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C O L E C Ç Ã O T E S E S / 9
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PAT O L O G I A B O R D E R L I N E E P S I C O S E
N A C L Í N I C A I N FA N T I L
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A edição deste livro é parcialmente subsidiada pela
FCT Fundação para a Ciência e a TecnologiaMINISTÉRIO DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Apoio do programa operacional Ciência, Tecnologia, Inovação, do Quadro Comunitário de Apoio III
TÍTULO: PATOLOGIA BORDERLINE E PSICOSE NA CLÍNICA INFANTILAUTOR: EDUARDO SÁ
ã INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADARUA JARDIM DO TABACO, 34, 1149-041 LISBOA
TELEFONE: 21 881 17 30 / FAX: 21 886 09 541.ª EDIÇÃO: FEVEREIRO DE 20032.ª EDIÇÃO: DEZEMBRO DE 2007
CONCEPÇÃO GRÁFICA: INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADANA CAPA: PORMENOR DE FOTOGRAFIA DE ROBERT DOISNEAU
COMPOSIÇÃO: INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADAIMPRESSÃO E ACABAMENTO: PRINTIPO – INDÚSTRIAS GRÁFICAS, LDA.
DEPÓSITO LEGAL: 189698/02
ISBN: 972-8400-52-7
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Eduardo Sá
PATOLOGIA BORDERLINE E PSICOSE
NA CLÍNICA INFANTIL
I S P A
L i s b o a
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«No me cansaré de repetir que lo que más nos une a los hom -
bres unos con otros son nuestras discordias. Y lo que más le
une a cada uno consigo mismo, lo que hace la unidad intima de
nuestra vida, son nuestras discordias intimas, las contra dic cio -
nes interiores de nuestras discordias.»
MIGUEL DE UNAMUNO, La Agonia del Cristianismo, I
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Um Breve Apontamento ...........................................................................................
I – PATOLOGIA BODERLINE NA CLÍNICA INFANTIL
1. História e Clarificação do Conceito ......................................................................
2. Patologia Borderline ............................................................................................
2.1. Diagnóstico Dinâmico ...................................................................................
2.2. A Patologia Boderline como Categoria Nosográfica ....................................
2.3. Patologia Borderline: Qualidades Objectais e Hipótese Genética ................
2.4. Diagnóstico Clínico .......................................................................................
2.5. Alguns Diagnósticos Diferenciais .................................................................
2.5.1. Patologia Narcísica ..............................................................................
2.5.1.1. Narcisismo e Self ...................................................................
2.5.1.2. Diagnóstico Dinâmico ............................................................
2.5.2. Qualidade Borderline ..........................................................................
2.6. Implicações Técnicas .....................................................................................
3. Pré-Psicose na Criança .........................................................................................
4. Conclusões ............................................................................................................
5. Notas à Margem ....................................................................................................
Referências Bibliográficas .......................................................................................
II – A PSICOSE NA CRIANÇA
Preâmbulo .................................................................................................................
1. Breve Revisão sobre a Loucura e a Psicopatologia Clínica ..................................
1.1. Sobre a História da Loucura ..........................................................................
1.2. As Ciências Psicológicas e a Psicologia Clínica ...........................................
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Í N D I C E
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1.3. A Psicose na Psicopatologia Infantil ............................................................
2. Nosografia da Psicose na Criança ........................................................................
3. Diagnóstico Clínico ..............................................................................................
3.1. Introdução .....................................................................................................
3.2. Semiologia Clínica .........................................................................................
3.2.1. Autismo Infantil Precoce .....................................................................
3.2.2. Psicose Simbiótica ...............................................................................
3.2.3. Psicose Precoce Deficitária ..................................................................
3.2.4. Psicose do Tipo Esquizofrénico ...........................................................
3.2.5. Psicose Distímica .................................................................................
3.2.6. Psicose da Segunda Infância ................................................................
3.2.7. Psicose Aguda ......................................................................................
3.2.8. Pré-Psicose ...........................................................................................
4. Diagnóstico Dinâmico ..........................................................................................
4.1. Semiologia Dinâmica .....................................................................................
4.2. Organização do Pensamento na Psicose ........................................................
4.3. A Família na Psicose .....................................................................................
5. Contribuição Pessoal (Para uma Etiopatogenia da Psicose) .................................
5.1. Não-Amor e Ódio na Psicose ........................................................................
5.2. Estados, Partes, e Núcleo Psicótico da Personalidade ...................................
5.3. Dinâmica Protomental do Pensamento na Psicose ........................................
5.4. Posições, Funções, e Formas do Pensamento ................................................
6. Conclusões ............................................................................................................
Bibliografia Essencial ...............................................................................................
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U M B R E V E A P O N T A M E N T O
Patologia Borderline e Psicose na Clínica Infantil condensa as Provas deAptidão Pedagógica e de Capacidade Científica e as Provas de Doutoramentoque realizei, há 12 e 10 anos, respectivamente, na Universidade de Coimbra, àsquais fui voltando, periodicamente, sem nunca as imaginar a transpor os limitesda Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.
Ao fim de muitos anos, e por pressão dos meus alunos, dispus-me a releresses textos, na sua totalidade. Percebi, olhando para trás, que muitos porme no -res desses dois trabalhos seriam, hoje diferentes e, certamente, melhores. Mas,com surpresa, senti que, no essencial, qualquer desses textos representa, aindahoje, um estudo em que me reconheço e, perdoem a presunção, sinto que reúnemconhecimentos que, apesar do tempo, não terão perdido o seu valor essencial. Éclaro que, sobretudo, a Contribuição Pessoal das Provas de Doutoramento, setem sido escrita hoje, seria mais simples e mais clara.
No entanto, Patologia Borderline e Psicose na Clínica Infantil representa,para mim, a reunião de dois documentos de estudo – um e outro ligeiramenterevistos na sua extensão, mas, em caso algum, re-escritos – e não um livro, comuma uni dade, um princípio, e um fim. Por isso, achei que não devia ter uma in tro -dução e, no seu final, um capítulo de síntese e de conclusão.
Por fim, este trabalho representa, para além de dois momentos no meu cres -cimento – científico, clínico e pessoal – a assumpção pública da minha ligação,de vários anos, com o Instituto Superior de Psicologia Aplicada. O ISPA é, paramim, a escola mais bonita que conheço, onde estão alguns dos meus melhores
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amigos, alguns dos grandes exemplos de sabedoria, de verticalidade pedagógicae de determinação com quem aprendo todos os dias (como o Prof. Doutor Fre de -rico Pereira e o Prof. António Coimbra de Matos) e, seguramente, em con juntocom os da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Univer si dadede Coimbra, os alunos mais irreverentes e estimulantes com quem construo laçosda mais profunda gratidão.
Sendo assim, tenho esperança que compreendam as limitações deste tra ba -lho. Pela idade, estaria na «aurora da puberdade». Mas, ainda assim, talvez nãodevesse permanecer mais ou menos clandestino, como até aqui. Será, pois, um re -nascimento, uma década depois que, sem o incentivo e o apoio inequívoco do Dr.Jorge Senos e o auxílio, precioso, da Claudia Henriques e do Sr. Jorge Fer reira,jamais seria concretizável.
Lisboa, Dezembro de 2002
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