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Avaliação de investimento através da análise financeira fundamentalista para apoio na tomada
de decisão. Estudo de Caso: Ambev
Dezembro/2018
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
Avaliação de investimento através da análise financeira
fundamentalista para apoio na tomada de decisão. Estudo de Caso:
Ambev
Natália Julles Moreira – nataliajulles@gmail.com
MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Goiânia, GO, 03 de junho de 2018
Resumo
Este trabalho visa como objetivo principal avaliar a ação da empresa Ambev (ABEV3)
através dos indicadores financeiros para entender se é um bom investimento ou não. A
utilização de dados disponíveis que devidamente tratadas, fornecem ao investidor subsídios
para a tomada de decisão de investimentos em ativos. A análise fundamentalista através de
indicadores financeiros aplicada no passado recente da empresa pode diminuir as dúvidas
acerca da perspectiva futura de uma determinada empresa. Desta forma, o estudo constitui-
se em esclarecer os principais fatos relacionados aos resultados da empresa através da
evolução dos indicadores. O resultado do presente trabalho mostrou que a empresa Ambev
apesar de ter tido uma perca de eficiência na maioria dos seus indicadores financeiros nos
seus últimos cinco anos não é uma empresa ruim para se investir. No entanto a decisão de
investir na empresa ou não, dependerá de dois cenários: o primeiro é se o investidor estiver
buscando por uma alta valorização da ação da empresa, a resposta é que não é uma boa
opção de investimentos. Já se o investidor estiver buscando por uma maior segurança e
quiser resultados consistentes e dividendos constantes, a resposta é que a Ambev é uma
excelente opção de investimentos.
Palavras-chave: Análise fundamentalista. Indicadores financeiros. Investimentos em ação.
Risco e Retorno. Investidores.
1. Introdução
Os investidores estão cercados por várias possibilidades de investimentos e a taxa de retorno
desses investimentos é o principal alvo na busca deles de conseguirem os melhores
investimentos. Diante disso, o mercado de ação é um dos mercados mais atrativos de
investimentos por possibilitar um grande retorno (LUEDERS, 2008).
Apesar de ser um mercado bem atraente, nem tudo são flores. Muitos investidores aprendem
da pior maneira que o mercado de capitais não é uma roleta russa para realizar apostas ou
especulações, deve-se ter estudo e avaliação bem feitas previamente (GALLAGHER, 2004).
Um dos exemplos que enfrentou esse cenário negativo foi um dos maiores físicos e
pensadores de todos os tempos, Isaac Newton que perdeu em 1720 mais de R$ 7 milhões
sendo especulador no mercado acionário (GRAHAM, 2015) e existem outros vários casos de
investidores amadores que passaram pela mesma situação, mas essa pode ser uma realidade
muito diferente para quem se prepara corretamente para investir neste mercado.
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de decisão. Estudo de Caso: Ambev
Dezembro/2018
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O investidor munido das informações necessárias e sabendo analisá-las corretamente pode
fazer excelentes escolhas e saber identificar quais são as empresas boas e ruins para aplicar
seu dinheiro (LUEDERS, 2008). Segundo Hendriksen e Breda (1999), as informações
financeiras e contábeis têm ganhado importância, visto que estas possibilitam a redução de
riscos e incertezas no momento de aplicar o dinheiro e analisar a empresa.
A análise das demonstrações contábeis é uma técnica que auxilia no processo de tomada de
decisão, uma vez que visa avaliar o desempenho econômico-financeiro das organizações. A
partir dessas informações, alguns índices são calculados contribuindo na análise histórica, na
evolução do desempenho financeiro e na perspectiva futura da empresa. (COSTA et al, 2011).
Este trabalho aborda a análise de indicadores financeiros na perspectiva da análise
fundamentalista para apoiar o investidor na decisão de investir ou não na ação da empresa
para não precisar aprender da pior forma a como investir corretamente.
Para apoiar no momento de avaliação do ativo, é oportuno questionar: Como avaliar se devo
ou não investir nessa empresa? Diante dessa pergunta, o objetivo central desse estudo é
avaliar a ação da empresa Ambev (ABEV3) através dos indicadores financeiros para saber se
é um bom investimento ou não. Com base nisso, contribuir para que os investidores conheçam
bases racionais a fim de auxiliar na tomada de decisão e deixar o amadorismo de lado de
modo a evitar comprar papéis por impulsos e seguir o efeito manada sem saber o porquê de
estar fazendo aquilo.
Portanto, o contexto desse trabalho é oferecer subsídios para que as decisões de investimentos
estejam pautadas por um viés técnico.
2. Referencial Teórico
2.1. Decisão de Investimento
Diariamente os indivíduos estão cercados por diversas decisões que precisam tomar, sejam
estas mais ou menos complexas (DOROW et al, 2010). Diante disso, vale questionar: será
que estas decisões são realizadas de forma racional ou os comportamentos e as experiências
passadas dos indivíduos influenciam no processo decisório?
Segundo a Teoria do Prospecto Daniel Kahneman (1979), n.e.r. Nobel em economia em 2002,
a maioria das decisões econômicas é realizada de forma racional e deliberada, entretanto são
levadas em conta também as decisões emocionais e automáticas. Estas decisões estão
pautadas em atalhos mentais que agilizam e simplificam o processamento e a avaliação das
informações que são recebidas. De um lado, estes atalhos facilitam o trabalho de fazer uma
escolha, mas por outro, pode induzir as pessoas a erros de avaliação e percepção (ABREU,
2018).
Na perspectiva de investimentos, esses erros podem ser vistos facilmente na maneira como a
maioria das pessoas investem, as quais decidem de maneira impulsiva ou temerosa, por
exemplo. Muitas optam por seguir o que a maioria está fazendo. Outras, no entanto, buscam
investir naquilo que conhecem um mínimo possível, para minimizar riscos e não se sentirem
fazendo algo às cegas. Para este segundo grupo, muitas vezes também o padrão acaba sendo
adotado: por não conhecer, por imaginar ser um ‘bicho de sete cabeças’ ou por escutar
histórias de pessoas que realizaram um investimento ‘x’ e perderam dinheiro, estas pessoas
ficam extremamente receosas e optam por valorizar o investimento conservador.
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No entanto, esses erros de percepção e julgamento podem ser alterados e se apresentar como
uma forma sustentável para tomar uma decisão de investimento a partir do momento que o
mercado financeiro é estudado, entendido e racionalmente analisado. Conforme Assaf Neto
(2017), a partir da análise correta de dados financeiros e contábeis, é importante o investidor
começar a ter uma visão de longo prazo e entender o comportamento da empresa, do mercado
e, principalmente, o impacto que as ações externas e internas da empresa poderão ter no seu
crescimento. A análise de um investimento com tais dados fica, por sua vez, profissional,
mais segura e muito lucrativa, quando comparada com os investimentos conservadores
comuns do mercado.
2.2. Mercado de Capitais
O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. Nele, os recursos dos poupadores são
destinados à promoção do desenvolvimento econômico de forma direta, isto é, de projetos e
empresas. É no mercado de capitais que empresas que precisam de recursos conseguem
financiamento, por meio de emissão de títulos, vendidos diretamente aos investidores, sem
intermediação bancária. Dessa forma, os investidores acabam emprestando o seu dinheiro a
empresas, também sem a intermediação bancária. (BERTOLO, 2002)
Segundo Gallagher (2004), o mercado de capitais, ao contrário do que muitos imaginam, não
é um jogo de apostas que depende exclusivamente da sorte. Na verdade, uma ação representa
uma empresa.
A ação é um título de propriedade. Ela é a menor parcela do capital de uma empresa. É um
título que não garante remuneração predeterminada aos investidores. Como parte do capital
de uma empresa, a ação tem sua remuneração determinada pela capacidade da empresa em
gerar lucro. Os proprietários de ações logo, são sócios da empresa e, como tal, correm risco de
sucesso ou de fracasso das estratégias adotadas pela mesma. Se o investidor mudar de opinião
quanto à capacidade da empresa em conseguir lucro no mercado, pode comprar ou vender
papéis. Essa negociação é feita na bolsa de valores, um mercado livre e aberto. O
funcionamento desse mercado é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cujo
objetivo é garantir transparência nos negócios realizados em bolsa e das informações
fornecidas pelas empresas.
Existem 2 tipos de ações: as ações ordinárias e as ações preferenciais. As primeiras conferem
ao seu detentor, chamado de acionista, o direito de voto nas assembleias de acionistas da
empresa. Nessas reuniões, são definidas as estratégias de negócios, são escolhidos os
conselheiros e os diretores da empresa. Os dividendos - parte do lucro que a empresa distribui
entre seus acionistas - podem não ser prioritários para este tipo de ação. As segundas
conferem ao seu detentor a prioridade no recebimento de dividendos, porém o acionista não
participa das decisões estratégicas da empresa (GALLAGHER, 2004).
2.3. Análise Fundamentalista
A análise fundamentalista tem a função de analisar possibilidades e alternativas de
investimento a partir do processamento e obtenção de informações e dados obtidos junto às
empresas, em conjunto com o entendimento da conjuntura macroeconômica e do panorama
dos setores nos quais a empresa se insere, passando pela análise retrospectiva de suas
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demonstrações financeiras e estabelecendo previsões para o seu desempenho (LISBOA e
AGUIAR, 2008).
A análise fundamentalista não se aplica a analisar alternativas de investimentos em ações de
curto prazo. Os indicadores permitem identificar a situação financeira das empresas, bem
como a evolução e possíveis tendências desta, não tendo utilidade para este tipo de
investimento.
Conforme Modro e Santos (2015), fica a cargo da análise fundamentalista o estabelecimento
do valor justo para uma empresa, respaldando possíveis decisões de investimentos. Para a
análise fundamentalista, uma premissa básica é que o valor justo para uma empresa se dê pela
definição de sua capacidade de gerar lucros no futuro.
2.4. Indicadores Macroeconômicos
Entender e acompanhar os dados, que tem a capacidade de revelar a situação macroeconômica
de uma região, pode ser o diferencial quando se trata de tomar uma decisão frente a uma
estratégia de investimentos. Visto que os fatos macroeconômicos podem interferir nos
negócios ou no mercado de uma empresa (DEBASTIANI e RUSSO, 2008).
Desse modo, no Quadro 1 a seguir estão detalhados os principais indicadores
macroeconômicos que devem ser considerados na análise de uma empresa: Quadro 1: Indicadores Macroeconômicos
Índice Descrição
CDI
Títulos emitidos por instituições financeiras, que tem o objetivo de transferir recursos entre Instituições
que têm reserva e Intistuições que necessitam de capital para repor o seu caixa. Sua sigla significa
Certificados de Depósito Interbancário.
Inflação
Os índices de inflação são o termômetro da economia de um país, pois indicam o grau de equilíbrio
entre oferta e demanda. Por meio desse índice, pode-se avaliar, nos diversos setores da economia, o
quanto as empresas estão preparadas para atender o mercado em relação à capacidade produtiva. O
principal índice é chamado:
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): índice de inflação oficial do pais utilizado como
parâmetro para a política de metas de inflação. É calculado pelo IBGE.
SELIC
É também chamada de taxa básica de juros, a taxa Selic é a taxa média ajustada dos financiamentos
diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais. É obtida
mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia,
lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação
e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas.
Fonte: Desbastiani e Russo (2008).
Tabela 1 – Indicadores Macroeconômicos
Fonte: Debastiani e Russo (2008)
2.5. Indicadores Financeiros
Segundo Assaf Neto (2017), “os indicadores de análise objetivam avaliar os reflexos do
desempenho da empresa sobre o valor de mercado de suas ações”. Estes indicadores servem
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como parâmetros para apoiar na tomada de decisão dos analistas de mercados, investidores
em geral.
Os principais indicadores financeiros empregados para a avaliação da ação do presente estudo
estão dispostos na Tabela 2 abaixo.
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Índice Descrição
Payout Payout =Dividendos Indica os dividendos distribuídos aos acionistas como uma
porcentagem do lucro por ação (LPA). Lucro por Ação
Lucro por Ação (LPA) LPA = Lucro Líquido Indica o lucro líquido (após o imosto de renda) auferido por
ação emitida pela empresa. Número de Ações Emitidas
Participação de Capital de
Terceiros (PCT)PCT =
Capital de Terceiros
Patrimônio Líquido
Composição de
Endividamento (CE)CE =
Passivo Circulante
Capitais de Terceiros
Preço/Lucro (P/L) P/L = Preço de Mercado da Ação
Lucro por Ação
Rec. Operacional - Desp.
Operac. + Depreciação EBITDA = EBITDA
Dividend Yield (DY)
Retorno sobre o
Investimento Total (ROA) ROA =
Lucro Líquido
Ativo Total
Margem Líquida (ML) ML = Lucro Líquido
Receita Líquida de Vendas
Liquidez Imediata (LI)
Fórmula
Retorno sobre o Patrimônio
Líquido (ROE) ROE =
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
Equivale ao fluxo de caixa operacional e revela a eficiência
financeira das estratégias adotadas pela empresa.
Indica quanto o capital de terceiros representa sobre o
capital próprio investido no negócio.
Indica quanto do capital de terceiros está alocado em
compromissos de curto prazo.
Disponibilidades
PCLI =
DY = Dividendos Indica a remuneração por dividendos do acionista realizada
sobre o capital investido (valor pago pela ação).Preço de Mercado da Ação
Indica o montante de disponíveis e realizáveis em curto
prazo para cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo.
Apresenta a taxa de retorno sobre o capital próprio
investido.
Indica o retorno apurado em relação ao capital total
investido.
Confronta o resultado líquido com a receita.
Indica quanto os investidores estão dispostos a pagar por
cada unidade de lucro contábil.
Tabela 2 – Indicadores Financeiros
Fonte: Assaf Neto (2017), Santos (2008).
3. Desenvolvimento
3.1. Método adotado
O método utilizado nesta pesquisa foi o Estudo de Caso, analisando os indicadores financeiros
dos últimos cinco anos da empresa Ambev S.A (ABEV3), coletados no site da Ambev.
A escolha da empresa Ambev foi realizada de forma aleatória a partir das cinco empresas que
apresentaram o maior peso na composição do Índice Bovespa, o qual é o principal índice do
mercado de ações e é o mais importante indicador de desempenho médio dos ativos mais
negociados e representativos do mercado de ações de nosso País.
Para a seleção dos indicadores financeiros, foram utilizados três estudos: Assaf Neto (2017),
Modro e Santos (2015) e Silva (2010).
3.2. Unidade-Caso
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de decisão. Estudo de Caso: Ambev
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A Companhia de Bebidas das Américas – Ambev foi iniciada através da fusão da Cervejaria
Brahma e da Companhia Antarctica, em 1999. É uma empresa brasileira de capital aberto,
sendo líder de mercado no setor de bebidas e domina aproximadamente 70% do setor
cervejeiro do Brasil, com participação relevante também no mercado internacional.
O início da companhia alavancou o setor de bebidas brasileiro, possibilitando a ampliação de
produtos de qualidade a preços mais acessíveis. Na época da junção, as duas continham 16
mil funcionários. Atualmente, a empresa emprega mais de 40 mil funcionários, sendo que
aproximadamente 26 mil só no Brasil e se considerar toda a sua cadeia produtiva, ponta a
ponta, emprega cerca de seis milhões de pessoas.
A Ambev é a quarta maior cervejaria do mundo e a líder do mercado latino americano,
contendo operações em 16 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai,
Uruguai, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Panamá, Barbados, Nicarágua, Saint
Vincent, Dominica e Antigua. Suas atividades operacionais consistem na fabricação e
comercialização de cervejas, chopes, refrigerantes, outras bebidas não alcoólicas e malte.
Seu principal negócio é o de cervejas e dentre as principais marcas distribuídas estão: Skol,
Brahma, Antarctica, Bohemia, Original, Quilmes, Labatt Blue, Brahva. Já as operações de
refrigerantes e não-alcoólicos, inclui as marcas Guaraná Antarctica e Fusion, entre outras.
3.3. Coleta de Dados
Os dados históricos da empresa foram coletados através do site da Ambev. Por este site, é
possível ter acesso aos relatórios divulgados aos investidores, bem como, as estratégias
corporativas da empresa, comunicados relevantes, políticas de dividendos, entre outras
informações.
A partir das informações colhidas no Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados e
Fluxo de Caixa referente à empresa analisada no estudo em questão, os indicadores
financeiros foram calculados com base na sessão: 2.5 Indicadores Financeiros deste trabalho.
3.4. Análise dos Dados
A seguir serão elencadas as variáveis selecionadas para serem avaliadas neste trabalho. O
objetivo da análise é ter parâmetros técnicos para entender se a ação da empresa em questão,
Ambev, é uma boa opção para investimento ou não.
3.4.1. Análise do Indicador LI
O indicador de Liquidez Imediata indica a capacidade da empresa em cumprir com suas
obrigações de curto prazo com base no que se tem disponível em Caixa, sem considerar
valores em estoque, contas a receber, entre outros. Este indicador é conversador e está
atrelado a capacidade da empresa de lidar com emergências financeiras. Dessa forma, quanto
maior este indicador (igual ou acima de 1), melhor será para a empresa lidar com as incertezas
do mercado de forma ágil.
Índice 2013 2014 2015 2016 2017
LI 0,66 0,45 0,45 0,27 0,36
Tabela 3 – Resultado do indicador LI
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Fonte: Dados calculados pelo autor.
No caso da Ambev, conforme apresentado na tabela acima, é possivel visualizar que este
indicador foi diminuindo ao longo do tempo. Analisando individualmente isso não é positivo
para empresa, visto que ele tem menos recursos disponíveis para pagar as dívidas de curto
prazo. No entanto, essa variação é explicada pelo aumento no pagamento de dividendo e juros
sobre o capital próprio para os acionistas, bem como, aumentos no pagamento de impostos,
entre outros. O Caixa praticamente se manteve ao longo do tempo, evidenciando a boa
geração de caixa para empresa.
3.4.2. Análise dos Indicadores ROE e ROA
Estes indicadores de rentabilidade facilitam a análise acerca da capacidade da empresa de
gerar retornos. O ROE reflete o poder de ganho dos acionistas medindo quanto a empresa
pode gerar de retorno com o dinheiro aplicado pelos acionistas. Já o ROA mede a capacidade
da empresa de gerar retorno com sua atividade fim, ou seja, o lucro gerado pelos ativos, sem
depender da forma que a companhia é financiada, uma vez que vem antes das despesas
financeiras.
Índice 2013 2014 2015 2016 2017
ROE 25,8% 28,3% 25,6% 28,0% 16,4%
ROA 16,5% 17,1% 14,3% 15,6% 9,0%
Tabela 4 – Resultado dos indicadores: ROE e ROA
Fonte: Dados calculados pelo autor.
Conforme apresentado na tabela acima, pode-se verificar que houve uma queda nos índices do
ROE e ROA da Ambev. Apesar de a receita ter aumentado ao longo desses anos, os custos
aumentaram da mesma forma e nesse último ano o preço do câmbio também foi desfavorável
impactando negativamente nos resultados financeiros. Além disso, a empresa adotou uma
estratégia de não repassar o aumento dos custos na sua cadeia produtiva para o cliente final,
uma vez que a intenção foi manter seu market share por conta da redução no consumo de
bebidas devido à crise econômica financeira enfrentada no Brasil nos últimos anos e também,
teve aumentos com gastos de marketing e pagamento de impostos.
3.4.3. Análise dos Indicadores ML e EBITDA
Os indicadores de lucratividade medem a capacidade da empresa em produzir lucro por meio
das suas vendas. A Margem Líquida (ML) é a margem de lucro da empresa após as vendas e
os gastos serem contabilizados. Já o EBITDA mede a eficiência operacional da empresa, ou
seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas com sua atividade fim (atividades
operacionais).
Índice 2013 2014 2015 2016 2017
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ML 32,5% 32,5% 27,6% 28,7% 16,4%
EBITDA
(milhões de R$) 17.565,10 18.275,80 22.209,70 19.483,10 20.147,60
Tabela 5 – Resultado dos indicadores: ML e EBITDA
Fonte: Dados calculados pelo autor.
Na tabela acima, pode-se constatar que a empresa Ambev aumentou seu Ebitda, no entanto,
sua ML reduziu ao longo do tempo. Isso reflete que os indicadores não estão variando de
forma proporcional, ou seja, teve aumento nas receitas, entretanto houve um aumento ainda
maior nos custos. Essa variação foi explicada na análise passada que a empresa adotou uma
estratégia de não repassar o aumento dos seus custos para o cliente final, além de outras
questões. Apesar dessa variação não ser positiva para a companhia, o resultado final mostra a
consistência da empresa em apresentar resultados positivos em um mercado que o valor
agregado do produto não é alta.
3.4.4. Análise dos Indicadores LPA, P/L, Payout e DY
Estes indicadores de análise de ações têm como objetivo avaliar o valor do mercado das ações
da empresa com base no seu desempenho.
O LPA indica quanto de lucro gerou por ação emitida na empresa. Este indicador não indica
quanto o acionista receberá, uma vez que a distribuição de lucros aos acionistas é definida
pela política de dividendos da empresa.
Já o indicador P/L mede o número de exercícios que um investidor levaria para recuperar seu
capital investido, no entanto, existe uma limitação deste indicador já que não reflete o real
número devido as mudanças que podem ocorrer futuramente na empresa. Desta forma, quanto
menor o indicador, menor será o prazo teoricamente que o acionista teria para recuperar o seu
investimento.
O indicador Payout indica quanto foi distribuído aos acionistas com base no lucro por ação,
então, quanto maior esse indicador maior será a distribuição aos acionistas dos lucros
apurados no exercício.
Por fim, o DY mostra a relação entre a remuneração dos dividendos recebida pelos acionistas
sobre o valor pago pela ação. Neste caso, quanto maior o indicador, maior será o retorno que
o acionista estará recebendo do valor investido na compra da ação.
Índice 2013 2014 2015 2016 2017
LPA (R$/ação)
(milhões de R$) 0,90 0,79 0,82 0,83 0,50
P/L 19,26 20,74 21,81 19,68 42,57
Payout 28,6% 116,5% 53,6% 78,9% 98,7%
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DY 1,5% 5,6% 2,5% 4,0% 2,3%
Tabela 6 – Resultado dos indicadores: LPA, P/L, Payout e DY
Fonte: Dados calculados pelo autor.
Em relação ao primeiro indicador da empresa, já era de se esperar a redução visualizada na
tabela acima referente ao índice de LPA nos últimos cinco anos devido aos fatores que foram
explicados nos itens anteriores, sendo um deles que a empresa teve um aumento nas suas
receitas, no entanto houve também um aumento maior nos custos e despesas organizacionais.
Por conta disso, o índice de P/L foi impactado negativamente também, já que passou de 19,26
em 2013 para 42,57 em 2017. Isso quer dizer que em 2013 o acionista levaria em média 19
anos para ter retorno sobre o capital investido, agora em 2017, o acionista pode levar quase 43
anos para ter retorno desse investimento. Apesar de esse indicador aparentar ser muito ruim
para a empresa, deve-se considerar ele não deve ser analisado individualmente e, além disso,
o mesmo tem uma limitação por ser estático e como pode ser visto acima, ele pode se alterar
drasticamente. Sendo assim, ele é importante ser avaliado, mas outros indicadores devem ser
levados também consideração, pois apenas ele pode refletir um resultado não real.
Já o indicador Payout, reflete um cenário positivo para o investidor, uma vez que mostra que a
Ambev aumentou sua distribuição de lucros ao longo do período para os acionistas da
empresa, ou seja, o lucro auferido por ação está sendo repassado para os investidores em uma
parcela cada vez maior.
Por fim, o Dividend Yield (DY) teve algumas variações ao longo do tempo, mas esse
decréscimo de 2016 para 2017 passando de uma taxa de retorno de 4% para uma taxa de
retorno de 2,3% do dividendo com base no valor da ação pode ser explicado com base no que
foi exposto nos tópicos anteriores. Em resumo, foi o cenário econômico com queda do
consumo dos indivíduos, câmbio desfavorável para o Brasil, aumento com pagamento de
impostos, entre outros.
3.4.5. Análise dos Indicadores PCT e CE
Os indicadores de estrutura de capital medem a eficiência da empresa em gerar caixa
suficiente para honrar os juros das suas dívidas, bem como, garatir o crescimento saudável das
suas operações. O indicador PCT reflete a dependência financeira da empresa em relação a
recursos de terceiros, ou seja, o risco de insolvência da mesma diante dos recuros tomados de
fontes externas.
O indicador CE indica quanto representa da dívida total, a parte que refere-se a dívida do
curto prazo. A interpretação desse indicador é que quanto “maior”, é pior, visto que
demandará da empresa uma maior pressão para gerar recursos no curto prazo para cumprir
com seus compromissos.
Índice 2013 2014 2015 2016 2017
PCT 0,56 0,65 0,79 0,80 0,81
CE 0,70 0,77 0,76 0,77 0,74
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Tabela 7 – Resultado dos indicadores: PCT e CE
Fonte: Dados calculados pelo autor.
De acordo com a tabela acima, o primeiro indicador PCT referente à empresa em questão
aumentou ao longo do tempo, isso significa que a companhia passou a recorrer por mais
recursos de terceiros para realizar suas atividades. Em 2017, a cada R$ 1,00 de Capital
Próprio, a Ambev utiliza R$ 0,81 de Recursos de Terceiros. Esse aumento pode ser justificado
com os novos investimentos realizados pela empresa para expandir suas operações no Brasil,
Canadá e América Latina.
Já o segundo indicador, não teve uma alteração e praticamente se manteve constante ao longo
do tempo. Ele reflete que um pouco mais de 70% do seu passivo refere-se a obrigações de
curto prazo. Apesar de ser uma porcentagem alta, isso não é tão representativo para o tipo de
negócio da Ambev, uma vez que não tem sazonalidade de produção, há um giro muito rápido
nas operações financeiras, os recebimentos de uma forma geral são realizados no curto prazo.
Ademais, como foi destacado no Índice de Liquidez Imediata, a empresa tem uma altíssima
capacidade para gerar caixa.
3.4.6. Análises adicionais
Os indicadores analisados anteriormente, em sua maioria, apresentaram uma queda de
eficiência ao longo dos últimos cinco anos e muito dessa variação negativa pode ser explicada
pela crise econômica vivida no Brasil nos últimos anos. No entanto, essa variação não
significa que a empresa Ambev é uma opção ruim de investimento, uma vez que a mesma tem
capacidade de gerar caixa muita alta, seu fluxo de caixa é positivo, sua dívida é muito menor
que os valores disponíveis em Caixa, apresenta uma constância de resultados positivos,
investe constantemente em novos negócios com o objetivo de expansão. Além disso, tem
adotado estratégias para expandir sua marca, reduzir os custos e aumentar os dividendos
distribuídos aos acionistas.
Adicionalmente, para incrementar na avaliação da empresa foi realizada uma comparação
entre o histórico da ação ABEV nos últimos cinco anos com o histórico do Índice Bovespa no
mesmo período para demonstrar a evolução da ação nesse período, como pode ser visto nas
figuras 1 e 2 abaixo.
Avaliação de investimento através da análise financeira fundamentalista para apoio na tomada
de decisão. Estudo de Caso: Ambev
Dezembro/2018
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
Figura 1 – Histórico do preço da ação ABEV3 referente ao período de 2013 a 2017
Fonte: BM&FBOVESPA (2018)
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de decisão. Estudo de Caso: Ambev
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Figura 2 – Histórico do Índice Bovespa referente ao período de 2013 a 2017
Fonte: Investing.com (2018)
Como pode ser visto na figura 1, o valor de ação da empresa Ambev ao longo do período não
teve uma queda tão acentuada. Em 2016, teve uma oscilação, mas o papel ao longo do
período recuperou das pequenas baixas e se manteve em crescimento.
Ao contrário do que é observado no Ibovespa (figura 2) principalmente no ano de 2016,
houve uma queda muito expressiva das ações que compõe esse índice de uma forma geral e
muito dessa queda ocorreu devido à crise econômica no Brasil.
Portanto, o papel da ação se manteve em crescimento de forma sustentável mesmo com
fatores externos tão negativos e a rentabilidade desse ativo (ABEV3) no período referido de
2013 a 2017 foi de 22,86%, conforme apresentado na tabela abaixo.
Empresa Cotação em 30/12/2013
(R$/ação)
Cotação em 28/12/2017
(R$/ação)
Variação
(%)
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Ambev -
ABEV3 17,32 21,28 22,86
Tabela 8 – Rentabilidade da ação ABEV3 referente ao período de 2013 a 2017
Fonte: Dados calculados pelo autor.
4. Conclusão
Este trabalho investiga a utilidade da análise fundamentalista através da avaliação de
indicadores econômicos e financeiros para avaliar se a ação de uma determinada empresa é
boa para se investir ou não.
Entre 2013 a 2017, a Bolsa Brasileira enfrentou um cenário macroeconômico um pouco
adverso devido à crise política e econômica enfrentada no Brasil com a alta de juros (taxa
Selic), a alta da inflação na economia, impeachment da presidente brasileira, entre outros
fatores. Com exceção de 2017, onde o Ibovespa começou a recuperar o impacto da crise. A
Bolsa brasileira foi afetada pela maior aversão ao risco por parte dos investidores e pela opção
dos investidores aplicarem em produtos de renda fixa com alto retorno devido ao juros da taxa
Selic estar nas alturas. Dentro desse contexto, as ações da Ambev apresentaram uma alta
acumulada de 22,86% nos últimos cinco anos. Dada a média valorização de seus papéis
muitos investidores questionam o potencial de valorização de suas ações.
Nesse trabalho, mostramos que os principais indicadores financeiros tiveram uma redução de
eficiência referente ao período, no entanto a empresa continua apresentando resultados
positivos consistentes, sua atividade fim tem uma capacidade excelente de gerar resultados e
outo aspecto importante para o investidor é que a empresa está distribuindo uma parcela
maior de dividendos para seus investidores. Adicionalmente, a companhia apresenta excelente
posição em caixa, onde que o valor é suficiente para cobrir sua dívida.
No entanto, um ponto importante a ser destacado é que apesar de ter tido valorização nesse
período e não ter apresentado nenhuma queda relevante, a sua valorização comparada com o
Índice Bovespa ficou muito aquém do esperado. Dessa forma, podemos constatar que a
empresa apresenta resultados excelentes, mas já não tem a mesma capacidade de valorização
que no passado, visto que está em um patamar muito alto e sua valorização se dará de forma
mais branda. E, por conta disso, podemos relacionar a estratégia do aumento da distribuição
de dividendos aos acionistas para compensar o baixo pontecial de valorização e também para
para atrair os investidores a continuarem aplicando na empresa.
Ao considerar dois cenários, temos duas respostas para investir ou não na empresa Ambev. O
primeiro é se o indívidio está buscando empresas com um grande potencial de valorização e
está disposto a enfrentar um maior risco, certamente a Ambev não é a melhor opção de
investimento, a recomendação é buscar outras empresas que estão crescendo e que tenham
resultados financeiros positivos. Já o segundo cenário é se o investidor é mais paciente, não
está disposto a enfrentar um alto risco, está buscando por uma empresa segura, com resultados
consistentes e com recebimentos de dividendos constantes, a Ambev é uma excelente opção
para investir a longo prazo. Ademais, independente da decisão do investidor de investir ou
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não na Ambev, é importante que tenha uma diversificação na carteira de investimentos para
mitigar os riscos de investir em uma empresa.
Cotação em
30/12/2013
Cotação em
28/12/2017
Variação
(%)
Ambev (ABEV3) 17,32 21,28 22,86
Ibovespa 51.507,16 76.402,08 48,33
Tabela 9 – Comparativo da ação ABEV3 com o Ibovespa
Fonte: Dados calculados pelo autor.
Por fim, a partir dessa pesquisa, novas abordagens poderiam ser feitas. Seria interessante
analisar se o preço da ação no momento de realização do estudo interfere na avaliação final de
investir ou não na empresa mesmo apresentando os indicadores financeiros positivos. Outra
abordagem seria comparar outra empresa do mesmo setor de Bebidas e Alimentos para
decidir em qual empresa investir e saber se o resultado seria semelhante ao que foi
apresentado neste estudo.
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Anexo 1 – Demonstrativo de Resultado da Ambev de 2013 a 2017
RESULTADO CONSOLIDADO 2013 2014 2015 2016 2017
CONSOLIDADO (milhões de R$)
Volume ('000 hl) (milhares) 166.468,30 171.765,70 169.078,20 159.821,60 162.829,40
Receita líquida (milhões de R$) 35.079,10 38.079,80 46.720,10 45.602,60 47.899,30
ROL/hl (milhões de R$) 210,7 221,7 276,3 285,3 294,2
CPV (milhões de R$) -11.572,50 -12.814,60 -16.061,40 -16.678,00 -18.041,80
CPV/hl (milhões de R$) -69,5 -74,6 -95 -104,4 -110,8
Lucro bruto (milhões de R$) 23.506,60 25.265,20 30.658,80 28.924,60 29.857,50
Margem bruta (%) 67 66,3 65,6 63,4 62,3
Despesas comerciais (milhões de R$) -8.059,90 -9.158,70 -11.177,90 -12.010,50 -11.915,50
Despesas administrativas (milhões de R$) -1.748,30 -1.820,00 -2.281,30 -2.166,10 -2.623,80
SG&A excl. deprec.&amort. (milhões de R$) -9.144,30 -10.201,20 -12.439,20 -12.934,90 -13.291,60
SG&A deprec.&amort. (milhões de R$) -663,9 -777,5 -1.019,90 -1.241,70 -1.247,70
SG&A total (milhões de R$) -9.808,30 -10.978,70 -13.459,10 -14.176,60 -14.539,30
Outras rec operacionais (milhões de R$) 1.761,70 1.629,20 1.936,00 1.223,00 1.217,30
Lucro operacional (EBIT ajustado) (milhões de R$) 15.460,00 15.915,60 19.135,70 15.971,00 16.535,50
Receitas e (despesas) especiais antes do EBIT (milhões de R$) -29,2 -89 -357,2 1.134,30 -108,7
Resultado financeiro (milhões de R$) -1.561,40 -1.475,40 -2.268,20 -3.702,00 -3.493,90
Participação nos resultados de empreendimentos controlados em conjunto (milhões de R$) 11,4 17,4 3,1 -5 -3,1
Imposto de renda (milhões de R$) -2.481,40 -2.006,60 -3.634,20 -315 -5.079,30
Lucro líquido (milhões de R$) 11.399,40 12.362,00 12.879,10 13.083,40 7.850,50
Atribuido para Ambev (milhões de R$) 9.557,30 12.065,50 12.423,80 12.546,60 7.331,90
Atribuído a não controladores (milhões de R$) 1.842,10 296,5 455,4 536,8 518,5
Lucro líquido ajustado (milhões de R$) 11.428,60 12.451,00 13.236,30 11.949,10 12.199,70
Atribuido para Ambev (milhões de R$) 9.586,50 12.154,50 12.780,90 11.412,30 11.678,10
EBITDA ajustado (milhões de R$) 17.565,10 18.275,80 22.209,70 19.483,10 20.147,60
Margem EBITDA ajustado (% ) 50,1 48 47,5 42,7 42,1
No. de ações em circulação (milhões) 12.677,60 15.682,90 15.735,30 15.696,60 15.705,80
LPA (R$/ação) (milhões de R$) 0,75 0,77 0,79 0,75 0,47
LPA ajustado (milhões de R$) 0,76 0,76 0,81 0,75 0,74
Média de funcionários em tempo integral 52.964 51.871 52.738 n.a. 51.432
CAPEX (milhões de R$) 3.810,30 4.493,00 5.261,20 4.132,70 3.203,70
Capacidade instalada de cerveja (milhões hl) 194,5 199,7 192,4 n.a. n.a.
Capacidade instalada de refrigerantes (milhões hl) 85,9 92,6 77,5 n.a. n.a.
Capacidade instalada total (milhões hl) 280,4 292,3 269,9 n.a. 276,5
Anexo 2 – Detalhamento da dívida da Ambev de 2013 a 2017
DETALHAMENTO DA DÍVIDA 2013 2014 2015 2016 2017
Moeda Local (milhões de R$) 1.936,70 1.994,80 2.154,60 1.891,20 1.084,90
Moeda Estrangeira (milhões de R$) 969,1 627,9 1.444,80 3.505,10 1.468,10
Dívida Consolidada (milhões de R$) 2.905,80 2.622,60 3.599,50 5.396,30 2.553,10
Caixa e Equivalentes a Caixa² (milhões de R$) 11.538,20 9.623,00 13.617,60 7.876,80 10.352,70
Aplicações Financeiras Correntes (milhões de R$) 288,6 713 215,1 282,8 11,9
Conta garantida (milhões de R$) - - - - -
Dívida / (Caixa) Líquido (milhões de R$) -8.921,00 -7.713,30 -10.233,30 -2.763,30 -7.811,60
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Anexo 3 – Balanço Patrimonial da Ambev de 2013 a 2017
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO 2013 2014 2015 2016 2017
Ativo (milhões de R$)
Ativo circulante (milhões de R$)
Caixa e equivalentes a caixa (milhões de R$) 11.538,20 9.722,10 13.620,20 7.876,80 10.354,50
Aplicações financeiras (milhões de R$) 288,6 713 215,1 282,8 11,9
Instrumentos financeiros derivativos (R$) - - 1.512,40 196,7 350
Contas a receber e demais contas a receber (milhões de R$) 4.749,60 5.300,10 4.165,70 4.368,10 4.944,80
Estoques (milhões de R$) 2.835,60 3.411,30 4.338,20 4.347,10 4.319,00
Imposto de renda e contribuição social a recuperar (milhões de R$) 1.397,00 1.581,90 2.398,60 4.693,70 2.770,40
Demais impostos a recuperar (R$) - - 796,3 729,6 600,2
Ativos mantidos para venda (milhões de R$) - - - - -
Outros ativos (R$) - - 1.268,00 1.392,20 1.367,30
Total ativo circulante (milhões de R$) 20.809,10 20.728,40 28.314,50 23.887,00 24.718,10
Ativo não circulante (milhões de R$)
Aplicações financeiras (milhões de R$) 63,8 68 118,6 104,3 122
Instrumentos financeiros derivativos (R$) - - 51,4 16,3 35,2
Contas a receber (R$) - - - - -
Outros ativos (milhões de R$) 1.797,20 1.742,00 2.140,20 1.973,60 1.964,40
Imposto de renda e contribuição social diferidos (milhões de R$) 1.647,80 1.392,50 2.749,80 2.268,10 2.279,30
Imposto de renda e contribuição social a recuperar (milhões de R$) 474,1 1.161,20 557,4 4,5 2.312,70
Demais impostos a recuperar (R$) - - 335,4 343,1 225
Benefícios a funcionários (milhões de R$) 23,5 12,8 8,6 33,5 58,4
Investimentos (milhões de R$) 26,5 40,4 714,9 300,1 238
Imobilizado (milhões de R$) 14.005,60 15.740,10 19.140,10 19.153,80 18.822,30
Ativo intangível (milhões de R$) 3.214,00 3.754,90 5.092,20 5.245,90 4.674,70
Ágio (milhões de R$) 27.023,70 27.502,90 30.953,10 30.511,20 31.401,90
Total Ativo não circulante (milhões de R$) 48.276,10 51.414,80 61.861,70 59.954,40 62.133,90
Total do ativo (milhões de R$) 69.085,20 72.143,20 90.176,20 83.841,40 86.852,00
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Patrimônio líquido e passivo (milhões de R$)
Passivo circulante (milhões de R$)
Contas a pagar e demais contas a pagar (milhões de R$) 15.270,00 19.958,00 11.833,70 10.868,80 11.853,90
Instrumentos financeiros derivativos (R$) - - 4.673,00 686,4 215,1
Empréstimos e financiamentos (milhões de R$) 1.040,60 988,1 1.282,60 3.630,60 1.321,10
Conta garantida (milhões de R$) - 99,1 2,5 - 1,8
Salários e encargos (R$) - - 915,5 686,6 1.047,20
Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar (R$) - - 598,6 1.714,40 1.778,60
Imposto de renda e contribuição social (milhões de R$) 897,1 640,4 1.245,30 904,2 1.668,40
Impostos, taxas e contribuições a recolher (R$) - - 3.096,90 3.378,20 3.825,40
Opção de venda concedida sobre participação em controlada e outros
passivos (R$) - - 6.370,70 6.735,80 6.807,90
Provisões (milhões de R$) 145 139,2 123,1 168,6 169
Total Passivo circulante (milhões de R$) 17.352,70 21.824,80 30.141,90 28.773,60 28.688,40
Passivo não circulante (milhões de R$)
Contas a pagar e demais contas a pagar (milhões de R$) 1.556,90 1.001,30 110,1 237,8 175,1
Instrumentos financeiros derivativos (R$) - - 145,1 27 2,4
Empréstimos e financiamentos (milhões de R$) 1.865,20 1.634,60 2.316,90 1.765,70 1.231,90
Imposto de renda e contribuição social diferidos (milhões de R$) 2.095,70 1.737,60 2.473,50 2.329,70 2.329,30
Imposto de renda e contribuição social a recolher (R$) - - - - 2.418,00
Impostos, taxas e contribuições a recolher (R$) - - 910 681,4 771,6
Outros passivos (R$) - - 1.023,70 471,8 429,1
Provisões (milhões de R$) 431,7 543,2 499,5 765,4 512,6
Benefícios a funcionários (milhões de R$) 1.558,30 1.757,00 2.221,90 2.137,70 2.310,70
Total Passivo não circulante (milhões de R$) 7.507,80 6.673,70 9.700,70 8.416,50 10.180,70
Total do passivo (milhões de R$) 24.860,50 28.498,50 39.842,60 37.190,10 38.869,10 Patrimônio líquido (milhões de R$)
Capital social (milhões de R$) 57.000,80 57.582,40 57.614,10 57.614,20 57.614,10
Reservas (milhões de R$) 61.220,30 59.907,20 62.574,80 64.230,00 63.361,20
Ajuste de avaliação patrimonial (milhões de R$) -75.228,60 -75.268,00 -71.857,00 -77.019,10 -74.966,50
Lucros acumulados (milhões de R$) - - - - -
Patrimônio líquido de controladores (milhões de R$) 42.992,50 42.221,60 48.331,90 44.825,10 46.008,80
Participação de não controladores (milhões de R$) 1.232,20 1.423,10 2.001,70 1.826,20 1.974,10
Total do patrimônio líquido (milhões de R$) 44.224,70 43.644,70 50.333,60 46.651,30 47.982,90
Total do passivo e patrimônio líquido (milhões de R$) 69.085,20 72.143,20 90.176,20 83.841,40 86.852,00
Avaliação de investimento através da análise financeira fundamentalista para apoio na tomada
de decisão. Estudo de Caso: Ambev
Dezembro/2018
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
Anexo 4 – Dividendos e Juros sobre Capital Próprio pagos pela Ambev de 2013 a 2017
DATA DATA FORMA DE
APROVAÇÃO PAGAMENTO ON PN BRUTO LÍQUIDO DISTRIBUIÇÃO1 2
21-dez-17 22-fev-18 0,0700000 1.099,8 1.099,8 DIVID
01-dez-17 28-dez-17 0,2635000 4.869,8 4.234,4 JCP
16-mai-17 17-jul-17 0,1600000 2.513,1 2.513,1 DIVID
22-dez-16 23-fev-17 0,0700000 1.098,9 1.098,9 DIVID
01-dez-16 29-dez-16 0,1870000 3.454,2 3.003,3 JCP
19-out-16 25-nov-16 0,1600000 2.512,0 2.512,0 DIVID
24-jun-16 29-jul-16 0,1300000 2.040,8 2.040,8 DIVID
15-jan-16 29-fev-16 0,1105000 2.039,2 1.774,6 JCP
01-dez-15 30-dez-15 0,1275000 2.352,8 2.047,8 JCP
28-ago-15 28-set-15 0,1500000 2.352,4 2.352,4 DIVID
13-mai-15 29-jun-15 0,0850000 1.570,6 1.367,2 JCP
23-fev-15 31-mar-15 0,0765000 1.414,4 1.231,4 JCP
31-dez-14 30-jan-15 0,0816000 1.508,4 1.313,4 JCP
22-dez-14 14-jan-15 0,1105000 2.042,6 1.778,6 JCP
15-out-14 13-nov-14 0,2200000 3.454,0 3.454,0 DIVID
14-jul-14 28-ago-14 0,0600000 941,5 941,5 DIVID
14-jul-14 28-ago-14 0,0850000 1.569,2 1.371,6 JCP
25-mar-14 25-abr-14 0,1300000 2.036,6 2.036,6 DIVID
06-jan-14 23-jan-14 0,1309000 2.412,2 2.107,6 JCP
06-jan-14 23-jan-14 0,1000000 1.566,3 1.566,3 DIVID
30-ago-13 27-set-13 0,1300000 0,1300000 2.036,0 2.036,0 DIVID
25-fev-13 28-mar-13 0,0136000 0,0149600 261,1 227,5 JCP
25-fev-13 28-mar-13 0,1136000 0,1249600 1.854,0 1.854,0 DIVID
1 JCP = Juros sobre capital próprio / DIVID: Dividendos2 Dados por ação ajustados para refletir qualquer desdobramento ou grupamento no período
VLR POR AÇÃO (LÍQ) MONTANTE (R$ milhões)
DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PROPRIO PAGOS PELA AMBEV
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