao de grupos solidrios que retivessem o
patrimnio cultural africano, incluindo-se a a preservao das lnguas.
Porm alguns senhores aceitaram as prticas culturais africanas e
indgenas como um mal necessrio manuteno dos escravos. Pelo
imperativo de convert-los ao catolicismo, alguns clrigos aprenderam
as lnguas africanas [...]. Outras pessoas, por se envolverem com o
trfico negreiro [...], devem igualmente ter-se familiarizado com as
lnguas dos negros. I os portugueses impediram totalmente a
concentrao de escravos da mesma etnia nas propriedades e nos navios
negreiros. II a poltica dos portugueses foi ineficiente, pois
apenas a multiplicidade cultural dos negros, de fato, impediu a
formao de ncleos solidrios. III Apesar do empenho dos portugueses,
a cultura africana teve penetrao entre alguns senhores e clrigos.
Cada um, bem verdade, tinha objetivos especficos para tanto. Quais
esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas
II e III. e) I, II e III. 9. Considere as afirmaes feitas acerca do
texto: Macaco Esperto Chimpanzs, bonobos e gorilas possuem uma funo
cerebral relacionada fala que se pensava exclusiva do ser humano.
Isso sugere que a evoluo da estrutura cerebral da fala comeou antes
de primatas e humanos tomarem caminhos distintos na linha da
evoluo. O mais perto que os primatas chegaram foi gesticular com a
mo direita ao emitir grunhidos.
- 70. www.acasadoconcurseiro.com.br78 I de acordo com o segundo
perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamente
relacionada ao fato de esta ser atribuda to somente aos humanos. II
os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo
evolutivo possuem ambos funo cerebral relacionada fala. III a
estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relao fala, teria
um ponto em comum. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II.
c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. Gabarito:1. A2.
E3. E4. E5. E6. C7. E8. C9. D
- 71. www.acasadoconcurseiro.com.br 79 Portugus Inferncia Que que
isso? INFERNCIA ideias implcitas, sugeridas, que podem ser
depreendidas a partir da leitura do texto, de certas palavras ou
expresses contidas na frase. Enunciados Infere-se, Deduz-se,
Depreende-se, Uma inferncia incorreta conhecida como uma falcia.
Observe a seguinte frase: Fiz faculdade, mas aprendi algumas
coisas. O autor transmite 2 informaes de maneira explcita: a) que
ele frequentou um curso superior; b) que ele aprendeu algumas
coisas.
- 72. www.acasadoconcurseiro.com.br80 Ao ligar as duas informaes
por meio de mas, comunica tambm, de modo implcito, sua crtica ao
ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas
faculdades no se aprende muita coisa. Alm das informaes
explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram
subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente,
o leitor deve captar tanto os dados explcitos quanto os implcitos.
1. O tempo continua ensolarado, Comunica-se, de maneira explcita,
que, no momento da fala, faz sol, mas, ao mesmo tempo, o verbo
continuar permite inferir que, antes, j fazia sol. 2. Pedro deixou
de fumar Afirma-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro no
fuma. O verbo deixar, todavia, transmite a informao implcita de que
Pedro fumava antes. 1. A leitura atenta da charge s no nos permite
depreender que a) possvel interpretar a fala de Stock de duas
maneiras. b) Wood revela ter-se comportado ilicitamente. c) h vinte
anos, a sociedade era mais permissiva. d) as atividades de Wood
eram limitadas. e) levando-se em conta os padres morais de nossa
sociedade, uma das formas de entender a fala de Stock pr