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COMPARAÇÃO DE MAÇÃS DE CULTIVARES MUTANTES DE GALA E DE
FUJI QUANTO À MATURAÇÃO E QUALIDADE NA COLHEITA E APÓS A
ARMAZENAGEM
Luiz c. Argenta \ Marcelo Couto ', Jose M. Katsurayarna", João C. Fioravanço'', Karine Betinelli", Marcelo J.
Vieira", Vinicius Bartnicki", Andreia M. T. Scolaro", Leonardo Mueller".
INTRODUÇÃO
Os cultivares de maçãs 'Gala' e 'Fuji' foram desenvolvidos por métodos convencionais de hibridação na
década de 30 e, desde então, inúmeras variedades resultantes de mutações ocorridas naturalmente em
macieiras desses cultivares têm sido identificadas (White, 1991). Macieiras dos cultivares Oelicious, Fuji e Gala
se destacam pela alta predisposição a mutações em gemas (Hampson e Kemp, 2003). Células meristemáticas
(de gemas) de macieiras sofrem mutações espontâneas que podem alterar algumas características dos frutos,
relativas à qualidade (coloração, susceptibilidade ao russeting, etc.) e/ou das plantas tais como o padrão de
crescimento de estruturas de frutificação, produtividade e regularidade da produção, resistência a doenças, etc.
(Brown e Maloney, 2003). Atualmente, a maior parte das maçãs 'Gala' e 'Fuji' produzidas no Brasil e no mundo
são clones mutantes selecionados pela maior coloração avermelhada na superfície dos frutos. Maçã 'Gala'
standard (originalmente Kidd's 0.8) apresenta cor amarelo-creme a amarelo-laranja quando matura em regiões
com clima desfavorável ao acúmulo de antocianinas (Greene e Autio, 1993). Marcante expansão da produção e
da popularidade das maçãs 'Gala' nos vários continentes ocorreu a partir dos anos 70 com o desenvolvimento
dos primeiros mutantes com coloração avermelhada (Tustin, 1990; Brown e Maloney, 2003).
A preferência pelo plantio de clones mutantes com maior pigmentação avermelhada na superfície das
maçãs se deve em parte a convicção que aquelas mais vermelhas possuem aparência superior e são mais
atrativas e desejadas pelos consumidores. Maior atratividade das maçãs 'Royal Gala', 'Imperial Gala' (Kappel et
aI., 1992) e 'Regal Gala' (Greene e Autio, 1993) em relação a 'Gala' standard (Kidd's 0.8) foi demonstrada em
estudo com julgadores treinados para análises sensoriais. Maçãs bicolores como 'Gala' e 'Fuji' são
categorizadas como Extras, CAT1, CAT2 e CAT3 com base na aparência, segundo normas legais para
comercialização (Brasil, 2006). A coloração da epiderme tem papel importante nessa classificação e, para o
mercado, quanto maior a percentagem da superfície das maçãs com coloração avermelhada maior a qualidade
e seu preço (Crassweller e Hollender, 1989; Fisher e Ketchie, 1989; Carew, 2000; Carew e Smith, 2004).
1Eng. Agrº. Or. Pesquisador. EPAGRI, EECO. Rua Abílio Franco, 1.500,89.500-000, Caçador, SC.argenta@epagri.sc.gov.br;2 Eng.Agrº. Msc. Pesquisador. EPAGRI, EESJ. Rua João Araujo Lima, 102,88600-000, São Joaquim, SC;3 Eng. Agrº. Or. Pesquisador. EMBRAPAlCNPUV. Rua Livramento, n° 515 Caixa Postal: 130 CEP: 95700-000, BentoGonçalves, RS;4 Bióloga mestranda no Programa de PósGraduação em Produção vegetal, CAV/UDESC,Lages-SC;5 Eng.Agr". Msc. Doutorando no Programa de PósGraduação em Produção vegetal, CAV/UDESC,Lages-SC;6 Eng.Agrº. Msc. Doutorando no Programa de PósGraduação em Produção vegetal, CAV/UDESC,Lages-SC;7 Eng.Agr". Msc. Nereu Ramos, 212, 89580-000, Fraiburgo, SC;8 Eng.Agrº, mestrando no Programa de PósGraduação em Produção vegetal, CAV/UDESC,Lages-Sc.
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Adicionalmente, o acúmulo precoce da pigmentação avermelhada reduz riscos de colheita de maçãs
sobremaduras, especialmente em regiões ou anos mais quentes e/ou nublados. O acúmulo de antocianinas,
pigmentos que conferem cor avermelhada em maçãs, é maior em dias com alta luminosidade (não nublados) e
noites frias, nas semanas que antecedem o início da maturação e colheita (Blankenship, 1987; Faragher, 1993;
Westwood, 1993; Barritt, et al., 1997). Por isso, a colheita de maçãs bicolores tende a ser retardada quando as
condições climáticas são desfavoráveis ao acúmulo de antocianinas. Esse procedimento implica em colheita de
maçãs mais maduras, com maior taxa de produçãe:>~e etileno, menor firmeza de polpa, maior incidência de
rachadura peduncular e menor potencial de armazenagem. Adicionalmente, maçãs bicolores colhidas
tardiamente frequentemente exibem cor de fundo amarelada ou amarelo-laranja, especialmente após a
armazenagem. A cor de fundo amarela ou amarelo-laranja é um indicativo que os frutos estão em estádio
avançado de maturação, possivelmente reconhecido pelos consumidores. Esse trabalho relata resultados
preliminares do estudo realizado para verificar se os seis clones mutantes de 'Gala' e os três clones mutantes
de 'Fuji', atualmente plantados no Brasil, diferem entre si quanto à maturação e qualidade no ponto de colheita
comercial e após a armazenagem, além da coloração.
METODOLOGIA
Três experimentos foram realizados para comparar os clones mutantes de 'Gala' (Experimento 1) e de
'Fuji' (Experimento 2) quanto a maturação na planta e potencial de conservação da qualidade durante a
armazenagem e para comparar os clones mutantes de 'Gala' quanto a variabilidade da maturação entre maçãs
na planta (Experimento 3).
Três pomares experimentais foram implantados nas estações Experimentais da Epagri e Embrapa, em
Caçador-SC, São Joaquim-SC e Vacaria-RS, em 2007. Nos experimentos 1 e 3, os tratamentos avaliados
foram compostos pela combinação de seis clones mutantes de 'Gala' ('Royal Gala', 'Imperial Gala', 'Gala Real',
'Galaxy', 'Maxi Gala' e 'Brookfield'), três regiões de cultivo (Caçador-SC, São Joaquim-SC e Vacaria-RS) e dois
porta-enxertos (M9 e Marubakaido com filtro de M9). No experimento 2, os tratamentos avaliados foram
compostos pela combinação de três clones mutantes de 'Fuji' ('Fuji Suprema', 'Fuji Kiku 8'e 'Mishima'), três
regiões de cultivo (Caçador-SC, São Joaquim-SC e Vacaria-RS) e dois porta-enxertos (M9 e Marubakaido com
filtro de M9).
Maçãs foram colhidas em 2012, 2013 e 2014, correspondendo ao 5°, 6° e 7° ano após o plantio. Os
frutos das três regiões foram analisados em laboratórios da EPAGRI (Estação Experimental de Caçador) e
armazenados em câmaras Experimentais da EPAGRI e em câmaras comercias de Fraiburgo, SC.
Amostras de maçãs colhidas para os experimentos 1 e 2 foram analisadas um dia após a colheita e
após a armazenagem refrigerada sob AC (Atmosfera Controlada), por seis meses ('Galas') e oito meses ('Fujis')
mais sete dias a 23°C. Maçãs clones de 'Fuji' também foram armazenadas em atmosfera do ar (AA). Maçãs
clones de 'Gala', para os experimentos 1 e 3 foram colhidas em uma única data em cada região enquanto
maçãs clones de 'Fuji', para o experimento 2, foram colhidas na semana de início da colheita comercial (uma a
duas semanas antes do pico de colheita comercial; colheita precoce) e aproximadamente 18 dias após a
primeira colheita (colheita tardia). 'Fujis' colhidas precocemente foram armazenadas sob AA enquanto 'Fujis'
colhidas tardiamente foram armazenadas sob AC (1,5% de O2 e 2% de CO2). Frutos das regiões de Vacaria e
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São Joaquim foram sempre colhidos dois e 6 dias após a colheita dos frutos de Caçador, respectivamente.
Esse procedimento foi realizado por questões operacionais e logísticas de colheita e análises dos frutos. O
delineamento experimental, para os experimentos 1 e 2, foi em blocos ao acaso com 3Jrepetições de nove
plantas. A unidade experimental foi composta por uma amostra de 25 maçãs por repetição e tratamento para
análises na colheita e 75 maçãs por repetição e tratamento para análises após a armazenagem.
As maçãs dos experimentos 1 e 2 foram analisadas quanto a firmeza da polpa, o índice de amido,
acidez titulável (AT), açúcares solúveis totais (SS), massa, índice de cor vermelha (percentagem de área
superficial com cor vermelha e densidade da pigmentação vermelha), composição mineral e severidade de
distúrbios fisiológicos e fitopatológicos: pingo de mel, russeting, podridões, Escurecimento Interno Difuso (dos
tecidos do córtex), Escurecimento dos tecidos de origem Carpelares (core browning), mucha, rachadura
senescente, dano por CO2, escaldadura superficial, bitter pit, blotch pit, podridão carpelar e lenticelose. O
estudo sobre variação da maturação entre maçãs na planta (Experimento 3) foi realizado pela análise de todas
as maçãs de uma planta por bloco e tratamento. A unidade experimental foi composta por todos os frutos de
uma planta por bloco (repetição). Todas as maçãs de uma planta por repetição e tratamento foram analisadas
em 52 horas após a colheita pela análise da firmeza da polpa e índice de degradação do amido (índice de
amido). A variabilidade da maturação entre maçãs na planta foi analisada por medidas do desvio padrão para
firmeza da polpa e índice de amido de cada planta (repetição). Todas as análises subjetivas para todos os
tratamentos, regiões e anos foram realizadas por um único técnico.
RESULTADOS:
Comparação entre Cultivares Clones Mutantes de Gala:
A cor vermelha, acidez titulável (AT) e sólidos solúveis totais (SS) foram afetados pela combinação dos
fatores cultivar (clones mutantes de 'Gala') e região (ambiente), mas, não foram afetados de forma interativa
pelos fatores cultivar e ano. Por isso, os dados dos três anos foram agrupados para análises dos efeitos de
cultivar e região para essas três variáveis. Os dados das três regiões e anos foram agrupados para análises das
demais variáveis porque não houve interação entre cultivar e região ou ano. Nas três regiões, os índices de cor
vermelha da epiderme (área superficial pigmentada e densidade de pigmentação vermelha) nos cultivares
'Galaxy', 'Brookfield' e 'MaxiGala' foram superiores aos da 'Gala Real', 'Imperial Gala', e 'Royal Gala'. 'Galaxy',
'Brookfield' e 'MaxiGala' não diferiram quanto ao índice de cor vermelha em Caçador e Vacaria, mas, 'Galaxy'
apresentou maior índice de cor vermelha que 'MaxiGala' em São Joaquim. 'Gala Real' apresentou maior índice
de cor vermelha que 'Imperial Gala' e 'Royal Gala' em Vacaria e São Joaquim, mas, em Caçador, 'Gala Real'
apresentou o mesmo índice de cor vermelha da 'Imperial Gala'. Os seis cultivares mutantes de 'Gala' não
diferiram quanto ao índice de degradação do amido na colheita (análise um dia após a colheita) nem quanto à
firmeza da polpa na colheita e após a armazenagem. A taxa de perda de firmeza da polpa durante a
armazenagem também foi a mesma para os seis cultivares. Maçãs de Vacaria apresentaram menor firmeza da
polpa que maçãs de São Joaquim e Caçador, na colheita. Após a armazenagem, a firmeza da polpa das maçãs
de Caçador foram maiores que as de São Joaquim e Vacaria. Maçãs de São Joaquim apresentaram maiores
taxas de perda de firmeza que as de Caçador, mas semelhante às de Vacaria. Os teores de SS e AT não
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diferiram entre os cultivares, na análise realizada após a armazenagem, independentemente da região de
produção. A análise um dia após a colheita indicou máximo teor de SS para 'Imperial Gala' produzidas em
Caçador e para 'Galaxy' produzidas em Vacaria. A AT da 'Imperial Gala' foi máxima quando crescida em
Caçador e mínima quando crescida em São Joaquim, segundo à análise realizada um dia após a colheita. O
índice de russeting não variou entre os cultivares mutantes de 'GéÍla', à exceção de 'Royal Gala', que foi mais
afetada que 'Brookfield'. 'Galas' crescidas em São Joaquim foram menos afetadas por russeting que 'Galas'
crescidas em Caçador e Vacaria. Os cultivares mutantes de 'Gala' não diferiram quanto à incidência e índices
de severidade de podridões, escurecimento da polpa, bitter pit, /entice/ose, mucha, rachadura senescente e
mancha de 'Gala'. A incidência e índice de severidade de podridões foi mínima para os frutos crescidos em
Vacaria e Caçador, respectivamente. Já, os índices de rachadura senescente e escurecimento da polpa das
maçãs produzidas em Caçador e Vacaria não variaram entre si, mas, foram menores que aqueles das maçãs
crescidas em São Joaquim. Não foram detectados efeitos de região sobre o desenvolvimento de entice/ose,
bitter pit e mucha.
Comparação entre Cultivares Clones Mutantes de Fuji:
Não houve interação significativa do tratamento cultivar (clones mutantes de Fuji) com os fatores ano,
região (ambiente) e porta-enxerto para todas as variáveis. Por isso, os dados dos fatores ano, região e porta-
enxerto foram agrupados e os efeitos do fator cultivar (clones mutantes) analisados isoladamente. Mas, para
algumas variáveis, incluindo cor vermelha e firmeza da polpa, houve interação do fator região com o fator ano
e/ou porta-enxerto. Por isso, os dados dos três cultivares mutantes foram agrupados e o fator região analisado
isoladamente para cada ano e/ou por-enxerto. Maçãs 'Suprema' apresentaram maior índice de cor vermelha
(área superficial e densidade de pigmentação vermelha) que maçãs 'Mishima' e 'Kiku' em ambas as datas de
colheita. Quando colhida precocemente (no início do período de colheita comercial), 'Suprema' apresentou
índice de cor vermelha duas vezes (100%) superior aos da 'Mishima' e 'Kiku'. Já, quando colhidas tardiamente
(18 dias após o início do período de colheita comercial), 'Suprema' apresentou índice de cor vermelha
aproximadamente 17% superior aos da 'Mishima' e 'Kiku'. Isso ocorreu em grande parte pelo aumento da
coloração nas 'Mishima' e 'Kiku', nesse período de 18 dias. Os índices de cor vermelha das 'Fujis' produzidas
em Vacaria foram inferiores aos das 'Fujis' produzidas em Caçador e São Joaquim em ambas as datas de
colheita. 'Suprema' apresentou firmeza da polpa igual a da 'Mishima' e levemente superior (0,4 a 0,5 Ib) a da
'Kiku', um dia após ambas as datas de colheita. Essa diferença entre 'Suprema' e 'Kiku' foi menor ou não existiu
após a armazenagem. As 'Fujis' colhidas em São Joaquim apresentaram firmeza superior as de Caçador e
Vacaria em aproximadamente 1 Ib, um dia após a primeira colheita e aproximadamente 0,5 Ib, um dia após a
segunda colheita. No entanto, após a armazenagem, 'Fujis' de São Joaquim apresentaram firmeza igualou
inferior as de Caçador e Vacaria, dependendo da data de colheita. Esse resultado pode estar em parte
relacionado ao fato que as 'Fujis' de São Joaquim apresentavam maior massa (maior calibre) que aquelas de
Caçador e Vacaria. Apesar da leve variação de firmeza da polpa, os três mutantes de 'Fuji' não variaram quanto
ao índice de degradação do amido. Máximos índices de degradação do amido ocorreram para 'Fujis' de
Vacaria, na primeira colheita e para 'Fujis' de São Joaquim na segunda colheita. Os três mutantes de 'Fuji' não
diferiram quanto ao teor de SS após a armazenagem, embora, 'Mishima' tenha apresentado SS sensivelmente I
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superior a 'Suprema' e 'Kiku', um dia após a colheita. 'Fujis' de Vacaria apresentaram menor teor de SS que
'Fujis' de Caçador e São Joaquim, após a armazenagem, independentemente da data de colheita. Os três
mutantes de 'Fuji' não diferiram quanto à ATum dia após a colheita, mas, 'Kiku' apresentou menor ATque
'Suprema' e 'Mishima' depois da armazenagem, independentemente da data de colheita. O índice de
severidade de russeting foi semelhante para os três mutantes de 'Fuji', mas, foi menor nos frutos crescidos em
São Joaquim que nos frutos crescidos em Caçador e Vacaria, para ambas as datas de colheita. Da mesma
forma, a percentagem de frutos afetados por podridões e os índices de escaldadura superficial não variaram
entre os três mutantes de 'Fuji', independentemente da época de colheita e atmosfera de armazenagem. Mas, a
incidência de podridões foi máxima nos frutos de Caçador e o índice de escaldadura superficial foi máximo para
frutos de São Joaquim. A incidência e o índice de dano por CO2 na 'Suprema' foi aproximadamente metade
daqueles na 'Kiku' quando colhidas tardiamente e armazenadas em AC com 2% de CO2. 'Fujis' de São Joaquim
se mostraram mais susceptíveis ao dano por CO2 que as 'Fujis' Caçador e Vacaria. Os índices dos distúrbios
Escurecimento Difuso no Córtex e core browning (escurecimento dos tecidos de origem carpelar) não variaram
entre os três mutantes de 'Fuji'. O Escurecimento interno Difuso foi maior nos frutos colhidos tardiamente e
armazenados em AC que nos frutos colhidos precocemente e armazenados em atmosfera do AR. O contrário
foi observado para o distúrbio core browning. Os índices desses dois distúrbios foram maiores nas 'Fujis'
crescidas em São Joaquim que em Caçador e Vacaria. Da mesma forma, os índices de bitter pit e lenticelose
não variaram entre os mutantes, mas, foram maiores nas maçãs crescidas em São Joaquim.
AGRADECIMENTOS
À FINEP, à FAPESC e à ABPM pelo apoio financeiro. Aos Drs. Paulo R. D. De Oliveira, José L. Petri e
Gabriel B. Leite pela implantação dos pomares experimentais. Aos técnicos Cleiton A. de Souza e José
Machado, William Andolfato, José Hawerroth, Jairo Hoffmann e Luiz Lewinski pela colaboração na execução
dos experimentos. À Fischer S/A Agroindústria, Agrícola Fraiburgo S/A e Agropel Agroindustrial Perazzoli Ltda
pela armazenagem das maçãs.
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