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ENSINO RELIGIOSO
EMENTA
O pensar contemporâneo sobre a educação tem assumido cada vez mais uma concepção
integral do ser humano, buscando superar teorias e posturas que privilegiam o racional, ignorando
outras dimensões, como, por exemplo, a religiosa, no desenvolvimento do educando e na
construção do conhecimento. Na perspectiva de uma educação integral, que considera o ser
humano na totalidade do seu ser, a religiosidade e suas diferentes expressões se apresentam hoje
como uma dimensão humana relevante, manifestando os níveis mais criativos e profundos do ser
humano.
A religião, como expressão da religiosidade humana, presente em todos os povos e culturas,
sempre ocupou um lugar de destaque na vida dos indivíduos e das sociedades humanas. Portanto,
uma educação que vise o desenvolvimento pleno do educando não pode omitir a educação da
religiosidade e o estudo do fenômeno, objeto da disciplina de Ensino Religioso.
O Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de
entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações
religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas
relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer
forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de
singularidade.
Para Costella, o Ensino Religioso “(...) não pode prescindir da sua vocação de realidade
institucional aberta ao universo da cultura, ao integral acontecimento de pensamento e da ação do
homem: a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e sinais que a
expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao universo da cultura e,
portanto, tem uma relevância cultural em sede cognitiva” (2004,p.,102).
Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os
grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. E, ainda,
compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre
culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos o educando possa
elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela
religiosidade.
OBJETO DE ESTUDOS DE ENSINO RELIGIOSO
No processo de constituição de Ensino Religioso, enquanto disciplina escolar, pode se atribuir
aos Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino Religioso, elaborados pelo Fórum Nacional
Permanente do Ensino Religioso em 1997, ter apontado o Fenômeno Religioso como objeto de
estudos desta disciplina. Porém, a definição desse objeto de estudos tem sido questionado, pois
sendo o fenômeno religioso entendido como uma manifestação da natureza é restrito a certas
tradições religiosas, excluindo-se assim, a possibilidade de ampliar a abordagem para outras
tradições/manifestações religiosas.
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade religiosa, as
Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso ora apresentadas, definem como objeto de estudo o
sagrado como foco do fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as
manifestações religiosas, favorecendo assim, a uma abordagem ampla de conteúdos específicos da
disciplina.
Tais estudos privilegiam o estudo das diferentes manifestações do sagrado, possibilitando a
análise e a compreensão do mesmo com o cerne da experiência religiosa que se expressa no
universo cultural de diferentes grupos sociais, uma vez que o sagrado é uma das formas de
expressão empregadas para se explicar os fenômenos que não obedecem às leis da natureza e
compõem o universo cultural de diferentes grupos humanos.
Portanto, o objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no
coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
Dessa forma, o Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que
perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras
manifestações mais recentes. O conteúdo abordado pelo Ensino religioso terá, também, a
preocupação com os processos históricos de constituição do sagrado, buscando explicitar os
caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que se organizam em territórios
sagrados, ou seja, a criação das tradições.
É por meio do entendimento do sagrado que se compreende a construção dos processos de
explicação para os acontecimentos que não obedecem, por exemplo, às leis da natureza, do físico e
do material. Muitos dos acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às
manifestações do sagrado.
Estas manifestações que intervêm no andamento natural das coisas, são aceitas na medida
em que trazem explicações que superam a realidade material, ou são utilizadas para responder a
assuntos que não são explicados ou aceitos com facilidade, por exemplo, a morte.
Segundo Otto (1992), o sagrado é uma categoria de interpretação e avaliação a priori, e,
como tal, somente pode ser aplicada ao contexto religioso. Dessa forma, permite resguardar um
atributo essencial para o fenômeno religioso ao mesmo tempo em que pode constituir-se no objeto
de estudos da disciplina de Ensino Religioso.
As expressões do sagrado diferem-se de cultura para cultura, ou seja, a apreensão só poderá
ser realizada dentro de cada realidade. As religiões se apresentam como modalidades do sagrado
que se revelam em tramas históricas e em espaços de representação marcadas por rupturas. São
realidades estruturadas dentro de uma ontologia original (Gil Filho, 2002).
O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão de mundo e a
maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano. Assim, aquilo que para alguns é normal e
corriqueiro, para outros é encantador, sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto,
merecedor de uma tratamento diferenciado.
A partir dessa perspectiva o sagrado perpassará todo o Currículo de Ensino Religioso, de
modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes manifestações
religiosas. Pode-se estabelecer instâncias para análise e reconhecimento do sagrado:
4. a paisagem religiosa: refere-se à materialidade fenomênica do sagrado, a qual é apreendida
através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e sua concretude, ou seja, os
espaços sagrados.
5. o símbolo: é a apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o sagrado pelos
seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica. Sendo assim, entende-se como
sistema simbólico e projeção cultural.
6. o texto sagrado: é a tradição e natureza do sagrado enquanto fenômeno. Pode ser
manifestado de forma material ou imaterial.Neste sentido, é reconhecido através das
escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
7. o sentimento religioso: é o seu caráter transcendente/imanente não-racional. É uma dimensão
de inspiração muito presente na experiência religiosa. É a experiência do sagrado em si. Esta
dimensão, que escapa à razão conceitual em sua essência, é reconhecida através de seus
efeitos. Trata-se daquilo que qualifica uma sintonia entre o sentimento religioso e o fenômeno
sagrado.
Portanto, o sentimento religioso perpassa as dimensões do sagrado, em relação a atribuição de
significado aos objetos, espaço e tempo, dentre outras formas que caracterizam o sagrado nas diferentes
manifestações religiosas. É um estado efetivo peculiar da experiência religiosa centrada no sujeito.
A partir do objeto de estudo do ensino Religioso pode-se compreender que esta disciplina
escolar, numa perspectiva pedagógica, busca superar as aulas de religião, através de um enfoque
de entendimento com base cultural sobre o sagrado, de modo a promover um espaço de reflexão na
sala de aula em relação à diversidade religiosa.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso a partir das
experiências religiosas percebidas no contexto sócio cultural do aluno.
Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes
culturas.
Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade e respeito às
diferenças.
Construir por meio da observação, reflexão, informação e vivência de valores éticos, o diálogo
inter-religioso e conseqüentemente, a superação de preconceitos.
Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem as relações
do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
Propiciar momentos de reflexão sobre a realidade religiosa, enfocando as diferentes ideias
sobre o Transcendente.
Perceber a existência de diferentes símbolos religiosos na vida das pessoas e grupos,
identificando e estabelecendo relações de significado, compreendendo e respeitando as
ideias do Transcendente neles expressas.
Conhecer e identificar rituais significativos em diferentes culturas religiosas percebendo como
o ser humano sacraliza o gesto, o movimento, o tempo e o espaço compreendendo a
importância dos rituais na vida das pessoas.
Reconhecer a representação do Transcendente nas diferentes Tradições Religiosas,
vivenciando a alteridade, o respeito mútuo e o diálogo inter-religioso na sala de aula e na
sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
6º ano
I – PAISAGEM RELIGIOSA.
II - UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO.
III - TEXTO SAGRADO.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira.
- Judaísmo.
- Cristianismo.
- Islamismo.
- Sagrado Indígena (animismo).
- A mulher nas religiões (Dia das Mães, Dia Internacional da Mulher).
- O papel masculino nas religiões (Dia dos pais).
- Celebração do dia da criança. Sua importância enquanto valorização humana.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
7º Ano
I - ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA – TEMPORALIDADE SAGRADA.
II - LUGARES SAGRADOS - RITOS.
III - TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS.
IV - SÍMBOLOS RELIGIOSOS.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira.
- Judaísmo.
- Cristianismo.
- Islamismo.
- Sagrado Indígena (animismo).
- A mulher nas religiões (Dia das Mães, Dia Internacional da Mulher).
- O papel masculino nas religiões (Dia dos pais).
- Celebração do dia da criança. Sua importância enquanto valorização humana.
METODOLOGIA
O Ensino Religioso visto como área de conhecimento estabelecerá um referencial estruturado
de leitura e interpretação da realidade a partir do seu foco de ação, do seu objeto de estudo
elencando os seus elementos essenciais para garantir a participação dos educandos como cidadãos
na sociedade de forma autônoma.
Para corresponder ao seu papel enquanto área de conhecimento o seu tratamento
metodológico se definirá a partir de uma matriz teórica (Tradições e Culturas Teológicas, Textos
Orais e Escritos Sagrados, Ritos e Ethos) da adequação do teórico ao contexto (comunidade
escolar) e do exercício ou fazer pedagógico na relação ensino-aprendizagem junto aos educandos.
Este processo se realizará pela releitura e compreensão do religioso na sociedade apropriando-se
de uma metodologia que possibilita realizar a partir dos conteúdos programáticos:
A observação do fenômeno religioso em suas múltiplas dimensões, destacando-se desta
observação a análise da ação, falta ou parte dela em seu contexto e em suas relações para
explorar e trabalhar os conceitos básicos do Ensino Religioso.
A informação enquanto aproximação de um aspecto do conhecimento religioso a partir do
qual torna-se possível ao educando ampliar seu conhecimento para construir instrumentos
que possibilitem referenciais da interpretação ou análise efetivando-se a ressignificação de
conceitos.
Reflexão como aspecto que oportuniza o confronto pedagógico do conhecimento teórico com
a prática. É a partir da reflexão que se exercitam e gerenciam as observações e informações
mensurando os elementos, aspectos, fatos e outros necessários à construção do
conhecimento. Isso mobiliza o educando a dominar linguagens, compreender os fenômenos,
construir argumentações para enfrentar situações e elaborar propostas para uma convivência
fraterna e de respeito.
A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir de
abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco
conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de
manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da
comunidade. Assim, pretende-se evitar a redução dos conteúdos da disciplina às
manifestações religiosas hegemônicas, que historicamente têm ocupado um grande espaço
nas aulas de Ensino Religioso e pouco tem acrescentado ao processo de formação integral
dos educandos, ou seja, no alargamento de sua compreensão e do seu conhecimento a
respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do sagrado.
Todo conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino religioso contribuirá para a superação: do
preconceito à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de
proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.
Os conteúdos apresentados neste documento contemplam as diversas manifestações do
sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural e poderão ser enriquecidos pelo
professor, desde que contribuam para a construção, a reflexão e a socialização do
conhecimento religioso, proporcionando assim, conhecimentos que favoreçam a formação
integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente. A linguagem a ser utilizada é
a pedagógica e não a religiosa.
Respeitar o direito à liberdade de consciência a opção religiosa do educando, ou seja, as
reflexões e análises se darão por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se os
aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural, ou seja, o
conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas nas quais
se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
Podemos delinear o tratamento metodológico do Ensino Religioso como área de
conhecimento a partir da caracterização da matriz teórica, do fazer pedagógico que giram em torno
de objetivos e conteúdos que remetem a metodologia de interação, entre os aspectos historicamente
construídos nas diferentes tradições religiosas e a sua presença na cultura vigente. É necessário,
portanto, que o tratamento metodológico se concretize na ação- reflexão ação promovida pela
observação, informação e reflexão.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro
de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula
na disciplina.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos elementos
integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Assim, cabe ao professor a
implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de
conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e seus
objetivos.
Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar instrumentos que o auxiliem a
registrar o quanto o aluno e a turma se apropriam ou têm se apropriado dos conteúdos tratados nas
aulas. Significa dizer que o que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os
conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos
alunos.
Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser observado pelo
professor em diferentes situações de ensino aprendizagem. Pode-se avaliar, por exemplo, em que
medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua; aceita as diferenças e, principalmente, reconhece que o fenômeno
religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social; emprega conceitos adequados
para referir-se às diferentes manifestações do sagrado.
Diante da sistematização das informações provenientes dessas avaliações, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo de ensino aprendizagem,
retomando as lacunas identificadas no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem
como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação
aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Nessa perspectiva, o professor terá também, a partir do processo avaliativo dos alunos,
indicativos importantes para realizar a sua auto-avaliação que orientará a continuidade do trabalho
ou a imediata reorganização daquilo que já tenha sido trabalhado.
Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou
aprovação dos alunos o professor deve adotar instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos
seus pais ou responsáveis, identificarem os progressos obtidos na disciplina.
Com essa prática, os alunos, especificamente, terão a oportunidade de retomar os conteúdos,
como também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos dessa disciplina lhes
possibilita conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte
integrante, bem como possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes
curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.
REFERÊNCIAS
BLACKBURN, Simon.Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda., 1994.
COSGROVE, Denis. A Geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: paisagem, tempo e cultura. Organizado por Corrêa, Roberto Lobato, Rosendahl, Zeny. Rio de Jeneiro: Eduerj, 1998.p. 92-123.
COSTELLA, Domênico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Raligioso. In: Juqueira, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Chapagnat, 2004.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico nova fronteira da língua portuguesa, 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas. 1989.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.Tratado de história das religiões. 2ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 1998.
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v.3 n.3, p 91-120, 1999.
MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora Moderna Ltda., 1989.
OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. “Componente curricular”. In: Ensino Raligioso no Brasi l. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba: Champagnat, 2004 p.119.
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ensino Religioso . Curitiba, 2008.
ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam nossa visão de mundo. Rio de janeiro: Campus, 2000.
.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O grande desafio que se apresenta na escola é adequar nosso olhar às exigências do mundo
real, sem sermos sugado pela onda neoliberal que se estabeleceu ao longo do tempo em nossa
sociedade. É preciso, nesse momento mostrar que é possível desenvolver uma prática de ensino de
História adequada aos novos tempos: rica de conteúdos, socialmente responsável e sem
ingenuidade ou nostalgia.
Para tanto é necessário analisar as principais características do currículo da disciplina,
revisando o ensino de História entre os anos de 1970 aos dias atuais, a fim de definir diretrizes
curriculares que orientem a organização do currículo para o Ensino Fundamental.
Na década de 1970, o ensino da História era tradicional, predominantemente, abordando
conteúdos de forma factual e linear, contribuindo para a legitimação dos valores aristocráticos. Esse
modelo ensino foi mantido no início da República, a História do Brasil passou a compor a cadeira de
História Universal.
O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se no governo de Getúlio Vargas,
o ensino de História se ocupava de reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.
Após o regime Militar (1964), o ensino de História manteve seu caráter político, realizando um
amplo programa de reorganização educacional, com o propósito de ampliara o controle sobre as
instituições escolares. A partir da Lei nº5692/71, o Estado organizou o Primeiro Grau de oito anos,
implantando Estudos Sociais e o Segundo Grau profissionalizante, voltado para a formação de mão-
de-obra para o mercado de trabalho, formação tecnicista. O ensino de História tinha como objetivo
ajustador o aluno ao cumprimento dos deveres patrióticos.
Com o fim da Ditadura Militar, década de 1980, inicia-se o processo de redemocratização da
sociedade. No início dos anos de 1990, surgem novas propostas de ensino de História, resultando
em novos materiais didáticos e paradidáticos. No Paraná, houve uma tentativa de organização dos
conteúdos fundamentada na pedagogia histórico-crítica.
Na década de 1990, o Ministério da Educação divulgou os Parâmetros Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental e Médio, organizando o currículo em áreas de conhecimento. O Estado
do Paraná incorporou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como referência para toda a
Rede Pública Estadual de Ensino, valorizando o ensino humanístico, entretanto a preocupação
maior era a de preparar o indivíduo para o mundo do trabalho, cada vez mais competitivo e
tecnológico.
Essa realidade começou a mudar em 2003, com o processo de elaboração das Diretrizes
Curriculares para o Ensino de História, quando a SEED (Secretaria Estadual de Educação)
promoveu a formação continuada para professores da disciplina visando a definição de orientações
ao Ensino de História para a Rede Pública Estadual. Levando em consideração a aprovação da Lei
nº 13381 que torna obrigatório os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e no
Médio e a Lei nº 10639 que torna obrigatório a inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-
brasileira e Africana nos currículos escolares.
Nessa nova proposta, a organização do currículo para o ensino de História terá como
referência os conteúdos estruturantes entendidos como saberes que se aproximam e organizam os
campos da História e seus objetivos, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural,
inserindo conceitos relativos à consciência histórica.
Essa proposta curricular estabelece articulações entre abordagens teórico-metodológicas
distintas, resguardadas as diferenças e até oposição entre elas, uma vez que possibilita aos alunos
compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas. Para que essa
articulação se concretize é necessário entender-se que a consciência histórica é uma condição de
existência do pensamento humano.
Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas: Nova História Cultural e Nova
Esquerda Inglesa objetiva-se propiciar aos alunos, ao logo da Educação Básica a formação da
consciência histórica. Para que esse o objetivo seja alcançado, a abordagem dos conteúdos nessa
perspectiva deverão possibilitar ao professor explorar novos métodos de produção do conhecimento
histórico e ampliar as possibilidades de recortes temporais, do conceito de documentos, de sujeitos
e de suas experiências, de problematização em relação ao passado. Permite ao aluno elaborar
conceitos que o levem a pensar historicamente, superando a ideia de História como algo dado como
verdade absoluta.
É impossível negar a importância sempre atual do ensino de História, nas palavras do
historiador Eric Hobsbawm, “Ser membro da consciência humana é situar-se com relação a seu
passado”, passado este que “é uma dimensão permanente da consciência humana, um componente
inevitável das instituições, valores e padrões da sociedade”. A História é a referência.
Cada aluno tem de se perceber como um ser social, que vive numa determinada época, num
determinado país ou região, oriundo de determinada classe social, contemporâneo de determinados
acontecimentos. Um homem de seu tempo, sua vida é feita de escolhas que ele, com grau maior ou
menor de liberdade pode fazer como sujeito de sua própria história. Cabe ao professor utilizar-se
dos métodos históricos, aproximar o aluno dos personagens da História, mostrando que gente como
a gente vem fazendo a História.
O conhecimento histórico a suas relações com o ensino vivenciado na escola levam ao
aprimoramento de atitudes e valores imprescindíveis para o exercício da cidadania, como exercício
do conhecimento autônomo e crítico, valorização de si mesmo como sujeito responsável da História,
respeito as diferenças culturais, étnicas, religiosas, políticas, evitando qualquer tipo de
discriminação, busca de soluções possíveis para problemas detectados em sua comunidade, de
forma individual e coletiva, buscando a consolidação da democracia.
OBJETIVOS
Estimular as habilidades cognitivas, despertando a visão crítica e o espírito participativo,
permitindo a problematização em situações diretamente ligadas à realidade do aluno;
Caracterizar e distinguir relações sociais da cultura com a natureza em diferentes realidades
históricas;
Construir a capacidade crítica da própria cidadania a partir do conhecimento e de outras
estruturas políticas e sociais.
Propiciar ao educando a capacidade de interagir os processos históricos relativos às ações e
relações humanas praticadas no tempo.
Relacionar processos históricos do passado e presente estabelecendo diferenças,
semelhanças, mudanças e permanências.
Conhecer, valorizar e respeitar as diferenças culturais de cada povo, que contribuiu para a
formação da nação brasileira.
METODOLOGIA
Com base nas Diretrizes e Currículos no Ensino Fundamental, o Plano de Trabalho Docente
(PTD) foi elaborado, procurando estabelecer relações entre o processo histórico e a construção do
conhecimento, problematizado um conjunto de ações, tendo como objeto de estudos os processos
históricos relativos às ações e relações humanas contemplando as experiências políticas,
socioeconômico e culturais onde serão adotados encaminhamentos metodológicos, não se limitando
somente ao livro didático, ampliando o universo de consultas em biblioteca, acervos públicos,
fotografias, documentos escritos, audiovisuais, estimulando a pesquisa, organização das
informações coletadas, procedimentos para visitas e estudo do meio.
Serão contemplados também:
Debates sobre as questões do cotidiano e suas relações com contextos mais amplos.
Conhecimento dos padrões de medidas e os conceitos de tempo, temporalidade, fontes,
patrimônio, articulando com as outras áreas do conhecimento.
Postura investigativa do professor e do aluno, procurando a discussão a síntese e a
exposição dos conteúdos.
A metodologia a ser adotada integra a organização de conteúdos, aproximando a
compreensão da história e rompendo a visão essencialmente eurocêntrica, abrangendo os
conteúdos de história e cultura Afro-Brasileira, Africana e as relações étnico-raciais. Desta forma o
aluno irá participar ativamente do processo de produção do conhecimento, irão perceber os
diferentes grupos étnicos que compõem a sociedade brasileira.
É fundamental considerar possibilidades em que o aluno se sensibilize para a construção e
reconstrução dos conceitos históricos, vivenciando situações simultaneamente organizadas
formalizando e transformando o conhecimento histórico.
A abordagem dos conteúdos específicos é norteada pela articulação dos conteúdos
estruturantes: dimensão econômica-social, dimensão política e dimensão cultural.
Ao longo do Ensino Fundamental o educando terá contato com várias fontes de história,
linguagens diversificadas permitirão aos alunos a problematização e compreensão dos
acontecimentos históricos.
Tendo em vista os elementos explicitados acima se entende que a disciplina de História por
meio das orientações e prática do professor contribua para a formação da consciência histórica nos
alunos a partir de uma racionalidade histórica não linear e multitemporal, conforme assinalado por
Rüsen nas Diretrizes Curriculares Estaduais de História.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A partir da avaliação diagnóstica, contínua e somatória, com questões objetivas e subjetivas,
tanto o professor quanto os alunos poderão revisar as práticas desenvolvidas até então, bem como
planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das dificuldades constatadas.
O discurso pedagógico leva-nos a utilizar procedimentos e técnicas de avaliação
diferenciadas como a observação sistemática no processo investigativo, problematização e
reflexões, seguidas de anotações diárias.
A análise da produção dos alunos leva-nos a discussão de temas previamente estudados,
leituras e interpretação de textos, imagens e documentos históricos que permite perceber se o aluno
identifica o que é um documento histórico. Leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,
mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos tais como apreensão de diferentes temporalidades,
diferenciação de conceitos dentro dos conteúdos trabalhados.
Assim a avaliação se dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo
constantemente e serem retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Cabe ao
professor planejar situações diferenciadas de avaliação.
Caso o aluno não consiga efetivar seu aprendizado, cabe ao professor retomar o conteúdo
em questão, de forma diversificada para que o aluno tenha outras formas de acesso aquele
conteúdo e assim tenha oportunizado, o seu acesso ao conhecimento sistematizado.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Pretende perceber como os educandos compreendem: a experiência humana, os sujeitos e
suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.
- Perceber como o educando compreende as relações dos mundos do trabalho que
estruturam as diversas sociedades;. As contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas
pelos direitos trabalhistas; O trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em
diferentes sociedades; Ciência e tecnologia; saber/poder; a indústria do lazer, da arte
contemporâneos.
- Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento histórico em sala de
aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- O processo avaliativo se fará mediante o uso: de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos; (desenhos, histórias em quadrinhos, paródias, maquetes).
-Verificação e confronto do documento de diferentes naturezas como: os mitos; lendas;
cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de
representação humana; oralidade e a escrita e formas de narrar à história etc.
- Avaliações com questões objetivas e subjetivas, objetivando diagnosticar o saber
adquirido.
- Resumos e coleta de dados, como meio de fixar conteúdos abordados, bem como a
aquisição de novos conhecimentos.
CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
RELAÇÕES DE
PODER
RELAÇÕES DE
TRABALHO
A experiência
humana no tempo
Os sujeitos e suas
relações sociais no
tempo
As formas de temporalidade, periodizações,
continuidade, ruptura e simultaneidade.
O tempo individual, familiar e social.
A construção dos lugares de memória
(museus, arquivos, monumentos).
A memória local e a sua articulação com a
memória da humanidade.
As fontes históricas e fontes simples.
A simultaneidade dos acontecimentos
históricos em diferentes espaços e locais,
por meio do estudo de diferentes
sociedades
Históricas da Antiguidade.
A forma de sobrevivência e a organização
dos primeiros grupos humanos
Os povos indígenas do Paraná (Xetás,
Kaigang, Xokleng e Tupi-Guarani).
Cultura afro-brasileira . O Reino de Kush na
Núbia, sobretudo os aspectos culturais e
RELAÇÕES
CULTURAIS
A cultura local e a
cultura comum
sua contribuição para a História do Brasil.
O escravismo antigo e as formas de
resistência dos escravos na Antiguidade
Clássica.
A pólis grega, a constituição dos espaços,
destinados à política, ao comércio, à
agricultura e ao pastoreio.
A desagregação do Império Romano e o
processo de ruralização.
A cultura comum e a cultura de grupos.
As práticas e valores culturais.
História do Paraná. As manifestações
populares no Paraná (Congadas, Fandango,
rituais e festividades religiosas, cantos,
lendas).
7º
ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
RELAÇÕES DE
PODER
RELAÇES DE
TRABALHO
AS RELAÇÕES
DE
PROPRIEDADE
A
CONSTITUIÇÃO
HISTÓRICA DO
MUNDO DO
CAMPO E DO
MUNDO DA
CIDADE
A constituição das relações de trabalho no mundo
medieval, enfatizando as obrigações servis e os
ofícios realizados pelos servos.
A transição do trabalho servil para o assalariado
no final da Idade Média.
O renascimento comercial e a formação dos
burgos medievais.
Os povos pré-colombianos, maias, incas e
astecas.
O encontro entre europeus e as populações
americanas.
A organização espacial de cidades pré-
colombianas, como Teotihuacán.
A adaptação das modalidades de trabalho pré-
existentes nas sociedades pré-colombianas com
as modalidades e os interesses dos espanhóis na
América
A organização do trabalho na sociedade Inca,
alisando modalidades de trabalho como a ayn
(reciprocidade), minga (coletivismo) e Mita
(direção estatal).
A relação entre o sistema colonial e a constituição
dos cabildos nas vilas na América Espanhola.
As árabes e o islamismo.
A África negra antes dos europeus: o império Mali
e o reino congo.
Cultura afro-brasileira. Organização das
sociedades africanas.
China medieval.
RELAÇÕES
CULTURAIS
CONFLITOS E
RESISTENCIAS
E PRODUÇÃO
CULTURAL
CAMPO/CIDADE
As grandes propriedades no Brasil e a
consequente concentração de terra. Sobretudo, a
partir da Lei de Terras de 1850 até os latifúndios
do século XX.
A luta pela terra no Brasil se constituiu mediante a
realidade de concentração de terras.
8º ANO CONTEÚDOS
ESTRUTRANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS
RELAÇÕES DE
PODER
HISTÓRIA DAS
RELAÇÕES DA
HUMANIDADE
COM O TRABALHO
O TRABALHO E A
O sistema fabril europeu e as novas formas de
organização do trabalho
A economia açucareira.
A sociedade colonial (patriarcal e bandeirismo).
Cultura afro-brasileira: africanos no Brasil,
dominação e resistência.
VIDA EM
SOCIEDADE A sociedade na atualidade e suas mudanças
históricas.
A formação territorial do Brasil colonial e
Tratado de Tordesilhas
As missões jesuíticas, as suas funções e as
relações estabelecidas entre jesuítas e
indígenas nos aldeamentos.
A sociedade mineradora os grupos sociais, as
atividades complementares a mineração e a
constituição do espaço urbano.
O tropeirismo a economia colonial e a
formação das cidades paranaenses
Cultura afro-brasileira. O trabalho escravo no
Brasil colônia. As revoltas escravas como
forma de resistência: suicídio, fuga e
quilombos.
9º ANO CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
RELAÇÕES
CULTURAIS.
O TRABALHO E AS
CONTRADIÇÕES
DA MODERNIDADE
Iluminismo e a instituição de direitos,
deveres políticos e civis.
.
A Revolução Francesa.
Camponeses e Sans Cullotes.
As instituições surgidas com a Revolução
Francesa.
RELAÇÕES DE
PODER
RELAÇÕES DE
TRABALHO
OS
TRABALHADORES
E AS CONQUISTAS
DE DIREITO.
A FORMAÇÃO DO
ESTADO.
A CONSTITUIÇÃO
DAS
INSTITUIÇÕES
SOCIAIS.
Cultura afro-brasileira. As ideias liberais e a
manutenção da escravidão no século XIX no
Brasil.
A imigração no século XIX em substituição
ao trabalho escravo
.
A industrialização do Brasil no século XIX e
as mudanças nas relações de trabalho.
A organização dos trabalhadores no
decorrer do período.
Os arranjos familiares no Brasil
contemporâneo
As instituições recreativas: futebol.
Conceito de Estado, pátria e nação.
O Estado Imperialista e sua crise.
A formação do estado Republicano
brasileiro.
Os regimes totalitários.
A Ditadura Militar (! 964-1986)Brasil.
O processo de redemocratização do Brasil.
O neoliberalismo brasileiro na década de
1990 e a política mundial.
Os indígenas e a colonização do Paraná.
Cultura afro. A escravidão africana no
Paraná e a formação de quilombos.
RELAÇÕES
CULTURAIS
OS SUJEITOS,
GUERRAS E
REVOLUÇÕES.
As revoltas do período colonial.
As revoltas do Primeiro Império
As revoltas regenciais.
Os movimentos messiânicos: Canudos,
Contestado.
O cangaço: forma de resistência ao sistema
de exclusão da Primeira República.
A Revolução Federalista: movimento de
oposição à centralização do poder federal no
início da República Brasileira.
O Tenentismo: protesto e reivindicação de
mudanças na política e social da Primeira
República.
O movimento estudantil da década de 1960:
uma forma de resistência à Ditadura Militar.
Os movimentos de contracultura: feminismo
e o negro uma forma de propor mudanças
nas relações de poder constituídas na
sociedade.
A Guerra da Cisplatina e Paraguai.
A descolonização na África e Ásia
As Guerras Mundiais.
REFERÊNCIAS
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DECCA, Edgar. O nascimento das fábricas – Editora Brasiliense.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado do Paraná.
DREGUER, Ricardo e TOLEDO, Eliete. História, Conceitos e Procedimentos. São Paulo: Atual
Editora, 2006.
Caderno de Expectativas de Aprendizagem – Secretaria de Estado do Paraná. 2011.
Cultura afro. Lei nº10.639 de 9 de janeiro de 2003.
Ensino de História e Cultura dos povos Indígenas do Brasil. Lei nº11.645/08.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina – Editora Paz e Terra.
Lei História do Paraná Nº 13381 de 18/12/2001.
MEC – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília-DF, 2004.
MOZER, Sonia e TELLES, Vera. Descobrindo a História. Editora Ática, 2007.
NOVAES, Fernando. Comédia da Vida Privada do Brasil. Vol. I e II.
PARANÁ, Portal dia a dia Educação. Http://www.atividadeseducativas.com.br/
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: História . Curitiba, 2008.
PILETTI, Nelson e Claudino. HISTÓRIA e VIDA – integrada Editora Ática, 2007.
RICARDO, ADHEMAR e FLÁVIO. HISTÓRIA – os caminhos do homem Editora Lê.
SCHIMITD, Mário. Nova História Política. Editora Nova Geração, 2007.
VESENTINI, William e VLACH, Vânia. Geografia Crítica. Editora Ática.
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