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ARVAL; ALD Automotive; Chronopost e Renault; Mazda CX5; GEFCO; Generali; Pernod Ricard; Berner; Autocrew; Euromaster; Delphi; Ecolub Oleão; First Stop; Hankook; RPL Clima, AutoEsfera; Sparkes; Europart; Fuchs; IVECO; Sodicentro
Citation preview
EntrevistaPernod RicardGenerali Seguros
Pós-vendaRPL onlineAuto Esfera
PesadosIVECOMercedes-Benz
EnsaioLexus IS 300hPeugeot 308
Este exemplar é gratuitoAno 1 | Novembro/Dezembro 2013 | Preço 3€ | Edição nº 8 | Publicação Mensal
Automotive
Da fábrica de Mangualde ao carteiro de Paris
mega operação
operação “La Poste”
Índice Editorial04 Ecolub
08 Auto Esfera
11 Sparkes & Sparkes
20 Salão de Tóquio
24 Peugeot 308
30 GEFCO
36 Pernod Ricard
42 EVS 27 Barcelona
06 Escolher Qualidade
10 RPL Clima
16 Tirso Pneus
23 First Stop
27 Generali
33 Arval
39 ALD Automotive
44 Mazda CX-5
46 Lexus IS 300h
48 Renault Clio Dci
52 HBC II
54 IVECO
56 Sodicentro
58 Carsistema
Esta edição com capa de novembro/dezembro refere-se aos acontecimentos desses dois meses. A próxima revista constará na capa fevereiro, mas reportará às notícias de
janeiro. Está confuso? Nós também. Foi nossa opção seguir a metodologia já adotada pelas demais publicações mensais e harmonizar com elas a nomenclatura.
O leitor fica a ganhar nesta edição mais recheada e com mais condimento. Pela diversidade dos temas abordados, pela exclusividade e amplitude da informação. Esta quadra festiva será verdadeiramente alegre e cheia de bom humor em com-panhia da Automotive.
Aproveitamos para desejar a todos os nossos leitores, clientes, parceiros e companheiros de caminhada, boas festas e bons negócios em movimento para 2014. Juntos faremos mais e melhor, porque só assim é possível construir com civilidade, equidade e justiça.
Juntamente com esta edição faremos a distribuição do calen-dário da Sogilub, numa demonstração clara da nossa associa-ção às iniciativas protetoras do ambiente.
Tomamos a liberdade de citar Fernando Pessoa, para encerrar este editorial, porque não encontramos melhor forma de vos desejar felicidades: “Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.”
Em Roma, sê romano e feliz
Revista Automotive Nov/Dez 2013 3
Legislar é fácil, dar as condições para a sua execução
é sempre difícil. As grandes e médias empresas já têm
nas suas carteiras compromissos ambientais. O pro-
blema reside nas pequenas e micro empresas, muitas
vezes unipessoais e que se debatem com falta de meios.
Ninguém gosta de ser prevaricador e muito menos
poluidor, mas nem sempre as prioridades passam por
aquisição de meios de armazenagem de materiais
poluidores.
A Sogilub – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lu-
brificantes Usados – verificou essa realidade no terreno
e partiu para a ação: distribuição de 1.000 oleões por
todo o país. O oleão é um reservatório com capacidade
de armazenamento de 600 litros, construído com pare-
de dupla, resistente à corrosão, com indicador de nível,
detetor de fugas e está devidamente homologado para
a função. São devidamente identificados com a marca
Ecolub, observam as normas de segurança e estão pre-
parados para armazenar óleos lubrificantes usados..
Foi assim que a Sogilub através da sua marca Ecolub
inovou: na palavra oleão, cujo plural é oleões. Criou
uma alternativa válida e resolveu um problema que se
depara aos produtores de óleos usados - a sua capacida-
de para os armazenar de forma correcta.
Segundo Aníbal Vicente, gerente da Sogilub, entidade
que está a promover a distribuição gratuita dos oleões,
1.000 empresas terão no seu “sapatinho” um oleão.
Pretendem abranger todo o país de forma equitativa,
ajudando assim a eliminar situaçõesmais críticas e
recorrentes de incumprimento. Afirma que “na área
automotiva há cada vez mais profissionais esclarecidos,
Sogilub acrescenta mais uma palavra ao dicionárioPaulatinamente a sociedade vem compreendendo a importância do respeito pelo ambiente; fruto de uma intervenção educativa ativa, mas também das consequências que todos já sentem - uns mais outros menos.
4 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
competentes e responsáveis, que exigem qualidade nos produtos e responsabilidade ecológica no armazena-mento, recolha e reciclagem. Só assim podemos crescer de forma ecologicamente sustentada, com segurança e confiança no futuro.”
Já o Sr. Paulo Jorge da Conceição Santos proprietário desde 1981de uma oficina em Caneças, e aderente à Sogilub desde o seu início em 2006; estava ansioso para substituir o bidão que tinha atrás da porta, por um recipiente mais à altura dos padrões da sua oficina.
Segundo Paulo Jorge: “apesar de sermos uma oficina de pequena dimensão, produzimos cerca de 1.400 litros de óleos usados por ano. Queremos ser mais responsá-veis na nossa atividade e uma correta recolha e arma-zenamento de óleos usados, para além dos benefícios ambientais, contribuem para uma boa imagem de qualquer oficina.”
Outra vantagem dos oleões está na facilidade de reco-lha por aspiração, as viaturas trazem mangueiras apro-priadas que aspiram de modo seguro, rápido e limpo o óleo usado. Paralelamente é feita também a colheita de duas amostras, uma que fica na oficina e outra que acompanha o carro tanque para, se necessário, poste-rior análise. A análise permite verificar se há contamina-ção do óleo com outros tipos de produtos.
A palavra acrescentada agora ao dicionário tem um valor de mercado de cerca de 500 Euros por unidade , que Aníbal Vicente afirma e bem, ser um investimento porque “é agora que as oficinas precisam deste nosso apoio. Estamos a investir no futuro do nosso ambiente e inclusivamente a fomentar parcerias. Antigamente o Paulo Jorge aceitava os óleos dos vizinhos, mas era por boa vontade. Agora aceita porque tem as melhores con-dições possíveis para o fazer.”
“É agora que as oficinas precisam deste nosso apoio. Estamos a investir no futuro
do nosso ambiente”.
Paulo Jorge e filho; João Reis, Rodrigo Alves e Aníbal Vicente da Sogilub
Revista Automotive Nov/Dez 2013 5
Revista Automotive Pós-VendA
Ao invés de carpir nas desgraças e nas incongruências, de fo-
mentarem litígios, desavenças e fações, optaram por unirem-se e
incentivarem a congruência e o mutualismo positivo. Lançaram a
campanha Escolher Qualidade, Escolher Confiança, uma forma de
sensibilizar as oficinas em Espanha.
Por ser a primeira iniciativa desse género e com estes contornos,
a Revista Automotive não podia perder essa excelente oportuni-
dade. Entrevistamos o porta-voz da comissão.
Unidos, com que objetivo?
Dar destaque à oficina profissional como figura-chave no proces-
so de compra de setor de peças, valorizando o profissionalismo
do mecânico e a segurança dos condutores.
Temos o apoio de associações profissionais e de vários grupos de
distribuição de peças que levam a nossa mensagem a todas as
oficinas pertencentes as redes.
Que marcas perceberam o vosso objetivo e quiseram fazer parte da iniciativa?
Atualmente, a iniciativa tem o apoio de 16 fabricantes de equi-
pamentos: ATE , Bosch, Brembo, DAYCO , GATES , HELLA , KYB ,
MANN -FILTER , NTN- SNR , PHILIPS, SKF, TEXTAR , TRW , VALEO ,
VARTA e VDO .
Que tipo de informação está sendo transmitida ao mercado?
Todas as marcas envolvidas têm maturidade no mercado,
conhecem as necessidades dos clientes; assim como têm longa
experiência industrial e comercial. São os pilares sobre os quais
a campanha é suportada. Eles sabem melhor do que ninguém
proporcionar qualidade e confiabilidade, é o que todos preten-
demos. É preciso manter a fidelidade e rentabilidade em todos
os passos e processos. Um mercado estável, seguro e rentável é
vantajoso para todos: é a nossa convicção por isso é a informação
que transmitimos.
Como passaram da reunião para a ação?
As reuniões foram fundamentais para clarificar objetivos e metas;
aparar arestas e principalmente desobscurecer algumas mentes.
Daí para a ação foi o mais motivador, durante o ano de 2013, a
iniciativa Escolher Qualidade, Escolher Confiança esteve presente
em diversos eventos com profissionais do setor em varias regiões
de Espanha, ouvi-los, conhecê-los e esclarecer as suas dúvidas. É
com a proximidade que conseguimos sensibilizar e atuar. Os no-
vos desafios não estão por detrás das mesas, muito pelo contrá-
rio, está em ir de encontro, apresentar soluções e estar presente
nos momentos mais cruciais.
Avançamos recentemente para uma nova mensagem denomina-
da “primeira lição de confiança”, que visa apoiar o mecânico em
sua relação comercial com o cliente através de argumentos ra-
cionais, práticos e simples. Exemplificamos as desvantagens e as
graves consequências de uma reparação inadequada. Queremos
proteger o profissional e o seu negócio, porque é uma garantia
que se vai manter mais tempo no mercado de forma sustentada
e confiante.
Para o cliente final quais são os benefícios dessa iniciativa?
Garantia de confiança e segurança na reparação da sua viatura.
Para as pessoas em geral, o esclarecimento em alguns pontos
faz toda a diferença. Uma pessoa esclarecida faz a sua opção de
forma consciente e racional; transmite essa confiança quando
recomenda a um amigo. Tem argumentos que justificam a sua
preferência e aconselha com fundamento.
Estão a prever mais iniciativas?
Sim. O “terreno” não nos deixa parar. Recebemos muitas suges-
tões, vindas dos mais diversos setores, tornou-se um movimento
mobilizador. Neste momento estamos
a preparar novas ações para 2014,
procurando manter a colabora-
ção de todos os intervenientes
no sector: fabricantes, grupos
de distribuição, associações
profissionais e oficinas, que
formam um eixo fundamen-
tal para o desenvolvimento
de toda a campanha. Uma
indústria unida torna um setor
mais forte. Esperamos em breve
apresentar mais novidades.
Da reunião para a açãoUm grupo de profissionais de empresas na área das peças e componentes automóveis de Espanha, em boa hora reuniu-se e resolveu ter uma atitude mais proactiva em prol dos seus serviços e equipamentos.
6 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
Em entrevista à Revista Automotive, Manuel Gonçal-
ves, gerente da empresa, fez questão de salientar que
um dos pilares deste sucesso e manutenção das suas
atividades ao longo das últimas seis décadas é o fato de
comercializarem algumas das melhores e mais reputa-
das marcas de peças automóvel.
“Apesar dos muitos anos no setor, não parámos e
estamos constantemente a investir no nosso negócio.
Prova disso são as nossas atuais instalações. Inicialmen-
te estávamos no centro da cidade de Braga, um bom
espaço, mas que com o passar do tempo tornou-se de
difícil acesso.
Assim, pensando no futuro do negócio e na garantia de
emprego aos nossos mais de trinta colaboradores, deci-
dimos investir em instalações mais amplas e de melhor
acesso na avenida Cidade do Porto, em Braga, com um
grande armazém e uma renovada loja para melhor aten-
der aos nossos clientes, maioritariamente profissionais
do setor. A nossa nova fachada tem um único logotipo,
que alude propositadamente a um rolamento: o da Auto
Esfera que não pára”.
Marcas de topo
“Comercializamos peças das melhores marcas em todo
país, graças à nossa força de vendas e nas encomen-
das que recebemos diariamente através do nosso site.
Para além da SKF, também comercializamos as marcas
de qualidade premium como NGK, Ferodo, Brembo,
Sachs, Pagid, Sogefi, Federal Mogul, entre outras. Es-
tamos bem apoiados na parte técnica e comercial por
todas elas.
Auto Esfera há 66 anos em movimentoDesenvolver negócios com qualidade exige, antes de tudo que também haja produtos de qualidade à venda.
8 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
Em particular, destaco a nossa relação comercial com a SKF, aproveitamos as campanhas que a marca estrategicamente desenvolve, assim como utilizamos todo o apoio técnico e comercial que recebemos da SKF aqui no norte, através do seu gestor José Oliveira. Posso dizer com muito orgulho que comercializamos os produtos da SKF praticamente desde a fundação da nossa empresa. É através desta estratégia que consegui-mos apresentar condições mais vantajosas aos nossos diversos clientes.
Apesar da forte concorrência e vasta oferta de produtos neste nosso mercado, a Auto Esfera deverá terminar o ano em linha com os objetivos comerciais que traçámos. Para 2014 temos como meta continuar a crescer nas vendas através de um conjunto de iniciativas, entre as quais destaco as jornadas de formação destinadas aos nossos clientes e desenvolvidas pelos nossos parceiros. Desejamos chegar aos 70 anos de existência mais sóli-dos e mais próximos dos nossos clientes.
“Não parámos e estamos constantemente a investir no nosso negócio”
PUB
Manuel Gonçalves Gerente da Auto Esfera
Revista Automotive Nov/Dez 2013 9
Revista Automotive Pós-VendA
A trabalhar neste mercado da climatização automóvel há
14 anos, reunimos muita informação relevante. Face ao
volume e à diversificação optamos por dividir por área
de interesse criando sites distintos. Só assim se consegue
facilitar o acesso, agilizar as respostas e otimizar o tempo
dos nossos clientes.
Renovamos o nosso site principal: www.rplclima.com
destinado a um primeiro contato com a nossa empresa e
que dá ao visitante uma noção geral das nossas potencia-
lidades. Abre e carrega muito rapidamente e é muito fácil
encontrar o que procura.
www.rplclima2.com está mais vocacionado para ponto
de contacto com o mercado internacional. É uma primeira
abordagem para quem não nos conhece. Abre o caminho
à exportação dos nossos produtos para países como Espa-
nha, Angola, Moçambique ou Cabo Verde.
Lançamos o www.friodetransporte.com neste site poderá
encontrar uma vasta base de dados referente a peças para
frio de transporte de mercadorias, transportes profissionais
de produtos alimentares. O site tem também diversas infor-
mações documentadas aplicadas a esta área específica do
frio de transporte. Como vendemos a profissionais disponi-
bilizamos bases de dados referentes as peças e a produtos
como compressores, por exemplo. Há ainda orientações
sobre montagem, informação relevante e de interesse. E
também promoções aliciantes.
O site www.avariasarcondicionadoauto.com não tem
lamúrias, garanto, pelo contrário tem soluções. Nosso obje-
RPL Clima mais ativa na computação em nuvem Rui Lopes e Rui Pedro os administradores decidiram organizar toda a informação disponível que estava espalhada em vários tipos de formato, agora em sites específicos.
Rui Lopes Administrador Comercial da RPL Clima
10 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
tivo para este site é oferecer uma informação concisa sobre
funcionamento, avarias e os componentes do ar condicio-
nado automóvel. O site proporciona o acesso a um leque
de conteúdos que vai desde vídeos tutoriais a documentos
com informações técnicas sobre esta temática, passando
pela legislação aplicada ao sector, juntamente com os
Organismos de Atestação de Formação de técnicos para
intervenções em sistemas de ar condicionado auto.
Como informação complementar ao mercado, temos o
www.rplclimanews.com é uma plataforma para a apre-
sentação de notícias e novidades relacionadas com o setor
de climatização automóvel e os últimos lançamentos dos
produtos e serviços disponibilizados pela RPL Clima. Com
uma newsletter sobre as nossas atividades dando destaque
às nossas presenças em eventos nacionais e internacio-
nais. Já está disponível a Edição n.º 89/Dezembro 2013, a
não perder.
RPL Clima promove sempre o bom tempo dentro da sua
viatura ou cabine. Agora também está na nuvem informá-
tica e de computação, mais uma vez num bom clima de
informação, esclarecimento, vendas e satisfação do cliente.
PUB
Rui Pedro Administrador Financeiro da RPL Clima
Revista Automotive Pós-VendA
© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.
Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.
FichA técnicA
A Galp Energia está presente em todas as fases da cadeia lubri-
ficante: do desenvolvimento à produção, da comercialização à
distribuição; o que lhe permite controlar na íntegra a quali-
dade dos seus produtos, reconhecidos pela sua tecnologia e
performance.
A C. Santos Veículos e Peças, S. A., celebrou um contrato com
Galp para fornecimento de lubrificantes a toda a rede de
stands e oficinas autorizadas da Mercedes Benz e Smart do
país, com 11 representações distribuídas de norte a sul. Este
contrato abrange um universo de vendas anuais de cerca de
1.500 viaturas e 14.000 mudanças de óleo por ano, atingindo
um volume de lubrificantes que se calcula que poderá alcançar
os 200 mil litros. Das seis oficinas oficiais da Mercedes Benz em
Lisboa, cinco passarão a utilizar exclusivamente lubrificantes
Galp Energia.
Adicionalmente a C. Santos passará a usar o cartão Galp Frota
como meio preferencial de pagamento para os seus consumos
de combustíveis, estimados em 300 mil litros por ano, en-
quanto as estufas de pintura auto passarão a usar gás natural
fornecido pela Galp Power.
Primeira oficina AuTOCREw no distrito de Faro
Inaugurada a 8 Novembro, completa as 13 de 2013. A Rede Ofici-
nal da Bosch em Portimão através da sua rede AutoCrew em Por-
tugal, mudou as cores da empresa JV Car Service enquadrando-a
no seu fecho deste ano de expansão da rede.
Aguardamos como será 2014, 13 é o número da sorte, mas
num mercado tão competitivo e vulnerável é imprescindível a
presença e a força do Grupo Bosch para cativar e motivar mais
agregados.
Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326
Diretor da revista: Eduardo Gaspar egaspar@automotivept.com
Nº registo na ERC: 126335
Depóstio Legal: 357202/13
Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.
Tiragem: 5000 exemplares
Preço: 3
Periodicidade: Mensal
Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém
Paginação: Daniel Sobral
Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.
Envio de notícias para: press@automotivept.com
Publicidade e outros assuntos comerciais: comercial@automotivept.com
C. SantoS Agora com mais qualidade
12 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
Turbocompressores remanufaturados da DELPHI Acrescente ao seu dicionário a palavra remanufaturado: são bens
usados que passam pelo processo industrial da remanufatura.
Condições a cumprir: os componentes primários deverão ser
provindos de um produto usado; o produto usado deverá ser
desmontado na extensão necessária a se determinar as condições
de seus componentes; os componentes do produto usado deve-
rão ser completamente limpos e livres de ferrugem e corrosão;
todas as peças faltantes, defeituosas, quebradas ou desgastadas
deverão ser restauradas ou substituídas por novas ou usadas de
forma que apresentem boas condições de funcionamento; o pro-
duto deverá passar por operações como usinagem, rebobinagem,
acabamento, entre outras, para chegar a plenas condições de
funcionamento e o produto deverá ser remontado e operar com a
mesma segurança e eficiência de um produto novo.
A Delphi colocou em prática a palavra e lançou 29 turbocom-
pressores remanufaturados que cobrem boa parte do parque
automobilístico. A Delphi dá garantia de 12 meses, quilome-
tragem ilimitada e uma solução completa incluindo formação,
suporte técnico e diagnóstico para o sistema de gestão do motor.
Está também disponível o catálogo digital em várias línguas com
dados pormenorizados de aplicação, referências cruzadas com
fabricantes e boletins técnicos.
A CEPSA está a comemorar meio centenário, quem ganha são os
clientes. Desde um automóvel a um depósito cheio, vale tudo
para presentar quem utiliza os seus cartões “Porque EU Volto”.
Basta abastecer um valor igual ou superior a 30€ e já se habilita
aos prémios.
“Esta campanha foi pensada para premiar a fidelidade dos clien-
tes CEPSA e para reforçar a experiência positiva com o programa
“Porque EU Volto”: que acumula pontos que valem descontos em
combustível e permite o acesso automático aos sorteios, sem
complicações”, afirmou Ricardo Hermenegildo, Diretor de Marke-
ting e Comunicação da CEPSA Portuguesa.
No meio está a virtude
Agora com mais qualidade
Revista Automotive Pós-VendA
PUB
Temos 50 anos de atividade em Inglaterra e mais de 20
anos em Portugal, acumulámos uma experiência ímpar
na reparação de caixas de velocidades. A nossa equipa
está capacitada para orientar o cliente na correta monta-
gem da caixa e usamos peças de origem e recomendadas
pelas marcas.
Para além do fornecimento direto a clientes que nos
visitam, a Sparkes & Sparkes tem um serviço de entregas rá-
pidas para todo o país. Daí a nossa base ser muito alargada,
a sede é em Santo Tirso, onde temos um espaço acolhedor
e um excelente restaurante logo em frente. No entanto,
procuramos manter a presença no Salão da Batalha porque
conseguimos estar mais próximos, ser mais visitados e fazer
bons negócios.
Temos todo o tipo de clientes, mas nos últimos tempos têm
tido mais relevância o frotista, porque o custo de ter uma
viatura parada é muito elevado; pode significar a perda de
um negócio, logo de um bom cliente. Com mais de 15 mil
referências de caixas de velocidade reconstruídas, rara-
mente ou nunca deixamos de atender a qualquer pedido.
Trabalhamos também com muitas oficinas e reparadores
autorizadas e também com concessionários, porque o nos-
so serviço oferece qualidade e garantia.
Sparkes & Sparkes Qualidade & GarantiaDiamantino Costa, diretor comercial da empresa especializada na reconstrução de caixas de velocidades manuais para carros de passageiros e comerciais ligeiros, falou à Revista Automotive e explicou-nos o seu negócio.
Sr. Sparkes e Diamantino Costa
14 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
O código QR (Quick Response) é um código de barras
bidimensional que foi adotado pela SKF nas embalagens da
gama de Kits de rolamentos de roda VKBA. Estes códigos dão
acesso a informação detalhada sobre o produto, montagem e
desmontagem, bem como informação técnica, proporcionan-
do aos mecânicos reduzir o tempo de mão-de-obra reduzin-
do igualmente o tempo de espera por parte do cliente final.
Qualquer pessoa com um smartphone ou tablet pode ter acesso imediato a uma biblioteca de informação online,
na maioria dos casos específica, para os kits de rolamentos
de roda. Permite identificar o produto correto, instruções
de montagem, informações técnicas, resolução de
problemas e material de formação.
Paulatinamente o código QR será alargado a
outros produtos disponibilizando uma vasta
gama de recursos online. Adicionalmente a SKF lançou o catálogo de juntas homocinéticas,
eixos de transmissão e foles; com 700 páginas
contendo informação clara, útil e precisa que
facilita uma procura rápida e eficiente. Com mais
de 50.000 links para veículos comerciais e de turis-
mo europeus e asiáticos, agrega 2.000 kits, com uma
gama completa de imagens.
A SKF tem desenvolvido estes programas para ajudar os
clientes a melhorar a sua eficiência nos negócios, proporcio-
nando-lhes acesso rápido à informação importante, enquan-
to permite igualmente reduzir a pegada de carbono minimi-
zando o volume de impressões em papel.
PEQuENOS PONTOS – GRANDES INFORMAçõESSkF
O nosso trabalho de reconstrução das caixas é manual e em
muito se assemelha à precisão da reparação de um relógio.
Sempre que surge uma situação nova numa determinada
caixa de velocidade, reunimos a nossa equipa e partilha-
mos o problema entre todos os profissionais. Desta forma,
a nossa equipa adquire novos conhecimentos de forma
mais rápida e fica capacitada para situações futuras.
A qualidade passa também pela preocupação de incluir o óleo indicado para caixas de velocidades. Não é comer-
cializado à parte, está incluído no pack da reconstrução.
Impedimos assim o uso de lubrificantes não recomenda-
dos que põem em causa o nosso trabalho e prejudicam o
nosso cliente.
É reconhecido pelo mercado automóvel que os nossos co-
laboradores são muito experientes. Mesmo assim, a nossa
gerência preocupa-se em dar-lhes formação constante,
porque as caixas de velocidades estão sempre a evoluir.
Veja-se o caso dos carros híbridos: que são viaturas com
elevado grau de desenvolvimento e onde a caixa de velo-
cidades assume um papel de grande importância no bom
funcionamento e alternância de motor.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 15
Revista Automotive Pós-VendA
Hankook Tire e Grupo Soledad, que em Portugal tem como
filial a Tirso Pneus, estão prestes a celebrar o segundo ano
de sucesso do programa Confortauto Hankook Masters
(rede de serviços rápidos), resultado da união dos serviços
de mecânica automóvel com a experiência por parte de
Hankook na fabricação de pneus premium para turismos e
frotas de camiões.
Esta rede de oficinas independentes especialistas em pneus
foi constituída com o propósito vender produtos premium,
baseado nos melhores serviços ao cliente e na máxima
qualidade, através de 700 agentes localizados em Portugal
e Espanha.
Rosa Teixeira, responsável pela comunicação da Neumá-
ticos Soledad falou à Revista Automotive que um dos objetivos do Grupo Soledad é reforçar a posição da sua filial Tirso Pneus em Portugal, como um dos maiores
distribuidores de pneus na península ibérica. “Apesar de
sermos representantes oficiais da marca Hankook, também
trabalhamos com marca própria como é o caso da Rodatec
e com isto conseguimos oferecer ao cliente final uma larga
oferta de pneus, através da rede Confortauto. Somos uma
rede de oficinas multimarcas e por isso também oferece-
mos produtos multimarcas ao cliente profissional ou ao
particular.”
Segundo Paulo Santos, responsável pela Tirso Pneus –
distribuidora de pneus, a Hankook tem vindo a crescer
no mercado europeu dos pesados, graças a uma gama de
produtos de elevada qualidade destinada ao transporte de
longa distância. A marca tem investido em desenvolvimen-
to de novos produtos e acompanhado a profissionalização
das empresas e do setor de transportes nos últimos dois
anos. Com isto, a Hankook tem todas as condições de con-
quistar mais vendas e mais quotas de mercado, frisou.
Rosa Teixeira e Paulo Santos afirmam que “somos um
grupo forte com atividades que vão desde a produção,
distribuição e comercialização de pneus. A nossa rede
Confortauto tem vindo a expandir-se de forma sustentada.
2014 será um bom ano para o Grupo Soledad na expansão,
consolidação e fidelização.”
Tirso Pneus dinamiza Confortauto Hankook Masters
Paulo Santos e Cristina Lázaro da Tirso Pneus
16 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
Foi inaugurada no dia 1 de Dezembro a loja on-line da Berner
onde o profissional faz compras, consultas as referências, aplica-
ções, as fichas técnicas e de seguranças dos vários produtos. A in-
tenção é melhorar a conectividade com os clientes profissionais,
tornando o processo de consulta e de vendas eficaz, disponível 24
horas por dia, todos os dias.
A Berner também esteve presente no no Salão da Batalha, onde
João Correia, responsável de marketing da empresa em Por-
tugal disse à Revista Automotive que o motivo principal desta
presença era ter um contacto mais direto com os seus clientes
e potenciais clientes. “É muito importante ouvi-los, saber onde
poderemos melhorar os nossos serviços e que expectativas têm
da nossa marca.”
Trouxemos também para o Salão alguns novos kits de manuten-
ção para os veículos híbridos e elétricos, uma gama de ferramen-
tas com novos módulos de arrumação em espuma, complementa-
mos com algumas promoções diárias.
O feedback dos nossos comerciais e o contacto direto com os
nossos clientes, servem de base para uma melhor orientação das
nossas estratégias de vendas, desenvolvimento de novos produ-
tos, novos serviços e melhores soluções para os profissionais do
pós-venda automóvel.
Em jeito de balanço do ano de 2013, houve uma boa recuperação
nas nossas vendas nesta segunda metade do ano e notámos que
os profissionais do nosso setor estão mais confiantes nas suas
atividades. Isto dá-nos boas perspetivas para 2014.
SOGILuB - um calendário, várias mensagens
O Luis Gameiro da Sogilub até nos calendários de 2014 procura otimizar recursos; foi
assim que iniciou a sua explicação. Para além da sua função básica: nos localizar no
tempo, principalmente logo pela manhã quando se chega ao trabalho. Será a montra
para a exposição de 12 dos 87 trabalhos em Banda Desenhada apresentados no CON-
CURSO LUBI, um desafio nacional promovido pela Sogilub no âmbito das suas ações
de Comunicação e Sensibilização, em parceria com a ABAE – Associação Bandeira Azul
da Europa, em que participaram 58 escolas, durante o ano letivo de 2012/13,
envolvendo alunos e professores dos 2.ºs e 3.ºs ciclos.
Também no calendário constam 12 separadores com informação importante
sobre o Sistema de Gestão de Óleos Usados, orientações, lembretes, entre
outros pontos importantes no que toca à conservação do meio ambiente. As
imagens são bastante criativas e a comunicação é resumida.
Como Natal deve ser o Ano todo, principalmente porque partilhamos a mesma
prenda (a terra), a Sogilub aproveitou para inserir um cartão de Boas Festas,
com a mensagem: “Porque o óleo tem mais vidas” e será só o óleo?
Acreditando que devemos refletir sobre esses valores e sobre os impac-
tos que provocamos na sociedade, como cidadãos e como profissionais,
a Revista Automotive fez-se acompanhar dos calendários, nesta edição,
gratuitamente.
João Correia, responsável de marketing da Berner
BERNERinaugura loja virtual
18 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
Pós-Venda Revista automotive
Fui ao Salão do Automóvel de Tóquio que este ano apre-
sentou 76 modelos em estreia mundial. O número total de
visitantes chegou a 902.800, o que representa um aumento
de 7% face ao anterior e foram mais de 10.000 os profissio-
nais da comunicação social que se deslocaram de vários
pontos para acompanharem mais de perto.
Em comum todas as marcas automóveis tinham nos stands
uma viatura híbrida, em resposta à apetência do mercado
por este tipo de viatura. No Japão ainda faz mais sentido,
não só pela concentração populacional, mas pelo largo
consenso em passar para energias renováveis e ambiental-
mente sustentáveis.
Dentre os híbridos destaco o da Volkswagen que apresen-
tou o Twin-Up Concept, um veículo com duas motoriza-
ções, uma a combustão de dois cilindros a diesel e outra
elétrica, com potência combinada de 74 cavalos.
A Porsche apresentou simultaneamente em Tóquio e
em Los Angeles o seu primeiro SUV compacto: Macan. A
Mercedes deu destaque à versão especial do SLS AMG GT
Final Edition. Ambos os stands muito visitados e com boas
perspetivas de negócios.
Destaco o bom trabalho no terreno das marcas Toyota e a Lexus com os seus diversos modelos híbridos, a não perder.
A Nissan que partilha algumas plataformas e motorizações
de alguns dos seus modelos com a Renault apresentou
o BladeGlider, o minicarro Dayts Roox, a versão Nismo
do superdesportivo GT-R, o novo X-Trail, a gama 2014 do
Note e o novo Skyline, colocado à venda no Japão neste
fim de ano. Muitas opções, muito ao gosto do consumidor
detalhista, que vai ao pormenor e que escrutina muito bem
as diferenças.
Relato de um diretor comercial em viagemExclusivo para a Revista Automotive, Luís Almeida diretor comercial da Japopeças, avalia a sua viagem às terras do oriente.
20 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
A Mazda lançou o Mazda 3, discreta, mas muito sofistica-
da no stand utilizou uma harmonia de corres das viaturas
expostas, todas na mesma cor, para atrair atenção dos visi-
tantes para os pormenores dos vários modelos expostos. O
efeito visual foi positivo, muito ao sabor oriental de leveza,
harmonia e suavidade.
Relativamente aos fabricantes de componentes automóveis
Estiveram presentes e bem representados, o público
assediou os stands. Verifiquei a presença nos stands de
profissionais das engenharias, eletrónicas, mecatrónica,
seguradoras, frotistas, redes oficinais, oficinas, lojas de pe-
ças, etc. Um público bastante especializado, diferenciado e
autónomo, muito distante do estereótipo do mecânico sujo
de óleo. Destaco a AISIN, por razões óbvias (somos seus
distribuidores), mas confesso que agrada-me o desenvolvi-
mento da imagem e dos padrões que exigem para os seus
stands. Na mesma linha de elevados padrões de qualidade
destaco o stand da Denso, marca de equipamentos do gru-
po Toyota e o stand da Bosch; as três estiveram muito bem
posicionadas face aos seus concorrentes.
Faz sempre sentido estar presente num salão com a
envergadura e o novo folego de Tóquio, há sempre onde
aprender, espaço para novos negócios e oportunidades
para alargarmos os nossos limites.
Fui visitar a cidade de Toyota onde tive a oportunidade
de compreender o impacto económico e social que uma
marca automóvel pode ter. A sua influência na paisagem e
imagem do local, a importância da sua comunhão com as
pessoas e os lugares. O hospital, as farmácias, os edifícios
de habitação e de escritório, e mesmo a rede de transpor-
tes, todos estes serviços dependem ou têm uma gestão li-
gada ao mundo empresarial da Toyota. A fábrica é acolhida
pelas pessoas, porque ela também contribui para a (boa)
vida das pessoas. É uma relação que me pareceu harmonio-
sa, respeitosa e de interajuda.
Os japoneses são muito zelosos naquilo que fazem. O rigor
e a disciplina não são filosofias vazias, mas práticas diárias.
Quando se fala que um produto tem qualidade, este produ-
to tem mesmo que ter qualidade. Culturalmente são muito
fortes e não basta o marketing da mensagem, a qualidade
de facto tem que existir.
Quando fui ao Salão de Tóquio senti mais proximidade
ainda com a Toyota, a Lexus e a Mazda porque tinham em
exposição modelos que estavam a ser fabricados a poucos
quilómetros de distância, é bom este sentimento de
pertença. A Toyota já é a marca automóvel número um em
vendas no mundo.
A visita à fábrica da Toyota
Um mundo à parte. Tive o privilégio de observar na prática
o sistema de produção da Toyota que é baseado na meto-
dologia do Just in Time. Este modelo de trabalho, desen-
volvido por Sakichi Toyoda (fundador da marca Toyota)
tem por base o fato de nenhuma peça ou componente do
Revista Automotive Nov/Dez 2013 21
Revista Automotive FROtAS
PUB
automóvel ser produzida, transportada ou comprada antes
da hora exata, visando reduzir stock desnecessários nas
fábricas e os elevados custos daí decorrentes.
A gestão da linha de montagem da Toyota utiliza também
o sistema Kanban (palavra de origem japonesa que cujo
significado assemelha-se a placa ou cartão de sinalização
numa linha de produção), que auxilia os fluxos de produ-
ção nas fábricas. Por exemplo: na Toyota é possível a mon-
tagem de dois modelos diferentes de viatura na mesma
linha, graças a um perfeito controlo de separação e fluxo
de peças, chassis e motores a montante.
O processo Kanban é tão lógico que sincroniza a entrega
da peça certa no momento exato na linha de montagem
da viatura. Não se produz nenhum carro naquela fábrica da
Toyota, sem que o mesmo esteja previamente encomenda-
do pelas filiais da marca.
A AISIN é um dos maiores fornecedores de peças para o
grupo Toyota
Com precisão de um relógio suíço, de 15 em 15 minutos
a linha de montagem da Toyota está a receber peças para
montagem de um determinado modelo. Nada de stocks.
Tudo o que chega das fábricas da AISIN para as linhas de
montagem da Toyota já está previamente identificado
e destinado. Num ritmo de produção diária, constante
e preciso.
Daí fazer todo o sentido visitar as instalações da AISIN, para
conhecer os fluxos de produção e pormenores do fabrico.
Penso que é de realçar o controlo de qualidade que é feito
em estações intermédias localizadas na linha de produção,
sobre um grande volume de peças e não apenas por amos-
tragem no final do processo produtivo.
A marca está a investir no domínio da tecnologia de segu-
rança ativa, na eficiência dos motores a combustão e em
equipamentos para veículos elétricos e híbridos. Quando
na Japopeças vendemos uma peça da marca AISIN sabemos
do todo o processo que antecede o pequeno gesto da ven-
da. Temos a responsabilidade final de transmitir tudo o que
vimos e aprendemos. É uma grande tarefa para um curto
espaço de tempo, mas é a longevidade e segurança do
equipamento que vão dar a garantia final ao nosso cliente.
Só assim se constrói a reputação de uma marca que integra
178 empresas que compõem o Grupo AISIN.
Agradeço o convite que a Automotive me fez para relatar
este diário de um diretor em viagem. Foi uma experiência
muito interessante porque colocou-me na “pele de outro”.
Acabei por ter um olhar mais geral e fazer uma espécie de
balanço, que quanto a mim foi francamente positivo. Fica o
desafio para o próximo que se segue.
FROtAS Revista Automotive
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A rede First Stop em Portugal nasceu
em 1997 e hoje conta com mais de 75
agentes autorizados no continente e
ilhas e representa mais de 35% das ven-
das de pneus da Bridgestone Firestone
no nosso país. First Stop é o conceito
de retalho de pneus da Bridgestone
que se desenvolveu por toda a Europa
através de parcerias, sob forma de rede.
No decorrer destes 16 anos de experiência, fomos conhecendo
e compreendendo melhor as necessidades dos nossos clientes,
agentes e parceiros de negócio. Estamos atentos para onde
caminham as redes oficinais e como podemos evoluir num
mercado muito competitivo e com tantos outros bons conceitos
oficinais.
Sinal dessa evolução foi a criação de uma nova empresa a nível Ibérico que se chama First Stop South West que nasceu em Julho deste ano
A FirstStop SouthWest tem as suas raízes nestes 16 anos de
história, o tronco de apoio das marcas Bridgestone e Firestone,
mas os ramos serão desenhados e moldados de acordo com o
mercado português. Temos que ajustar as respostas; tanto da
nossa empresa, quanto da rede, à nova realidade económica
e social. É imperativo homogeneizar as respostas, os perfis, os
serviços, entre outros.
A FirstStop está aberta para novos aderentes, bem como para
o desenvolvimento de parcerias com fornecedores do setor
automóvel. As empresas aderentes, para além de serem espe-
cializadas em pneus, também se especializarão na vertente dos
serviços de assistência técnica para os clientes finais: particu-
lares e empresas. Para isto precisamos dotar os nossos agentes
de equipamentos e soluções informáticas que já estão a ser
testadas, para entrarem em funcionamento já no começo do
próximo ano.
Uma rede tão ampla e que abrange uma área tão grande,
tem que ter alternativas ajustadas às diferentes procuras e
expetativas.
Lidar com o cliente final empresa ou particular, implica relações
humanas estáveis e de confiança, por isso vamos reconhecer o
mérito daqueles que diariamente o fazem; e sem dúvida motivar
todos a fazerem mais e melhor.
O caminho do desenvolvimento da nossa rede FirstStop será
reforçar o que já fazem bem e ajudar a otimizar aquilo que fazem
menos bem. Além disso, vamos procurar replicar bons exem-
plos, como o caso de aderentes que desenvolveram com grande
sucesso parcerias com as principais gestoras de frotas no nosso
país e com elas tem dinamizado todos os demais serviços que
não passam apenas pela venda de pneus.
O ano de 2013 serviu para fazer muito trabalho interno, fazer o
ponto da situação, avaliar as potencialidades e “tomar balanço”
para começar 2014 embalados num movimento contínuo e
crescente. Estamos a preparar novas parcerias para aprimorar e
especializar o nosso serviço de manutenção de viaturas e com
isso potenciando novos negócios. Aguardem-nos! E não terão
que esperar muito…
First Stop conta, resume e desafiaMário Mendes, responsável da First Stop, descortina os proximos passos da rede.
A equipe de gestão da Garagem da Lapa, aderentes da rede First Stop
Revista Automotive Nov/Dez 2013 23
Revista Automotive FROtAS
Acompanhando o crescimento deste setor, surge em 1997
a firma Aguesport, vocacionada para a comercialização de
componentes para bicicletas e em 2008 inaugurou as suas
atuais instalações na zona industrial de Barrô, no concelho
de Águeda. Assim, já sobejamente conhecida no âmbito
das duas rodas a Aguesport avançou para a importação e
a distribuição de pneus, continuando a garantir aos seus
clientes um serviço de confiança e de qualidade.
Por seu turno, a família Peugeot começou a fabricar
bicicletas em França em 1882, sete anos depois produziu
os seus primeiros quatro automóveis, mas apenas com 3
rodas. Esteve presente na primeira corrida automobilística
do mundo, entre Paris e Rouen e no ano de 1885, na corrida
entre Paris e Bordeaux, os seus carros competiram pela
primeira vez com rodas emborrachadas feitas em parce-
ria com a Michelin (talvez para compensar aquela “cena”
das 3 rodas).
O que têm em comum Aguesport e Peugeot?
Pedro Conceição administrador da Aguesport foi apanhado
nas malhas da Revista Automotive, que o convidou para
fazer um passeio por Águeda e quando deu por ele estava
sentado ao volante dum Peugeot 308 novinho; e para fazer
um assessment.
Eis as suas impressões:
O novo Peugeot 308 tem um estilo elegante com linhas
bastante modernas. Evoca a eficácia e a leveza do mo-
Origens nas duas rodasLocalizada no distrito de Aveiro, a cidade de Águeda é terra de tradição no fabrico de veículos de duas rodas, como Órbita e Famel, que construíram a sua história ao longo de várias décadas.
24 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
vimento, quase como uma bicicleta. Noto que a junção
entre a elegância e a tecnologia também se encontra no
habitáculo deste carro, com um bom espaço interior e com
acabamentos muito bem trabalhados.
Este carro evoluiu muito. É agradável na condução, tem um
volante ergonómico, é ágil, possui um design que o distin-
gui de outras viaturas do seu segmento. O tablier é simples,
sem demasiados botões, que só dificultam a vida de quem
está a conduzir. O touch screen localizado no centro do
painel e a consola elevada permite um acesso intuitivo aos
comandos.
O aviso de proximidade do carro à frente é um alerta muito
prático para os condutores mais distraídos, evitando o risco
de uma colisão. Gosto do posto de condução, do apoio
lombar, do andamento silencioso que permite uma condu-
ção agradavelmente eficaz.
Aspetos que são relevantes
Dou muito mais importância a resposta de um carro nas ul-
trapassagens ou mudança de direção do que propriamente
à velocidade de ponta. Saindo da zona industrial de Barrô
e percorrendo as estradas de acesso ao centro de Águeda
podemos desfrutar do motor do Peugeot. O rolar em piso
irregular pouco se nota e o teto panorâmico oferece aos
ocupantes uma vista sem igual, tornando qualquer viagem
mais agradável. Quase como se estivéssemos a andar de
bicicleta ao ar livre.
Estou verdadeiramente impressionado com a qualidade e a
imagem do novo Peugeot 308. É um produto de vanguarda.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 25
Revista Automotive FROtAS
A câmara de visualização traseira é muito funcional.
Estamos a entrar nos armazéns da Aguesport e a manobra
foi muito facilitada pela câmara, que assinala os objetos e
nos orienta por meio de traços, a posicionar corretamen-
te o carro.
Passando aos negócios
Somos uma empresa de média dimensão com uma frota
de viaturas que é utilizada pelos nossos comerciais e pelos
quadros superiores. Trabalhamos com dois segmentos de
mercado distintos, o mercado das bicicletas e o mercado
da distribuição de pneus. O Peugeot 308 é uma viatura
que se adapta bem a estas duas realidades de negócio tão
distintas. Se do ponto de vista do negócio, oferecer um
bom valor residual, tem tudo para ser um carro de frota e
de sucesso empresarial.
Devo dizer que 60% do negócio da Aguesport ainda
depende do setor das bicicletas. Mas a nossa empresa
evoluiu muito nos últimos 11 anos. Empregamos cerca
de 30 funcionários e estamos a dinamizar outras áreas
como a importação e a distribuição de pneus. Hoje somos
representantes das marcas Federal e Kumho, duas marcas
asiáticas que estão a desenvolver pneus de qualidade e
com desenhos dos pisos adaptados à realidade do merca-
do europeu.
“Se tiver um bom valor residual, tem tudo para ser um carro de frota e de sucesso empresarial.”
26 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
Crescer no “não vida”. É possível.Santi Cianci, CEO da Generali em Portugal, recebeu a Revista Automotive para uma entrevista.
Quais os desafios colocados às seguradoras neste novo
contexto económico?
O novo contexto económico do nosso país reflete-se dire-
tamente no setor das seguradoras, porque é uma atividade
intimamente ligada com toda a economia. Um dos impac-
tos mais visíveis no setor das seguradoras é a redução do
número de viaturas novas vendidas, que levará ao rápido
envelhecimento do parque de viaturas circulantes, afetan-
do diretamente os negócios das seguradoras no ramo que
nós chamamos não vida.
Também no contexto empresarial a situação deteriorou-se
em alguns sectores levando ao fecho de algumas empresas
e com isto registou-se uma queda no volume de negócios
nos seguros afetos às atividades das empresas como o se-
guro do património ou o seguro de acidentes do trabalho,
entre outros.
O único ramo de seguro que acreditamos continuará a
ter um crescimento sustentado será o seguro de saúde,
face à degradação do Serviço Nacional de Saúde que leva
as pessoas a optarem pelos serviços de saúde privados
e consequentemente há uma maior procura dos seguros
neste ramo.
Ainda no ramo dos seguros de saúde, registamos uma
maior sensibilidade por parte das empresas ao oferecer
este benefício aos seus empregados, quase como uma
espécie de compensação pela inoportunidade ou impossi-
bilidade financeira de proporcionar um aumento salarial.
A Generali no segmento empresarial, qual o ponto de situação?
No segmento empresarial, a Generali tem registado um
bom desempenho este ano. Enquanto o mercado segura-
dor regista uma queda de quase 4% no chamado ramo não
vida, a nossa companhia está a crescer 2,2% e consequen-
temente também estamos a ganhar quota de mercado.
Como a nossa empresa tem muitos seguros no setor auto-
móvel, através de uma boa carteira de clientes frotistas e
de empresas de rent-a-car, estamos a ser beneficiados por
essa maior procura de viaturas pelo segmento empresarial,
através das nossas parcerias com as principais gestoras
de frotas.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 27
Revista Automotive FROtAS
No setor empresarial temos uma quota de mercado 9%,
quanto ao mercado global a nossa quota é de 3,5%. Isto
reflete a posição da Generali: muito voltada para as peque-
nas e médias empresas no nosso país. Apesar de ser um
mercado muito mais diluído e mais concorrido, sabemos
que para nos mantermos bem posicionados precisamos de
uma estratégia baseada em bons produtos, boas soluções e
tarifários à medida das empresas.
Para atender os clientes empresariais, temos uma rede de
120 Agentes Principais e trabalhamos com mais de 1.000
mediadores. Isto faz da Generali uma empresa bem posicio-
nada no atendimento ao cliente alem de muito sólida do
ponto de vista financeiro.
Que futuro para os seguros
no ramo Automóvel?
O seguro do ramo automóvel
atingiu uma tarifação muito
baixa do ponto de vista do
preço, em comparação com o
que se verifica nos restantes
países europeus. A guerra das
tarifas praticadas por algumas
seguradoras colocou os preços
das tarifas (prémios) a um
patamar muito baixo, quase
insustentável.
Espero que todo o mercado
aproveite o atual momento
para fazer uma profunda
análise das suas carteiras e
entendam que os fatores que
nos afetam são conjunturais
e, não sendo estáveis, podem
mudar a qualquer momento. A Generali tem uma posição
clara sobre esta matéria, no sentido de que as segurado-
ras devem ter a sua justa remuneração para não ficarem
deficitárias .
A Generali no ramo automóvel: que serviços e que
parcerias?
A Generali tem parcerias com as grandes empresas de rent-
-a-car e acordos com uma banca, para venda de produtos
nas operações de leasing. Apesar das novas tendências de
compra via internet, ainda estamos bem conceituados pe-
los agentes e mediadores de seguro, e neste canal de ven-
da tradicional estamos crescemos cerca de 16% neste ano.
Utilizamos muitos instrumentos de marketing no sentido
de melhorar os nossos produtos e serviços e também para
fidelizarmos os nossos clientes. Em Portugal, ao contrário
do que se verifica em Itália, França ou em Espanha, ao fim
de um ano, somente 70% dos clientes se mantêm fieis à sua
seguradora. Há um grande esforço das companhias segu-
radoras em tentar manter os seus clientes e muito investi-
mento é feito no sentido de recuperar os 30% que todos os
anos mudam de companhia. É preciso ter uma boa relação
com o cliente. Não se pode descuidar do atendimento e
dos bons serviços.
Qual a sua antevisão do sector dos seguros para 2014?
Vamos fechar o ano de 2013 de forma positiva com um
bom crescimento, sobretudo no ramo vida, onde iremos
evoluir acima dos 50%. Pela sua solidez e boa performan-
ce, os produtos financeiros da Generali têm sido muito
procurados pelos aforradores em geral como uma forma
de refúgio das suas aplicações em produtos que oferecem
boa rentabilidade.
Para 2014, embora não se preveja
que o mercado segurador como
um todo, venha a crescer de forma
muito acentuada, a Generali deverá
continuar a registar crescimentos
acima das taxas de mercado e desta
forma conquistar uma melhoria da
sua quota, sobretudo no ramo vida
(onde estão os seguros de saúde e
os produtos financeiros).
Hoje temos uma boa equipa de
colaboradores. A nossa política é
de muita transparência interna e
externa. Queremos ter uma equipa
unida mas também eficiente para
oferecer o melhor serviço aos nos-
sos clientes.
Implementamos, há alguns meses,
a peritagem de sinistros de viaturas
também aos sábados, que pode ser realizada no domicílio
do nosso cliente ou em outro local que lhe seja mais con-
veniente. Por agora somos a única empresa em Portugal a
oferecer este tipo de serviço ao automobilista.
A Generali está preocupada em facilitar a vida das pessoas.
No caso dos automóveis, temos o ITO que é um seguro com
todas as garantias, só para carros citadinos. Exclusivamente
para os automóveis citadinos com até 1000cc, o seguro
ITO cobre tudo o que é necessário aos automóveis mais
pequenos, com condições à medida dessas viaturas indo de
encontro a uma nova realidade de mobilidade urbana.
Estamos a evoluir com o próprio mercado e a pensar em
seguros e serviços para as viaturas híbridas e para os carros
elétricos. Estas viaturas também têm necessidades e utiliza-
ções específicas e não podem ser tratadas de forma igual às
demais viaturas.
28 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
A GEFCO oferece soluções logísticas completas e eficientes
para os seus clientes na medida em que objetiva a otimiza-
ção dos métodos: na distribuição dos produtos, no desem-
penho dos serviços, nas peças sobressalentes e em toda a
cadeia de fornecimento. Qualidade para a GEFCO é simples
e fundamentada, simples porque está por escrito, acordada
logo no contrato; fundamentada porque tem lógica na sua
implementação e é sistematicamente auditada.
É baseada nos pressupostos do parágrafo anterior que a
GEFCO desenvolve as suas atividades de transformação
automóvel de grande e pequena escala. Desde o projeto da
La Poste com 4.700 viaturas, passando pela PT com 450 via-
turas, até a uma pequena frota de 5 viaturas. Acompanha-
mos o percurso das viaturas de Mangualde para a La Poste,
empresa de capitais franceses, equivalente aos CTT.
O processo começa em Mangualde, onde a fábrica da PSA-
-Peugeot Citroen produz cerca de 90 carros por turno, em
3 turnos aproximadamente 270 carros, produziu as 4.700
viaturas destinadas à La Poste.
Assim que os carros chegam a Setúbal são controlados e
inspecionados, não faz sentido começar um serviço numa
viatura com alguma imperfeição; é raro, mas pode acon-
tecer. Recebendo o OK, segue para a zona de oficina de
transformações onde a porta do passageiro tem que ser
desmontada. É necessário aumentar o angulo de abertura
para 95 graus, modificar a grade divisória e o banco do
passageiro para a colocação de uma bicicleta.
Aqui temos que fazer uma paragem explicativa, é que
a distribuição do correio nas artérias mais finas e centrais
das cidades francesas é feita em bicicleta, assim sendo é
mais uma ferramenta ao dispor do carteiro, mas também
uma dificuldade acrescida para a alocar de forma prática e
segura. Os critérios de transformação foram pensados ao
ínfimo pormenor. A porta é um elemento de segurança da
GEFCO transforma 4.700 viaturas para a La Poste
Vitor Mestre da GEFCO mostra o caderno de encargos
De Mangualde para Paris a GEFCO reduz cada vez mais a distância.
30 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
viatura e a modificação na estrutura da porta, teve que ser
acompanhada de garantias de segurança reforçada.
Numa escala de 4.700 viaturas a responsabilidade é muito
grande, um pequeníssimo raspão na pintura do chassis que
passe desapercebido, faz com que essa zona esteja exposta
à corrosão e depois se alastre neste elemento estrutural e
provoca um problema de segurança do veículo.
Feita a alteração na porta
Avança-se então para a divisória e para o banco do pas-
sageiro que implica também modificar, logo repete-se o
parágrafo anterior em termos de conforto, segurança e
garantia. Acabada esta etapa é feito um controlo final e
depois estacionado no parque. Daí segue em camião da
GEFCO até Espanha em Gijón onde é embarcado no navio
que também pertence à GEFCO, transportado para Saint-
-Nazaire. Desembarcado e colocado no camião da GEFCO
que segue para os centros também GEFCO. São inspeciona-
dos, lavados e só então recebem os letreiros e as imagens
da La Poste. Por fim são entregues por camiões GEFCO em
12 pontos de norte a sul de França.
Este é um bom exemplo das vantagens de uma empresa
multinacional e multimodal, do princípio ao fim apenas um
fornecedor, responsável por todo o processo dessa grande
viagem, em distância, mas especialmente em qualidade e
sincronismo.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 31
Revista Automotive FROtAS
O Diretor Geral da Nissan, Guillaume Pelletreau trabalha no grupo há oito anos e tem acompanhado a situação do mercado português. Pretende preparar a sua rede de con-cessionários para incrementar as vendas e especialmente o pós-venda. A acrescentar ao novo Micra e o novo Note a Nissan prepara-se para lançar a nível global e até 2016 um produto novo a cada seis semanas.
A rede poderá crescer no ritmo dos lançamentos, aprovei-tando a força dos meios de divulgação, a publicidade, a ca-pacidade já instalada e fomentar novos negócios de acordo com a adequação do modelo às necessidades dos clientes.
O investimento, a motivação e a preparação do terreno, são algumas das estratégias para atingirem oito por cento de quota de mercado mundial até ao final do seu ano fis-cal de 2016.
Guillaume Pelletreau afirma que “é com enorme satisfa-ção que venho reforçar e apoiar a equipa Portu-guesa. Sob a liderança de Marco Toro, a equipa fez um trabalho notável ao aumentar a quota de mercado da Nissan num clima económico tão difícil.
Estou também muito confiante na capacidade das equipas Nissan de Lisboa e também de Bar-celona. A rede de concessionários por-tugueses está habituada a desafios e fará toda a diferença com a sua motivação e força de vendas”.
Guillaume Pelletreau para ficar até 2016
Lançado em 2007, o Qashqai conquistou fama e proveito no
mercado nacional. Tornou-se um caso de sucesso nas vendas da
Nissan e o motor da sua rentabilidade. Em seis anos de existên-
cia, já conta com mais de 20 mil unidades vendidas em Portugal
e 2 milhões em todo o mundo.
Apesar de ser um modelo bem-sucedido, a Nissan resolveu
renovar o Qashqai e já tem tudo preparado para colocar à venda
no próximo mês de Janeiro, a sua segunda geração. A respon-
sabilidade será mante-lo na liderança do segmento das viatu-
ras Crossover, disputando mercado com mais 14 modelos de
outras marcas.
Para além dos bons atributos do seu design e funcionalidade, a
Nissan procura evidenciar na sua comunicação o elevado valor
residual do Qashquai e um custo de utilização, dos mais compe-
titivos no mercado das viaturas compactas familiares.
Disponibilizando ao condutor uma tecnologia avançada e intui-
tiva, o novo Nissan Qashqai posiciona-se como uma das grandes
referências no tocante às baixas emissões de Co2, apenas 99 gr/
km na motorização 1.5 dCi. Serão quatro as versões de equipa-
mento disponíveis na nova geração do Nissan Qashqai, denomi-
nadas Visia, Acenta, N-Tec e Tekna.
Novo Nissan Qashqai a pensar nas frotas
32 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
Arval ajusta a frota aos profissionaisEntrevista a José Madeira Rodrigues, Diretor Comercial da Arval.
O que distingue a Arval?
A filosofia que carateriza e distingue a Arval de outras
gestoras de frota é que temos uma postura muito consulti-
va, aberta e sempre esclarecedora. Disponibilizamos como
qualquer gestora de frota todos os serviços mais operacio-
nais, mas para além disso fazemos uma análise completa da
frota fornecendo ao cliente todas as informações importan-
tes para a sua tomada de decisão.
Alguns custos são imediatos e diretos, facilmente avaliados
pelo cliente; mas outros são indiretos, como por exemplo a
tributação autónoma, consumo de combustível e franquias
relativas a sinistros .
Também avaliamos outros fatores, como o comportamento
do condutor, a sua forma de condução, e a maneira como
ela pode resultar em mais ou menos custos Enfim, a forma
como utiliza e valoriza esta ferramenta de trabalho.
Ajustam a frota às necessidades dos profissionais e não obrigam os profissionais a ajustarem-se à frota?
Sem dúvida. Centramos o nosso objetivo na satisfação das
pessoas, nos nossos clientes e não nas marcas, modelos e
promoções. Habitualmente quando as empresas querem
reduzir custo, comparam várias marcas e várias gestoras
de frotas e escolhem a proposta mais barata. Mas isso é
apenas metade do trabalho, a outra metade tem a ver com
Revista Automotive Nov/Dez 2013 33
Revista Automotive FROtAS
os sinistros, consumos, custos do recondicionamento das
viaturas no fim do contrato, etc. A única variável comum é
o comportamento do utilizador. Daí que damos ênfase na
visibilidade dos custos e na centralização no utilizador.
Temos uma plataforma online para os nossos clientes, onde
podem por exemplo monitorizar o comportamento dos
utilizadores, através de vários parâmetros. Por exemplo, se
têm vários colaboradores com o mesmo tipo de viatura,
onde todas consomem 6litros/100km. Mas se houver uma
que está a consumir 10lt/100km, nós evidenciamos isso
no sistema e muitas vezes informamos o utilizador da
respetiva viatura. Por vezes é um problema mecânico que o
utilizador não detetou, outras vezes é uma má condução.
A vossa metodologia incentiva as boas práticas?
Sim, direta e indiretamente. Diretamente: os nossos clien-
tes aproveitam essas plataformas de gestão de custos para
programas internos de motivação dos colaboradores para
uma condução mais ecologicamente responsável, menos
agressiva e explorando da melhor forma as capacidades
dos veículos.
Indiretamente, por exemplo com as viaturas de entregas: os
utilizadores habitualmente não têm sentido de carro como
ferramenta: propriedade, conservação e estima; no final do
contrato o custo do recondicionamento é elevado. Há em-
presas que propuseram aos utilizadores cujas viaturas não
necessitassem de recondicionamento com valores elevados
receberiam um prémio monetário e isso ajudou bastante.
É uma ideia simples mas funcional. O mesmo programa
de incentivos foi alargado para redução no consumo de
combustível.
Como a gestão de frotas pode aumentar a produtivida-de de uma empresa?
De inúmeras formas. Evita a contratação de um ou vários
profissionais para esse efeito, que ficarão afetos a essa
área. Usufrui do know how de profissionais que se dedicam
exclusivamente a gerir frotas permitindo que a empresa se
concentre no seu core business.
Desde 1999 em Portugal. O que a Arval tem para melhorar?
Há sempre espaço para melhorar, daí que anualmente fa-
zemos um estudo para avaliação da qualidade dos nossos
serviços. Em 2008 decidimos mudar a forma como estamos
organizados para podermos garantir uma qualidade
alta. Optamos por decalcar da nossa filial holandesa esta
reorganização e temos vindo a verificar a uma crescente
satisfação dos nossos clientes. Importa referir que a filial
holandesa da Arval tem ao longo de 10 anos sistematica-
mente ganho o prémio da gestora com melhor qualidade
a operar no mercado holandês, que é um mercado
extremamente maduro e competitivo; é o país sede
de duas grandes gestoras de frotas.
Na componente da gestão operacional, a maior
parte das gestoras de frota
recorrem a uma solução de call
center, mas nós eliminamos o
call center. Criamos as account
teams, onde foi pensada até a
forma física da mesa de trabalho. As
pessoas que estavam num call center
e que atendiam uma diversidade mui-
to grande de clientes, agora têm a seu
cargo clientes específicos: seus clientes.
Num call center se o cliente ligar duas
vezes no mesmo dia é certo que falará
com duas pessoas diferentes e terá que
repetir toda a história, perde-se
tempo e paciência. As ac-count teams servem para
humanizar a relação, criar
proximidade, dar sequência e
lógica ao processo.
“ A maior parte das gestoras de frota recorrem a uma solução de call center, mas nós eliminamos o call center”
34 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
A negociação com um gestor de frota é muito centrada na viatura?
Sim, mas nós centramos no
utilizador: na pessoa. Temos
um estudo feito por um
colega português com
uma empresa portugue-
sa, que foi um caso premiado
e divulgado pela Arval em todo o
mundo. De forma resumida, o estudo
tinha dois utilizadores, ambos com
Renault Mégane, 48 meses de renting,
150.000km contratados e ao fim de 4
anos um utilizador custou mais de
7.000 euros à empresa do que o ou-
tro utilizador. Provou e comprovou
a importância essencial do utiliza-
dor de uma forma quantitativa
e qualitativa.
Alguns gestores de frotas ini-
cialmente pedem-nos relatórios
exaustivos e minuciosos, porque estavam habi-
tuados a serem inundados com dados supérfluos
e desnecessários. Depois de conhecerem e confia-
rem no seu account team, habituaram-se a esperar
que sejamos nós a fazer a analise e recomendações!
Como avalia o mercado das frotas atualmente?
As exigências do mercado hoje são outras. Antes as frotas
eram só para grandes empresas e o erro de um gestor era
diluído pela dimensão e estrutura da empresa. Na nos-
sa realidade agora, predominam as pequenas e médias
empresas onde o gestor não pode errar, não pode desper-
diçar recursos, nem tempo. Tem que se concentrar na sua
atividade principal.
Antes o colaborador só podia escolher entre dois modelos,
agora pode optar entre dez. As ofertas de viatura eram
consoante o grau hierárquico do trabalhador e tinham
como critérios de atribuição variáveis como o pvp ou a
cilindrada. Atualmente não faz sentido trabalhar assim. É
preciso conhecer o TCO da viatura (Custo Total de Utiliza-
ção) perceber que ao abrirmos o leque de opções devemos
também disponibilizar viaturas de segmentos inferiores
porque há sempre quem as aproveite o que pode levar a
uma poupança para a empresa com maior satisfação para o
colaborador Também a preferência por carros mais ecológi-
cos e logo mais económicos verifica-se dentre a preferência
de gestores e diretores.
Quando Portugal foi intervencionado, o receio de uma retração não vos paralisou?
Tínhamos o exemplo da Grécia, que não deixava dúvidas.
Mas graças aos nossos acionistas que confiam no seu
negócio, não só mantivemos a operação em Portugal como
também investimos na organização: desde os métodos às
pessoas; das ferramentas às mentalidades.
O Grupo BNP Paribas é muito seguro dos investimentos
que faz e o facto de manter o investimento em Portugal é
porque em Paris temos uma palavra a dizer e somos mere-
cedores dos investimentos feitos. Agora estamos capacita-
dos como nunca estivemos e por isso nos próximos tempos
daremos a conhecer ao mercado as potencialidades do
nosso serviço.
O mercado das frotas é um “barómetro” da economia?
As frotas são um medidor direto da atividade das empresas
e pelos nossos clientes já conseguimos perceber que 2014
será um ano promissor. Notaram-se ajustes importantes
neste mercado quer ao nível da oferta (com a saída das em-
presas com menos know-how) quer ao nível da procura que
se mostra mais sensível ao controlo e otimização de custos
relacionados com a frota e não só com o custo do aluguer.
José Madeira Rodrigues da Arval
Revista Automotive Nov/Dez 2013 35
Revista Automotive FROtAS
Entrevista a Denis Fiévet, Diretor Geral da Pernod Ricard Portugal.
A pluralidade da Pernod Ricard na singularidade de cada momento
Os costumes e tradições associam as bebidas alcoólicas ao
convívio social principalmente aos momentos de alegria.
Parece uma mensagem fácil de passar; mas quando se trata
de pedir a limitação desse consumo torna-se um paradoxo.
Que estratégias utilizam para superá-lo?
Bom senso. Para nós o fundamental é desenvolver o consu-
mo e a nossa atividade a longo prazo; vendemos produtos
premium. São produtos sofisticados e agradáveis, melhor
empregues numa lógica de degustação e não numa logica
de quantidade. Qualidade ao invés de quantidade.
Como comunicar aos adolescentes – considerando que a adolescência agora se prolonga até aos 28 anos – o consumo de álcool com moderação?
É preciso reforçar que as bebidas alcoólicas só podem e
devem ser vendidas a maiores de 18 anos. Nos meios aca-
démicos e clínicos a adolescência vai até aos 28 anos; mas
é a partir dos 18 anos que os jovens ganham o estatuto de
imputáveis, ou seja responsáveis pelos seus atos. Levan-
do em consideração essas duas premissas, consideramos
que as bases devem ser adquiridas no seio familiar, onde
os adolescentes encontrem bons modelos de comporta-
mento. Depois, é importante fomentar grupos de amigos
responsáveis, conscientes e com comportamentos de vida
saudáveis.
A Pernod Ricard assumindo as suas responsabilidades
sociais promove os hábitos de vida saudáveis, a ingestão de
bebidas com moderação e especialmente a conscientização
entre pares. Na adolescência fomentamos os cocktails sem
álcool e ajudamos as associações de estudantes a passar a
mensagem. Já na idade adulta, sensibilizamos para a mode-
ração, a degustação e especialmente o convívio entre pares
em ambiente seguro.
36 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
Álcool e condução não combinam. Qual a vossa melhor campanha nesse âmbito?
Pernod Ricard está em todo o mundo por isso fazemos as
campanhas de acordo com cada país. É imperativo respeitar
a cultura de cada um e comunicar sem agredir. Em Portugal
apoiamos as campanhas da ANEBE e ACIBEV, mas temos
várias campanhas próprias das quais eu destaco três:
A campanha do Jameson no Parque Camões. O Jameson
tem um paladar específico, mais agradável do que a maio-
ria dos whiskies. É uma marca associada ao consumidor
urbano, mais indicada para o fim do dia, em locais abertos
mas com grande vivacidade como é por exemplo o Bairro
Alto. Uma noite de convívio começa quando as pesso-
as estacionam o carro e vão para os locais onde podem
descontrair e divertir-se e finaliza com todos a entrarem
no carro para irem para suas casas. Por isso decoramos o
Parque Camões, o ponto nevrálgico do estacionamento
do Bairro Alto e a primeira mensagem que as pessoas vêm
assim que saem do carro é “key to a memorable night is no
car key”, ou seja, a chave para uma noite memorável é um
consumo responsável e é lembrar que depois do convívio
vão conduzir.
“Responsib’All Day” - quanto mais se conhece o produto,
melhor se aprecia e divulga. Os funcionários da Pernod
Ricard como recebem formação e conhecem os produtos
em profundidade, fazem ações de rua e de vizinhança para
explicar a qualidade das nossas bebidas, como degustá-
-las e apreciá-las, quais bebidas mais adequadas para as
diferentes horas do dia, para diferentes eventos e como
receber bem e agradar aos seus clientes. Deixamos material
consultivo, folhetos explicativos e de divulgação, pro-
gramas de consciencialização, criamos um ambiente de
proximidade no tecido empresarial, só assim se fomenta
um consumo responsável.
“Don’t drink & Drive” – é mesmo para o público-alvo da
vossa Revista Automotive até costumo fazer o paralelo com
os carros. Uma empresa que vende automóveis premium,
capazes de superar os 200 km/h têm também de promover
um modo de conduzir responsável. Conduzir um automóvel
potente e com qualidade é um prazer mas se não for bem
conduzido pode ser um perigo para o condutor e todos
que o rodeiam. Ou seja, com responsabilidade e consciên-
cia, tudo tem o seu lugar e a sua hora, segurança e prazer
não andam dissociados.
O nosso target é para gestores, diretores e responsáveis de áreas, o que pode partilhar com eles?
O mais importante é que as empresas fomentem um con-
sumo responsável diariamente. Nos convívios de empresas
Revista Automotive Nov/Dez 2013 37
Revista Automotive FROtAS
costuma-se também levar a família e os adolescentes vêm
nos adultos os modelos a seguir, excelente oportunidade
para associar a posição hierárquica numa empresa e a res-
ponsabilidade da moderação.
Ao invés de cinco cervejas, sugerimos uma bebida de qua-
lidade, requinte, diferenciadora onde se aprecie o verda-
deiro sabor da bebida. Outra das coisas que fomentamos
é beber água. Em um jantar não é necessário tomar álcool
desde os aperitivos até à sobremesa. Nós aconselhamos
as soft drinks e sobretudo, água que limpa o paladar entre
bebidas, depura e hidrata.
Especificamente para as frotas e os seus condutores
Sugerimos sempre degustar uma bebida no conforto do
seu lar e sem as pressões inerentes ao trânsito e ao traba-
lho. Para quem tem funcionários “abusadores” é preciso
duas ressalvas: a primeira é que não o serão apenas no
consumo de álcool, provavelmente serão incumpridores
em outras funções, precisam de tratamento e acom-
panhamento.
A segunda é que o alcoolímetro (mais conhecido como
balão) revela produtos do metabolismo do álcool que
saem pela expiração, sendo um método de rastreamento.
O jejum prolongado ou diabetes não tratado podem dar
positividade no teste. Consciencializar, acompanhar e fo-
mentar o consumo responsável, faz parte da função social
de qualquer empresa.
Que campanha teve melhor impacto sob o seu pon-to de vista?
Sem dúvida, a campanha Jameson no Parque Camões.
Antes de começar a noite as pessoas decidem como ela
vai acabar e um consumo de degustação, apreciando as
bebidas e valorizando o convívio com os amigos é a chave
do sucesso para uma excelente noite. As pessoas podem
decidir. O consumo em excesso torna a pessoa aborrecida,
maçadora, descontrolada, a falar alto enfim a perturbar o
ambiente. Um convívio agradável faz-se de pessoas bem-
-dispostas.
Posicionamento premium e notoriedade, como manter?
Pela qualidade dos produtos, pela variedade, pela pereni-
dade, comunicação clara e inequívoca. Os media ajudam a
consolidar a imagem e a qualidade. Temos produtos com
qualidade elevada e temos que comunicar essa qualidade
para os clientes saberem o que compram, porque senão
optam por produtos mais baratos e sem qualidade.
O período de festas Natalícias e de Fim-de ano se apro-xima que sugestões dá para consumo e prendas?
Champagnes: G.H. Mumm e Perrier-Jouët. São cham-
pagnes de alta qualidade para degustar e para festejar. O
posicionamento de G.H. Mumm é a celebração da vitória.
Há sempre uma garrafa de G.H. Mumm nos pódios, seja na
competição de barco à vela ou na Fórmula1.
Temos os nossos whiskies: Chivas Regal, The Glenlievet,
Royal Salute que são mais sofisticados. O cognac Martell,
inconfundível, requintado e sóbrio.
Para as festas temos Jameson, Absolut, e Havana Club en-
tre outros que são excelentes para preparar cocktails muito
imaginativos, coloridos e agradáveis ao paladar.
Como faço habitualmente: ofereço de prenda aquilo que
também gostaria de receber, sugiro qualquer um dos que
enumerei anteriormente.
38 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
ALD Automotive especialista em mobilidadeEntrevista a Nuno Jacinto, Diretor Comercial Corporate da ALD Automotive.
Fazem diferenciação e estratificam os vossos produtos para as empresas convencionalmente denominadas como pequenas e médias?
Não. Essa catalogação não se adequa, todos os nossos
clientes são importantes e disponibilizamos todos os
nossos produtos para todas as empresas. Essa nomencla-
tura politicamente correta, não se encaixa na diversidade
de empresas que constituem o nosso universo de clientes.
Procuramos sempre a melhor resposta através das marcas
automóveis, concessionários, instituições bancárias, garan-
tindo eficiência na gestão e na renovação das frotas.
A ALD Automotive tem uma longa experiência no mercado,
o que nos permite acompanhar desde os “primeiros passos”
de uma empresa na formação da sua “primeira” frota, inde-
pendentemente do número de viaturas; até quando atinge
a sua plena maturidade e já se encontra estabilizada. Não
há dúvida que temos notado um crescimento da demanda
por parte das PME’s, mas é uma evolução natural dado que
hoje em dia a viatura é mais uma ferramenta de trabalho
que pode e deve ser otimizada por especialistas como nós.
Quando a viatura avaria é sempre um transtorno, como minimizá-lo?
Reduzindo ao mínimo o tempo de paragem; ou seja: acesso
rápido e fácil às oficinas e seguradoras, através dos smar-
tphones. É uma solução complementar ao call center e per-
mite ao utilizador uma visualização imediata dos serviços
disponíveis. Apesar de ser uma ferramenta de fácil acesso,
ela implicou num grande trabalho de desenvolvimento já
disponível aos clientes da ALD Automotive. Portugal está
entre os primeiros países, dos 37 em que a ALD Automotive
está presente no mundo, a beneficiar-se desta solução de
conectividade. Dentro desta estratégia, iremos implemen-
tar mais novidades a muito breve prazo aos nossos clientes.
Como sentiu o mercado em 2013?
O mercado de venda das viaturas novas tem vindo a melho-
rar no acumulado dos 11 meses, registando um crescimen-
to de cerca de 8% quando comparado com igual período
do ano passado. Mas é importante explicar que um dos
fatores que impulsionou este bom resultado foi o facto das
grandes empresas de rent-a-car, terem feito grandes aqui-
sições de viaturas no verão. Era importante aqui separar as
que efetivamente foram vendidas ao cliente particular.
O volume das viaturas novas adquiridas através do renting
cresceu 2,18% em igual período, levando em consideração
a retração do mercado e o encerramento de empresas era
expectável uma descida. Retiro daí que o renting é uma
solução adaptativa que veio para ficar, com grande acei-
tação e obviamente com retorno; caso contrário não teria
resistido.
A ALD Automotive em Portugal registou de janeiro a
outubro último um crescimento de 54% na realização de
novos contratos, face a igual período do ano passado. Creio
que em resposta à nossa política de estabilidade de preços,
aos nossos parceiros de negócios e sem dúvida aos nossos
clientes. A nossa solidez e a qualidade dos nossos serviços
pesam sempre nas decisões dos nossos clientes que assim,
permitiram-nos aumentar a nossa quota de mercado na
nova produção passando dos 9% em 2012 para 13% em
2013, e também aumentar o nosso market share (parque
de viaturas circulantes em Portugal com contratos na ALD
Automotive), passando de 11,6% em 2012, para 12,3 % em
2013 até à data.
Como tem sido a evolução das vendas de veícu-los usados?
A venda de viaturas usadas é um dos pilares da nossa ativi-
dade, a nossa empresa foi a primeira em Portugal, dentre as
Revista Automotive Nov/Dez 2013 39
Revista Automotive FROtAS
operadoras de gestão de frotas, a lançar um canal próprio
de vendas de viaturas usadas diretamente ao particular.
Este canal de negócio que é conhecido por ALD second dri-
ve, acaba de completar 6 anos, estamos satisfeitos porque
fechamos o ciclo de vida da viatura de forma autónoma
sem depender de terceiros.
Antes, vendíamos mais de 90% dos nossos carros usados
em final de contrato através de leiloeiras. Há 6 anos atrás
decidimos complementar o nosso negócio tornando-o
mais eficiente e autónomo: nós decidimos onde vender,
como vender, a quem vender e por quanto vender cada
viatura usada. Ao controlar o canal de vendas dos usados,
passamos a maximizar os valores das viaturas usadas e ao
mesmo tempo, conseguimos minimizar as unidades e o
tempo de stock das viaturas, em benefício dos resultados
financeiros da empresa. Atualmente posso garantir que é
um negócio estratégico para a nossa empresa.
Canais de venda de usados
Dispomos de quatro grandes canais de vendas de viaturas
usadas. Em primeiro lugar, e através da nossa marca ALD
carmarket, surgem os leilões on-line diretamente para pro-
fissionais, já representa mais de 50% das nossas vendas de
viaturas usadas. Realizamos 6 leilões semanais para cerca
de 800 utilizadores profissionais que compram os nossos
carros através da internet.
Em segundo lugar temos o ALD second drive que repre-
senta 8% das nossas vendas, oferece ao particular duas
possibilidades de acesso às viaturas, fisicamente através
da nossa unidade em Alcoitão onde pode ver o estado dos
carros e efetuar um test-drive e virtualmente através do
site, onde o particular pode selecionar a viatura através
da escolha da marca, modelo, valor, ano da matrícula ou
cilindrada.
Os carros usados das gestoras de frotas gozam de uma boa
reputação junto ao cliente particular, isto porque ele sabe
que as viaturas, no âmbito do contrato com as empresas,
cumpriram as manutenções programadas e que foram
reparados com peças de qualidade. Daí termos também
a venda diretamente ao utilizador que ao longo do
contrato beneficiou da viatura e que a conhece, melhor do
que ninguém.
Temos ainda os leilões físicos que hoje representam muito
menos do percentual dominante que registavam há 6 anos.
Eco condução eficiente da ALD Automotive? Há vantagens?
Existem 3 grandes custos na utilização de uma viatura em
sistema renting: a renda mensal, o consumo do combus-
tível (que pode chegar aos 30%) e a tributação autónoma
que será agravada já em 2014. Se existe uma componente
nos custos que ainda podemos melhorar é justamente no
consumo do combustível.
Dando um passo à frente na melhoria da utilização da
viatura, a ALD Automotive desenvolveu o programa de Eco Condução Eficiente, uma oferta que disponibilizamos aos
nossos clientes e ao utilizador da viatura, onde preconiza-
mos uma condução segura e mais económica, visando a
redução do consumo de combustível.
É possível alcançarmos através de uma condução mais
eficiente, uma redução em cerca de 1 litro de combustível
a cada 100 quilómetros. Numa empresa com uma pequena
frota de 10 viaturas e onde cada viatura realize em média
20 mil quilómetros num ano, a redução de custos pode ser
muito significativa para esta empresa. (que poderá rondar
cerca de 3000€ ano para uma frota desta dimensão).
Leasing ou Renting para 2014?
O orçamento de estado para 2014 vai implementar um
aumento penalizante na tributação autónoma, face às mu-
danças de escalões dos preços de aquisição das viaturas.
Este aumento será repassado aos novos contratos e aos
existentes, porque o imposto incide sobre as despesas de
manutenção, seguro e de consumo da viatura.
“Ao controlar o canal de vendas dos usados, passamos a maximizar os valores das viaturas usadas”
40 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
Face ao agravamento da tributação, o renting surge como
uma vantagem para os clientes, porque os serviços de
manutenção e seguros oferecidos pelas gestoras de frotas,
são os mais vantajosos dentre os diversos operadores
de mercado. Ora, se a tributação autónoma incide sobre
estes custos anuais de manutenção da viatura, a opção de
utilização de uma viatura através do renting torna-se ainda
mais vantajosa por comparação com as outras formas de
financiamento existentes no mercado, incluindo o Leasing.
Que expectativas e oportunidades para 2014 para o mercado das frotas em Portugal?
Os novos desafios e agravamentos fiscais que se avizinham
para 2014, só habilitam as gestoras de frotas e as coloca
numa posição privilegiada para oferecer o melhor aconse-
lhamento e serviço aos clientes; sejam clientes-empresas e/
ou clientes-particulares. Não há como conseguir conjugar
tantos fatores em simultâneo e descortinar a melhor forma
de aquisição e gestão de uma viatura ou frota. As pessoas
e empresas não podem se dar ao “luxo” de perder tempo e
dinheiro a tentar desvendar esse emaranhado de armadi-
lhas e dificuldades.
Se no passado o valor da renda era o único fator de análise
numa negociação, hoje existem outros fatores igualmente
relevantes na tomada de decisão por parte dos nossos
clientes. Entre eles destacamos a qualidade e a oferta dos
serviços em geral, o rápido atendimento, as plataformas
de gestão on-line, aconselhamento profissional na escolha
mais correta da viatura face às características do negócio e
necessidades de mobilidade das empresas e dos particula-
res. Para 2014 a ALD Automotive será sem dúvida a solução
para a mobilidade e a otimização dos recursos dos nossos
clientes, somos especialistas neste assunto.
Revista Automotive FROtAS
PUB
A série EVS começou em 1969
como um fórum académico,
organizado pela World Electric
Vehicle Association (WEVA) que
progrediu das salas de aula e
laboratórios para o mercado.
Atualmente está mais voltado
para a divulgação, apresentação
e intercâmbio para a utilização
de tecnologias de transporte elétrico com uma forte com-
ponente comercial e de mercado.
O 27º EVS aconteceu em conjunto com a exposição das
smart cities. A mobilidade é uma das peças fundamentais
das cidades de agora e do futuro; mobilidade e energia
andam de mãos dadas. Já acompanho estes congressos há
algum tempo, mas neste surpreendeu-me as marcas auto-
móveis: durante largos anos ignoraram e foram resistentes
à mudança e agora fazem um esforço tremendo para estar
na linha da frente.
A BMW ou o grupo Volkswagen querem recuperar o tempo
perdido porque estiveram muito focados no desenvol-
vimento de motores a combustão tentando reduzir o
consumo. Agora de uma hora para outra aparecem no salão
com stands enormes, desproporcionados para a filosofia
da mobilidade com responsabilidade. O Grupo Volkswagen
marcou presença com as suas marcas, Seat, Porsche, Skoda
e Volkswagen, onde cada uma apresentou um ou dois mo-
delos totalmente elétricos.
A BMW criou um carro elétrico de raiz, não sei se por
uma questão de orgulho ou por dificuldade de acesso à
informação atualizada. E quando se cria um carro de raiz
existem custos no desenvolvimento que depois têm de
ser repassados para o cliente final. Outras marcas como a
Volkswagen chegaram e simplesmente montam o motor
elétrico em modelos existentes com poucas adaptações,
traduzindo-se em vantagem competitiva: diminuindo os
custos associados, maior facilidade de acesso às peças de
reposição, reparação fácil e com proximidade, preço final
muito mais convidativo. Quando o carro é criado de raiz:
as peças demoram para chegar, ficam “aprisionadas” na
marca, as reparações são mais morosas e normalmente
mais onerosas.
Estas novas marcas não optaram pelo standard de carre-
gamento denominado Chademo e instalaram uma ficha
diferente. Obriga os fabricantes de equipamentos de
carregamento a ter os postos com vários tipos de man-
EVS27 Barcelona Foi de 17 a 20 de Novembro - analisada sob o olhar de João Dias, administrador da Prio
42 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
gueiras/fichas para abranger assim as diferentes marcas
automóveis. Parece um retrocesso, quando vimos exemplos
mais ecologicamente amigáveis como os carregadores de
telemóveis.
Marcas como a Renault, Nissan, Mercedes-Benz, Toyota já
são sobejamente conhecidas no meio elétrico e já estão
implantadas. Já têm outro comportamento tanto para
abordar a tecnologia do elétrico, como também já têm
uma clientela fidelizada. Com essas marcas já falamos em
gama de elétricos e não é só automóvel, é também moto e
bicicleta. As marcas querem estar de uma forma transversal
no meio elétrico.
Em termos de debates
Houveram vários. A questão em debate já não é a capaci-
dade de carga das baterias mas sim o custo. É possível ter
baterias com autonomias muito boas, veja-se o caso da
Tesla, mas o diferencial de preço para um carro do mesmo
segmento ainda é visto como inibidor da compra.
Foram apresentadas várias soluções de veículos de duas
rodas que serão uma componente também importante
na mobilidade das cidades, dadas as restrições ao trafego
que irão aumentar e também a economia em termos de
custos. As motos elétricas já não sofrem do estigma da
autonomia porque os percursos feitos habitualmente são
sempre curtos.
Pela mesma altura estava a acontecer o Salão de Tóquio e
o Salão de Los Angeles; mesmo assim as marcas estiveram
presentes em Barcelona. Algumas acordaram agora, mas
é bom para engrossarem as reivindicações: no tocante à
redução do preço da eletricidade, diminuição da carga
fiscal a ela associada, diminuição das margens de lucro das
produtoras e retirada das tributações paralelas, como é o
caso da taxa de audiovisual.
Toda a indústria do carregamento elétrico esteve presente
em força, de destacar: Schneider, Bosch, ABB e SKF entre
outras. Também a indústria de componentes e pós-venda
também se fez sentir em força, principalmente empresas
asiáticas com kits de reparação, fichas, tomadas, manguei-
ras, adaptadores, etc. com grande variedade de referências
e modelos.
Presença portuguesa
Portugal esteve presente com a Efacec e a Magnum Cap que
produzem redes de carregamento. A Prio esteve presente
com uma solução de bike sharing que estamos a desenvol-
ver para as cidades em conjunto com outros parceiros e em
breve queremos disponibilizar porque foi um sucesso na
feira. Tivemos muitos pedidos desde cidades na América La-
tina até ao Médio Oriente porque utilizamos uma tecnologia
de fácil utilização e de rápida conectividade.
Para se ter uma noção da velocidade das inovações, o car
sharing que tem sido lançado recentemente em diver-
sas cidades já se vai tornar um modelo ultrapassado. O
futuro será algo como “mobility sharing”, ou mobilidade
partilhada, onde o utilizador pode escolher o veículo mais
adequado para cada deslocação, seja ele carro, scooter
ou bicicleta, todos eles elétricos. Alarga-se o espetro das
possibilidades, ajusta-se as respostas às reais necessida-
des, otimiza-se tempo e espaço, tudo isto gera ganhos e
vantagens.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 43
Revista Automotive FROtAS
A linha ClausPorto é exportada para mais de 50 paí-
ses, para clientes do segmento de produtos de luxo. No
mercado nacional, as marcas Ach Brito e Confiança estão
presentes nas grandes superfícies com um lote variado
de produtos.
Administrador das empresas Ach Brito e Confiança, José
Fernandes explicou-nos que a génese da atual empresa e
dos seus produtos remonta a 1887, uma época em que sa-
bonetes e perfumes estavam apenas ao alcance de classes
sociais mais abastadas. Foi nesta altura que dois alemães
fundam no Porto, a primeira fábrica de sabonetes e per-
fumes nacionais dando-lhe o nome de Claus&Schweder.
Mais tarde Achilles e Affonso de Brito adquirem a marca e
mudam o nome para Ach Brito e compram a ClausPorto, a
primeira vocacionada para o mercado interno; a segunda
exclusivamente como marca de luxo para exportação.
Em 2007 nasce a unidade de Vila do Conde que centraliza
os serviços administrativos, comerciais, a produção de
sabonetes sólidos e a loja de venda ao público. Compram
a Saboaria e Perfumaria Confiança, a segunda mais antiga
fábrica de sabonetes do país, permitindo a Ach Brito
abarcar transversalmente todo o mercado de sabonetes e
perfumes.
Convidamos José Fernandes, para fazer o assessment do Mazda CX-5.
Este é o meu primeiro contato com este modelo, já tive o
prazer de conduzir outras viaturas da Mazda. Esta viatura
ainda tem aquele aroma a carro novo, que logo transmite
uma agradável sensação de estreia. À partida este carro
transmite uma rápida resposta à aceleração. Estou a condu-
zir a baixa velocidade e sinto uma reação muito rápida do
motor ao mais leve toque no acelerador. Não é que a velo-
cidade seja tão importante na minha forma de condução,
Mazda CX-5 com aroma a ClausPorto
44 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
mas um carro com esta dimensão e peso, pode ter a sua
performance comprometida se não for impulsionado por
um motor potente.
Mesmo não sendo uma viatura de topo tem algumas
características de um modelo do segmento superior, pois
proporciona uma condução dinâmica em estrada e surpre-
endentemente confortável na cidade. Gosto do posto de
condução ser mais elevado porque permite uma boa visi-
bilidade exterior, transmitindo uma sensação de liberdade,
com segurança e mantendo o conforto.
Adequado para o segmento das frotas
Na minha vida profissional faço muitas viagens e percorro
muitos milhares de quilómetros, perto de 70 mil quilóme-
tros em média todos os anos. A viatura que estou atualmen-
te a utilizar por exemplo, com apenas 3 anos, já tem mais de
200 mil quilómetros registados. A Ach Brito tem uma frota
de serviço diversificada em termos de modelos
e marcas, todas percorrem muitos quilóme-
tros por ano.
Tive que desenvolver uma visão de frotis-
ta dentro da empresa, tenho facilidade
na condução e tive que experimentar
quase todos os tipos de viaturas,
desde as mais citadinas às mais des-
portivas e por isso estou à-vontade
para dizer que este
Mazda CX-5
reúne os
atributos dos diversos bons modelos que existem à venda
no mercado.
A sede administrativa e fábrica da Ach Brito, estão em Vila
do Conde, a fábrica de produtos da marca Confiança é em
Braga. Empregamos cerca de 60 funcionários, estamos
habituados a muitas deslocações entre as duas unidades de
produção, especialmente os comerciais.
Este Mazda CX-5 transmite a mesma sensação de liberdade
que tanto procuro nos desportos que atualmente pratico,
com muito conforto, distinção e segurança tão desejados
por profissionais que estão em funções de topo nas empre-
sas. Sei que este modelo é muito premiado na sua categoria
e apreciado por clientes de toda a Europa que procuram
carros flexíveis: estrada, cidade e campo.
Este carro proporciona uma boa dinâmica de condução,
uma motorização amiga do ambiente, creio que para lhe dar
um toque nacional ficaria muito bem, se
fazer acompanhar aquando da
entrega a um cliente de
um dos nossos produ-
tos. Fica a sugestão.
“Tive que desenvolver uma visão de frotista dentro da empresa”
Revista Automotive Nov/Dez 2013 45
Revista Automotive FROtAS
Com tantos anos de experiência no mercado automóvel e
caí nesta “armadilha” da Revista Automotive de fazer um
assessment a uma viatura. Garantiram-me que a viatura
tinha 4 rodas e um volante, excluíram-se assim as motas e
bicicletas, menos mal.
Na hora marcada, toca a campainha e lá vou eu, peito aberto a balas.
Não podia ser melhor: Lexus IS 300h cinza platina, mesmo
a calhar. Este carro é um verdadeiro topo de gama das mar-
cas japonesas. Combina de forma inteligente um avançado
motor a gasolina com um motor elétrico de alto rendimen-
to, aliando uma caixa de velocidade de variação contínua.
Esta caixa transmite uma agradável sensação de potência e
agilidade a quem está a conduzir, sem retirar o prazer de se
desfrutar do conforto de um andamento silencioso quando
estamos a utilizar o modo elétrico.
Sei que a maioria das marcas de automóveis ainda está
na fase de desenvolvimento ou de lançamento dos seus
primeiros automóveis híbridos e elétricos. A Lexus já se
afirmou como uma marca de referência no segmento dos
carros destinados aos quadros de topo das empresas.
Ao conduzi-lo sente-se o rigor e controlo aplicado a cada
etapa de produção da viatura. O conforto interior, os de-
talhes do tablier, o seu estilo com um toque de elegância
nas linhas laterais, o capot baixo e a grelha em forma de
fuso, conferem a esta viatura um grau de diferenciação que
poucas marcas de luxo conseguem oferecer.
Só para sentir como seráLuís Costa - gerente da Japopeças ao volante do Lexus IS 300h
46 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
Onde se toca sente-se a qualidade, a garantia de 60.000
km, só confirma que este Lexus continuará a ser tão bom
como se fosse um carro novo, sem folgas nos pedais ou
com ruídos parasitas.
Agrada-me que algumas marcas automóveis coloquem à venda um carro de topo com tecnologia híbrida.
Porque permite circular com zero de CO2, com zero de
ruído, zero stress e em modo elétrico com zero de combus-
tível, é o sítio certo para colocar os zeros.
Sob o meu ponto de vista este carro conjuga tudo, sem
cobrar custos exorbitantes por isso, é um carro híbrido de
topo, com visão de futuro: ajustado ao valor de mercado e
com excelente valor residual.
Este carro será a minha futura escolha, provavelmente já
havia verbalizado isto, daí vocês fazerem-me sentir como
será o meu quotidiano. Efetivamente confirmo este meu
objetivo, porque sempre defendi a qualidade, segurança e
fiabilidade. Como empresário com experiência na comer-
cialização de peças automóveis para viaturas asiáticas
reconheço que o Lexus tem baixo custo de manutenção
e conheço como ninguém a sua rede de pós-venda. E
mais não digo.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 47
Revista Automotive FROtAS
Clio DCI - rápida viagem da mitologia à práticaRelato de João Frade - responsável pelo desenvolvimento de recursos humanos numa das 4 maiores empresas na área de auditoria, fiscalidade e consultoria.
Preparei-me para este assessment fazendo o meu TPC:
rapidamente fui à net e vi que Clio é a musa da história e
da criatividade, divulga e celebra as realizações - senti-me
logo preparado para o desafio.
O jornalista disse-me que não era para fazer um romance
mitológico, mas para testar o carro e ir direto ao assunto.
Ainda bem que não me esforcei muito no meu TPC. Então
avancemos sem medos: a cor chama atenção pela positiva,
ainda são poucos os carros com estas cores e uma pequena
diferença na tonalidade transmite logo exclusividade.
Exterior e interior com linhas modernas, prático, citadino
suave que se enquadra bem em locais mais tradicionalistas.
Em termos de espaço interior tem melhor aproveitamento
e melhor habitabilidade do que os modelos de gama mais
alta, o que me surpreende bastante. A qualidade também
verifica-se no manuseio, o painel é prático, tem os botões
essenciais, o ecrã em touch facilita o manuseamento dos
menus e a conexão com Bluetooth é muito fácil.
Quotidiano de um citadino
Moro em Lisboa e trabalho em Lisboa, por isso o dia-a-dia
é sempre feito em 1ª, 2ª e 3ª velocidade; raro engrenar a 4ª
48 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
velocidade. Quando a caixa
de velocidades oferece
resistência à mudança (mes-
mo que ligeira), o percurso
no trânsito torna-se penoso,
neste modelo isto já não
acontece.
O curso da embraiagem é
muito amplo, permite um
maior controlo na suavidade
das mudanças, pode ser um
pouco desconfortável para
quem conduz próximo do
volante, mas no meu caso
isso não acontece. Gosto de
conduzir com o banco mais
para trás e quem vem atrás
costuma sofrer com isso,
mas este modelo até cabe
uma pessoa atrás o que prova que o espaço é adequado.
Na minha área de serviços e consultoria não é necessário
ter uma carrinha porque a carga mais preciosa que trans-
portamos é o conhecimento. As consultoras já têm uma
imagem sólida no mercado, os trabalhadores têm dress
code formal, se existir uma ferramenta como por exemplo,
o carro que quando visitamos um cliente, torne a imagem
mais acessível e mais próxima, facilita-nos. Este carro ajuda
nisso. Quantas vezes o carro serve para quebrar o gelo
inicial e para fazermos paralelos com a nossa atividade.
As frotas estão a ser repensadas, fala-se muito em redução
de custos, mas conhecendo o mundo empresarial o impor-
tante é valorizar os ativos. Este
Clio parece que já foi feito a
pensar para um downgrade na
frota de uma empresa, porque
em termos globais e comparati-
vamente com modelos da gama
acima, só perde na capacidade
de carga, mas compensa em
conforto, equipamento, utiliza-
ção e adequação prática.
O downgrade não é necessa-
riamente negativo, o grande
problema é sempre a questão
do status. Mas verdade seja
dita, se um colaborador está
mais preocupado com o status
do que com outras questões,
pergunto se será assim tão útil
à empresa?
Importância do pós-venda para as frotas
Percebi a importância do pós-venda para as frotas por-
que na empresa onde trabalhava anteriormente tinha
um citadino novo, mas um mês depois de andar com ele
começou a dar problemas no software. Andou-se no jogo
do empurra com a gestora de frota, os concessionários e
a marca sem que a situação se resolvesse, telenovela que
demorou um ano. Resultado prático: sempre que tinha
que visitar um cliente era um pânico, o carro à entrada das
rotundas desligava-se. Imaginem o estado de nervos em
que chegava às reuniões.
Revista Automotive Nov/Dez 2013 49
Revista Automotive FROtAS
Para acrescentar, o filtro de partículas estava constante-
mente a entupir, no concessionário demoravam eternida-
des para retirá-lo, limpá-lo e colocá-lo. Aceito que um carro
pode apresentar defeitos, mas se o problema for rapida-
mente reparado, tudo bem. A problemática surge quando
não o conseguem resolver, não se esforçam para isso, nem
apresentam alternativas. O efeito negativo desse pós-venda
atraiçoa a imagem e o conceito que temos da marca, nunca
mais confiamos na empresa. Não quero referir a marca,
mas felizmente não era um Renault por isso não trago
pré-conceitos.
Características que valorizo no carro
É silencioso para um diesel, poupado e versátil. Tanto sinto
agilidade em cidade como conforto em percursos longos
de autoestrada. A potência é adequada e surpreende na
resposta ao acelerador. Uma das minhas preocupações é
a segurança que o carro transmite ao conduzir e nestes
modelos citadinos é sempre pelos mínimos. Neste caso
conseguiram fazer pelos máximos. Gostei.
Fizeram um design mais desportivo, mais arrojado para
tirar aquela imagem do citadino sem caráter e sem perso-
nalidade. Colocaram pormenores como a grelha mais larga,
o friso preto na lateral, o aileron, detalhes que trouxeram
minúcia e cuidado. Bagageira é suficiente. Cumpre os re-
quisitos e supera as expetativas.
50 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
FROtAS Revista Automotive
PUB
TODOS EM LINHARenault, Chronopost e LeasePlan estão em linha com os objetivos de: aumentar o espaço de carga, reduzir os custos de utilização dos veículos e minimizar o impacto ambiental em quase 100 toneladas de CO2 ano.
A Chronopost queria fazer a renovação de uma parte da frota; a Renault sugeriu o Master e o Trafic pelas suas características; a LeasePlan enquanto gestora de frotas acompanhou, aconselhou e otimizou o melhor negócio. É assim: quando dois querem três não discutem.
A Chronopost que pertence ao grupo GeoPost, que por sua vez per-tence ao grupo La Poste, posiciona-se em 1 º lugar em França e em 2 º lugar na Europa no mercado do CEP (Courier Express Parcels). A Chronopost tem 13 entrepostos - Vila Real, Porto, Guarda, Viseu, Coimbra, Leiria, Torres Novas, Póvoa de Santa Iria, Lisboa, Seixal, Évora, Faro e Funchal.
As 280 unidades da Renault Master e Renault Trafic, para além do conforto vão permitir uma melhor capacidade de carga, fiabilidade, reduzir custos de manutenção e utilização. Com as novas viaturas, as distâncias parecerão mais curtas e a paisagem será melhor apre-ciada nos dois sentidos. Os colaboradores da Chronopost terão as-sim, bons motivos para fazer as entregas de Natal com bom humor e agilidade. Mais ainda, sob a gestão da LeasePlan, poderão fazer o ranking do colaborador mais poupado e ecológico.
Este reforço da frota, também trará reforço nas vendas da Renault e com certeza precisará cada vez mais dos serviços LeasePlan, que por sua vez acompanha de perto as viaturas, seja no pós-venda, seja na utilização. Em linha com as necessidades dos clientes, com a sustentabilidade ambiental e do negócio, fazem com que todos cresçam no ritmo de cada um, mas com responsabilidade de não destruir nada pelo caminho.
Não precisa ficar refém da marca: a EuROMASTER liberta-o
As revisões oficiais da Euromaster cumprem os mesmos pro-
cessos das revisões do fabricante e conforme está previsto no
Regulamento da Comissão Europeia nº 461/2010, que autoriza a
livre concorrência no mercado de manutenção de automóveis, a
revisão da Euromaster permite carimbar o livro de manutenção
para que não perca a garantia do veículo.
Desde o início de dezembro que a Euromaster Portugal imple-
mentou e colocou à disposição dos clientes o serviço de revisão
oficial nos seus centros, feita em exclusividade por uma equipa de
especialistas com garantia do serviço. Os clientes contam com a
revisão de manutenção programada tal como exige o construtor
do veículo, com todas as verificações especificadas pelo fabri-
cante e mais outros pontos de segurança. A experiência tem-lhes
permitido saber de antemão que alguns pontos merecem ser ob-
servados e testados; não só numa atitude preventiva, mas acima
de tudo para evitar retornos posteriores desnecessários.
Todo o procedimento: as tarefas a ser executadas, as peças
sobressalentes, a periodicidade (em quilometragem ou tempo
de utilização da viatura), são respeitadas segundo preconizado
pelo fabricante, utilizando peças de qualidade, procurando ir de
encontro às exigências técnicas de cada marca. Os orçamentos
são simples, claros e detalhados, para que o cliente saiba desde o
início as tarefas que vão ser executadas no seu veículo; principal-
mente porque a fatura se ajuste ao orçamento de cada cliente.
Miguel Santos, Diretor de franquia da Euromaster em Portugal
Revista Automotive Nov/Dez 2013 51
Revista Automotive FROtAS
Segundo João Cordeiro, diretor comercial da HBC II, “o
grande objetivo deste evento de Novembro foi proporcio-
nar aos clientes da empresa um dia bem passado. A Batalha
foi o local escolhido para acolher a prova. Para tornar o
dia mais leve optámos por uma corrida de karts, mas com
pé direito de profissionais de pesados. Alguns de nossos
clientes percorreram mais de 250 Km para participar, eles
são assim: nem o tempo, nem a distância os dissuade.
Após as inscrições, validação das equipas e um pequeno
briefing onde foram explicadas a regras, começou a prova
que foi dividida em duas mangas e uma finalíssima. A agi-
tação nas boxes, pelas trocas sucessivas nas classificações
foi empolgante, entusiasmando os pilotos e fazendo vibrar
os presentes.
Resultados: 1º Lugar Transporcarga de Leiria; 2º Lugar Transportes Sousa Gomes de Pombal e em 3º Lugar Transportes São Luís de Paredes.
A bem da verdade contaram os resultados por ordem de
chegada, mas se fosse por ordem de animação, festejo e
boa disposição ficavam todos empatados. Foi realmente
um dia repleto de descontração, alegria e divertimento.
A gerência da HBC II Peças Auto aproveita esta oportunida-
de de estar aqui presente na Revista Automotive para mais
uma vez agradecer a todos os seus colaboradores, clientes
e todas as pessoas que tornaram este evento possível”.
Quisemos confirmar no terreno e entrevistamos Rui Lisboa gerente da Transporcarga, que nos disse “que mais impor-
tante que o resultado desportivo, a verdadeira vitória foi
estar ao lado de tantos colegas do setor dos transportes,
num ambiente de descontração, muito necessário para os
profissionais da nossa atividade. Somos uma empresa que
valoriza este tipo de relacionamento e a gerência da HBC II
está de parabéns pela sua iniciativa”.
António Sousa gerente da Transporte Sousa Gomes considerou o evento positivo e espera voltar a participar no
próximo ano (melhor preparado!). Desafios à parte, desta-
cou que o mais importante foi a HBC reunir num ambiente
desportivo tantos profissionais do setor dos transportes.
Foi positivo para os participantes e foi positivo para as
empresas do setor de transportes.
A equipa da Transportes São Luís, veio de Paredes (Porto)
e acostumada a percorrer grandes distâncias, saiu da
Batalha satisfeita com a posição alcançada e com bom
ambiente que encontrou. Nuno Salgado, responsável pela
qualidade e manutenção da frota da empresa expressou
um rasgado elogio à iniciativa da HBC II e espera poder
voltar a participar do evento no próximo ano.
HBC II - condução com confraternização
52 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
PeSAdOS Revista Automotive
O TITAN GT1 PRO C-4 SAE 5W-30 foi aceite por outro titã: a marca Mercedes Benz.
A aprovação oficial da Mercedes Benz, surge na sequência da utilização em alguns
dos seus modelos, dos novos motores de 4 cilindros com tecnologia Renault.
Também o novo Mercedes Classe C, cujo lançamento está previsto para 2014, con-
tará com motores desenvolvidos pela Renault, no âmbito do acordo de partilha de
tecnologia entre as duas marcas.
O lubrificante TITAN agora aprovado é um óleo de motor para primeiros enchi-
mentos, destinado aos modernos motores a gasolina ou a diesel das viaturas
ligeiras de passageiros, equipadas com filtros de partículas.
A empresa Luís Simões associou-se pelo segundo ano consecuti-
vo, ao projeto “Árvores do Futuro”, programa ambiental de plantar
árvores na Área Metropolitana do Porto, através do transporte de
6.000 árvores nativas, desde os viveiros do Instituto de Conser-
vação da Natureza e das Florestas (ICNF) até à plataforma de
distribuição na região.
Os últimos indicadores de sustentabilidade indicam que a Luis Si-
mões reduziu o consumo médio de combustível em 5,7%, no ano
passado, quando comparado com 2007, ano de implementação
do programa ‘Eco-Driving’.
Com este projeto, o grupo obteve uma redução de 3.572.824
litros de combustível e de 10.184.987 milhões de kg de emissões
de dióxido de carbono. Uma forma de aumentar a sustentabilida-
de ambiental, reduzir a fatura energética e fazer face à complexi-
dade da atual conjuntura.
Luís Simões faz contas à poupança
Mercedes-Benz aprova mais um Fuchs
PUB
Revista Automotive PeSAdOS
Assumiu a direção geral da Iveco em abril, como se avalia?
Inicialmente ouvinte atento, depois participante ativo da
mudança para melhor. Este ano incorporamos o conces-
sionário Ibertruck na Castanheira do Ribatejo e agora
passamos a vender diretamente para os clientes da zona
de Lisboa e norte do país. Assim a nossa marca passa a ter
mais um contacto direto com o cliente, assegurando uma
excelente compra e garantindo um pós-venda de qualidade
e com eficiência para todo o país.
Mas há mais. Estamos lançando o nosso próprio serviço
de renting, através da abertura de uma filial em Portugal
da nossa empresa financeira, cuja sede está localizada em
Espanha. Trata-se de uma evolução e de uma confiança
no nosso negócio. Vamos disponibilizar pela primeira vez
desde que a Iveco chegou a Portugal, as nossas próprias
soluções do renting que é uma solução financeira funda-
mental nas vendas para o mercado dos pesados.
Em termos de produto, estamos bem e ainda vamos ficar
melhores, graças ao lançamento dos motores que incor-
poram a nossa tecnologia HI-eSCR, posicionando a Iveco
como uma das primeiras marcas a oferecer uma ampla
gama com a norma Euro 6.
Estamos a voltar a investir em Portugal. A aquisição do
concessionário e a melhoria das instalações e do serviço de
pós venda do concessionário Ibertruck, o lançamento de
Iveco alarga os seus horizontesEsteve presente no Salão da Batalha o diretor geral da Iveco Portugal Ruggero Mughini, para prestigiar o concessionário Ferreira & Filhos e dar-nos em exclusividade esta entrevista
Ruggero Mughini, Diretor Geral da IVECO (ao centro), Nuno Ferreira, Gerente da Ferreira&Filhos (direita) e David Carlos da IVECO
54 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
PeSAdOS Revista Automotive
uma filial da Iveco para a área do renting, e a uma maior di-
nâmica por parte da nossa força de vendas, são as estraté-
gias que estamos a implementar no imediato para também
voltarmos a crescer.
A gama Daily continua a ser um produto de suces-so da Iveco?
Positivamente sim. Trouxemos para o salão uma versão da
Daily que incorpora três vantagens numa única viatura: sus-
pensão pneumática, motorização multijet de 146 cavalos
e garantia de 5 anos. É um produto premium dentro classe
dos furgões, muito competitivo sobretudo ao nível dos pre-
ços. Escolhemos expô-lo no stand da Ferreira & Filhos por
uma questão de mérito e para demonstrar o nosso apoio a
quem diariamente nos representa e da melhor forma.
A Iveco é uma marca muito dinâmica e com longa tradição
no setor dos furgões e dos veículos pesados de mercado-
rias e de passageiros. Por isso iremos lançar algumas moto-
rizações que vão incorporar as novas tecnologias HI-eSCR,
como é o caso do Eurocargo, que recentemente passou a
ser comercializado com motores da geração Euro 6, ainda
mais eficazes e que contribuem para uma efetiva redução
nos consumos de combustíveis.
A estratégia é aprender com os erros e começar a reco-nhecer o valor ao pós-venda?
É verdade. Inicialmente a estratégia das marcas era focada
nas vendas, mas agora verifica-se que só isso é muito redu-
tor, acanhado e pequeno. Se fazemos bons produtos temos
que lhes garantir longevidade, retorno e acima de tudo
segurança. O concessionário Ferreira & Filhos tem sido um
bom exemplo desta dinâmica. Esta empresa tem garantido
as vendas, mas a sua gerência tem também garantido o
pós-venda com qualidade, confiança e garantia. É hoje uma
referência dentro da nossa rede.
Como esperam voltar a atrair atenção dos clientes para os serviços da rede Iveco?
Temos uma iniciativa para o pós-venda que já estamos a
praticar através da venda de peças de segunda vida para
viaturas Iveco com mais de 5 anos. Numa economia com
dificuldades e após os períodos de garantia e das manuten-
ções programadas, os clientes tendem a fugir das oficinas
de marca e irem à procura de alternativas mais económicas
de peças no mercado secundário mais baratas.
Preocupada com esta situação a Iveco agora disponibiliza
tanto peças originais novas para viaturas com menos de
cinco anos, como peças de segunda vida para viaturas com
mais de cinco anos. É uma alternativa forte da nossa marca
e uma clara demonstração de que queremos satisfazer os
nossos clientes com uma excelente gama de produtos e de
serviços, mas também oferecendo peças originais a preços
economicamente muito competitivos.
A Europart empresa de referência na comercialização de peças para camiões, semirreboques e autocarros, participou
pela primeira vez na 12ª edição da Solutrans, Feira de Transporte
de Lyon realizada em novembro, com um stand próprio onde a
grande atração para os visitantes foi a exposição do camião da
Racing 14, que participou no Campeonato Europeu de Camiões
com o patrocínio da Europart. A Solutrans de 2013 contou com
800 expositores, mais 8% do que a edição de 2011 e alcançou os
35 mil visitantes.
Em simultâneo com a 12ª Solutrans realizou-se o Fórum Mundial
de Camiões e Autocarros onde a Europart através de Pierre Fleck,
administrador atual, falou como convidado para uma plateia de
mais de 200 especialistas do setor. A temática foi sobre as opções
disponíveis para operadores de frotas, visando a redução de
custos operacionais, através da aquisição de forma mais eficiente,
de peças de reposição.
Com mais de 5.000 referências de produtos com marca própria, a
Europart está igualmente forte na distribuição graças à estrutura
logística com grande flexibilidade no fornecimento de mercado-
rias dentro do espaço europeu em até 24 horas.
EuROPART presente na Solutrans
Revista Automotive Nov/Dez 2013 55
Revista Automotive PeSAdOS
Falando à Revista Automotive, Alexandre Abreu explicou
que há quinze anos trabalha dentro da rede Mercedes-
-Benz, tendo participado de algumas provas de seleção a
nível nacional do Global TechMaster, mas esta foi a primeira
vez que chegou a uma grande final e ficou em 1º lugar na
categoria de Gestor de Clientes na área de veículos comer-
ciais pesados.
“É uma satisfação muito grande saber que fui o melhor
classificado na grande final, sobretudo porque em competi-
ção estavam profissionais muito qualificados dos conces-
sionários Mercedes do Brasil, Africa do Sul, Itália, Espanha,
Alemanha, Bélgica, Suíça e Turquia”. Estes foram os países
finalistas, sendo que Portugal acabou por se destacar, com
o meu prémio, em 1ºlugar na categoria de atendimento e
satisfação do cliente.
Na final realizada durante dois dias na sede da Mercedes,
em Estugarda, estiveram em competição 54 profissionais.
A equipa portuguesa era composta por 6 profissionais da
rede de concessionários, sendo um da Mercentro de Aveiro,
dois da C. Santos da Maia e dois da Mercedes de Alverca,
todos representando diferentes áreas dos pós venda.
“As avaliações decorreram primeiro de forma individual,
através de testes teóricos e testes práticos e depois através
de provas em grupo. Foram efetuadas simulações de
atendimento em oficina a clientes profissionais da área de
veículos comerciais pesados, desde a receção até à entrega
da viatura. No meu caso, explicou Alexandre Abreu, a ava-
liação decorreu com clientes que representavam a figura de
dono de empresa ou gestor de frota. Estou muito satisfeito
com o prémio: valorizou a minha profissão, a minha forma
de atuação e enriqueceu o meu currículo”.
Alexandre Abreu da SODICENTRO: simplesmente o melhor.
56 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
PeSAdOS Revista Automotive
Criado para estimular o desem-
penho e promover a qualificação
dos seus profissionais da área do
pós-venda, o concurso interno da
Mercedes-Benz, denominado Global TechMasters Truck reúne profissio-
nais de diversos países e coloca-
-os à prova.
O evento anualmente promovido
pela Mercedes, procura selecionar
os melhores perfis das diversas
áreas dos pós-venda da sua rede de
concessionários. Com base nos seus
perfis profissionais, os participantes
competem em provas práticas e
teóricas e no final, um júri da marca
seleciona o melhor do mundo em
cada categoria de trabalho, bem
como a melhor equipa de oficina
dentre todos os países finalistas
presentes na competição.
A equipa portuguesa da rede Mercedes-Benz
PUB
Revista Automotive Nov/Dez 2013 57
Revista Automotive PeSAdOS
A Sotinar de Coimbra foi o berço do grupo empresarial e
das 12 unidades de negócio em Portugal, Espanha, França
e Marrocos. Cinco anos depois, ou seja, há 25 anos nasce
a Portepim empresa importadora da marca de tintas Max-
Meyer; e posteriormente a Carsistema empresa que impor-
ta produtos e equipamentos, necessários para as oficinas
de repintura automóvel.
O core business do nosso Grupo empresarial é clara-mente a repintura automóvel. Mais de 90% do nosso
volume de negócios é feito na repintura automóvel e só
recentemente estendemos a nossa atividade a outros sec-
tores, nomeadamente industriais e sobretudo do mobiliário
de madeira, dada a proximidade de processos e necessida-
des de acabamento de superfícies, entre os 2 sectores.
A Carsistema e a Portepim vendem diretamente uma rede
de 30 a 40 empresas de distribuição que são empresas
retalhistas, estas sim, que vendem diretamente às oficinas
de repintura automóvel e cobrem a totalidade do mercado
nacional, Açores e Madeira incluídos. A Sotinar de Coimbra,
Leiria, Aveiro, Lisboa, Porto e Santa Maria da Feira, são uma
parte importante desta referida rede de distribuição e inte-
gram o perímetro de consolidação do nosso grupo.
A Carsistema representa as melhores marcas mundiais, mas
também temos a nossa marca própria: a Car Repair System,
com uma gama completa de produtos da mais elevada
qualidade. Criámos a nossa marca Car Repair System, que já tem um peso relevante nas nossas vendas nacio-
nais, cerca de 55%. Internacionalmente, esta importância
cresce para os 90% pois as empresas de Espanha, França e
Marrocos, vendem praticamente em exclusivo a gama Car
Repair System.
Como disse anteriormente, esta marca é muito completa,
engloba equipamentos, químicos, material de proteção e
isolamento, higiene e segurança pessoal, permitindo sa-
tisfazer praticamente todas as necessidades no âmbito da
repintura. Este não é obviamente um processo fechado mas
sim contínuo ao ir acrescentando novos produtos.
O nosso crescimento internacional foi seguindo a matriz
geográfica, mas também podemos dizer que a empresa
seguiu os seus produtos. Em França, contamos com a Equi-
pauto, que aumentou a nossa notoriedade, particularmente
junto dos países francófonos do Magreb. Temos distribui-
dores em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Austrália,
Irlanda, Caribe francês (Martinica e Guadalupe), Republica
Checa, Sérvia e Hungria.
Descortinando 2014
Planeamos a inauguração das novas instalações em 2014,
para ampliar e otimizar a gestão do armazém, para criar
uma área destinada à reparação e assistência técnica dos
equipamentos, maior comodidade para os nossos colabo-
radores e é claro, receber bem quem nos quiser prestigiar
com uma visita.
Repintura completaFrancisco Andrade, diretor executivo da Carsistema faz um breve resumo dos 30 anos da Sotinar e descortina 2014
58 Nov/Dez 2013 Revista Automotive
RePintURA Revista Automotive
As suas compras valem mais.Mais pontos. Mais vantagens. eMBPeças - plataforma Mercedes-Benz para oficinas independentes e frotistas.Registe-se e descubra todas as vantagens do eMBPeças.
www.embpecas.com
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