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Convivendo com a concorrência e sobrevivendo em mercados competitivos

 O mundo passa hoje por grandes transformações e as principais causas dessas mudanças são a evolução cada vez mais rápida da tecnologia, a economia globalizada, a desregulamentação dos mercados, a concorrência, cada vez mais competitiva, a mundialização da cultura e os próprios consumidores, que estão cada vez mais exigentes, conhecedores de seus direitos e capazes de comparar o desempenho das empresas e produtos nacionais com o das estrangeiras. Não importa o quanto se trabalhe, o resultado final é o que importa. Estratégias de sucesso que antes geravam bons resultados para a maioria das organizações, não costumam mais ser eficazes hoje. Cabe mudar o paradigma através do qual se assimila os fatos, criando assim novos horizontes, novas possibilidades.

O sucesso ou fracasso de um negócio depende da forma pela qual a empresa é capaz de perceber como as coisas estão acontecendo e [procura] estar sempre em busca de adaptar-se ao mercado [em que] atua na mesma velocidade com que ele se transforma, desenvolvendo inclusive a capacidade de antecipar-se a possíveis mudanças. Percepção correta direciona para que os objetivos sejam atingidos. Se a percepção do negócio é deficiente, estaremos comprometendo diretamente nossa capacidade de fazer as coisas aconteceram. Com a velocidade das mudanças no mundo atual, é questão de sobrevivência propiciar condições às empresas de re-elaborar um novo perfil, frente à realidade de um mercado globalizado e de concorrência cada vez mais acirrada. O que antes era vantagem competitiva, hoje não é mais. Quando uma empresa lança um produto ou serviço ou agrega valores novos aos já existentes, – se esses valores agregados vem [ao] encontro às necessidades do consumidor –, existe, na verdade, uma vantagem competitiva temporária, pois os concorrentes vem logo atrás com ofertas semelhantes. É preciso estar sempre inovando e criando novas necessidades nos consumidores que muitas vezes não sabem que necessitam daquele produto ou serviço. Mesmo uma empresa que tenha uma história de lucratividade precisa estar se perguntando constantemente o que está fazendo de certo e de errado e estar disposta a envolver funcionários e clientes nesse processo, para detectar que mudanças devem ser implementadas a que custo e a que tempo elas devem acontecer. Deve-se estar em processo permanente da observação dos cenários, dos novos comportamentos e das novas necessidades da clientela e buscar a inovação de valor que oferece a cliente algo inteiramente novo, criando assim nova demanda e deixando a concorrências para trás, por algum tempo.

Tais inovações devem buscar não somente a criação de valor ou a implementação de mudanças tecnológicas, mas a total eficácia da empresa no que se refere a custos e lucro. As inovadoras procuram a precificação estratégica para criação de demanda de novas metas de custos para ampliação do lucro. No mundo atual, todo processo de mudança das empresas, – sejam pequenas, médias ou de grande porte –, não pode se perder em exaustivas reuniões ou em uma atitude lenta e exaustivamente analisada, pois é alto o risco de quando a empresa estiver realmente decidida a tomar uma decisão, ela não mais é eficaz pois as coisas já não são mais como eram e tal decisão não cabe, pois não terá nenhum efeito prático ou promoverá efeitos opostos aos desejados. É preciso colocar a máquina para funcionar rapidamente e fazer os ajustes necessários, com

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ela já em funcionamento. Logo, quanto mais constantes e rápidas forem as transformações, maior deverá ser a capacidade de se tomar decisões rápida e acertadamente, pois com certeza, assim como ocorre no mundo animal, o mais rápido engole o mais lento.

FontePACHECO, Stanley. Convivendo com a concorrência e sobrevivendo em mercados competitivos. [S.l.: s.n.]

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