Indicadores de Gestão Pública Municipal

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Indicadores de Gestão Pública Municipal. Jorge Khalil Miski TCE-PR CONSTRUINDO CENÁRIOS EVENTO PREPARATÓRIO PARA OS DIÁLOGOS METROPOLITANOS 2012 Curitiba, 28 a 30 de novembro de 2011. ROTEIRO Alinhamento de Conceitos e Metodologias Municípios Gestão Pública Indicadores - PowerPoint PPT Presentation

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INDICADORES DE GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

JORGE KHALIL MISKITCE-PR

CONSTRUINDO CENÁRIOS EVENTO PREPARATÓRIO PARA OS

DIÁLOGOS METROPOLITANOS 2012CURITIBA, 28 A 30 DE NOVEMBRO DE 2011

ROTEIRO1. Alinhamento de Conceitos e Metodologias

Municípios Gestão Pública Indicadores Contabilidade Pública

ROTEIRO2. Aplicação de Indicadores para a

Caracterização de Perfil e Evolução dos Municípios da RMC e de suas Condições de Gestão

3. O Uso de Indicadores para o Enfrentamento dos Desafios da Gestão Pública Municipal

4. A Dimensão Metropolitana

OS MUNICÍPIOS E SUA HETEROGENEIDADE

Os municípios não são homogêneos sob qualquer aspecto. As discrepâncias podem ser mais ou menos acentuadas.

Tipologia Adotada pelo TCE-PRGRUPO FAIXA POPULACIONAL Nº MUN

1 POP 1.000.000 HAB 1

2 1.000.000 HAB > POP 250.000 HAB 6

3 250.000 HAB > POP 50.000 HAB 25

4 50.000 HAB > POP 10.000 HAB 156

5 POP < 10.000 HAB 211

OS MUNICÍPIOS E SUA HETEROGENEIDADE

Os municípios têm competências institucionais definidas.Os municípios têm necessidade de estabelecer relações com outros Entes da Federação.

GESTÃO PÚBLICA

CONCEITO

Para os fins propostos, Gestão Pública pode ser definida genericamente como sendo a CONJUGAÇÃO DELIBERADA E ORGANIZADA DE ESFORÇOS, por parte do Poder Público, (...)

GESTÃO PÚBLICA

CONCEITO(...) de forma a obter e utilizar os recursos necessários para o desenvolvimento de ações com o fim de ALCANÇAR OBJETIVOS PROGRAMADOS, (...)

GESTÃO PÚBLICA

CONCEITO(...) consistente com o CONTEXTO INSTITUCIONAL VIGENTE. Os resultados alcançados devem VISAR AO BEM COLETIVO.

CONTEXTO INSTITUCIONAL

Todo e qualquer aspecto associado à gestão pública DEVE estar previsto e regulamentado em lei ou norma

CONJUGAÇÃO DELIBERADA E ORGANIZADA DE ESFORÇOS – PLANEJAMENTO

existência de problemasconhecimento da situação vigentedeterminação de mudá-ladiscernimento dos fatores envolvidosrecursos a serem mobilizados

CONJUGAÇÃO DELIBERADA E ORGANIZADA DE ESFORÇOS – EXECUÇÃO

desenvolver as ações requeridas para alcançar os resultados planejados

mobilização e aplicação dos recursos necessários

respeito às normas técnicas e a legislação pertinente

CONJUGAÇÃO DELIBERADA E ORGANIZADA DE ESFORÇOS – EXECUÇÃO

Desafios: dispender o menor volume de gastos

para mobilizar os recursos necessários

otimizar o uso desses recursos para alcançar os resultados propostos

ALCANÇAR OBJETIVOS PROGRAMADOS... VISANDO AO BEM COLETIVO

Em geral, devem estar inscrito em Planos Plurianuais (PPA)

O PPA é fonte necessária para os orçamentos anuais

ALCANÇAR OBJETIVOS PROGRAMADOS

... VISANDO AO BEM COLETIVO

Se bem estruturado, um PPA: expressa as prioridades indica as possibilidades de recursos apresenta o cronograma de execução

ALCANÇAR OBJETIVOS PROGRAMADOS... VISANDO AO BEM COLETIVO

Desafios:alcançar objetivos e metas contidos

nos planosatingir os impactos pretendidos

quanto à resolução dos problemas diagnosticados

MONITORAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

Monitorar é realizar acompanhamento de um processo levando em consideração critérios ou parâmetros (tais como metas a serem alcançadas), com o intuito de AVALIAR se aquilo que está ocorrendo é compatível com esses pontos de referência.

MONITORAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

As ideias de monitoramento, controle e avaliação têm elevado grau de associação

Pode-se dizer que uma gestão é tão mais apropriadamente conduzida quanto melhor planejada e monitorada

MONITORAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

Monitoramento é uma forma de controle realizada IN CURSO

Em geral, é feita pelo próprio executor (CONTROLE INTERNO)

Pode ser feito por intermédio de CONTROLE EXTERNO e deve ser feito para fins de CONTROLE SOCIAL

CONTROLE

Avaliação Realização de Análise Formação de Juízo

Parâmetros Critérios

TIPOS DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO PÚBLICA

o cumprimento de leis ou normaso valor dos dispêndios efetuados com os

insumos utilizadosos insumos utilizados atingir objetivos e

metas

TIPOS DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO PÚBLICA

a ação realizada frente aos objetivos e metas

os efeitos da ação pública sobre os problemas enfrentados

INDICADORES

CONCEITOIndicador é uma MEDIDA, de ordem QUANTITATIVA ou QUALITATIVA, dotada de significado particular e utilizada para organizar e captar as informações RELEVANTES dos elementos que compõem o objeto da observação.

INDICADORES

CONCEITO... É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a EVOLUÇÃO do aspecto observado.

INDICADORES

CONCEITO... A principal finalidade de um indicador é traduzir, de forma MENSURÁVEL, determinado aspecto de uma realidade dada (situação social) ou construída (ação de governo), de maneira a tornar OPERACIONAL a sua observação e AVALIAÇÃO.

FUNÇÕES

Função Descritivaaportar informação

Função Valorativa ou Avaliativaavaliar importância relativaverificar adequação do desempenho

FUNÇÕESEssas funções permitem que os indicadores sejam amplamente utilizados nos diferentes momentos do ciclo de gestão de políticas públicas, a saber:

EX-ANTE IN CURSO EX-POST

TAXONOMIA SEGUNDO A COMPLEXIDADE

AnalíticosSintéticos ou Índices

TAXONOMIA SEGUNDO A OBJETIVIDADE

Objetivos ou QuantitativosSubjetivos ou Qualitativos

QUALIFICAÇÕES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO E USO DE INDICADORES

Deve-se medir o que é relevante, significativo, útil. Os indicadores devem ser funcionalmente úteis e AGREGAREM VALOR À ANÁLISE.

QUALIFICAÇÕES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO E USO DE INDICADORES

Um indicador apenas aponta, assinala, indica como o próprio nome revela. É NECESSÁRIO que haja um problema ou demanda para assim definir o desenvolvimento ou escolha de um indicador.

QUALIFICAÇÕES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO E USO DE INDICADORES

Dependendo do contexto e dos objetivos estabelecidos, deve-se ter cautela na

adoção de ÍNDICES, pois, se por um lado muito bem identificam áreas de ação prioritária, por outro não expressam problemas ou dimensões específicas.

APLICAÇÃO DE INDICADORES DE GESTÃOPARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃOIndicadores de ConformidadeIndicadores de Economicidade

PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO Indicadores de Eficiência Indicadores de Eficácia Indicadores de Efetividade

APLICAÇÃO DE INDICADORES PARA AVALIAÇÃO (DA GESTÃO PÚBLICA)

DE MUNICÍPIOS

Utilizar os Indicadores como Instrumentos de Monitoramento

Monitoramento requer a necessidade de definição de pontos de referência (CRITÉRIOS).

Monitoramento envolve acompa-nhamento SISTEMÁTICO, ou seja, ordenado, periódico, seguindo um método definido.

CRITÉRIOS PARA MONITORAMENTO

Normas técnicasCompetências, determinações ou

limites estabelecidos na Constituição ou em leis

Metas, objetivos ou finalidades estabelecidos em políticas, planos ou orçamentos

CRITÉRIOS PARA MONITORAMENTO

CRITÉRIOS INDICAM O QUE DEVERIA OCORRER (O PONTO, VALOR OU META A SER OBTIDO)

OUTROS PONTOS DE REFERÊNCIA: ANÁLISE DE EVOLUÇÃO (TEMPORAL)

Envolve:o cotejamento das situações em dois

momentos no tempo, ouo exame da trajetória num

determinado período

OUTROS PONTOS DE REFERÊNCIA: ANÁLISE DE EVOLUÇÃO (TEMPORAL)

A ANÁLISE DE EVOLUÇÃO TEMPORAL APONTA AS MUDANÇAS OCORRIDAS(O QUE MELHOROU, O QUE PIOROU)

OUTROS PONTOS DE REFERÊNCIA:ANÁLISE DE COMPARAÇÃO (ESPACIAL)

Envolve a comparação da situação de um Ente com a situação de outro Ente (ou conjunto de Entes), num determinado momento no tempo

OUTROS PONTOS DE REFERÊNCIA:ANÁLISE DE COMPARAÇÃO (ESPACIAL)

A ANÁLISE DE COMPARAÇÃO ESPACIAL PERMITE DETERMINAR A POSIÇÃO

DE UM MUNICÍPIO VIS-À-VIS A DE OUTROS MUNICÍPIOS (MELHOR, PIOR)

COMBINAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE AS ANÁLISES RELATIVAS A CRITÉRIOS, EVOLUÇÃO E COMPARAÇÃO

Uma SITUAÇÃO 1 do MUNICÍPIO A pode expressar cumprimento de critério X, piora entre os momentos T1 e T2 e com relação aos demais municípios, posição e tendência relativamente consistentes

COMBINAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE AS ANÁLISES RELATIVAS A CRITÉRIOS, EVOLUÇÃO E COMPARAÇÃOUma SITUAÇÃO 2 do mesmo

MUNICÍPIO A pode expressar não cumprimento de critério Y, melhora entre os momentos T1 e T2 e com relação aos demais municípios, pior posicionamento, a despeito de semelhante tendência

SITUAÇÃO 1 CUMPRIMENTO LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL

SITUAÇÃO 2 CUMPRIMENTO LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL

Quando não existem Critérios Técnicos ou Legais que sirvam como Pontos de Referência, é possível estabelecer parâmetros com base em alguma POSIÇÃO TEMPORAL PRETÉRITA FIXA ou segundo a MÉDIA de um conjunto de municípios relativamente HOMOGÊNEOS numa determinada posição temporal fixa

A definição do base fixa temporal e/ou do conjunto de municípios que servirão de referencial deverá ser FUNDAMENTADA TECNICAMENTE

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

DESPESAS POR FUNÇÃOFunções Administrativas e InstitucionaisPrestação de Serviços à Sociedade Infraestrutura e Desenvolvimento UrbanoOutras Funções

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

DESPESAS POR NATUREZA ECONÔMICADespesas Não-FinanceirasDespesas Financeiras

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

DESPESAS E RECEITAS POR FONTES DE RECURSOS

Fontes LivresFontes VinculadasDoações e Transferências VoluntáriasOperações de Crédito e Alienação de Bens

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

RECEITAS POR NATUREZA ECONÔMICAReceitas Não-FinanceirasReceitas Financeiras

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

RECEITAS NÃO-FINANCEIRASReceitas de Arrecadação Própria

Receitas TributáriasReceitas Não-Tributárias

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

RECEITAS NÃO-FINANCEIRAS Receitas de Transferências

Receitas Oriundas da União Receitas Oriundas do Estado Receita do FUNDEB Outras

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

RECEITAS FINANCEIRAS Receitas de Operações de Crédito Receitas de Alienação de Bem Receitas de Juros Receitas de Amortização de Empréstimos

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

ATIVO PATRIMONIALDisponível Livre MovimentaçãoDisponível VinculadoDívida Ativa

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

PASSIVO PATRIMONIALRestos a Pagar + Contas a PagaDívida Fundada decorrente de Operações

de CréditoDívida Fundada decorrente de

Parcelamentos e Precatórios

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

RESULTADO ORÇAMENTÁRIOResultado PrimárioFinanciamento LíquidoResultado Orçamentário Discriminado

por Fontes de Recursos

CLASSIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES

OUTROS RESULTADOS FISCAISLiquidez AmplaLiquidez RestritaDívida Fundada X Disponível

JORGE KHALIL MISKIAnalista de Controle

Tribunal de Contas do Estado do Paranáe-mail: jmiski@tce.pr.gov.br

telefone: 41 3350 1814

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