View
221
Download
0
Category
Preview:
DESCRIPTION
manutenção
Citation preview
1
1Prof. Marcelo Laranjeira
2
2Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Recursos Materiais, Humanos e de Custo na Manutenção
CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO – SENSU
Modulo 1
Prof. Marcelo Laranjeira
Campinas-SP, Outubro/2013
3
3Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Recursos Materiais, Humanos e de Custos na Manutenção
Mini-Curriculo- 23 anos de Trabalho na Robert Bosch LTDA
Engenheiro Industrial Mecânico,
MBA em Gestão Estratégica de Negócio
INPG, Instrutor Internacional TPM – JIPM _ Japan Institute of Plant Maintenance ( desde 2001),
EspecializaçõesGestão de Projetos – Fundação Vanzolini,
Gestão de Negócio e Pessoas na – Fundação Dom Cabral
Gestão Estratégica de Projetos – Symnetics
Atividade AtualCoordenador Corporativo do programa TPM na Robert Bosch Latino AmericaCoordenador na Engenharia Industrial – Vendas de Serviços e Consultorias., nas unidades do
Bosch group, fornecedores, clientes e terceiros
Atividade AcadêmicaPalestrante e conferencistas nas áreas de manufatura e gestão de pessoasProfessor especialista na Unisal - (Pòs Graduação ) na cidade de Campinas-SP
4
4Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Recursos Materiais, Humanos e de Custos na Manutenção
Calendário
Datas Conteúdo
08/10 ; 22/10 e 05/11 Módulo 1- Gerenciamento de Custos em Manutenção
Módulo 2- Gerenciamento de Recursos Materiais na Manufatura
Módulo 3- Gerência de Recursos Humanos na Manufatura
03/12 Avaliação – Apresentação e entrega do Trabalho individual
Metodologia
Exposições dialogadas e exemplificadas com execução de atividades individuais e em Grupos
Avaliação
50% Trabalho em grupo
30% Exercícios individuais
20% Freqüência, Interesse, postura e colaboração
19/11
5
5Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Recursos Materiais, Humanos e de Custos na Manutenção
Bibliografia
Y MONDEN , Sistema de Redução de Custos
NETO A. ALEXANDRE, Matemática financeira e Suas Aplicações
PUCCINI ABERLARDO, Matemática Financeira Objetiva e Aplicada
TAVARES LOURIVAL, Excelência da Manutenção
KARDEC ALAN, Gestão Estratégica e terceirização
KARDEC ALAN, Gestão Estratégica e Confiabilidade
R. KEITH, Maintenance Engineering Handbook
TOKUTARO SUZUKI, TPM in Process Industries
BALLOU RONALD, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
CORTELLA MÁRIO, Qual é a Tua Obra
PASCHOAL W.JOSE, A Arte de Gerir Pessoas em Ambientes Criativos
LEAN ENTERPRISE INSTITUTE
6
6Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Recursos Materiais, Humanos e de Custos na Manutenção
Modulo 1 – Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.1 – Conceitos Básicos (matemática financ.) 1.14 – Foco na Engenharia Manut.
1.2 – Juros Simples
1.3 – Juros Compostos
1.4 – Descontos
1.5 – Fluxos de Caixa
1.6 - LCC (Life Cycle Cost)
1.7 – Break Even
1.8 – A História da Manutenção
1.9 – Tendências da Manutenção
1.10 – Os regimes da Manutenção
1.11 – Classes dos Equipamentos (ABC)
1.12 – Etapas da Manutenção Planejada
1.13 – Curva da Banheira
1.15 - Análise das Falhas (FSP)
1.16 - Indicadores da Manutenção
1.17 - Índice de Custos
1.18 - Índice de Mão de Obra
1.19 Os Fatores para redução dos custos
1.20 - Backlog
1.21 – Depreciação
1.22 - Terceirização
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
1.24 – Controle das peças de reposição
7
7Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.1. - Conceitos Básicos
A matemática Financeira trata, em essência, do estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo.
O seu objetivo básico é o de efetuar análises e comparações dos vários fluxos de entrada e saída de dinheiro de caixa verificados em diferentes momentos.
8
8Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.1. - Conceitos Básicos
Valor do dinheiro no tempo...
“ Você prefere receber R$ 3000,00 hoje ou R$ 1000,00 hoje e mais duas parcelas mensais de R$ 1000,00?”
“ Você prefere receber R$ 2870,00 hoje ou R$ 1000,00 hoje e mais duas parcelas mensais de R$ 1000,00?”
9
9Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.1. - Conceitos Básicos
Valor do dinheiro no tempo...
? Receber uma quantia hoje ou no futuro não são evidentemente a mesma coisa. Uma unidade monetária hoje é preferível à mesma unidade monetária disponível amanhã.
“ A postergação de uma entrada de caixa por certo tempo envolve um sacrifício por certo tempo, o qual deve ser pago mediante uma recompensa, definida como JUROS.”
10
10Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
JUROS – devem ser eficientes de maneira a remunerar:
o risco envolvido na operação ( empréstimo ou aplicação);
despesas contratuais e tributárias;
a perda do poder de compra do capital motivada pela inflação;
o capital empregado/aplicado.
Fixado em função das demais oportunidades de investimento. Definido “ custo de oportunidade”.
11
11Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Taxa de Juros
A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor do juro, isto é, a remuneração do fator do capital utilizado durante certo tempo
Por exemplo:
Um capital de $1000,00 aplicado a 20% a.a rende um juros ao final do período de:
Juro = $ 1000,00 X 20
100
Juro = $ 1000,00 X 0,20 = $ 200,00
12
12Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Elementos
Capital (C)
Principal (P) ou Valor Presente (PV)
Montante (M) ou Valor Futuro (FV)
Juros (J)
Prazo (n)
Taxas de juros (i)
13
13Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.2. - Juros Simples
O valor dos juros é calculado a partir da seguinte expressão:
J= C x i x n
Onde: J = valor dos juros expressos em unidades monetárias
C = capital. É o valor (em $)
i = taxa de juros, expressa em sua forma unitária
n = prazo
Obs.: Tanto o prazo da operação quanto a taxa de juros devem estar expressos na mesma unidade de tempo!!!
14
14Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplos :
1. Um capital de $ 80.000,00 é aplicado à taxa de juros de 2,5% ao mês durante um trimestre. Pede-se determinar o valor dos juros acumulados neste período.
Solução: C = $ 80.000,00
i = 2,5% ao mês (0,025)
n = 3 meses (trimestre)
J = ?
J = C x i x n
J = 80.000,00 x 0,025 x 3
J = $ 6.000,00
J= C x i x n
15
15Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplos :
2. Um negociante tomou um empréstimo pagando uma taxa de juros simples de 6% ao mês durante nove meses. Ao final deste período, calcular em $ 270.000,00 o total dos juros incorridos na operação. Determine o valor do empréstimo.
Solução: C = ?
i = 6,0% ao mês (0,06)
n = 9 meses
J = 270.000,00
C = J / i x n
C = 270.000,00 / 0,06 x 9
C = $ 500.000,00
J= C x i x n
16
16Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplos :
3. Um capital de $ 40.000,00 foi aplicado num fundo de poupança por 11 meses, produzindo um rendimento financeiro de $ 9.680,00. Pede-se apurar a taxa de juros oferecida por esta operação.
Solução: C = $ 40.000,00
i = ?
n = 11 meses
J = $ 9.680,00
i = J / C x n
i = 9.680,00 / 40.000,00 x 11
i = 0,022 ou 2,2 % ao mês
J= C x i x n
17
17Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Montante de Capital
Um determinado capital, quando aplicado a uma taxa periódica de juro por determinado tempo, produz um valor acumulado denominado de montante (M).
M = C + J
no entanto, sabemos que : J = C x i x n
Substituindo esta expressão na fórmula do montante temos:
M = C + C x i x n
M = C ( 1 + i x n ) ou C = M / (1 + i x n )
C = capital ; J = juros
18
18Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplo 1. Uma pessoa aplica $ 18.000,00 à uma taxa de 1,5% ao mês durante 8 meses. Determinar o valor acumulado ao final deste período?
Solução: C = $ 18.000,00
i = 1,5% ( 0,015)
n = 8 meses
M = ?
M = C ( 1 + i x n )
M = 18.000,00 ( 1 + 0,015 x 8 )
M = 18.000,00 x 1,12 = $ 20.160,00
M = C ( 1 + i x n )
19
19Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplo 2. Uma dívida de $ 900.000,00 irá vencer em 4 meses. O credor estáoferecendo um desconto de 7% ao mês caso o devedor deseje antecipar o pagamento para hoje. Calcular o valor que o devedor pagaria caso antecipasse a liquidação da dívida.
Solução: M = $ 900.000,00
i = 7,0% ( 0,07)
n = 4 meses
C = ?
C = M / ( 1 + i x n )
C = 900.000,00 / ( 1 + 0,07 x 4 )
C = 900.000,00 / 1,28 = $ 703.125,00
C = M / ( 1 + i x n )
20
20Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.3. - Juros Compostos
Este processo de formação dos juros é diferente daquele descrito para os juros simples, onde unicamente o capital rende juros, não ocorrendo remuneração sobre os juros formados em períodos anteriores.
No regime de juros compostos, os juros são capitalizados, produzindo juros sobre juros periodicamente.
FV = PV x (1+ i)
Onde: FV = valor futuro
PV = valor presente
i = taxa de juros, expressa em sua forma unitária
n = prazo
n
Obs.: Tanto o prazo da operação quanto a taxa de juros devem estar expressos na mesma unidade de tempo!!!
21
21Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplo 1. Se uma pessoa deseja obter $ 27.500,00 dentro de um ano, quanto deverá ela depositar hoje numa alternativa de poupança que rende 1,7% de juros compostos ao mês?
Solução: FV = $ 27.500,00
i = 1,7% ao mês ( 0,017)
n = 12 meses ( 1 ano)
PV = ?
FV = PV ( 1+ i )
27.500,00 = PV ( 1 + 0,017 )
PV = 27.500,00 PV = $ 22.463,70
1,224197
n
12
FV = PV ( 1+ i ) n
22
22Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Exemplo 2. Qual o valor de resgate de uma aplicação de $ 12.000,00 em um título pelo prazo de 8 meses à taxa de juros composta de 3,5% a.m?
Solução: FV = ?
i = 3,5% ao mês ( 0,035)
n = 8 meses
PV = 12.000,00
FV = PV ( 1+ i )
FV = 12.000,00 ( 1 + 0,035 )
FV = 12.000,00 x 1,316809 FV = $ 15.801,71
n
8
FV = PV ( 1+ i ) n
23
23Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.4. - Descontos
Diferença entre um valor recebido ou pago e o valor de face (ou valor nominal)de um título, numa operação de financiamento ou crédito.
Dr = C x i x n
Onde: Dr = valor do desconto futuro
C = capital (ou valor atual)
i = taxa de juros, expressa em sua forma unitária
n = prazo do desconto
1.4.1 Desconto Racional ( ou por dentro)
Incorpora os conceitos e relações básicas de juros simples.
24
28Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
Df = N x d x n
Onde: Df = valor do desconto por fora
N = valor nominal do título
d = taxa de desconto periódica (por fora)
n = prazo de antecipação definido para o desconto
1.4.2 Desconto Bancário ( ou por fora)
Apura os juros sobre o montante, indicando custos adicionais ao tomador de recursos
Vf = N - Df
Vf = N – N x d x n Vf = N ( 1– d x n )
Valor descontado (ou por fora)
d = (N / Vf) 1/n
Taxa de desconto
25
29Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de ManutençãoTRABALHO INDIVIDUAL SOBRE MATEMÁTICA FINANCEIRA – entrega na última aula.
Exercícios:
1- Qual o rendimento de $10.000,00 aplicados por um mês à taxa de juros simples de 36% a.a.?
2- Em sete meses $18.000,00 renderam $ 4000,00 de juros. Qual é a taxa anual simples ganha?
3- Um capital aplicado por tres meses a juros simples de 4% a.m, rendeu $ 360,00. Determinar o valor do capital.
4- Um titulo foi resgatado por $3000,00. Se a taxa de juros simples aplicada foi de 180% a.a. e os juros totalizaram $ 1.636,36, quantos meses durou a aplicação?
5- Um capital de $ 7.000,00 foi aplicado a juros compostos, durante um ano e meio, à taxa de 2,5% a.m. Calcule os juros auferidos no período.
6- Em juros compostos, o que é preferível: aplicar um capital por 1 ano à taxa de 26% a.a. ou à taxa de 2,1% a.m?
26
31Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção1.5. - Fluxo de caixa
O Fluxo de caixa representa uma série de pagamentos ou de recebimentos que se estima ocorrer em determinado intervalo de tempo.
Período de ocorrência
Postecipados
Antecipados
Diferidas (por carência)Periodicidade
Periódicas Não-Periódicas
031 2
Entrada de caixa (+)
Saída de caixa (-)
(períodos n)
27
32Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.5. - Fluxo de caixa
Duração
Limitadas (finitas)
Ilimitadas (infinitas)
Valores
constantes
Variáveis
Séries Uniformes
Séries Mistas
28
33Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção1.6 - LCC – Life Cycle Cost
LCC é o custo total gerado, desde o processo de projeto, desenvolvimento, produção, operação, manutenção e apoio.
29
34Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção1.6 - LCC – Life Cycle Cost
Refugos
M. Obra
(A) Aquisição (O) Operação (M) Manutenção (R) Remoção
Transporte
Seguros
ConcepçãoProjeto
Desenvolvimento
Administração
Instalação
Utilidades
Treinamento Consumíveis
Peças Reposição
Assist.Técnica
Man. Preventiva
Custo do Reparo
Manutenção não programada
Conversão
Valor das sobras
Restauração
Valor Residual
LCC = A + M +O + R
30
35Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção1.7 - Break Even (PT)
Break Even (Ponto de equilíbrio Operacional), identifica o volume de operações da empresa, em que a receita total (RT), se iguala ao custo total (CT), que éigual a soma dos custos fixos (CF) e custos variáveis (CV).
Custos fixos = são aqueles que não variam, independente da atividade da empresa, ou seja, produzindo ou vendendo os custos fixos serão os mesmos.
Exemplos de custos fixos:
Salários e encargos da administração, Pro-labore, alugueis, tarifas públicas (água, luz, telefone), prestadores de serviço (contador, advogado, assessorias), manutenção predial, propaganda, seguros e etc.
PEO – Ponto de Equilíbrio Operacional = RT – CT = 0
É o ponto de atividades onde as receitas totais (RT) se igualam aos custos totais (CT), é o ponto do lucro Zero, onde CT = CV+CF
31
36Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos de Manutenção
1.7 - Break Even
Exemplos de custos variáveis:
Custos variáveis = são aqueles que variam proporcionalmente às vendas realizadas ou nível de produção industrial.
Matéria prima, insumos diretos, embalagens, comissão de vendas, impostos (ICMS, PIS, COFINS, ISS, IPI, IR, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL), fretes e mão de obra industrial.
32
37Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.8 A História da Manutenção
Cada vez mais as Empresas se enquadram nas exigências do Mercado
CenCenáário Atualrio Atual
Introdução de novas técnicas e metodologias de gestão
Capacitação técnica de seus Colaboradores
A reeducação e a pró-atividade para ações de prevenção
Sucesso das Organizações ( $$$$ )
33
38Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.8 - A História da Manutenção
Criada no século XIX;
Até 1914 a manutenção tinha uma posição secundária;
Com a produção em massa ( FORD ) e a 1ª Guerra Mundial foram criadas as equipes para reparos rápidos nos equipamentos até 1950
34
40Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.8 - A História da Manutenção
Evolução Tecnológica da Manutenção
Escola latina (França em meados dos anos 60)
A Escola Latina pressupõe que o aumento de produtividade das empresas é obtido através da manutenção, ou seja a manutenção coordena grupos de trabalho em diversos níveis, buscando a maior eficiência e disponibilidade dos equipamentos.
Investigações Russas (Rússia no final da década de 60)
Nas investigações russas é criado o conceito de “Ciclo de Manutenção”, definido como o intervalo compreendido entre duas “Revisões Gerais “. Revisões Gerais são os trabalhos de ajustes e substituições.
35
41Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.8 - A História da Manutenção
Evolução Tecnológica da Manutenção
Terotecnologia (UK no início dos anos 70)
A Terotecnologia é a alternativa técnica capaz de combinar os meios financeiros, estudos de confiabilidade, avaliações técnico-econômicas e métodos de gestão, de modo a obter ciclos de vida dos equipamentos cada vez menos dispendiosos (a manutenção é o coração de qualquer sistema terotecnológico).
TPM – Manutenção Produtiva Total (Japão início da década de 70)
TPM é um método ou modelo de gestão que identifica e elimina as perdas do sistema produtivo, reeducando as pessoas para ações de prevenção e melhorias contínuas,garantindo o aumento da confiabilidade dos equipamentos sem investimentos adcionais.
36
42Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.8 - A História da Manutenção
Evolução Tecnológica da Manutenção
Análise e Diagnóstico da Manutenção (EUA meados dos anos 80)
Consiste em formar um grupo de trabalho da própria empresa, assessorado ou não por consultores externos, para avaliar a situação dos diversos aspectos da Gestão da Manutenção e áreas a ela vinculada.
37
43Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.9 - A Tendência da Manutenção
Valor = Qualidade
Custo
38
44Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.9 - A Tendência da Manutenção
Como estamos administrando a manutenção?
Apenas pelo Custo?
Na briga - Dizemos que o pessoal da produção não sabe operar as máquinas...
Vivo correndo, nunca tenho manutentor.....
Sentimento de vilão – sempre culpado pela baixa produção da empresa.....
Vivenciando a cultura dos vícios dos profissionais da equipe da manutenção.....
39
45Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
A questão é o Foco que é a nossa Prioridade
40
46Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.9. - A Tendência da Manutenção
E O PIOR!!!!!
Estamos acreditando que a coisa é brava, sempre foi assim e não vai mudar
SEMLER
41
47Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.9 - A Tendência da Manutenção
42
48Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.9 - A Tendência da Manutenção
43
49Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.9 - A Tendência da Manutenção
Mudar a cultura
O que o nosso cliente quer?
Custo Baixo ?
Disponibilidade 100% ?
TOYOTA
44
50Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.10 - Os Regimes de Manutenção
Conceitos da manutenção
Planejada
Não Planejada – Manutenção emergencial
Manutenção Preventiva
(PM)
Manutenção Pós Quebra
(BM)
Manutenção Por melhoria
(CM)
Manutenção Baseada no tempo (TBM)
Manutenção Baseada nas
condições (CBM)
Checagens diárias
Check periódico
Inspeções provisórias
Serviços periódicos
Diagnóstico das máquinas e equipamentos
Serviços periódicos
45
51Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.10 - Os Regimes da Manutenção
Manutenção Baseada no Tempo (TBM) Consiste em inspecionar, executar serviços, limpar os equipamentos e substituir periodicamente as peças para evitar as avarias súbitas e problemas de processo
Manutenção Baseada nas Condições (CBM)Consiste em diagnosticar as condições das máquinas móveis, de forma continua ou intermitente durante a operação, verificando os sinais de mudança de condições
Manutenção Pós Quebra (BM)Este sistema se espera que os equipamentos falhem para repará-los. É o conceito de manutenção por avarias, quando a falha não afeta significativamente as operações ou a produção.
Manutenção Preventiva (PM)É a combinação da TBM com a CBM, com o foco de manter o funcionamento dos conjuntos e subconjuntos das máquinas
Manutenção por Melhoria (CM)A Manutenção Corretiva aperfeiçoa os equipamentos e seus componentes de modo que se possa realizar confiavelmente a manutenção preventiva. Se o equipamento tem debilidade de projeto, é preciso melhorar. (Melhoria)
46
52Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
Instrumento importante utilizado para determinação das classes de máquinas/equipamentos.
Porque classificar os máquinas?
Identificar os equipamentos críticos (gargalos);
Identificar as técnicas adequadas para prevenção dos problemas nos equipamentos;
Identificar a carga e capacidade dos manutentores para o atendimento;
Cumprimentos de regras e normas estabelecidos pela ISO/TS em auditoria de certificação e re-certificação.
47
53Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
Determinação das classes (ABC)
Para a determinação das classes (ABC), é necessário que a Engenharia de Manutenção, áreas de apoio e o cliente final “Produção”, participem da elaboração.
O objetivo da participação de “TODOS” é para que os critérios a serem estabelecidos sejam os mais adequados e reais, levando-se em conta a agregação de valor.
48
54Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
49
55Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
50
56Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
Atributos:
Segurança e Meio Ambiente
Qualidade
Fornecimento
Regime de Trabalho
Índice de manutenção (%) *
Custo de manutenção (%) **
* Horas parada por manutenção / Total de hora máquina planejada para produção
** Custo de manutenção de máquina / Custo de aquisição de máquina nova (CUSTO ALFA)
51
57Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
52
58Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
Objetivo:
53
59Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.11 - Classes dos Equipamentos (ABC)
Objetivo:
54
60Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.12 - Etapas da Manutenção Planejada
55
61Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.12 - Etapas da Manutenção Planejada
Objetivo:
Obtenção de Zero Falhas, Zero Defeitos, através de atividades de aprimoramento das tecnologias e conhecimento sobre manutenção, ampliação do MTBF e encurtamento do MTTR.
Redução dos investimentos através de atividades voltadas a aumentar a eficiência dos equipamentos.
56
62Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.12 - Etapas da Manutenção Planejada
Exemplo – Curva LCC de um equipamento da empresa japonesa Tokai Rubber Co
57
63Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.13 - Curva da Banheira
(taxas de falhas / (f) tempo)
58
64Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
- Curva de Desempenho
Curva de Desempenho da Máquina
KaizenKaizen
Kaizen
(abandono de velhas crenças)
59
65Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
Quebra Zero
• Detritos, Sujeiras,Adesão de matéria prima
• Atritos, Desgastes, Folgas e Vazamentos
• Corrosão, Deformação, trincas
• Temperatura, vibração e ruídos
QUEBRAQUEBRA
A quebra se constitui apenas em uma parte do iceberg.
Devemos identificar as falhas utilizando as etiquetas e corrigi-las.
60
66Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
Como chegar na Quebra Zero
Medidas defensivas diárias
Análise detalhada das quebras/falhas
61
67Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
62
68Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
Pergunta:
1. A Manutenção é eficiente ?
2. A Manutenção é eficaz?
Que Manutenção nós queremos?
63
69Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
Por que não temos uma manutenção eficaz ?
Ausência de histórico das ocorrências;
Utilização incorreta das informações;
Foco no quebra – conserta , não faz apropriação de metodologia para análise das causas dos problemas;
Engenheiro de manutenção – são compradores de peças e assistência técnica;
Manutentor – trocador de peças;
Gestor de manutenção – fama de vilão, gastam e chefe dos bombeiros.
64
70Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
O que fazer?
- Administrar a manutenção pela disponibilidade do equipamento para produção;
65
71Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
1º Passo:
Formar o Histórico
-> abandonar o modelo mental atual
-> divisão do equipamento por conjuntos.
66
72Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
2º Passo:
Firmar parceria com a produção
-> Treinar a operação para detecção de problemas
67
73Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
3º Passo:
Analisar a causa raiz dos problemas
-> Determinar um limite de hrsadmissíveis de máquina parada
68
74Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
4º Passo:
Uso do método para determinar a causa raiz dos problemas
-> Chefes, engenheiros, supervisores e manutentores devem ter o domínio e hábito c/ o método.
69
75Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
2.7. - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
5º Passo:
Criar / re-calibrar os planos de manutenção preventivas em função das ocorrências por conjunto.
-> Os conjuntos terão freqüências de intervenções diferentes.
-> A operação deve ser treinada a avaliar (pró – ativa) sinais de problemas nos conjuntos
70
76Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
6º Passo:
Criar Árvore de Falhas da manutenção
-> emprego correto das técnicas preditivas
-> Quebra Zero – 70% Preditiva ; 30% Preventiva
-> Aumentar MTBF, Reduzir MTTR
71
77Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
Implantação da Manutenção Preditiva – Objetivo
1- Realizar a operação até os limites próximos do ponto ideal para a manutenção, elevando-se a produtividade do equipamento através da redução ao mínimo do tempo de paralisação.
2- Evitar a manutenção excessiva (over maintenance) ocasionada pela manutenção Periódica.3- Conhecer as condições de deteriorações e danos dos equipamentos antigos, prevendo-se a
vida restante e utilizando-se o equipamento em toda sua plenitude, através de reparos adequados.
4- Prever o aumento dos custos de manutenção do período de deterioração e quebra, determinando o período de renovação.
Aumento da Produtividade do Equipamento
72
78Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
Implantação da Manutenção Preditiva - Objetivo
1- Conhecer as tendências de deterioração através de tecnologias de diagnósticos com aplicação da engenharia de confiabilidade, mantendo a operação regular dos equipamentos a longo prazo.
2- Prever as anormalidades do equipamento através das variações na operabilidade, buscando a manutenção e melhoria da qualidade.
3- Consolidar uma estrutura de diagnósticos de alto nível dos equipamentos através do desenvolvimento de novas tecnologias associado à informatização, elevando mais ainda a sua confiabilidade.
Elevação da Confiabilidade do Equipamento
73
79Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
(1) Tornar claro os objetivos1- Através da avaliação do grau de importância dos equipamentos, selecionar os equipamentos a serem considerados2- Determinar se a aplicação é de um diagnóstico simples (avaliação do grau de exatidão, anormalidade e deterioração) ou de um diagnóstico preciso (discriminação das causas e partes)
(2) Compreender o fenômeno na inconveniência1- Pesquisar e analisar o fenômeno das inconveniências previstas2- Determinar que fenômeno de que parte se quer prever
(3) Analisar as características especiais (parâmetros de medição)1- Analisar se a característica é de enfoque sobre os efeitos ou sobre as causas2- Analisar e definir se a característica é direta ou substitutiva
(4) Analisar os métodos de medição1- Definir se a medição é esporádica ou contínua (monitorada), a partir da frequência e do modo de ocorrência2- Determinar o método de medição considerando-se as áreas e os responsáveis bem como o custo, facilidade de utilização, adequação ao ambiente de trabalho, reincidência, etc.
(5) Elaborar os procedimentos para julgamento1- Julgamento do valor absoluto2- Julgamento da comparação mútua3- Julgamento do valor relativo
(6) Buscar a consolidação1- Aprofundar a consciência sobre a necessidade e a compreensão dos superiores2- Desenvolver e manter o pessoal como os técnicos e inspetores3- Sistematizar a educação e o treinamento e colocar em prática
Pontos Importantes na Introdução de Tecnologias de Diagnósticos dos Equipamentos
74
80Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em ManutençãoFluxograma da Fluxograma da
ManutenManutençção ão PreditivaPreditiva
Selecionar equipamento para Manutenção Preditiva
Preparar um plano de diagnósticos
Realizar diagnóstico simples
Está fora dos valores limites?
Realizar diagnósticos de precisão
É necessário reparar?
Planejar atividades de reparo
Executar reparos
Eliminou a deterioração?
Registrar detalhes da reparação
- Dados de Imput- Revisar critérios de diagnóstico
Diagnósticos dos Equipamentos
Planejar / Restaurar
N
N
N
S
S
S
75
81Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Método que permite conhecer as anormalidades medindo-se os valores de resistência elétrica dos aparelhos elétricosMétodo de Resistência Elétrica
Método que permite conhecer as anormalidades medindo-se os valores de resistência dielétrica dos aparelhos ou circuitos elétricos.Método de Medição da Isolação
Método de diagnóstico que permite conhecer as anormalidades dos equipamentos por meio de medição das variações dimensionais.Método de Medição Dimensional
Métodos de ensaio de fissuras em superfícies dos materiais, através do uso de líquidos penetrantes tingidos ou fluorescentes.Método de Detecção de Falhas por
Líquido Penetrante
Método para diagnosticar equipamentos através da análise dos óleos dos motores, óleos lubrificantes, óleos isolantes, etc; utilizados nos equipamentos.
Método da Análise do Óleo
Método de diagnóstico de equipamentos que consiste em detectar o grau de deslocamento e a aceleração realizando medição das vibrações dos equipamentos.
Método da Vibração
Método de diagnóstico que permite conhecer as anormalidades dos equipamentos por meio da medição da perda de pressão, pressão de saída, etc.
Método da Pressão
Método de diagnóstico que permite conhecer as anormalidades dos equipamentos por meio da medição de temperatura.Método da Temperatura
Conteúdo do DiagnósticoMétodo de Diagnóstico
76
82Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.14 - Foco da Engenharia de Manutenção
- Administração da manutenção pela disponibilidade do equipamento
7º Passo:
Confiabilidade Plena
-> ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO
-> TÉCNICO DE MANUTENÇÃO –INSTRUTOR – capacitar a mão de obra
-> Aumentar o escopo de atuação da manutenção
Intervenções
Moral da equipe
Disponibilidade MAE 100%
Custo de manutenção
77
83Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.15 - Análise de Falhas
Disciplina;
Percorrer os 9 passos do Ciclo PDCA;
Documentação padrão para solução do problema;
Determinação do problema;
Análise consistente para medidas claras e sustentáveis.
Definição, estabelecimento e implementação de medidas para solução rápida;
Causa raiz não detectada;
Efeitos das medidas não claras e não sustentáveis.
IdealAtual
Problema!!!
78
84Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
1. Definição do problema2. Coleta de fatos3. Medidas imediatas 4. Análise de dados5. Análise das causas
6. Medidas7. Verificação da eficiência
8. Padronização9. Conclusão
79
85Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
80
86Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)1º Passo: Definição do Problema
81
87Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
1º Passo: Definição do Problema
Consultarmaster list
Identificar o tipo de falha ou desvio.
…onde o problema ocorreu.
…onde o problema ocorreu.
Identificar norma e descrição.
…da parada ou constatação do problema.
…onde o problema ocorreu.
…que detectou o problema.
…que reagiu na detecção. Ilustração ou foto do problema.
82
88Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
1º Passo: Definição do Problema
ME-318-001
Número de falhas por rosca da válvula do grampo de fixação excedido.
RBLA-GS/S15
Montagem DV-E / Op.2020
2006.123.456 / Acelerador
23/06/06, 10:00
1º
Pedro
Fábio
83
89Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)2º Passo: Coleta de Fatos
84
90Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
2º Passo: Coleta de Fatos
• Os fatos são coletados assim que o problema for detectado;
• O ideal é que sejam coletados imediatamente após a ocorrência, baseando-se na parte afetada;
• Foco nos fatos! Especulações e opiniões sempre suportadas por fatos;
• Na coleta, usar a sistemática das 4 questões, classificando a informação em “O problema é” & “O problema não é”.
85
91Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
2º Passo: Coleta de Fatos
Falha na rosca da válvula do grampo de fixação 033.
Falha na rosca da válvula dos grampos de fixação 043 e 044.
Durante o parafusamento HK 033 Durante o parafusamento HK 043 e 044.
Primeira vez em Jun/2004, depois repetitivo.
Antes
5% dos casos de válvulas, com tendência constante.
Outros casos de válvulas.
86
92Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
Tabela de auxílio na coleta de fatos
O problema afeta todas as peças ou lote de produção?O problema é periódico (temperatura, humidade…)?Há uma tendência?
Com que freqüência exatamente o problema tem ocorrido?
Quando exatamente ocorreu pela primeira vez?Quando o problema ocorreu com mais freqüência?
Quando exatamente o problema foi detectado?
Onde está a peça afetada?Qual linha?Onde exatamente dentro da linha (posto, estação)?Onde exatamente dentro da máquina?
Onde exatamente está o problema?
Como o problema foi detectado?Quais são suas características?Quais são seus efeitos?
O que exatamente é o problema?
ExplicaçãoPergunta
87
93Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)3º Passo: Medidas Imediatas
88
94Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
3º Passo: Medidas Imediatas
1 Exame 100% nas válvulas antes da operação. Pedro 23/06, 10:30
Fábio Pedro 23/06, 10:35
• Todas as medidas imediatas para corrigir a falha são documentadas neste passo. Escalações e tempos de reação são registrados e aplica-se o plano de escalonamento.
89
95Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)4º Passo: Análise de Dados
90
96Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
4º Passo: Análise de dados
• Dados e análises estatísticas podem contribuir como suporte aos fatos encontrados;
• Alguns métodos preferidos:
Pareto
Acompanhamento dos valores originais
Histograma
• Uma coleta completa de critérios adicionais também podem ser adicionados aos fatos registrados no 2º Passo (“o problema é” e “o problema não é”).
91
97Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)
4º Passo: Análise de dados S15 Fábio
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Falhas obsdervadas (nº/mês)
admissível
23/06/06
92
98Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Diagrama de Causa e Efeito
93
99Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Diagrama de Causa e Efeito
• Inicia-se pela determinação dos fatores que afetam o problema através do diagrama de causa e efeito (ishikawa ou espinha de peixe);
• O sistema de classificação utilizando os fatores Homem, Máquina, Material, Método e Meio Ambiente é aplicadao para identificar as influências relevantes.
94
100Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Diagrama de Causa e EfeitoComo o homem influencia o problema?…não seguindo os padrões, usando EPI inadequado, erro naalimentação da peça…
Como a máquina influencia o problema?…novo software, uso de peças sobressalentes, falta demanutenção, falha no alimentador…
Como o material influencia o problema?…danificações, norma errada, dureza inadequada, superfície irregular, superfície muito lisa, ferrugem…
Como o método influencia o problema?…não repetibilidade do ciclo, desgaste prematuro da ferramenta, pressão de fixação elevada, sem controle do processo…
Como o meio ambiente influencia o problema?…falta ou excesso de luminosidade durante um monitoramento por vídeo, temperatura, magnetismo, umidade, barulho…
95
101Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Diagrama de Causa e Efeito
Elevado nº de falhas na rosca da válvula …033
Causa A Causa B
Causa C
Causas que explicam o problema descrito em“o problema é” (2ºPasso)
Folga entre o prismae a válvula.
Jogo entre o prisma e a válvula.
96
102Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Análise da Causa (5 Por quês)
1.15 - Análise de Falhas
97
103Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Análise da Causa (5 Por quês)
• Seleciona-se 3 causas potenciais de todas as possíveis;• Havendo mais de 3, o responsável pelo problema seleciona as
causas baseando-se num julgamento pessoal e levando em conta o impacto e efeito no processo;
• As 3 causas são investigadas separadamente através do método dos “5 Por quês”, a fim de encontrar a causa raiz;
• A causa raiz do problema é encontrada ao responder o último “por quê”;
• Medidas de melhoria são referenciadas nesta resposta;• Antes de implementar as melhorias, recomenda-se reproduzir o
problema no local para reconfirmar a causa real.
98
104Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Análise da Causa (5 Por quês)
Jogo entre a sapata e a válvula.
Folga entre o prisma e a válvula.
Desgaste no assento davalvula.
Excesso de pressãoprovocou o afrouxamento.
Manometro que indica a pressão está com aferiçãoirregularObservado danos fisico no mesmo
Operação ou manutençãoirregular
Sapatas muito duras.
Sapatas erradas.
Falta da sapata adequada.
Sapatas não repostas no tempo certo.
Requerimento de sapatas não executado.
99
105Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)5º Passo: Análise da Causa Concluída
Elevado nº de falhas na rosca da válvula …033
Causa A Causa BCausa C
Causa D
Causa E
Causas que explicam o problema descrito em“o problema é” (2ºPasso)D ) Jogo entre a
sapata e a válvula.C ) Jogo entre o prisma e a válvula.Prisma muito grande.
Prisma errado.
Falta do prisma adequado.Prisma não reposto no tempo certo.Requerimento de prismas não executado.
Sapatas muito duras.
Sapatas erradas.
Falta da sapata adequada.Sapatas não repostas no tempo certo.Requerimento de sapatas não executado.
100
106Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)6º Passo: Medidas
101
107Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)6º Passo: Medidas
1 Substituir o manometro quebrado
Seqüência Referência a uma das 3 causas do 5º Passo
Descrição da medida de melhoria
Nome e setor
TEF1 Carlos 26/06/06
1 Treinar a operação sobre a utilização e preparar uma LPP para expl o uso MFM José 26/06/06
2 Repor as sapatas do grampo S15 Fábio 28/06/06
2 Incluir a checagem das sapatas a cada 8 semanas na agenda da manutanção. MFM José 28/06/06
Status conforme o PDCA
Medida com prazo e responsável definidos
Medida sendo implementada
Medida implementada
Efetividade da medida comprovada
ImportanteChegar no 6ºPasso até o 10ºdia útil após a abertura da folha!!!
102
108Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)7º Passo: Efetividade
103
109Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)7º Passo: Efetividade
• A medida é efetiva se:- o problema não ocorrer novamente ou sofrer uma forte redução;- o efeito da medida é compreensível;
• A medida não é efetiva se:- a análise do efeito esperado não ocorrer;- necessário implementar a próxima medida ou definir outra alternativa;
• Representar a efetividade graficamente e demonstrar o efeito com data e fatos vindos do 4º Passo.
104
110Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)7º Passo: Efetividade
S15 Fábio, MFM José, TEF1 Carlos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Falhas levantadas após ação(nº/mês)
antes
23/06/06
S15 Fábio
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Falhas observadas (nº/mês)
admissível
23/06/06
nova meta
105
111Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)8º Passo: Padronização
106
112Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)8º Passo: Padronização• Para que a melhoria seja sustentável, é necessário estabelecer as
medidas em padrões;• Através deles, têm-se uma reação rápida se o problema voltar a
ocorrer;• A replicação das medidas deve ser considerada.• O superior da área determina responsável e prazo.
Fábio 30/06
Linha DV, SM e TEV José 30/06
107
113Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)9º Passo: Conclusão da Folha de Solução de Problemas
108
114Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.15 - Análise de Falhas
Método da Folha de solução de Problemas (FSP)9º Passo: Conclusão da Folha de Solução de Problemas
• A folha está concluída após a aceitação das soluções implementadas pelos superiores imediatos do time através de assinaturas;
• O documento deve ser registrado e ser de fácil acesso quando requerido.
Mário Rafael Faria Fábio
Chefe do setor
Planejador de Fabricação
Supervisor Time Líder
Data de encerramento
Resp. pelo problema
Fábio03/07/2006
109
115Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
110
116Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Vamos Praticar – Exercício em Grupo
Dados para o exercício:Máquina: Injetora Battenfeld 450 Ton
Fábrica: Brazilian Flex Setor: Injetados
Produto: Válvula de injeção de Combustível YPX
Número de turnos: 3 turnos de 8,0 horas
Linha de Produção Válvulas YPX e JPI
Ocorrência do Problema: 1 Turno ( 1 ocorrência em 27/07)
O que é o problema: Variação no diam. Interno
Observa-se o problema na máquina teste de estanqueidade, quando é submetido uma pressão de 50 bar
Produção diária : média 87000 válvulas (eficiência 85%)
Custo unitário do produto : R$ 8,50
Valor venda para montadora R$ 14,76
Utilização nos carros (galeria) jogo 4 válvulas
Dados de apoio
Peças Boas Produzidas
Dia 27/07 – 70000 peças
Dia 28/07 – 65000 peças
Dia 29/07 – 61000 peças
Dia 30/07 – 71000 peças
111
117Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em ManutençãoVamos Praticar – Exercício em Grupo
Dados para o exercício:
Problema teve início na semana de 27 a 30/07
Freqüência : Válvulas YPX
Não houve alteração de fornecedor de MP e variação de temperatura
Alimentação da máquina é automática
Ferramenta projetada para uma produção de 700 mil peças sem manutenção/desgastes prematuros
Troca da ferramenta em 20/04/2007 (válvula YPX) – até esta data não houve necessidade de (set up)
Objetivo : Ações para retornar a produção diária de 87000 válvulas do modelo YPX medidas em uma semana em um prazo de 40 dias após a data de abertura da FSP
112
118Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Vamos Praticar – Exercício em Grupo
//
113
119Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em ManutençãoVamos Praticar – Exercício em Grupo – Apresentação última aula
1- FSP com a causa raiz do problema ( preenchimento completo de todos os campos de 1 ao 9)
2- Desenho (lay out ) da produção com as informações:
2.1 – Fluxo da produção (informar o número de processos, máquinas e pessoas envolvidas)
2.2 – Sistema de abastecimento via milk run, com informação no lay out do produto e quantidades que serão entregues
2.2.1- Sistema de coleta de produto acabado- Indicar a quantidade diária a ser fornecida por clientes
2.3 – Identificação do supermercado e exemplo de utilização do kanban. Mostrar fisicamente o cartão kanban
3- Demonstrar tecnicamente qual será a contribuição da manutenção para garantir a eficiência do sistema logistico.
3.1- Mostrar através de exemplos e sinalizar na fluxo de produção e evidenciar os ganhos.
114
120Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
4- Montar uma matriz de competência para as funções : operador de máquina, supervisão e operador logístico)
Dados para montagem da matriz de competência:
- Nome
- Descrição da Função
- Descrição das competência
- Avaliação do nível **
- Indicar o treinamento para obtenção da qualificação
** (0) não requer
(1) não possui a qualificação requerida
(2) possui a qualificação requerida mas, não multiplica
(3) multiplicador
115
121Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Divisão dos grupos:
Grupo 1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Grupo 2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Grupo 3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Grupo 4
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
116
122Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.16 - Indicadores de Manutenção
Acima 10/AnoNúmero total de melhorias
Número total de pessoas de manutençãoNúmero de Melhorias10
ReduçãoTempo total de reparosNúmero total de reparosMTTR9
Meta anualQuantidade de temas registradosQuantidade de melhorias individuais nos equipamentos8
2 a 10 vezesTotal do tempo de movimento
Total do nº de paradas por quebraMTBF7
Acima de 10 casos por pessoa ano
Quantidade de Manutenção CorretivaQuantidade Total de ManutençãoÍndice de Manutenção6
Acima de 90%PM + CM
PM + CM + BMÍndice de Manutenção Preventiva5
Acima de 90%Quantidade executada
Quantidade de Manutenção PlanejadaManutenção Planejada x Realizada
4
Redução de 20%Custo de manutençãoVolume de produçãoCusto unitário de manutenção3
Abaixo de 0,15
Abaixo de 0,10
Total do tempo de parada por quebraTotal do tempo operacional
Total do nº de parada por quebraTotal do tempo operacional
Índice de intensidade quebras/equipamentos2
Quebras Graves e Médias: 0Quebras Leves: 1/10
Número real quebras mensal por nível dos equipamentosNúmeros de quebras dos equipamentos1
MetasMétodo de CálculoItens de MediçãoNº
Indicadores de Manutenção
X 100
X 100
X 100
X 100
117
123Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.17 - Índice de Custos
Componente do Custo de manutenção: (CCMN) – Relação entre o custo total da manutenção e o custo total da produção
CCMN = CTMN x 100
CTPR
O custo total da produção inclui os gastos diretos e indiretos da produção e manutenção.
Custo de manutenção por faturamento: (CMFT) – Relação entre o custo total da manutenção e o faturamento da empresa no período
CMFT = CTMN x 100
FTEPEste índice é de fácil cálculo, uma vez que os valores, tanto do numerador quanto do denominador, são normalmente processados pelo mesmo departamento nas empresas.
118
124Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.17 - Índice de Custos
119
125Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.17 - Índice de Custos
Progresso nos Esforços de Redução de Custos: (PERC) – Relação entre o trabalho em manutenção programada e o custo de manutenção por faturamento
PERC = TBMP
CMFTEste coeficiente indica a influência da melhoria ou da piora das atividades de manutenção sob controle, em relação ao custo de manutenção por faturamento.
Custo de manutenção em relação a produção: (CMRP) – Relação entre o custo total da manutenção e a produção total no período
CMRP = CTMN x 100
PRTP
Esta relação é dimensional, uma vez que o denominador é expresso em unidades de produção ( ton, KW, m3 e etc).
120
126Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.17 - Índice de Custos
Custo de manutenção por valor de reposição: (CMRP) – Relação entre o custo total da manutenção acumulado de um determinado equipamento e o valor de compra de um equipamento novo (valor de reposição)
CMRP = z CTMN x 100
VLRP
Custo de manutenção por valor de venda: (CMVD) – Relação entre o custo total da manutenção acumulado de um determinado equipamento e o valor de revenda desse equipamento
CMRP = z CTMN x 100
VLVD
121
127Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.17 - Índice de Custos
122
128Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.17 - Índice de Custos
Custo Global: (CMG) – Valor de reposição menos a soma do valor de venda com o custo total da manutenção de um determinado equipamento
CMG = VLRP – ( VLVD + CTMN)
NOTA: Uma vez escolhidos os índices de manutenção os mesmos deverão ser padronizados.
Devem ser buscadas metas para redução dos índices, tendo como foco a busca da causa raiz dos problemas
123
129Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.17 - Índice de Custos
124
130Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.17 - Índice de Custos
125
131Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.17 - Índice de Custos
126
132Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.17 - Índice de Custos
127
133Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.18 - Índice de Mão de Obra
Os índices de mão de obra tem a finalidade de controlar e distribuir de forma otimizada a mão de obra própria ou empreitada, além dos controles dinâmicos de grandes reparos, redução de horas de espera, detecção de necessidade de treinamentos, controle de turn over, férias e outros.
Vejamos a seguir alguns índices:
Trabalho em Manutenção Programada: (TBMP) – Relação entre os homens hora gastos em manutenção programadas e os homens hora disponíveis, entendendo-se por “homem-hora disponível” aquele presente na instalação e fisicamente possibilitado de desempenhar os trabalhos requeridos.
TBMP = z HHMP x 100
z HHDP
Quanto maior for esse índice, melhor, desde que os valores de corretiva diminuam
128
134Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.18 - Índice de Mão de Obra
Trabalho em Manutenção Corretiva: (TBMC) – Relação entre os homens hora gastos em manutenção corretiva (reparo e falhas) e os homens hora disponíveis.
TBMC = z HHMC x 100
z HHDP
Outras Atividades do pessoal da Manutenção (OAPM) – Relação entre os homens hora gastos em atividades não ligadas a manutenção e os homens hora disponíveis.
OAPM = z HHSA x 100
z HHDP
129
135Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.18 - Índice de Mão de Obra
Horas não apuradas do pessoal da manutenção (HNAP) – Relação entre a diferença dos homens hora disponíveis menos os homens hora trabalhados sobre os homens hora disponíveis, indicando quanto tempo do pessoal não foi ocupado em nenhuma atividade.
HNAP = z HHSA – (HHMP+HHMC+HHSA) x 100
z HHDP
Este índice, quando negativo, representará excesso de serviços do pessoal de manutenção e, quando positivo, pode ser interpretado como ociosidade do pessoal da manutenção, embora esta não seja uma verdade.
130
136Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.18 - Índice de Mão de Obra
Pessoal em treinamento interno (PETI) – Relação entre os homens hora gastos em treinamentos internos e os homens hora disponíveis.
PETI = z HHTI x 100
z HHDP
Estrutura – pessoal de supervisão (EPSP) – Relação entre os homens hora de supervisão e os homens hora disponíveis.
EPSP= z HHSP x 100
z HHDP
131
137Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.18 - Índice de Mão de Obra
Estrutura – envelhecimento de pessoal - idade (EEPI) – Relação entre os homens hora do pessoal com “A” anos de aposentadoria e os homens hora disponíveis.
EEPI= z HHPA x 100
z HHDP
Clima Social – Movimentação de pessoal (Turn over) (CSMP) – Relação entre o efetivo médio nos “M” meses precedentes e a soma desse efetivo com o número de transferência e demissões voluntárias.
CSMP = z EMMM x 100
z (EMMM+NOTR+NODV)
132
138Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.18 - Índice de Mão de Obra
Efetivo Real ou Efetivo Médio Diário (EFMD) – Relação entre os homens hora efetivos, menos os homens hora afastados (férias, acidentes, doenças abonadas, treinamento externo, apoio a outra área e faltas não abonadas) e os homem hora efetivos.
EFMD= z (HHEF – HHAF) x 100
z HHEF
133
139Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.19 - Os fatores para redução dos custos
Absorção de algumas atividades de manutenção pelas equipes de operação;
Quebra Zero;
Melhoria Contínua do equipamento;
Planejamento da manutenção com enfoque na estratégia de manutenção específica por tipo de equipamento;
Benchmarking com outras empresas;
Evolução constante do pessoal da manutenção
“A engenharia de manutenção atinge reduções de custos através da eliminação dos desperdícios, do estabelecimento de estratégia por
equipamento, e do aumento da capacidade, disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos”
Lourival Tavares
134
140Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.19 - Os fatores para redução dos custos
135
141Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.20 - Backlog
É o tempo que a equipe de manutenção deverá trabalhar para executar os serviços pendentes, supondo que não cheguem novos pedidos ou ordens de serviço durante a execução destas pendências.
Sob o ponto de vista de teoria de filas, é o tempo que os pedidos de manutenção aguardam na fila para atendimento, ou seja, considerando a equipe de manutenção como uma estação de serviços, e as ordens de serviço em fila de espera.
O backlog será obtido a partir da relação entre a taxa de chegada e a taxa de atendimento.
136
142Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.20 - Backlog
137
143Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.20 - Backlog
Exercício:
Montar uma tabela de necessidade de manutenção, conforme as informações abaixo:
semana
138
144Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.20 - Backlog
Perguntas:
1- Quais são as quantidades de ordens de serviço pendentes ( tabela 1 – 14 dias) ?
2- Calcular a taxa (backlog) pendências / horas.homens.semana?
3- Comentar a partir de que momento o efetivo real está bem dimensionado pela quantidade de Ordens que entram e são executadas?
139
145Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.20 - Backlog
Respostas:
church
140
146Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
A depreciação começa a ser encarada com um processo dos mais importantes dentro da empresa, constituindo-se um elemento indispensável nas tomadas de decisões de financiamento e investimento.
Ao efetuar a depreciação, o empresário deverá estar acumulando recursos, que vão lhe permitir no futuro a substituição de seus equipamentos.
Este é o objetivo central da “DEPRECIAÇÂO”, ela não visa o lucro e sim, a reposição dos equipamentos depreciados em idênticas condições.
141
147Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
O processo da depreciação é periódico, e deverá ocorrer até o exato momento em que o bem fixo, dada uma ou mais das razões deverá ser substituído por outro.
Entende-se a depreciação como a perda experimentada de valor de um bem fixo, mais precisamente de um imobilizado técnico tangível (máquinas, equipamentos, instalações, prédios e terrenos produtivos)..
Este processo de desvalorização do imobilizado é recuperado por meio de vendas dos produtos finais.
Assim sendo, a finalidade principal da depreciação é manter a integridade dos recursos investidos e consequentemente repor o equipamento gasto.
142
148Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
A depreciação poderá ocorrer pelas seguintes circunstâncias:
USO – que dá origem a depreciação funcional
DESATUALIZAÇÃO - que dá origem a depreciação física “envelhecimento”
OBSOLESCÊNCIA - que dá origem a depreciação econômica
É divida em:
143
149Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
Obsolescência:
Técnica: manifesta-se precisamente pelo desenvolvimento tecnológico dos elementos imobilizados, ou por alterações no processo de produção.
Comercial: mudanças de gastos, surgimento de produtos substitutivos
144
150Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
Aspectos da depreciação
Aspectos técnicos
Aspecto Contábil
Aspecto Financeiro *
Aspecto Legal
Aspecto Fiscal
145
151Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
Taxas de depreciação
146
152Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.21 - Depreciação
Coeficientes de depreciação
Regulamentou-se que a taxa anual de depreciação será determinada em função da vida útil do bem.
Entende-se por vida útil de um bem o período de tempo durante o qual se possa utilizá-lo economicamente no processo de produção.
Nota: Em caso de utilização dos bens das tabelas apresentadas superior a um turno de 8,0 horas, ou seja, dois ou três turnos de 8,0 horas diárias, as taxas consideradas poderão ser corrigidas pelos coeficientes 1,5 a 2,0% a.a. respectivamente
147
153Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.22 – Terceirização (outsourcing)
O QUE É TERCERIZAÇÃO
É a transferência para terceiros de atividades que agregam competitividade empresarial, baseada numa relação de parceria.
Modalidade de terceirização:
Atividade Fim ( prevista no contrato social da empresa);
Atividades Meio ( são as atividades ligadas a atividade fim : ex. Manutenção)
Atividades Acessórios ( não intimamente ligadas a atividade meio)
EX: transportes, vigilância, limpeza, alimentação, jardinagem, frota e etc.)
148
154Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.22 - Terceirização
POR QUE TERCEIRIZAR?
Melhorar a eficiência;
Redução dos custos diretos;
Redução dos custos indiretos
O QUE BUSCAMOS COM A TERCEIRIZAÇÃO?
Maior qualidade
Melhor atendimento
Menor custo
149
155Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Relatórios de Manutenção
150
156Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Relatórios de Manutenção
151
157Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Relatórios de Manutenção
152
158Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Relatórios de Manutenção
153
159Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Relatórios de Manutenção
154
160Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Gráficos de Manutenção
155
161Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Gráficos de Manutenção
156
162Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de ManutençãoGráficos de Manutenção
157
163Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios e Histórico de Manutenção
Gráficos de Manutenção
158
164Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Gráficos de Manutenção
159
165Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de ManutençãoGráficos de Manutenção
160
166Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Gráficos de Manutenção
161
167Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.23 - Relatórios, Gráficos e Histórico de Manutenção
Gráficos de Manutenção
162
168Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.24 - Controle das peças de reposição
Objetivo
Padronização, unidade e confiabilidade das peças
Certificação da disponibilidade da utilização
Certificação da validação (vida útil do componente)
Redução gradual e contínua dos sobressalentes
Redução do capital em estoques
163
169Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.24 - Controle das peças de reposição
Categoria, armazenagem e métodos de suplementação das peças de reposição
164
170Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
1.24 - Controle das peças de reposição
Problemas com as peças de reposição
Armazenamento ao acaso ;
Peças re-utilizaveis não identifcadas e acondicinadas no mesmo local de peças novas; *
Recipientes corretos para acondicionar as peças;
Ausência de montagem de Kits para reposição/substituição; *
Almoxarifados distantes da fábrica; *
Armazenamento não obedece critérios de família e/ou fornecedores. *
165
171Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção1.24 - Controle das peças de reposição
Determinação dos itens em reserva (estoque)
166
172Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Qual é o foco da nossa manutenção?
167
173Prof. Marcelo Laranjeira
Gerenciamento de Custos em Manutenção
Fim
Recommended