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Jornal Face ao Douro Junho 2008 N.º 27 Ano: XII
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Página 1
JORNAL DA ESCOLA ES/3 DIOGO DE MACEDO
Junho 2008 N.º 27 Ano:XII Preço: 50 Cêntimos
Visitas de estudo
OFICINA DE TEATRO
GALERIA DE ARTE
Pág. 23
Pág.
Pág. IDA AO TEATRO “OS MAIAS” PAG. 4
E NÃO VIMOS BRAGA POR UM CANUDO… PAG. 4
VISITA AO PLANETÁRIO PAG. 5
“MALDITA MATEMÁTICA” PAG. 5
VISITA A FÁTIMA PAG. 6
FOMOS AO TEATRO PAG. 6
“NOVO ATALHO” PAG. 6
EXPOSIÇÃO LEONARDO DA VINCI PAG. 7
SINTRA PERCURSOS ROMÂNTICOS PAG. 7
VI ENCONTRO DE E.M.R.C PAG. 7
LISBOA PAG. 8
ESPOSENDE PAG. 9
VISITA AO CENTRO SOCIAL DA LOMBA PAG. 11
SUPLEMENTO
Prof.
Maria
J o s é
Ramalho
SARAU CULTURAL
9 de Junho de 2008
21.30
Centro Cultural e Social
de Olival
HOMENAGEM
O Monóculo GAZETA DE ACTUALIDADES
Página 2
É TEMPO DE …
O ano lectivo aproxima-
se rapidamente do fim e com
ele mais um ciclo se aproxima
do seu termo, com um grupo
de jovens a preparar-se para
enfrentar novos desafios, a um
nível superior, e a preparar-se
para partir deste espaço que
foi seu, espaço não só físico,
mas de relacionamentos, de
emoções, de afectos.
É tempo de reflexão, de
ponderação, de opções, é tem-
po de novos desafios, é, tempo
de todos os elementos da
Comunidade Educativa reflecti-
rem sobre um ano lectivo
extraordinariamente atípico,
marcado por momentos únicos,
de grande intensidade, que
indiscutivelmente terão reper-
cussões no futuro.
O ano lectivo que agora
termina marca um fim de um
tempo, não só de estudos, mas
de grandes opções na educa-
ção, de vigência de modelos,
nomeadamente o modelo de
gestão democrática. O Conse-
lho Geral Transitório agora
eleito é o primeiro sinal dessas
alterações, com consequências
em toda a Comunidade Educa-
tiva, pois a parte integra o
todo e, indiscutivelmente, con-
diciona-o. É tempo pois de
ponderação, de auto critica, de
bom senso. O futuro dos nos-
sos jovens exige-o.
A Escola Secundária/ 3
Diogo de Macedo tem a tradi-
ção de criar raízes, de estabe-
lecer pontes e de fortalecer
relacionamentos, quer ao nível
dos alunos, quer ao nível dos
pais e encarregados de educa-
ção, quer ao nível dos outros
elementos da Comunidade
Educativa. Os novos tempos
que se avizinham são um
desafio, a nossa memória exi-
ge que todos, numa perspecti-
va vertical e horizontal, seja-
mos dignos dela, pelo que a
postura individual e a postura
colectiva dos vários grupos que
constituem o todo tem de bus-
car essa identidade.
A “Diogo de Macedo”
tem virtudes e defeitos como
qualquer instituição ou pessoa,
mas tem esse património que é
um valor acrescido para todos
os elementos da Comunidade
Educativa e que faz exigências
a todos os seus membros,
nomeadamente a preservação
do bom relacionamento, do
respeito pelas partes, do res-
peito pelos valores, pela disci-
plina. Esses mesmos valores
terão de ser incutidos nos que,
no próximo ano lectivo, passa-
rão a integrar esta Comunida-
de e, caso necessário, recupe-
rar esses valores perante
aqueles que ainda não se aper-
ceberam deles. Este é um
outro desafio que está coloca-
do a todos nós, sendo certo
que só num esforço solidário e
colectivo será possível vence-
lo, conscientes de que é cons-
tante e permanente.
Um dos valores éticos
da “Diogo de Macedo” é o
reconhecimento, pelo que o
“Face ao Douro” não pode dei-
xar de evocar, neste seu últi-
mo número do ano lectivo
2007/2008 a homenagem que
a ESDM vai prestar à Dr.ª
Maria José Ramalho, a primeira
entre os seus docentes a ser
jubilada, desejando-lhe as
maiores felicidades
Uma última palavra de
parabéns para todos aqueles
que culminaram com sucesso o
seu percurso escolar neste ano
lectivo, pois são a prova do
valor do trabalho.
Com um até breve no
reencontro de Setembro, dese-
jamos a todos Boas Férias.
O Conselho Executivo
Esc o l a
EDITORIAL FACE AO DOURO
Propriedade: Escola Secundária/3 Diogo de Macedo Directora: Olinda Guedes dos Santos Equipa Coordenadora: Manuel Filipe Sousa, Joaquim Patacas, Antonieta Carvalho e Isabel Pereira. Colaboradores:
Professores: Almerinda Devezas, Equipa da Biblioteca, Maria Natália Correia, Manuel Filipe, Manuel Monteiro, Departamento de Matemática, Sub Departamento de História, Departamentos de Actividades Desportivas e Ciências Económicas e Sociais. Alunos:Ariana Silva , Elma e Joana Santos 8ºA, Ana Sofia 8ºC, Natália Batista 8ºC, Beatriz, Joana e Patrícia e Marta Rute e Sara 9ºD, Sara Silva 10ºC, Isolete e Miriam 10ºD, Pedro Oliveira 11ºB, Diogo Pinho 12ºA. Turmas: 7ºA e F, 9º F, 11ºA, 11º B, 11ºD e 12º B. APESDIM - Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Diogo de Macedo . Fotografia: Professores: Adelaide Carvalho, Fátima Taveira, Joaquim Patacas, Manuel Brandão ,Maria Natália Correia, Mª. Rosário Meireles. Alunos: Alexandre Almeida 9ºB, Flávia Rocha 9ºC, Ivo Novais 9ºD, Sara Cancela 9ºE, Joaquim Gaspar 9ºF, Ricardo Rocha 10ºD. APESDIM - Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Diogo de Macedo e Hernâni Gonçalves - CMG Arranjo gráfico: Joaquim Patacas Impressão: Reprografia da ESDM
FACE AO DOURO
Página 3
início do universo – Big Bang,
gigantesca explosão que deu
origem ao Universo e que os
cientistas pensam ter ocorrido
há cerca de 15 mil milhões de
anos. Estavam ainda ilustrados
estrelas, planetas e cometas,
para além de uma maqueta do
sistema solar. Outras luzes se
destacavam na sala com uma
pequena mostra de velas deco-
rativas que os alunos fizeram
coordenados pela professora
Helena França, docente da tur-
ma no ano lectivo anterior.
Alguns elementos da turma,
disfarçados de cientistas, a
título de brincadeira, tentaram
prever o futuro dos visitantes.
O fabrico de queijo, que
esteve sob a orientação da dis-
ciplina de Análises Químicas,
pretendeu reavivar conteúdos
leccionados no 10º ano. Tal
como a coagulação, é uma téc-
nica que permite a junção de
determinadas substâncias em
partículas de maior dimensão.
Os queijos foram oferecidos à
Comunidade Escolar.
A iniciativa foi muito bem
sucedida, o que pode ser com-
provado pelo número de visi-
tantes – 108 –, onde se
incluem funcionários, professo-
res, alunos e Encarregados de
Educação. Este número poderia
ser mais elevado se não fosse
o facto do acesso ao espaço
estar condicionado, dado que a
decoração exigia que circulas-
sem pela sala poucas pessoas
de cada vez.
Em Português, elaboramos
esta notícia para o Jornal da
Escola.
11º D
Este ano a Escola está
“iluminada” por uma árvore
muito especial – latas de bebi-
das fazem as folhas de um
novo pinheiro de Natal.
A iniciativa foi desenvolvida
pela disciplina de Química Apli-
cada do 11º ano do Curso Pro-
fissional de Técnico de Análises
Laboratoriais. O objectivo é
sensibilizar os alunos para a
necessidade de reaproveitar
materiais e reutilizá-los. Neste
caso, o projecto foi concluído
com enorme sucesso. A estru-
tura é uma festa de cor e um
incentivo para um Natal mais
ecológico.
Queremos ser um pouco
mais felizes. Ajudem a melho-
rar o planeta!
No passado dia 22 de
Novembro, Dia da Escola, o
11º ano do Curso Profissional
de Técnico de Análises Labora-
toriais promoveu uma mostra
subordinada ao tema Universo
Oculto. Paralelamente, fabrica-
ram queijo e velas decorativas.
Os alunos da turma em cau-
sa foram distribuídos por gru-
pos para melhor dinamizarem
as actividades. No caso da
exposição, realizada no âmbito
da disciplina Área de Integra-
ção, era constituída por carta-
zes que pretendiam ilustrar o
Esc o l a
CURSO PROFISSIONAL FACE AO DOURO
ALUNOS DO PROFISSIONAL ANIMAM DIA DA ESCOLA
É UMA ÁRVORE DE LATAS!
Página 4
Maias – Crónica Social Român-
tica” visto que esta peça trata-
va de alguns episódios que o
próprio Eça destaca no seu
romance, como por exemplo a
ida ao Teatro S. Carlos, os
chás da Gouvarinho, o Grémio
Literário, o baile de máscaras
dos Cohen, as corridas em
Belém, a ida a Sintra, o sarau
de beneficência no Teatro da
Trindade, a vida no
“Ramalhete” e as cenas
românticas na casa dos Olivais.
O elenco é dirigido por Norber-
to Barroca, director artístico,
que nos diz: “As diferenças e
relações sociais destas figuras
que marcam a sociedade bur-
guesa do fim do Século XIX,
estão impressas, notavelmen-
te, no discurso literário de Eça
No passado dia 13 de Março
todas as turmas do 11º ano da
nossa escola dirigiram-se ao
Auditório Municipal de Vila
Nova de Gaia a fim de assistir
à peça “Os Maias”, de Eça de
Queirós, que é leccionada na
disciplina de Português nesses
mesmo ano. Esta peça foi leva-
da a cena pelo “Teatro Experi-
mental do Porto”, pelo 5º ano
consecutivo.
A saída da escola efectuou-
se por volta das 9 h da manhã,
dirigindo-se todos os alunos
para o Auditório. À chegada, e
depois de uma pequena espe-
ra, começou a peça. O título da
peça era precisamente “Os
IDA AO TEATRO
“OS MAIAS”
Esc o l a
VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO
No passado 11de Março, as
turmas do 8º ano inseridos em
EMRC tinham uma visita de
estudo… a Braga.
O dia amanheceu… nada
convidativo. Chovia pouco mas
não parava a o nevoeiro não
deixava adivinhar um grande
dia.
As previsões cumpriram-se:
também em Braga o tempo
estava chuvoso, como em
Gaia.
A visita fez-se como progra-
mado. Começamos pela secu-
lar e românica Sede Braga e
continuamos pela N. Srª. do
Sameiro, pela cripta.
O almoço foi aqui. Mais uma
vez o mau tempo continuou a
perseguir-nos e a tentar estra-
gar-nos o apetitoso farnel.
Já depois do almoço o cor-
tejo dirigiu-se à Instituição de
Solidariedade Social Pª David.
Aqui sim, ficamos maravilha-
dos.
Se o tempo não permitiu
apreciar a beleza da natureza
da cidade dos Arcebispos, o
que encontramos de tarde
encheu os nossos corações de
alegria! Dezenas de crianças
sorridentes ajudadas diaria-
mente pela Instituição e que
nos abriram os braços, a pedir
um sorriso!!!
Regressamos felizes, recon-
fortados, em harmonia com o
Mundo (e com S. Pedro, tam-
bém).
Ana Sofia, 8º C
E NÃO VIMOS BRAGA
POR UM CANUDO…
de Queirós. A nossa intenção é
passá-las para um discurso
teatral que pretende ser uma
proposta para futura leitura,
com uma linguagem cénica
simples e desprovida de artifí-
cios, acentuando o espírito crí-
tico e irónico do autor”.
A referida peça já foi vista
por 33.388 espectadores de 87
concelhos do país, o que subli-
nha a qualidade da referida
dramatização.
Foi muito interessante assis-
tir a esta peça visto que permi-
tiu aos alunos que a ela assisti-
ram, reviverem alguns
momentos da obra que eles
próprios estudam ao longo de
uma boa parte de ano lectivo.
Pedro Oliveira, 11ºB
Página 5
Esc o l a
VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO
No dia 29 de Novembro, a
turma do Curso Profissional de
Análises Laboratoriais da Esco-
la Secundária Diogo de Macedo
fez uma visita ao Planetário do
Porto, no âmbito das discipli-
nas Área de Integração e Por-
tuguês.
Nesta visita de estudo, a
turma do 11º D aproveitou
para fazer uma visita mais
alargada à zona envolvente
deste espaço, onde se obser-
vou de perto a Universidade de
Arquitectura do Porto e a pai-
sagem que a rodeia.
Fomos surpreendidos com
uma visita exclusiva para a
nossa turma à sessão Novos
Mundos, onde tivemos uma
explicação muito detalhada
sobre o universo e a possibili-
dade de existência de vida
noutros planetas. Fomos escla-
recidos sobre vários assuntos.
A forma de cúpula que o plane-
tário possuía permitia uma
observação mais real do espa-
ço e condições acústicas exce-
lentes.
Começamos por ver um
vídeo que nos mostrava a teo-
ria em relação à origem do
universo e à formação do siste-
ma solar e do planeta Terra e
das suas diversas formas de
vida. Houve, de seguida, uma
explicação alargada sobre a
orientação através dos corpos
celestes; o guia explicou-nos
como nos podíamos guiar pelas
estrelas. Concluímos com um
último vídeo que nos falava
sobre a vida na Terra e a pos-
sibilidade de existência de vida
noutros planetas, particular-
mente em Marte, por ter mui-
tas semelhanças com o nosso
planeta.
A visita acabou com o
regresso à escola por volta das
12:30.
11ºD
O Departamento de Mate-
mática organizou uma ida ao
Teatro para que os alunos do
terceiro ciclo assistissem à
peça “Maldita Matemática” que
foi levada à cena no Centro
Cultural e Social de Olival, nos
dias 9,10 e 11 de Janeiro.
“Maldita Matemática” é uma
viagem que passa pelo mundo
dos números. Maria tem um
teste de Matemática e na vés-
pera do mesmo, depois de
muita brincadeira e pouco
estudo, deita-se, adormece e
começa a sonhar... No sonho,
Maria encontra-se num mundo
povoado por números, aparece
um Sete que está a fazer revi-
sões para o teste de poesia…
Maria acorda e vai para o teste
de Matemática onde lhe é colo-
cado um problema. Ela pede
ajuda ao seu amigo Sete e,
depois de muita aventura à
volta de um enorme tabuleiro
com a forma de um mapa de
tesouro (onde os alunos assis-
tem, partilham e divertem - se
com a aventura da Maria e do
seu amigo Sete), finalmente a
Maria consegue compreender e
resolver o problema.
No final do espectáculo foi
aberto um debate no qual os
alunos participaram colocando
várias questões aos actores
sobre o espectáculo e o teatro
em geral.
VISITA DE ESTUDO AO PLANETÁRIO
“MALDITA MATEMÁTICA”
Página 6
Esc o l a
VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO
VISITA DE ESTUDO
A FÁTIMA
No passado dia 13 de Mar-
ço, todos os alunos do 7ºano
inscritos na disciplina de Edu-
cação Moral e Religiosa Católi-
ca. Participaram numa visita
de estudo ao Santuário de
Fátima, cujos os objectivos
eram conhecer o mais recente
museu em Fátima, museu de
cera da vida de Cristo. Neste
local pudemos observar a vida
de Jesus desde o seu nasci-
mento até a sua morte, atra-
vés de figuras de cera que são
obras de arte e que parecem
reais. Fomos, também conhe-
cer a enorme Basílica que em
Outubro, do ano passado foi
inaugurada. Realizou-se ainda,
um almoço - convívio entre
alunos e professores. Foi uma
visita muito agradável, na qual
os alunos e professores partici-
param entusiasticamente. De
um modo geral, todos revela-
ram atitudes de respeito, res-
ponsabilidade e até de fé pelo
local visitado.
Regressamos à escola e
depois a nossas casas por volta
das dezanove horas, conforme
o previsto em clima de alegria
e satisfação pelo dia bem pas-
sado.
Alunos dos 7º A e F
No dia, 28 de Janeiro de
2008, os alunos do 7º ano des-
ta escola foram ao teatro
assistir à peça “O Cavaleiro da
Dinamarca” da companhia “O
Sonho”, em Lavra.
Trata-se de uma adaptação
do conto, com o mesmo título,
da escritora Sophia de Mello
Breyner. Foram dramatizados
vários momentos do conto,
inclusive os descritivos, o que
tornou a peça um pouco monó-
tona.
Os alunos manifestaram-se
a sua preferência pelos
momentos de humor que
foram incluídos na peça, ape-
sar de não fazerem parte do
texto original.
7º C
FOMOS AO TEATRO
VISITA
“NOVO ATALHO”
No dia 15 de Maio, os alu-
nos do CEF – Operador de
Informática realizaram uma
visita de estudo à loja “Novo
Atalho”, situada em Vila Nova
de Gaia, no âmbito das discipli-
nas de IMM e ICOR-
LI, tendo como
objectivo conhe-
cer o funciona-
mento do espaço
visitado.
Começámos
por visitar a sec-
ção de venda ao
público onde
estavam expostos
diversos equipa-
mentos informáti-
cos. De seguida
fizemos uma breve
passagem pelos armazéns, ter-
minando na secção da manu-
tenção de microcomputadores.
O monitor, Engenheiro Infor-
mático Jorge Costa explicou-
nos todo o funcionamento de
algumas máquinas específicas
que lá se encontravam para
arranjo/manutenção, bem
como nos esclareceu as dúvi-
das colocadas.
Esta visita permitiu-nos o
contacto directo com o nosso
futuro mundo de trabalho…
Esperemos nós!
Os alunos do 9ºF
Página 7
SINTRA
PERCURSOS ROMÂNTICOS
No passado dia 3 de Abril,
os alunos do 11º ano realiza-
ram uma visita de estudo a
Sintra-Lisboa em busca do
“noteiro queirosiano” n‟ Os
Maias.
A viagem começou bem
cedo (seis horas de manhã) e
teve a sua primeira paragem
em Pombal. Prosseguiu-se
depois até Sintra onde, dividi-
dos em dois grupos, os alunos
visitaram alternadamente o
Palácio da Pena e fizeram o
percurso. Pelo meio fez-se a
hora de almoço.
Ao fim da tarde iniciámos a
viagem de regresso até à esco-
la onde chegamos às 22 horas,
sem termos esquecido as quei-
jadas…
Esta visita proporcionou-nos
uma vivência e atmosfera úni-
cas temperadas por uma arqui-
tectura natural ímpar. Valeu a
pena.
Os alunos do 11º A
Esc o l a
VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO
de passar a manhã e de conhe-
cer o
g r a n d e
arquitec-
to, pin-
t o r ,
escultor,
c i ent i s-
t a ,
músico,
e n g e -
nheiro e
inventor
LEONARDO DA VINCI.
Natália Batista nº17 do 9ºC
VI ENCONTRO DE E.M.R.C.
No dia 21 de Maio deste
ano, os alunos do 9º e 10º
anos inscritos em E.M.R.C.
foram ao VI Encontro Diocesa-
no promovido pela Diocese do
Porto.
Tudo começou por volta das
9 horas da manhã no Parque
da Cidade do Porto, onde os
esperavam imensas activida-
des e surpresas. Todos ficaram
extremamente entusiasmados
ao saberem que da parte da
tarde iriam ser presenciados
pelo grupo musical “Mundo
Secreto”. Houve um espectá-
culo de cães do exército e ain-
da dezenas de insufláveis.
Para surpresa de todos, as
crianças e os jovens fizeram o
maior cachecol (com 11 km)
luso de Portugal afim de relem-
brar a todos os atletas portu-
gueses que estão no estrangei-
ro que estamos com eles.
Foi um dia bem passado,
com muita alegria e boa dispo-
sição. A nossa escola fez-se
representar neste clima de fes-
ta.
Natália Batista, 9º C
EXPOSIÇÃO
LEONARDO DA VINCI
No dia 11 de Dezembro,
os alunos do 9º B, C e D tive-
ram a oportunidade de
conhecer, tocar e, até, inte-
ragir com peças e invenções
de Leonardo da Vinci, que se
encontravam no Pavilhão
Rosa Mota.
Os plasmas, onde pode-
mos visualizar as teorias e
filmes sobre/de Leonardo da
Vinci, tornaram esta visita
animada e especial.
Foi uma maneira divertida
pronta!
Eu, Prof. Dra. Cozinheira,
formada na cozinha da D. Con-
ceição sei de um segredo que
torna esta receita ainda mais
deliciosa do que já é!....
É necessário fazê-la com
muito amor e devoção e, acima
de tudo, é necessário saboreá-
la com o coração... pois a ami-
zade é o prato principal que
deve ser apreciado e servido
por todos os restaurantes!!!!
Elma, 8ºA
RECEITA DA AMIZADE
Ingredientes:
500g de alegria 24 sorrisos 2 colheres de chá de confiança 5l de companheirismo 752g de sinceridade 1kg de boa disposição
Preparação:
Bater os 24 sorrisos junta-
mente com as 500g de alegria.
Em seguida, juntar as 752g de
sinceridade, mexer bem, e
levar ao forno para alourar.
Depois de retirar do forno,
deixar arrefecer e juntar 1kg
de boa disposição.
Cobertura:
Misturar os 5l de compa-
nheirismo com as duas colhe-
res de chá de confiança, bater
durante 5 minutos, derramar
sobre o preparado e...
VOILLÁ!!
Temos a Receita da Amizade
Página 8
LISBOA
Esc o l a
VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO
Dia: 23 de Maio de 2008
Horas: 07.00h
3… 2… 1…
Cá vamos nós!!! Chegou o
momento de partida! Os pro-
fessores acabaram de fazer a
chamada e o autocarro come-
çou a andar. O tempo não era
bom presságio pois chovia
muito, mas dentro do autocar-
ro a ansiedade era extrema. O
ambiente foi inesperado pois,
todos pensavam que iam dor-
mir devido às horas, mas pelo
contrário, os alunos riam e
divertiam-se, falavam e
ouviam musica.
A viagem até Lisboa demorou
quatro horas e era preciso
parar em algum sítio pois as
pessoas começavam a ficar
impacientes com a viagem, e
por isso paramos numa esta-
ção de serviço. Aqui pudemos
lanchar, “esticar as pernas”,
respirar um pouco de ar fresco.
Já em Lisboa, mesmo dentro
do autocarro, os alunos tira-
vam fotografias das estátuas,
dos monumentos, e até do
estádio do Sporting!
Chegamos à Assembleia da
República! A nossa primeira
paragem.
Tinha parado de chover há
pouco tempo mas o céu conti-
nuava cinzento. Mal chegamos
à Assembleia, pudemos verifi-
car que a fachada era impo-
nente e de beleza extrema.
Alguns alunos encontraram
logo pessoas para se entrete-
rem: Os guardas! Cumprimen-
taram e falaram com eles mas,
como seria de esperar, eles
não retribuíram o cumprimento
e, muito menos, falaram.
Entramos na Assembleia
depois de fazermos uma espé-
cie de check-in, e observamos
imediatamente a grandiosidade
do edifício mais importante da
nação! Os tectos trabalhados,
grandes corredores, espelhos
gigantes, esculturas, pinturas
grandiosas, as escadas, etc.
Tudo dava um ar importante e
imponente ao edifício. Entra-
mos na Assembleia após um
guarda nos ter dado algumas
instruções sobre o que não
deveríamos fazer dentro da
Assembleia como, por exem-
plo: não comer, não ter os
telemóveis ligados, não fazer
barulho.
A Assembleia, tal como o res-
to do edifício, é muito bonita e
o seu aspecto transmite a sua
importância. Todos os brasões
das cidades de Portugal esta-
vam presentes e também uma
pintura que retratava as pes-
soas importantes da História
da República como Passos
Manuel, um dos homens mais
importantes da Revolução
Liberal.
Saímos da assembleia e cho-
via imenso. Mas ainda houve
tempo para tentar, novamente,
comunicar com os guardas. E,
ao contrário da entrada, uma
aluna conseguiu uma resposta
muito sintetizada mas muito
valiosa para quem se esforçava
para comunicar!
Voltamos aos autocarros,
dirigimo-nos para um parque e
esperamos até que parasse de
chover para pudermos almo-
çar. O almoço foi divertido e,
felizmente, o tempo melhorou.
Estivemos algum tempo no
parque a passear e depois diri-
gimo-nos ao Centro Cultural de
Belém. Fomos conhecer a
colecção do Comendador Joe
Berardo!
Com a ajuda da guia, que era
muito simpática, pudemos per-
ceber o valor das obras, o que
os artistas queriam transmitir,
pudemos corresponder os tipos
de arte a um período de tempo
específico (o surrealismo, o
minimalismo, etc.). Existiam
obras mais “polémicas” e/ou
interessantes do que outras,
mas todos admiravam a capa-
Página 9
No dia 11 de Abril, os alunos
do 11ºB e do 12ºA, duas tur-
mas que se orgulham de lhes
ser dada a oportunidade de
mais saber sobre Geologia, são
convidadas a trocar 15€ por
uma experiência que se agoura
enriquecedora. Sendo assim
lhes doado o conhecimento
que aprisionaram por desfrutar
de uma saída de campo ao lito-
ral de Esposende, tendo este
Depois de sairmos do museu
pudemos comprar os famosos
Pasteis de Belém. Passeamos
no parque e comemos um pas-
tel.
Ás seis horas dirigimo-nos
para o Parque das Nações.
Visitamos o centro comercial e
chegamos ao autocarro na
hora prevista.
Com todos os alunos nos
autocarros saímos de Lisboa
em direcção ao Porto. Duas
horas depois paramos na esta-
ção de serviço da Mealhada
para jantar. Após o que inicia-
mos o percurso final em direc-
uma concatenação extrema
aos assuntos recentemente
abordados na sala de aula.
Chegando a Esposende,
ficamos a conhecer quem nos
iria orientar, e esforçar-se por
nos transmitir o seu vasto
saber. Eram duas saudosas
pessoas que respondiam a
nomes como José Lobo e Cla-
risse Ferreira. Por eles fomos
guiados para a
Praia do Beli-
nho, uma praia
que faz por
não se encai-
xar bem nos
nossos concei-
tos de praia.
Nesta praia,
abundam
antepassados
longínquos de
futuras areias
que se cha-
mam seixos, ou calhaus rola-
dos, aparentando uma forma
redonda que deixa adivinhar
alguma erosão. Este aspecto
da praia foi justificado por um
galgamento do mar que terá
arrastado as areias para junto
de si, deixando a descoberto
os seixos, que poderão ser ori-
ginários de afloramentos sub-
mersos ou emersos. Depois de
ESPOSENDE
cidade do artista e também a
obra.
Após o CCB, visitamos o
Museu da Presidência. Foi
muito interessante visitar
este museu pois este era
como uma compilação da his-
tória da política de Portugal.
Os Presidentes da República
em quadros, em esculturas
ou virtualmente, os presen-
tes que fomos recebendo de
outros países, as Ordens
Honoríficas, são exemplos do
que estava exposto no
museu.
VISITAS DE ESTUDO
Esc o l a
FACE AO DOURO
ção à escola. Algumas pessoas
já estavam a dormir, outras
falavam, ouviam música, mas
era óbvio o cansaço dos alunos
e dos professores!
Eram 23.30h
3… 2… 1…
Chegamos à escola! Já esta-
vam pessoas à nossa espera-
va! E a partir desse momento
foi recordar e reconhecer que a
visita atingiu os objectivos:
contribuir para a formação
integral dos alunos de uma for-
ma divertida!
Sara Silva, 10º C
Página 10
VISITAS DE ESTUDO
Esc o l a
FACE AO DOURO
várias manifestações de afec-
tos entre os seixos e alunos, os
guias falaram-nos sobre vários
tipos de dunas e sua importân-
cia, tendo escolhido como fun-
do uma imponente duna trans-
versal.
Após esta troca de saberes
sobre dunas, a camioneta
transportou-nos para perto do
Monte de São Lourenço. Pelo
caminho, o guia falou-nos do
avanço das águas salobras e
da responsabilidade da destrui-
ção das dunas neste contínuo
processo, que têm vindo a con-
taminar os lençóis de água,
inviabilizando o seu uso para
vários fins. Terminada a sua
soberana palestra, seguimos
caminho, chegando a camione-
ta que iria cumprir o seu dever
de nos transportar para o Mon-
te de São Lourenço.
Comprida a viagem, uma
longa caminhada ainda nos
esperava, durante o qual
vimos um jazido minério não
metálico de caulinos que se
terá formado a partir da cauli-
nização de granitos. Estes cau-
linos são desde tempos remo-
tos muito utilizados na cerâmi-
ca e construção, continuando
hoje a ser um material muito
solicitado. Seguindo o nosso
caminho, chegamos a uma
zona convidativa para realizar
o nosso almoço. Posteriormen-
te, subimos ao topo do monte,
onde tivemos oportunidade de
ver uma paisagem deslum-
brante que só acabava no limi-
te da nossa visão. Daquele
ponto, víamos toda a orla cos-
teira onde desagua o Rio Cáva-
do. Neste local existiu uma
aldeia que terá alojado povoa-
ções nómadas, que usavam
aquela vista que agora apreciá-
mos como posto de vigia.
Escutamos então uma explica-
ção do guia acerca da origem
daquele monte e ficamos a
saber que há milhares de anos
atrás teria sido uma arriba. O
mar em tempos teria transgre-
dido, seguindo-se uma
“brusca” regressão que terá
esculpido aquela arriba, trans-
formando-a numa prova do
avanço do mar.
Agradados por recolher mais
algum saber daquele monte,
fomos de novo conduzidos pela
camioneta para a zona costei-
ra, onde efectuamos um per-
curso “entre o Cávado e o
Atlântico”. No decorrer do per-
curso, os guias falaram nas
consequências a nível de trans-
porte de sedimentos, que as
várias barragens têm vindo a
provocar, salientando uma
notória redução de sedimentos
que chegam a foz do Cavado,
não sendo assim distribuídos
pelas praias. Continuando o
percurso sobre o passadiço,
chegamos à desembocadura do
rio Cávado, onde se observava
uma geoforma designada por
restinga, definindo-se como
uma reentrância de areias que
aprisionam a água, originando
uma baía. Esta geoforma pos-
sibilita a existência de uma
biodiversidade rara dos dois
lados da restinga.
Seguindo caminho, quise-
ram que víssemos esporões
que escalpelam o mar em duas
partes, beneficiando a parte
norte com a acreção de uma
maior quantidade de sedimen-
tos, e fazendo sofrer o lado sul
de erosão, usurpando-lhe as
areias que a ele chegariam.
Estes esporões surgem como
forma de minimizar os efeitos
erosivos da acção do mar não
sendo contudo, a melhor das
soluções, visto que a sua apli-
cação tem efeitos nefastos do
lado que sofre erosão fazendo
com que esta face do esporão
tenha que ser abastecida de
areias pela mão do homem.
Metros à frente, três lamentá-
veis torres mancham indelevel-
mente toda a costa de Espo-
sende. Frente a estas, os dois
guias lamentaram a sua cons-
trução, e tentaram sensibilizar-
nos para o problema do mau
ordenamento do território.
Com este facto se despedi-
ram findando a visita, esta
mostrou-se muito proveitosa
para uma melhor compreensão
dos temas abordados pelos
livros.
Diogo Pinho 12º A
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Esc o l a
FACE AO DOURO
VISITA DE ESTUDO AO CENTRO SOCIAL DA LOMBA
No dia 20 de Maio do cor-
rente ano a turma do 11ºB,
da Escola Secundária/3 Diogo
de Macedo de Olival realizou
uma visita de estudo ao
Centro de Dia e Lar Nª Srª
do Ó da LOMBA, acompanha-
dos pelo professor de Filosofia
Dr. Osvaldo Bouça com os
seguintes objectivos:
Conhecer o que os mais
idosos pensam sobre os
Adolescentes;
Compreender as implica-
ções de ter consciência da
experiência da finitude;
Reflectir sobre as questões
específicas que se colocam
aos mais idosos na nossa
sociedade;
Reflectir sobre o Homem
como um ser – para – a
morte.
Quando chegámos à Insti-
tuição fomos recebidos, de
uma forma muito afável, pela
Psicóloga e pela Técnica Supe-
rior de Serviço Social que ali
desenvolvem a sua actividade,
fomentando a interacção e a
estimulação das capacidades
físicas e cognitivas dos idosos.
Ninguém diria que naquele
lugar tão recôndito de Pé de
Moura existia aquele espaço
tão amplo, limpo e acolhedor a
espreitar a beleza do Rio Douro
num namoro constante e belo.
No decurso da visita às ins-
talações e em conversa com as
técnicas e com todo o pessoal
que ali presta serviço, ficámos
a saber aquele espaço tem 3
diferentes e importantes
valências: o Centro de Dia,
o Serviço de Apoio Domici-
liário e o Lar de Terceira
Idade (este revelou-se funda-
mental devido à crescente
dependência dos idosos, à
insuficiente retaguarda familiar
e ao isolamento social a que
estes, infelizmente, estão cada
vez mais sujeitos nos dias que
correm).
De seguida, dirigimo-nos à
sala de convívio do Centro de
Dia onde se encontravam os
idosos, a maior parte deles,
muito bem dispostos, onde
cantaram algumas canções
com instrumentos musicais
que eles próprios criaram e
onde nos mostraram também
alguns dos trabalhos manuais
executados por eles. Ficámos a
saber ainda que fazem Pas-
seios/Convívios, Ginástica,
Festas Temáticas, etc.
Por volta do meio-dia verifi-
cámos que havia uma certa
azáfama no corredor que dava
acesso à cozinha! Ficámos
então a saber que, por iniciati-
va do Sr. Presidente deste
Centro, ainda fornecem refei-
ções quentes aos meninos das
Escolas do Ensino Primário das
redondezas, evitando, deste
modo, que as crianças tenham
de comer refeições menos
aconselháveis. Bem haja por
isso Sr. Presidente!
Terminada a visita de estu-
do, dirigimo-nos às margens
do Rio Douro que banha a fre-
guesia da Lomba e que fica ali
bem próximo. Em cima da jan-
gada estendemos o nosso far-
nel e almoçamos mesmo ali.
Consideramos que a visita
de estudo surgiu como um
complemento do que aprende-
mos nas aulas de Filosofia
sobre o tema: “A Filosofia e o
Sentido (da vida)” e que a
mesma se revelou muito fru-
tuosa pelas emoções que des-
pertou em nós na Instituição e
pelos momentos divertidos que
vivemos: NÓS e o nosso PRO-
FESSOR!
Os Alunos do 11ºB
Terminado mais um ano lec-
tivo, é tempo de comunicar as
actividades desenvolvidas pela
Oficina.
Durante o ano foram reali-
zados trabalhos relacionados
com a pintura, técnica de
découpage, e o artesanato alu-
sivos a vários momentos, como
o Natal, o Dia dos Namorados,
a Páscoa, o Dia da Mãe e o
final de ano lectivo. Estes tra-
balhos foram vendidos na
Biblioteca à Comunidade Edu-
cativa. O dinheiro angariado foi
entregue ao Clube de Solida-
riedade da Escola com o pro-
pósito de ajudar os mais
carenciados e utilizado na
aquisição de materiais para a
Oficina de Artes.
A adesão dos alunos a esta
Oficina foi satisfatória, notando
-se uma participação mais
acentuada nas turmas dos 7º
anos.
No entanto agradecemos a
todos que tenham colaborado
de boa vontade nesta Oficina,
que participaram e empenha-
ram-se na concretização das
diversas actividades.
Se queres aprender coisas
diferentes vem visitar-nos no
próximo ano lectivo.
A Profª Ermelinda Vieira
OFICINA DE
ARTES
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O grupo „Uma Luz
no Escuro‟ encon-
tra-se a elaborar
um projecto na
área dos OGM‟s
(Organismos
Geneticamente Modificados),
cujo sub – tema é a Malária. O
projecto consiste no desenvol-
vimento de uma vacina de
combate a esta doença que
possui uma taxa de mortalida-
de muito elevada a nível glo-
bal, mas com maior incidência
em países sub – desenvolvi-
dos. Como estes países não
possuem plano de vacinação, o
objectivo seria introduzir esta
vacina, através de técnicas de
engenharia genética, utilizando
um alimento essencial na ali-
mentação dessa população,
por exemplo, o milho.
Como este ideal é muito
ambicioso e não se possuem
meios de o realizar, aquilo a
que o grupo se propõe é reali-
zar um protocolo experimental
Num ano determinante, de
transição entre o ensino secun-
dário e ensino superior, a Área
de Projecto é uma área curri-
cular não disciplinar que faz
parte do currículo do 12º ano.
Tem uma natureza interdisci-
plinar e transdisciplinar que se
concretiza na realização de
projectos concretos por parte
dos alunos, com o objectivo de
desenvolver uma perspectiva
integradora do saber, promo-
vendo a sua orientação escolar
e profissional. Neste sentido, a
turma B do 12º ano do cur-
so de Ciências e Tecnolo-
gias, desenvolveu cinco pro-
jectos, na área da saúde, que
envolveram todos os alunos da
turma e várias instituições.
Célia Campos
Professora de AP 12
UMA TURMA
CINCO PROJECTOS
Esc o l a
ÁREA DE PROJECTO FACE AO DOURO
Desde o
mês de
Outubro,
altura da formação dos grupos,
o grupo DPFisio tem vindo a
desenvolver o tema Fisiotera-
pia no Desporto.
Como, actualmente, no nos-
so país há cada vez mais pes-
soas a praticarem desporto,
também é mais frequente que
ocorram lesões. Assim é
necessário que se dê mais
atenção ao capitulo das mes-
mas, pois quando estas ocor-
rem devem ser tratadas ime-
diata e eficazmente, por um
fisioterapeuta.
A fisioterapia tem um papel
fundamental no desporto na
medida em que, quando apli-
cada de forma correcta, só traz
benefícios para os praticantes
de desporto.
Ao longo do desenvolvimen-
to do projecto o grupo tem vin-
do a organizar visitas informa-
tivas na área da Fisioterapia.
No passado dia 12 de Fevereiro
o grupo organizou, para a tur-
ma do 12.º B, uma visita guia-
da ao Centro de Estágio do
Futebol Clube do Porto, com
passagem pelas instalações e
relvados, acompanhados por
um fisioterapeuta do clube,
Ângelo Castro, onde visitamos
as salas de recuperação.
Seguiu-se a organização da
visita à Faculdade Fernando
Pessoa no Porto, no dia 14 de
Fevereiro. Visitaram-se os três
que visa a criação dessa vaci-
na.
Para consolidação de conhe-
cimentos o grupo organizou
visitas ao Instituto Ricardo Jor-
ge no Porto e ao Instituto de
Biologia Molecular e Celular no
Porto, onde teve a oportunida-
de de utilizar técnicas de enge-
nharia genética (PCR e Técnica
de DNA recombinante) que
seriam posteriormente utiliza-
das para a elaboração do pro-
tocolo experimental.
Daniel Machado,
Joana Soares, Joana Silva e
Maria Sacramento
pólos da Faculdade dando
especial relevo ao pólo destina-
do à Fisioterapia. Por ultimo,
no passado dia 18 de Fevereiro
pela manhã o grupo organizou
uma visita à Clínica Saúde
Atlântica no Estádio do Dragão,
visitando todas as áreas da Clí-
nica. À tarde, e já na escola,
decorreu na Sala dos Grandes
Grupos uma palestra de Fisio-
terapia, direccionada para a
Fisioterapia Desportiva, dina-
mizada pelo fisioterapeuta
César Cruz e dirigida aos alu-
nos dos 11.º B, 12.º A e B.
Bruna Silva, Daniela
Almeida, Joaquim Lopes e
Renato Oliveira
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Esc o l a
FACE AO DOURO ÁREA DE PROJECTO
Ao longo
deste ano
lectivo temos
vindo a
desenvolver
um projecto,
cujo tema principal é a Fisio-
terapia.
Trabalhando este tema, pre-
tendemos obter um melhor
esclarecimento sobre as etapas
do processo de recuperação de
lesões.
O grupo contactou 8 clínicas
com o objectivo de avaliar a
recuperação dos doentes em
função da idade e do sexo. A
recolha de dados foi feita atra-
vés de inquéritos entregues
aos fisioterapeutas.
Neste momento, o grupo
encontra-se a analisar os
resultados dos inquéritos.
Ângela Regal, Diana Silva,
Patrícia Marques e
Tânia Correia
outros.
Para uma melhor consolida-
ção do tema convidamos a
professora Luísa Ramos, espe-
cialista em Acupunctura, para
nos elucidar com uma palestra
e com uma demonstração
sobre esta terapia, que decor-
reu no dia 3 de Março na sala
dos Grandes Grupos.
Neste momento, estamos na
fase final do trabalho, que tem
como produto final a publica-
ção de um dossier, que estará
disponível na biblioteca da
escola, e de um blog para
acesso a toda a comunidade
escolar.
Andreia Oliveira, Flávia
Tavares, João Mota e
Vânia Pereira
O grupo C.S.I. tem vindo a
desenvolver o tema “Medicinas
Alternativas e Complementa-
res”. De acordo com este
tema, abordamos vários subte-
mas: Aromaterapia, Acupunc-
tura, Osteopatia e Reflexologia.
O nosso trabalho visa sobre-
tudo dar a conhecer todas as
vantagens destes tratamentos
e despoletar nos outros o inte-
resse pela experiência da práti-
ca destas medicinas e, por que
não, talvez o gosto por exercer
este tipo de tratamento nos
C.S.I.
(Complemento de
Saúde Importante)
O grupo “Gota
Viva”, encon-
tra-se a
desenvolver um projecto cujo
tema é “Grupos Sanguíneos –
Sistemas ABO e Rh”. Este pro-
jecto tem como principais
objectivos a divulgação de
informação acerca deste tema
para que a comunidade escolar
seja devidamente esclarecida e
assim sensibilizada e incentiva-
da para a doação de sangue.
Com vista a atingir estes
objectivos foram estabelecidos
contactos com o Instituto Por-
tuguês do Sangue, no sentido
de obter o apoio desta institui-
ção no desenvolvimento do
projecto. Neste âmbito, foi
dada a oportunidade à turma
de visitar as suas instalações,
possibilitando o conhecimento
do percurso do dador, bem
como os métodos de recolha e
processamento do sangue.
Para além desta iniciativa, foi
possível a realização de uma
palestra por um representante
do instituto, na Escola ES/3
Diogo de Macedo, subordinada
ao tema “A Importância da
Dádiva de Sangue”, à qual
tiveram oportunidade de assis-
tir os alunos do 10º ano, tur-
mas A e D. Ambas as iniciati-
vas tiveram um carácter de
sensibilização para o acto da
doação.
Este acto reveste-se de
enorme importância, uma vez
que todos os dias existem
doentes que necessitam de
fazer tratamento com compo-
nentes sanguíneos, sendo que
estes não se fabricam artificial-
mente e só o Ser Humano os
pode doar. Como tal, o sangue
existente nos serviços de san-
gue dos hospitais depende dia-
riamente de todos os que deci-
dem dar sangue, de forma
benévola e regular, partilhando
um pouco da sua saúde com
quem a perdeu. O sangue
constitui portanto um elemento
essencial à vida, pelo que cada
um de nós tem o dever cívico
de contribuir com a sua dádiva.
Dê sangue, dê pela
vida!
Diana Gouveia,
Gisela Vasconcelos,
Marie Domingues
“Basta uma Gota
para Evitar um Mar de Lágrimas”
Página 14
Esc o l a
CLUBE DE TEATRO FACE AO DOURO
“… todo o Mundo é
um palco e todos os
homens e mulheres são
meros actores
…” (Shakespeare)
Após algumas experiên-
cias suaves no campo do
teatro, este ano lectivo
arrancou, na Escola, um
Clube de Teatro, sob a
orientação da professora
Fátima Taveira, coadjuva-
da pelos professores
Manuel Monteiro e Isaura
Pereira.
Este clube visa dinami-
zar a Escola; promover o
teatro; formar actores;
construir personal idades
discipl inadas, versáteis,
confiantes, desinibidas,
respeitadoras, empenha-
das, unidas, conscientes
da sua cidadania.
Funcionou às Terças-
Feiras, das 13h 35 às 15h
30 e proporcionou exce-
lentes momentos em que
cada um deixa de ser
quem é, para encarnar
outras personal idades.
Foram momentos enri-
quecedores em que os
alunos aprenderam técni-
cas de projecção de voz,
construção de persona-
gens, a estimular os sen-
tidos, desenvolveram a
expressão corporal,
adquiram noções de esté-
tica … tratou-se de uma
verdadeira Oficina
em que os partici-
pantes semanalmente
encontraram novida-
des e construíram
uma multi facetada
personal idade. Como
actividades comple-
mentares, alunos e
professores interve-
nientes, foram ao
teatro para aprender
a ver e posteriormente, a
fazer.
Foi nesta pers-
pectiva que
assistimos, no
Auditório Munici-
pal de Gaia, à
representação
pelo TEP de
“Visitas ao
Senhor Green”.
Foi neste âmbito
que preparamos
e apresentamos
no dia da Escola,
22 de Novembro,
a teatral ização
de dois poemas do nosso
patrono – Diogo de
Macedo: “Noites de
Inverno” e “Os teus
Olhos”.
Foram dois momentos
de qual idade, enaltecida
por quem assistiu, que
estimularam todos os
intervenientes no Clube
a dinamizarem a Escola
com arte, ao longo do
ano lectivo, com excer-
tos teatrais e preparar um
peça para apresentação a
toda a comunidade educa-
tiva no encerramento do
ano lectivo.
Desejamos que este
projecto se consol ide,
recrute mais elementos,
porque o teatro não é fei-
to só pelos actores, que
aparecem em cena, mas
também por toda uma
equipa técnica de supor-
te, que lhe dá corpo, de
uma forma estruturada e
consistente.
O teatro representa
cenas da vida real, trági-
cas ou cómicas, transmi-
tindo mensagens aos
espectadores, de forma
implícita ou expl ícita. Os
actores, em função do
papel que desempenham
vestem a pele de outras
personagens.
O texto é um pretexto
para o teatro. O Teatro é
Vida! O Teatro é escola! A
imagem de um país é o
reflexo da sua Escola. Por
isso, vamos ao teatro!
Vamos ao Teatro! Vamos
à Vida!
Vamos ver “ Um sonho
quase perfeito”, adapta-
ção de Fátima Taveira
Prof. Manuel Monteiro
OFICINA DE TEATRO
Página 15
Esc o l a
GALERIA DE ARTE DIOGO DE MACEDO FACE AO DOURO
parte do tempo que dedica à
pintura, juntamente com a Ria
de Aveiro, podendo ser apre-
ciados os vários recantos do
seu espaço.
O critico de arte Sérgio
Mourão diz que António M. Sil-
va consegue, com a aguarela,
aderir e revelar os encantos da
natureza fluvial e urbana do
Porto e de Gaia, com um liris-
mo fascinante, ocasionalmente
ingénuo, mas profundo, dei-
xando no espectador um con-
junto de melodias cromáticas.
Para Mourão a aguarela de
António Silva está carregada
de energia e leveza, com azuis,
amarelos, e castanhos e outras
cores quase escondidas em
horizontes predominantemente
roxos que representam nebli-
nas.
Com o objectivo de assina-
lar as Comemorações do Dia
Mundial do Teatro, o Território
Artes – Ministério da Cultura
desenvolveu, no âmbito da ini-
ciativa AGEN – Acção de Gran-
de Envolvimento Nacional, sob
o tema “Teatro para Todos/
Todos os Teatros”, uma grande
acção de sensibilização que
contou com a participação de
duzentos e quarenta e seis
municípios, dos trezentos e
oito existentes.
A Galeria de Arte Diogo de
Macedo, com o apoio do Pelou-
ro do Património, Cultura e
Turismo da Câmara Municipal
de Gaia trouxe até nós essa
iniciativa apresentando a expo-
AGUARELAS DE ANTÓNIO SILVA E O QUE É O TEATRO?
As aguarelas de António Sil-
va e uma exposição temática
sobre o Teatro animaram a
Galeria de Arte Diogo de Mace-
do de 29 de Fevereiro a 11 de
Abril.
António Silva é natural de
Arcozelo, Vila Nova de Gaia,
onde nasceu em 1960.
Desde jovem trabalhou em
Artes Gráficas, como desenha-
dor, tendo frequentado a Esco-
la de Artes Decorativas de
Soares dos Reis.
Dedicando-se, quase exclu-
sivamente, à pintura, com pre-
ferência marcada pela Aguare-
la, António Silva entende esta
sua ocupação como uma forma
séria de estar perante a Arte.
A luz matinal exerce sobre o
artista uma grande atracção,
pois essa luminosidade
“incomoda-o” inspirando os
seus sentimentos.
A natureza… os seus con-
trastes, os tons e as cores, são
transpostos para o papel com
suavidade e beleza.
Os trabalhos expostos na
“Diogo de Macedo” retrataram
as zonas ribeirinhas do Douro,
Gaia e o Porto ocupam grande
sição “O que é o Teatro”.
Esta exposição, constituída
por duas dezenas de painéis,
pretendeu divulgar por todo o
país esta arte e a sua história,
englobando a memória do Tea-
tro feito em Portugal.
Maria João Brilhante, do
Centro de Estudos do Teatro,
na brochura que acompanhou
a exposição afirmou que optou
“por construir um discurso
composto de palavras e ima-
gens” tentando ultrapassar as
dificuldades encontradas e que
se prenderam com a “massa
de informação a gerir,” consi-
derando que “dois mil e qui-
nhentos anos de teatro não
cabem em duas dezenas de
painéis e qualquer selecção
implica dar relevo a ou ocultar
aspectos sempre importantes
para o fazer da história”.
A permanência desta expo-
sição na Galeria de Arte Diogo
de Macedo permitiu concretizar
os objectivos da Território
Artes, que a mesma fosse uma
“fonte de descoberta, de sur-
presa e de estímulo para ir ao
teatro”.
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A PÁSCOA EM CRESTUMA
A PÁSCOA
A E s c o l a e o M e i o
FACE AO DOURO
O principal acontecimento que
marca a Páscoa em Crestuma
é a visita do compasso na
manhã de Domingo, onde os
representantes da Igreja da
localidade visitam as várias
casas da Freguesia. Com o típi-
co “sininho” , para a anunciar a
sua chegada, trazem também
consigo o crucifixo de Jesus
Cristo e vestem umas capas
vermelhas.
Na sua visita, a chamada
visita Pascal, é lida, em con-
junto com a família, a oração,
e daí o nome “oração em Famí-
lia”. Em cima da mesa da divisão
Pão-de-ló
Ingredientes:
açúcar: 250 gr
claras: 4
farinha: 75 gr
gemas: 6
Preparação:
Bata muito bem os ovos com o
açúcar, e vá juntando aos pou-
cos a farinha, continuando
sempre a bater. Leve a cozer
ao forno numa forma bem
untada com manteiga e forrada
de papel. Retire do forno ape-
nas quando, ao espetar um
palito na massa, ele sair seco.
Regueifa doce1
kg de
Ingredientes:
1 kg de Farinha
250 gr de farinha
40 gr de fermento de
padeiro
Água q.b.
9 gemas
1 clara
250 gr de açúcar
125 gr de manteiga
2 dl de água morna
Canela e açafrão q.b.
Preparação:
Faça o crescente: Desfaça o
fermento num pouco de água
morna e misture com os 250
gr de farinha. Deixe levedar
em local ameno durante 1
hora.
Dilua um pouco de açafrão na
água. Deite as gemas e a clara
numa tigela e bata com o açú-
car. Junte a manteiga amoleci-
da, a água com o açafrão e a
canela e misture tudo.
Peneire a farinha (1 kg) em
monte para um alguidar, faça
uma cova no meio e deite o
crescente e a mistura de ovos,
o açúcar e a manteiga. Amasse
tudo muito bem e deixe leve-
dar em local ameno. Tenda as
regueifas e deixe-as levedar
até que aumentem de volume
e apareçam à superfície bolhas
de ar. Leve a cozer em forno
bem quente. Retire e pincele-
as com manteiga.
onde é recebido o compasso, é
colocado num pequeno prato
uma doação monetária à Igre-
ja.
Normalmente, à entrada, são
colocados no chão ramos de
alecrim e de rosmaninho, para
purificar a entrada do Compas-
so e para indicar o caminho.
Após a leitura da oração, toda
a família beija o crucifixo,
como forma de respeito e de
despedida. É o chefe ou a pes-
soa mais velha de família
quem pega na cruz. 9º D
Beatriz nº5 Joana nº9
Patrícia nº15
RECEITAS
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A E s c o l a e o M e i o
A PÁSCOA FACE AO DOURO
O DOMINGO DE PÁSCOA
EM OLIVAL
No Domingo de Páscoa, logo
pela manhã, as famílias orna-
mentam as entradas das suas
casas com flores e plantas de
forma a informar que aquela
casa quer receber o compasso.
Quando este chega, a família
reúne-se em casa e esperam a
cruz para ser beijada.
Na sala de algumas casas
mais fartas é tradição pôr uma
mesa farta, com doces típicos,
folares, pão-de-ló, enchidos e
Vinho do Porto.
Ao almoço come-se
cabrito, carneiro ou
borrego assado, acom-
panhado com vinhos
da região e na sobre-
mesa serve-se salada
de fruta, pudins, leite
creme, folar e pão-de-
ló. As famílias aprovei-
tam o dia para celebra-
rem a Ressurreição de
Cristo, conviverem e
assim matarem sauda-
des junto dos familia-
res que muitas vezes
se encontram distan-
tes.
RECEITAS
Cabrito Recheado e Assado
e Cabrito Estonado
Ingredientes:
1 cabrito
1 dl de vinagre
150 g de toucinho gordo
100 g de banha
6 dentes de alho
sal
1 malagueta
1 cebola
1 dl de azeite
pimenta
salsa
vinho branco ou tinto
3 ovos cozidos
Preparação:
Quando se mata o cabrito,
apara-se o sangue para um
recipiente que contém algum
sal e o vinagre, mexendo até
arrefecer para não coalhar.
Se o cabrito se destinar a
assar sem ser estonado, esfola
-se. Para estonar escalda-se
com água a ferver e pela - se
(como se faz aos leitões), ras-
pando-o com uma faca e um
pano grosso. Esta operação faz
-se normalmente por fases,
isto é, mergulham-se as per-
nas e pelam - se; depois as
costas e por aí adiante, até o
cabrito estar como se fosse um
leitão pronto a assar. Depois
abre-se o cabrito pela barriga,
esvazia-se e lava-se muito
bem, sem esquecer a boca e o
nariz, onde por vezes se alo-
jam insectos.
A frescura (fígado, rins,
coração e bofes) põe-se numa
tigela. Cortam-se as pontas
das patinhas e do rabo.
Numa tigela, misturam-se o
toucinho passado pela máqui-
na, a banha, os alhos pisados,
sal e malagueta. Com parte
desta mistura, esfrega-se o
cabrito por dentro. Entretanto,
prepara-se o recheio: Corta-se
toda a fressura em bocadi-
nhos pequenos. À parte faz-
se um refogado com a cebola
finamente picada, o azeite e
a fressura e tempera-se com
sal, pimenta (ou malagueta),
salsa picada e vinho branco
ou tinto. Quando este prepa-
rado estiver bem apurado,
junta-se o sangue e deixa-se
ferver um pouco, mexendo.
O preparado fica com aspec-
to de cabidela.
Rectifica-se o tempero
incluindo o vinagre, que pode
não ter sido o suficiente.
Fora do lume, juntam-se
os ovos cortados em rodelas.
Recheia-se o cabrito e cose-
se a abertura com agulha e
linha. Esfrega-se agora o
cabrito abundantemente com
a mistura das gorduras.
Coloca-se num tabuleiro e
leva-se a assar em forno
bem quente, virando-o, de
modo a ficar tostado por
igual. Este cuidado é sobre-
tudo necessário se o cabrito
for estufado.
Come-se frio ou quente.
Quando acompanhado com
arroz ou, quando frio, com
batatas fritas.
Marta, Rute e Sara
9º D
Página 18
Esc o l a
BIBLIOTECA FACE AO DOURO
A Biblioteca Escolar desenvol-
veu ao longo deste ano lectivo
actividades que pretendiam
trazer a este espaço, cada vez
mais global, a nossa comuni-
dade escolar. Sabemos que os
alunos são aqueles que mais
participam activamente e usu-
fruem dos serviços disponíveis.
Queremos dar conta dessas
actividades desenvolvidas
durante este terceiro período.
No passado dia 22 de Janei-
ro, a Biblioteca da nossa escola
encheu-se para, mais uma vez,
dar lugar ao Concurso de Lei-
tura em Língua Portuguesa.
Participaram 21 alunos do 3º
ciclo, representando todos os
anos de escolaridade e ainda o
ensino secundário, com a par-
ticipação de 7 alunos.
O júri foi constituído pelos
professores Ana Paula Magano,
Manuel Brandão e Maria do
Rosário Meireles que elegeram
dois vencedores em cada esca-
lão: Escalão A: Ana Sofia Fer-
reira da Silva, do 8º C e Marta
Duarte da Silva Gomes, do 9º
A. Escalão B: Pedro Manuel
Castro, do 10º B e Márcio
Lopes, do 12º A.
Na assistência estiveram cer-
ca de 51 alunos e dez profes-
sores.
Durante uma hora, aproxi-
madamente, foi possível pre-
senciar a leitura de pequenos
textos dos mais variados géne-
ros e dos mais diversos auto-
res: Fernando Pessoa, Sophia
de Mello Breyner, Miguel Tor-
ga, António Nobre, … Tudo
decorreu num ambiente agra-
dável e de grande entusiasmo.
No dia 28 de Fevereiro decor-
reu o Concurso de leitura em
Inglês. Participaram 16 alunos
do terceiro ciclo e três do ensi-
no secundário. A selecção de
textos foi variada e ficou ao
critério dos participantes. Do
júri fizeram parte as professo-
ras Perpétua Bouça, Isabel
Pereira e Alice Silva. Os pre-
miados foram: Maria João
Tavares do 7º c, Ana Isabel
Ribeiro do 9º A, Beatriz Pinto e
Ivo Novais do 9ºD e Joana Pai-
va do 10º A.
A Semana da Leitura foi um
momento especialmente dedi-
cado à Leitura. Nesta escola,
apesar de ter coincidido com o
final do 2º período, logo, uma
altura em que professores e
alunos estão bastante atarefa-
dos com a realização das suas
avaliações, não quisemos dei-
xar de assinalar a data. Assim,
na Segunda-feira de manhã
todas as turmas tiveram à sua
disposição um texto que leram
e posteriormente colocaram na
porta de sala de aula, contri-
buindo, deste modo, para a
decoração da escola. Da parte
da tarde, inaugurámos uma
mini - feira do livro com publi-
cações da escritora Sandra
Carvalho.
Na Terça-feira deu-se lugar
ao Concurso de Leitura em Lín-
gua Francesa; contou-se com a
presença de 17 alunos do 3º
ciclo e 7 do ensino secundário.
Do júri fizeram parte as profes-
soras Ana Paula Maia, Sofia
Moraes e Maria José Santos. As
leituras foram diversificada.
Venceram os alunos Bruno Fer-
reira do 7ºA, Catarina Vieira do
8º C e Carina Moreira do 12ºC.
Na Quarta-feira, assistimos a
mais uma Hora do Texto, acti-
vidade semanal que permite a
partilha de leituras, desta vez
a aluna Marta Duarte que
apresentou o livro Juntos ao
Luar de Nicholas Sparks.
Na Biblioteca fez-se o lança-
mento do blog criado para
difundir opiniões, trocar ideias
e fazer sugestões… Poderá ser
e n c o n t r a d o e m
http:www.palavrasentreditas.bl
ogspot.com/ ou na página da
Biblioteca da escola.
ACTIVIDADES DA
BIBLIOTECA ESCOLAR
Página 19
Esc o l a
FACE AO DOURO
pertencem ao clube, mas que
merecem o nosso agradeci-
mento.
Durante o segundo período
realizaram-se as seguintes
actividades:
- Peditório a favor da
APARF e que rendeu 285
euros, este realizou-se na
comunidade escolar e paró-
quias vizinhas.
O clube de Artes ofereceu-
nos 78 euros que foram gastos
na compras de alimentos e
estes, posteriormente foram
entregues a famílias de alunos
mais carenciados.
Com a realização do concur-
so “ A turma mais doce “,
actividade promovida pela
Associação de Pais da nossa
escola, esta associação ofere-
ceu ao clube de solidariedade a
quantia de 250 euros que se
destinaram à compra de ali-
mentos de 1ª necessidade e
que foram entregues a famílias
de alunos mais carenciados.
Ainda durante o segundo
de uma exposição de trabalhos
de alunos: das turmas de séti-
mo ano, subordinada ao tema
Poesia Visual ; da turma B do
décimo ano, no âmbito do con-
trato de leitura. Foram ainda
divulgados dados sobre a vida
de Padre António Vieira, 400
anos depois do seu nascimen-
to.
Encontra-se a decorrer o
Concurso de Poesia e o concur-
so para a escolha do logotipo
da Biblioteca. Deles daremos
notícias mais tarde.
Esperamos a participação de
todos, novamente, no próximo
ano e, para estas férias que se
aproximam, a BE gostaria de
desejar boas leituras!!!
A equipa da Biblioteca
ção para a importância da lei-
tura, após a oferta de um mar-
cador de livros com provérbios
reinventados a partir do tema
da leitura. Esta actividade de
recriação foi elaborada por
alguns alunos do 7º ano.
No dia 23 de Abril celebra-
mos o Dia Mundial do Livro. A
Biblioteca dinamizou uma acti-
vidade dirigidas às turmas do
oitavo ano – Em Busca do Livro
Escondido… - com o objectivo
de melhor conhecer o funcio-
namento da BE e os seus
recursos. A equipa vencedora
foi a 2ª da turma C, composta
por Ana Silva, Catarina Vieira,
Daniela Cancela, Joana Matos,
Luísa Sousa e Sofia Mota.
Houve ainda a inauguração
A semana encerrou com o
encontro com a escritora San-
dra Carvalho que esteve com
os nossos alunos do 10º ano,
turmas A, B e C na sexta feira
à tarde para uma curta pales-
tra e troca de ideias.
Ao longo da semana, e nas
aulas de língua materna, hou-
ve um momento de sensibiliza-
Mais um final de ano lectivo
se aproxima e em simultâneo,
mais um ano de actividade
para o clube. Um pequeno gru-
po de alunos continua a traba-
lhar empenhadamente para
realizar uma “Feirinha”, no
dia 6 de Junho, da parte da
tarde, para se vender alguns
produtos frescos e pequenos
trabalhos realizados pelos alu-
nos, a fim de se angariar fun-
dos para o arranque do nosso
clube, no próximo ano lectivo.
Nesta actividade estão a cola-
borar connosco alunos que não
período foram entregues, pes-
soalmente, alguns donativos
(roupas de criança, lápis, etc.),
na Obra Social Padre David e
também, como já é hábito na
instituição “ Ajuda e Colo “,
nesta última, sempre temos
contado com a preciosa ajuda
da funcionária dona Eugénia.
Desde já aproveitamos esta
oportunidade para agradecer a
todos quantos têm colaborado,
directa ou indirectamente com
este projecto.
Profª. Almerinda Devezas
CLUBE DE SOLIDARIEDADE “TUDO POR UM SORRISO”
Página 20
Esc o l a
FACE AO DOURO
CONCURSO
“A TURMA MAIS DOCE”
Realizou-se no passado dia
14 de Março de 2008, pelas
21h 30m, na Escola Secundária
Diogo de Macedo, o Concurso
“A turma mais doce”.
Este evento organizado pela
APESDIM, com o intuito de
promover um maior feedback
entre o contexto escolar e o
contexto comunidade, tem
como principal objectivo a
angariação de fundos para um
ou mais cabazes de produtos
alimentares, a serem distribuí-
dos na altura da Páscoa, a alu-
nos da escola com maiores
carências em termos económi-
cos. Foi acarinhado pelo Con-
selho Executivo, tendo este
facilitado e proporcionado,
todas as condições para que o
evento pudesse ter o maior
êxito possível.
Participaram no concurso 32
bolos/doces, confeccionados,
acreditamos, com todo o cari-
nho e ternura, alguns pelos
próprios alunos, outros por
pais e familiares de alunos.
O júri constituído por quatro
elementos, nomeadamente:
Drª Olinda (Presidente do
Conselho Executivo da
Escola Diogo de Macedo) D. Vitória (Confeitaria Bar-
bosa – Olival) Sr: Carlos (Confeitaria Bar-
bosa – Olival) Sr. Luís (Confeitaria Avin-
tes – Avintes) Que depois de uma difícil e
ponderada degustação atribuí-
ram o 1º prémio ao bolo/doce
nº 28, apresentado ao concur-
so pela aluna Joana Santos Sil-
va, da turma 12º B.
Em 2º lugar ficou o bolo/
doce nº 17, apresentado ao
concurso pela aluna Rita Mar-
garida Guedes Lino, da turma
7º E.
Em 3º lugar ficou o bolo/
doce nº 30, apresentado pela
aluna Rita Clarisse da Silva
Santiago, da turma 11º A.
Assim a Turma mais Doce
de 2008 da Escola Secundá-
ria Diogo de Macedo é a tur-
ma do 12º B.
Estiveram presentes no
evento aproximadamente uma
centena e meia de pessoas.
Para o êxito deste evento con-
tribuiu também a animação
proporcionada pela apresenta-
ção de danças e mímica de
alguns alunos.
A APESDIM agradece a par-
ticipação e contribuição de
todos.
Mais uma vez não foi deixa-
do em claro este dia tão impor-
tante para nós, europeus.
Foram várias as actividades
que o Departamento de Ciên-
cias Económicas e Sociais
organizou em conjunto com os
alunos.
Esta comemoração teve iní-
cio no dia 6 de Maio, com uma
palestra sobre o Tratado de
Lisboa, a cargo da Dr.ª Paula
Dionísio – Centro Europeu
Jaques Delors, especialmente
dirigida aos alunos do 10ºC,
11ºC e 12ºE. A abertura desta
actividade contou com a bri-
lhante participação de duas
alunas dos 7ºD e F, Rita Lino e
Ana Sofia Couto que, interpre-
taram em flauta o hino da
União Europeia. No final, foram
vários os elogios tecidos à
palestrante e à participação
muito enriquecedora dos alu-
nos.
Entre o dia 7 e o dia 14 de
Maio, a comunidade escolar
teve a oportunidade de conhe-
cer factos relativos aos 27 paí-
ses que constituem a União
Europeia, bem como às suas
instituições. Tudo isto através
de uma exposição de trabalhos
realizados pelos alunos das
turmas C, D, E e F do 7º ano,
do 10ºC, 11ºD e do12ºE, para
além de material enviado pelo
Centro Europeu Jaques Delors.
Deu-se especial destaque ao
DIA DA EUROPA
(9 de Maio)
(Continua na página seguinte)
Página 21
As provas decorreram a um
bom ritmo, tendo sido notório
o esforço e dedicação dos alu-
nos para atingirem os melho-
res resultados.
Foram distribuídas medalhas
aos três primeiros classificados
de cada escalão/sexo.
Esta competição apurou os
seis alunos por escalão/sexo
para participarem no Corta
Mato Distrital que se realizou
no dia vinte e três de Fevereiro
em Santo Tirso.
Felicitamos todos os partici-
pantes, em especial os quatro
alunos do sétimo ano (Hélder,
7ºF; Marco, 7ºF; Pedro, 7ºE;
Vítor, 7ºD) que obtiveram o
primeiro lugar por equipas no
escalão de infantis no Corta
Mato Distrital.
Departamento de Activi-
dades Desportivas
DESPORTO ESCOLAR
Dia d a Es c o l a
FACE AO DOURO
No dia catorze de Dezembro
pelas 10:30 horas, realizou-se
o Corta-Mato Escolar da Escola
Secundária Diogo de Macedo.
Esta actividade realizada den-
tro do perímetro escolar foi
organizada e dinamizada pelo
Departamento de Actividades
Desportivas e contou com a
colaboração do 11ºB e do 9ºF.
Participaram 184 alunos
(104 do sexo masculino e 80
do sexo feminino) que fizeram
as suas corridas agrupados
pelos diferentes escalões
(infantis, iniciados, juvenis e
juniores) e sexo.
SARAU DE GINÁSTICA
CORTA MATO
Como sucedeu em anos
anteriores, realizou-se no dia
catorze de Março com enorme
sucesso, o sarau de Ginástica
da Escola Secundária Diogo de
Macedo, organizado e dinami-
zado pelo Departamento de
Actividades Desportivas.
Exibiram-se dezanove tur-
mas e o grupo/equipa de
Ginástica Aeróbica – Desporto
Escolar, proporcionando
momentos fantásticos e ines-
quecíveis que marcaram tanto
os participantes como os que
assistiram.
O sarau pautou-se pela qua-
lidade e decorreu de forma
organizada e animada. Os
esquemas apresentados foram
dinâmicos, criativos, com mui-
ta cor e movimento, tornando
o evento um espectáculo inte-
ressante e original.
Felicitamos todos os partici-
pantes pelo seu desempenho.
Departamento de Activi-
dades Desportivas
dia 9 de Maio, Dia da Europa,
que teve início com o hastear
das bandeiras da União Euro-
peia, de Portugal e da Escola,
ao som do hino da União Euro-
peia tocado por um grupo de
alunos das turmas E e F do 7º
ano. Ao longo deste dia foram
várias as actividades desenvol-
vidas, destacando-se a apre-
sentação em PowerPoint com
uma breve história da União
Europeia e algumas curiosida-
des dos 27 estados membros,
elaborada pelos alunos das tur-
mas A e B do 7º ano. Esta acti-
vidade realizou-se na Bibliote-
ca, em dois momentos distin-
tos, um de manhã e outro à
tarde. Mais uma vez actuaram
o grupo de alunos, tocando o
hino na sala dos professores e
durante a apresentação.
Como não há verdadeira
comemoração sem bolo, os
elementos da “pequena
orquestra” e todos os professo-
res foram presenteados com
um alusivo à data, durante um
intervalo da manhã.
O Departamento de Ciên-
cias Económicas e Sociais
(Continuação da página anterior)
Página 22
A ADOLESCÊNCIA E TU
No dia 1 de Fevereiro de
2008 realizou-se na nossa
escola uma palestra sobre a
adolescência, para todos os 8º
anos.
Nesta falou-se de vários
assuntos, entre os quais a nos-
sa higiene pessoal, as mudan-
ças no corpo ocorridas durante
a puberdade, sobre os nossos
sentimentos em família, com o
grupo de amigos e com a
sociedade em geral, entre
outros.
Foi uma experiência de
enriquecimento pessoal, pois
muitos adolescentes têm ver-
gonha de falar sobre certos
assuntos com a família e, de
certa forma, a palestra foi uma
maneira de todos poderem
esclarecer as suas dúvidas e
questões.
O facto de estarmos tão à
vontade fez com que tivésse-
mos mais confiança com uma
pessoa que nos era estranha, a
Psicóloga Ana Moreira, que nos
deu a palestra e conseguiu que
nos desinibíssemos.
Achamos que todos os alu-
nos ficaram satisfeitos com a
palestra, sendo uma experiên-
cia a repetir.
Ariana Silva e Joana Santos
8ºA
Esc o l a
FACE AO DOURO
O 25 DE ABRIL
NA “DIOGO DE MACEDO”
que todos os sonhos parece-
ram possíveis e em que, natu-
ralmente, surgiram excessos
naturais em quem viveu muito
tempo oprimido e que agora
está livre, mas não sabe quais
os limites da sua liberdade.
Das palavras do orador tam-
bém saiu a mensagem de que
ainda hoje se deve continuar a
lutar por esse ideal de liberda-
de, de que é preciso que haja
envolvimento de todos nos
vários momentos e nos vários
espaços de participação cívica
e de que nós somos os fazedo-
res do nosso próprio mundo.
Esta é a grande conquista de
Abril que recebemos e que
temos que cuidar, coisa de que
parecemos andar muito alhea-
dos.
As palavras do orador foram
atentamente ouvidas pela
audiência que participou acti-
vamente questionando-o. De
referir, por último mas não
menos importante, a excelente
animação proporcionada pelo
conjunto de alunos que com as
suas vozes e instrumentos, sob
orientação do professor Castro
e ajuda da professora Helena
França, deram novamente vida
a duas canções de Zeca Afonso
que serviram para ambientar
os participantes.
No dia 18 de Abril decorreu na
escola um momento de recor-
dação do 25 de Abril de 1974.
O departamento de Ciências
Humanas convidou um militar
da Associação 25 de Abril para
vir apresentar a sua vivência
pessoal desta data. Assim,
tivemos o prazer de receber o
coronel João Carlos Mota Cor-
reia Ambrósio que recordou
alguns dos momentos que
viveu durante, antes e depois
da revolução que mudou Por-
tugal.
Com o salão polivalente com-
pletamente cheio de alunos de
várias turmas do ensino secun-
dário e do 9º ano e vários
docentes, recordou-se os
momentos da ditadura salaza-
rista em que falar era perigoso,
em que andar ou estar em gru-
po em espaços públicos era
objecto de imediata repressão
policial, em que os adolescen-
tes e jovens viviam no receio
da guerra colonial que teimava
em persistir condicionando o
futuro, isto é, se por acaso
sobrevivesse aos combates.
Ouvimos falar da alegria do dia
da revolução e dos que se lhe
seguiram, dos momentos em
No dia 13 de Março a turma
do 10ºD do curso profissional
Técnico de Análises Laborato-
riais visitou a cidade do Porto
no âmbito das disciplinas de
Inglês e Área de Integração.
Partimos à descoberta dos
vários monumentos, tais como
a Sé do Porto, a Igreja do Gri-
lo, a estação de São Bento, as
Carmelitas, visualizamos a
cidade a partir do tabuleiro
superior da ponte de D.Luis.
Subimos pela rua de Santa
Catarina para captarmos o lado
comercial da cidade. Entramos
no café ”Magestic”, um dos
mais antigos que existe na
cidade e por fim no mercado
do Bolhão. De seguida, já can-
sados e famintos fomos almo-
çar ao Mc Donald‟s. À tarde,
prosseguimos a visita subindo
a Rua dos Clérigos, visitamos a
livraria ”Lello” que tem uma
escadaria maravilhosa do séc.
XVIII e é considerada a 3ª
mais bela livraria do mundo
pelo jornal The Guardian. A
última etapa foi descer em
direcção ao rio pelo largo dos
Lóios, conhecer a Santa Casa
da Misericórdia do Porto, o
Palácio da Bolsa, o mercado
Ferreira Borges e a Alfândega,
actual museu dos transportes e
das comunicações onde aguar-
damos o transporte de regres-
so à escola.
Isolete e Miriam, 10º D
UM DIA NO PORTO
Página 23
DIA DA PROTECÇÃO
CIVIL
No dia 5 de Março, durante
a manhã, os alunos do 9º ano
da turma F realizaram uma
colega de Física, no grupo de
Ciências Físico-Químicas, de
onde transitamos para a Escola
Secundária Diogo de Macedo. E
a relação aluna professora,
visita de estudo aos Bombeiros
Sapadores de Gaia no âmbito
das disciplinas de HSST e de
CMA.
Começámos por visitar o
Museu dos Bombeiros apetre-
chado com os mais diversos
objectos relacionados com a
sua actividade, fotos, carros de
bombeiros antigos… Depois
apreendemos a manusear um
extintor e a exercer o suporte
básico de vida. Foi uma expe-
riência interessante.
O contacto com os bombei-
ros e com a sua prática permi-
Esc o l a
FACE AO DOURO
tiu-nos conhecer melhor o tra-
balho importante destes
homens e apreender a lidar
com situações limite que
podem surgir na nossa vida.
Os alunos do 9ºF
“AUSENTA-SE A PROFESSORA,
FICA O EXEMPLO”
A Srª. Drª Maria José
Ramalho passou à aposenta-
ção.
Apesar de ultimamente já
não dar o seu contributo à
ESCOLA, dada a situação de
doença de que padeceu, é já
com saudade que sentimos a
sua ausência.
A Srª. Drª. Maria José
Ramalho, para além de uma
excelente Colega e um exem-
plo para todos nós, foi uma
esclarecida pedagoga, em
quem os alunos sempre encon-
traram ensinamentos, mas
também compreensão e aten-
ção.
Conheço a Srª. Drª. Maria
José Ramalho desde os meus
tempos de aluna do ensino
liceal, onde, então, foi minha
professora de Moral.
Já nessa altura, impunha-se
pelo seu aprumo e exemplo,
colhendo um especial carinho
junto dos alunos, dada a aber-
tura e disponibilidade que sem-
pre manifestou para todos.
Anos mais tarde, já como
professora, encontrei-a na
Escola C+S de Olival e como
transformou-se numa relação
de camaradagem e amizade,
que se desenvolveu desde os
passados anos do início da
década de noventa até hoje.
Passei a contar com a sua
Amizade, Experiência e Con-
selhos que muito contribuí-
ram para a minha formação
como pessoa e professora.
Deixou-nos a Professora,
mas mantemos a sua Amiza-
de e, sobretudo, as Referên-
cias e Valores que, como
exemplos que foram, consti-
tuirão sempre uma marca
indelével da sua Presença.
À Srª. Drª. Maria José
Ramalho fica aqui assinala-
da a nossa homenagem e o
nosso muito obrigada por
termos tido o privilégio de
sermos seus Colegas.
Mª Natália A. Correia
ERRATA
O artigo sobre o Hallowen,
do Departamento de Línguas
Germânicas, publicado na edi-
ção anterior, foi da autoria da
aluna Joana Paiva do 10º A e
não do aluno referido.
Página 24
O PATRIMÓNIO LOCAL
Esc o l a
FACE AO DOURO
A riqueza de um povo é tudo
O que faz parte da sua vida
É tudo o que te cerca.
É a paisagem que vês da tua janela.
É a casa pequenina da tua aldeia.
É o museu da cidade.
É a cantiga que ouves ao trabalhador,
é aquela que a tua mãe cantava para te embalar.
É a filarmónica da tua terra nas tardes
quentes de Verão.
São os trajes coloridos nas mulheres do campo ou do mar.
É o rancho que dança nos campos poeirentos.
É a capelinha solitária no alto do monte
É a catedral da grande cidade
É o barro moldado pela mão do oleiro,
A rede feita pela mão do pescador.
É o pregão da varina que percorre as ruas da cidade,
ou a voz serena do pastor chamando as ovelhas…
São as histórias contadas, aos serões de Inverno
Junto à lareira.
É o jogo da malha no largo, da aldeia.
É o desenrolar da meada, é a força da vida!
Texto elaborado por Alunos e Professores da (então)
Escola Preparatória de Esgueira – Aveiro
AS MARAVILHAS (ALGUMAS) DE …
CRESTUMA, LEVER, OLIVAL E SANDIM
Igreja Paroquial de Olival
Flávia Rocha, 9º C
Igreja Paroquial de Lever Sara Cancela, 9º E
Igreja Paroquial de Crestuma Ivo Novais, 9º D
Igreja Paroquial de Sandim Alexandre Almeida, 9º B
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