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Linhas de cuidado
Diretor do CEPI: João Luiz Crivellaro
Chefe de Divisão DST/HV/TB : Francisco Carlos dos Santos
Equipe:Joanilda LeskieviczMara FranzolosoSandra GrochovskiMerari Gomes de SouzaMariana FreitasJuliana Roberto da SilvaJuliana TaquesElaine Cristina VieiraSimoni Pimenta de Oliveira
Linha de Cuidado
A linha de cuidado deve ser vista como um processo de médio e longo prazo na medida em que envolve mudanças estruturais no sistema e mudança de comportamento e de atitudes de seus profissionais.
Linha de Cuidado
Definem as ações e os serviços que devem ser desenvolvidas nos diferentes pontos de atenção de uma rede (nível primário, secundário e terciário) e nos sistemas de apoio.
Expressam os fluxos assistenciais que devem ser garantidos aos usuários de acordo com as suas necessidades.
Funcionam como instrumento de trabalho da Gestão e Assistência.
Linha de Cuidado - Gestão
Orientar os gestores no planejamento, programação e avaliação:
o Modalidades de atendimento que o sistema de saúde precisa oferecer;
o Os procedimentos necessários (exames, tratamentos, etc) para prevenir, detectar e tratar precocemente.
o Quantos e quais os tipos de serviços assistenciais, os sistemas de saúde locais oferecem para a assistência.
Linha de Cuidado – Premissas Básicas
Identificação da unidade de atenção básica (UAB) como o elemento estrutural do sistema;
Estratificação de risco; Equipes multiprofissionais com atuação
interdisciplinar; Responsabilização final da UAB em relação ao
usuário e à gestão do cuidado (Projeto Terapêutico); Garantia de referência/contrareferência qualificada
entre os diferentes setores.
TUBERCULOSE
Como está a nossa realidade?
TB
A tuberculose continua sendo mundialmente um importante problema de saúde pública, o que envolve a ação de diversos atores para o desenvolvimento de estratégias para seu controle.
TB
Segundo o Plano Nacional pelo fim da Tuberculose como problema de saúde pública (2017), o coeficiente de incidência de tuberculose no Brasil reduziu. Um ponto importante que podemos apontar como uma das estratégias para a melhoria dos indicadores é o Tratamento Diretamente Observado (TDO).
TB
E no Paraná, temos a seguinte realidade: (dados
VigiaSus, quadrimestre maio, junho, julho e agosto de 2017) 70,67% foram curados e 5,33% abandonaram o tratamento.
TB
Nossa população: O componente social está relacionado diretamente com o
adoecimento por tuberculose, pois está associado à situação imunológica do indivíduo, demonstrando que as condições de vida em que o mesmo está exposto, com nutrição, moradia, trabalho e também vinculado à outras doenças como HIV/aids, diabetes e câncer. (BRASIL, 2017).
Populações especiais: PPL, População em Situação de rua, Povos Indígenas, Profissionais de Saúde, Coinfectados HIV.
TB - Desafios
Formação de profissionais para referência secundária/terciária nas 22 regionais de saúde;
Busca de Sintomático Respiratório para atingir a meta 1.25 do Vigiasus;
Investigação de contatos (meta 1.26) do Vigiasus) e formação de profissionais para aplicação, leitura e interpretação de prova tuberculínica;
TB - Desafios
Fortalecer parceria com SAS (Superintendência de Atenção a Saúde) para que os profissionais da AB empoderem-se dos conhecimentos e responsabilidades relativas ao paciente de TB, para realização de ações conjuntos e campanhas;
TB - Desafios
Incluir laboratórios privados ao programa de qualidade do Lacen;
Planejamento de ações conjuntas entre vigilância, laboratório, atenção primária.
TB – Desafios (PR)
Nossas metas (Vigiasus): - 1.25 – Aumentar a proporção de Sintomáticos
Respiratórios;- 1.26 – Aumentar a proporção de contatos
examinados;- 1.27 – Realização de teste rápido ou sorologia anti-
HIV para todo caso novo de TB;- 1.28 – Aumentar a proporção de cura.
TB – Estamos aqui:
SISTEMAS
SESATÉCNICOS
TB
SINAN SISTIL
SITETB
LACEN
GAL QUALIDADE
REDE TRTB MONIT.
COORDENADORES
REGIONAIS
POPULAÇÃO
REFERÊNCIA
HLP
MSMS
TB – Desafios (PR)
Desafios dos Municípios:- Laboratórios X GAL- Envio das lâminas para qualidade- Relatórios mensais Lab e GAL- Especificidade de cada Regional: * 312 municípios com <de 20.000 habitantes* 202 municípios com < de 10.000 habitantes* 16 municípios com > de 100.000 habitantes
TB – Desafios (PR)
- Troca de experiências- Trâmite/Fluxo sobre internamento- Capacitação PPD- Grupo de estudos- Referência- Casos de abandono/não adesão- Aumento da população de rua em algumas cidades
Linha de Cuidado – Pontos de Atenção
Fonte: Adaptado CONASS
RAS
Vigilância em Saúde
Linha de Cuidado - Construção
Questões básicas que devem ser respondidas:
• QUAL O EVENTO Agravo/risco/condição de vida• PARA QUEM Público alvo• O QUE Ações e atividades• COMO Recursos• ONDE Ponto de atenção RAS/apoio
Linha de Cuidado da TB
• QUAL O EVENTO Tuberculose• PARA QUEM Geral/PPL/PSR/TB-HIV/Indígena• O QUE Busca, diagnóstico, tratamento, TDO, TBDR, vigilância epidemiológica, Educação em saúde, prevenção, promoção,...
• COMO Recursos humanos, físicos, materiais
• ONDE UAB, Referências ambulatorial e terciária, UPA, laboratórios, residências..
AcolhimentoBSR
DiagnósticoTratamento - TDO
Avaliação de ContatosVisita Domiciliar
Vigilância em SaúdeEducação em Saúde
PrevençãoPromoção
Identificação de outras necessidades
AcolhimentoBusca ativa/passiva
DiagnósticoTratamento – Coinfecções/Reações adversas
Identificação de ContatosVigilância em SaúdeEducação em Saúde
PrevençãoPromoção
Identificação de outras necessidades
AcolhimentoBusca ativa/passiva
DiagnósticoVigilância em SaúdeEducação em Saúde
AcolhimentoBusca ativa/passiva
DiagnósticoTratamento – TBDR/Formas graves
Vigilância em SaúdeEducação em Saúde
Identificação de outras necessidades
BaciloscopiaTRM-TBCultura
TS
Vigilância em Saúde
LINHA DE CUIDADO DA TBRAS
Intersetorialidade
Fluxo informação
Nível primário
Nível secundário: SAE
Nível terciário
Apoio/Equipamentos sociais
Linha de Cuidado da TB - Caso
Para refletir:
IDENTIFICAÇÃO: J.M.S, 32 anos, sexo masculino, casado, quatro filhos, desempregado, morador da comunidade Cajuzinho, alcoolista, tabagista, HIV+, tratamento de TB prévio não concluído por abandono.
QUEIXA PRINCIPAL: tosse e febre.
HISTÓRICO: paciente refere estar com tosse há mais ou menos 20 dias e febre recente, desde semana passada. Relata ter procurado a UPA-Central ontem, depois de sentir fraqueza, foi orientado a procurar a UAB mais próxima do seu domicílio.
Linha de Cuidado da TB - CasoCoordenadores, pensando na sua realidade:
No caso apresentado, como vocês definiriam uma linha de cuidado de
tuberculose?
Quais as vulnerabilidades encontradas e como incorporá-las à linha de cuidado?
Quais os recursos disponíveis?
Quais os parceiros disponíveis?
Quais os parceiros que precisam ser envolvidos no caso?
Como articular a linha de cuidado com a Vigilância em Saúde?
Como acontece o fluxo de informação entre os pontos da RAS e de Apoio para
garantir o percurso assistencial da linha de cuidado?
Inspire, segure e assopre! (Por José Motta)
Chegou mais um ventoAcelerou o catavento Que ontem andava meio lentoE se amanhã faltar o ar em movimentoDeixa pra mim que eu tentoInspiro fundo e aguento Solto o sopro e reinventoUm novo movimento.
Feliz 2018! Equipe DST/HV/TB
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