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CURITIBA
Segunda-feira,2 de abril de 2018Edição nº 1.716, ano 7
www.metrojornal.com.br | leitor.ctb@metrojornal.com.br | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CTB
AMOR SOB
RISCO DE VIDAFESTIVAL TRAZ HISTÓRIA DE RELAÇÃOILEGAL EM UGANDA PÁG. 12
Fila para adoção tem 452 crianças no ParanáFamília. Cadastro Nacional de Adoção tem, no Estado, 3.604 habilitados a adotar. Idade das crianças e condições de saúde são os fatores que mais impedem o sucesso das adoções. Curitiba tem 117 crianças ou adolescentes e 490 interessados PÁG. 03
Alviverde vence por 1 a 0 primeiro jogo da final do Paranaense, no Couto Pereira. Só 9,5 mil torcedores (pagantes) foram ao estádio | GERALDO BUBNIAK / FOLHAPRESS
SURPRESA DE PÁSCOADESACREDITADO, COXA TIRA INVENCIBILIDADE DO ATLÉTICO E SAI NA FRENTE NA BUSCA PELO TÍTULO PÁG. 16
Temer reforma a base aliada
Declare o imposto de renda sem atropelos
Tartarugas registram aumento de doenças
Com amigos libertados, presidente dá posse a ministros. Preocupação é com terceira denúncia da PGR PÁG. 05
Monitoramento no Litoral do Paraná mostra acúmulo de ameaças PÁG. 04
Faltando um mês para o fi nal do prazo, é hora de encarar o Leão PÁG. 08
Trump volta a ameaçar imigrantesPresidente diz que não haverá acordo para legalizar imigrantes jovens PÁG. 07
Segundo a advogada Car-la Karpstein, os eventos de pré-campanha que vêm ocorrendo são liberados, já que estão autorizados nos termos da lei (art. 36-A da Lei 9.504/97). Carla, no en-tanto, considera esta reda-ção vaga.
“Está tudo um tanto sol-to. Entendo que especial-mente no que tange ao Lu-la, Dória e Bolsonaro há clara extrapolação dos li-mites da pré-campanha, até porque não existe regras de financiamento ou prestação
de contas para esse período. A legislação é omissa, dan-do a entender que o respon-
sável por esses gastos seria o partido”, explica.
Se o partido efetuar gas-
to em pré-campanha deverá sim declará-lo – mas em sua prestação de contas anual e não na eleitoral.
Já quando os gastos são feitos pelo próprio candida-to não há regulamentação. “A justificativa é de que o pré-candidato pode não se tornar efetivamente candi-dato, já que pode não pas-sar na convenção, pode ficar inelegível, etc. Mas estamos em uma situação tão absur-da que o dinheiro público vem bancando longas pré--campanhas”. METRO CURITIBA
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}
1FOCO
Editado e distribuído por Metro Jornal S/A, CNPJ 07.780.914/0001-61. Endereço: rua Santa Cecília, 802, Pilarzinho, CEP 80820-070, Curitiba, PR. Tel.: 041/3069-9191O Metro Jornal Curitiba é impresso na Gráfica Press Alternativa Ltda / Alm. Tamandaré/PR
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A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.
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O Metro Jornal circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.
2018
ELEIÇÕES
Política. Longas pré-candidaturas, fake news e um novo fundo público – o Metro Jornal consultou a especialista da OAB-PR Carla Karpstein sobre as polêmicas eleitorais deste ano
O que mudou (de novo) nas eleições
Termina nesta sexta-feira (6) o prazo para que políti-cos deixem seus cargos para se habilitarem a disputar as eleições. A data é também o prazo final para que os futu-ros candidatos se filiem aos partidos pelos quais concor-rerão em outubro. Mas as
pré-campanhas já estão nas ruas e, faltando seis meses para o dia da votação (em 7 de outubro), ainda há inde-finições importantes nas re-gras de eleições brasileiras, que costumam mudar a cada dois anos.
Uma das dúvidas é o va-lor do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Cam-panha), que foi criado no ano passado para financiar as campanhas. “Ninguém sa-
be o valor certo do FEFC até agora, mas será alguma coisa entre R$ 1,3 bilhão a R$ 1,8 bilhão”, diz a Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/PR, Carla Karpstein.
“Quem decide para quem vai o dinheiro é o partido, mas há regras determinando percentuais próprios no ca-so do partido ter candidato a Presidente e Governador. Não é a toa que temos inúmeros “candidatos” a presidente nas
eleições desse ano”, diz.Além do fundo, outras po-
lêmicas surgidas neste ano são as “fake news” a as pré--candidaturas com eventos cada vez mais presentes pe-lo país. Confira abaixo as respostas da especialista às perguntas levantadas pelo Metro Jornal.
Como os ‘pré candidatos’ se financiam?
Não há regras para pré-candidatos. Na foto, Alvaro Dias no RJ | DIVULGAÇÃO / FACEBOOK
‘Fake news’ é crime ? Não há normatização das fake news, lembra a ad-vogada. “Não é conside-rado crime eleitoral for-malmente, mas o TSE determinou em resolução formas de controle de no-tícias falsas ou agressivas, embora sem mencionar “fake news”. O TSE tam-bém criou um grupo que tentará controlar o alcan-ce de notícias falsas. “Mas será um desafio”, prevê Carla. METRO CURITIBA
Redes Sociais Como alguém se torna inelegível?
Lula pode usar brechas para se
registrar | RICARDO STUCKERT
Segundo a especialista, sempre que há condena-ções (pela Ficha Limpa, ou em uma decisão crimi-nal, por exemplo, a Justi-ça Eleitoral é informada. Os tribunais eleitorais até podem declarar uma ine-legibilidade a partir desses simples informes – o que, no entanto, não é comum no Brasil.
“Via de regra é feita a impugnação por outro candidato, partido ou Mi-nistério Público, no pra-zo de 5 dias do protocolo”, lembra. “Se o TRE/TSE in-deferir de plano, cabe re-
curso,” completa.Ela destaca ainda que,
mesmo que uma pessoa se-
ja condenada, “não existe ninguém irregistrável no Brasil – já que o registro é o protocolo físico de pe-dido de candidatura. A lei não proíbe alguém inelegí-vel de registrar a candida-tura, o que irá acontecer é que sua candidatura será rejeitada”, explica.
Se impugnada, a defe-sa de um candidato tem 7 dias para apresentar uma defesa, e depois há um pra-zo de mais 5 dias para ale-gações finais. Enquanto o processo corre o candidato pode, inclusive, fazer cam-panha. METRO CURITIBA
Quanto dinheiro será gasto? Carla Karpstein explica que além do fundo parti-dário (R$ 888 milhões em 2018), foi criado um no-vo fundo em 2017. Especí-fico para as eleições, o va-lor dele pode chegar até R$ 1,8 bilhão, e caberá a cada partido definir em qual candidato os recur-sos serão aplicados. As re-gras, no entanto, determi-naram que percentuais maiores serão dados pa-ra candidatos a presidente e governador. Esta deter-minação, destaca a advo-gada, vem estimulando o surgimento de mais ‘pré--candidatos’ neste ano.
Assim como nas elei-ções de 2016, os candi-datos terão um limite de gastos eleitorais. A presi-dência terá teto de R$ 70 milhões, já os candidatos aos governos estaduais po-derão gastar de R$ 2,8 mi-lhões a R$ 21 milhões – de acordo com o número de eleitores. Senadores terão teto de R$ 2,5 a 5,6 mi, de-putados federais de R$ 2,5 mi e estaduais ou distritais de R$ 1 mi. METRO CURITIBA
Verbas
Manual completo
Publicado
na redeUm manual completo
sobre as regras das
eleições deste ano foi
produzido e publicado
pelo escritório da
advogada Carla Karpstein
(foto). São 60 páginas
abordando as principais
dúvidas dos pré-
candidatos e eleitores. A
publicação, em formato
PDF, está disponível em
cckadvocacia.com.br.
THIAGOMACHADOMETRO CURITIBA
Confira as principais datas:
• 7 de abril. Último dia para filiar-se nos partidos.
• 5 de agosto. Último dia para as convenções partidárias.
• 15 de agosto. Limite para registro de candidaturas.
• 31 de agosto. Início do horário eleitoral.
Faltam seis meses
Dólar
- 0,90%
(R$ 3,301)
Bovespa
+ 1,78%
(85.365 pts)
Euro
- 0,73%
(R$ 4,062)
Selic
(6,5% a.a.)
Salário
mínimo
(R$ 954)
Cotações
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br {FOCO} 03|
452 crianças para adoção
PROCEDIMENTOS PARA ADOTAR UMA CRIANÇA
Dirija-se à Vara da Infância e Juventude com RG e
comprovante de residência
A vara agendará uma data para uma entrevista com o
setor técnico. Você poderá selecionar o tipo físico, idade e sexo da criança desejada. Você receberá a lista dos documentos que a vara precisará para dar continuidade ao
processo. Os documentos geralmente são cópias autenticadas da certidão de casamento ou nascimento, RG, comprovante de renda mensal; atestados de sanidade física e mental, de idoneidade moral assinada por duas testemunhas, com firma reconhe-cida e de antecedentes criminais
Em até dois meses, uma psicóloga do juizado
agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela
também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança
A partir das informações no seu cadastro e do laudo final
da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por
dois anos em território nacional. Seu nome estará então inserido no CNA (Cadastro Nacional de Adoção). Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção nacional e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado
FONTES: CNA E PROJETO PADRINHO NOTA 10
Crianças e adolescentes disponíveis para adoção
Pretendentes habilitados
TOTAL DO ESTADO
PRETENDENTES
43.493
CRIANÇAS EADOLESCENTESCADASTRADOS
8.533 45,28%
54,62%
MENINAS
MENINOS
ADO
ÇÃO
NO BR
ASIL EM NÚMEROS
1
23
4
Perfil de interesse
Somente crianças brancas
45,28%
Somente crianças negras
8,87%
Somente crianças amarelas
0,09%
Somente crianças pardas
4,3%
Criançasbrancas
92,22%
Criançasnegras
53,07%
Criançasamarelas
53,31%
Criançaspardas
80,63%Crianças
indígenas
51,56%
De todasas raças
20,7%
Aceitam adotar irmãos
35,56%
Indiferentes ao sexo da criança
63,93%
Somente meninos
8,59%
Somente meninas
27,49%
117
490
3.604
7
137
34
542240
LONDRINAMARINGÁ
CENÁRIO NO PARANÁ
das crianças têm menos
de 1 ano
3,56%
CURITIBA
Infânci� � ���������� O número de habilitados - solteiros e casais - no Estado é de 3.604. Idade e situação de saúde interferem mais
DIVULGAÇÃO
EDUARDO XAVIER METRO MARINGÁ
Maringá há um bebê de dois meses e dois grupos de irmãos – um casal de 9 e 10 anos e três meninas de 4 a 7 anos com o irmão de 13 anos.
Eva diz que os fatores idade e condição de saúde são os que mais pesam no
teressados. Em, Maringá são sete meninos e meni-nas e os pretendentes ins-critos no CNA somam 137.
Segundo Eva Carolina Guimarães, psicóloga do NAE (Núcleo de Apoio Es-pecializado) na Vara da Infância e Juventude, em
interesse de ha-bilitados para ado-ção. “As pessoas têm preferência por bebês porque acreditam que a adaptação é mais fácil. Isto é uma crença.”
O casal Fabrícia Lu-ciana Machado Lopes, 43 anos, e Enéias de Oliveira Lopes Machado, 38, adotou três irmãos, dois meninos de e uma garota em janei-ro de 2017. “Mudaram nos-sa vida. Eles são tudo para nós”, diz Fabrícia.
fila de adoção do Paraná conta
com 3.604 habilita-dos – solteiros e ca-
sais - e 452 crianças e adolescentes dispo-
níveis, segundo o CNA (Cadastro Nacional de Adoção). Este cenário de mais pessoas querendo adotar que meninos e me-ninas à espera de novas famílias não é diferente no Brasil e nas três maio-res cidades do estado.
No país existem 43.493 pretendentes e 8.533 crianças e adolescentes. Em Curitiba há 117 crian-ças e adolescentes e 490 in-
Fabrícia, Enéias
e os três filhos
A
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br 04| FOCO
Apesar do número recorde de animais registrados no lito-ral do Paraná durante a ava-liação da população regional de tartarugas-verde (Chelo-nia mydas) pelo Rebimar (Pro-grama de Recuperação da Biodiversidade Marinha) em março, os pesquisadores não tiveram boas notícias.
Na operação realizada en-tre os dias 4 e 22, 77 diferen-tes tartarugas foram captura-das e avaliadas em relação à condição de saúde, por meio de análises sanguíneas e bio-químicas, e quanto a caracte-rísticas biológicas – por meio de biometria e amostras coletadas.
Segundo a bióloga Camila Domit, responsável pelo La-boratório de Ecologia e Con-servação da UFPR, e coorde-nadora das atividades com tartarugas marinhas do Pro-grama Rebimar, a maioria dos animais apresentou imu-nidade baixa e o estado atual é preocupante. “A distribui-ção de patógenos [organis-mos que são capazes de cau-sar doença] vem crescendo nos últimos anos e afetando a fauna”, disse.
A prevalência da fibro-papilomatose – doença vi-ral que afeta as tartarugas
com múltiplas verrugas se-melhante a herpes humana que pode até matar – cresceu de 24% para 66% neste ano. “Pode ter influência da água mais quente em março, pois nela a capacidade do vírus é maior, mas já temos a certe-za que a problemática está aqui, eles não estão chegan-do doentes de outros luga-res”, declarou. Fora isso, fo-ram constatadas várias lesões físicas, o que é característico de colisões dos animais com embarcações.
Domit explica que o mo-
nitoramento feito por satéli-te com dezenas de tartarugas há alguns anos mostram que 70% delas estão passando de quatro a cinco meses no nos-so litoral, em quatro pontos em especial: a Ilha do Mel e Ilha das Cobras, no estuário de Paranaguá e na Ilha da Fi-gueira e Arquipélago de Cur-rais, em mar aberto.
As tartarugas verdes – ani-mais migratórios – tem 12 berços na região central e sul do Oceâneo Atlântico, co-mo em ilhas próximas do Ca-ribe, Fernando de Noronha
e até ilhas mais próximas da África, como a britânica de Ascensão.
“Pelas análises iniciais já verificamos que elas vêm de 10 sítios de reprodução dife-rentes e são bem jovens, es-tão vindo se desenvolver ce-do na costa brasileira. Ou seja, não adianta somen-te essas regiões de berçário trabalharem pela espécie se a gente não fizer nossa par-te”, diz a bióloga.
Para Domit, a ação huma-na de forma cumulativa está afetando o litoral, desde a po-
luição química por efluentes, a sonora do porto e da draga-gem, até a destruição da área costeira.
SentinelaAssim como o golfinho (bo-to), que é residente do litoral, a tartaruga é considera uma sentinela do meio ambiente. “Ambos nos mostram que a situação atual é de desequilí-brio. Primeiro fica evidente neles. É claro que boa parte das pessoas não depende exa-tamente dos mesmos recur-sos, mas as comunidades do litoral sim”, diz.
A bióloga diz que os ani-mais já estão buscando outras formas de alimentos, de uso do ambiente e modificando seu parâmetros de saúde.
Mar. Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha avaliou dezenas de animais em março e situação não agradou
A tartaruga-verde é animal ameaçado de extinção | JULIO BAZANELLA/ASSOCIAÇÃO MAR BRASIL
Saúde de tartarugas no litoral do PR preocupa
Começam as obras no Centro de Reabilitação de PontalComeçou no mês passado a construção do Centro de Rea-bilitação de Animais Mari-nhos no CEM (Centro de Es-tudos do Mar) da UFPR, em Pontal do Paraná.
Financiado pela Petrobras no valor de R$ 2 milhões, o espaço de 940 m2 faz parte do PMP-BS (Projeto de Monitora-mento da Bacia de Santos-SP)
como contrapartida pela ex-ploração do pré-sal.
A expectativa é que o Centro fique pronto em se-tembro deste ano. Nele será possível atender, simultanea-mente e dentro das deman-das legais, cem aves não voa-doras, como pinguins, dez aves voadoras, dois lobos ma-rinhos, um cetáceo (baleia) e
oito tartarugas marinhas.O espaço será três vezes
maior que o atual, que é tem-porário e não possui recintos (espaços para o animal se rea-bilitar antes de voltar à natu-reza). Assim, animais com le-sões mais sérias e necessidade de tratamento mais longo, não vão precisar viajar para outros estados. METRO CURITIBA Centro de Reabilitação deve ficar pronto em setembro | DIVULGAÇÃO
BRUNNOBRUGNOLO METRO CURITIBA
Iniciativa da Associação Mar
Brasil, tem patrocínio da Pe-
trobras. Nesta operação te-
ve 50 especialistas da UFPR,
UEL, ONG uruguaia Karumbé
e da Florida State University
e Duke University, dos EUA.
Rebimar
Foz do Iguaçu
Feriadão com vertedouro aberto
Os cerca de sete mil turis-tas que foram a Usina de Itaipu no feriado puderam ver parte do vertedouro aberto. A abertura aconte-ceu na última quinta e de-ve permanecer até hoje devido ao aumento da va-zão no Rio Paraná em fun-ção das chuvas em regiões acima da barragem – co-mo SP. METRO CURITIBA
Água
Capital teve março mais chuvoso das últimas 2 décadas
Segundo o Simepar, Curi-tiba teve o maior volu-me de chuvas no mês de março desde 1998, quan-do choveu 320,6 mm. Nes-te ano foram 315,4 mm de água com apenas 10 dias sem chuva. No dia 14 cho-veu 67 mm. METRO CURITIBA
Armamento
Guardas treinam uso de pistolas
Guardas municipais de Curitiba estão passan-do por uma capacitação de 120h para aprender a usar pistolas. Hoje apenas 25% dos 1,3 mil integran-tes da corporação usam este tipo de arma – o res-tante usa revólver, que se-rá substituído. Até agora metade dos agentes já foi capacitada. METRO CURITIBA
Treinamento acontece no
Centro de formação na CIC
DANIEL CASTELLANO/SMCS
Excedente de água foi
escoado por uma das três calhas
ADENÉSIO ZANELLA/ITAIPU BINACIONAL
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br {BRASIL} 05|
Manifestação ‘Luzes para Marielle e Anderson’ mobiliza redes sociaisUm novo protesto cobran-do respostas para o assassi-nato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes foi marca-do para a noite de hoje.
Diferentemente das ma-nifestações anteriores, o ato “Luzes para Marielle e Anderson” pede que pes-soas acendam, às 19h, ve-las e luzes – celular, isquei-ro, entre outros – por dois minutos.
Pelas redes sociais, as pessoas estão sendo convo-cadas a participar do pro-testo. O site com informa-ções sobre a ação é: www.mariel lefranco.com.br/luzes.
Após revelação de duas testemunhas que estavam na noite do assassinato da vereadora e do motorista de que os PMs responsáveis pela ocorrência mandaram que elas fossem para casa,
e não pediram que fossem prestar depoimento, a cor-poração justificou que ape-
nas tem a função de preser-var o local até a chegada da perícia.
As declarações das duas pessoas que viram o assassi-nato de Marielle e Anderson podem esclarecer detalhes do crime. Elas foram divul-gadas pelo jornal “O Glo-bo” e ainda não prestaram depoimento à Polícia Civil. Mais de duas semanas de-pois, nenhuma prova con-tundente foi apresentada.
De acordo com as teste-munhas, que foram ouvidas pelo jornal separadamente, no carro que cercou o veí-culo da parlamentar estava no banco de trás um homem negro, que sacou uma arma que parecia ter um silencia-dor e atirou. Apenas um car-ro teria sido usado no crime.
O Disque Denúncia (2253-1177) recebeu mais de 70 ligações anônimas. Cerca de 15 podem tra-zer pistas e ajudar nas in-vestigações do assassinato.
METRO RIO E BANDNEWS FM
Disque Denúncia recebeu mais de 70 ligações anônimas | DIVULGAÇÃO
A menina Valentina Alves Oliveira Aleixo, de 2 anos, foi enterrada ontem, no Ce-mitério Municipal de Man-garatiba, no Rio de Janeiro. A criança foi morta no sába-do, em Conceição de Jacareí, na Costa Verde fluminense.
A polícia investiga a pos-sibilidade de tentativa de execução do pai da meni-na, que estava com a peque-na dentro do carro. Os dois traficantes responsáveis pe-los disparos já foram identi-ficados: Leonardo dos Santos Minas e um outro envolvido, identificado apenas como Chuck. Os agentes também trabalham com a possibili-dade de que o pai da vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
Missa de PáscoaO cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, fez um apelo pela paz no Esta-do ontem, durante a tradi-cional missa em celebração
à Páscoa, na Catedral Metro-politana, no Centro.
“Vemos que tanto a nos-sa terra quanto o nosso as-falto estão ensanguentados de tantas mortes, por diver-sas formas e situações. Nós sabemos que a vida é im-portante para todos. Todos nós queremos uma vida ple-na cada vez mais”, enfatizou Dom Orani, ao comentar so-bre a violência que assola a cidade. “Existe um Rio que o mundo não conhece, que não é de samba, futebol ou violência. É de gente de fé, de gente santa, de gente do bem.” METRO RIO
Violência no Rio. Criança assassinada é enterrada
“Vemos que tanto a nossa terra quanto o nosso asfalto estão ensanguentados de tantas mortes, por diversas formas e situações.” DOM ORANI TEMPESTA, ARCEBISPO DO RIO
Supremo. PGR quer barrar Demóstenes
Após a prisão de amigos e aliados próximos, alvos da Operação Skala, o presiden-te Michel Temer começa a refazer hoje sua equipe mi-nisterial, frente à saída de auxiliares para concorrer às eleições. No Planalto, o temor é de uma terceira denúncia da PGR (Procura-doria Geral da República) contra o presidente – a pro-curadoria deve analisar em breve os depoimentos dos envolvidos na operação e decidir a respeito.
A Operação Skala inves-tiga suposto favorecimen-to das empresas do setor portuário por meio da edi-ção do Decreto dos Portos, assinado por Temer no ano passado.
Entre os 10 presos pre-ventivamente na operação – todos soltos no sábado, a mando do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Roberto Barroso – estão o amigo próximo de Temer, coronel João Batista Lima; o ex-ministro da Agricultura
Wagner Rossi e o ex-asses-sor do presidente José Yu-nes. Outros três mandados de prisão não foram cum-pridos porque os acusados estavam no exterior.
Caso a PGR decida por responsabilizar Temer, o presidente precisará re-construir sua base no Con-
gresso. Se surgir, a denún-cia deve ser pautada pelo presidente da Câmara, Ro-drigo Maia (DEM-RJ), que vive a expectativa de uma possível candidatura à pre-sidência da República.
Além disso, a procurado-ria pode se manifestar em plena campanha eleitoral,
o que exigirá força do go-verno para derrubar a de-núncia no meio da cam-panha, com a pressão do palanque.
Nova equipeJá de olho na reconstrução da base, Temer empossa hoje os ministros que vão recompor o governo após a debandada de aliados para concorrer a cargos nas elei-ções – o prazo para a saída dos ministros termina no sábado.
O atual diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transpor-tes) Valter Casimiro assu-mirá a pasta de Transportes no lugar de Maurício Quin-tella. O então presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, assumirá o Ministério da Saúde, substi-tuindo Ricardo Barros.
Para a presidência da Caixa, será nomeado o atual vice-presidente de Ha-bitação da instituição, Nel-son Antônio de Souza.
O presidente trabalha, agora, para escolher os nomes que vão compor a equipe econômica. Foi defi-nido que o ministro do Pla-nejamento, Dyogo Olivei-ra, ocupará a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social). Esteves Colnago, atual secretário--executivo da pasta, será o novo chefe do Planejamen-to. O acordo foi confirmado ontem.
Não há definição de quem ocupará a Fazenda, chefiada por Henrique Mei-relles, que analisa possível candidatura à presidência – ele se filia ao MDB amanhã, na sede do partido.
Caso Meirelles de fa-to decida se candidatar, o mais cotado para assumir o cargo é o atual secretário executivo da pasta Eduardo Guardia.
Semana tensa. Após ministro Barroso liberar 10 presos da Operação Skala, entre eles os aliados coronel João Batista Lima e o ex-ministro Wagner Rossi, presidente refaz equipe ministerial de olho na articulação com o Congresso
Com amigos soltos, Temer dá posse a novos ministros
Presidente vive tensão de possível nova denúncia da PGR | ALLAN SANTOS/ PLANALTO
FABIANE GUIMARÃESMARCELO FREITASMETRO BRASÍLIA
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli pode ter que revisar a liminar, concedida na semana passa-da, que autoriza o ex-sena-dor Demóstenes Torres (PTB) a disputar as eleições. A PGR (Procuradoria Geral da Repú-blica) entrou com um pedido para que a liminar seja barra-da pelo ministro.
Demóstenes foi cassado em outubro de 2012 pelo ple-nário do Senado, sob a acusa-ção de participar da organiza-ção criminosa supostamente comandada pelo bicheiro Car-los Cachoeira. Com base na decisão do Senado Federal, ele está inelegível até 2027.
Uma liminar concedida por Toffolim porém, autori-zava o ex-senador a disputar as eleições já que, de acor-do com a defesa de Demós-tenes, as provas que o con-denaram foram invalidadas anos depois, o que invalidaria também a suspensão de seu mandato.
Toffoli o manteve afastado, mas permitiu que ele se can-didate – o que não agradou em nada a PGR. “Em nome da segurança jurídica que exige o pleito eleitoral de 2018”, diz a procuradora-geral Raquel Dodge, teria que se ignorar o pedido do ex-senador já que o STF não é “o instrumento cabível” para esta decisão.
BRUNO BUCIS/METRO BRASÍLIA
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br 06| {BRASIL}
Um a cada três adolescentes que bebem iniciou o consu-mo do álcool entre 11 e 15 anos. No total, 62,3% dos adolescentes admitem o consumo de bebida alcoóli-ca. Os dados foram divulga-dos em pesquisa realizada pela rede de escolas Micro-camp com 2.788 alunos en-tre 11 e 24 anos.
Dentre os adolescentes e jovens ouvidos, o consumo é feito mesmo sabendo do alto risco que a droga traz, já que 71,3% responderam estar cientes dos prejuízos.
Outro ponto que chamou a atenção é o fato de que 52,7% dos entrevistados pos-suem pessoas com problemas de alcoolismo na família.
A maioria, 70,2%, afirma saber que o hábito traz pre-juízo à saúde e uma parce-la de 30,3% dos jovens in-formou que acredita que a bebida alcoólica é porta de entrada para as demais drogas.
As bebidas mais consu-midas pelos jovens são, pe-
la ordem, vodca, rum e te-quila, seguidas por cerveja e vinho.
Segundo Juliano Santos, gestor do Programa de Re-cuperação do Instituto Pa-dre Haroldo, o fato de a be-bida ser considerada uma “droga de entretenimen-to” dificulta a empreitada de reduzir o consumo. “É comum a bebida estar pre-sente na maioria das festas. Muitos não se importam em consumir”, explica.
Segundo ele, também existe dificuldade no con-trole porque trata-se de uma questão cultural. “Ainda existe em algumas famílias, infelizmente, o conceito do pai de que é algo positivo o filho beber com ele, como uma companhia. É preciso conversar sobre malefícios do álcool”, comenta.
Segundo Santos, mes-mo que o jovem não se tor-ne um viciado, ele pode ser prejudicado, como em um acidente de trânsito, por exemplo. “Pode ser que essa
criança não se torne depen-dente, mas o álcool pode fa-zê-la morrer em um aciden-te de trânsito”, diz.
Um dos caminhos, se-gundo Santos, é adotar me-didas semelhantes às que fo-ram tomadas com o cigarro.
“É preciso uma campa-nha mais severa e uma cer-ta ajuda do governo para mostrar que trata-se de uma droga perigosa. As campa-nhas reduziram o número de fumantes no país. Isso poderia acontecer também com a bebida”, completa.
Alto consumo
Segundo dados da OMS (Or-ganização Mundial de Saú-de), o brasileiro teve consu-mo per capta de 8,9 litros de bebida alcoólica em 2016, acima da média interna-cional de 6,4 litros por pes-soa. A média nos países das Américas é de 8,2 litros.
Preocupação. Pesquisa da Microcamp mostra que 62% dos jovens bebem e, deste grupo, 37% iniciaram o consumo antes dos 15 anos
1 a cada 3 jovens começou a beber entre 11 e 15 anos
CENÁRIO PREOCUPANTE Consumo de álcool é comum para a maior parte
FONTE: REDE DE ESCOLAS MICROCAMP
�ú b l i co pesquisado: �7 8 8 jovens entre 11 e 24 anos
CONSUMO
BEBIDAS MAIS CONSUMIDAS
FAIXA ETÁRIA DE USO
FREQUÊNCIA
MOTIVADORES
HISTÓRICO
Admitiram usar álcool
Reconhecem o álcool como uma droga perigosa
Iniciam entre 11 e 15 anos
Iniciam entre 15 e 18 anos
Já tiveram episódio de embriaguez
Afirmam que iniciaram por curiosidade
Por vontade de descontrair
Influência dos amigos
Vodca, rum e tequila
Cerveja
Vinho
Bebem quando saem com amigos
Admitem já ter bebido na escola
Dos jovens admitem ter problemas com álcool na família
Se preocupam com esse histórico
62,3%
71,3%
37,3%
23,3%
30,8%
43,7%
9,8%
5,6%
33,3%
13,6%
52,7%
42%
36,9%
12% 11,3%
43,7%
9,8%
5,6%
33,3%
13,6%
11,3%
Desses...
CARLOS GIACOMELI METRO CAMPINAS
Gepeto para evitar o pixoDireto da Itália, para o Bra-sil, Gepeto esculpe Pinó-quio, o boneco de madeira que sonhava ser um meni-no de verdade, em mural do artista Aleksandro Reis na av. Lions, em São Ber-nardo, no ABC Paulista.
O trabalho foi contrata-
do pela Florense Móveis, depois que o muro cinza do centro técnico da em-presa foi tomado por frases de insultos políticos e pi-chação, segundo Carolina Gonçalves Meroti, gerente de marketing da empresa. “Foi quando decidimos tra-
zer arte para o local.”Assim, a cidade ganhou
um presente em forma de arte de rua, lembrando sua história moveleira. E a ho-menagem veio na figura do talhador Gepeto escul-pindo o famoso boneco.
METRO ABC
Mural fica perto da divisa entre Santo André e São Bernardo | ALESSANDRO VALLE/ABCDIGIPRESS
Surto de Gripe nos EUA põe São Paulo em alertaO alto número de casos de síndromes fortes de gripe re-gistrado nos Estados Unidos, com mais de 26 mil pessoas hospitalizadas desde outubro do ano passado, segundo o CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças, na si-gla em inglês), já coloca as au-toridades de saúde do Estado de São Paulo em alerta pa-ra a próxima temporada de inverno.
O tipo de influenza “da vez” é o A-H3N2, responsável por quase 60 mil registrados de casos de gripe nos EUA. A vacina que será aplicada em São Paulo a partir de 16 de abril na rede pública vai pro-teger contra ele, além das va-riantes A-H1N1 e B-Puket.
“Estamos monitorando os dados semanalmente. Os EUA estão enfrentando uma ativi-dade generalizada de influen-za no período 2017/2018, pa-recido com o que passaram em 2014/2015”, disse a dire-
tora do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, Regiane de Paula. “A situação de lá serve como alerta para nós e exige mudar ações de prevenção.”
Segundo ela, já estão sen-do feitos alertas para que hospitais e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) estejam sensíveis a esse tipo de doen-ça e para estimular a vacina-ção. “É uma campanha que as pessoas já esperam, estão acostumadas a todo ano se vacinarem.”
O Estado de São Paulo pre-tende aplicar 11 milhões de doses da vacina. No ano passa-do, a campanha foi sendo es-tendida a outros públicos-alvo
além dos originais porque so-braram doses na rede pública. E a dose do ano passado tam-bém já protegeu contra a va-riante A-H3N2.
Casos
Neste ano, até 24 de março, a Secretaria Municipal da Saú-de de São Paulo registrou 230 casos de SRAG (Síndrome Res-piratória Aguda Grave) – gri-pe com consequências mais sérias e de registro obrigató-rio. Desses, 8 foram causados pelo influenza H3N2, mas sem nenhuma morte associa-da a esse subtipo de vírus até o momento.
No Estado, segundo a Vigi-lância Epidemiológica, hou-ve 11 óbitos em 2018 devido a essa gripe agravada – o sub-tipo do vírus que os causaram está sendo investigado.
8 casosda gripe ‘americana’ foram registrados em São Paulo neste ano - sem nenhuma morte.
FABÍOLA SALANI METRO SÃO PAULO
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br {MUNDO} 07|
O presidente Donald Trump disse ontem em seu perfil do Twitter que não haverá um acordo sobre a legali-zação do status de imigran-tes jovens conhecidos como “sonhadores”, declarando que a fronteira Estados Uni-dos-México está se tornando mais perigosa.
Depois de publicar uma mensagem de “Feliz Pás-coa” na plataforma de mí-dia social, Trump seguiu com: “Agentes da Patrulha de Fronteira não têm per-missão para fazer o trabalho corretamente na fronteira por causa de leis (Democra-
tas) liberais ridículas como a ‘Catch & Release’ (pegar e largar). Ficando mais perigo-sas. ‘Caravanas’ estão che-gando. Republicanos devem ir para a Opção Nuclear para aprovar leis duras AGORA. ACORDO DACA NÃO MAIS!”.
O Daca (Ação Diferida para os Chegados na Infân-cia) é o programa criado em 2012 pelo ex-presidente de-mocrata Barack Obama que Trump tentou rescindir re-centemente. Projetado pa-ra indivíduos trazidos para os Estados Unidos como fi-lhos por pais que eram imi-grantes sem documentos,
o programa protegeu os in-divíduos da deportação e deu-lhes autorizações de trabalho. Trump também ameaçou acabar com o Acor-do de Livre Comércio da América do Norte, que atual-mente está sendo renegocia-do com o México e o Canadá.
“Eles (os mexicanos) riem de nossas leis de imigração burras (“dumb”). Eles devem parar os grandes fluxos de drogas e pessoas ou eu vou deter sua fonte de dinhei-ro, NAFTA. PRECISAMOS DE MURO!”. METRO
EUA. Magnata também ameaça acabar com o Nafta, acordo que atualmente está sendo renegociado com o México e o Canadá
Trump afirmaque não haverá mais o Daca
Leia mais no metrojornal.com.br
Restos da estação espacial chi-nesa “Tiangong-1” começa-ram a cair ontem à noite (ho-rário de Brasília) na Terra. Em órbita desde 2011, a estação terminou a missão em 2016, e a previsão era de que caísse entre março e abril de 2018. A maior parte deveria explodir na reentrada, mas alguns pe-daços poderiam “sobreviver” até a superfície. METRO
Estação espacial cai na Terra
Israel não irá investigar mortes
O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieber-man, rejeitou ontem pe-didos de uma investiga-ção sobre a morte de 15 palestinos por militares israelenses durante um ato palestino na fron-teira entre Gaza e Israel na última sexta-feira. Lie-berman disse que os sol-dados na Faixa de Gaza “merecem uma medalha” pelo trabalho. METRO
Morre ex-ditador Efraín Ríos Montt
O ex-ditador militar Efraín Ríos Montt mor-reu ontem de manhã, informou seu advogado, Luis Rosales. Ele tinha 91 anos. Ríos Montt, que governou a Guatemala de 1982 a 1983, foi con-denado em 2013 por ge-nocídio em razão da sua sangrenta administração da nação centro-ameri-cana durante sua guerra civil. METRO
Carro da polícia atropela mulher
Um carro da polícia atro-pelou ontem, em Sacra-mento, uma mulher que participava de um pro-testo contra a morte de Stephon Clark, jovem negro de 22 anos balea-do com 20 tiros duran-te uma ação policial, no último dia 18 de mar-ço, após seu celular ser confundido com uma ar-ma. A mulher atropelada passa bem. METRO
EUA 15 palestinos Guatemala
Tiangong-1: missão concluída em 2016 e retorno em 2018 | DIVULGAÇÃO / CSMA
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br 08| {ECONOMIA}
Limites de dedução
Dependentes:R$ 2.275,08
Educação:R$ 3.561,50
DECLARAÇÃO COMPLETA
Empregado doméstico:R$ 1.171,84
Saúde:NÃO HÁ LIMITE
ACERTO DE CONTAS COM O LEÃOPRAZO FINAL
O prazo termina às 23h59m59s de 30 de abril. Quem entregar depois disso está sujeito a multa de 1% do imposto devido ao mês, até o limite de 20%. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74
Recebeu mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano
Ganhou mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano
QUEM PRECISA DECLARAR
Basta estar numa situação
Teve ganho com a venda de bensComprou ou vendeu ações na Bolsa
Recebeu mais de R$ 142.798,50 em atividade rural ou tem prejuízo rural a ser compensado
Pode deduzir 20% no valor tributável, limitado a R$ 16.754,34
DESCONTO SIMPLIFICADO
Era dono de bens de mais de R$ 300 mil
Passou a morar no Brasil em qualquer mês de 2017 e ficou aqui até 31 de dezembro
Vendeu um imóvel e comprou outro num prazo de 180 dias, usando a isenção de IR no momento da venda
No site da Receita, apenas para quem possui certificado digital, pelo o serviço “Meu Imposto de Renda”, no e-CAC (centro virtual de atendimento)
Em qualquer computador, baixando o programa do IR 2018
Em tablets ou celulares, por meio do aplicativo “Meu Imposto de Renda”
COMO DECLARAR
FONTE: RECEITA FEDERAL
Painel inicial: terá informações das fichas que poderão ser mais relevantes para o contribuinte
Dependentes: será exigido o CPF de dependentes a partir de 8 anos. Até então, a obrigatoriedade valia somente para dependentes com 12 anos ou mais
NOVIDADES
Declaração de bens: foram incluídos campos para informações como número de registros, área, localização do bem, CNPJ de empresas e/ou instituições financeiras e Renavam. O preenchimento só será obrigatório em 2019, mas a Receita aconselha a inclusão dos dados neste ano
Cálculo do imposto: será informada a alíquota efetiva utilizada no cálculo da apuração do imposto
Darf: será possível imprimir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais para pagamento de todas as quotas do imposto, inclusive as que estão em atraso
“Meu Imposto de Renda”: programa substituirá o m-IRPF, a retificadora on-line e o rascunho. Permite o preenchimento de declarações do IRPF 2018, originais e retificadoras
Imposto de Renda. Contribuinte tem mais 29 dias pela frente, incluindo hoje, para ‘ficar com a ficha limpa’ na Receita Federal
i
até dia 30
Quem ainda não entregou a declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) des-te ano tem até o próximo dia 30 de abril, uma segunda-fei-ra, para acertar as contas. A expectativa do Fisco é rece-ber 28,8 milhões de declara-ções, 300 mil a mais do que em 2017. Até a última sexta--feira, 6,44 milhões de con-tribuintes haviam feito a sua parte – 22,4% do esperado. As restituições são pagas de acordo com a data da entre-ga – receberá primeiro quem enviar a declaração antes.
É obrigado a declarar quem recebeu rendimen-tos tributáveis em 2017 aci-ma de R$ 28.559,70. Tam-bém precisa entregar o documento quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
Os contribuintes que perderem o prazo estarão sujeitos ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% sobre o imposto devido. METRO
Plano agrícola 18/19 tem mesmo volume de verbasEm debate com produto-res rurais, em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, na se-mana passada, o secretário de Política Agrícola do Ma-pa (Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimen-to), Neri Geller, disse que o Plano Agrícola e Pecuá-rio (PAP) 2018/2019 deverá manter, no mínimo, os R$ 188 bilhões aprovados para a colheita passada.
O diretor de Crédito do Mapa, Wilson Vaz Araú-jo, alerta que “a agricultu-ra não pode prescindir de níveis adequados de recur-sos ao produtor, pela sua importância no controle da inflação, na balança co-mercial e na retomada do crescimento econômico”. O diretor disse ainda que o plano poderá ser apresenta-do um pouco mais cedo es-te ano. Em 2017 o PAP foi anunciado em 7 de junho.
Entre as novidades do Mapa para o Plano Safra 2018/2019 estão a implan-tação de um sistema de seguro que seja feito por meio de leilão direto para o produtor, e não pelo agente financeiro. “Eu reconheço que nós precisamos avan-çar. Por isso, façam enca-minhamentos práticos, e a
gente altera o que seja fac-tível”, completou Geller.
A principal reivindicação de produtores é a redução da taxa de juros para o pró-ximo Plano Safra. A logísti-ca e a melhoria da infraes-trutura de transporte fora, outras reivindicações im-portantes: a conclusão da pavimentação da BR 163 e a implantação de ferrovia li-gando a região Centro-Oes-te ao terminal de Mirititu-ba, no Pará, e aos demais portos do Arco Norte.
Os juros poderão recuar a partir de julho quan-do começarem os prepa-rativos para o novo ciclo de produção. O corte se-rá feito para seguir as re-duções que estão ocorren-do na taxa básica de juros, a Selic, fixada em 6,5% ao ano, contra os 8,5% anuais cobrados sobre as opera-ções de custeio. O saldo de aplicação de 2017/2018 de-verá ser de R$ 150 a 155 bilhões até 30 de junho.
METRO COM PARANÁ PORTAL
Ao menos R$ 188 bi serão aplicados, segundo Ministério | DIVULGAÇÃO
FOTOGRAFE E GUARDE!
Para proteção. Novas tecnologias usadas pela polícia pelo mundo para turbinar a segurança pública
Polícia equipadaPLUS
+
Segurança
No BrasilA Polícia Militar de
São Paulo usa óculos
com uma minicâmera
acoplada, que filma
o público e envia
as informações em
tempo real para um
HD (Hard Disk) onde
está gravado o banco
de dados da PM. Desta
forma, o equipamento
identifica e avisa o
policial sobre suspeitos,
pessoas desaparecidas
e até veículos com
irregularidades.
LENTES INTELIGENTESRecentemente, foi revela-do que a polícia ferroviária chinesa está usando óculos de sol de reconhecimento facial para capturar suspei-tos nas estações de trem.
O dispositivo, semelhan-te ao Google Glass, está vinculado a um banco de dados que pode combinar viajantes com suspeitos. Os óculos já ajudaram a iden-tificar sete supostos crimi-nosos envolvidos em se-questros e golpes.
Eles também detiveram outras 26 pessoas que es-tavam usando cartões de identificação falsos.
MOTOCICLETA VOADORACarros e motos voadoras são vistos somente em fil-mes de ficção científica. A polícia de Dubai deci-diu levar aos céus a moto-cicleta voadora chamada Scorpion, projetada pe-la empresa de tecnologia russa Hoversurf. O veícu-lo depende de quatro hé-lices para se manter no ar, sendo capaz de atingir 60 km/h em 25 minutos. Além disso, a engenhoca tem câmeras para gravar motoristas imprudentes.
METRO INTERNACIONAL
POLICIAL ROBÔA ideia de um robô
policial patrulhando as ruas ganhou
popularidade no final da década de 1980, com o lançamento
do filme “Robocop”. Quase 30 anos depois,
é lançado o primeiro policial robótico em
Dubai. Ele é capaz de ler rostos humanos e identificar possíveis
malfeitores. E os cidadãos que quiserem
denunciar um crime podem fazê-lo pela
tela touch encontrada no coração do novo
Robocop.
CONTROLANDO A MULTIDÃOPara monitorar, controlar e dispersar manifestações populares, a polícia indiana contratou um drone. O robô sobrevoa o protesto e dispara até vinte bolas de paintball por segundo, ao mesmo tempo em que dispersa gás lacrimogêneo nos focos de confusão.
FOTOS/DIVULGAÇÃO
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br {PLUS} 09|
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br 10| {CULTURA}
Música. Projeto “Samba de Bamba” traz Leandro Fregonesi para show que apresenta novos nomes do gênero
Samba agita Curitiba
Amanhã, às 20h, na Caixa
Cultural Curitiba, Rua Con-
selheiro Laurindo 2080,
Centro. Ingressos: R$20 in-
teira e R$10 meia entrada,
compra no local.
Serviço
Leandro Fregonesi em show |DIVULGAÇÃO
Curitiba recebe amanhã o cantor e compositor Lean-dro Fregonesi. O artista é convidado do projeto Sam-ba de Bamba, que já está na sexta temporada.
Ele coleciona mais de 400 composições, das quais algumas ganharam intér-pretes como Diogo Noguei-ra, Alcione e Beth Carvalho. A última se tornou uma amiga pessoal e o considera um dos melhores sambistas da nova geração, incluindo até mesmo duas músicas de Leandro em seu disco ven-cedor do Grammy: “Nosso Samba Tá na Rua”.
O cantor agradece a defe-rência da amiga, mas ressal-ta: “Em Arte não há melho-res ou piores... há o gosto de cada artista, as buscas, o re-cado que se quer passar na-quele contexto”.
Para esta apresentação, ele trará um repertório ba-seado no seu mais recente DVD e CD “Vai Ter Fuzuê”, além de outras canções
que fazem parte de seus 15 anos de carreira.
Na agenda de proje-tos futuros do músico es-tá inclusa a produção de um álbum comemorando o tempo dedicado à arte. A carreira iniciou aos 16 anos de idade e o interesse pe-lo ritmo, conta, se deu por crescer ouvindo canções dos anos 80 e 90, tendo co-mo inspiração artistas co-mo Zeca Pagodinho e Mar-tinho da Vila.
Esses nomes também o ensinaram que o gênero re-presenta mais que entre-tenimento, mas tem rele-vância cultural. “Às vezes se torna mais contunden-
te a mensagem passada com poesia...isso desperta a consciência sem agredir, sem constranger”, explica ele ao falar sobre temas crí-ticos da sociedade.
O cantor também acredita que o samba representa a al-ma brasileira, por abraçar di-versas variações regionais. E que incorpora, de forma an-tropofágica, influências de outras culturas, as traduzin-do com brasilidade.
O evento que recebe-rá Leandro Fregonesi acon-tece também em outras ci-dades do país, como Recife e Brasília, sendo promo-vido pela Caixa Cultural.
METRO CURITIBA
“Em arte não há melhores ou piores...há o gosto de cada artista, as buscas, o recado que se quer passar naquele contexto”
LEONARDO FREGONESI, CANTOR
2CULTURA
Chris Pratt
Visita ao paísIntérprete do Senhor
das Estrelas na franquia Marvel nos cinemas,
o ator americano vem ao Brasil pela primeira
vez, nesta semana, para divulgar “Vingadores: Guerra Infinita”, que
estreia dia 26 de abril.
DIVULGAÇÃO
Dirigida por Danny Boyle, a série “Trust” relata o seques-tro e pedido de resgate mul-timilionário do jovem John Paul Getty 3º, herdeiro da for-tuna oriunda do petróleo da família Getty. O caso aconte-ceu em 1973, em Roma, e foi retratado este ano no filme “Todo o Dinheiro do Mundo”. A história ganha agora o for-mato de série, que estreia ho-je, às 21h, no canal pago Fox Premium 1, e reúne no elen-co Donald Sutherland e Hil-lary Swank, respectivamente, como o avô e a mãe do rapaz.
Sua personagem sofre mui-ta angústia. Como você se preparou para interpretá-la?Eu me esforcei para enten-der o que ela viveu, o que ela sentiu durante toda a expe-riência do sequestro de seu fi-lho, o fato de não saber ele estaria vivo no dia seguinte. Não sei se existe algo pior pa-ra alguém do que experimen-ta a possibilidade de perder o próprio filho. Acho que estar próxima do tema e entender
que muitas pessoas passam por isso era o que eu mais precisava para ter empatia.
Sua personagem foi inter-pretada por Michelle Wil-liams no filme “Todo o Di-nheiro do Mundo”. Você teme que sua atuação seja comparada com a dela?Não, de forma alguma. Sem-pre pensei que era um bom sinal que mais de uma pes-soa quisesse contar a mesma história. Os diretores de am-bas as produções são geniais. Admiro o trabalho de Michel-le e sinto que estou em óti-ma companhia ao interpretar o mesmo papel dela em um meio diferente. O que o filme mostra não é o mesmo que se passa na série.
Como você se sente ao re-gressar à TV após 20 anos na indústria do cinema?Muita gente do cinema agora trabalha também para a tele-visão. Há muitas histórias in-teressantes sendo contadas ali. Acho que os filmes estão
se arriscando cada vez menos em comparação com antes. Sinto que muitas histórias ge-niais estão tomando conta da tela pequena porque essas plataformas estão apostan-do em riscos. Fazer TV hoje também é muito diferente do que era na minha época. O cruzamento atual do cinema com a TV não é só de atores, mas de diretores, produtores e roteiristas, e isso dá muito peso a essa indústria.
Que conselho você daria pa-ra a verdadeira Gail Getty?Não a aconselharia a fazer nada diferente do que fez, porque, ao fim, ela confiou em seus instintos para tomar decisões e também em sua fortaleza para buscar o me-lhor para ela e sua família. Ela demorou para se dar con-ta de que ela mesma devia tocar as coisas porque sua fa-mília não a apoiou como ela esperava. Acho isso inspira-dor e me faz lembrar de vi-ver sempre dessa maneira.
METRO INTERNACIONAL
HILLARY SWANK
Atriz vencedora do Oscar vive mãe desesperada com sequestro do fi lho na
série ‘Trust’, que estreia hoje
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br {CULTURA} 11|
Lançamento. Músico coletou participações de artistas de 13 países ao longo de 11 anos para criar riqueza sonora do álbum ‘Omindá’
Água conduz ‘projeto da vida’ de André Abujamra
Álbum busca celebrar comunhão entre diversos povos e artistas | MUSTAFÁ SEVEN/DIVULGAÇÃO
“OMINDÁ – A UNIÃO DAS ALMAS
DO MUNDO PELAS ÁGUAS”
ANDRÉ ABUJAMRAINDEPENDENTE DISPONÍVEL EM
STREAMING
Para elaborar o trabalho, artista percorreu Rússia, Japão, EUA, Argentina, Uruguai, Índia, Mali, França, Portugal, Bulgária, Jordânia, República Checa e Brasil
O multiculturalismo sem-pre foi um elemento forte-mente presente no traba-lho de André Abujamra. No álbum “Omindá – A União das Almas do Mundo Pelas Águas”, que acaba de ser lançado, o artista aprofunda essa toada de forma radical.
Ao longo de 11 anos, Abu percorreu 13 países, por on-de coletou participações de artistas locais. Com eles, en-riqueceu as 15 faixas que compõem o disco, produzi-do de forma independente.
A ideia de água – e a au-sência de fronteiras que elas experimentam – norteia to-das as composições, que convocam justamente à co-
letividade e a essa mistura livre entre povos colocada à prova pelo artista.
O título do disco vem do idioma Yorubá. Nele, Omin é água e Da é alma. A junção dos dois termos gera, portanto, a noção de comunhão reafirmada pe-
lo álbum, valorizada com a troca de sonoridades que promove uma conexão en-tre o Brasil e o resto do mundo.
Essa perspectiva está presente desde a faixa de abertura, “Real Grandeza”, na qual Abu canta “A real grandeza é de onde vim / A real grandeza é pra on-de eu vou”.
Entre os destaques das colaborações internacio-nais estão a Orquestra Filar-mônica da Cidade de Praga e o tradicional coral de se-nhoras O Mistério das Vo-zes Búlgaras, com os quais o artista gravou as bases das canções. METRO
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
www.metrojornal.com.br 12| {CULTURA}
O 27º Festival de Teatro de Curitiba chega à sua segun-da semana, e uma das mon-tagens de grande destaque da programação é a peça “O Jor-nal: The Rolling Stone”, den-tro da Mostra 2018 e baseada no texto do dramaturgo britâ-nico Chris Urch.
Com direção de Kiko Mas-carenhas e Lázaro Ramos, o espetáculo tem como cená-rio Uganda, país onde a ho-mossexualidade era proibida até 2014, e conta a história de três irmãos que, após a morte do pai, precisam reconstruir as suas vidas e tentar seguir em frente. Dembe e Wummie se dedicam aos estudos para progredir diante do meio de-sigual em que vivem, enquan-to o irmão Joe se prepara para virar pastor da igreja.
Tudo muda quando Dem-be conhece Sam, um jovem
médico irlandês por quem se apaixona e com quem come-ça a viver um romance proibi-do que acaba afetando a vida de todos ao seu redor.
Condenados pela lei, que permite os cidadãos denun-ciarem gays, Dembe e Sam precisam escolher entre se separar ou arriscar a própria vida para viverem o seu rela-cionamento. A montagem, que também aborda ques-tões religiosas que disse-minavam mitos sobre a co-munidade LGBT da época, é inspirada em fatos reais e faz
referência à publicação ugan-dense The Rolling Stone que, em 2010, publicou uma lista com 100 nomes de homosse-xuais incitando que os leito-res enforcassem as pessoas mencionadas.
As sessões contam com in-térprete de libras e aconte-cem hoje e amanhã às 21h no Guairinha, com ingressos a R$70.
ColaborativoOutro grande destaque que estreia hoje no 27º Festi-val é o espetáculo holan-dês “Vamos Fazer Nós Mes-mos”, com sessões hoje às 21h e amanhã às 17h30 e às 21h no Teatro Sesc da Esqui-na. A montagem é um musi-cal colaborativo que aborda a inclusão e outras questões sociais, e a entrada custa R$70. METRO CURITIBA
Festival de Curitiba. Peça sobre relacionamento gay sob pena de morte em Uganda é apresentada na segunda semana do evento
“O Jornal: The Rolling Stone” aborda o preconceito e questões religiosas | DIVULGAÇÃO
História em Uganda é destaque da 2ª semana
‘Rapsodos’ traz técnica grega ao FringeA Mostra Fringe do Festival de Teatro segue promoven-do uma série de opções pa-ra todos os gostos, e uma das opções é a peça “Rapsodos”, que traz à capital paranaense grandes nomes da cena nacio-nal como Maureen Miranda e Adriano Petermann.
Trazida a Curitiba pelo co-letivo El Camino, a peça faz um resgate do rapsodo, uma antiga arte de contar histórias em que cada pessoa deve con-tar e cantar a sua narrativa de
forma única e original. A mon-tagem traz aos palcos curitiba-nos uma cultura da antiguida-de em que os rapsodos abriam as Olimpíadas em uma espé-cie de competição para ver quem performava melhor nas contações de histórias.
A peça “Rapsodos” é con-duzida com música ao vivo e por meio de fragmentos de “Ilíada”, uma das principais obras da Grécia Antiga que reúne poemas épicos escritos por Homero.
As sessões do espetáculo acontecem hoje às 19h, ama-nhã às 21h, quarta às 19h, quinta às 23h, sexta às 20h e domingo às 17h na Bicicleta-ria Cultural com ingressos a R$30.
Fringe -2 Outra estreia na Mostra é “Ela Não É Simone, Ela Não É Nin-guém”, que conta a trajetória de uma jovem atriz patologi-camente insegura e viciada em antidepressivos. Apesar
de ver o seu espetáculo co-mo um sucesso de público, a montagem é um fracasso de críticas, o que mexe mais ainda com o seu psicológico. A peça se baseia na relação real entre os dois atores fora do palco.
As sessões acontecem hoje às 12h e às 16h e ama-nhã às 16h no Auditório Brasílio Itiberê da Secre-taria de Estado da Cultu-ra, com ingressos a R$30.
METRO CURITIBA
Dança e oficinas na Mostra Interlocuções
Coletivo artístico El Camino resgata arte da antiguidade | DIVULGAÇÃO
Não só de teatro e música vi-ve o 27º Festival de Curiti-ba, a dança também é uma das artes contempladas pe-lo evento e isso pode ser con-ferido na oficina “Dança Pa-ra Todos os Corpos”, que abre hoje ao público.
A atividade, ministrada pelo bailarino e coreógrafo paulista Marcos Abranches, tem como proposta trabalhar com os participantes práticas de consciência corporal, ex-ploração de movimento e de respiração e concentração que serão trabalhadas em 12
horas de oficina durante 3 dias do Festival.
Por meio desse curso, o coreógrafo, portador de defi-ciência física, visa trabalhar com a inclusão social e com a ideia de que toda e qual-quer atividade proposta pos-sa ser acessível a todos que quiserem participar daque-la vivência, de modo a não excluir ninguém. A oficina acontece de hoje a quarta-fei-ra às 14h na Casa Hoffman e a entrada é gratuita.
Outro destaque é a ofici-na “Thiago Rodrigues: Um
Teatro Político Atravessado de Afeto”, que mergulha no universo das obras do drama-turgo de diretor português. Na ocasião, o público poderá saber mais sobre o teatro de Thiago, caracterizado por ser baseado nas injustiças sociais e nas aberrações da socieda-de mundial.
A atividade, ministrada pe-lo jovem diretor da nova gera-ção francesa Thomas Quillar-det, convida os participantes a lerem os textos do seu re-pertório, como “By Heart”, “Bovary”, “Sopro e Tristeza” e
“Alegria na Vida das Girafas”, e a improvisarem a partir dos seus temas. A oficina aconte-ce hoje e amanhã às 14h no Espaço Cultural Pé no Palco com entrada gratuita.
Outra opção de oficina é “Histórico Biográfico da Cena Moderna e Contemporânea no Brasil”, que traz ao públi-co um percurso por 7 gera-ções de artistas brasileiros no eixo entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A oficina é gratui-ta e acontece hoje e amanhã às 14h no Teatro Cena Hum.
METRO CURITIBA Marcos Abranches ministra oficina acessível a todos | DIVULGAÇÃO
R$ 70é o preço do ingresso para as peças “O Jornal: The Rolling Stone” e “Vamos Fazer Nós Mesmos”.
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
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Formado em ciência sociais pela USP (Universidade de São Paulo), o jornalista Juca Kfou-ri, 68 anos, presenciou diver-sos momentos da política, fu-tebol e cultura brasileira nos quase 50 anos de carreira. No livro da vez é “Confesso que perdi – Memórias”, ele traz as principais lembranças do jor-nalista, Em entrevista ao Me-tro Jornal, Juca falou sobre a obra
Você explica no livro que o nome foi escolhido porque, quando jovem, imaginava tudo diferente do que é ho-je. O que você pensava pa-ra o país naquela época que não se concretizou?
Eu gostaria que o Brasil fos-se um país incomensuravel-mente mais justo do que é. O Brasil é um país de um capi-talismo selvagem com todas as iniquidades e violências que a gente tem visto. Gosta-ria de um país muito mais de-mocrático, em que as campa-nhas eleitorais fossem muito menos regidas pelo poderio econômico do que são. Gos-taria que o futebol brasilei-ro não fosse o exportador de “pé de obra” que é hoje em dia, que os nossos jogadores e ídolos ficassem aqui, que a gente tivesse um futebol pa-recido com o que é o basque-te americano. E que o jorna-lismo não fosse tão parcial,
que realmente houvesse a li-berdade de imprensa e não de empresa.
Durante esses quase 50 anos de carreira. O que mudou em você como jornalista?Eu passei a ter uma visão dos bastidores que eu não tinha, passei a olhar para as coisas com um nível de informa-ção e conhecimento diferen-te. Ao mesmo tempo que isso me fez mais bem informado, me trouxe alguns desencan-tos. Você se decepciona com pessoas que você achava uma coisa a distância e perto vo-cê vê que é outra. Você se de-cepciona com o futebol, por exemplo.
Você nunca escondeu ser co-rintiano e sempre se posi-cionou à esquerda no es-pectro político. Como é para você conciliar suas posições com sua profissão?Acho que o jornalismo tem de ser transparente. O jorna-lista tem lado. Negar que tem lado é mentir para os leito-res, ouvintes e telespectado-res. Uma coisa é você ter lado e distorcer, outra coisa é você ter lado e contar as coisas co-mo são tendo a sua perspec-tiva. Você não pode esconder que tem uma formação, um jeito de ver o mundo. Eu pre-firo me posicionar a esconder quem eu sou.
METRO ABC
JUCA KFOURIEm entrevista ao Metro Jornal, o jornalista comenta os principais relatos do seu último livro, que reúne memórias dos quase 50 anos de profi ssão.
‘PREFIRO ME POSICIONAR’
EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018www.metrojornal.com.br 14| PUBLIMETRO
Leitor fala
Minha Casa, Minha VidaA Caixa Econômica Federal entregou, com quase 2 anos de atraso, em 2012, o Conjunto Residencial Boa Esperan-ça 1, 2 e 3, todos localizados na peri-feria de Curitiba, bairro Tatuquara, empreendimentos de habitação po-pular dentro do programa de habita-ção federal Minha Casa, Minha Vida. Passados 6 anos da entrega, até hoje a Caixa não emitiu documento de or-dem de retirada das escrituras públi-cas destes imóveis junto aos cartórios, ou seja por mais que o morador esteja pagando as prestações religiosamen-te em dia, não tem em mãos qualquer documento oficial que assegure o di-reito a propriedade. O que foi entre-gue, devido a inúmeras reclamações, é um documento simples- tipo contra-to- que aliás não vem com assinatura, nem carimbo da Caixa econômica.Ano passado, funcionários da Caixa es-tiveram entregando alguns contratos para moradores, alegando que contra-tos originais teriam “sumido” do ban-co, Oras, como pode um banco federal extraviar contratos de financiamento de um programa federal de habitação?No bairro apenas os moradores do Con-junto Boa Esperança 1 são obrigados a pagar as prestações, outros moradores dos Conjuntos Boa esperança 2, e 3 são totalmente isentos de pagamento, por-que entraram no PAC.CÉLIO BORBA - CURITIBA
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Cruzadas
Sudoku
Soluções
Seu regente Marte forma conjunção com Saturno, condição que recomenda perseverança e foco em
metas a longo prazo.
Temas que envolvam estudos, viagens e aperfeiçoamento profissional despertarão atenção extra para definir
projetos.
Questões materiais e profissionais estão mais propícias a pesquisas e moderações. Confidências serão
mais frequentes em relacionamentos.
O momento é de consolidar planos em sociedades ou em assuntos com quem tenha vínculo. Vida afetiva
apontando novas responsabilidades.
Situações que envolvam seu ritmo e seus horários são propensas a serem revistas. Momento de atenção extra
ao corpo e saúde.
Marte e Saturno formam conjunção em seu signo, o que marcará nova etapa diante de
decisões e responsabilidades por metas a longo prazo.
Questões financeiras e materiais tomarão empenho para objetivos a longo prazo. Tendências a lentidão
na resolução de alguns temas.
Atente-se para que sacrifícios e desgastes por outras pessoas não tirem seu tempo para objetivos
mais efetivos em sua vida.
Temas que envolvam grupos e mesmo instituições tomarão envolvimento para resolver assuntos.
Tendências a novo momento de amizades.
Período para aproveitar divulgações e formas criativas de expor seu trabalho. Momento para mais
seriedade com temas da vida amorosa.
Responsabilidades associadas a família ou a temas domésticos serão mais frequentes de tomar
atenção. Evite apressar situações.
Burocracias e temas que envolvam papéis são propensos a tomar empenho em trabalho
e finanças. Nova etapa para ampliar conhecimentos.
Horóscopo Astrólogo de Plantãowww.astrologo.blog.br
guisalviano@gmail.comPor: Guilherme Salviano
Os pets também nãopodem ingerir café e alho
A Páscoa é o melhor feriado para se lambuzar de choco-late sem culpa. Infelizmen-te, por mais que gostemos dos nossos amigos mais fiéis, a festa não é para to-dos, já que o doce mais fa-moso do planeta é extre-mamente tóxico para os animais de estimação,
Isso acontece por que em sua composição o chocola-te contém teobromina, um princípio ativo do cacau, que é perigoso para os pets. A quantidade dessa substân-cia aumenta de acordo com a maior concentração de ca-cau, se elevando à medi-da que o chocolate torna-se mais amargo.
A gravidade da compli-cação ao pet dependerá do porte, peso e sensibilidade do animal à substância. “De modo geral, em cães, é de 100mg a 165mg por quilo e em felinos é de 80mg a 150mg por quilo. Acima de 250mg/kg a dose passa a ser letal. Sinais clínicos leves podem ser observados em cães que ingeriram 20mg por cada quilograma”, ex-plica a médica veterinária Cibele Ruiz.
Os sintomas dependem da
quantidade ingerida e do es-tado de saúde do animal, po-dendo surgir isoladamente ou de maneira concomitante. Os mais comuns são excitação, nervosismos, batimento car-díaco acelerado, dor abdomi-nal, vômito, diarreia, sede ex-cessiva, respiração acelerada, tremores, espasmos muscula-res e até mesmo convulsões.
De acordo com Cibele. as manifestações clínicas po-dem surgir entre 6 e 12 ho-ras após a ingestão do cho-colate, e os tratamentos com maior êxito começam até três horas após a ingestão. “Quando o tratamento é ini-ciado de maneira tardia, e já existe a incidência de com-plicações cardíacas e episó-dios convulsivos, a taxa de mortalidade é bastante ele-vada”, alerta Cibele.
A morte após a ingestão acontece em um período de 24 horas. O tempo de recupe-ração pode levar até três dias.
“Meu apelo é para esse pe-tisco que parece inocente não seja ofertado aos animais”, aconselha a veterinária. Pa-ra quem não resiste, a dica é procurar chocolates desenvol-vidos especialmente para os pets. METRO
Não dê chocolate para os bichinhos!De olho. Alimento causa intoxicação alimentar nos animais e pode ser fatal!
PIXABAY
Os invasores
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018
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3ESPORTE
Inspiração
Daniel AlvesDepois de conquistar seu
36º título na carreira após
a vitória do PSG na Copa
da Liga Francesa, Daniel
Alves fez questão de
exaltar seus pais e dizer
qual é seu legado na
vida: “inspirar pessoas.”
“Obrigado por vosso
esforço [seus pais],
porque graças a isso, sigo
na batalha para inspirar
outros brasileiros. Ser
inspiração para outras
pessoas é meu legado
nessa vida.”
Everton balançou as redes duas vezes | VINICIUS COSTA/FUTURA PRESS
Voltando a mostrar ser um ti-me de outra realidade compa-rado com os concorrentes do Gauchão, o Grêmio venceu o Brasil-Pel por 4 a 0, na Arena, ficando pela formalidade de disputar mais 90 minutos de ser campeão estadual, o que não ocorre desde 2010.
A superioridade do Grê-mio foi vista do primeiro ao último segundo da partida de ontem. O que fez a diferença no placar ser tão elástica foi a expulsão de Éder Sciola, no fim do 1º tempo. Em dividi-da pelo alto com Luan, o la-teral do Brasil-Pel recebeu de Anderson Daronco o segundo cartão amarelo, sendo, conse-quentemente, expulso. Com um jogador a mais, ficou fácil para os tricolores.
Até o cartão vermelho, o Grêmio abafava, mas tinha dificuldades para entrar na
área adversária. Foram três oportunidades para o cam-peões da América. Na me-lhor delas, Pitol salvou chu-te de Jael.
Sem o lateral direito, o es-paços surgiram e com eles os gols gremistas. O primeiro lo-go aos 46 segundos. Everton recebeu de Jael para chutar cruzado. No 2º gol de Ever-ton, aos 24’, nova dobradi-nha com Jael. Dessa vez, a as-sistência do centroavante foi “de letra”. Entre os gols, Alis-son aproveitou rebote do go-leiro para ampliar.
No fim, Ramiro, em co-brança de falta de longe, chutou forte e Pito foi traí-do pelo efeito da bola em um lance defensável. Ain-da teve tempo de Everton acertar a trave e Marcelo Grohe fazer grande defesa.
VALTER JUNIOR/METRO POA
Gaúchão. Grêmio goleiao Brasil-Pel na Arena
O futebol realmente é um es-porte imprevisível. Para mui-tos, o Cruzeiro era o favorito no duelo de ontem, mas o que se viu em campo foi um Atlé-tico-MG com a ‘faca nos den-tes’ e que conseguiu uma vi-tória impiedosa de 3 a 1 sobre o maior rival no Independên-cia lotado.
Com o triunfo gigante, o Galo, comandado por Thia-go Larghi, abre grande van-tagem na luta pelo título do estadual. Ao Cruzeiro, resta fazer uma partida perfeita no Mineirão, no próximo domin-go, a partir das 16h, para le-vantar a taça estadual.
O jogoComo se esperava, os times entraram em campo com pos-turas completamente diferen-tes. Com o benefício de jogar por dois resultados iguais, o Cruzeiro tentou tocar a bola e administrar o jogo. Já o Atléti-co-MG, precisando do triunfo dentro de casa para reverter a vantagem celeste, adotou uma postura agressiva e, com velocidade, tentou achar o gol
logo nos primeiros minutos.Após uma pausa aos 30’
para hidratação, o Galo ano-tou três gols e todos os passes saíram dos pés de Otero. O 1º gol foi em cobrança de falta, que foi escorada por Ricardo Oliveira. Pouco depois, o ve-nezuelano cobrou escanteio e Adilson desviou de cabeça, fa-zendo 2 a 0. Para acabar o 1ºT, Otero lançou bola na área e coube a Ricardo Oliveira am-pliar a vantagem.
No 2ºT Arrascaeta anotou o único gol celeste. METRO BH
Atlético-MG abriu boa vantagem em
busca do troféu | BRUNO CANTINI/ATLÉTICO
Mineiro. Galo bate Raposa e se aproxima do título
Campeonato Inglês
Tottenham quebra jejum e vence o Chelsea
De virada, o Tottenham derrotou o Chelsea por 3 a 1 pela Premier Lea-gue (o campeonato in-glês) e chegou à quar-ta colocação do torneio, com 64 pontos, dentro da zona de classifica-ção para a Liga dos Cam-peões. Com o resultado, o Chelsea estacionou na quinta posição, com 56 pontos. METRO RIO
Tênis
Isner conquista o seu primeiro Masters 1000
Um novo nome entrou na galeria dos vence-dores de Masters 1000. John Isner venceu on-tem o torneio disputado em Miami (EUA). Na fi-nal, o americano bateu o alemão Alexander Zve-rev por 2 sets a 1. Ho-je, quando o ranking da ATP for atualizado, o es-panhol Rafael Nadal vol-tará a ser o número 1 do mundo, ultrapassando o suíço Roger Federer.
METRO POA
Vasco vence Bota com gol no fim
Em uma partida eletrizan-te, o Vasco saiu na frente na corrida pela taça do Cam-peonato Carioca – mais uma vez, com gol decisivo no últi-mo minuto. O Cruz-maltino derrotou o Botafogo, por 3 a 2, no Engenhão, e, agora, só precisa de um empate para se sagrar campeão do torneio. Já o Glorioso precisa vencer por dois gols de diferença.
Nos primeiros minutos, a equipe de Alberto Valentim demonstrou superioridade tática e, aos 3 minutos, abriu o placar. Renatinho aprovei-tou uma saída errada do za-gueiro Paulão e conseguiu se antecipar ao goleiro Martin Silva. O gol foi o primeiro do meia com a camisa alvinegra.
Mas a dominação botafo-guense caiu por terra aos 28 minutos, quando Wagner
cruzou para Pikachu, que pe-gou de primeira e empatou para o Vasco.
Apenas dois minutos de-pois, o meia recebeu, den-
tro da área, cruzamento ras-teiro de Riascos e marcou o gol da virada cruzmaltina.
O placar voltou à igual-dade ainda no final da pri-meira etapa. Aos 44 minu-tos, Luiz Fernando chegou pela direita e levantou para Brenner, que cabeceou di-reto no canto esquerdo do rival.
Vitória no fimNo segundo tempo, o deses-pero das duas equipes pelo desempate falou mais alto e o clássico esquentou. O gol da vitória vascaína só sairia nos acréscimos. Aos 48 mi-nutos, Andrés Rios chutou para o fundo da rede e se tornou o herói do confron-to. O jogo de volta aconte-ce no próximo domingo, no Maracanã, às 16h. METRO RIO
Carioca. Em partida de cinco gols, o Cruz-maltino venceu por 3 a 2 com gol nos acréscimos de Rios; jogo decisivo será no Maracanã
Andrés Rios marcou o gol da vitória no
final do jogo | AYRA HALM /FOLHAPRESS
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE ABRIL DE 2018www.metrojornal.com.br 16| {ESPORTE}
Jogadores do Coxa foram comemorar o gol com a torcida, que não compareceu em peso ontem. Ao contrário dos mais de 30 mil na decisão do ano passado, ontem o público total foi de apenas 10.171 torcedores | GERALDO BUBNIAK/FOLHAPRESS
Os dez dias de prepara-ção fizeram bem ao Coriti-ba. Jogando ontem no Cou-to Pereira, o time venceu o clássico contra o Atlético por 1 a 0 no primeiro jogo da final do Campeonato Pa-ranaense. O gol foi marca-do por Julio Rusch em fal-ta bem cobrada na 1ª etapa.
Na partida derradeira, às 16h do próximo domin-go (8), na Arena da Baixada, o Coxa precisará apenas do empate para levantar sua 39ª taça do Estadual. Já o Furacão vai precisar vencer por dois gols para garantir seu 24º caneco. Vitória ru-bro-negra por um gol levará a decisão para os pênaltis.
“A vantagem é sempre importante, trabalhamos para isto. Tivemos nossas dificuldades, mas consegui-mos controlar bem o jogo. Temos que melhorar muito mais ainda”, analisou o téc-nico Sandro Forner sobre o resultado obtido.
Além da vantagem, a vi-tória quebrou a invenci-bilidade do Rubro-negro, que ainda não havia perdi-do em 14 jogos no Estadual – fora as quatro partidas na Copa do Brasil com o time principal.
Apesar da derrota, o téc-nico Tiago Nunes mostrou serenidade. “Estou mui-to tranquilo. Não é o que a gente gostaria, os atletas fi-
caram chateados porque te-mos certeza que podería-mos ter tido um melhor resultado. Serve de apren-dizado. Podemos reverter o placar diante da nossa torci-da”, declarou.
Enquanto o Alviverde te-rá a semana toda para se preparar para a decisão, o Furacão vai enfrentar o São Paulo pela 4ª fase da Copa do Brasil na quarta-feira, às 21h45, na Arena.
Segundo Nunes, ape-sar de ser um jogo do time de Fernando Diniz, alguns atletas que disputam o Pa-ranaense serão integrados ao grupo principal e o “clu-be está voltado para dar to-do o suporte”. Assim, o fo-co no Atletiba será dado só após a quarta-feira, quando todos os atletas estiverem à disposição.
O jogoA partida foi equilibrada e sem muitas chances claras.
Nas que aconteceram no 1º tempo, Wilson defendeu chute de Ederson e Caio de Evandro.
Aos 28’, Julio Rusch ba-teu falta a poucos metros da meia-lua e colocou no canto esquerdo baixo de Caio pa-ra abrir o placar: 1 a 0 Coxa.
No 2º tempo o Atlético retornou com postura mais ofensiva, mas pouco criou. O Verdão ainda quase am-pliou aos 5’ e aos 10’, mas Pablo finalizou mal e Thia-go Lopes parou em Caio, res-pectivamente. Depois disso, contudo, não assustou mais.
O Rubro-negro domi-nou a posse de bola na par-te final do jogo, porém não conseguiu furar o bloqueio do Coxa, que estava bem postado e apostando nos contra-ataques.
Dessa maneira, o Alviver-de segurou a pequena vanta-gem e a final ficou em aber-to para a decisão na Arena.
METRO CURITIBA
Atletiba. Coxa faz o dever de casa, tira invencibilidade do Furacão na primeira partida da final e jogará por um empate na Arena
Atlético teve a bola, mas pouco fez no Couto. Renan Lodi (foto) apoiou bastante na partida | REINALDO REGINATO/FOLHAPRESS
Alviverde em vantagem
Torcedores brigam em terminais
Mais uma vez torcedores de Atlético e Coritiba cau-saram transtornos na cida-de em dia de clássico.
Ontem pouco antes da hora do almoço, por volta das 11h20, torcedores en-traram em conflito no ter-minal do Santa Cândida e a Guarda Municipal preci-sou conter os grupos com balas de borracha para
que não houvesse um con-fronto com possível depre-dação de ônibus e do pró-prio terminal.
Mais tarde, às 15h30, a briga foi no terminal do Portão. Atleticanos ataca-ram torcedores do Coxa que estavam em um biar-ticulado da linha Santa Cândida/Capão Raso com rojões e pedras. O veícu-lo teve o parabrisa danifi-cado e janelas quebradas. Cinco torcedores foram abordados e encaminha-dos à Central de Flagran-tes. METRO CURITIBA
Violência e vandalismo
Wilson; Marcos Moser, Thalisson Kelven, Romercio e
Léo Andrade; João Paulo , Matheus Galdezani (Vitor Carvalho), Julio Rusch (W. Simião) e Thiago Lopes; Evandro (G. Parede) e Pablo. Técnico: Sandro Forner
Caio; Diego, Zé Ivaldo , Léo Pereira e Renan Lodi;
Pierre , Bruno Guimarães , Matheus Anjos (Demethryus) e João Pedro (Alex Sandro); Marcinho (Yago) e Éderson. Técnico: Tiago Nunes
10
• Gol. Julio Rusch aos 28’ do 1o tempo• Arbitragem. Rafael Traci
CORITIBA
ATLÉTICO
“Fui feliz na cobrança de falta e consegui fazer o gol. Eles tiveram a posse de bola, mas não chegaram muito”
JULIO RUSCH, MEIA DO CORITIBA
“Está tudo em aberto. Temos totais condições de reverter lá em casa” BRUNO GUIMARÃES, VOLANTE DO ATLÉTICO
“A vitória foi boa, mas a vantagem é pequena”
SANDRO FORNER, TÉCNICO DO CORITIBA
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