View
6
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
BALANÇO 2002 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOATIVO E PASSIVODEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIODEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOSDEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOSDEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXADEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIONOTAS EXPLICATIVASCOMPLEMENTO DAS NOTAS EXPLICATIVASPARECER DO CONSELHO FISCALPARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPARECER DA AUDITORIA
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ/MF Nº. 75.805.895/000130
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2002
Senhoras e Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir, relatório sumário das principais atividades executadas ao longo do exercício de2002, em conjunto com as Demonstrações Contábeis elaboradas de acordo com a legislação societáriabrasileira, e adicionalmente, o Balanço Social, a Demonstração do Valor Adicionado DVA e a Demonstração doFluxo de Caixa, os quais consideramos de suma importância para divulgar o desempenho da CompanhiaCampolarguense de Energia – Cocel junto a sociedade. A Companhia Campolarguense de Energia – Cocel, atua no segmento de distribuição de energia elétrica,aproveitando seu acervo de conhecimentos técnicos e gerenciais acumulados ao longo de seus 34 anos deexistência.A Cocel realizou ao longo do exercício, investimentos em equipamentos e serviços, tendo em vista anecessidade constante da melhoria da qualidade da energia que é entregue aos seus clientes. A aquisição dereguladores de tensão, de religadores, de banco de capacitores, de medidores registradores de níveis dequalidade da energia elétrica e a ampliação de redes compactas protegidas, são alguns exemplos deinvestimentos que estão sendo realizados. Visando ainda, um maior conforto aos seus clientes, e a melhoria continuada dos índices de qualidade, aCocel vem utilizando o serviço de "Linha Viva", que consiste na execução de manutenção da rede dedistribuição de energia, sem que haja necessidade de desligamentos. Estamos contando também, com serviçosde empresa especializada em inspeção de redes de distribuição utilizando o método da TERMOGRAFIA, queconsiste na utilização de câmera digital com detetor infravermelho, para a identificação dos pontos de conexãodo sistema que apresentam aquecimento excessivo. Essa técnica de manutenção preventiva, visa diminuir aomáximo os desligamentos e interferências que ocorrem principalmente em indústrias, decorrentes de falhas dedifícil identificação, como conexão e vazamento de isoladores. A Companhia ao longo do exercício realizoumonitoramento nos alimentadores, Cidade, Ferraria, BR 277 e Itaqui, e no próximo exercício monitorará todos osdemais alimentadores. Mercado de Energia A concessionária distribui energia elétrica em todo Município de Campo Largo, Estado do Paraná. Ligação de consumidores foram realizadas no ano 1050 novas ligações, das quais 959 se referem a classeresidencial, totalizando ao final do exercício 29.093 consumidores, contra 28.043 em 2001 o que representa umcrescimento de 3,7%, com destaque para classe residencial que representa 89,6% do número de consumidores,a 26,6% do mercado de venda de energia em kWh e a 39,0% do faturamento líquido.A classe industrial com 243 consumidores, representa 0,8% do total de consumidores, a 52,5 % do mercado devenda de energia em kWh, e a 40,3 % do faturamento líquido.Com o aumento do número de empregados, a relação consumidores/empregados apresentou uma redução de12,7 %, passando de 401 para 350 consumidores por empregado em 2.002.
A energia requerida ao longo do exercício de 2002, adquirida integralmente da nossa supridora CompanhiaParanaense de Energia COPEL apresentou um crescimento de 2,2 %, passando de 175.404 MWh para 179.319MWh em 2002, enquanto que a demanda máxima ocorrida no mês de setembro, atingiu a 31.900 kW. A energia faturada em nossa área de concessão, apresentou um crescimento de 3,0 %, passando de161.619 MWh para 166.426 MWh em 2002.
RECEITA DE FORNECIMENTO O faturamento de energia elétrica, incluído a receita não faturada apresentou um crescimento de 23,7%,passando de R$ 25.002 mil para R$ 30.936 mil em 2002, decorrente do aumento do número de consumidores eprincipalmente do reajuste tarifário ocorrido a partir de março de 2002.
Descontadas as deduções a título de ICMS, PASEP, COFINS e Reserva Global de Reversão, ocrescimento da receita operacional líquida foi de 16,5%. TARIFAS DE ENERGIA A tarifa média de fornecimento de energia elétrica excluído o valor do ICMS em dezembro de 2002, atingiuR$ 130,33/MWh, com aumento de 8,9 % com relação a dezembro de 2001. As perdas de energia elétrica ao longo do exercício em nosso sistema de distribuição, incluindo ascomerciais e técnicas foram de 7,2 %.
Classe
Tarifa médiaem R$/MWh – DEZ
Residencial 190,10Industrial 99,30Comercial 162,68Rural 107,17Poder público 162,04Outros 99,38Tarifa Média 130,33
QUALIDADE DO FORNECIMENTO Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são medidos pelosindicadores denominados de DEC (duração equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (freqüênciaequivalente de interrupções por consumidor), calculados através do Sistema de Gerenciamento de Redes
Elétricas, SIG REL, nos permitiu medir com bastante precisão os níveis de confiabilidade do sistema,possibilitando o desenvolvimento de ações preventivas, ao direcionarmos investimentos significativos no reforçoe melhoria das redes existentes. O índice médio do DEC e do FEC realizados no exercício foram de 14,59 e12,99 respectivamente. ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR Foi lançado em outubro de 2000 o Programa Luz no Campo, com o objetivo nesta primeira etapa, deatender a 319 consumidores rurais a uma população de 1300 habitantes, com um custo estimado de R$ 893.790(Oitocentos e noventa e três mil, setecentos e noventa reais). Deste total R$ 670.340 (Seiscentos e setenta mil,trezentos e quarenta reais), foram obtidos através de financiamento junto a ELETROBRÁS, que será amortizadoem 60 parcelas mensais, com 24 meses de carência, a uma taxa de juros de 5% ao ano e 1% de taxaadministrativa. Nas obras desse programa, a Companhia restringe a sua participação financeira ao valor referente aoLimite de Investimento da Concessionária (LIC), definido pela legislação. Cabe ao consumidor assumir o valor daobra deduzido do LIC de forma integral em parcelas fixas e irreajustáveis que variam de 40 a 60 vezes. A Companhia realizou até o final do exercício de 2002, em torno de 85% do programa previsto. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O desenvolvimento das diversas áreas de negócios de uma concessionária de energia dependesubstancialmente de soluções adequadas de Tecnologia da Informação, que permeia e dá suporte a todas asações da concessionária mediante sistemas de informação (software), redes de computadores (comunicaçãológica) e atendimento ao consumidor (processamento, suporte e infraestrutura). Em 2002, foram feitos vários investimentos na área de Tecnologia da Informação da empresa, dentre osmais importantes podemos citar a aquisição do Sistema Integrado OFM, que interligou as áreas de Atendimentoao Público, Comercial, a Financeira, a Contábil, a de Suprimentos e a de Atendimento de Emergência daEmpresa. Para a implantação do mesmo, que teve seu início em 2001, foram efetuados investimentos emservidores, no breaks, estações de trabalho e impressoras. O link de acesso a internet também foi melhorado substancialmente, quando substituímos um via modemde 64 Kb para um modem padrão ADSL Empresarial, com 1,5 Mb de downstream e 375 Kb de upstream,proporcionando maior conforto para os consumidores e ao público em geral que acessam nosso servidor,permitindo a criação de link diretamente com o fornecedor de nosso sistema corporativo, o que permite amanutenção remota do mesmo e reduz drasticamente seus custos. ECONÔMICO/FINANCEIRO O lucro líquido foi de R$ 2.830.071 contra R$ 1.468.321 obtido no exercício anterior com um crescimentode 92,7%. A receita operacional líquida atingiu a R$ 20.834.518, que representa um aumento de 16,5% sobre oano anterior que foi de R$17.880.870, resultado do aumento do número de consumidores e do reajuste tarifárioocorrido a partir de março de 2002. As despesas operacionais totalizaram R$ 17.654.192, sendo 14,1% superiores a 2001, decorrente doaumento de 13,5% verificado na compra de energia que sofreu reajuste tarifário a partir do mês de março de2002, dos custos gerenciados com pessoal, material e serviços de terceiros que tiveram aumento de 11,0%, eda quota para o consumo de combustível com aumento de 26,6% em relação ao exercício anterior. O lucro líquido de R$ 2.830.071, representou um retorno de 23,3 % sobre o patrimônio líquido de 2001. INVESTIMENTOS Ao longo do exercício, visando atender sua missão, a Companhia continuou canalizando seus esforços namelhoria de seu sistema, sendo executadas diversas obras de ampliação, reforço ou melhoria da rede dedistribuição, na ampliação do sistema de iluminação pública com a instalação de 312 novas luminárias, e ainstalação de 192 novos transformadores que proporcionaram um aumento na capacidade de transformação demais 3.637 KVA.
TIPO DAOBRA
REDEB.T.(m)
REDEA.T.(m)
POSTES TRAFOINSTAL
TRAFORETIRADO
POT.INSTAL.
AMPLIAÇÃO URBANA 5220 977 188 46 4 652,5
REFORÇO URBANA 811 573 16 13 7 642,5
MELHORIA URBANA 9103 2374 146 27 6 1107,5
AMPLIAÇÃO RURAL 1543 1219 43 9 1 180
REFORÇO RURAL 160 133 8 5 2 145
MELHORIA RURAL 2210 5705 127 38 5 410
LUZ NO CAMPO 2573 15235 167 54 1 500
TOTAL 21620 26216 695 192 26 3637,5
Os investimentos no exercício totalizaram R$ 2.351.977, contra R$ 2.573.467 realizado no ano anterior. POLÍTICA DE REINVESTIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS Aos acionistas é garantido estatutariamente um Dividendo mínimo de 25%, calculado sobre o lucro líquidodo exercício, ajustado de conformidade com a legislação societária. A concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, de acordo com o artigo 90 da Lei n0 9.249,de 26 de dezembro de 1995, que permite sua dedutibilidade, para fins de cálculo do imposto de renda e dacontribuição social. No exercício de 2002, foi apropriado a título de juros sobre o capital próprio o montante deR$ 1.000.000 (R$ 800.000 em 2001), e também constituiu reserva legal no valor equivalente a 5% do lucrolíquido do exercício. Para atender ao seu programa de Investimento foi retido o saldo remanescente do lucro líquido do exercíciono montante de R$ 1.688.568 como Reserva de Retenção de Lucros, de modo a assegurar a realização de obrasdo próximo exercício justificado pelo orçamento de capital da concessionária. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA Em 2002 o capital social da concessionária era de R$ 11.000.000, representado por 500.000.000 açõesordinárias sem valor nominal. GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL Em 2002, as atividades relacionadas com a Gestão pela Qualidade Total compreenderam odesenvolvimento de estudos e projetos, incluídos no programa para obtenção de certificado da ISO 9001, bemcomo o desenvolvimento de ações e eventos relacionados com o gerenciamento da rotina em diferentes áreasdas Unidades de Negócios.
RECURSOS HUMANOS Ao final do exercício o quadro efetivo de empregados da Companhia era constituído de 83 colaboradores,representando um aumento de 18,6% em relação ao ano anterior
Ao longo do exercício, a companhia investiu o equivalente a R$ 37.354, em bolsa de estudos visandoformação técnica e o desenvolvimento profissional e humano de seus empregados, objetivando desta formamanter seu quadro funcional sempre atualizado com as últimas evoluções nas áreas tecnológica e gerencial,oferecendo aos mesmos a oportunidade de desenvolverem suas habilidades e potencialidades. Dessa forma, aárea de treinamento da companhia proporciona aos mesmos a oportunidade de realizarem cursos superioresmoldados às necessidades e operações da concessionária, com educação contínua nas áreas de qualidadetotal, de segurança, de gestão e de extensão universitária. Houve ainda investimento de R$ 14.486 referente aajuda de custo de material escolar para os dependentes de seus empregados. CURSOS REALIZADOS
CURSO Carga Horária Total deFuncionários Treinados
Treinamento para Orientação Social na Família e noTrabalho, Orçamento Familiar 08 horas 42 funcionários
Curso de Prevenção e Combate a Incêndio 04 horas 17 funcionários
Operação e Manutenção de Redes de Distribuição 08 horas 22 funcionários
Facilitadores do Sistema de Gestão da Qualidade 15 horas 27 funcionários
Qualidade no Atendimento ao Cliente 08 horas 22 Funcionários
Treinamento de Fluxogramação 03 horas 35 funcionários
Curso de Relações Humanas, Comunicação eMotivação 09 horas 11 funcionários
Curso Primeiros Socorros 04 horas 32 funcionários Palestra realizadas na Empresa no ano de 2002
Atitudes de Segurança 02 horas 34 funcionários
Animais Peçonhentos 02 horas 31 funcionários
BALANÇO SOCIAL Responsabilidade social é muito mais do que um simples ato de filantropia motivado por marketingpromocional da empresa ou de relações públicas, é mais nobre do que garantir que o nosso produto seja seguroe confiável, mais nobre do que gerar riquezas e empregos, ou recolher impostos na condução normal dos
negócios . Responsabilidade social para a Cocel é comprometerse com um conjunto de políticas, programas epráticas no que toca à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural dacomunidade onde opera e da sociedade como um todo. É sobretudo, uma atitude proativa de estender a mãoaos mais carentes, é ter solidariedade como um valor que permeia e baliza toda sua atuação, sem prejuízo desuas metas empresariais e comerciais. LUZ NO CAMPO O programa lançado em outubro de 2000, com a denominação de "Luz no Campo" visa efetuar a ligação de319 novas propriedades rurais. TARIFA SOCIAL Durante o exercício foi efetuada a reclassificação da subclasse Residencial Baixa Renda conformeresolução da Agência Nacional de Energia Elétrica dentro dos seguintes critérios:
Até 80 KWh: todos os consumidores residenciais monofásicos sendo apenas uma unidade porconsumidor.Entre 80 e 220 KWh, todos os consumidores residenciais cadastrados, com base na média móvel dosúltimos 12 meses e que esteja inscrito em um dos Programas Sociais do Governo Federal: CartãoCidadão do Governo Federal; Bolsa Escola; Auxilio gás e que possua renda mensal "per capita" máximade ½ (meio) salário mínimo.
PROGRAMA DE ESTAGIÁRIOS Mediante convênio com diversas instituições de ensino, dentre as quais: Faculdade de Administração eEconomia FAE, Pontífice Universidade Católica PUC, Universidades TUIUTI, Faculdade Cenecista PresidenteKennedy, Sociedade Paranaense de Ensino de Informática SPEI, Faculdade Curitiba e Centro Federal deEducação Tecnologica – CEFET, contamos atualmente com 7 estudantes que realizam sua complementação deensino, e que estão estagiando nas diversas áreas da companhia. MENOR APRENDIZ A Companhia possui termo de compromisso com a Fundação João XXIII no intuito de colaborar com estaentidade nas ações sociais, encaminhando menores em sua vida profissional. Ao longo do exercício 04 menoresdesenvolveram atividades na Companhia. INCENTIVO FISCAL No exercício de 2002, a Companhia destinou 1% sobre seu Imposto de renda devido, ao Fundo dosDireitos da Criança e do Adolescente. PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO O projeto consistiu na substituição de lâmpadas incandescentes comuns, por lâmpadas fluorescentescompactas com selo PROCEL/INMETRO, realizadas por empregados da COCEL junto aos seus consumidoresresidenciais de baixa renda, com consumo de energia de até 160 kWh/mês, ampliado posteriormente tambémpara Escolas e Entidades Assistenciais do Município de Campo Largo. O projeto envolveu apenas lâmpadas fluorescentes compactas de 15W, que substituiu a lâmpadaincandescente com potência de 60W, sem a necessidade de qualquer adaptação ou acessório.Foram adquiridas 6.400 lâmpadas, e atendidas 2.250 famílias; 37 escolas municipais; 01 entidade filantrópica;17 creches municipais e 6 postos de saúde municipal.
1. Bases de Cálculo 2002 (R$) 2001 (R$)
1.1 Receita Líquida 20.834.518 17.880.870
1.2 Lucro Operacional 2.888.049 1.188.628
1.3 Folha de Pagamento Bruta 2.244.713 1.967.463
2002 2001
2. IndicadoresLaboriais Valor (RS) %sobre 1.2 %sobre 1.1 Valor (RS) %sobre 1.2 %sobre 1.1
2.1 Alimentação 171.145 5,93 0,82 143.124 12,04 0,80
2.2 Encargos SociaisCompulsórios s/diretoria 817.228 28,30 3,92 722.570 60,79 4,04
2.3 Saúde 130.053 4,50 0,63 109.639 9,22 0,61
2.4 Educação 51.841 1,80 0,25 24.580 2,07 0,14
2.5 Participação nosLucros ou Resultados 166.704 5,77 0,80 124.669 10,49 0,70
2.6 Outros Benefícios 34.162 1,18 0,16 24.320 2,05 0,14
Total IndicadoresLaboriais (2.1 a 2.6) 1.371.133 47,48 6,58 1.148.902 96,66 6,43
3. Indicadores Sociais Valor (RS) % sobre 1.2 %Sobre 1.1 Valor (RS) % sobre 1.2 %Sobre 1.1
3.1 Tributos 12.578.407 335,53 57,58 8.736.890 635,04 48,86
3.2 Esporte e Lazer(ASCEL)
12.598 0,44 0,06 23.803 2,00 0,13
Total IndicadoresSociais (3.1 a 3.2) 12.591.005 335.97 57.64 8.760.693 637,04 48,99
2002 2001
4. Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados Nº de empregados
4.1 N.º. de empregados ao final do exercício 83 70
4.2 Escolaridade dos empregados: Superior e extensão universitária 24 15
2º. Grau 40 33
1º. Grau 19 22
4.3 Faixa Etária dos empregados Abaixo de 30 anos 4 2
De 30 até 45 anos (exclusive) 56 48
Acima de 45 anos 23 20
4.4 Admissões/demissões durante o período 13
4.5 N.º de mulheres que trabalham na empresa 19 11
% de cargos gerenciais ocupados por mulheresem relação ao nº. total de mulheres 16% 27%
% de cargos gerenciais ocupados por mulheresem relação ao nº. total de gerentes 20% 21%
4.6 Estagiários 7 12
2002 2001
5. Investimentos Sociais 5.1 Programa Luz no Campo
5.1 .1 Investimento da Concessionária 285.216 516.389
Total – Programa luz no campo 285.216 516.389
5.2 Programa de eficiência energética 117.502 47.791
Total dos Investimentos Sociais (5.1 a 5.2) 402.718 564.180 AGRADECIMENTOS Ao final deste breve relato das principais atividades desenvolvidas pela Companhia, a Diretoria da COCEL,agradece em especial a colaboração do Governo do Município de Campo Largo, aos colaboradores daCompanhia pelo profissionalismo e dedicação, aos fornecedores, aos nossos consumidores, a Agência Nacionalde Energia Elétrica ANEEL e a Companhia Paranaense de Energia COPEL, nossa supridora de energia.
Campo Largo, 31 de dezembro de 2002.
RUBENS MAZZON NELSON PORTUGAL GUIMARÃES
DIRETOR PRESIDENTE DIRETOR ECONÔMICOFINANCEIRO
CELSO VEDOLIM TEIXEIRA CARLOS CAMPOLIM BARRICHELLO
DIRETOR ADMINISTRATIVO DIRETOR TÉCNICO
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ Nº 75.805.895/0001 30
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos em reais )
ATIVO
Legislação Societária
CIRCULANTE 2002 2001(reclassificado)
Numerário disponível 105.782 62.208
Numerário em trânsito 46.025 61.669
Consumidores, concessionários e Permissionários 4.833.040 3.388.993
Devedores diversos 766.650 411.114
Serviços em curso 15.380 25.700
Provisão p/créditos de liquidação duvidosa (222.591) (133.354)
Estoque 143.221 180.280
Despesas pagas antecipadamente 377.631 194.886
Outros créditos 256.433 215.904
6.321.571 4.407.400
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Títulos e valores mobiliários 195.384 0
Tributos a compensar
Depósitos judiciais 1.266.432 1.202.689
1.461.816 1.202.689
PERMANENTE Investimentos 292.095 291.185
Imobilizado 14.736.367 14.037.264
Diferido 506.748 674.593
15.535.210 15.003.042
Total do ativo 23.318.597 20.613.131
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ Nº 75.805.895/0001 30
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos em reais )
PASSIVO
Legislação Societária
CIRCULANTE 2002 2001(reclassificado)
Fornecedores 1.545.002 1.236.463
Folha de pagamento 57.932 73.043
Tributos e contribuições sociais 1.522.218 1.569.382
Participação nos lucros 166.704 204.669
Dividendos e juros sobre capital próprio 1.963.966 1.252.804
Empréstimos e financiamentos 223.751 533.175
Credores diversos 407.446 82.687
Obrigações estimadas 370.170 333.346
Encargos do consumidor 147.209 143.578
Encargos tarifários 127.162 0
Outras contas a pagar 315.391 286.293
6.846.951 5.715.440
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Tributos e contribuições sociais 1.286.973 2.331.953
Empréstimos e financiamentos 730.455 232.197
Provisões para contingências 486.250 215.900
2.503.678 2.780.050
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 11.000.000 10.000.000
Reservas de capital 152.323 132.067
Reservas de lucros 2.815.645 1.985.574
13.967.968 12.117.641
Total do passivo 23.318.597 20.613.131
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ Nº 75.805.895/0001 30
Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 DE Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos de reais)
Legislação Societária
RECEITA OPERACIONAL 2002 2001(reclassificado)
Fornecimento de energia elétrica 30.936.254 25.002.206
Outras 159.492 226.589
31.095.746 25.228.795
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL
Quota para reserva global de reversão 290.790 241.736
ICMS 8.089.665 6.179.427
PASEP/PIS 227.345 165.040
COFINS 993.095 761.722
Encargos de capacidade emergencial 660.333 0
10.261.228 7.347.925
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 20.834.518 17.880.870
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA
Pessoal 3.025.787 2.674.208
Material 460.086 488.276
Serviços de terceiros 1.091.719 960.340
Energia elétrica comprada para revenda 9.636.686 8.493.679
Quota para a conta de consumo de combustível 1.387.842 1.096.069
Depreciação e amortização 1.380.535 1.173.274
Provisão p/créd. liquidação duvidosa 102.690 189.406
Provisão para contingências 270.350 53.820
Outras despesas 298.497 340.785
17.654.192 15.469.857
RESULTADO DO SERVIÇO 3.180.326 2.411.013
RECEITA (DESPESA ) FINANCEIRA Renda de títulos e valores mobiliários 1.282.680 0
Variação monetária e acréscimo moratórioenergia vendida 215.699 118.840
Outras receitas financeiras 428.695 22.869
Custos de títulos e valores mobiliários (454.335) 0
Juros sobre capital próprio (1.000.000) (800.000)
Outras despesas financeiras (765.016) (564.094)
(292.277) (1.222.385)
RESULTADO OPERACIONAL 2.888.049 1.188.628
RECEITA NÃO OPERACIONAL 79.445 20.215
DESPESA NÃO OPERACIONAL 122.406 42.957
Lucro antes da contribuição social, imposto de renda, 2.845.088 1.165.886
Contribuição social 268.675 96.768
Imposto de renda 660.662 196.128
Lucro líquido antes das participações e da reversão dosjuros sobre o capital próprio
1.915.751 872.990
PARTICIPAÇÕES 85.680 204.669
Lucro líquido antes da reversão dos juros sobre o capitalpróprio 1.830.071 668.321
Reversão dos juros sobre o capital próprio 1.000.000 800.000
Lucro líquido do exercício / período 2.830.071 1.468.321
Lucro por ação R$ 5,660 2,937
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ Nº 75.805.895/0001 30
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Exercícios Findos em 31 deDezembro de 2002 e 2001
( Valores expressos em reais )
Legislação societária
ORIGENS 2002 2001(reclassificado)
Das operações Lucro líquido do exercício 2.830.071 1.468.321
Despesas (receitas) que não afetam o cap. circ líquido
Correção monetária longo prazo 97.338 19.434
Depreciação e amortização 1.380.535 1.173.274
Baixa do ativo imobilizado 48.016 29.430
Provisão p/desvalorização de investimento 19.347 1.403
Provisões no exígivel a longo prazo 270.350 53.820
4.645.657 2.745.682
De terceiros Financiamentos obtidos 343.014 144.334
Juros capitalizados 10.368 0
Contribuição e doação de consumidor 392.166 436.818
Tributos contribuições sociais ajuizados 63.743 54.881
Transferência do circulante p/o exigível a longo prazo 267.094 10.915
1.076.385 646.948
TOTAL DAS ORIGENS 5.722.042 3.392.630
APLICAÇÕES No realizável a longo prazo 259.127 54.881
No investimento 0 27.624
No imobilizado 2.351.977 2.573.467
No diferido 0 532.746
Nos dividendos propostos 1.000.000 800.000
Tranferencia do exigivel longo prazo para circulante
Financiamento 122.218 497.669
Tributos e contribuição social 1.206.060 0
TOTAL DAS APLICAÇÕES 4.939.382 4.486.387
Aumento/redução do capital circulante líquido 782.660 (1.093.757)
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL
CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante No inicio do exercício 4.407.400 3.411.778
No fim do exercício 6.321.571 4.407.400
1.914.171 995.622
Passivo Circulante No inicio do exercício 5.715.440 3.626.061
No fim do exercício 6.846.951 5.715.440
1.131.511 2.089.379
Aumento/redução do capital circulante líquido 782.660 (1.093.757)
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ Nº 75.805.895/000130
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DE 2002 E 2001(Valores expressos em reais)
Legislação Societária
1 GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2002 2001(reclassificado)
Receitas de vendas de energia e serviços 31.095.746 25.228.795
Receitas não operacionais líquidas (42.961) (22.742)
Menos : Insumos Custo da energia comprada (9.636.686) (8.493.679)
Serviços de terceiros (786.125) (594.975)
Materiais (460.086) (488.276)
Outros custos operacionais (602.415) (569.930)
(11.485.312) (10.146.860)
2 VALOR ADICIONADO BRUTO 19.567.473 15.059.193
Quotas de reintegrações 1.380.535 1.173.274
3 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 18.186.938 13.885.919
Receitas financeiras líquidas 718.091 (422.385)
4 VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 18.905.029 13.463.534
5 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Remuneração do trabalho 3.417.061 3.244.242
Governos: ( Impostos, taxas e contribuições ) 12.578.407 8.736.890
Aluguéis 69.122 14.081
Juros s/capital próprio / dividendos 1.000.000 800.000
Lucros retidos 1.830.071 668.321
Juros de financiamento 10.368 0
TOTAL 18.905.029 13.463.534
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ Nº 75.805.895/0001 30
Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 De Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos em reais)
Legislação Societária
ATIVIDADES OPERACIONAIS 2002 (reclassificado)2001
Lucro líquido do exercício 2.830.071 1.468.321
Despesas (receitas) que não afetam o caixa Provisão para créditos de líquidação duvidosa 89.237 58.633
Depreciação e amortização 1.380.535 1.173.274
Variações monetárias de longo prazo líquidas 97.338 19.434
Baixas do imobilizado em serviço 48.016 29.430
Provisões no exígivel a longo prazo contingências fiscais 63.743 54.881
Provisões para desvalorização de investimentos 19.347 1.403
Provisões no exigível a longo prazo outras 270.350 53.820
4.798.637 2.859.196
Variações no ativo circulante Consumidores e revendedores (1.444.047) (681.972)
Serviços em curso 10.320 (9.438)
Outros créditos (40.529) (31.735)
Estoque 37.059 (27.376)
Pagamentos antecipados (182.745) (194.886)
Devedores diversos (355.536) (142.765)
(1.975.478) (1.088.172)
Variações no passivo circulante Fornecedores 308.539 202.717
Folha de pagamento provisões trabalhistas (15.111) 49.063
Tributos e contribuições sociais (47.164) 702.161
Variação de dividendos declarados 711.162 637.095
Outras contas a pagar 483.510 286.490
1.440.936 1.877.526
APLICAÇÕES NO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Depósitos judiciais (63.743) (54.881)
Outros realizáveis (195.384)
REDUÇÃO DO EXÍGIVEL A LONGO PRAZO Quitação de débitos fiscais (1.206.061) 10.915
Total das Atividades Operacionais 2.798.907 3.604.584
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Participações societárias (27.624)
Aplicações no imobilizado obras de distribuição (2.351.977) (2.573.467)
Aplicações no diferido (532.746)
Contribuições do consumidor 392.166 436.818
Total das atividades de investimentos (1.959.811) (2.697.019)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos obtidos 353.382 144.334
Amortização de emprestimos (164.548) (285.816)
Juros sobre Capital Próprio (1.000.000) (800.000)
Total das Atividades de Financiamento (811.166) (941.482)
Total dos efeitos no caixa Saldo inicial de caixa 123.877 157.794
Saldo final de caixa 151.807 123.877
Aumento/Diminuição do caixa 27.930 (33.917)
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ. Nº 75.805.895/000130
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2002 e 2001
(Valores expressos em reais)
Legislação Societária
CapitalSocial
Reserva deCapital
Reservas deLucros
LucrosAcumul.
TOTAL
SALDO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2000 9.345.893 132.067 1.971.360 11.449.320
Aumento do capital social: AGO/AGE 31/03/2001 Com reservas 654.107 (654.107)
Lucro líquido do exercício 1.468.321 1.468.321
Destinação do lucro proposta a AGO: Reserva legal 73.416 (73.416)
Reserva de retenção de lucro 594.905 (594.905)
Juros s/ capital próprio (R$1,60 p/ lote 1000 ações) (800.000) (800.000)
SALDO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2001 10.000.000 132.067 1.985.574 12.117.641
Aumento do capital social: AGO/AGE 25/03/2002 Com reservas 1.000.000 (1.000.000)
Outras reservas de capital 20.256 20.256
Lucro líquido do exercício 2.830.071 2.830.071
Destinação do lucro proposta a AGO: Reserva legal 141.503 (141.503)
Reserva de retenção de lucro 1.688.568 (1.688.568)
Juros s/ capital próprio (R$ 2,00 p/ lote 1000 ações) (1.000.000) (1.000.000)
SALDO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2002 11.000.000 152.323 2.815.645 13.967.968
voltar ao início
COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCELCNPJ/MF Nº. 75.805.895/000130
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1) CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Campolarguense de Energia – COCEL, fundada em 05 de março de 1968, é uma sociedadeanônima de capital fechado, controlada pelo Governo do Município de Campo Largo, que detém 99,6% do seuCapital Social. A Companhia tem como atividades principais a distribuição e a comercialização de energia elétrica noMunicípio de Campo Largo, Estado do Paraná, que possui uma área de 1.359 Km2 . A COCEL é uma Companhia eminentemente distribuidora de energia, sendo todo o seu mercado atendidoatravés da compra de energia da Companhia Paranaense de Energia COPEL 2) DA CONCESSÃO A Companhia Campolarguense de Energia – COCEL, detém a concessão para distribuir energia noMunicípio de Campo Largo, Estado do Paraná junto ao órgão regulador do Serviço Público de Energia Elétrica,através da portaria n.º. 530 de 1º dezembro de 1998 do MME, com vencimento em 07/07/2015. 3) APRESENTAÇÃO DAS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisemanadas através da Lei 6.404/76 de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 9.249 de 26 de dezembro de 1995 quenão mais reconhece os efeitos da inflação a partir de 1º. de janeiro de 1996, de instruções contidas no "Manualde Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica", instituído pela resolução ANEEL nº 44 de 26 deoutubro de 2001 e pelo oficio circular nº 155/2003 da ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. Tendo em vista que neste exercício foram promovidas alterações na classificação de algumas contas,efetuamos as respectivas reclassificações no exercício de 2001 a fim de permitir comparabilidade dasinformações. 4) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ATIVO CIRCULANTE 4.1 DISPONIBILIDADES O saldo inclui as disponibilidades bancárias e de caixa. 4.2 NUMERÁRIO EM TRANSITO Inclui os valores arrecadados pela rede bancária e ainda não creditados pelas mesmas. 4.3 – CONSUMIDORES
As contas a receber incluem os valores referentes ao faturamento já emitido, bem como a receitaproveniente da energia fornecida e ainda não faturada ao final do exercício.
2002 2001
Fornecimento faturado 3.054.423 2.164.934
Fornecimento n/ faturado 1.049.680 744.619
Outros 728.937 479.440
4.833.040 3.388.993
O fornecimento faturado apresenta o seguinte perfil por data de vencimento e classe
Consumidor/ Concessionária SaldosVincendos
Vencidos até90 dias
Vencidos hámais de 90 dias Total
Residencial 627.586 399.846 64.187 1.091.619
Industrial 412.058 242.979 141.131 796.168
Comércio, serv. outras atividades 222.912 106.959 16.638 346.509
Rural 9.079 8.798 213 18.090
Poder público 21.230 59.655 65.576 146.461
. Federal 239 1.010 1.863 3.112
. Estadual 6.805 15.729 26.480 49.014
. Municipal 14.186 42.916 37.233 94.335
Iluminação pública 106.892 320.675 213.784 641.351
Serviço público 10.362 3.863 14.225
Total – consumidores 1.410.119 1.142.775 501.529 3.054.423
4.4 DEVEDORES DIVERSOS
2002 2001
Tributos econtribuições sociais 695.025 351.405
Empregados 71.625 59.709
766.650 411.114 4.5 OUTROS CRÉDITOS
2002 2001
RGR a compensar 29.260 178.810
Serviços prestados aterceiros 11.264 26.183
Subclasse residencialbaixa renda 165.133 0
Outros 50.776 10.911
256.433 215.904
Os efeitos decorrentes da aplicação dos novos critérios de classificação de unidades consumidora nasubclasse residencial baixa renda, estabelecida pela lei 10.438 de 26 de abril de 2002, apresentou os seguintesefeitos:
Mês % do SubsídioBaixa Renda
DiferençaSubsídio %
ReceitaClasse Residencial
Diferençade Receita
Abril 1,7186 Julho 3,9266 2,2080 713.362 15.751
Agosto 5,2861 3,5676 731.159 26.085
Setembro 5,4596 3,7410 741.972 27.757
Outubro 5,3565 3,6379 763.754 27.785
Novembro 6,6289 4,9104 656.440 32.233
Dezembro 6,9733 5,2547 675.999 35.522
Total 165.133
4.6 PROVISÃO P/ CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA O valor da Provisão para Devedores Duvidosos constituída no montante de R$ 222.591 é consideradasuficiente para cobrir possíveis perdas na realização de créditos a receber. 4.7 ALMOXARIFADO O valor dos materiais estocados em almoxarifado, estão avaliados pelo custo médio de aquisição e nãoexcedem ao valor de mercado. 4.8 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE
2002 2001
CVAccc – Resolução nº90 348.875 152.410
CVAccc – Resolução nº492 13.781 41.271
Prêmios de seguros 14.975 1.205
377.631 194.886 CVA – Conta de Compensação e Variação de Valores de itens da parcela "A" registra as variaçõesocorridas nos recolhimentos efetuados mensalmente por conta da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC,ocorridos entre reajustes tarifários que serão repassados as tarifas de fornecimento de energia, calculados deacordo com as instruções contidas nas resoluções nº 90 de 18 de fevereiro de 2002 e nº 492 de 20 de novembrode 2001 da ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.De acordo com a resolução 484 de 29 de agosto de 2002, o valor homologado será compensado em quatroparcelas a partir de março de 2003. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.9 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: O valor de R$ 195.384, referese ao saldo histórico de precatórios que foram adquiridos com o objetivo dequitar pendências fiscais junto do Governo do Estado. 4.10 CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS Depósitos judiciais efetuados junto a Caixa Econômica Federal, referente a processos movidos junto aUnião Federal.
2002 2001
COFINS 851.682 851.682
PASEP 180.534 180.534
SAT 205.761 142.018
CPMF 28.455 28.455
1.266.432 1.202.689 ATIVO PERMANENTE 4.11 INVESTIMENTO Os investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 dedezembro de 1995.
2002 2001
Participações soc. permanentes 56.422 36.166
()Provisão para desvalorização 44.945 25.599
11.477 10.567
Outros investimentos 280.618 280.618
292.095 291.185 4.12 IMOBILIZADO Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear,tomandose por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro UC, conformedetermina a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994, às taxas anuais constantes da tabela anexa àResolução ANEEL no 02 de 24 de dezembro de 1997 e no 44, de 17 de março de 1999. Em função do dispostonas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros, encargosfinanceiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados noimobilizado em curso, estão registrados neste subgrupo como custo. O mesmo procedimento foi adotado paraos juros sobre o capital próprio (quando aplicável) que financiou as obras em andamento, conforme previsto nalegislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica. Mensalmente, são apropriadas às imobilizações em curso, através de rateio de até 10 % dos gastos compessoal e serviços de terceiros apropriados às ordens em curso. 4.12.1 DISTRIBUIÇÃO
Em Serviço
Taxa anuaisMédias deDepreciação
(%)
2002 2001
Intangíveis 3.415 3.415
Terrenos 110 110
Edificações,obras civis eBenfeitorias 9.197 9.197
Máquinas eequipamentos
23.586.958 18.582.525
Veículos 430.660 582.417
Móveis eutensílios 213 0
24.030.553 19.177.664
()DepreciaçãoAcumulada
Intangíveis 20,0% 1.155 759
Edificações,obras civis eBenfeitorias 4,0% 3.896 3.528
Máquinas eequipamentos
4,9% 7.100.909 5.381.332
Veículos 7,0% 408.581 523.494
Móveis eutensílios
10,0% 13 0
Subtotal 7.514.554 5.909.113
Em Curso 995.915 972.203
Subtotal 995.915 972.203
Total daDistribuição
17.511.914 14.240.754
4.12.2 ADMINISTRAÇÃO
Em Serviço
Taxa anuaisMédias deDepreciação
(%)
2002 2001
Intangíveis 54.852 54.852
Terrenos 258.083 258.083
Edificações,obras civis eBenfeitorias 378.526 378.526
Máquinas eequipamentos
301.453 275.224
Veículos 69.871 69.871
Móveis eutensílios
136.198 134.377
1.198.983 1.170.933
()DepreciaçãoAcumulada
Intangíveis 20,0% 39.462 28.492
Edificações,obras civis eBenfeitorias 4,0% 169.030 153.889
Máquinas eequipamentos
10,0% 108.832 80.224
Veículos 20,0% 26.572 12.732
Móveis eutensílios
10,0% 73.881 61.016
Subtotal 417.777 336.353
Em Curso 0 1.440
Subtotal 0 1.440
Total daAdministração
781.206 836.020
4.12.3 COMERCIALIZAÇÃO
Em Serviço
Taxa anuaisMédias deDepreciação
(%)
2002 2001
Intangíveis 1.348 1.348
Máquinas eequipamentos
26.702 2.905.008
Veículos 0 6.970
Móveis eutensílios
6.031 3.264
34.081 2.916.590
() DepreciaçãoAcumulada
Intangíveis 20,0% 897 627
Máquinas eequipamentos
4,4% 1.620 758.860
Veículos 1.046
Móveis eutensílios
10,0% 736 152
Subtotal 3.253 760.685
Total daComercialização
30.828 2.155.905
4.12.4 OBRIGAÇÕES VINCULADAS À CONCESSÃO
Participação Financeirado consumidor
Imobilizado em serviço 2.993.547 2.733.280
Imobilizado em curso 24.488 8.223
Pendente derecebimento
555.513 447.422
Valor não aplicado 14.033 6.490
Total das Obrigações 3.587.581 3.195.415
Total 14.736.367 14.037.264 As obrigações especiais, referemse aos recursos recebidos dos consumidores, para possibilitar aexecução de obras de ampliação e ou reforço de rede, necessárias ao atendimento de pedidos de fornecimentode energia elétrica. De acordo com a resolução ANEEL n.º. 02 de 24 de dezembro de 1997, as taxas de depreciação, dosprincipais bens e instalações da Companhia registrados e controlados por Unidade de Cadastro UC, são asseguintes:
Estrutura – distribuição 5,0 %
Condutor – distribuição 5,0 %
Luminária 7,7 %
Medidor 4,0 %
Transformador de distribuição 5,0 %
Veículo 20,0 %
Equipamento geral 10,0 %
Edificação 4,0 % 4.13 DOS BENS VINCULADOS À CONCESSÃO De acordo com os artigos 63 e 64 do decreto 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalaçõesutilizados na produção, transmissão, distribuição inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços,não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressaautorização do órgão regulador. A Resolução ANEEL n.º 20/99 regulamenta a desvinculação de bens dasconcessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bensinservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação sejadepositado em conta bancária vinculada, para aplicação na concessão. 4.14 DIFERIDO
2002 2001
Diferido em serviço 839.223 839.223
() Amortização acumulada 20% 332.475 164.630
506.748 674.593PASSIVO CIRCULANTE 4.15 FORNECEDORES
2002 2001
Energia comprada p/ revenda 1.391.718 996.005
Materiais e serviços 153.284 240.458
1.545.002 1.236.463 4.16 FOLHA DE PAGAMENTO
2002 2001
Imposto de renda retido 20.714 17.647
INSS retido 12.334 10.183
Associação dos funcionáriosda Cocel
22.683
Saldo salários a pagar 17.532 17.981
Sindicato de classe 4.762 1.335
Outros 2.590 3.214
57.932 73.043 4.17 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
2002 2001
Imposto de renda 363.399 94.424
Contribuição social 47.496
ICMS 775.270 1.029.470
FGTS 28.959 23.783
INSS 67.410 54.489
COFINS 258.828 268.500
PASEP 23.298 44.287
Outras 5.054 6.933
1.522.218 1.569.382
4.18 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
2002 2001
Eletrobrás 223.751 533.175
4.19 OBRIGAÇÕES ESTIMADAS
2002 2001
Provisão deférias/gratificação 269.643 242.800
Provisão INSS/FGTS 100.527 90.546
370.170 333.346 4.20 ENCARGOS DO CONSUMIDOR
2002 2001
Reserva global de reversão 40.383 25.128
Quota p/ conta de consumode Combustível
106.826 118.450
147.209 143.578 4.21 – ENCARGOS TARIFARIOS
Encargos de capacidadeemergencial
127.162
4.22 – OUTROS 2002 2001
Taxa de iluminação pública 178.087 265.802
Empréstimo compulsório –Eletrobrás
137.304 20.491
315.391 286.293 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
4.23 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 2002 2001
ICMS 1.102.077
COFINS 865.280 869.991
PASEP 187.477 189.412
SATCPMF
205.76128.455
142.01828.455
1.286.973 2.331.953 4.24 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Em moeda Nacional
2001 2002
Principal + Encargos Principal + Encargos
Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo
EletrobrásECF 1977/00ECF 2041/00
138.82584.926
325.550404.905
530.8002.375
163.32368.874
Total 223.751 730.455 533.175 232.197 A dívida de longo prazo tem o seguinte perfil de amortização, distribuída conforme segue:
ANO R$ mil
2004 223.751
Após 2004 506.704
TOTAL 730.455
Taxa de Juros de 5% ao ano, " PRO RATA TEMPORIS " sobre o saldo devedor corrigido, incorporado aosaldo durante o período de carência.Taxa de Administração de 1% ao ano, vencível mensalmente sobre o saldo devedor corrigido.
4.25 – PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS
2002 2001
VALOR DAPROVISÃO
VALOR DAPROVISÃO
Contingência Noexercício Acumulada No
exercício Acumulada
Trabalhistas 112.500 180.000 67.500 67.500
Comerciais 102.750 233.650 (31.180) 130.900
Outras 55.100 72.600 17.500 17.500
Subtotal 270.350 486.250 53.820 215.900 4.26 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
DepósitosJudiciais 2002 2001
Fiscais
COFINS (4.711) 865.280 851.682 (63.165) 869.991 851.682
PASEP (1.934) 187.477 180.534 (13.686) 189.411 180.534
Outros 63.743 234.216 234.216 54.881 170.473 170.473
Subtotal 57.098 1.286.973 1.266.432 (21.970) 1.229.875 1.202.689 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.27 CAPITAL SOCIAL
2002 2001
Prefeitura Municipal de Campo Largo 10.957.518 9.961.380
Demais Acionistas 42.482 38.620
11.000.000 10.000.000
O Capital Social totalmente integralizado, é representado por 500.000.000 de ações ordinárias, sem valornominal, estando assim constituído.
2002 2001
Prefeitura Municipal de Campo Largo 498.069.000 498.069.000
Demais Acionistas 1.931.000 1.931.000 De conformidade com o Estatuto Social da Companhia, é assegurado aos Acionistas, um Dividendomínimo de 25% do lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas. 3.28 RESERVAS DE CAPITAL
2002 2001
Remuneração das imobilizações em curso – capital próprio 132.067 132.067
Outras reserva de capital 20.256
152.323 132.067 4.29 RESERVAS DE LUCROS
2002 2001
Reserva legal 532.172 479.768
Reserva de retenção de lucros 2.283.473 1.505.806
2.815.645 1.985.574 A reserva de retenção de lucros, foi constituída de parte dos lucros do exercício, para dar suporte aoprograma de investimento da companhia que será efetuado com capital próprio por deliberação da AssembléiaGeral. A reserva legal, de constituição obrigatória de 5% do lucro líquido do exercício é limitada a 20% do CapitalSocial. 3.30 CÁLCULO DOS DIVIDENDOS O artigo 9o da Lei no 9.249 de 26 de dezembro de 1995, permitiu a dedutibilidade para fins de cálculo doimposto de renda e da contribuição social, do valor dos juros sobre o capital próprio que serão pagos aosacionistas, calculados com base na variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP). A concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, em substituição aos dividendos como
distribuição de lucros do exercício no montante de R$ 1.000.000,00, e reter o remanescente do lucro líquidocomo reserva de retenção de lucros de modo a assegurar a realização do programa de investimento a serrealizado no ano seguinte, suportado pelo orçamento anual.Se não houvesse a opção do cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio, a base para os Dividendos mínimosobrigatórios do exercício seria como segue:
2002 2001
Lucro líquido do exercício 2.830.071 1.468.321
() Reserva legal 141.503 73.416
Lucro líquido ajustado 2.688.568 1.394.905
Dividendos obrigatórios – 25% 672.142 348.726
() Juros s/capital próprio imputados como dividendos 1.000.000 800.000
(+) Imposto de renda 150.000 120.000
850.000 680.000
Dividendos a pagar RESULTADO OPERACIONAL 4.31 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
Nº deConsumidores MWh R$
2002 2001 2002 2001 2002 2001
Residencial 26.060 25.101 44.306 43.005 8.790.013 7.448.850
Industrial 243 245 87.342 85.079 9.080.485 7.588.049
Com. Serv.OutrasAtividades 1.906 1.869 17.439 16.793 2.819.503 2.377.485
Rural 686 612 2.956 2.764 319.651 254.816
PoderPúblico 163 181 1.597 1.534 258.917 222.952
IluminaçãoPública 1 1 9.508 9.035 927.140 752.538
ServiçoPúblico 32 32 3.193 3.332 345.820 303.086
ConsumoPróprio 2 2 85 77
Subtotal 29.093 28.043 166.426 161.619 22.541.529 18.947.776
ICMS 8.089.665 6.179.427
Fornec.NãoFaturado (2.426) (2.925) 305.060 (124.997)
TOTAL 29.093 28.043 164.000 158.694 30.936.254 25.002.206
3.32 OUTRAS RECEITAS
2002 2001
Renda prestação de serviços 77.392 147.924
Serviço taxado 67.827 62.719
Arrendamento e aluguéis 3.864 322
Outros 10.409 15.624
159.492 226.589
4.33 – QUOTA PARA RESERVA GLOBAL DE REVERSÃO
2002 2001
Quotas recolhidas no exercício 261.801 277.824
Recolhimento a maior no exercício de 2001 em relação ao investimento reversível (36.088)
Recolhimento a menor no exercício 2002 em relação ao investimento reversível 28.989
290.790 241.736
4.34 – ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA
MWh Despesa R$
2002 2001 2002 2001
COPEL 179.319 175.404 9.636.686 8.493.679
4.35 DESPESAS DE PESSOAL
2002 2001Pessoal Remunerações 2.345.445 2.139.398Encargos sociais 955.948 847.548Auxílio alimentação 184.926 156.492Convênio assistencial e outros benefícios 219.837 161.858Provisões 410.683 371.892Indenizações trabalhistas (constitucional) 18.985 0() Transferências para Atividades (1.110.037) (1.002.980)Total 3.025.787 2.674.208
4.36 OUTRAS DESPESAS
2002 2001
Taxa de fiscalização 54.210 45.251
Contribuição p/ entidades 8.192 24.552
Serviços p/conta terceiros 23.216 171.374
Aluguéis 69.122 14.081
Doações/contribuições 35.209 35.526
Pesquisa e desenvolvimento 182.031 30.133
Recuperação de despesa (133.214) (10.272)
Outras 59.731 30.140
298.497 340.785 4.37 – RESULTADO NÃO OPERACIONAL
2002 2001Receitas Não Operacionais Lucro na Desativação de bens e direitos 10.385 19.946Lucro na Alienação de bens e direitos 66.783 0Outras receitas não operacionais 2.277 269Total 79.445 20.215
Despesas Não operacionais Prejuízo na Desativação de bens e direitos 103.059 38.368Outras Despesas Não Operacionais 19.347 4.589Total 122.406 42.957
5 ) PREJUÍZOS FISCAIS A Companhia não possui prejuízos fiscais a compensar. 6 ) CONTINGÊNCIAS A Companhia responde por alguns processos civis e trabalhistas, tendo efetuado provisão em valorsuficiente para cobrir eventuais decisões desfavoráveis. Sobre as provisões para contingências e devedores duvidosos, foram constituídos créditos fiscais ativosno montante de R$ 241.006 sem prazo previsto para prescrição. 7) CRC CONTA DE RESULTADO A COMPENSAR A Companhia não possui saldo de CRC – Conta de Resultados a Compensar . 8) BENS DA UNIÃO SOB ADMINISTRAÇÃO A Companhia não possui bens da união sob administração. 9) SEGUROS Os principais ativos em serviço da empresa estão segurados por um montante global de R$ 2.150.000.A especificação por modalidade de risco e data de vigência está demonstrada a seguir:
BEMSEGURADO RISCO DATA DE VIGENCIA IMPORTÂNCIA
SEGURADA PRÊMIO
SEDE SOCIAL
Incêndio/danos elétricos/vendaval/Responsabilidade civil
14/10/02A
14/10/03500.000 902
Incêndio/
ALMOXARIFADO danos elétricos/vendaval/Responsabilidade civil
14/10/02A
14/10/03
300.000 403
ASCEL
Incêndio/danos elétricos/vendaval/Roubo/ furto
20/10/02A
20/10/03100.000 266
VEÍCULOS Casco/danos materiais
20/07/02A
20/07/03700.000 15.406
VEÍCULOS Casco/danos materiais
05/06/02A
05/06/03550.000 16.269
TOTAL 2.150.000 33.246
Campo Largo, 31 de dezembro de 2002.
RUBENS MAZZONDIRETOR PRESIDENTE
NELSON PORTUGAL GUIMARÃESDIRETOR ECONÔMICOFINANCEIRO
CELSO VEDOLIM TEIXEIRADIRETOR ADMINISTRATIVO
CARLOS CAMPOLIM BARRICHELLODIRETOR TÉCNICO
SILMERI DE FÁTIMA BELONTEC.CONT. – CRCPR 019305/O
CPF 323.040.21972
voltar ao início
COMPLEMENTO DAS NOTAS EXPLICATIVAS
Reconciliação da provisão para imposto de renda e contribuição social
2002 2001
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.845.088 1.165.886
Imposto de renda e contribuição social 967.330 396.401
Efeitos Fiscais sobre: () Participação nos Resultados 56.331 42.387
() Incentivo Fiscal 22.937 6.913
(+) Depreciação e baixa complementar 13.938 15.032
(+) Provisão para devedores duvidosos de contingênciae de participação societária
128.837 37.757
() Adições Temporárias 77.500 82.994
() Outros 24.000 24.000
Imposto de renda e Contribuição Social no Resultado 929.337 292.896
Participação nos Resultados
Em 1999 a Companhia implantou o programa de participação dos Empregados nos lucros ou resultados
baseado em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecido com os mesmos. Em 2001 o montante dessa participação foi de R$ 124.669,39, e em 2002 foi de R$ 165.680,56
Instrumentos Financeiros Até 31 de dezembro de 2002, a Companhia não realizou nenhuma operação com derivativos, bem comonão mantém operações financeiras objetivando a proteção dos riscos de perdas com flutuações nas taxas dejuros e de câmbios, tendo em vista a inexistência de empréstimos e financiamentos com taxas pósfixadas e/ouvinculados a moeda estrangeira.
O valor de mercado dos instrumentos financeiros O valor de mercado dos empréstimos e financiamentos calculados com base no valor presente dessesinstrumentos financeiros, considerando taxas de juros correntes para operações similares e vencimentoscomparáveis em 31 de dezembro de 2002, representam valores menores que o contábil. Em decorrência dos encargos financeiros a título de juros e correção monetária aplicados pela Eletrobráspara essa linha de empréstimos tomados serem inferiores aos de mercado.
Concentração de riscos de crédito
Como aproximadamente 2/3 das vendas de energia são efetuadas a um grande número de consumidoresque representam mais de 90% de seu universo, o risco de crédito por esse fato se torna minimizado, alem doacompanhamento das inadimplências verificadas nas diversas classes de consumidores, suspendendo seufornecimento, decorrente de atrasos superiores aos regulamentares.
voltar ao início
PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da Companhia Campolarguense de Energia COCEL, dando cumprimentoas disposições legais e estatutárias, além de terem acompanhado através de balancetes trimestrais a gestãoeconômicofinanceira da referida empresa, examinaram as Demonstrações Contábeis, compreendendo oBalanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração das Origens e Aplicações deRecursos, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração do Valor Adicionado,Demonstração do Fluxo de Caixa, as Notas Explicativas, o Relatório da Administração e o Parecer dosAuditores Independentes relativos ao ano de 2002, são de parecer que refletem com propriedade a situaçãopatrimonial e financeira da Companhia, bem como o resultado de suas operações, estando assim, taisdocumentos em condições de serem submetidos à apreciação e conseqüente aprovação pelos senhoresAcionistas.
Campo Largo, 14 de março de 2003.
ALTEVIR ANTONIO LUNARDON LOURDES THEREZINHA BONAMIGO
CARLOS MAGNO PARCHEN DANTE LUIZ VANIN
ANTONIO ADRIANO TOALDO
voltar ao início
PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração da Companhia Campolarguense de Energia – COCEL, no uso das atribuiçõesque lhe confere o artigo 9º do Estatuto Social da Companhia e tendo como base os termos dos pareceres dosAuditores Independentes e do Conselho Fiscal, decidem aprovar as Demonstrações Contábeis previstas noartigo 176 das sociedades por Ações, referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002,submetendoos à deliberação final da Assembléia Geral.
Campo Largo 14 de março de 2003
LAURINDO BARRICHELLO NELSON SANTO VIDOLIN TEIXEIRA
FÁBIO SILVANO SHIMALÉSKI ALAN JONES XAVIER KUSTER
CARLOS ALBERTO CAMILLO LINDO DALLAROSA
JOÃO ALCEU VALENTE ANTONIO JOSÉ LEUÇZ
ROMEU CARLOS ALEIXO ADELISE PIANARO LEGNANI
voltar ao início
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES07 de março de 2003.
Ilmos. Srs.DIRETORES, CONSELHEIROS E ACIONISTAS daCOMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA – COCELCampo Largo PR
1. Examinamos os balanços patrimoniais da COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA – COCEL,levantados em 31 de dezembro de 2002 e 2001, e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercíciosfindos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidadeé a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil ecompreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume detransações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base emtestes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e(c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pelaadministração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas emconjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo "1" representam adequadamente, aposição patrimonial e financeira da COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA – COCEL, em 31de dezembro de 2002 e 2001, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, ademonstração das origens e aplicações de seus recursos, referentes aos exercícios findos naquelasdatas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstraçõescontábeis referidas no parágrafo "1". As demonstrações do valor adicionado e do fluxo de caixa, queestão sendo apresentadas para propiciar informações adicionais sobre a entidade e que não sãorequeridas como parte das demonstrações exigidas pela Lei das Sociedades por Ações, foi submetidaaos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo "2" e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadasem conjunto.
NÉLSON CÂMARA DA SILVA
CONTADOR CRC/RS023584/TSP/O8 SPR
HLB AUDILINK & CIA. AUDITORESCRC/RS003688/TSP/O2 FPR
Recommended