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EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA
SAÚDEMÓDULO 103E
MANUAL DO ESTUDANTE
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALRogerio Schumann Rosso
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF E PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECSJoaquim Carlos da Silva de Barros Neto
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECSJosé Rubens Iglesias
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - ESCSMourad Ibrahim Belaciano
COORDENADORA DO CURSO DE ENFERMAGEM (Respondendo)Leonora de Araújo Pinto Teixeira
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSEscola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
Educação e Promoção da SaúdeMódulo 103E
Manual do Estudante
Coordenação:Alissandra Alves Rodrigues
Glaice Pereira Vieira
BrasíliaFEPECS/ESCS
2010
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
Copyright © 2010 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Enfermagem – 1ª série Módulo 103E: Educação e Promoção da SaúdePeríodo: 14 de junho a 08 de julho de 2010A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS.Impresso no BrasilTiragem: 04 exemplaresCapa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSEditoração Gráfica: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSNormalização Bibliográfica: BCENF/FEPECSCoordenadora do Curso de Enfermagem: Leonora de Araújo Pinto Teixeira (respondendo)
Elaboração:
Alissandra Alves Rodrigues Leila Bernarda Donato GöttemsGlaice Pereira VieiraVanessa Canabarro DiosNilvia Jaqueline Reis LinharesFabiana Claudia de Vasconcelos França
Agradecemos a todos os profissionais que participaram da elaboração do módulo 103E em sua primeira versão, base fundamental para nosso trabalho em 2010.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)NAU/BC/FEPECS
Educação e promoção da saúde : módulo 103E : manual do estudante / Coordenação
Alissandra Alves Rodrigues e Glaice Pereira Vieira. – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2010. 31p. ; il. (Curso de Enfermagem, módulo 103E)
1. Educação em saúde. 2. Promoção em saúde. I. Alissandra Alves Rodrigues. II. Glaice Pereira Vieira. III. Escola Superior de Ciências da Saúde.
CDU 614
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF CEP: 70707-700Tel/Fax: 55 61 33260433Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs E-mail: cce.escs@saude.df.gov.br
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, P. 7
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 9
3 OBJETIVOS, p. 113.1 Objetivo Geral, p. 11
3.2 Objetivos Específicos, p. 11
4. CRONOGRAMA, P. 134.1 Semana Padrão da 1ª Série, p. 13
4.2 Cronograma das Atividades do Módulo 103E, p. 13
5. CRONOGRAMA DAS PALESTRAS E MESA-REDONDA, P. 15
6. AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE, P. 176.1. Avaliação Formativa, p. 17
6.2. Avaliação Somativa, p. 17
6.3 Critérios para obtenção de conceito “Satisfatório”, p. 17
7 AVALIAÇÃO DOS TUTORES PELO ESTUDANTE, P. 197.1 Formato 4 Sessão de Tutoria – F4 ST, p. 19
8 AVALIAÇÃO DO MÓDULO TEMÁTICO 103E, P. 198.1 Formato 5 Módulo Temático – F5 MT, p. 19
8.2. Formato 5 EAC – F5 EAC, p. 19
9. PROBLEMAS, p. 21
9.1 Problema 1: “Para além dos cuidados de saúde”, p. 21
9.2 Problema 2: “A união faz a força”, p. 21
9.3. Problema 3: Dos movimentos sociais para as políticas públicas, p. 23
9.4. Problema 4: “Família, família, vive junto todo dia, nunca perde essa mania...”, p. 24
9.5. Problema 5: Ela sempre volta ao serviço!, p. 25
9.6. Problema 6: Para além das palestras!!!!, p. 26
REFERÊNCIAS, P. 27
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1 INTRODUÇÃO
O Módulo 103E aborda a promoção e edu-cação em saúde, cuja reflexão e compreensão é uma etapa importante da formação profissional, uma vez que permeia todas as ações de saúde e a atuação do enfermeiro nos diversos níveis de assistência.
Aborda a promoção à saúde como um mo-vimento social e de profissionais de saúde, que surge em reação à acentuada medicalização da saúde na sociedade. O termo refere-se a uma combinação de estratégias visando alcançar um conjunto de valores: vida, saúde, solidarieda-de, equidade, democracia, cidadania, desenvol-vimento, participação e parceria entre outros. Está relacionado ao desenvolvimento humano sustentável, onde a saúde é um fator essencial.
Abordamos as ações educativas em saú-de como uma estratégia importante na Promo-ção da Saúde. Cada vez mais, as estratégias de educação em saúde e comunicação vêm sendo incorporadas ao processo de trabalho, que tem como sujeitos e parceiros tanto a população usu-ária quanto os técnicos dos serviços, organiza-ções sociais e instituições. A educação em saúde visa desenvolver a reflexão e o pensa-mento crítico dos usuários visando garantir seu empoderamento para que reconheçam e atuem sobre seus problemas, e trabalhar as relações entre profissionais, população e instituições em suas diversas instâncias.
Bem-vindos ao 103E!
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Educação e Promoção da Saúde
Bases da educação popular
Educação em Saúde
Movimentos Sociais Promoção da saúde
da família e da coletividade
Práticas profissionais em saúde coletiva
Trabalho com grupos
Política Nacional de Promoção da Saúde
Estratégias de promoção da
saúde
Promoção da Saúde
2 ÁRVORE TEMÁTICA
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3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Compreender a Educação e Promoção da ♣Saúde como estratégias que propiciam o empoderamento dos indivíduos, famílias e coletividade, e favorecem a qualidade de vida.
3.2 Objetivos Específicos
Conhecer o processo histórico da promoção • da saúde para compreender a construção da Política Nacional de Promoção da Saúde; Discutir as estratégias de promoção da • saúde propostas pela Política Nacional de Promoção da Saúde; Conhecer as Políticas Públicas Saudáveis • para identificar as práticas em saúde coletiva que promovam a autonomia do indivíduo; Reconhecer a importância da • articulação dos diferentes setores na promoção da saúde visando qualidade de vida, para compreender o conceito de intersetorialidade; Conhecer os pressupostos da educação • popular para compreender sua importância no exercício da cidadania e na promoção da saúde; Entender a importância da articulação • entre os movimentos sociais para o avanço das políticas públicas de saúde; Identificar os diferentes fóruns (espaços • ou instituições) de participação popular e exercício da cidadania; Discutir os modelos de família ao longo da • história para reconhecer a sua dinâmica e
configurações a partir de aspectos sociais, históricos e culturais; Conhecer a Teoria Sistêmica para • uma compreensão biopsicossocial das famílias;Identificar as diferentes tecnologias • do cuidado individual e coletivo e sua importância nas práticas de promoção da saúde; Compreender o papel da educação em • saúde no cuidado individual e coletivo dentro do SUS; Conhecer as principais práticas educativas • que direcionam as ações em saúde para identificar as que favorecem a mudança de comportamento.
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4 CRONOGRAMA
4.1 Semana Padrão da 1ª SérieNa Escola Superior de Ciências da Saú-
de, as atividades do estudante são organizadas na chamada Semana-Padrão, que usualmente inclui Dinâmica Tutorial, Palestra e Habilida-des Profissionais em Enfermagem. Também fazem parte da Semana-Padrão os Horários
Protegidos para Estudo, períodos nos quais os estudantes, utilizando-se de todos os recur-sos que lhes são disponibilizados, partem para a auto-aprendizagem, buscando elementos que levam à construção ativa do conhecimento. Em cada Módulo, a critério do grupo de planejamen-to, alguns dos Horários Protegidos para Estudo podem ser utilizados para atividades práticas e avaliações.
SEMANA PADRÃO DO ESTUDANTE DA 1ª SéRIE
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
Manhã8:00 às 12:00
Dinâmica Tutorial
DT
HabilidadesProfissionais
em Enfermagem
HPE
HabilidadesProfissionais
em Enfermagem
HPE
Dinâmica Tutorial
DT
Palestra
HabilidadesProfissionais
em Enfermagem
HPE
Tarde14:00
às 18:00
Horário protegido para
estudo
Horário protegido para
estudo
4.2 Cronograma das Atividades do Módulo 103E
1ª SEMANA DO MÓDULO 103E – 1ª SéRIE
2ª feira14/06
3ª feira15/06
4ª feira16/06
5ª feira17/06
6ª feira18/06
Manhã8:00às
12:00
DTAbertura
Problema 1HPE HPE
DT Fechamento Problema 1 Palestra
Avaliação formativa do Módulo 102E
Abertura do problema 2
Tarde14:00
às 18:00
Horário protegido para
estudo
Horário protegido para
estudo
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2ª SEMANA DO MÓDULO 103E – 1ª SéRIE2ª feira21/06
3ª feira22/06
4ª feira23/06
5ª feira24/06
6ª feira25/06
Manhã8:00às
12:00
DTFechamento Problema 2 HPE HPE
DT Fechamento Problema 3
HPEAbertura do Problema 3
Abertura Problema 4
Tarde14:00
às 18:00
Horário Protegido para
Estudo
Horário Protegido para
Estudo
3ª SEMANA DO MÓDULO 103E – 1ª SéRIE2ª feira28/06
3ª feira29/06
4ª feira30/06
5ª feira01/07
6ª feira02/07
Manhã8:00às
12:00
DTFechamento Problema 4
HPE HPE
DTFechamento Problema 5 HPE
Abertura problema 5 Abertura
Problema 6
Tarde14:00
às 18:00
Horário Protegido para
Estudo
Horário Protegido para
Estudo
4ª SEMANA DO MÓDULO 103E – 1ª SéRIE2ª feira05/07
3ª feira06/07
4ª feira07/07
5ª feira08/07
6ª feira09/07
Manhã8:00às
12:00
DTFechamento Problema 6
HPE HPE
Exercício de Avaliação Cognitiva
(EAC)
PalestraAvaliação
formativa do estudante
Tarde14:00
às 18:00
Horário Protegido para
Estudo
Horário Protegido para
Estudo
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5 CRONOGRAMA DAS PALESTRAS E MESA-REDONDA
Palestras do Módulo 103E - 1ª Série
Data HorárioPalestra/ Mesa-
RedondaPalestrante
6ª feira18/06/10
8h as 12h SICKOSLeila B. D. GöttemsNilvia Jaqueline LinharesRita Minetto
6ª feira25/06/10
8h as 12h HPE -
6ª feira02/07/10
8h as 12h HPE -
6ª feira09/07/10
8h as 12hPromoção em Saúde e Educação popular em
saúde
Nilvia Jaqueline LinharesMaria Aureni Lavor
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6 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE
A avaliação do desempenho do estudan-te na Unidade Educacional Educação e Promo-ção da Saúde – Módulo 103E será formativa e somativa. 6.1 Avaliação Formativa
A auto-avaliação, avaliação dos pares e avaliação do estudante pelo tutor serão re-alizadas oralmente ao final de cada sessão de tutoria.
O estudante será avaliado diariamente pelo tutor por meio do Formato de Avalia-ção Diária da Sessão de Tutorial que con-templa o desempenho do estudante:- No processsamento dos problemas (aber-tura e fechamento), - Nas atitudes (pontualidade, assiduidade, responsabilidade, atenção e respeito) e - No processo de avaliação (auto-avaliação, avaliação dos pares e avaliação do tutor).
6.2 Avaliação Somativa
6.2.1 Formato 3 Sessão de Tutoria – F3 ST. Avaliação do desempenho do estudante nas sessões de tutoria. Ao término do módulo o tutor realizará o preenchimento do F3 ST, ex-pressando no documento a interpretação final do desempenho do estudante nas atividades de ensino-aprendizagem das sessões de tutoria, formalizando uma síntese de todas as avaliações formativas do desempenho do estudante, rea-lizadas nas atividades de trabalho em pequeno grupo na unidade educacional. Para a obtenção de conceito Satisfatório no F3 ST, o estudante deve demonstrar interesse, participar, contribuir
na resolução de problemas e desenvolver atitu-des que favoreçam o trabalho em grupo e as re-lações interpessoais (atenção, responsabilidade, respeito, assiduidade e pontualidade).
6.2.2 EAC. O exercício de avaliação cognitiva é uma avaliação escrita, sob a forma de situações-problema acerca de todo o conteúdo do módulo, com duas a quatro questões de resposta curta ou ensaio sintético, por problema. Essa avaliação será realizada no dia 08/07/2010 de 8 às 12 ho-ras na ESCS/Samambaia.
6.2.3 Formato 1 – F1. Avaliação final do estu-dante na unidade educacional que reúne os re-sultados das avaliações somativas e a freqüência durante o módulo, fornecendo o conceito final obtido pelo estudante.6.3 Critérios para obtenção de conceito “Satisfatório”
Ao término do Módulo 103E, obterá conceito final “satisfatório” no F1, o estudante que:a) Apresentar freqüência mínima obrigatória de 75% nas sessões de tutoria e palestras;b) Adquirir conceito final “satisfatório” no F3 ST e no Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC).
O estudante que não obtiver conceito “satisfatório” na avaliação final do Módulo 103E poderá ser submetido ao Plano de Reavaliação. Esse plano, elaborado pelo coordenador do mó-dulo, será cumprido na unidade subseqüente.
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7 AVALIAÇÃO DOS TUTORES PELO ESTUDANTE
7.1 Formato 4 Sessão de Tutoria – F4 ST: Avaliação do desempenho do tutor nas ses-sões tutoriais. Cada estudante, por meio do F4 ST, formaliza a avaliação do desempe-nho do tutor nas atividades educacionais do Módulo 103E.
8 AVALIAÇÃO DO MÓDULO TEMÁ-TICO 103E
8.1 Formato 5 Módulo Temático – F5 MT: Avaliação de unidade educacional. Os tuto-res e estudantes realizarão, ao final do mó-dulo, por meio do F5 MT, a avaliação do Módulo 103E.
8.2 Formato 5 EAC – F5 EAC. Avaliação do Exercício de Avaliação Cognitiva reali-zada após a aplicação do mesmo com o fim de identificar os aspectos positivos e negati-vos desta forma de avaliação.
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9 PROBLEMAS9.1 Problema 1: “Para além dos cuidados de saúde”
A Enfermeira Célia acabou de assumir a Secretaria de Saúde do município de Águas Lin-das. As diretrizes para sua administração pro-põem que os problemas que envolvem a saúde da população deverão ser trabalhados com base nas políticas de promoção da saúde, com ênfase em ações intersetoriais, visando às políticas pú-blicas saudáveis comprometidas com a qualida-de de vida da população.
Célia conhece muito bem a realidade lo-cal: saneamento básico precário, muitas crian-ças com até 14 anos fora da escola e taxa de analfabetismo de pessoas acima de 15 anos de 30%. Há muitos desempregados, a numerosa população de adolescentes sente falta de espa-ços de lazer e o principal fator de mortalidade em jovens é por causas externas.
Célia reuniu-se com sua equipe acreditan-do que irá implantar a promoção da saúde dis-cutida ao longo dos anos por meio das Cartas Internacionais.
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9.2 Problema 2: “A união faz a força”
Sandra é presidente da Associação de Mães de Itapoã há um ano, onde o lixo e o esgo-to são jogados em valas cavadas pela própria co-munidade. Durante um temporal, a água que não tinha para onde escoar espalhou o lixo e o con-teúdo de algumas fossas, atingindo várias casas. Como consequência, a filha de 5 anos de Sandra adoeceu e foi levada ao Centro de Saúde.
Na unidade, Sandra encontrou outros vizi-nhos que também adoeceram e juntos formaram um aglomerado de pessoas exigindo seus direi-tos como cidadãos, alterando completamente o fluxo de atendimento naquele dia.
Diante do caos que se instalou no CS, San-dra conversou com a Chefe de Enfermagem e constataram que não se tratava de um problema só de saúde. Entraram em contato com Ismael, presidente da Associação de Moradores e pro-fessor de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Juntos iniciaram um movimento de educação popular com outras instituições. Estabeleceram algumas estratégias: os adultos que frequenta-vam o EJA se responsabilizaram pela educação da população sobre destino do lixo e suas conse-quências; a Associação de Moradores, a de Mães e outras instituições, estão se articulando com a CAESB, Administração Regional e a imprensa para a solução dos problemas. Os profissionais do CS alteraram sua escala de trabalho para apoiar integralmente o movimento apostando no empoderamento social.
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9.3 Problema 3: Dos movimentos sociais para as políticas públicas
Estefânia, consultora das Nações Unidas, trabalha para uma organização internacional que apóia algumas instituições de combate a AIDS no Brasil. Militante política nos anos 70 e 80, ela participou do movimento da reforma sanitá-ria e da redemocratização do país, mas foi após a morte do irmão, em 1987, vítima da AIDS, que se envolveu com a causa.
Na década de 1980, os indicadores epide-miológicos da AIDS no Brasil eram semelhantes aos de muitos países da África Austral e havia o risco dela se generalizar na população brasileira e provocar expressivo impacto na economia e na saúde. Como resposta a essa situação houve uma intensa mobilização da sociedade civil, que se estruturou em dois eixos: o do ativismo políti-co dos movimentos sociais e o da solidariedade. Tanto que em 1985 o Ministério da Saúde final-mente reconheceu a gravidade do problema para a saúde pública brasileira e criou o Programa Nacional da AIDS, estabelecendo as primeiras diretrizes e normas para o enfrentamento da epi-demia no país, que teve a mortalidade reduzida.
Atualmente, a organização onde Estefâ-nia trabalha continua apoiando as bandeiras dos movimentos sociais pois muitas conquistas ain-da precisam ser alcançadas. Ela também sabe que a estratégia adotada pelo Brasil no cenário internacional constituiu um fator importantíssi-mo para o alcance dos resultados até aqui alcan-çados.
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9.4 Problema 4: “Família, família, vive junto todo dia, nunca perde essa mania...”
A enfermeira Ana trabalha no Centro de Saúde 4 de Samambaia supervisionando as ações dos ACS. No seu trabalho com visitas do-miciliares percebeu a importância de se traba-lhar com as famílias e passou a dedicar parte de seu tempo para estudá-las. Identificou que exis-tem vários tipos de estruturas familiares e que dentro de cada família existem papéis e funções diferentes.
Em reunião semanal com a equipe multi-profissional, a psicóloga indicou à Ana o estudo da teoria sistêmica de Von Bertalanffy, explican-do que ela poderia ajudá-la a entender as famí-lias que visita.
Ao estudar, compreendeu que o todo é maior que a soma das partes e que a família vive processos de homeostase e mudança. Após esse estudo sentiu que seu olhar sobre as famílias mudara e que iria chegar diferente às casas que visita.
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9.5 Problema 5: Ela sempre volta ao ser-viço!
Joana, enfermeira da Equipe nº 01 da ESF de Itapoã, recebeu Dona Ana. No inicio da con-sulta Joana ficou muito irritada porque já era a terceira vez naquela semana que a paciente dia-bética retornava ao serviço com hiperglicemia. Neste momento, ela também refletiu sobre sua conduta profissional; a importância do verdadei-ro cuidado em saúde e dos vínculos na relação profissional-paciente.
Imediatamente mudou de atitude e come-çou a consulta dialogando com Ana sobre sua vida no último ano. Assim ficou sabendo que o seu esposo adoeceu e faleceu de câncer, e que suas condições financeiras ficaram mais precá-rias.
Ao final da consulta Dona Ana estava ali-viada por ter compartilhado sua história e a en-fermeira também pois percebeu que seu traba-lho envolveu tanto tecnologia leve quanto leve-dura, promoção e educação na saúde.
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9.6 Problema 6: Para além das pales-tras!!!!
Marina, hipertensa há 2 anos, frequenta o Programa de Hipertensão no Centro de Saúde de Samambaia. Faz uso de medicação fornecida pelo SUS, que busca uma vez por mês no CS, e por isso, obrigatoriamente, precisa participar da palestra.
Nesta segunda feira, pela vigésima vez consecutiva, teria que passar pelo menos 30 minutos ouvindo a Enfermeira repetir assuntos que já conhece: O que é hipertensão, como to-mar a medicação corretamente, verificação da pressão, importância da caminhada e de evitar o estresse.... Pediu para ser dispensada da pales-tra, pois não podia chegar atrasada no emprego. Contudo, a Enfermeira reafirmou que a partici-pação era obrigatória. Marina alegou que já par-ticipou da mesma palestra várias vezes e que até já sabia de todo o seu conteúdo e, além disso, o ACS a acompanha nas Visitas Domiciliares - “Ele sabe de todos os meus problemas porque vai lá em casa todo mês!”.
A enfermeira refletiu sobre a alegação de Marina, percebendo que poderia utilizar outros recursos para trabalhar com grupos e realizar as atividades de educação em saúde para motivar os usuários. Dispensou Marina e se comprome-teu a planejar novas estratégias.
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REFERÊNCIAS
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