HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA LICENCIATURA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ISCSP...

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4ª AULA

HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORTUGUESA

LICENCIATURA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ISCSP 2012/2013

4ª AULA

O Domínio muçulmano.

A organização política e administrativa.

A invasão muçulmana. A conquista da península. O corão: código político,

moral e jurídico. A guerra santa. Os moçárabes e os

renegados

4ª AULA

4ª AULA

Organização Político- Administrativa

Emirados (antiga província)Kura (antigos conventus ou dioceses)Madina (civitates)Hawz (com aldeias e povoações) (territorium)Arrabaldes (no interior da cidade)

A administração Califa, como supremo juiz na qualidade de sucessor do profeta. Cadi, o juiz ordinário e vários juízes especiais. Direito com carácter muito especial: totalitário e religioso.

Cristãos e judeus. • A conversão ao islamismo dos cristãos. • A possibilidade de manutenção do credo religioso pelos

judeus mediante a condição de protegidos do islão.

4ª AULA

4ª AULA

Romanos Visigodos Muçulmanos

Região Província Ducado Emirado

Distrito Conventus Kura

Cidade Civitates Civitas (territorium)

Madina (Hawz)

Sítios Arrabaldes

Organização Religiosa Cristã

Dioceses Dioceses

Organização Político-Administrativa Comparada

4ª AULA

A Monarquia leonesa e o Condado Portucalense

A Reconquista cristã.

O reino das Astúrias.

As razias no norte e centro da Península.

O Ermamento. Discussão do seu carácter, extensão e duração.

Implicações no domínio dos usos e costumes e na formação do direito.

4ª AULA

O repovoamento das cidades e a organização do território.

Afonso III (866-910) e Ordonho II (914-924) são grandes impulsionadores.

Presúrias. Todas as terras tomadas ao Muçulmanos – res nullius- eram susceptíveis de ocupação.

Iniciativa do rei para pagamento de serviços militares ou outros.

Reorganização dos meios rurais: grandes domínios ou pequenas explorações.

4ª AULA

Préstamos

Decorrentes da necessidade de protecção dos mais fracos.

Entrega dos bens e fidelidade na paz e na guerra.

O senhor obriga-se à garantia da protecção do vassalo.

O pagamento de um salário (bene facere)

Os benefíciosOutorga a título de estipêndio consistindo na fruição de bens

móveis (cavalos e armas) e imóveis a título precário.

O feudo.

Forma vitalícia de fruição dos bens imóveis.

Recomendação.

Acto pelo qual um homem livre sem deixar de o ser se

coloca sob a protecção de outro mais poderoso.

4ª AULA

A recomendação territorial: incomuniação.

Acto pelo qual o pretendente à protecção fazia com o

vizinho um pacto sob a forma de doação que associava

ambos na propriedade da terra, ou formando uma

espécie de parceria, com a condição da defesa do

primeiro pelo segundo

Benfeitorias.

Acordo pelo qual, o pretendente à protecção

entregava uma ou mais terras suas ao senhor, que

lhas restituía oneradas por certos encargos

constitutivos do preço da protecção.

4ª AULA

Doações régias

Disposição do património da coroa ou dos

senhores para beneficiar nobres e corporações

eclesiásticas. Revogáveis ad nutum e vitalícias

(transmissão para os herdeiros dependente de

renovação da liberalidade pelo doador) e a título

hereditárioTestamentos

Deixas que por via de herança ou legado, os ricos e

mais poderosos instituíam nos seus testamentos a favor

da Igreja e ordens monásticas.

4ª AULA

Senhorios

Concessão pelos monarcas de imunidades a grandes

domínios de nobres ou de corporações eclesiásticas

isentando os habitantes deles do pagamento de

tributos à coroa, delegando nos senhores a

administração da justiça.

Condes e condados

Nobres que governavam extensas regiões de forma

independente ou ligados ao rei por meras relações

vassálicas, ou aqueles que acompanhavam

habitualmente o monarca auxiliando-o no governo,

na administração, na justiça e na guerra (condes de

palácio).

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