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RIO DE JANEIRO
Ano 4 | edição 194
14 a 17 de julho de 2016 distribuição gratuita
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CSN já registra quatro mortos e cem
acidentes em 2016Os números de acidentes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), privatizada em 1993, dispararam e os trabalhadores estão se
mobilizando para denunciar o descaso da empresa, localizada em Volta Redonda (RJ). Dossiê elaborado pelos trabalhadores mostra que, em 2014, ocorreram 194 acidentes, em 2015 foram 197 e em 2016, nos primeiros seis meses, já são mais de 100. O documento
aponta ainda sete acidentes com vítimas fatais desde 2014. Quatro deles ocorreram esse ano. | Cidades, pág.5
O Brasil de Fato mostra 10 contradições do interino Michel Temer. | Brasil, pág. 7
60 dias para temer
Bolt confirmado para Rio 2016Jamaica convoca lenda do atletismo
Esportes, pág.15
FUNAI A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) realizou na quarta-feira (13) atos em diversas cidades com reivindicações que pedem o fortalecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai). Os manifestantes demonstraram posição contrária à chamada CPI da Funai e preocupação com a demarcação de terras indígenas. | Brasil, pág. 8
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Divulgação
O jogador Cristiano Ronaldo dedicou o tí-tulo da Eurocopa a to-dos os imigrantes e deu uma lição de união em meio à onda de intole-rância na Europa. “É um troféu para todos os portugueses, para to-dos os imigrantes, todas as pessoas que acre-ditaram em nós”, dis-se o craque português ao receber a taça.
O ex-BBB Laércio será processado por estupro de vulnerável. A Justiça do Paraná aceitou a de-núncia feita pelo Minis-tério Público e o caso, por envolver menores, corre em segredo de justiça. Ele foi preso em maio por acusações de estupro e fornecimento de bebidas alcoólicas a adolescentes.
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Na antevéspera dos Jogos Olímpicos, o prefeito Eduar-do Paes tem feito declarações tipicamente sem eira
nem beira. Há poucos dias, numa demonstração de ser um político
colonizado, exortou os estrangeiros que virão ao Rio a não esperarem estar indo para Londres, Paris, Nova York etc.
No horizonte mental colonizado de Paes, capitais de países ricos devem servir de comparação. O Rio de Janei-ro com suas deficiências, para ser considerada uma ci-dade boa pelo seu próprio prefeito, deve ser equiparado a capitais de metrópoles desenvolvidas, como se fossem um “paraíso” na Terra. É sem dúvida uma típica visão co-lonizada essa de Eduardo Paes.
GROSSERIAAo ser criticado na rede social por um morador do Rio, que afirmou que “90% do nojo” que tem pela cidade é culpa de Paes, o prefeito rebateu perdendo as estribei-ras ao aconselhar o crítico a “se mudar (do Rio), pô”.
Poucas horas depois, ao ser questionado pela grosseria, indigna de um político que ocupa um cargo importante na cidade, Paes amenizou a linguagem tentando desdizer o que tinha dito, afirmando que quem o criticou queria se mudar (do Rio), mas “por mim fica”.
Esse palavreado de Paes nos faz lembrar um fato ocor-rido recentemente em um hospital público municipal, quando destratou grosseiramente uma médica que aten-dia o seu filho. E depois, pela péssima repercussão do pronunciamento, também tentou se redimir com outra interpretação do fato.
Esses são alguns exemplos que ajudam a entender a men-talidade do prefeito Eduardo Paes, um rapaz rico criado na zona sul carioca que, em determinado momento, chegou até a justificar as remoções de moradores de áreas ocupadas por causa das Olimpíadas, como a Vila Autódromo.
PROMESSASResta saber o que Paes terá a dizer após o encerramento não apenas dos Jogos Olímpicos, mas de seu mandato, quando certamente será cobrado pelas promessas não cumpridas.
E na sucessão municipal, o seu candidato de bolsa de colete, o ex-secretário de Coordenação do Governo, Pe-dro Paulo, conhecido como espancador de mulher, ten-tará de todas as formas, como em outras eleições, iludir a opinião pública com promessas mirabolantes que geral-mente jamais são cumpridas.
Paes, um político colonizado
EDITORIALEXPEDIENTE
Desde 1º de maio de 2013
CONSELHO EDITORIAL:Alexania Rossato,Antonio Neiva (in memoriam), Joaquín Piñero, Kleybson Andrade, Mario Augusto Jakobskind, Nicolle Berti, Rodrigo Marcelino, Vito Giannotti (in memoriam)
EDIÇÃO:Vivian Virissimo (MTb 13.344)
SUB-EDIÇÃO:Fania Rodrigues
REPORTAGEM:Bruno Porpetta, Mariana Pitasse e Pedro Rafael Vilela
ESTAGIÁRIO: Victor Ohana
REVISÃO: Sheila Jacob
COLUNA SINDICAL: Claudia Santiago
ADMINISTRAÇÃO: Angela Bernardino e Marcos Araújo
DISTRIBUIÇÃO: Kleybson Andrade
DIAGRAMAÇÃO: Juliana Braga
TIRAGEM MENSAL: 200 mil exemplares/mês
(21) 4062 7105redacaorj@brasildefato.com.br
O jornal Brasil de Fato circula com edições regionais nos seguintes estados: Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. O Brasil de Fato RJ circula todas as segundas e quintas-feiras.
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 20162 | Opinião
As barcas que transpor-tam passageiros na Baía de Guanabara circularão com velocidade reduzida e com mudança em alguns traje-tos durante os Jogos Olímpi-cos e Paralímpicos Rio 2016. Segundo a CCR Barcas, con-cessionária que administra o serviço, existe a possibili-dade de atrasos e possíveis transtornos aos usuários du-rante as competições.
A mudança na operação das barcas é atribuída às competi-ções de vela, a serem realiza-das em raias na Baía de Gua-nabara. Em nota divulgada na terça-feira (12), a conces-sionária informou que as em-barcações da CCR vão nave-gar das 11h às 18h com velo-
Barcas vão operar com velocidade reduzida nas Olimpíadas
cidade reduzida em determi-nados trechos das viagens. O planejamento também prevê a alteração na rota das linhas do transporte durante o pe-ríodo dos Jogos, o que poderá gerar alteração no tempo pre-visto de percurso e nos horá-rios de partida.
As interdições na Baía de Guanabara durante as Olim-píadas serão entre 24 de ju-lho e 19 de agosto, no trecho entre o sul da Ponte Rio-Ni-terói até as proximidades da Ilha Rasa. Já na Paralimpíada, as mudanças serão entre 31 de agosto e 17 de setembro, e a região com restrições será da cabeceira norte do aero-porto Santos Dumont às pro-ximidades da Boca da Barra.
FRASE DA SEMANA
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Jquestionou o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame. “Como é que você vai fazer as coisas com os policiais sem salário? Com os batalhões às vezes sem alimentação?”, completou.
A presidente afastada, Dilma Roussef, foi convidada ofi-cialmente nesta semana pelo Comitê Olímpico Interna-cional para participar da abertura dos Jogos Olímpicos. De acordo com a assessoria de imprensa de Dilma, ela ainda não decidiu se comparecerá ou não à cerimônia. Na sexta-feira (8), ao conceder entrevista a um jornal portu-guês, a presidente afirmou que avaliaria a possibilidade de ir. “Seria justo que fosse, uma vez que quem assegurou os recursos necessários, a se-gurança e a divulgação do evento fomos nós, o go-verno federal. Quando fui afastada, no dia 12 de maio, estava tudo sob controle na es-fera federal”, disse a presidente afas-tada ao Diário de Notícias.
Dilma ainda não confirma se participa da abertura dos Jogos
Reprodução Facebook
Um ato no prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janei-ro (UFRJ) lembrou, na se-gunda-feira (11), a morte do estudante Diego Viei-ra Machado, ocorrida no último dia 4.
O reitor da UFRJ, Roberto Leher, classificou de “pro-tofascismo” os atos de into-lerância crescentes no país. Diego era gay, negro e nor-tista, o que pode ter contri-buído para sua morte.
“Os que professam o ódio são fortes enquanto operam no subterrâneo”, disse o reitor. Cerca de 100 pessoas participaram do ato, entre professores, es-tudantes, servidores e fun-cionários terceirizados.
Ato contra intolerância lembra morte de estudante na UFRJ
EM FOCO
EBC Memória
EBC Memória
Pablo Vergara
TRANSPORTEO Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) passou a operar nesta semana entre o trecho da Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. O percurso conta com 16 paradas e circula das 8h às 20h, com intervalos de 15 minutos nos dois sentidos. A tarifa ainda não está sendo cobrada e não há previsão para o início do pagamento.
Como vou exigir que o policial arrisque a vida se o Estado não paga?
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 2016 Geral l 3
Tânia Rêgo/Agência Brasil
TERRORISMOEstado Islâmico planejou atentado contra franceses na Rio 2016
O grupo extremista Estado Is-lâmico (EI, ex-Isis) planejou um atentado contra a delegação da França durante os Jogos Olímpi-cos Rio 2016. A informação cons-ta de um relatório de oficiais de inteligência do governo francês divulgado na quarta-feira (13). A Agência Brasileira de Inteligên-cia (Abin) elevou em abril o ris-co de ataque do Estado Islâmico durante as Olimpíadas, alegando que tem aumentado o número de cidadãos do país que se aliam ao grupo extremista.
A Justiça do Rio determi-nou na terça-feira (12)
que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Olim-píadas volte a funcionar ime-diatamente. O colegiado do Tribunal de Justiça negou, por unanimidade, recurso da presidência da Câmara de Vereadores contra decisão da 7ª Vara de Fazenda Pública, que determinou a imediata instalação da CPI em man-dado de segurança impetra-do pelo vereador Jefferson Moura (Rede).
A decisão do TJRJ ratificou o entendimento do relator do processo, desembarga-dor Adolpho Corrêa de An-drade Mello Junior, que em abril havia negado a suspen-são da liminar concedida em primeira instância. Com isso, a CPI das Olímpiadas está confirmada, e os parlamen-tares poderão dar continui-dade aos trabalhos. “A insta-lação da comissão é líquida e
Justiça mantém funcionamento da CPI das Olimpíadas
RIO 2016Empresa do Rio aluga carro roubado para turistas francesesPoliciais rodoviários federais encontraram na quar-ta-feira (13) um carro roubado com um casal de tu-ristas franceses, na Rodovia Rio-Santos (BR-101). Os dois vieram para o Rio assistir aos Jogos Rio 2016 e alugaram o veículo em uma empresa no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. Na blitz, os poli-ciais verificaram que o carro havia sido roubado em abril deste ano, em Nova Iguaçu. Os dois foram en-caminhados para a Delegacia da Polícia Civil em Se-ropédica (48a DP) e libe-rados em seguida. A em-presa que alugou o car-ro também foi comuni-cada e um representante seguiu até a delegacia. O carro foi apreendido.
certa, ninguém discute isso”, justificou o magistrado.
Criada no início de abril, a CPI se destina a investigar, no prazo de 120 dias, o uso de recursos, incentivos e be-
nefícios fiscais relacionados à realização dos Jogos Olím-picos do Rio.
BATALHALogo depois de criada, a CPI teve a instalação barrada pelo presidente da Câmara, Jorge
Felippe (PMDB), com a justi-ficativa de que não havia fato determinado para criar a comissão.
A Justiça determinou então a instalação da CPI no dia 12 de abril. O juiz Eduardo An-tonio Klausner, da 7ª Vara de Fazenda Pública da capital, atendeu a um pedido de li-minar em mandado de segu-rança impetrado pelo verea-dor Jefferson Moura (Rede).
Na decisão, Klausner cita “as obras em realização para os Jogos Olímpicos e as de-correntes do Projeto Porto Maravilha, uma vez que, se-gundo o requerente, a 26ª fase da Operação Lava Jato, levada a cabo pela Polícia Fe-deral e pelo Ministério Pú-blico Federal, apurou indí-cios de pagamentos indevi-dos envolvendo diretorias da empreiteira responsável por inúmeras obras, incluindo as realizadas no projeto do Por-to Maravilha”.
CPI vai investigar pagamentos indevidos em obras do Porto Maravilha
Porém, cinco dias depois, a CPI foi interrompida, quando alguns vereadores tentaram retirar as assinaturas para anular o pedido de abertura. Como é proibido pelo Regi-mento Interno retirar as assi-
naturas, o plenário da Câ-mara dos Vereadores, cuja maioria é aliada do prefeito Eduardo Paes, suspendeu os trabalhos até a Justiça julgar uma ação contra a composi-ção da CPI. (ABr)
A instalação da comissão é certa, ninguém discute issoAdolpho Corrêa, desembargdador
EBC
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Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 20164 | Cidades
Os números de acidentes da Companhia Siderúr-
gica Nacional (CSN), privati-zada em 1993, dispararam e os trabalhadores estão se mobilizando para denunciar o descaso da empresa, locali-zada em Volta Redonda. O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Tra-balho foram acionados e es-tão investigando quais os motivos da grande quantida-de de ocorrências.
Os trabalhadores elabora-ram um dossiê com base em documentos e dados da em-presa. Ele mostra que em 2014 ocorreram 194 aciden-tes, em 2015 foram 197 e em 2016, nos primeiros seis me-ses, já são mais de 100. O do-cumento aponta ainda sete acidentes com vítimas fatais, desde 2014. Quatro deles ocorreram esse ano.
O operário Aluênio Francis-co Alves Gouveia, de 32 anos, foi uma dessas vítimas. O ir-mão de Aluênio, Jeferson An-tônio Alves Gouveia, acredita que houve negligência da em-presa. “Uma tubulação de gás estava com vazamento há mais de um mês e o traba-lhadores já tinham pedido para reparar. Quando um dos operários foi ligar o gás houve um princípio de incêndio e logo uma explosão”, conta Je-ferson Antônio.
Na hora ninguém morreu, quatro trabalhadores foram levados para o hospital. “Ina-laram muito gás, mas esta-vam bem. E depois foram morrendo. Meu irmão foi o último a morrer. Meu pai e minha mãe ainda não conse-guem aceitar a morte. Ele
Empresa já registra mais de cem acidentes e quatro mortes em 2016 e se recusa a explicar os motivos do aumento das ocorrências
deixou duas filhas pequenas e faz muita falta”, diz o irmão de Aluênio.
A CSN não reconheceu que tinha responsabilidade no acidente. “Eles disseram o que sempre dizem: que foi
erro de um dos funcionários, que houve imprudência. Mi-nha família não recebeu ne-nhuma posição da empresa, nem sequer uma carta de condolências”, lamenta.
Segundo a Pastoral Operária de Volta Redonda, todos os meses acontecem acidentes leves e graves “Na sexta-feira (8) passada dois funcionários perderam parte das mãos em uma máquina, mas podem ter os braços amputados até o co-tovelo”, afirma Coutinho Car-mo, da Pastoral.
Coutinho, que já trabalhou na indústria siderúrgica, afir-ma que uma das principais causas de acidente é a falta de manutenção de equipamen-tos. “As máquinas são anti-gas, precisam de reparos e manutenção constante. Além disso, os operários reclamam que trabalham sob pressão o tempo todo. A alta rotativi-dade de funcionários é ou-tro fator que contribui para isso”, afirma.
Os baixos salários e altos ris-
Divulgação/CSN
Fania Rodrigues do Rio de Janeiro (RJ)
Acidentes na CSN deixam grande número de mortos e feridos
Em 2014 ocorreram 194 acidentes, em 2015, 197, e em 2016 já são mais de 100 ocorrências
Ministério Público apura mortes
O alto número de aci-dente chamou a atenção do Ministério Público do Trabalho (MPT), que abriu um processo para apurar o caso. “Abrimos uma ação civil pública para verificar os motivos dos acidentes e pedir pro-vidência da empresa. No dia 28 de junho fizemos uma audiência, onde exi-gimos da CSN algumas medidas de segurança. Em outubro haverá outra audiência, quando será verificado se as medidas foram cumpridas”, expli-ca o procurado do MPT, Rafael Salgado.
Procurada, a assesso-ria de imprensa da CSN informou que a “empre-sa não vai comentar”. A reportagem tentou, mas sem sucesso, fazer con-tato com o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Flu-minense, ligado à Força Sindical, que não atendeu nenhuma das ligações.
cos fazem com que o quadro de funcionários esteja sempre mudando. “Isso é um proble-ma, porque o setor siderúrgi-co oferece riscos, por isso é preciso ir treinando o traba-lhador. Eles precisam acumu-lar conhecimento para evitar acidentes”, destaca.
Desde que foi privatizada, em 1993, a CSN diminuiu as campanhas contra acidentes nas fábricas
O setor de zincagem, na foto, é um dos mais perigosos da empresa
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Em dois meses de governo interino, estabeleci-do após a aceitação do processo de impeach-
ment contra a presidente Dilma Roussef no Sena-do, em 12 de maio, não há sinais de que a crise po-lítica brasileira esteja perto de ser resolvida. Neste curto período, a gestão Temer já deu sinais de fra-gilidade e instabilidade. Veja algumas situações ins-táveis da gestão do governo interino.
As 10 contradições do governo interino de Michel Temer
O discurso anticorrupção foi uma das forças mo-trizes do processo de impeachment. Ao compor seu “ministério de notáveis”, entretanto, Temer incluiu diversos políticos que são alvos das operações Lava Jato e Zelotes. Escândalos já atingiram três titula-res de pastas, substituídos por nomes também sob a mira da Justiça.
O próprio presidente interino já foi citado em dela-ções e depoimentos. Além disso, retirou a urgência na votação de leis anticorrupção propostas por Dilma.
Michel Temer afirmou que manteria os programas so-ciais existentes no país. Bruno Araújo (PSDB), ministro das Cidades, porém, chegou a suspender novas con-tratações do Minha Casa, Minha Vida. A decisão só foi revertida por conta de mobilizações do MTST.
O Ministério da Fazenda defende o estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria, indican-do o marco de 65 anos. Paulinho da Força (Solidarie-dade), apoiador do impeachment, critica a proposta.
Temer assumiu interinamente criticando a for-ma como, supostamente, o PT ocupou a admi-nistração pública federal. Na prática, no entan-to, tem negociado cargos na estrutura pública com parlamentares, para obter apoio ao pro-cesso de impeachment. Exemplo disso é a no-meação do filho de Paulinho da Força para a chefia regional do Incra em São Paulo.
Uma das grandes questões do governo interi-no é ampliar a arrecadação. Henrique Meirelles (Fazenda), apesar de ter afirmado que o objeti-vo é reduzir a carga de tributos, propõe o retor-no da CPMF. Geddel Vieira (Secretaria da Presi-dência) é contra. Paulo Skaff (PMDB), presiden-te da Fiesp e apoiador do impeachment, também é crítico da proposta. Por outro lado, o governo pretende ampliar a arrecadação através de priva-tizações, projetando conseguir até R$ 30 bilhões com a venda de parcelas do patrimônio nacional.
Alexandre de Moraes (Justiça) anunciou que o governo poderia rever o método de nomeação da Procuradoria-Geral da República. Atual-mente, o nome mais votado pelos próprios in-tegrantes do órgão é indicado ao cargo. Após a repercussão negativa da declaração, Temer re-cuou e desautorizou publicamente Moraes.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), de-fendeu que o tamanho do SUS fosse revisto e sofresse cortes, através da ampliação dos pla-nos de saúde privados – financiadores de sua campanha. O próprio titular da pasta relativi-zou sua posição.
Mesmo tendo como diretriz governamental um ar-rocho fiscal para a saída da crise econômica, Temer renegociou a dívida dos Estados e pretende fazer o mesmo com os municípios. Essas negociações tam-bém tiveram como moeda de troca o apoio político. Além disso, houve uma ampla liberação de emen-das parlamentares e promessas de aprovação de obras a serem escolhidas por senadores. Estimati-vas apontam que o gasto público deve aumentar.
A composição do novo ministério, além de ex-cluir mulheres e negros, gerou críticas e desor-ganizou competências administrativas. A re-forma agrária, por exemplo, será responsabi-lidade da Casa Civil e a demarcação de terras quilombolas ficou com o Ministério da Cultu-ra, extinto e recriado por Temer.
A articulação pró-impeachment atribuiu toda a responsabilidade da crise econômica à gestão petista. Apesar disso, ao assumir o governo, Te-mer desenvolveu um mote informal: “não pen-se em crise, trabalhe”.
COMBATE À CORRUPÇÃO
PROGRAMAS SOCIAIS
REFORMA DA PREVIDÊNCIANÃO PENSE
CONFUSÃO ADMINISTRATIVA
CARGOS RIGOR FISCAL
SUS
RELAÇÕES COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
CARGA TRIBUTÁRIA
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Escândalos e divergências têm marcado o dia a dia de Brasília
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EBC Memória
DESASTRE AMBIENTALAção do MPF contra Samarco terá audiência
A 12ª Vara Federal de Mi-nas Gerais marcou para o dia 13 de setembro a pri-meira audiência de conci-liação no processo em que o Ministério Público Fede-ral (MPF) estima em R$155 bilhões os prejuízos cau-sados pelo rompimento da barragem do Fundão, no município de Mariana. A audiência deverá ter a par-ticipação de representan-tes da Samarco, de suas acionistas Vale e BHP Billi-ton, da União e do governo de Minas Gerais. As esti-mativas em torno do acor-do apontavam para um gasto de R$ 20 bilhões ao longo de aproximadamen-te 15 anos. Para os procu-radores federais, tais va-lores são bem inferiores à demanda real.
novos poços conectados às plataformas FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Ita-guaí, no campo de Lula, nas áreas de Lula Alto e Iracema, respectivamente.
As informações da Petro-brás indicam, ainda, que a produção de petróleo e gás
Avanço de pautas conservadoras preocupa trabalhadoresO roteiro de pautas contrá-
rias aos direitos dos tra-balhadores no Congresso Na-cional é extenso. Segundo le-vantamento feito pela Cen-tral Única dos Trabalhado-res (CUT), atualmente 59 pro-jetos de lei voltados à flexibi-lização de direitos trabalhis-tas tramitam nas casas legis-lativas federais. Para militan-tes, movimentos populares e sindicais em geral, as articula-ções estão em sintonia com o processo político que resultou no afastamento da presidente Dilma Rousseff, em maio.
“Há uma disputa brutal pela renda nacional, e isso se acirra em épocas de crise. Ela se dá, entre outras coisas, pela redução de programas sociais; pelo aumento da ex-ploração dos trabalhadores; pela implantação do Estado mínimo, o que está relacio-
nado às privatizações, à en-trega das riquezas nacionais etc. É nesse quadro que pre-cisamos pensar e perceber as questões trabalhistas e pre-videnciárias, por exemplo”, analisa José Lopez Feijó, ex-
vice-presidente da CUT.Para os movimentos popu-
lares, o contexto menciona-do por Feijó encontra funda-mento, por exemplo, no dis-curso de figuras como o pre-sidente da Confederação Na-
cional da Indústria (CNI), Ro-bson Braga de Andrade, que ganhou destaque no noticiá-rio nos últimos dias por ter de-fendido o endurecimento da política trabalhista com au-mento da jornada semanal de 44 para 80 horas. “Eles acham que o trabalhador pode co-mer com a mão esquerda e trabalhar com a direita. Só fal-ta isso agora”, critica Feijó.
A postura da CNI vem cau-sando preocupação aos sin-dicatos. Entre as atuais ofen-sivas no campo legislativo, destacam-se, por exemplo, projetos de lei que buscam dificultar a caracterização do trabalho escravo; que autori-zam negociações diretas do trabalhador com o patrão, sem necessidade de media-ção sindical; que proíbem o trabalhador de recorrer à Jus-tiça do Trabalho em alguns casos; que alteram o forma-to de financiamento sindi-cal; e que tratam de jornada intermitente, estabelecendo que o funcionário pode ficar à disposição do patrão e de-pois receber somente o paga-mento referente às horas em que tiver sido solicitado por este. (Brasil de Fato)
Produção da Petrobrás é recorde em junhonatural nos campos da área do pré-sal também encer-rou junho com extração re-corde, ao aumentar em 8% a produção média diária do mês em relação a maio, com um volume de 1,24 mi-lhão de óleo equivalente por dia. (ABr)Extração do pré-sal sobe 8%
Propostas de Temer e CNI causam preocupação aos sindicatos
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Povos indígenas reali-zaram na quarta-feira (13) atos em diversas cidades com reivindicações que pedem o fortalecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai), demons-tram posição contrária à chamada CPI da Funai e preocupação com a de-marcação de terras indí-genas. O movimento é or-ganizado pela Articula-ção dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Em Bra-sília, cerca de 130 indíge-nas fecharam as entradas do prédio da Funai.
CPI DA FUNAIIndígenas ocupam sedes da entidade A Petrobrás fechou o mês
de junho com uma produ-ção média de 2,9 milhões de barris de óleo equivalen-te por dia (petróleo e gás na-tural), novo recorde médio mensal. A estatal atribui o crescimento da produção principalmente à entrada de
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 20168 | Brasil
Líder do Partido Conservador assume governo do Reino UnidoDavid Cameron antecipou
sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro britânico e quem assumiu foi a ex-mi-nistra do Interior, Theresa May, líder do Partido Con-servador. Com isso, a nova chefe do governo se tornou a segunda premiê da história do Reino Unido, depois de Margaret Thatcher.
A defesa de políticas conser-vadoras e o fato de ser a úni-ca mulher no alto escalão do seu partido renderam a There-
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Jonathan Bachman’s
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Manifestação contra de-socupação de prédio na re-gião central de Berlim gerou horas de confrontos com a polícia e terminou com mais de 80 detidos e mais de 120 policiais feridos.
A manifestação começou pacífica no fim da tarde de sábado (9), com cerca de 2 mil pessoas.O prédio esta-va ocupado desde os anos 1990, por movimentos so-ciais de esquerda.
Estima-se que mais de 120 prédios abandonados e vazios, muitos em ruína, foram ocupados em Ber-lim Oriental após a queda do Muro. Esse prédio em questão é de propriedade de uma firma de investi-dores, e é um dos últimos prédios da cidade ainda ocupados. (Telesur)
EUA: Bernie Sanders declara apoio a Hillary Clinton
ALEMANHAIntenso protesto
O senador socialista Ber-nie Sanders, pré-candidato à Presidência dos EUA, de-clarou oficialmente na últi-ma terça-feira (12) seu apoio à candidata da mesma legen-da, Hillary Clinton, duran-te um ato conjunto em New Hampshire.
Os dois disputavam a vaga de candidato, em campanha prévia do Partido Democra-ta, desde o ano passado. “A
Nova premiê britânica, Theresa May já está sendo comparada a Thatcher
O socialista Bernie Sanders disse que vai apoiar a candidatura de Hillary
sa May uma comparação com Thatcher, e frequentemente é chamada pela imprensa britâ-nica de “a nova dama de ferro”.
Ela já se posicionou contra a migração no Reino Unido. Disse que, quando excessiva, a entrada de imigrantes tor-na impossível construir uma “sociedade coesa”. Ela che-gou a prometer baixar os nú-meros de imigração. Uma de suas iniciativas mais polêmi-cas foi a criação de uma lei que proibia os cidadãos britânicos
Secretária [de Estado] Clin-ton ganhou o processo de nomeação democrata e eu a parabenizo por isso. Ela será a candidata democrata e eu pretendo fazer tudo o que eu puder para garantir que ela seja a próxima presidente dos EUA”, afirmou Sanders.
“Juntos, nós começamos uma revolução política para transformar os EUA e essa re-volução continua”, disse ele, agradecendo todos os que trabalharam em sua campa-nha e mencionando o fato de terem superado as expecta-tivas durante as primárias. (OperaMundi)
de levaram os cônjuges ou fi-lhos estrangeiros para viverem no país, a menos que tivessem renda anual acima de 18 mil li-bras (cerca de R$ 80 mil).
Entretanto, ela apoiou a permanência do Reino Uni-do na União Europeia, mas disse que o resultado do ple-biscito deve ser respeitado. “Não deve haver tentativas para permanecer dentro da UE, nem tentativas de rein-tegrá-la pela porta dos fun-dos”, afirmou. (RússiaToday)
MANIFESTAÇÕES NOS EUAEssa semana uma imagem correu o mundo. Uma manifestante enfrentou sozinha policiais fortemente armados. Desde o assassinato de dois jovens negros por policiais brancos, na semana passada, os Estados Unidos vivem protestos diários em várias cidades. Essa imagem foi flagrada durante uma manifestação, em frente à delegacia de polícia da cidade de Baton Rouge, Luisiana, onde mataram o jovem Alton Sterling.
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 2016 Mundo l 9
O quê: Espetáculo infantil da Companhia Costurando Histórias conta tramas escritas pelo autor Guimarães Rosa, de uma forma colorida e divertida.Onde: Arena Jovelina Pérola Negra – Praça Ênio, s/n, Pavuna.Quando: Sexta-feira (15), 10h e 14h.Quanto: 0800.
O quê: Festa junina Arrasta Pata faz todo mundo dançar quadrilha e ainda arrecada fundos para cães e gatos em situação de rua.Onde: Sport Club Mackenzie – Rua Dias da Cruz, no 561, Méier. Quando: Sábado (16), 13h.Quanto: R$ 10.
O quê: Roda de samba reúne músicos da região com um repertório de clássicos do estilo musical, além de muita agitação para se distrair no domingão.Onde: Lona Cultural Municipal Sandra de Sá – Praça do Lote, 219, Santa Cruz.Quando: Domingo (17), 15h.Quanto: 0800.
O quê: Arraiá de música sertaneja tem show da dupla Ugo e Bruno.Onde: Sítio Alegre – Rua Cândida Rosa, 822, acesso pela estrada do Lameirão Pequeno, Rio da Prata, Campo Grande.Quando: Sábado (16), 23h.Quanto: R$ 20 com nome na lista (procurar em facebook.com/RotaSertanejaa)
O quê: Espetáculo conta a história do funk, cultura várias vezes censurada pela sociedade e pelo Estado. Cenas são inspiradas nos bailes e em toda essa ginga bem carioca.Onde: Sesc Ramos – Rua Teixeira Franco, 38, Ramos.Quando: Sexta-feira (15), 17h. Quanto: 0800.
O quê: Evento musical anima público com o show da banda El Miraculoso Samba Jazz, ao ar livre. Onde: Casa de Cultura Dedé/Espaço Michael Jackson – 4ª estação do plano inclinado, favela Santa Marta.Quando: Domingo (17), 17h30. Outras edições nos dias 24 e 31 de julho, 7 e 14 de agosto.Quanto: 0800
O quê: Espetáculo de hip hop apresenta dançarinos que trabalham todo o seu potencial criativo.Onde: Centro Coreográfico do Rio de Janeiro – Rua José Higino, 115, Tijuca.Quando: Sexta (15), 15h e 20h. Sábado (16), 20h. Domingo (17), 18h.Quanto: R$ 4 (R$ 2 meia).
Olho Nu
Pequeno Sertão: Veredas Que se funk
Santa Samba Jazz
Roda de samba da Lona
Arraiá do Rota SertanejaArrasta Pata
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O quê: Festival reúne apresentações musicais, debates, atividades para o público infantil e sarau de poesia, tudo ao ar livre.Onde: Rua do Passeio, s/n, Centro. Quando: Sábado (16), de 10h às 22h.Quanto: 0800
O Passeio é Público
AGENDA CULTURAL DA SEMANA | agendarj@brasildefato.com.br
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Rodrigo Menezes /Divulgação
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 201610 | Cultura
Fotos: Divulgação
Victor Ohanado Rio de Janeiro (RJ)
Música, gastronomia e boemia. É nesse tri-
pé que o novo Teatro Rival atualmente aposta suas pro-gramações culturais, em seu novo espaço na Rua Álvaro Alvim, na Cinelândia. Com 82 anos de história, o teatro passou por transformações e reabriu em abril desse ano, repleto de atividades de gra-ça, toda semana.
O projeto do novo Teatro Rival nasceu quando a atriz Leandra Leal assumiu a di-reção. Em parceria com a Pe-trobrás, a artista dá vida ao projeto junto com quatro só-cios: o produtor cultural Alê Yousseff, o empresário Pedro Henrique Trajano e as che-fs de cozinha Kátia e Bianca Barbosa, que são mãe e filha.
Nessa nova fase, a pro-gramação conta com shows musicais gratuitos de se-gunda a sexta. Nas quartas e quintas-feiras, por exemplo, há apresentações de cho-rinho, samba, jazz e MPB. Já nas sextas, tem roda de samba com o cantor Preti-nho da Serrinha.
Aos fins de semana, os even-tos acontecem com venda de ingressos. “Os tradicionais shows, com grandes nomes da nossa música, continuarão aos sábados. Nos domin-gos estamos fazendo a feijoa-da com roda de choro”, conta o produtor Alê Yousseff.
Programação gratuita agita Teatro Rival no Centro do RioEspaço também conta com o bar Rivalzinho, movimentado por DJs e novidades gastronômicas
PÚBLICO MISTURADOOutro sucesso do Teatro Ri-val é o Rivalzinho, o bar inaugurado no antigo Café Rival. “Agora o espaço ofe-rece petiscos, como bolinho de feijoada, empadas, pas-téis e coxinha de pato. E de quinta a sábado, colocamos DJs e som na rua”, diz a chef Kátia Barbosa.
Para o agitador cultural Joca Vidal, que também traba-lha no Teatro, as transforma-ções provocaram uma mistu-ra de público interessante. “O pessoal da zona sul, que vem para ver os shows e curtir as
festas de rua, se encontra com os que saem direto do traba-lho no Centro, para o happy hour. Como é perto do metrô, é muito acessível. Vem gente de Bangu, Madureira e outros bairros distantes”, conta.
Sobre os desafios do novo projeto, a atriz Leandra Leal diz acreditar no potencial da reno-vação. “Eu acredito que todo projeto cultural que se propõe a ser duradouro deve conter em si a semente da transforma-ção, saber ler o seu tempo e dia-logar com as novas possibili-dades”, conclui a artista.
Como é perto do metrô, é muito acessível. Vem gente de Bangu, Madureira e outros bairros distantesJoca Vidal, agitador cultural
Foi emocionante a cena da votação do Plano Muni-cipal de Saneamento Bási-co na Câmara de Vereado-res de Grotas de São Fran-cisco, na novela “Velho Chico”. Na vida real, os pla-nos são obrigatórios e de-vem propor políticas públi-cas relacionadas aos qua-tro eixos do saneamento básico: abastecimento; es- gotamento sanitário; mane-jo de resíduos sólidos e de águas pluviais.
Na novela, o vereador Bento (Irandhir Santos) joga na cara dos seus cole-gas parlamentares os reais motivos que adiam há anos a decisão de aprovar e im-plantar as ações planeja-das: elas passam pelas ter-ras da fazenda do Coronel Afrânio (Antônio Fagun-des). O coronelismo e clien-telismo, práticas próprias de um modelo de Estado que mistura questões pú-blicas com interesses priva-dos, ainda não foi vencido na cidade fictícia e nem em muitas partes Brasil afora.
POVO NA LUTAMesmo assim, o Plano não foi votado. Os parlamenta-res foram embora e não houve quórum suficiente.
SEMPRE VI NOVELA | Joaquim Vela
Meu voto seria do Bento!
Divulgação
Diante do silêncio da Câma-ra, que deveria representar e legislar pelo interesse dos ci-dadãos, Bento convoca a população pela rádio para cobrar respostas dos verea-dores, mandando mensa-gens diretas a eles. O povo se sensibiliza e entra na luta.
Em ano de eleições muni-cipais, é fundamental co-nhecermos as obrigações de prefeitos e vereadores para
escolhermos bem nossos candidatos e realizarmos o controle público do que eles vão fazer na cidade nos pró-ximos quatro anos. Não é possível mais admitir que coronéis deixem seus inte-resses falarem mais alto do que os interesses da popula-ção. O Estado serve para atender a coletividade e não os desmandos de alguns. Se Bento fosse candidato nas eleições de minha cidade, meu voto já seria dele.
Coronelismo e clientelismo ainda estão presentes na ficção e na vida real
Bento mereceria nosso voto se existisse na vida real
Atriz Leandra Leal, à direita, dirige o Rival com os quatro sócios
Rival é novo point da cidade
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 2016 Cultura l 11
Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas
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A FIM DE PAPO | MC Leonardo
A história do Nem da Ro-cinha contada em um livro eletrizante. É assim que eu classifico o livro “O Dono do Morro: Um Homem e a Ba-talha Pelo Rio” (Ed. Compa-nhia da Letras), escrito pelo jornalista e historiador bri-tânico Misha Glenny.
Para contar a trajetória de Antônio Bonfim Lopes (o Nem da Rocinha), o escri-tor teve que mergulhar na história recente do crime do Rio de Janeiro. Misha vi-sitou o Nem algumas vezes na cadeia além de conver-sar com policiais, morado-res da Rocinha e até trafi-cantes inimigos dele.
Eu não acredito que não te-mos escritores no Brasil que possam contar as histórias do nosso cotidiano. Conhe-ço vários escritores, inclusi-ve moradores de favelas, que poderiam dar vida aos per-sonagens que boa parte da sociedade não faz ideia que existam ou existiram.
No entanto, o tratamen-to dado pela mídia a es-ses personagens é que são bandidos e ponto. São pes-soas sem passado e sem fu-
A história de Nem nos convida a refletir
turo, por isso têm que ter a morte como “presente”.
Esse comportamento pres-ta um desserviço, pois, se os brasileiros recebessem de maneira mais humana infor-mações sobre os problemas que a proibição das drogas gera, eles refletiriam sobre a importância da legalização.
Se um morador de favela se atrever a escrever o que o Misha escreveu, será acu-sado de associação ao trá-fico. Mas, como foi um jor-nalista europeu, o livro será visto como “jornalismo de verdade”.
Porém, a obra de Misha deixa uma coisa bem clara: não basta saber das histórias, tem que saber contá-las.
Em 2010, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar
a Olimpíada de 2016. A esti-mativa de gasto era de 28,8 bilhões de reais. Hoje, di-zem que o investimento pas-sa de 39,1 bilhões. Cadê esse dinheiro? O metrô e o trân-sito, em geral, estão piores e mais caros. O VLT não serve. O BRT fez o que era ruim pa-recer até bem planejado. O Maracanã nunca mais con-seguiu ficar cheio, hoje em dia só frequenta quem é rico. E o Engenhão, que continua no fecha-não-fecha?
Diziam que as Olimpíadas promoveriam o esporte. Mas ninguém está esperando mais medalhas. Deve ser a mesma quantidade do Reino Unido e da China.
Dizem os organizadores que a imagem do Brasil vai ficar boa no exterior. Qual imagem? A das mortes de jovens que andam com sacos de pipo-ca? vunidades “pacificado-ras”? Ou a das remoções?
Ele subiu o morro como Antônio e desceu como o Nem da Rocinha
Se um morador de favela se atrever a escrever essa história, será acusado de associação ao tráfico
Não é o esporte que conta, nem a cidade. Tudo foi decidido de olho no lucro
Vítor Guimarães
Olimpíadas: está sendo bom para você?
Na Vila Autódromo, Dona Penha recusou um “cala boca” de 2 milhões de reais e não en-tregou sua casa. Muitos mora-dores resistiram, só saíram de-baixo de pancada, como mi-lhares de famílias removidas.
Lá construíram prédios só para os jogos, que depois vão ser vendidos. Vale a pena tirar quem viveu lá por mais de 50 anos para isso?
Pan-Americano, Copa e Olimpíadas fazem parte do ci-clo dos megaeventos. Foram feitos de uma vez para os go-vernos e os empresários terem carta branca para mexer na ci-dade toda. Não é o esporte que conta, nem a cidade. Tudo foi
decidido de olho no lucro. Além das remoções, há ain-
da as mortes, os tiroteios, as ocupações militares. Nas ruas vemos exército, marinha, aeronáutica, polícia federal, guarda nacional, PM, Polícia Civil e 72 km de áreas restritas.
As linhas amarela e verme-lha e Avenida Brasil estarão policiadas pelo exército. Vá-rias estações do metrô e da Supervia serão ocupadas.
Para justificar a violência, falam de ameaça terrorista e ações do tráfico. Tudo para “garantir os jogos”. Parece que declararam guerra. Parece que não valeu a pena. E para co-roar isso tudo, em junho, o go-verno do estado decretou “ca-lamidade pública” para dar calote no povo e pagar os pa-trocinadores. Agora é hora de mostrar ao mundo todo que o Rio não aceita calado.
Vítor Guimarães é dirigen-te do Movimento dos Traba-
lhadores Sem Teto (MTST-RJ)
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 201612 | Opinião
Ingredientes• 1 kg de polvilho azedo
• 2 ovos
• 1 copo de leite
• 1 copo de óleo
• 1 colher de sopa de sal
• 4 copos de queijo curado ralado
Maria Aparecida
Pão de queijo
Marília Gabriela Silva, do assentamento Santos Dias - Guapé (MG) - da série Culinária da Terra -
Festival da Utopia
Modo de preparoColocar o polvilho numa bacia, e misturar a água e o sal. Numa panela, ferva o leite e o óleo, e jogue so-bre a massa. Após esfriar, misture os ovos. Depois, co-loque o queijo e misture mais. Caso necessário, adi-cione água para ficar com uma consistência de mas-sa firme. Aqueça o forno (200 graus), e deixe por cer-ca de 20 minutos.
É farinha ou polvilho?O processo de beneficiamento da mandioca pode re-sultar em muitos produtos. O mais conhecido é a fari-nha de mandioca, que é feita ralando ou triturando a mandioca, prensando a massa, e depois peneirando e torrando para virar a farinha. A farinha de mandioca é usada como acompanhamento para qualquer comi-da em muitas regiões do Brasil, ou usada para fazer fa-rofa (de banana, de ovo, de couve, etc). Já o polvilho é resultado da extração do amido da mandioca, que sai da água da prensagem da mandioca. Após secar o lí-quido, obtém-se o polvilho doce, ou azedo, caso seja fermentado. O amido tem uma capacidade grande de “dar liga” quando molhado e aquecido, e é isso que dá a estrutura do pão de queijo. Esse é o mesmo princípio da tapioca, que será assunto de outra coluna!
EBC Memória
Amiga da Saúde, ouvi dizer que os materiais que as manicures utilizam podem trans-mitir muitas doenças. Qual o melhor método de esterilização? Estou muito preocupa-da, pois frequento periodicamente a manicure.
Alexandra, 36 anos, garçonete.
Dúvidas? amigadasaude@brasildefato.com.br Sofia Barbosa | Coren MG 159621-Enf
Cara Alexandra, os mate-riais utilizados pelas ma-nicures podem sim trans-mitir doenças. As de mais fácil transmissão são as micoses, que se espalham pelo uso comum de alica-tes, lixas, toalhas, espátu-las, bacias, etc. Pelo risco de exposição sanguínea, é possível contrair outras, principalmente hepatite e HIV. Para prevenir esses problemas, as manicures devem lavar os instru-mentos com água e sabão com o auxílio de uma es-cova, secar e esterilizar em estufa, à temperatura
tura de 180°C. Vale a pena ter seu material, de uso individual, para evitar tais doenças. Fique atenta e previna-se.
de 170°C. Os objetos devem permanecer por uma hora sem abertura da estufa. Ou-tra possibilidade é deixá-los por 30 minutos à tempera-
AMIGA DA SAÚDE
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 2016 Variedades l 13
DICAS MASTIGADAS | Alan Tygel ANDRÉ DAHMER | malvados.com.br
Envie sua receita para: receita@brasildefato.com.br
Áries (21/3 a 20/4)A conjuntura pede uma tolerância maior no campo amoroso. Não seja impaciente, lide com as diferenças.
Touro (21/4 a 20/5)Período bom para fazer uma autoanálise sobre seu desempenho no trabalho nas últimas semanas.
Gêmeos (21/5 a 20/6)Procure fazer exercícios físicos e beber bastante água. Você precisa cuidar dos músculos e da mente.
Câncer (21/6 a 22/7)No seu mês, é tempo de repensar como vai o seu lado espiritual. Não se deixe invadir por energias ruins.
Leão (23/7 a 22/8)A conjuntura traz esta semana compensações e benefícios que são inteiramente merecidos.
Virgem (23/8 a 22/9)Época de lentas evoluções, mas acalme-se, porque não se pode falar em estagnação ou apatia.
Libra (23/9 a 22/10)Período de vitórias. Aproveite para definir metas e objetivos, adequar estratégias e planos.
Escorpião (23/10 a 21/11)Você se sentirá mais calmo e em alguns casos mais preparado para enfrentar problemas.
Sagitário (22/11 a 21/12)Essa época é muito favorável para o campo profissional e para a saúde.
Capricórnio (22/12 a 20/1)Tempo para amadurecer bem as ideias e propósitos, antes de avançar em qualquer domínio.
Aquário (21/1 a 19/2)O momento propicia mudanças globais desde que conduza a sua vida aproveitando oportunidades.
Peixes (20/2 a 20/3)Aja com grande empenho e energia. No entanto, é necessário se adequar às mudanças.
HORÓSCOPO
Cheia 19/7
Minguante 26/7
Crescente 14/7
Nova 2/8
PREVISÃO DO TEMPO
FASES DA LUA
Quinta-feira, 14 de julho, Rio de Janeiro, Brasil
º C | F28Parcialmente nublado
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS | www.coquetel.com.br
28° 21°
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32° 21°
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21° 17°
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Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 201614 | Variedades
Divulgação/ NBA
Divulgação/FIFA
Tim Duncan anuncia aposentadoria da NBA
A lenda do atletismo ja-maicano e mundial, Usain Bolt, está confirmada na lista da equipe de seu país para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. A lesão ocor-rida na seletiva pré-olím-pica da Jamaica não impe-diu que seu nome figuras-se na relação de atletas.
Bolt teve um estiramento muscular de grau 1, o mais leve, onde a lesão atinge até 5% do músculo. Isso fez com que Bolt desistisse da seletiva para focar sua re-cuperação para a Liga Dia-mante em Londres (ING), competição que acontece antes dos Jogos.
Ele está convocado para as provas individuais de 100m e 200m rasos, além do revezamento 4x100m,
Bolt é convocado pela Jamaica
onde tentará a conquista do tricampeonato olímpico. Bolt conquistou as medalhas de ouro e quebrou recordes mun-diais nos Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012. (BP)
Green encrencado?
Enfim, Portugal tem um título através de sua sele-ção de futebol. A geração capitaneada por Cristiano Ronaldo levou a primeira taça da Eurocopa. Na casa do adversário.
Foi o mesmo que a Gré-cia fez com a própria se-leção portuguesa, em Lis-boa, 12 anos atrás. Na oca-sião, os portugueses pare-cem ter aprendido alguma coisa, tanto que o espíri-to empenhado nesta final, em solo francês, foi absolu-tamente vencedor, a ponto da equipe perder Cristiano Ronaldo ainda no primeiro tempo, lesionado, e não se desestabilizar. Pelo contrá-rio, cresceu no jogo dian-te da ineficiência ofensiva da seleção francesa, princi-palmente na etapa inicial.
Portugal aplicou um fute-bol italiano na Euro. Quem cresceu na equipe ao lon-go da competição foi, prin-cipalmente, a defesa. Tan-to que o grande nome do jogo, para além do gui-neense Éder, que marcou o gol do título, foi Pepe.
O zagueiro, tido como bru-to por boa parte do mundo
do futebol, é uma espécie de Júnior Baiano dos tempos modernos. Excelente técni-ca e cabeça instável.
Sua atuação na decisão remete à tradição italiana de marcar títulos com nomes de defensores. Se, fora do campo, a postura de Cris-tiano Ronaldo foi importan-
tíssima para o título, dentro dele Pepe foi soberano.
Além da campanha irre-gular, que cresceu no mo-mento certo, típica da Squa-dra Azzurra, uma primeira fase com três empates clas-sificou os lusitanos na ba-cia das almas. Houve duas prorrogações em sequên-cia nas fases seguintes, até o crescimento na semifinal. Uma festa portuguesa, com certeza. Mas com cheiro de pizza italiana.
O ala do Golden State Warriors, Draymond Green, que está na lista de jogado-res convocados para os Jo-gos Olímpicos do Rio 2016 pela seleção dos EUA de basquete masculino, teria sido detido no último do-mingo (10) e passado a noite em uma cela.
O motivo da suposta pri-são de Green foi uma agres-são cometida em East Lan-ding, no estado de Michi-gan. A bomba foi divulgada por um site de notícias dos EUA, mas não foi confirma-da pelas autoridades locais.
O departamento de po-lícia de Michigan não con-firma o nome do autor do delito, limitando-se a di-zer que quem passou a noite preso foi um jogador da NBA.
Divulgação
O pivô Tim Duncan, um dos responsáveis por colocar a
pequena cidade de San Antonio no mapa dos esportes nos EUA, com cinco títulos da NBA, anun-ciou sua aposentadoria do bas-quete aos 40 anos de idade.
Duncan permaneceu no San Antonio Spurs por 19 anos, após ser o primeiro escolhido no dra-ft de 1997, e teria mais um ano de contrato com a franquia, mas de-cidiu abrir mão da próxima tem-porada. Ele é o 14º maior cesti-nha da liga, com 26.496 pontos.
Os Spurs, sob o comando de Duncan, venceram a liga em 1999, 2003, 2005, 2007 e 2014, sendo os únicos títulos da histó-ria da franquia e da cidade nos esportes. Além disso, Duncan tem o melhor aproveitamento dentre todas as grandes ligas dos EUA, com 71% de vitórias. (BP)
Festa portuguesa em solo francês
Cristiano e Pepe também jogam juntos no Real Madrid
A campanha irregular cresceu no momento certo, típica da Squadra Azzurra
Tim Duncan deixa o
basquete aos 40 anos de idade
Bolt já está de volta aos treinos
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 2016 Esportes l 15
TOQUES CURTOS | Bruno Porpetta
BRASILEIRÃO 2016
15a RODADA
CASSIFICAÇÃO SÉRIE A
Zona de classificação para Libertadores Zona de rebaixamento para Série B
Sab 16/07 16h
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Dom 17/0711h
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Dom 17/0716h
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Dom 17/0716h
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Dom 17/0718h30
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Sab 16/07 18h30
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Dom 17/0716h
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Dom 17/0716h
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Dom 17/0716h
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Dom 17/0720h30
XCAM
CAP
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CFC
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SPO
O Vasco recebeu o Santa Cruz, em São Januário,
pela terceira fase da Copa do Brasil, e acabou levando um gol logo no início da partida.
No primeiro minuto de jogo, com o Vasco ainda de-satento, Bruno Moraes saiu livre e bateu por baixo de Martin Silva, abrindo o pla-car para o Santinha.
Daí em diante, o Vasco ten-tou furar o bloqueio do time pernambucano, que se de-fendia bem e ainda arrisca-va alguns contra-ataques. No entanto, o placar não se alte-rou até o intervalo.
No segundo tempo, as altera-ções do treinador Jorginho me-lhoraram o time do Vasco, que pressionou muito o Santa Cruz.
Vasco empata no fim e precisa vencer no RecifePlacar de 1 a 1 faz cruzmaltino precisar da vitória, ou de empate com dois ou mais gols
Jorge Henrique perdeu grande chance de virar o placar para o Vasco
Paulo Fernandes/Vasco
o Atletico Nacional de Medellin (COL), no estádio Atanasio Gi-rardot, na cidade colombiana, por 2 a 1, e foi eliminado da Li-bertadores da América.
Um pênalti não marcado no primeiro tempo e expul-sões confusas no segundo prejudicaram o tricolor, que precisava tirar uma diferen-ça de dois gols, após a derrota por 2 a 0 no Morumbi.
O Botafogo empatou por 2 a 2 com o Bragantino, no es-tádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), e tem motivos para comemo-rar o resultado.
Apesar de ter levado o em-pate, quando vencia o jogo por 2 a 1, os gols marcados na casa do adversário deixam o Botafogo em boas condições para avançar de fase na Copa do Brasil, podendo empatar até por 1 a 1 em casa.
O Bragantino começou me-lhor, se aproveitando da fal-ta de entrosamento do time
Botafogo traz empate precioso de Bragança
misto do Fogão, mas só abriu o placar por conta de um erro da arbitragem, que viu pênal-ti em uma falta fora da área. Bruno Pacheco bateu e fez 1 a 0 para o time paulista.
O Botafogo virou o placar. Diérson fez de cabeça no final do primeiro tempo e Gervásio Nuñez marcou o segundo no início da etapa final.
Na última parte do segun-do tempo, Eliandro empa-tou o jogo para o Bragantino. O jogo de volta será no dia 27, na Arena Botafogo, na Ilha do Governador.(BP)
Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)
PG J V SG1° Palmeiras 29 14 9 162° Corinthians 28 14 9 143° Grêmio 27 14 8 84° Santos 23 14 7 115° Atlético-PR 23 14 7 26° Flamengo 23 14 7 07° Ponte Preta 21 14 7 -38° São Paulo 20 14 6 29° Internacional 20 13 6 210° Atlético-MG 20 14 5 011° Fluminense 18 14 4 -212° Vitória 18 14 4 -313° Chapecoense 18 14 4 -514° Botafogo 16 14 4 -515° Cruzeiro 15 13 4 -216° Coritiba 15 14 3 -317° Figueirense 15 14 3 -518° Santa Cruz-PE 14 14 4 -419° Sport 12 14 3 -520° América-MG 8 14 2 -15
AME
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NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA
Rodrigo Maia é eleito presidente da Câmara
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito na noi-te desta quarta-feira (13) como o novo presidente da Câmara dos Deputados. Ele cumprirá um mandato que irá até fevereiro de 2017, quando se encerraria a ges-tão de Eduardo Cunha (PM-DB-RJ), que renunciou na última semana.
Maia foi eleito em 2º turno, com 285 votos, contra Rogé-rio Rosso (PSD-DF), que teve
170. O deputado brasilien-se contava com o apoio vela-do do golpista Michel Temer (PMDB), além do próprio Eduardo Cunha.
Em primeiro turno, houve outros 12 candidatos. Mar-celo Castro (PMDB-PI) teve 70 votos, Giacobo (PP-PR) ficou com 59, Esperidião Amin (PP-SC) teve 36 e Lui-za Erundina (PSOL-SP) le-vou 22. Os demais candida-tos somaram 81 votos. (BP)
O destaque negativo da partida foi a arbitragem, que permaneceu confusa por quase todo o confronto, in-vertendo lances e sendo in-fluenciada pela pressão dos jogadores de ambas as equi-pes nas suas marcações.
No fim das contas, o Vasco chegou ao empate somente aos 43 minutos do segundo tempo, com gol de Luan. De-
pois disso, o time cruzmalti-no teve duas oportunidades boas para marcar, uma com Thalles de cabeça e outra em chute de Jorge Henrique que explodiu no travessão.
SÃO PAULO FORA DA LIBERTA
Em mais uma partida marca-da por erros graves de arbitra-gem, o São Paulo perdeu para
Rio de Janeiro, 14 a 17 de julho de 201616 | Esportes
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