Fundamentos de Metrologia

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Power Point para explicações gerais.

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  • A Cincia daMedioConjunto de conhecimentos cientficos e tecnolgicos abrangendo todos os aspectos tericos e prticos relativos s medies. do grego:metron - medidalogos - cincia

  • IntroduoA metrologia diz respeito ao conhecimento das medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos.

  • reas da metrologiaBasicamente a metrologia est dividida em trs grandes reas:

    A Metrologia Cientfica, que utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisa e metodologias cientficas.

  • reas da metrologia A metrologia Idustrial, cujos sistemas de medio controlam processos produtivos industritais e so responsveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados.

    A Metrologia Legal, que est relacionada a sistemas de medio usados nas reas de sade, segurana e meio ambiente.

  • Estrutura metrolgica do pas

  • INMETROReconhecimento Internacional O reconhecimento internacional facilita as trocas comerciais das empresas brasileirasOrganismos de Certificao de SistemasLaboratrios e Organismos de InspeoMetrologiaLegalMetrologia Cientfica e IndustrialOrganismos de Treinamento e Certificao de PessoalBIPMIATCA

    INMETRO

    OIMLILACIAF

  • Gerenciar o Sistema Brasileiro de Certificao;Coordenar as redes laboratoriais (RBC, RBLE, RNML);Prover o pas de padres metrolgicos nacionais e participar de programas de intercomparaes com outros pases e com o BIPM;Realizar os trabalhos inerentes metrologia legal;Supervisionar a emisso de regulamentos tcnicos no mbito governamental.

  • Dimensional , Volume e massa especfica, Massa, Vazo, Fora e dureza, Viscosidade, Presso, Temperatura e umidade, Acstica e vibrao, ptica, Eletricidade, Tempo e freqncia, Rdio-freqnciaRBC - Laboratrios de CalibraoRBLE - Laboratrios de EnsaiosMecnica, Automotiva, Metalrgica, Emisso Veicular, Construo Civil, Qumica, Eletro-Eletrnica, Fsica e Qumica, Eletromdicos, Alimentos, Fotometria, Txtil, Celulose e Papel, Brinquedos, Couros e Calados, Atmosfera Explosiva, Sade, Segurana e Meio Ambiente

  • Segurana do Cidado

    Sade e Ambiente

  • Produtos pr-medidos

    Sistemas de medio utilizados nas transaes comerciais

    22 IPEMs , 4 Superintendncias do INMETROCerca de 4000 empregados

  • CLIENTEProdutos / servios

    Em conformidade

    Qualidade Intrnseca

    Atendendo as Necessidades dos clientesCalibraesMediesEnsaioProcessos MetrolgicosAvaliao da Conformidade - Compulsria - Exigncia do clienteNecessidades do mercado - Normalizao - Especificaes tcnicas - Regulamentos - Normas

  • EMPRESASProdutos e Servios

    - Pr-medidos- Alimentcios- No-alimentcio

    Instrumentos de Medidas MaterializadasMETROLOGIARGO CONTROLADORCdigo de Defesa do ConsumidorResolues, portarias e regulamentos tcnicosResultadosEntradas

  • Certificao de produtos e sistemas um conjunto de atividades realizadas por uma organizao de terceira parte (organizao independente) para atestar e declarar que um produto, servio, pessoa ou sistema est em conformidade com os requisitos tcnicos especificados.

  • Controle e medio de alimentos e produtos industrializados e comercializados.Taxmetro: medio do valor da tarifa. Medio da quantidade de combustvel.Medio da hora.Medio do consumo de energia eltrica, ligaes telefnicas, gs e gua.Equipamentos e instrumentos utilizados na medio e controle da sade do cidado.

  • Importncia da MetrologiaO comrcio internacional exige demonstrao de equivalncia entre padres nacionais de medidas.No possvel para um pas desenvolver tecnologias de ponta com uma metrologia rombuda. (J.I.Vargas)A maioria dos aspectos da vida no mundo industrializado depende de medies e o contnuo aumento na complexidade das tecnologias modernas demanda melhoria na exatido, na ampliao de faixas e diversificao dos padres de medio. (T.J.Quinn)

  • Medies corretas minimizam os desperdcios de materiais, insumos e re-trabalho, motivando para a qualidade.As normas de gesto da qualidade ISO 9000, QS 9000 e ISO 14000 exigem que os instrumentos de medio atendam aos requisitos do processo, que sejam calibrados quando novos e recalibrados em intervalos determinados por um cronograma de recalibrao.Importncia da Metrologia

  • Suporte para tecnologia e mtodos de produo eficiente Quantificao e avaliao de transaes comerciais Transferncia de tecnologia e inovao Intercambialidade de sistemas e de produtos Proteo para o consumidor Sade e segurana para a sociedadeMedidas imprecisas acarretam desperdcio, baixa qualidade e altos custos.

  • Padres baseados no corpo humano: mo, palmo, p

  • O antigo testamento da bblia um dos registros mais antigos da histria da humanidade. E l, no Gnesis, l-se que o criador mandou No construir uma arca com dimenses muito especficas, medidas em cvados. O cvado era uma medida padro da regio onde morava No, e equivalente a trs palmos.

    O sistema decimal foi inventado na ndia, quatro sculos, antes de Cristo.

  • Em 1790, a definio do metro era:

    Metro a dcima milionsima parte de um quarto do meridiano terrestre.

    Foi esse metro transformado em barra de platina que passou a ser denominado metro dos arquivos. Com o desenvolvimento da cincia, verificou-se que uma medio mais precisa do meridiano fatalmente daria um resultado diferente e conseqentemente o metro seria diferente. Assim, a 1 definio foi substituda por uma 2 :

    Metro a distncia entre os dois extremos da barra de platina depositada nos Arquivos da Frana apoiada nos pontos de mnima flexo na temperatura de zero grau.

  • No sculo XIV, vrios pases j haviam adotado o sistema mtrico. No Brasil, o sistema mtrico foi implantado pela lei imperial n 1157, de 26 de junho de 1862. Estabeleceu-se ento, um prazo de dez anos para que padres antigos fossem inteiramente substitudos.

    Com exigncias tecnolgicas maiores, decorrentes do avano cientfico, notou-se que o metro dos arquivos apresentava certos inconvenientes. Por exemplo, o paralelismo das faces no era assim to perfeito. O material, relativamente mole, poderia se desgastar, e a barra tambm no era suficientemente rgida.

  • Para aperfeioar o sistema, fez-se um outro padro que recebeu: Seo transversal em X, para ter maior estabilidade; Adio de 10% de irdio, para tornar seu material mais durvel; Dois traos em seu plano neutro, de forma a tornar a medida mais perfeita.

  • Assim em 1889, surgiu a terceira definio:

    Metro a distncia entre os eixos de dois traos principais marcados na superfcie neutra do padro internacional depositado no BIPM (Bureau Internacional des Points et Msures), na temperatura de zero grau Celsius e sob uma presso atmosfrica de 760 mmHg e apoiado sobre seus pontos de mnima flexo.

  • Metro o comprimento igual a 1.650.763,73 comprimentos de onda, no vcuo, da radiao correspondente transio entre os nveis 2p(10) e 5d(5) do tomo de criptnio 86. 1960 - 11 Confer. Geral dos Pesos e Medidas

  • Hoje, o padro do metro em vigor no Brasil recomendado pelo INMETRO, baseado na velocidade da luz, de acordo com deciso da 17 Conferncia Geral dos Pesos e Medidas de 1983. O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial), em sua resoluo 3/84, assim definiu o metro:Metro o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vcuo, durante o intervalo de tempo de 1 do segundo. 299.792.458

    importante observar que todas essas definies somente estabeleceram com maior exatido o valor da mesma unidade: o metro.

  • Final do sculo XVIIIAcademia de Cincias de Paris: sistema decimal de medidas que fosse adotado por todas as naesMetro: 0,1 x 10-6 da distncia entre o Plo Norte e a linha do Equador, ao longo do meridiano do Laboratrio de ParisUnidade de volume: 1 dm3 = 1 litro Unidade de massa: peso de 1 dm3 de gua1799: metro materializado (barra de platina]1799: padro para o quilograma (cilindro de platina)

    Padres vigoraram por mais de 90 anos1869: Conveno Internacional do Metro1960: Sistema Internacional de Unidades - SI

  • Brasil1862: adotado sistema mtrico francs1938: utilizao obrigatria do Sistema Mtrico Decimal1961: criao do INPM e adoo do SI no Brasil1973: criao do INMETRO

  • MEDIDAMTODOAMOSTRACONDIES AMBIENTAISUSURIOSEQUIPAMENTOS

    uma seqncia lgica de operaes, descritas genericamente, usadas na execuo das medies para se obter uma medida adequada, ou seja, de qualidade.

  • Determinada quantidade (por exemplo, de um conjunto de peas, de um grupo de pessoas etc.) retirada de um conjunto total e que pode ser considerada como representativa deste conjunto. Cuidados: o tamanho da amostra; que a amostra seja de um mesmo lote de fabricao; que as medies sejam realizadas, se possvel, nas mesmas condies de fabricao; evitar contaminaes que adulterem as caractersticas da amostra; o prazo de validade da amostra.MEDIDAMTODOAMOSTRACONDIES AMBIENTAISUSURIOSEQUIPAMENTOS

  • Entende-se como condies ambientais certas caractersticas do ambiente onde os instrumentos so utilizados, tais como a temperatura, umidade, poeira, vibrao, tenso de alimentao etc., e de como elas podem afetar os resultados das medies.

    MEDIDAMTODOAMOSTRACONDIES AMBIENTAISUSURIOSEQUIPAMENTOS

  • Deve ser treinado e capacitado para a utilizao correta do equipamento de medio. Deve tambm conhecer o mtodo de medio, saber avaliar as condies ambientais, decidir sobre a realizao ou no das medies, selecionar adequadamente a amostra a ser avaliada, anotar e interpretar o resultado das medies

    MEDIDAMTODOAMOSTRACONDIES AMBIENTAISUSURIOSEQUIPAMENTOS

  • Qualquer equipamento utilizado, sozinho ou em conjunto com outros, para realizar uma medio chamado de instrumento de medio. O conjunto de instrumentos de medio e de outros equipamentos acoplados para executar uma medida denominado sistema de medio.

    MEDIDAMTODOAMOSTRACONDIES AMBIENTAISUSURIOSEQUIPAMENTOS

  • Fontes de erros nas mediesValores incorretos de propriedades fsicas do mensurando, dos instrumentos de medio, das variveis de influncia.Nmero de algarismos significativos nos fatores de converso.Nmero de algarismos significativos nas constantes fsicas.Fatores de converso das constantesCondies ambientaisTemperatura, instabilidade trmica, gradientes trmicos.Umidade, instabilidade da umidade, gradientes de umidade.Vibrao e rudo.Presso atmosfrica e sua variao temporal.Fora da gravidade, fluxos de ar (vento), composio do ar.Oscilaes eltricas (tenso), correntes (induo).Irradiao solar ou de outras fontes radiantes.ndice de iluminao.

  • Fontes de erros nas mediesAuto aquecimento.Abertura ptica.Rigidez e formato de apalpadores.Arranjo fsico da medioProcesso de medioCondicionamento dos equipamentos de medio e do mensurando.Nmero de medies e seqncia das medies.Escolha do princpio de medio.Escolha dos equipamentos de medio.Nmero de operadores.

  • Fontes de erros nas mediesFormao especfica.Treinamento e habilidades.Honestidade e dedicao.Capacidade de discernimento.MetrologistaReferncia do equipamento de medioEstabilidade.Qualidade de marcao da escala.Coeficiente de expanso trmica.Princpio fsico de elemento de referncia: (escala linear, escala digital, pinho cremalheira).

  • Fontes de erros nas mediesArredondamento, interpolao e extrapolao.Algortmo e suas formas de implemetao.Nmero de algarismos significativos nos clculos.Taxa de amostragem e filtros.Programa de computador e clculosMensurandoRugosidade, condutividade, envelhecimento, tamanho, magnetismo, peso, limpeza, deformao.Erros de formato.Mdulo de elasticidade.

  • Fontes de erros nas mediesEstabilidade de zero.Coeficiente de expanso trmica.Amplificao.Histerese.Sistema de indicao.Paralaxe.Data da ltima calibrao.Equipamento de medio

  • Vocabulrio Internacional de Metrologia fundamental em qualquer campo do conhecimento, que haja um vocabulrio bem definido.

    Em 1995 o International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology foi traduzido para o portugus como o Vocabulrio Internacional de Termos Fundamentais e Gerais em Metrologia passando a ser adotado como a terminologia oficial brasileira atravs da portaria 029/95 do Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial.

    Este vocabulrio tambm conhecido como VIM - Vocabulrio Internacional de Metrologia - e segue descrito parcialmente abaixo conforme a seqncia que consta naquela portaria, com exceo do termo Metrologia.

  • No existe medio 100% exata, ou seja, sempre haver uma dvida no resultado final !

  • Metrologia: a cincia da medio. A metrologia abrange todos os aspectos tericos e prticos relativos s medies, qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos da cincia ou tecnologia.Valor verdadeiro (de uma grandeza): Valor consistente com a definio de uma dada grandeza especfica.Obs. um valor que seria obtido por uma medio perfeita.Valores verdadeiros so, por natureza, indeterminados.Valor verdadeiro convencional (de uma grandeza): Valor atribudo a uma grandeza especfica e aceito, s vezes por conveno, como tendo uma incerteza apropriada para uma dada finalidade.

  • Medio: Conjunto de operaes que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.Obs. As operaes podem ser feitas automaticamente.Princpio de medio: Base cientfica de uma medio. Ex.: O efeito termoeltrico para a medio da temperatura.Mtodo de medio: Seqncia lgica de operaes, descritas genericamente, usadas na execuo das medies.Obs.: Podem ser qualificados de vrias maneiras, entre as quais: mtodo por substituio; mtodo diferencial; mtodo de zero.Procedimento de medio: Conjunto de operaes, descritas especificamente, usadas na execuo de medies particulares de acordo com um dado mtodo.Obs. um procedimento de medio usualmente registrado em um documento, e possui detalhes suficientes para permitir que um operador execute a medio sem informaes adicionais.

  • Mensurando: Grandeza de influncia: Incerteza de medio: Parmetro, associado ao resultado de uma medio, que caracteriza a disperso dos valores que podem ser fundadamente atribudos a um mensurando.Objeto de medio. Grandeza especfica submetida medio. Grandeza que no o mensurando mas afeta o resultado da medio deste.Indicao (de um instrumento de medio): Valor de uma grandeza fornecido por um instrumento de medio.

  • Valor de uma diviso: Diferena entre os valores da escala correspondentes a duas marcas sucessivas.Resoluo (de um dispositivo mostrador): Menor diferena entre indicaes de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida.Erro (de indicao) de um instrumento de medio: Indicao de um instrumento de medio menos um valor verdadeiro da grandeza de entrada correspondente. Tendncia (de um instrumento de medio): Erro sistemtico da indicao de um instrumento de medio.

    Obs. Tendncia de um instrumento de medio normalmente estimada pela mdia dos erros de indicao de um nmero apropriado de medies repetidas.

  • Propriedade do resultado de uma medida, ou do valor de um padro, estar relacionado a referncias estabelecidas atravs de uma cadeia contnua de comparaes, todas com incertezas estabelecidas.

  • Padro: Medida materializada, instrumento de medio, material de referncia ou sistema de medio destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma grandeza para servir como referncia.Exs.: Resistor padro de 100 ; padro de freqncia de csio, ponto triplo da gua. Padro primrio: Padro que designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altas qualidades metrolgicas e cujo valor aceito sem referncia a outros padres de mesma grandeza.Padro de trabalho: Padro utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas materializadas, instrumentos de medio ou materiais de referncia.

  • Referncia para as medies realizadas. Pode ser:

    medida materializada ex.: massa padro para balana

    instrumento de medio ex.: paqumetro

    material de referncia ex.: soluo referncia de pH.

    sistema de medio destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ex.: a Escala Internacional de Temperatura de 1990.

  • Rastreabilidade: Propriedade do resultado de uma medio ou um valor de um padro estar relacionado a referncias estabelecidas, geralmente padres nacionais ou internacionais, atravs de uma cadeia contnua de comparaes, todas tendo incertezas definidas.Calibrao: Conjunto de operaes que estabelece, sob condies especficas, a relao entre os valores indicados por um instrumento de medio ou um sistema de medio ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referncia, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padres.

  • A Calibrao estabelece os desvios entre os valores indicados por um instrumento de medio e os valores convencionalmente verdadeiros.

  • EXATA - mais prxima do valor verdadeiro.Ex.: conhecer a quantidade correta de gasolina colocada em um carroO que se espera do Resultado de uma Medio ?REPETITIVA - com pouca ou nenhuma diferena entre medies efetuadas sob as mesmas condies. Ex.: Trs medidas de comprimento de uma pea, realizadas pela mesma pessoa, utilizando a mesma rgua, no mesmo ambiente de trabalho.REPRODUTIVA - com pouca ou nenhuma diferena entre medies feitas sob condies diferentes. Ex.: Medida do peso de uma carga transportada por um navio, efetuada em dois portos diferentes.

  • CENTRO DO ALVOPRECISOEXATOCENTRO DO ALVOIMPRECISOEXATOCENTRO DO ALVOPRECISOINEXATOCENTRO DO ALVOIMPRECISOINEXATO

  • A incerteza da medio um parmetro associado ao resultado de uma medio que caracteriza a disperso dos valores.

    RM = ( R U ) [ unidade de medio ]

    RM - resultado da medioR - resultado encontradoU - incerteza

  • Antes de se colocar em uso instrumentos novos Quando ocorrer sobrecarga, queda, mau uso ou desconfiana dos resultados da medio Sempre aps a realizao de uma manuteno Periodicamente, em intervalos de tempo definidos pelo usurio, visando assegurar a qualidade das medies

  • Sistema Internacional de Unidades (SI)Essencial para a realizao de uma medio a existncia da unidade, estabelecida por um padro, segundo uma conveno prpria, regional, nacional ou internacional.

    No transcorrer do tempo, diversos foram os sistemas de unidades estabelecidas nas deferentes regies do mundo. Em funo do intercmbio internacional de produtos e informaes, bem como da prpria incoerncia entre unidades anteriormente adoradas, estabeleceu-se em 1960, atravs do Bureau Internacional de Pesos e Medidas BIPM um conjunto coerente de unidades, o Sistema Internacional de Unidade (SI), que consta das unidade: de base, derivadas e suplementares.A adoo das unidades do SI no Brasil uma obrigatoriedade legal e traz uma srie de pontos positivos:Facilidade de entendimento das informaes a nvel internacional (vantagem comercial e cientfica);Demonstrao de maturidade tcnico-cientfica atravs do abandono de sistemas superados;A simplificao das equaes que descrevem os fenmenos fsicos, pelo fato de existir consistncia entre as unidades das grandezas envolvidas.

  • Sistema Internacional - UNIDADES BASE

    Intensidade de Corrente EltricaO ampre a intensidade de uma corrente eltrica constante que, mantida entre dois condutores paralelos, retilneos, de comprimento infinito, de seo circular desprezvel e situados distncia de 1 metro entre si, no vcuo, produz entre estes condutores uma fora igual a 2x10-7 newton por metro de comprimento. A

    TempoO segundo a durao de 9.192.631.770 perodos da radiao correspondente transio entre dois nveis hiperfinos do estado fundamental do tomo de csio 133. s

    Intensidade LuminosaA candela a intensidade luminosa, numa direo dada, de uma fonte que emite uma radiao monocromtica de freqncia 540x1012 hertz e cuja intensidade energtica naquela direo de 1/683 watt por esterradiano. cd

  • Unidades Derivadas:So as unidades que so formadas pela combinao das unidades de base segundo relaes algbricas que correlacionam as correspondentes grandezas. Constituem a grande maioria das grandezas em uso. Por serem muito empregadas, algumas grandezas recebem denominao especfica, como por exemplo o newton, pascal, watt, hertz, etc. (a grafia com iniciais em letras minsculas intencional e para diferenciar dos respectivos nomes prprios Newton, Pascal, Watt, Hertz, etc.). Unidades Suplementares:So unidades cuja definio puramente matemtica, sem que um padro ou elemento fsico seja necessrio. Trata-se basicamente das unidades de ngulo plano e ngulo slido. So unidades sem dimenso.

  • Mltiplos e Submltiplos Decimais

    FatorPrefixoSmboloFatorPrefixoSmbolo1024yottaY10-1decid1021zettaZ10-2centic1018exaE10-3milim1015petaP10-6micro1012teraT10-9nanon109gigaG10-12picop106megaM10-15femtof103quilok10-18attoa102hectoh10-21zeptoz101decada10-24yoctoy

  • Regras para escrita e emprego dos smbolos das unidades SIOs princpios gerais referentes a grafia dos smbolos das unidades, so:

    Os smbolos das unidades so expressos em caracteres romanos (verticais) e, em geral, minsculos. Entretanto, se o nome da unidade deriva de um nome prprio, a primeira letra do smbolo maiscula (ex.: hertz Hz).

    Os smbolos das unidades permanecem invariveis no plural.

    Os smbolos das unidades no so seguidos por ponto

  • Alguns enganosSo listados a seguir algumas situaes errneas muito comum na prtica que devem ser evitadas:

    CertoErradokmKm kgKg mo gramaa grama2 h2 hsmassa de 10 kg (quilogramas)peso de 10 quilos80 km/h80 KM250 K (250 kelvin)250 K (250 graus kelvin)

  • Unidades no pertencentes ao SIUnidades em uso com o Sistema Internacional O BIPM reconheceu que os utilizadores do SI tero necessidade de empregar conjuntamente certas unidades que no fazem parte do Sistema Internacional, porm esto amplamente difundidas. Estas unidades desempenham papel to importante que necessrio conserv-las para uso geral com o Sistema Internacional de Unidades. .

    NomeSmboloValor em unidades SIminutomin1 min = 60 shorah1 h = 60 min = 3.600 sdiad1 d = 24 h = 86.400 sgrau1 = (/180) radminuto'1' = (1/60) = (/10.800) radsegundo"1" = (1/60)' = (/648.000) radlitrol ou L1l = 1 dm 3 = 10 3 m 3toneladat1t = 10 3 kg

  • Unidades admitidas temporariamenteEm virtude da fora de hbitos existentes em certos pases e em certos domnios, o BIPM julgou aceitvel que as unidades abaixo continuassem a ser utilizadas, conjuntamente com as unidades SI, at que seu emprego no seja mais necessrio.

    Estas unidades no devem todavia ser introduzidas nos domnios onde elas no so mais utilizadas.

    NomeSmboloValor em unidades SImilha martima1 milha martima = 1.852 mn1 milha martima por hora = (1.882 / 3600) m/sangstronA1 A = 0,1 nm = 10 10 marea1 a = 1 dam 2 = 10 2 m 2hectareha1 ha = 1 hm 2 = 10 4 m 2barbar1 bar = 0,1 Mpa = 100 kPa = 10 5 Pa

  • Requisito 7.6 da ISO 9001A organizao deve determinar as medies e monitoramentos a serem realizados e os dispositivos de monitoramento e medio necessrios para evidenciar a conformidade do produto com os requisitos determinados.7.6 Controle de dispositivos de medio e monitoramento

  • A empresa precisa definir quais as medies que precisam ser inspecionadas e/ou monitoradas para atender as especificaes de projeto.

  • A empresa precisa definir quais os instrumentos de medio, ensaio e monitoramento sero utilizados nas medies definidas.

    Estes instrumentos precisam estar adequados s medies s quais estaro inspecionando. ( resoluo, incerteza de medio, faixa de medio ).

    necessrio conhecer a tolerncia do processo, para ento selecionar o instrumento adequado. O ideal que tanto a resoluo quanto a incerteza sejam 1/10 da tolerncia do processo.

    R = Tol / 10 ; IM = Tol / 10

  • A organizao deve estabelecer processos para assegurar que medio e monitoramento podem ser realizados e so executados de uma maneira coerente com os requisitos de medio e monitoramento.A empresa emite procedimentos escritos para padronizar a atividade de medio, indicando o mtodo a ser utilizado, as condies ambientais adequadas, os pontos e posies a serem realizadas nas medies.

  • Quando for necessrio assegurar resultados vlidos, o dispositivo de medio deve ser:

    a) calibrado ou verificado a intervalos especificados ou antes do uso, contra padres de medio rastreveis a padres de medio internacionais ou nacionais; quando esse padro no existir, a base usada para calibrao ou verificao deve ser registrada;Os instrumentos devem ser calibrados com rastreabilidade a padres oficiais.Os laboratrios contratados devem estar adequados norma ISO/IEC 17025.

  • b) ajustado ou reajustado, quando necessrio;

    Para que seja minimizado o erro do instrumento, de forma a no influenciar nos resultados das medies.c) identificado para possibilitar que a situao da calibrao seja determinada;Cada instrumento recebe um cdigo unvoco.Devem ser identificados quanto situao da calibrao.

  • d) Protegido contra ajustes que possam invalidar o resultado da medio;

    e) protegido de dano e deteriorao durante o manuseio, manuteno e armazenamentoOs instrumentos devem receber lacres nos pontos de ajustes, para impossibilitar a violao da calibrao.Os instrumentos devem ser manuseados por pessoal qualificado. Deve haver procedimento escrito para descrever as condies de armazenamento para cada tipo de instrumento.

  • Adicionalmente, a organizao deve avaliar e registrar a validade dos resultados de medies anteriores quando constatar que o dispositivo no est conforme com os requisitos. A organizao deve tomar ao apropriada no dispositivo e em qualquer produto afetado. Registros dos resultados de calibrao e verificao devem ser mantidos.Quando for constatado instrumento com erro superior ao admitido, a empresa deve ter meios de identificar quais os produtos que poderiam ter sido afetados.

  • A empresa deve estabelecer e manter um sistema efetivo para a gesto, comprovao e uso de equipamentos de medio.

    Todos os equipamentos que controlam a qualidade do produto, sejam prprios ou alugados, devem estar sob comprovao metrolgica.

  • Inventariar todos os equipamentos que existem em sua empresa.

    A definio dos equipamentos deve ser de competncia de todo o pessoal envolvido diretamente com o processo.

    A metodologia para esta definio deve ser documentada.

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